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Centro Universitário Leonardo Da Vinci Curso Bacharelado em Serviço Social MARIZA DA SILVA Bacharelado em Serviço Social (SES0475) PROJETO DE INTERVENÇÃO: EMPODERAMENTO PARANAÍTA 2019 ii MARIZA DA SILVA EMPODERAMENTO Projeto de intervenção apresentado à disciplina de Estágio II do Curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação. Nome do Tutor Externo – Soeli Winter Krause CRESS 4684 20º MT; Nome do Supervisor de Campo – Sandra Maria Zuquelo Tavares 3654 20º MT. PARANAITA 2019 iii SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO............................. 3 OBJETIVOS ................................................................................................................... 3.1 OBJETIVO GERAL ..................................................................................................... 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 4 PÚBLICO-ALVO ............................................................................................................ 5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ........................................................................... 6 METAS ........................................................................................................................... 7 AVALIAÇÃO E CONTROLE .......................................................................................... 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ................................................................................ 9 RECURSOS (VALORES APROXIMADOS) .................................................................. 9.1 GASTOS COM MATERIAL ......................................................................................... 9.2 ORÇAMENTO TOTAL ................................................................................................. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 1 INTRODUÇÃO O presente Projeto de Intervenção está direcionado as Crianças e Adolescentes institucionalizadas na CASA LAR ALDA DOS SANTOS ZESCKOSKI na cidade de Paranaíta onde realizo o estagio e participo das ações que a equipe de proteção especial desenvolve,visando falar sobre o empoderamento. A proposta é desenvolver uma tarde com o um Vídeo Palestra, roda de conversa e confraternização. A Proteção Social Especial do Sistema Único de Assistência Social é destinada a famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras situações de violação dos direitos. Na proteção social especial, há dois níveis de complexidade: média e alta. O Estágio curricular II foi realizado na Equipe Mínima do CREAS de Paranaíta no período 22/10/2019 com o término 12/12/2019 onde foi supervisionado por: Sandra Maria Zuquelo Tavares 3654 20º MT, que é servidora pública Secretária Municipal de Assistência Social. O objetivo principal do CREAS é o resgate da família, potencializando sua capacidade de proteção aos seus membros. Fortalecer a autoestima dos indivíduos usuários, e seus familiares, para que haja fortalecimento entre os membros da família dos usuários, e reinserção dos mesmos na sociedade. A institucionalização na infância e adolescência é uma realidade brasileira ao longo do tempo. A Igreja foram os primeiros oferecer cuidados à infância e juventude em situação de abandono, depois passaram os cuidados às entidades filantrópicas e finalmente mais tarde foram atribuídos ao Estado. Ano Internacional da Criança em 1978, é que o Brasil passou a se preocupar com a situação da infância e iniciou pesquisas que focalizavam esse tema. Daí em diante, começaram a ser formadas associações ligadas à infância e juventude, e surge uma movimentação para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. O projeto será realizado na CASA LAR ALDA DOS SANTOS ZESCKOSKI, localizado Avenida Ayrton Sena, S/N, centro, Paranaíta-MT. ii 2 CONTEXTUALIZAÇÃO, JUSTIFICATIVA E PROBLEMATIZAÇÃO A Casa Lar é uma unidade pública municipal que oferta o serviço de acolhimento provisório e excepcional para crianças e adolescentes em situação de risco pessoal, social e de abandono cujas famílias ou responsáveis encontram-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção, até que seja viabilizado o retorno ao convívio com a família de origem ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para família substituta, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cultura de Paranaíta, no dia 20 de agosto de 2019, criou a Lei municipal nº 1.081, que dispõe sobre “Serviço de Acolhimento Institucional na Modalidade Casa Lar, para atendimento à criança e adolescente em situação grave à sua integridade física e/ou psíquica de Paranaíta - MT”. Para a realização e alcance dos objetivos e ações propostas à instituição conta com uma rede composta pelo Conselho Tutelar, Conselhos de Direitos de Crianças e Adolescentes, Judiciário, CREAS, CRAS, ONGs e outras entidades de assistência social e prestam serviços de acolhimento institucional ou defesa de direitos do segmento, com o trabalho voltado para a garantia do direito à convivência familiar e comunitária. A institucionalização na infância e adolescência é uma realidade brasileira ao longo do tempo. A Igreja foram os primeiros oferecer cuidados à infância e juventude em situação de abandono, depois passaram os cuidados às entidades filantrópicas e finalmente mais tarde foram atribuídos ao Estado. Ano Internacional da Criança em 1978, é que o Brasil passou a se preocupar com a situação da infância e iniciou pesquisas que focalizavam esse tema. Daí em diante, começaram a ser formadas associações ligadas à infância e juventude, e surge uma movimentação para a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente. É difícil imaginar a institucionalização como uma experiência fácil de ser vivida, mas, quando uma criança chega a um abrigo, cabe entender que ali já ocorreram dois tipos de abandono: o físico e o afetivo, o abandono pode ter ocorrido antes mesmo da separação física, o que nos obriga a pensar que mesmo tendo um pai ou uma mãe fisicamente presentes, não necessariamente significa que a criança esteja protegida, amparada, acolhida ou amada. Portanto, ao chegar a uma casa lar, fica o desafio aos monitores/educadores de darem conta de tantos sentimentos que acompanham as crianças e adolescentes já abandonadas emocionalmente muito antes de serem encaminhadas ao acolhimento institucional. diante dessa realidade há então a necessidade de se trabalhar a autoestima, o empoderamento. O Empoderamento sobrevém na medida da consciência individual ou coletiva, de pertencimento e reconhecimento para a superação da dependência social e dominação política. É um processo pelo qual devolve poder e dignidade principalmente a liberdade de decidir e controlar seu próprio destino e respeito ao outro transformando as relações sociais, culturais, políticas, econômicas e de poder. E ele não se realiza de forma independente, mas implica um processo de integração na comunidade, em que as diferentes formas de engajamento são campos de iii aprendizagem e reconhecimento junto aos membros do grupo, contribuindopara fortalecer sentimentos como autorrealização, identidade e pertencimento. O adolescente de baixo empoderamento possuiu menor qualidade de vida quando comparado aos demais, portanto gerar benefícios à qualidade de vida através da difusão de conhecimento sobre as questões relacionadas ao bem-estar sendo que o empoderamento pode contribuir positivamente nesse processo. Levando-se em consideração que o empoderamento é um construto feito ao longo do tempo e acumulado de acordo com as experiências de vida, é possível sugerir que essa intervenção possa estar contribuindo no empoderamento desses adolescentes. 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Fazer com que as crianças e adolescentes sejam emponderados com realização do projeto de intervenção, com a intenção de passar conhecimento referente ao poder e a dignidade principalmente a liberdade de decidir e controlar seu próprio destino e respeito ao outro transformando as relações sociais, culturais, políticas, econômicas e de poder. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS iv Realizar palestra sobre o empoderamento para crianças e adolescentes da Casa Lar; Realizar roda de conversa e confraternização com as crianças e adolescentes. 4 PÚBLICO-ALVO O projeto de Intervenção é direcionado as 04 crianças e adolescentes institucionalizadas na Casa Lar (Paranaíta/MT). . v 5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS O projeto será executado na seguinte forma: Primeira Ação: Será realizado uma roda de conversa com intuito que haja um melhor entendimento da equipe, momento para criar afinidades e compartilhar conhecimento. Segunda Ação: Vídeos-palestras do Nicholas James Vujicic. Sobre vários assuntos tais como a deficiência, a esperança e o sentido da vida. Terceira Ação: Confraternização, para que haja interação entre a equipe e as crianças/adolescentes. vi 6 METAS O projeto de intervenção pretende incentivar a participação das crianças e adolescentes nas tomadas de decisões e o empoderamento nos espaços sociais e políticos valorizando autonomia e prevenindo a dependência. • Metas em longo prazo - contribuir para formação da consciência individual e coletiva, para que tenham uma vida adulta sem dependência social, digna e empoderada. vii 7 AVALIAÇÃO E CONTROLE Deste modo, a avaliação deste projeto, devera ser feita logo apos a realização das açoes propostas, através da observação e da interação das crianças/adolescentes com o que fora proposto. AÇÕES PRETENDIDAS MÉTODO DE CONTROLE MÉTODO DE AVALIAÇÃO Roda de Conversa. Observação do modo em que se encontram em questão de vulnerabilidade. viii Vídeo Palestra sobre empoderamento. Observação quanto a ação e reação diante das adversidades. Confraternização. Observação do comportamento quanto ao meio social. 8 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES As ações pretendidas para a execução do projeto de intervenção são: Anos e Meses. Setembro 2019 Fevereiro 2020 Março 2020 Abril 2020 Pesquisa bibliográfica / documental X ix Planejamento das atividades X Ações a serem executadas (roda de conversa, vídeo palestra e confraternização) X Avaliação do estágio X Apresentação dos resultados da intervenção X Avaliação e controle do projeto X 9 RECURSOS Os recursos para realizar as ações pretendidas para a execução do presente projeto de intervenção são: 9.1 GASTOS COM MATERIAL QUANT. Recurso Material R$ 01 PEN DRIVE 4GB 29,90 20 unid LANCHES (cachorro quente, pipoca e refrigerante) 89,90 x Total 119,80 9.2 ORÇAMENTO TOTAL RECURSOS R$ Gastos com material 119,80 Total 119,80 REFERÊNCIAS Assistência Social NOB/SUAS. Disponível em: WWW.MDS.GOV.BR/WEBARQUI OS/ASSISTENCIA _SOCIAL/NOB_SUAS.PDF. Acesso em 04. nov.2019 Diferença entre CRAS e CREAS. Disponível em: www.blog.gesuas.com.br/diferenca-cras-creas/. Acesso em 10 de Novembro de 2019. KIM, D. et al. US state and county-level social capital in relation to obesity and physical inactivity: a multilevel, multivariable analysis. Social Science & Medicine, Atlanta, v. 63, n. 4, p. 1045-1059, 2006. https://www.blog.gesuas.com.br/diferenca-cras-creas/ xi KLEBA, M. A.; WENDHAUSEN, A. Empoderamento: processo de fortalecimento dos sujeitos nos espaços de participação social e democratização política. Saúde e Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 733-743, 2009. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), Lei nº 8.742, de 7 de Dezembro de 1993. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Tipificação dos Serviços Socioassistenciais; De 11 de Novembro 2009. 2009 SAUDE E SOCIEDADE. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104- 12902014000100238&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 12. agosto de 2019. http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902014000100238&script=sci_abstract&tlng=pt http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-12902014000100238&script=sci_abstract&tlng=pt Centro Universitário Leonardo Da Vinci REFERÊNCIAS
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