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Erisipela: Causas, Sintomas e Tratamentos

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ERISIPELA
MAYRA CARVALHO; LORENA SIQUEIRA
WAYKA SILVEIRA; IRAMA PINTO
ALMICAR JUNIOR; TATIANA
DENILSON; HELENA
REGILENE; IZAQUIEL MATOS 
RAQUEL
ERISIPELA 
A pele é o maior órgão do corpo humano, uma barreira importante entre nosso organismo e o meio exterior. A pele é formada por três camadas distintas: epiderme, derme e hipoderme. 
Erisipela é um processo infeccioso agudo, que atinge a derme e a hipoderme, geralmente dos membros inferiores. A erisipela geralmente é causada pela bactéria Streptococcus pyogenesus do grupo A, embora possa também ser causada por Staphylococcus aureus, ou mesmo por estreptococos do grupo B, sendo que as bactérias se propagam pelos vasos linfáticos.
 FISIOPATOLOGIA
A bactéria Estreptococo se aproveita de uma pele favorável à sua sobrevivência e reprodução. 
Uma bactéria oportunista, causadora da Erisipela encontra uma porta de entrada. Que pode ser uma pequena ferida, uma fissura ou mesmo uma picada de inseto. 
FISIOPATOLOGIA
FISIOPATOLOGIA
MANIFESTAÇÕES CLINICAS
A pele infeccionada apresenta aspecto vermelho brilhante, formando um alto relevo que a diferencia da pele normal ao redor.
Frequentemente a pele apresenta-se espessa adquirindo consistência de “casca de laranja” que é devido ao envolvimento de vasos linfáticos superficiais; bolhas ou vesículas podem ser formadas dois ou três dias após o surgimento da infecção.
FASE INICIAL:
No início, a pele se apresenta lisa, brilhante, vermelha e quente. Com a evolução da infecção, o inchaço aumenta, a pele fica com manchas avermelhadas. 
FASE AGUDA:
Sem tratamento, a pele com as manchas avermelhadas, começa a ficar mais escura e fica dolorida ao toque, podendo aparecer bolhas com conteúdo amarelado ou achocolatado, até ao ponto de a pele necrosar.
ERISIPELA BOLHOSA
A erisipela bolhosa é um tipo de erisipela mais grave, que se caracteriza por uma ferida avermelhada e extensa, podem formar-se bolhas com líquido transparente ou amarelado
DIAGNÓSTICO CLINICO
O diagnóstico é essencialmente clínico. Às vezes, pôde-se recorrer à biópsia e a exame de cultura, mas esse não é o procedimento de rotina. Só são realizados quando há grande dificuldade de diagnóstico, o que não acontece na maioria dos casos. 
 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
Pode ser erisipelóide (quadro que surge em ponto de inoculação, em geral de um ferimento resultante de manuseio de carne de peixe contaminada, porco e outros animais); dermatite de contato (história clínica de uma reação inflamatória que ocorre na pele devido à exposição a um componente que causa irritação ou alergia). 
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TRATAMENTO
O tratamento principal é feito com antibióticos da família das penicilina, utilizando de 10 à 14 dias por via hora nos casos mais simples.
Nos casos mais graves pode ser utilizado o uso de antibióticos intravenoso, além de haver necessidade de internação do paciente. O antibiótico mais usado é a penicilina procaina ou cristalina. 
TRATAMENTO CASEIRO
O tratamento caseiro para erisipela não é indicado, porém o que pode ser feito em domicílio são medidas para evitar a piora do quadro como:
Elevação do local afetado
Ingestão de bastante água 
Controle da febre
Hidratação da área afetada 
Uso de compressas geladas ou gelo no local afetado
ESTUDO DE CASO
Este estudo é um relato de experiência da paciente N.F.A de 56anos, hipertensa e diabetica a 10 anos. sobre a cicatrização de uma lesão provocada por erisipela, em membro inferior direito, após ser submetida a um debridamento profundo em virtude de necrose.
Teve como objetivo descrever a experiência como enfermeiro no tratamento a longo prazo de um cliente diabético, mediante as dificuldades encontradas na área rural. O trabalho foi realizado em uma Unidade Básica de Saúde do Programa Saúde da Família na Regional do Recanto das Emas – Distrito Federal no ano de 2007.
Foi possível observar que o sucesso alcançado foi decorrente do otimismo da paciente e o conhecimento teórico científico na aplicação dos produtos e utilização das coberturas nos tempos adequados apesar da extensão das lesões e o longo tempo para cicatrização.
Paciente foi orientada a uma dieta alimentar rigorosa, rica em proteína, carboidratos e vitamina C.
O inicio do tratamento da lesão foi com uso de Solução Fisiológica a 0,9% em quantidade abundante para retirar todo o exsudato, associado à Papaína 8% para degradação do esfacelo que cobria 97% da lesão, no decorrer dos primeiros 15 dias já vimos uma pequena melhora com o aparecimento de áreas de tecido de granulação, neste momento foi necessário associar o Ácido Graxo Essencial (AGE) nesses locais.
45 dias observou que o esfacelo já não estava mais presente na lesão e que ambos os lados permaneciam iguais, suspendendo a papaína e utilizando o AGE em todo os leito da lesão.
65 dias notou se um grande aumento de tecido, desta forma o tratamento permaneceu até o processo final de cicatrização completando 90 dias. 
 
SISTEMATIZAÇÃO DE ENFERMAGEM - SAE
CONCLUSÃO
A erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupa A.
 Em mais de 80% dos casos situa-se nos membros inferiores e são fatores predominantes a existência de solução de continuidade da pele, o linfedema crônico e a obesidade. O seu diagnóstico é essencialmente clínico e baseia-se na presença de placa inflamatória associada a febre, linfangite, adenopatia e leucocitose.
 Os exames bacteriológicos têm baixa sensibilidade ou positividade tardia. Nos casos atípicos é importante o diagnóstico diferencial com a fasceíte necrosante e a trombose venosa profunda.

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