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DIREITO CANÔNICO É a lei da Igreja Católica e da IgrejaAnglicana; Conjunto das normas que regulam a vida na comunidade eclesial. Disciplinava as relações no Império romano, já extinto; O direito canônico está diretamente relacionado ao dia-a-dia de mais de um bilhão de católicos nomundo; Quando se deseja discutir a validade de um casamento (nulidade de um casamento) realizado na Igreja, recorre-se à corte canônica ou tribunal eclesiástico. Igreja da Inglaterra; É a Igreja cristã estabelecida oficialmente na Inglaterra; Igreja Anglicana oficial, os tribunais eclesiásticos que anteriormente decidiam sobre muitas matérias tais como disputas relacionadas com o matrimônio, ainda têm jurisdição em certas matérias relacionadas com a Igreja; a sua jurisdição data desde a Idade Média; Em contraste com os outros tribunais de Inglaterra, a lei usada em matérias eclesiásticas é um sistema de direito civil e não de direito comum. É uma igreja cristã com aproximadamente dois mil anos, colocada sob a autoridade suprema do Papa, bispo de Roma ; Durante a Idade Média (século V ao XV) conquistou e manteve grande poder. Possuía muitos terrenos (poder econômico), influenciava nas decisões políticas dos reinos (poder político), interferia na elaboração das leis (poder jurídico) e estabelecia padrões de comportamento moral para a sociedade (poder social); Não permitia opiniões e posições contrárias aos seus dogmas (verdades incontestáveis), quem desrespeitava era punido e perseguido. Criado na Idade Média no século XIII dirigido pela Igreja católica julgava todos aqueles considerados uma ameaça às doutrinas (conjunto de leis) desta instituição; Todos os suspeitos eram perseguidos e julgados, e aqueles que eram condenados, cumpriam as penas que podiam variar desde prisão temporária ou perpétua até a morte na fogueira, onde os condenados eram queimados vivos em plena praça pública. Conjunto de intituições que regularam as relações feudo- vassálicas que conviveram com os demais sistemas jurídicos (o romano enfraquecido, o canônico isolado e crescente e principalmente, o costumeiro direito germânico. Principais características: a valorização das relações pessoais e da propriedade fundiária; ausência de qualquer intervenção Estatal; únicas leis escritas existentes foram as capitulares ( editadas pelos reis), que continham, além de normas de direito penal e processual, algumas poucas regras de direito feudal, tinham o objetivo de proteger os súditos mais pobres; Desapareceram no fim do século IX, a partir do que não existiram mais legislações aplicáveis a todo um reino até o século XII, daí a concepção do Direito Feudal ser costumeiro e assim um “direito oral”. COSTUME Com exceção de alguns clérigos, “ninguém” sabia ler nem escrever haviam poucas escolas, os vassalos reunidos num tribunal feudal eram incapazes de ler textos jurídicos. A justiça era feita, na maior parte das vezes, apelando para Deus, com a ajuda de ordálios ou de duelos judiciários; Enfim,a maior parte das relações entre os homens,que nascem das convenções próprias das instituições feudo- vassálicas eram regida pelos costumes que fixavam as relações pessoais. Consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política; Um proprietário cedia parte de suas terras em troca de tributos e serviços; Está vinculado a duas experiências históricas concomitantes: a crise do Império Romano e as Invasões Bárbaras, favorecendo o êxodo rural para o interior de Roma; Os camponeses submeteram-se ao regime de servidão aos proprietários de terras, os senhores feudais. Representavam a classe nobiliárquica detentora de terras; Tinham plena autoridade para determinar as leis e regras que organizavam o convívio sociopolítico no interior de suas terras; Podia administrar o feudo, cobrar taxas ou proteçãomilitar de sua propriedade; Sua autoridade era superior a dos reis, que não tinham poder de interferência direta sobre as regras e imposições de um senhor feudal no interior de suas propriedades; Uma das obrigações centrais da relação servil era a corvéia (prestação de trabalhos gratuitos ao senhor Feudal para obtenção de parte ou uso de terras do feudo); Indicam a situação subalterna dos servos; O servo era obrigado a trabalhar determinados dias da semana nas terras de seu senhor ou realizando outros reparos e construções; A talha( redevances) era um imposto em que o servo era obrigado a ceder parte da produção de suas terras para o senhor feudal; Pequenas tributações pagas em dias festivos ou quando o servo utilizava algumas das instalações do feudo (forno, celeiro, moinho, tonéis, largar e ferramentas). A capitação era outro tipo de imposto, sob a forma de produtos, cobrada segundo o número de integrantes de uma família; A “mão morta” era paga toda vez que um servo falecia e os seus descendentes procuravam garantir o direito de trabalhar naquelas mesmas terras; A taxa de justiça, obrigação cobrada quando um servo requeria o julgamento de um senhor feudal; Taxa de casamento, tributada toda vez que um servo casava-se com uma mulher de outro domínio; O servo era obrigado a se mostrar hospitaleiro toda vez que um membro da classe nobiliárquica estivesse em viagem. A partir do século XI o aprimoramento das técnicas de produção agrícola e o crescimento populacional proporcionaram melhores condições para o reavivamento das atividades comerciais. Os centros urbanos voltaram a florescer e as populações saíram da estrutura hermética que marcou boa parte da Idade Média, dando início ao surgimento da burguesia. a) Feudo ( propriedade) ; b) Vassalagem ( contrato de enfeudação) ; c) Imunidade . Era a propriedade, o elemento material que originalmente recebia o nome de beneficium, no séc.VIII; Era concedida gratuitamente pelo senhor ao vassalo, para garantir a manutenção de um domínio pessoal; Tornou-se de longo prazo ou vitalício e, aos poucos, foi considerado transmissível ao herdeiro que se comportasse dignamente em relação ao rei / senhor, a quem deveria retornar; com o tempo tornou-se um direito real; dependendo do local e do tempo, podia ou ser indivisível, ou ser transferível somente ao primogênito, ou intransmissível às mulheres etc.; Elemento pessoal, instituída por um juramento de fidelidade recíproca entre o senhor e o vassalo, de natureza pública (consolida a soberania do rei) e privada (de liame de clientela por toda a vida), por meio da qual surge a obrigação moral de obediência do vassalo e proteção do senhor, originalmente não condicionada à concessão de um beneficium. HOMENAGEM INVESTIDURA Vassalo, proprietário de terras, jurava fidelidade ao suserano, um outro proprietário, mais poderoso e que poderia proteger-lhe em caso de invasão, comprometendo-se com isso a certas obrigações tais como: • Prestar serviços militar, judiciário e financeiro ao suserano; • Hospedar o suserano quando necessário; • Dotar a filha do senhor de bens quando essa fosse se casar e ajudar na formação do equipamento do filho do suserano que fosse ser armado cavaleiro; e, sempre, preparar a guerra. Entrega do feudo ao vassalo pelo suserano; Concessão de benefícios, mera transferência de direitos dos quais o suserano era o titular. Benefício era geralmente constituído pela coroa ou pela igreja, tradicionalmente imunes, quem o adquiria mantinha a condição jurídica da imunidade, isto é, no direito a que nenhum oficial público adentrasse o feudo privilegiado para exercitar funções judiciárias, para cobrar imposto ou para cumprir mandado. Trata- se de um poder negativo, de exclusão da presença régia, àquele que dele goza. Propriedade Relações de Trabalho Unidade de produção da época era o domínio do senhor feudal, que buscava sempre o aproveitamento das terras; Era de três formas: Posse coletiva que incidiasobre bosques e pastos, nos quais se desenvolviam coleta, extração de madeira e caça; Reserva ou manso senhorial, propriedade privada do senhor, que correspondia à metade da terra cultivada; Reserva ou manso senhorial, propriedade privada do senhor, que correspondia à metade da terra cultivada. • Regidas pelos costumes; •Corvéia impunham-se aos servos uma série de obrigações; •Talha, parte da produção entregue ao senhor; banalidades, presentes obrigatórios; taxa de casamento, paga sempre que um servo se casasse com mulher vinda de fora do domínio. Não havia hierarquia, aplicava-se um sistema de jurisdições locais; Os juízes eram ocasionais, sem qualquer formação jurídica; Com o desenvolvimento do Direito Feudal, criou-se um sistema de tribunais feudais , que era a reunião dos vassalos sob a presidência do senhor feudal, para a composição de disputas entre vassalos ou sobre feudos; Cada senhor feudal tinha jurisdição sobre os vassalos dos seus domínios senhoriais. Alguns autores apontam o fato de o Brasil colonial(entre 1534 e 1548) ter vivido, sob o regime feudal quando o rei Dom João III, na tentativa de povoar as terras recém- conquistadas, concedeu aos capitães donatários a posse de terras (as doze capitanias hereditárias); Estavam presentes algumas características do feudalismo europeu, mas os poderes eram delegados a um fidalgo capitão, autoridade administrativa, civil e militar com jurisdição sobre toda a sua capitania, porém as terras continuavam sendo do Estado. * Contudo alguns estudiosos do Direito entendem que não houve feudalismo no Brasil.
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