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TDE de Direito Constitucional

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CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC
	PODER JÚDICIARIO. 
ARAGUARI/MG
2020
CENTRO UNIVERSITÁRIO IMEPAC
SAMUEL JUSTINO DA SILVA FERREIRA
PODER JÚDICIARIO.
Trabalho apresentado como requisito para aprovação nas disciplinas Direito Constitucional, do Centro Universitário Imepac, Araguari/MG.
ARAGUARI/MG
2020
Podemos estruturar o Poder Judiciário da seguinte forma:
Corte com função Constitucional
 STF
 CNJ
Justiça Especial
Trabalho / Eleitoral / Militar
Justiça Comum
Estadual (Pode Júri Popular) / Federal
Juiz de Paz 
Juiz de Direito 
Juiz Federal
Juiz do Trabalho 
Junta Eleitoral
Auditoria Militar 
 TJ
 TRF
 TRT
 TRE
 STJ
 STM
 TSE
 TST
Instância Extraordinária 
2º Instância 
Ordinárias 
1º Instância 
1- Composição dos Tribunais e forma de ingresso.
1.1- Supremo Tribunal Federal
A atual composição do STF é de 11 Juízes, que recebem a denominação de Ministros do Supremo Tribunal Federal. São escolhidos dentre cidadãos com idade superior a 35 e inferior a 65 anos, deveram ter um notório saber jurídico, não sendo obrigatoriamente Bacharel em Direito, e ter reputação ilibada, e nomeados pelo Presidente da república. Entretanto, para que sejam nomeados deveram ser sabatinados e aprovados por maioria absoluta pelo Senado Federal.
1.2- Supremo Tribunal de Justiça
Já no caso de STJ, é composto por 33 Ministros, selecionados pelo Presidente da República, porém, de forma vinculante, e seguindo obrigatoriamente a seguinte divisão: a) deverá conter 1/3 de Juízes dos TRF (Juízes Federais); b) também, 1/3 de desembargadores dos TJE ( Juízes Estadual); c) e o último requisito, deverá conter 1/3 dividido em 1/6 advogados e 1/6 membros do Ministério Público, Estadual e Distrital. 
Para ingressar ao STJ os Tribunais Regionais Federais e os Tribunais de Justiça Estaduais, deverão elaborar uma lista tríplice e enviar para o Presidente da República, no qual caberá ao mesmo escolher os nomes. Para salientar que os ingressados no TRF ou TJ pelo quinto constitucional poderá, também, ser selecionado para o STJ para as vagas destinadas aos Tribunais. Já os advogados e os membros da MP, só poderão ingressar no STJ após a criação da lista sêxtupla, que será feita pela OAB e a MP e deverá ser enviada para o Supremo Tribunal de Justiça, no qual o mesmo reduzirá para 3 nomes para encaminhar ao Presidente da República para escolher um nome.
Para se investir do cargo de Ministro deverá seguir alguns requisitos como, idade superior a 35 anos e inferior a 65, ser nacional nato ou adquirido, ter notável conhecimento jurídico e reputação ilibada. Todos os candidatos escolhidos pelo Presidente serão sabatinados pelo Senado, e aqueles que forem aprovados por maioria simples poderão ser investidos no cargo.
1.3- Tribunal Superior Eleitoral.
Já o TSE é composto por 7 Juízes, todos denominados Ministros, escolhidos dentre:
a) Dentre os Ministros do STF são escolhidos 03 Juízes, no qual caberá a própria casa escolher os candidatos. Serão selecionados mediante a voto secreto.
b) 02 Juízes serão escolhidos dentre os Ministros do STJ, no qual caberá, também, a casa escolher seus candidatos, e serão selecionados por voto secreto.
c) Dentre da classe de advogados, caberá ao STF a criação de uma lista sêxtuplas que selecionará aqueles com reputação ilibada e notável saber jurídico, após o rol deverá ser encaminhado para o Presidente da República, o mesmo deverá nomear 02 Juízes, não havendo necessidade de sabatina ou aprovação do Senado Federal.
É importante lembrar que o Presidente e o Vice do TSE, deverão ser, indiscutivelmente, Ministros do STF.
1.4- Tribunal Superior do Trabalho.
O TST é composto por seus 17 Ministros, togados e vitalícios, no qual 11 serão selecionados pelos Tribunais Regionais do Trabalho, dentre os seus juízes, através de lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal superior do Trabalho, que deverá encaminhar o rol ao Presidente da República. Os outros seis serão divididos entre a classe de advogados e integrantes do Ministério Público do Trabalho, no qual cada carreira criará uma lista sêxtupla e encaminhará ao TST, que irá diminuir para 3 membros, após isso o rol será enviado para o Presidente da República para escolha. Os candidatos deverão ser superiores a 35 anos e inferior a 65, brasileiros natos ou naturalizados e deverão ser aprovados por maioria absoluta e sabatinados pelo Senado Federal.
1.5- Supremo Tribunal Militar.
O STM é composto por 5 civis e 10 membros das Forças Armadas Brasileira. São distribuídos os cargos da seguinte forma:
a) 03 membros serão oficiais- generais da Marinha, da patente mais elevado e da ativa, que desempenharam funções de alta importância de regramento constitucional.
b) 04 membros do Exército, também, deverão ser oficiais-generais, de alta patente e da ativa.
c) 03 membros da Aeronáutica, oficiais-generais do mais alto posto e da ativa.
d) Os outros 05 civis que irão compor o STM, 03 pertencerão a classe de advogados, 01 membro do MPM e 01 Juiz auditor.
Todos os candidatos deverão ter idade superior a 35 e inferior a 65 anos, ser brasileiros nato ou naturalizado, ter notório conhecimento jurídico e reputação ilibada. Vale destacar que os advogados deverão ter mais de 10 anos de atividade Profissional.
1.6- Tribunal de Justiça.
O tribunal será composto por sete desembargadores, no qual, serão nomeados pelo Governador eleito, e escolhidos seguindo as seguintes regras: 
a) Cinco entres os magistrados, com idade superior a 35 anos.
b) Dois dentre promotores, com idade superior a 35 anos, e advogados com notório saber jurídico e reputação ilibada, com dez anos de exercício da profissão, seguindo o procedimento fixado na Constituição.
Os cincos primeiros desembargadores poderão ser escolhidos entres juízes de qualquer território do País, em caso de estado proveniente de Território Federal. E vale lembrar que, serão nomeados pelo Governador, em cada foro, o primeiro Juiz de direito, o promotor e defensor público após concurso público de provas e título.
1.7- Tribunais Regionais Federais.
É composto por 07 juízes recrutados, nomeados pelo Presidente da República, se possível, na respectiva região, escolhidos dentre os brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos de idade, sendo:
a) 1/5 dentre a classe de advogados com no mínimo 10 anos de efetividade profissional e integrantes do Ministério Público Federal com no mínimo 10 anos de carreira.
b) Os demais serão juízes nomeados através de promoção, por antiguidade ou merecimento, com mais de 5 anos de carreira.
1.8- Tribunais Regionais do Trabalho.
O TRT será composto por 07 juízes, nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com idade superior a 35 anos e inferior a 65, sendo:
a) 1/5 dentre os advogados, que deverão ter no mínimo 10 anos de exercício da profissão e integrantes do Ministério Público do Trabalho, e deverão, também, ter mais de 10 anos de efetivo exercício.
b) Os demais serão através de promoção de Magistrados do trabalho por merecimento e antiguidade. 
1.9- Tribunais Regionais Eleitorais
Em capitais de cada Estado, e no Distrito Federal, haverá um TRE, que se compõe, mediante a voto secreto:
a) 02 juízes que serão escolhidos dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça.
b) 02 magistrados, entre a classe de juízes de direito, que serão escolhidos pelo Tribunal de Justiça.
c) 01 juiz do TRF com sede na capital ou no Distrito Federal, ou não existindo, de um juiz federal escolhido pelo TRF 
d) 02 juízes, nomeados pelo Presidente da República, dentre 6 advogados de reputação ilibada e notório saber jurídico, selecionados pelo Tribunal de Justiça.
Ficara a mercê do Tribunal Regional Eleitoral eleger seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os desembargadores. 
 
2- Competência do STF e do STJ.
2.1- STF
Além do controle de Constitucionalidade, a Constituição de 1988 ampliou a competência originaria do STF, principalmente no tocante ao controle de Constitucionalidade de atos normativos, leis e Controleda omissão inconstitucional.
Via de regra, o Supremo Tribunal Federal compete julgar originalmente sobre:
a) Ação direta de inconstitucionalidade em atos normativos Federais ou Estaduais, leis, ações declaratórias de constitucionalidade de leis e atos normativos Federais, também compete sobre ações diretas de inconstitucionalidade por arguição ou omissão de descumprimento de regulamentos fundamentais.
b) Em casos de afronta a princípios, que estão descritos no art. 34, VII, o STF tem competência de intervir nos Estados.
c) Em infrações penais comuns, dos membros do Congresso Nacional, dos próprios Ministros do STF, do Procurador-Geral da República, do Presidente da República e do Vice-Presidente.
d) Habeas corpus, nos casos que o coator ou o paciente for uma autoridade ou servidor que estejam ligados diretamente a jurisdição do STF, quando o tribunal for o coator, ou quando se tratar de crime que está sujeito a uma mesma jurisdição em única instancia.
e) Sobre habeas data e mandado de segurança contra ações do Presidente da República, do Tribunal de contas, da banca da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do próprio Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, também, sobre mandato de injunção, quando a elaboração de Leis Regulamentadoras for de responsabilidade do Presidente da República, o Congresso Nacional, o Senado Federal, a Câmara dos Deputados, das Comissões de uma dessas Casas Legislativas, de Tribunais Superiores, Tribunal de Contas da União, ou ate mesmo do Supremo Tribunal Federal.
f) O litigio entre o organismo Internacional ou Estado estrangeiro e a União, o Estado, Distrito Federal e/ou Territórios.
g) Quando houver conflitos ou causas entre União, Estados ou Distrito Federal, inclusive sobre entidades da ADM indireta.
h) Extradição feita a pedido de Estados Estrangeiros.
i) A reclamação da conservação de sua competência e garantia da soberania de suas decisões.
j) Quando houver ação, no qual os membros da magistratura tiverem, direta ou indiretamente, interesses, e quando mais da metade do tribunal de exórdio estejam opondo.
k) Quando houver conflito de competência entre tribunais superiores, o STJ e qualquer outro tribunal, ou entre o STF e os demais tribunais.
l) Quando houver ações contra o CNJ e contra o CNMP.
O texto constitucional, também, dá a competência para o STF apreciar recursos ordinários e extraordinários. Aos recursos ordinários é cabido:
a) Sobre mandado de segurança, habeas data e habeas corpus, mandato de injunção resoluto em única instancia pelos tribunais superiores.
b) Em crimes políticos julgados pela Justiça Federal em primeiro Grau.
Mediante a recurso extraordinário, o STJ poderá julgar causas resolutas em única ou última instancia, quando a decisão recorrida.
a) Ir contra o dispositivo da Constituição.
b) Quando for declarado inconstitucionalidade de um tratado ou norma federal.
c) Julgar válida atos ou leis de governo local contestado em face da Constituição.
d) Também julgar válida lei local questionada em face de lei federal.
2.2- STJ
Sobre Superior Tribunal de Justiça, podemos dizer que é um feixe de competência, podendo processar e julgar sobre:
a) Crimes comuns cometidos pelos Governadores Estaduais e do Distrito Federal, e nos crimes de responsabilidade cometido pelos Desembargadores dos TJ Estaduais e do Distrito Federal, dos integrantes dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os integrantes dos Tribunais de Contas Municipais e dos Conselhos e os Ministério Público da União.
b) O habeas data e os mandados de segurança contra ato de Ministro de Estado, dos comandantes da aeronáutica, da Marinha, do Exército e até do próprio Tribunal.
c) Os habeas corpus, quando o paciente ou o coactor ser o Governador de Estado ou do Distrito Federal, integrante do Tribunal de Contas Dos Estados e do Distrito Federal, Desembargador de Tribunal de Justiça e do Distrito Federal, assim como dos Tribunais Regionais Eleitorais, Tribunais Regionais Federais e do Trabalho, dos Tribunais de Contas dos Municípios ou Conselhos e os do Ministério Público da União, no qual, oficiam diante de tribunais, ou quando o coactor for tribunal submisso a sua jurisdição, Comandante da Marinha ou Ministro de Estado, da Aeronáutica ou do Exército, excetuando-se a competência da Justiça Eleitoral.
d) As divergências entre tribunais, excetuando as rixas de competência depositadas a jurisdição do Supremo Tribunal Federal, tal como entre tribunal e juízes a ele não afeiçoado e entre juízes vinculados a tribunais diversos.
e) Conflitos entre autoridades judiciarias e administrativa da União, ou entre as autoridades judiciarias de um Estado e ADM de demais ou do Distrito Federal, ou entre destes e da União.
f) Mandato de injunção, quando for de atribuição de um órgão a elaboração da norma regulamentadora, autoridade federal ou entidade, da administração indireta ou direta, ressalvando os casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça do Trabalho, da Justiça Eleitoral e da Justiça Federal. 
No tocante a competência recursal do Superior Tribunal de Justiça, a Constituição confiou importantes atribuições no que tange aos recursos ordinários, a saber: 
a) Habeas corpus deliberado em única ou última instancia pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais Estaduais, do território e Distrito Federal, quando a decisão for arrenegada.
b) Quanto a mandados de segurança deliberados em única instância por Tribunais dos Estados ou Regionais Federais, do território ou Distrito Federal, quando arrenegada a decisão.
c) Em causas que o Estado estrangeiro ou organismo internacional forem partes, de um lado, e, do outro, pessoa domiciliada no País ou residente, e Município. 
E sobre o recurso Especial caberá contra decisão judicial de única instância ou última que:
a) Atribuir-se lei Federal ou tratado ou negar vigência.
b) Julgar valido ato contestado, de um governo local, perante a lei federal.
c) Quando interpretar uma lei Federal diferente da que foi dada de outro Tribunal.
Foi então confiado ao Tribunal a missão de aplicação uniforma do direito Federal.
3- Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O Conselho Nacional de Justiça está previsto no artigo 103-B da Constituição Federal e em sua composição é feita por 15 membros com mandato de dois anos, dentre esses 15 integrantes nove são componentes do poder judiciário.
Quanto a composição completa do Conselho, segundo a Constituição Federal, tem-se o presidente do Supremo Tribunal Federal, um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, ambos indicados pelos seus respectivos tribunais, um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal, um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça, um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça, um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho,   e um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho.
Ainda com relação a composição do órgão em destaque, tem-se um um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República, um membro do Ministério Público escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual, dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, e dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
Ademais, de acordo com Novelino (2016) o Conselho Nacional de Justiça é dirigido pelo presidente do Supremo e quando este está ausente pelo vice-presidente, além disso, é importante destacar que esse órgão não possui função jurisdicional, não possuindo assim competência para interferir nas questões de jurisdição desempenhadas pelos órgãos do judiciário.A competência do Conselho Nacional de Justiça está prevista no artigo 103-B, §4° da Constituição Federal, sendo a principal o controle preventivo e correcional, vez que o órgão controla a atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário bem como o cumprimento das incumbências dos magistrados. Além disso, o órgão pode ter também outras atribuições conferidas pelo Estatuto da Magistratura. 
Ademais, cabe também ao Conselho cuidar da autonomia do Poder Judiciário, podendo expedir atos regulamentares e recomendações, velar pela observância do artigo 37 da Constituição Federal e apreciar, se os atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário são legais,  receber as reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, incluindo seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro e  representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade. 
Além disso, cumpre ainda ao Conselho Nacional de Justiça rever os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há menos de um ano, elaborar semestralmente um relatório sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário e confeccionar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário no País.
Por fim, é importante ressaltar que de acordo com Novelino (2016), o Conselho Nacional de Justiça é um órgão de caráter puramente administrativo, não tendo competência para fiscalizar, rever e suspender os efeitos advindos de atos de teor jurisdicional decorrentes de magistrados e tribunais, além disso, o órgão também não detém de competência para analisar a constitucionalidade de atos administrativos e intervir em acordo judicial.
Referências:
Mendes, Gilmar Ferreira Curso de direito constitucional / Gilmar Ferreira Mendes, Paulo Gustavo Gonet Branco. – 12. ed. rev. e atual. – São Paulo : Saraiva, 2017. – (Série IDP)
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional. 11 ed. Salvador: Jus Podivm, 2016.

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