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SUMÁRIO Como funciona...................................................................................................1-2 Mapas mentais..................................................................................................3-22 Questões de fixação........................................................................................23-33 Questões de fixação comentadas....................................................................34-57 Súmulas STF e STJ........................................................................................58-60 Legislação......................................................................................................61-65 COMO FUNCIONA O CADERNO DO CONCURSEIRO O caderno do concurseiro foi criado para auxiliar a sua revisão, de forma que ela se torne a mais prazerosa possível, uma vez que sabemos que a maioria dos concurseiros não gosta muito dessa parte do estudo. Assim, sabendo da extrema importância que a revisão tem para qualquer concurseiro que almeja a aprovação, resolvemos fazer um caderno completo por assunto/matéria para facilitar esse processo de aprendizado. É importante ter em mente que os pilares da aprovação envolvem os seguintes pontos: 1 – Teoria: 2 – Resumos (Mapas Mentais/Fluxogramas/Tabelas) 3 - Questões 4 – Lei Seca. Diante disso, resolvemos criar um caderno completo que abarcasse todos os pontos acima em somente um material, o qual o concurseiro de alto nível deve seguir. A partir disso, surgiram os cadernos do concurseiro. Vamos ao detalhe de cada parte do caderno: 1ª Parte: Teoria e Resumo. A primeira parte do material que você vai se deparar são os mapas mentais. Porém, não são quaisquer mapas mentais. Buscamos em nossos mapas trazer a teoria da maneira mais completa possível, dispondo sobre quase a integralidade das respectivas legislações e abordando ainda os pontos doutrinários e jurisprudenciais relacionados à matéria. Os mapas contêm ainda esquemas, tabelas e destaques em cores dos pontos mais relevantes do assunto, tudo isso feito de forma a acelerar o máximo o processo de aprendizado e de revisão. No primeiro contato com o material, você vai perceber o quanto vai se tornar mais rápida a sua revisão, de modo que você vai poder reler diversas vezes o material em um espaço curto de tempo, diminuindo cada vez mais sua chance de esquecer a matéria. 2ª Parte: Questões de fixação Comentadas: Sabemos que um dos pontos mais importantes para ser aprovado em concurso é a resolução de muitas questões. Pensando nisso, resolvemos trazer questões de fixação separadas conforme cada mapa mental, ou seja, você pode aferir na hora da sua revisão em qual parte da matéria não está bem e voltar somente para o respectivo mapa, de forma a revisar somente o seu erro, evitando que você se sinta perdido em relação a matéria como um todo. 1 Ademais, todas as questões de fixação são comentadas com a respectiva fundamentação legal e ainda são grifadas nos pontos em que as bancas mais costumam trocar na hora da prova. Dessa forma, você resolve a questão e caso erre, você sabe exatamente onde deve melhorar e assim não comete mais o mesmo erro. 3ª Parte: Lei Seca. Por fim, o nosso material ainda contém a legislação atualizada conforme a matéria de cada caderno. Destaca-se que não é somente a legislação copiada e colada do site do planalto, mas sim uma legislação grifada, onde se apontam os artigos mais cobrados em prova e que contém os grifos nas partes mais importantes para fins de prova. Ressalta-se que a legislação já está toda esquematizada em nossos mapas mentais. Porém, a fim de tornar a sua revisão ainda mais dinâmica, de modo que você possa fazer, caso prefira, revisões alternadas entre mapas e legislação, trouxemos também a legislação com um visual mais bonito e com destaque nos pontos mais importantes para facilitar a sua leitura. Com esse material, esperamos ajudá-lo na sua preparação para os diversos concursos públicos. Lembre-se que para grandes conquistas se exige bastante esforço. Assim, acredite em si mesmo e a sua aprovação será apenas questão de tempo. Pode contar com a gente nessa caminhada. Qualquer coisa estamos à disposição, tanto pelo Instagram quanto pelo nosso e-mail, os quais seguem abaixo: @cadernodoconcurseiro @cadernodoconcurseiro@gmail.com.br 2 CADERNO DA LEI 12.016/2009 @cadernodoconcurseiro MANDADO DE SEGURANÇA MANDADO DE SEGURANÇA SERÁ CONCEDIDO PARA PROTEGER DIREITO NÃO AMPARADO POR HABEAS CORPUS HABEAS DATA SEMPRE QUE ILEGALMENTE OU COM ABUSO DE PODER QUALQUER PESSOA FÍSICA OU JURÍDICA SOFRER VIOLAÇÃO HOUVER JUSTO RECEIO DE SOFRÊ-LA POR PARTE DA AUTORIDADE EQUIPARA-SE À AUTORIDADE REPRESENTANTES/ÓRGÃOS DE PARTIDOS POLÍTICOS ADMINISTRADORES DE ENTIDADES AUTÁRQUICAS/ DIRIGENTES DE PESSOAS JURÍDICAS PESSOAS NATURAIS NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO NÃO CABE MANDANDO DE SEGURANÇA CONTRA ATOS EMPRESAS PÚBLICAS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO QUANDO O DIREITO AMEAÇADO/VIOLADO COUBER A VÁRIAS PESSOAS PODERÁ REQUERER O MANDADO DE SEGURANÇA PRAZO DO MANDADO DE SEGURANÇA !120 DIAS (DECADENCIAL) ! CONTADOS DA CIÊNCIA DO ATO IMPUGNADO, PELO INTERESSADO LÍQUIDO E CERTO QUALQUER DELAS DE GESTÃO COMERCIAL PRATICADOS PELAS SOMENTE NO QUE DISSER RESPEITO A ESSAS ATRIBUIÇÕES MANDADO DE SEGURANÇA CONSIDERAR-SE A AUTORIDADE FEDERAL QUANDO AS CONSEQUÊNCIAS FOREM SUPORTADAS PELA UNIÃO ENTIDADE POR ELA CONTROLADA LEGITIMAÇÃO TERCEIRO QUE SEJA TITULAR DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO,EM CONDIÇÕES IDÊNTICAS, PODE IMPETRAR MS A FAVOR DO DIREITO ORIGINÁRIO SE O TITULAR NÃO O FIZER NO PRAZO DE 30 DIAS QUANDO NOTIFICADO JUDICIALMENTE O EXERCÍCIO DESSE DIREITO SE SUBMETE AO PRAZO DECADENCIAL DE 120 DIAS CONTADOS DA NOTIFICAÇÃO IMPETRAÇÃO POR TELEGRAMA/RADIOGRAMA/ MEIO ELETRÔNICO PERMITIDO EM CASO DE URGÊNCIA PODE O JUIZ FAZER AS NOTIFICAÇÕES POR ESSES MEIOS TAMBÉM EM CASO DE URGÊNCIA TEXTO ORIGINAL DEVE SER APRESENTADO 5 DIAS ÚTEIS SEGUINTES NÃO SE CONCEDERÁ MANDADO DE SEGURANÇA ATO QUE CAIBA RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO SUSPENSIVO INDEPENDENTEMENTE DE CAUÇÃO DE DECISÃO JUDICIAL DA QUAL CAIBA RECURSO COM EFEITO SUSPENSIVO DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO EXTRAORDINÁRIA . MANDADO DE SEGURANÇA APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTO POR REQUISIÇÃO DO JUIZ " QUANDO O DOCUMENTO SE ENCONTRE EM REPARTIÇÃO OU ESTABELECIMENTO PÚBLICO EM PODER DE AUTORIDADE QUE SE RECUSE A FORNECÊ-LO PRAZO DE 10 DIAS PARA EXIBIÇÃO CONSIDERA-SE AUTORIDADE AQUELA QUE TENHA PRATICADO O ATO IMPUGNADO DA QUAL EMANE ORDEM PARA A SUA PRÁTICA O PEDIDO DE MS PODERÁ SER RENOVADO DENTRO DO PRAZO DECADENCIAL SE A DECISÃO NÃO LHE HOUVER APRECIADO O MÉRITO PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELA AUTORIDADE COATORA AO DESPACHAR A INICIAL, O JUIZ ORDENARÁ QUE SE NOTIFIQUE O COATOR PARA PRESTAR 10 DIAS QUE SE DE CIÊNCIA DO FEITO AO ÓRGÃO DE REPRESENTAÇÃO JUDICIAL DA P.J INTERESSADA PARA QUE INGRESSE NO FEITO,SE QUISER QUE SE SUSPENDA O ATO QUE DEU MOTIVO AO PEDIDO QUANDO HOUVER FACULTADO EXIGIR FIANÇA CAUÇÃO DEPÓSITO COM OBJETIVO DE ASSEGURAR O RESSARCIMENTO A P.J COATORA INFORMAÇÕES NO PRAZO DE FUNDAMENTO RELEVANTE E DO ATO IMPUGNADO PUDER RESULTAR A INEFICÁCIA DA MEDIDA . . DA DECISÃO DO JUIZ QUE CONCEDER/ DENEGAR A LIMINAR MANDADO DE SEGURANÇA CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO NÃO SERÁ CONCEDIDA MEDIDA LIMINAR QUE TENHA POR OBJETO COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS ENTREGA DE MERCADORIAS E BENS PROVENIENTES DO EXTERIOR RECLASSIFICAÇÃO/EQUIPARAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS CONCESSÃO DE AUMENTO/EXTENSÃO DE VANTAGENS/PAGAMENTO DE QUALQUER NATUREZA EFEITOS DA MEDIDA LIMINAR PERSISTIRÃO ATÉ A PROLAÇÃO DA SENTENÇA SALVO SE REVOGADA CASSADA DEFERIDAA MEDIDA LIMINAR O PROCESSO TERÁ PRIORIDADE PARA JULGAMENTO PEREMPÇÃO/ CADUCIDADE DA MEDIDA LIMINAR PODE SER EX OFFICIO OU A REQUERIMENTO DO MP QUANDO O IMPETRANTE CRIAR OBSTÁCULO AO NORMAL ANDAMENTO DO PROCESSO DEIXAR DE PROMOVER POR + 3 DIAS ÚTEIS OS ATOS E AS DILIGÊNCIAS QUE LHE CUMPRIREM AUTORIDADES ADMINISTRATIVAS 48HNO PRAZO DE REMETERÃO AO MINISTÉRIO/ÓRGÃO SUBORDINADOS/ AGU OU QUEM REPRESENTAR JUDICIALMENTE U/E/DF/M PARA EVENTUAL SUSPENSÃO DA MEDIDA E DEFESA DO ATO APONTADO COMO ILEGAL OU ABUSIVO DE PODER DA NOTIFICAÇÃO . . MANDADO DE SEGURANÇA INDEFERIMENTO DA INICIAL QUANDO NÃO FOR O CASO DE MS FALTAR REQUISITO LEGAL DECORRIDO O PRAZO LEGAL RECURSOS JUIZ DE 1* GRAU TRIBUNAL AGRAVO APELAÇÃO INGRESSO DE LITISCONSORTE ATIVO NÃO SERÁ ADMITIDO APÓS O DESPACHO DA DECISÃO INICIAL REPRESENTANTE DO MP SERÁ OUVIDO APÓS O PRAZO DE 10 DIAS DE PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES PELA AUTORIDADE COAUTORA EMITIRÁ SUA OPINIÃO NO PRAZO 10 DIAS COM OU SEM PARECER DO MP AUTOS SERÃO CONCLUSOS AO JUIZ " PARA DECIDIR NO PRAZO DE 30 DIAS SENTENÇA DENEGANDO OU CONCEDENDO O MANDADO CABE APELAÇÃO CONCEDIDA A SEGURANÇA DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO DIREITO DE RECORRER ESTENDE-SE A AUTORIDADE COATORA QUE CONCEDE O MANDADO PODE SER EXECUTADA PROVISORIAMENTE SALVO CASO DE VEDAÇÃO DE CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR PAGAMENTO DE VENCIMENTOS/VANTAGENS PECUNIÁRIAS A SERVIDOR💰 SOMENTE SERÁ EFETUADO RELATIVAMENTE ÀS PRESTAÇÕES QUE SE VENCEREM A CONTAR DA DATA DO AJUIZAMENTO DA INICIAL IMPRORROGÁVEL DE OBRIGATÓRIO . MANDADO DE SEGURANÇA PRESIDENTE DO TRIBUNAL COMPETENTE PARA O RECURSO PODE SUSPENDER A EXECUÇÃO DA LIMINAR E DA SENTENÇA MEDIANTE REQUERIMENTO P.J. INTERESSADA MINISTÉRIO PÚBLICO PARA EVITAR GRAVE LESÃO ORDEM SAÚDE SEGURANÇA ECONOMIA DESSA DECISÃO CABERÁ SEM EFEITO SUSPENSIVO PRAZO DE 5 DIAS LEVADO A JULGAMENTO NA SESSÃO SEGUINTE INDEFERIDO O PEDIDO DE SUSPENSÃO OU PROVIDO O AGRAVO NOVO PEDIDO DE SUSPENSÃO AO PRESIDENTE COMPETENTE PARA RE RESP TAMBÉM CABE QUANDO NEGADO PROVIMENTO A AGRAVO DE INSTRUMENTO INTERPOSTO CONTRA A LIMINAR INTERPOSIÇÃO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO CONTRA LIMINAR CONCEDIDA NAS AÇÕES MOVIDAS CONTRA O PODER PÚBLICO NÃO PREJUDICA NEM CONDICIONA O JULGAMENTO DO PEDIDO DE SUSPENSÃO PRESIDENTE DO TRIBUNAL PODE CONFERIR AO PEDIDO EFEITO SUSPENSIVO LIMINAR SE CONSTATAR,EM JUÍZO PRÉVIO, PLAUSIBILIDADE DO DIREITO INVOCADO URGÊNCIA NA CONCESSÃO DA MEDIDA LIMINARES CUJO OBJETO SEJAM IDÊNTICOS PODERÃO SER SUSPENSAS EM ÚNICA DECISÃO PODENDO O PRESIDENTE DO TRIBUNAL ESTENDER OS EFEITOS DA SUSPENSÃO A LIMINARES SUPERVENIENTES MEDIANTE SIMPLES ADITAMENTO CABERÁ AGRAVO . MANDADO DE SEGURANÇA NOS CASOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DOS TRIBUNAIS CABERÁ AO SENDO ASSEGURADA A DEFESA ORAL NA SESSÃO DO JULGAMENTO DO MÉRITO DO PEDIDO LIMINAR DA DECISÃO DO RELATOR QUE CONCEDER/DENEGAR A MEDIDA LIMINAR AO ÓRGÃO COMPETENTE DO TRIBUNAL NAS DECISÕES PROFERIDAS EM MS E NOS RECURSOS QUANDO NÃO PUBLICADO O ACÓRDÃO EM 30 DIAS CONTADO DA DATA DO JULGAMENTO SERÁ SUBSTITUÍDO PELAS RESPECTIVAS NOTAS TAQUIGRÁFICAS INDEPENDENTEMENTE DAS DECISÕES EM MS PROFERIDAS EM ÚNICA INSTÂNCIA PELOS TRIBUNAIS CABE RE E RESP CABE RECURSO ORDINÁRIO QUANDO A ORDEM FOR SENTENÇA/ACÓRDÃO QUE DENEGAR MS SEM DECIDIR O MÉRITO NÃO IMPEDIRÁ QUE O REQUERENTE PLEITEIE OS SEUS DIREITOS EM AÇÃO PRÓPRIA INSTRUÇÃO DO PROCESSO RELATOR A CABERÁ AGRAVO DE REVISÃO DENEGADA . . MANDADO DE SEGURANÇA OS PROCESSOS DE MS E SEUS RECURSOS TERÃO PRIORIDADE SOBRE TODOS OS ATOS JUDICIAIS SALVO HABEAS CORPUS NA INSTÂNCIA SUPERIOR SERÃO LEVADOS A JULGAMENTO NA PRIMEIRA SESSÃO APÓS CONCLUSOS AO RELATOR O PRAZO PARA A CONCLUSÃO DOS AUTOS NÃO PODEM EXCEDER 5 DIAS MANDADO DE SEGURANÇA LEGITIMADOS PARA IMPETRAR PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NA DEFESA DE SEUS INTERESSES LEGÍTIMOS RELATIVOS À SEUS INTEGRANTES OU À FINALIDADE PARTIDÁRIA ORGANIZAÇÃO SINDICAL ENTIDADE DE CLASSE ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE CONSTITUÍDA EM FUNCIONAMENTO HÁ 1 ANO EM DEFESA DE DIREITOS DE TODOS OU DE PARTE DE SEUS MEMBROS E DESDE QUE PERTINENTES A SUA FINALIDADE COLETIVO PELO MENOS MANDADO DE SEGURANÇA OS DIREITOS PROTEGIDOS PELO MS COLETIVO PODEM SER COLETIVOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS SÃO OS TRANSINDIVIDUAIS,DE NATUREZA INDIVISÍVEL DE QUE SEJA TITULAR GRUPO CATEGORIAS DE PESSOAS LIGADAS ENTRE SI OU COM A PARTE CONTRÁRIA POR UMA RELAÇÃO JURÍDICA BÁSICA OS DECORRENTES DE ORIGEM COMUM E DA ATIVIDADE/SITUAÇÃO DA TOTALITDADE/PARTE DOS ASSOCIADOS/ MEMBROS NO MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO A SENTENÇA FARÁ COISA JULGADA NÃO INDUZ LITISPENDÊNCIA PARA AS AÇÕES INDIVIDUAIS MAS OS BENEFÍCIOS DA COISA JULGADA SE NÃO REQUERER A DESISTÊNCIA DO SEU MS EM 30 DIAS A CONTAR DA CIÊNCIA DA IMPETRAÇÃO DA SEGURANÇA COLETIVA NÃO BENEFICIARÃO O IMPETRANTE A TÍTULO INDIVIDUAL A LIMINAR SÓ PODERÁ SER CONCEDIDA APÓS AUDIÊNCIA DO REPRESENTANTE JUDICIAL DA P.J. DE DIREITO PÚBLICO QUE DEVE SE PRONUNCIAR NO PRAZO DE 72 HORAS NÃO CABEM NO PROCESSO DE MANDADO DE SEGURANÇA ! EMBARGOS INFRINGENTES(NO NOVO CPC FORAM EXTINTOS) ! PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS AOS MEMBROS/CATEGORIA SUBSTITUÍDOS PELO IMPETRANTE LIMITADAMENTE . CONHECIMENTOS IMPORTANTES (ALÉM DO PREVISTO NA LEI DO MS) O MS TEM CARÁTER RESIDUAL SÓ CABE QUANDO NÃO HOUVER OUTRO REMÉDIO CONSTITUCIONAL APTO A PROTEGER O DIREITO VIOLADO O MS É O REMÉDIO CONSTITUCIONAL APTO A PROTEGER O DIREITO DE REUNIÃO NATUREZA CIVIL NÃO HÁ DILAÇÃO PROBATÓRIA AS PROVAS SÃO PRÉ-CONSTITUÍDAS CABÍVEL CONTRA ATO DISCRICIONÁRIO (ABUSO DE PODER) OU VINCULADO (ILEGALIDADE) PRAZO DE 120 DIAS É DECADENCIAL NÃO É PASSÍVEL DE SUSPENSÃO OU INTERRUPÇÃO CONHECIMENTOS IMPORTANTES (ALÉM DO PREVISTO NA LEI DO MS) LEGITIMADOS ATIVOS DETERMINADOS ÓRGÃOS PÚBLICOS NA DEFESA DE SUAS PRERROGATIVAS E ATRIBUIÇÕES MINISTÉRIO PÚBLICO AS UNIVERSALIDADES (EX: ESPÓLIO E MASSA FALIDA) TODAS AS PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS, NACIONAIS OU ESTRANGEIRAS, DOMICILIADAS OU NÃO NO BRASIL DESISTÊNCIA DO MS É POSSÍVEL AINDA QUE A DECISÃO PROFERIDA SEJA FAVORÁVEL AO IMPETRANTE LEGITIMADOS PASSIVOS PODER PÚBLICO PARTICULARES NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA A AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO É ISENTA DE CUSTAS PRECISA DE ADVOGADO CARÁTER PREVENTIVO OU REPRESSIVO CONHECIMENTOS IMPORTANTES (MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO) CARÁTER PREVENTIVO OU REPRESSIVO NATUREZA CIVIL LEGITIMADOS ATIVOS PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL ORGANIZAÇÃO SINDICAL ENTIDADE DE CLASSE ASSOCIAÇÃO LEGALMENTE CONSTITUÍDA EM FUNCIONAMENTO POR PELO MENOS 1 ANO NA AÇÃO DE MS COLETIVO OCORRE A CHAMADA SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL NÃO É PRECISO AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DOS TITULARES DO DIREITO PARA AGIR NÃO É ISENTA DE CUSTAS LEGITIMADOS PASSIVOS AUTORIDADE PÚBLICA AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÕES DO PODER PÚBLICO OS DIREITOS DEFENDIDOS PELAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS,ENTIDADES DE CLASSES E ASSOCIAÇÕES NÃO PRECISAM SE REFERIR A TODOS OS SEUS MEMBROS . SÚMULAS STJ MS PARA CONVALIDAR A COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA REALIZADA PELO CONTRIBUINTE INCABÍVEL É ILEGÍTIMA A EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO PARA ADMISSIBILIDADE DE RECURSO ADMINISTRATIVO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA ATO PRATICADO EM LICITAÇÃO PROMOVIDA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA EMPRESA PÚBLICA A IMPETRAÇÃO DE SEGURANÇA POR TERCEIRO CONTRA ATO JUDICIAL NÃO SE CONDICIONA A INTERPOSIÇÃO DE RECURSO NA AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA NÃO SE ADMITE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS O STJ NÃO TEM COMPETÊNCIA PARA PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE,MS CONTRA ATO DE ÓRGÃO COLEGIADO PRESIDIDO POR MINISTRO DE ESTADO OUTROS TRIBUNAISOU DOS RESPECTIVOS ÓRGÃOS SÚMULAS STJ A TEORIA DA ENCAMPAÇÃO É APLICADA NO MS QUANDO PRESENTES,CUMULATIVAMENTE,OS SEGUINTES REQUISITOS A AUTORIDADE QUE PRESTOU INFORMAÇÕES E A QUE ORDENOU A PRÁTICA DO ATO IMPUGNADO MANIFESTAÇÃO A RESPEITO DO NAS INFORMAÇÕES PRESTADAS MÉRITO AUSÊNCIA DE MODIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIA ESTABELECIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EXISTÊNCIA DE VÍNCULO HIERÁRQUICO ENTRE O MS CONSTITUI ADEQUADA AÇÃO PARA A DECLARAÇÃO DO DIREITO À COMPENSAÇÃO TRIBUTÁRIA A COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS NÃO PODE SER DEFERIDA EM AÇÃO CAUTELAR OU POR MEDIDA LIMINAR CAUTELAR OU ANTECIPATÓRIA MS CONTRA ATO DE JUIZADO ESPECIAL COMPETE A TURMA RECURSAL . SÚMULAS STF NO MS IMPETRADO PELO MP CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM PROCESSO PENAL É OBRIGATÓRIA A CITAÇÃO DO RÉU COMO LITISCONSORTE PASSIVO A LEI QUE FIXA O PRAZO DE DECADÊNCIA PARA IMPETRAÇÃO DO MS É CONSTITUCIONAL EXTINGUE-SE O PROCESSO DE MS SE O IMPETRANTE NÃO PROMOVE A CITAÇÃO DO LITISCONSORTE PASSIVO NECESSÁRIO NO PRAZO ASSINADO A ENTIDADE DE CLASSE TEM LEGITIMAÇÃO PARA O MS AINDA QUANDO A PRETENSÃO VEICULADA INTERESSE APENAS A UMA PARTE DA RESPECTIVA CATEGORIA A IMPETRAÇÃO DO MS COLETIVO POR ENTIDADE DE CLASSE EM FAVOR DOS ASSOCIADOS INDEPENDE DA AUTORIZAÇÃO DESTES NO MS CONTRA A NOMEAÇÃO DE MAGISTRADO DE COMPETÊNCIA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA O PR É CONSIDERADO AUTORIDADE COATORA AINDA QUE O FUNDAMENTO DA IMPETRAÇÃO SEJA NULIDADE OCORRIDA EM FASE ANTERIOR DO PROCEDIMENTO SÚMULAS STF A SUSPENSÃO DE LIMINAR EM MS VIGORARÁ ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA DECISÃO DEFINITIVA DE CONCESSÃO DA SEGURANÇA HAVENDO RECURSO ATÉ A SUA MANUTENÇÃO PELO STF DESDE QUE O OBJETO DA LIMINAR DEFERIDA COINCIDA, TOTAL OU PARCIALMENTE,COM O DA IMPETRAÇÃO SALVO DETERMINAÇÃO EM CONTRÁRIO DA DECISÃO QUE A DEFERIR CONTROVÉRSIA SOBRE MATÉRIA DE DIREITO NÃO IMPEDE A CONCESSÃO DO MS NÃO COMPETE AO STF CONHECER ORIGINARIAMENTE DE MS CONTRA ATO DE OUTROS TRIBUNAIS DIRIGIR-SE O PEDIDO CONTRA DELIBERAÇÃO ADMINISTRATIVA DO TRIBUNAL DE ORIGEM, DA QUAL HAJA PARTICIPADO A MAIORIA OU A TOTALIDADE DOS MEMBROS NÃO GERA POR SI SÓ A COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA DO STF PARA CONHECER DO MS PRATICADO O ATO POR AUTORIDADE NO EXERCÍCIO DE COMPETÊNCIA DELEGADA CONTRA ELA CABE O MS OU A MEDIDA JUDICIAL PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA NÃO INTERROMPE O PRAZO PARA O MS SÚMULAS STF NÃO HÁ DIREITO LÍQUIDO E CERTO,AMPARADO PELO MS, QUANDO SE ESCUDA EM LEI CUJOS EFEITOS FORAM ANULADOS POR OUTRA,DECLARADA CONSTITUCIONAL PELO STF A EXISTÊNCIA DE RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO SUSPENSIVO NÃO IMPEDE O USO DO MS CONTRA OMISSÃO DA AUTORIDADE DENEGADO O MS PELA SENTENÇA, OU NO JULGAMENTO DO AGRAVO DELA INTERPOSTO FICA SEM EFEITO A LIMINAR CONCEDIDA RETROAGINDO OS EFEITOS DA DECISÃO CONTRÁRIA O STF NÃO É COMPETENTE PARA CONHECER DE MS CONTRA ATOS DOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇAS DOS ESTADOS O PRAZO DO RECURSO ORDINÁRIO PARA O STF EM HC OU MS É DE 5 DIAS DECISÃO DENEGATÓRIA DE MS NÃO FAZENDO COISA JULGADA CONTRA O IMPETRANTE NÃO IMPEDE O USO DA AÇÃO PRÓPRIA O RECURSO ORDINÁRIO E O EXTRAORDINÁRIO INTERPOSTOS NO MESMO PROCESSO DE MS OU DE HC SERÃO JULGADOS PELO TRIBUNAL PLENO CONJUTAMENTE SÚMULAS STF NÃO SE ADMITE COMO ORDINÁRIO RECURSO EXTRAORDINÁRIO DE DECISÃO DENEGATÓRIA DE MS CONCESSÃO DE MS NÃO PRODUZ EFEITOS PATRIMONIAIS EM RELAÇÃO A PERÍODO PRETÉRITO OS QUAIS DEVEM SER RECLAMADOS ADMINISTRATIVAMENTE OU PELA VIA JUDICIAL PRÓPRIA O MS NÃO É SUBSTITUTIVO DE AÇÃO DE COBRANÇA NÃO CABE MS CONTRA ATO JUDICIAL PASSÍVEL DE RECURSO OU CORREIÇÃO EM REGRA, NÃO CABE MS CONTRA ATO DE NATUREZA JURISDICIONAL SALVO CONTRA DECISÃO JUDICIAL TERATOLÓGICA DECISÃO EQUIVOCADA,SEJA POR MANIFESTA ILEGALIDADE OU POR ABUSO DE PODER SÚMULAS STF NÃO CABE MS CONTRA DECISÃO JUDICIAL COM TRÂNSITO EM JULGADO NÃO CABE MS CONTRA LEI EM TESE EXCETO SE A LEI FOR DE EFEITOS CONCRETOS É COMPETENTE,ORIGINARIAMENTE, O STF, PARA MS CONTRA ATO DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO O MS NÃO SUBSTITUI A AÇÃO POPULAR NÃO CABE CONDENAÇÃO EM HONORÁRIOS DE ADVOGADO NA AÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA . . QUESTÕES DE FIXAÇÃO Responda as questões com Certo ou Errado! Obs: Uma parte das questões são diretas para treinar a memorização do conteúdo. MAPA 01 1. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 2. Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. 3. Cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. 4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança? 5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 180 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. MAPA 02 6. Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou entidade por ela controlada. 23 7. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 60 dias, quando notificado judicialmente. 8. O exercício do direito previsto acima submete-se ao prazo de 180 dias, contado da notificação. 9. Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. 10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade. 11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes. 12. Quando não se concederá mandado de segurança? MAPA 03 13. No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 5 dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. 15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. 16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 5 dias, preste as informações. 17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito. 24 18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspendao ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. MAPA 04 19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação. 20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. 21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. 22. Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. 23. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 5 dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. 24. As autoridades administrativas, no prazo de 24 horas da notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder. MAPA 05 25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. 25 26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que integre. 27. O ingresso de litisconsorte ativo não será admitido após o despacho da petição inicial. 28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. 29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias. 30. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe agravo. 31. Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. 32. Não se estende à autoridade coatora o direito de recorrer. 33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 34. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial. MAPA 06 35. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, com efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. 36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o caput deste artigo, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. 26 37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. 38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. 39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. 40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. MAPA 07 41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido liminar. 42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão competente do tribunal que integre. 43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão. 44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. 45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. MAPA 08 27 46. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, inclusive habeas corpus. 47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. 48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias. 49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. MAPA 9 50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica. 51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. 52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. 53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contarda ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 24 horas. 28 55. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. MAPA 10 56. O mandado de segurança não tem caráter residual. 57. O mandado de segurança é o remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião. 58. O mandado de segurança é uma ação de natureza civil. 59. Na ação de mandado de segurança, há dilação probatória. 60. O mandado de segurança só é cabível contra atos vinculados. 61. O prazo do mandado de segurança é passível de suspensão ou interrupção. MAPA 11 62. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança individual. 63. O mandado de segurança possui apenas caráter repressivo. 64. Não é possível a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança. 65. Os legitimados passivos do mandado de segurança individual são o Poder Público e os particulares no exercício da função pública. 66. A ação de mandado de segurança é isenta de custas. 67. Não é necessário advogado para a ação de mandado de segurança. MAPA 12 68. O mandado de segurança pode ser de caráter preventivo ou repressivo. 29 69. A ação de mandado de segurança coletivo tem natureza civil. 70. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança coletivo? 71. A ação de mandado de segurança coletivo não é isenta de custas. 72. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares do direito para agir. 73. Quais os legitimados passivos do mandado de segurança coletivo? 74. Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações precisam se referir a todos os seus membros. MAPA 13 75. É cabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. 76. É legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo. 77. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. 78. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a interposição de recurso. 79. Na ação de Mandado de Segurança não se admite condenação em honorários advocatícios. 80. O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e Julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado. 81. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos. MAPA 14 30 82. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de segurança. 83. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária. 84. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. 85. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial. MAPA 15 86. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo. 87. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de Segurança. 88. Extingue-se o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário. 89. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 90. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados depende da autorização destes. 91. No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento. MAPA 16 92. A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, 31 desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração. 93. Controvérsia sobre matéria de direito impede concessão de mandado de segurança. 94. Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de Segurança contra atos de outros tribunais. 95. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de seus membros. 96. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o Mandado de Segurança ou a medida judicial. 97. Pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o prazo para o mandado de segurança. MAPA 17 98. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. 99. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade. 100. Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. 101. O Supremo Tribunal Federal é competente para conhecer de Mandado de Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados. 102. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou Mandado de Segurança, é de dez dias. 103. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria. 104. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno. 32 MAPA 18 105. Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de Mandado de Segurança. 106. Concessão de Mandado de Segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. 107. O mandado de segurança é substitutivo de ação de cobrança. 108. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. MAPA 19 109. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. 110. Cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. 111. É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de Segurança contra ato do tribunal de contas da união. 112. O Mandado de Segurança substitui a ação popular. 113. Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança. 33 QUESTÕES DE FIXAÇÃO COMENTADAS MAPA 01 1. Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídicasofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça? ERRADA Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, NÃO amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. (DESPENCA EM PROVA) 2. Equiparam-se às autoridades, para os efeitos desta Lei, os representantes ou órgãos de partidos políticos e os administradores de entidades autárquicas, bem como os dirigentes de pessoas jurídicas ou as pessoas naturais no exercício de atribuições do poder público, somente no que disser respeito a essas atribuições. CERTA – Art. 1, §1º. 3. Cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. ERRADA Art. 1º, § 2o NÃO CABE mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público. (DESPENCA EM PROVA) 4. Quando o direito ameaçado ou violado couber a várias pessoas, qualquer delas poderá requerer o mandado de segurança. CERTA – Art. 1, §3º. 5. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 180 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado? 34 ERRADA. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. (DESPENCA EM PROVA) MAPA 02 6. Considerar-se-á federal a autoridade coatora se as consequências de ordem patrimonial do ato contra o qual se requer o mandado houverem de ser suportadas pela União ou entidade por ela controlada. CERTA – Art. 2º. 7. O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 60 dias, quando notificado judicialmente. ERRADA Art. 3º O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, quando notificado judicialmente. 8. O exercício do direito previsto acima submete-se ao prazo de 180 dias, contado da notificação. ERRADA Art. 3º Parágrafo único. O exercício do direito previsto no caput deste artigo submete-se ao prazo fixado no art. 23 desta Lei, contado da notificação. Art. 23. O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado. 9. Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada. CERTA. 35 10. Poderá o juiz, em caso de urgência, notificar a autoridade por telegrama, radiograma ou outro meio que assegure a autenticidade do documento e a imediata ciência pela autoridade. CERTA. 11. O texto original da petição deverá ser apresentado nos 10 dias úteis seguintes. ERRADA. Art. 4º, § 2o O texto original da petição deverá ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes. 12. Quando não se concederá mandado de segurança? (DESPENCA EM PROVA) Art. 5o Não se concederá mandado de segurança quando se tratar: I - de ato do qual caiba recurso administrativo com efeito suspensivo, independentemente de caução; II - de decisão judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo; III - de decisão judicial transitada em julgado. MAPA 03 13. No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 5 dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. ERRADA Art. 6o § 1o No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da petição. 14. Considera-se autoridade coatora aquela que tenha praticado o ato impugnado ou da qual emane a ordem para a sua prática. CERTA – Art. 6, §2º. 36 15. O pedido de mandado de segurança poderá ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisão denegatória não lhe houver apreciado o mérito. CERTA – Art. 6, §6º. 16. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 5 dias, preste as informações. ERRADA Art. 7o Ao despachar a inicial, o juiz ordenará: I - que se notifique o coator do conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as informações; 17. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se dê ciência do feito ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito. CERTA – Art. 7º, II. 18. Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando houver fundamento relevante e do ato impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja finalmente deferida, sendo facultado exigir do impetrante caução, fiança ou depósito, com o objetivo de assegurar o ressarcimento à pessoa jurídica. CERTA – Art. 7º, III. MAPA 04 19. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá apelação. ERRADA Art. 7º, § 1o Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá AGRAVO DE INSTRUMENTO. 20. Não será concedida medida liminar que tenha por objeto a compensação de créditos tributários, a entrega de mercadorias e bens provenientes do exterior, a reclassificação ou 37 equiparação de servidores públicos e a concessão de aumento ou a extensão de vantagens ou pagamento de qualquer natureza. CERTA – Art. 7, §2º. 21. Os efeitos da medida liminar, ainda que revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. ERRADA § 3o Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persistirão até a prolação da sentença. 22. Deferida a medida liminar, o processo terá prioridade para julgamento. CERTA – Art. 7, §4º. 23. Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 5 dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. ERRADA Art. 8o Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de promover, por mais de 3(três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe cumprirem. 24. As autoridades administrativas, no prazo de 48 horas da notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim como indicações e elementos outros necessários às providências a serem tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder. CERTA – Art. 9º. MAPA 05 38 25. A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for o caso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração. CERTA – Art. 10. 26. Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá agravo e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá apelação para o órgão competente do tribunal que integre. ERRADA Art. 10, § 1o Do indeferimento da inicial pelo juiz de primeiro grau caberá APELAÇÃO e, quando a competência para o julgamento do mandado de segurança couber originariamente a um dos tribunais, do ato do relator caberá AGRAVO para o órgão competente do tribunal que integre. 27. O ingresso de litisconsorte ativo será admitido após o despacho da petição inicial. ERRADA Art. 10, § 2o O ingresso de litisconsorte ativo NÃO SERÁ ADMITIDO após o despacho da petição inicial. 28. Findo o prazo de prestação de informações pela autoridade coautora, o juiz ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias. CERTA - Art. 12. 29. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 10 dias. ERRADA Art. 12, Parágrafo único. Com ou sem o parecer do Ministério Público, os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser necessariamente proferida em 30 (trinta) dias. 30. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe agravo. ERRADA 39 Art. 14. Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe APELAÇÃO. 31. Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. CERTA – Art. 14, §2º 32. Não se estende à autoridade coatora o direito de recorrer. ERRADA Art. 14, § 2o Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 33. A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. CERTA – Art. 14, §3º 34. O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial. CERTA – Art. 14, §4º MAPA 06 35. Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá agravo, com efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a julgamento na sessão seguinte à sua interposição. CERTA – Art. 15. 36. Indeferido o pedido de suspensão ou provido o agravo a que se refere o disposto acima, caberá novo pedido de suspensão ao presidente do tribunal competente para conhecer de eventual recurso especial ou extraordinário. CERTA – Art. 15, §1º. 40 37. É cabível também o pedido de suspensão disposto acima, quando negado provimento a agravo de instrumento interposto contra a liminar a que se refere este artigo. CERTA – Art. 15, §2º. 38. A interposição de agravo de instrumento contra liminar concedida nas ações movidas contra o poder público e seus agentes não prejudica nem condiciona o julgamento do pedido de suspensão a que se refere este artigo. CERTA – Art. 15, §3º. 39. O presidente do tribunal poderá conferir ao pedido efeito suspensivo liminar se constatar, em juízo prévio, a plausibilidade do direito invocado e a urgência na concessão da medida. CERTA – Art. 15, §4º. 40. As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, não podendo o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. ERRADA Art. 15 §5o As liminares cujo objeto seja idêntico poderão ser suspensas em uma única decisão, PODENDO o presidente do tribunal estender os efeitos da suspensão a liminares supervenientes, mediante simples aditamento do pedido original. MAPA 07 41. Nos casos de competência originária dos tribunais, caberá ao relator a instrução do processo, sendo assegurada a defesa oral na sessão do julgamento do mérito ou do pedido liminar. CERTA – Art. 16 42. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá apelação ao órgão competente do tribunal que integre. ERRADA 41 Art. 16, Parágrafo único. Da decisão do relator que conceder ou denegar a medida liminar caberá AGRAVO ao órgão competente do tribunal que integre. 43. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 10 dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão. ERRADA Art. 17. Nas decisões proferidas em mandado de segurança e nos respectivos recursos, quando não publicado, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data do julgamento, o acórdão será substituído pelas respectivas notas taquigráficas, independentemente de revisão. 44. Das decisões em mandado de segurança proferidas em única instância pelos tribunais cabe recurso especial e extraordinário, nos casos legalmente previstos, e recurso ordinário, quando a ordem for denegada. CERTA – Art. 18. 45. A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais. CERTA – Art. 19. MAPA 08 46. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, inclusive habeas corpus. ERRADA Art. 20. Os processos de mandado de segurança e os respectivos recursos terão prioridade sobre todos os atos judiciais, SALVO HABEAS CORPUS. 47. Na instância superior, deverão ser levados a julgamento na primeira sessão que se seguir à data em que forem conclusos ao relator. CERTA – Art. 20, §1º. 48. O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 15 dias. 42 ERRADA Art. 20, § 2o O prazo para a conclusão dos autos não poderá exceder de 5 (cinco) dias. 49. O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorizaçãoespecial. (DESPENCA EM PROVA) CERTA – Art. 21, “caput”. MAPA 09 50. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser coletivos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os transindividuais, de natureza indivisível, de que seja titular grupo ou categoria de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica básica. CERTA – Art. 21, parágrafo único, I. 51. Os direitos protegidos pelo mandado de segurança coletivo podem ser individuais homogêneos, assim entendidos, para efeito desta Lei, os decorrentes de origem comum e da atividade ou situação específica da totalidade ou de parte dos associados ou membros do impetrante. CERTA – Art. 21, parágrafo único, II 52. No mandado de segurança coletivo, a sentença fará coisa julgada limitadamente aos membros do grupo ou categoria substituídos pelo impetrante. CERTA – Art. 22. 53. O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 60 dias a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. (DESPENCA EM PROVA) ERRADA 43 Art. 22. § 1o O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança no prazo de 30 (TRINTA) DIAS a contar da ciência comprovada da impetração da segurança coletiva. 54. No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 24 horas. ERRADA Art. 22. § 2o No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (SETENTA E DUAS) HORAS. 55. Não cabem, no processo de mandado de segurança, a interposição de embargos infringentes e a condenação ao pagamento dos honorários advocatícios, sem prejuízo da aplicação de sanções no caso de litigância de má-fé. CERTA – Art. 25. MAPA 10 56. O mandado de segurança não tem caráter residual. ERRADA O mandado de segurança TEM caráter RESIDUAL, isto é, só cabe quando não houver outro remédio constitucional apto a proteger o direito violado. 57. O mandado de segurança é o remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião. CERTA De fato, o mandado de segurança é o remédio constitucional que protege o direito de reunião. IMPORTANTE: As provas costumam falar que é o HABEAS DATA. É UMA PEGADINHA! NÃO CONFUNDA!! 44 O remédio constitucional apto a proteger o direito de reunião é o MANDADO DE SEGURANÇA e não o habeas data. 58. O mandado de segurança é uma ação de natureza civil. CERTA 59. Na ação de mandado de segurança, há dilação probatória. ERRADA Na ação de mandado de segurança, NÃO HÁ dilação probatória. As provas devem ser pré- constituídas. 60. O mandado de segurança só é cabível contra atos vinculados. ERRADA O mandado de segurança é cabível contra atos VINCULADOS (legalidade) como também contra atos DISCRICIONÁRIOS (abuso de poder). 61. O prazo do mandado de segurança é passível de suspensão ou interrupção. ERRADA O prazo de 120 dias do mandado de segurança é um prazo DECADENCIAL, ou seja, NÃO É PASSÍVEL de suspensão ou interrupção. MAPA 11 62. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança individual? Os legitimados ativos são os seguintes: Todas as pessoas FÍSICAS e JURÍDICAS, nacionais ou estrangeiras, domiciliadas ou não no Brasil. As UNIVERSALIDADES (ex: espólio e massa falida). MINISTÉRIO PÚBLICO. Determinados órgãos públicos, na defesa de suas prerrogativas e atribuições. 63. O mandado de segurança possui apenas caráter repressivo. 45 ERRADA O mandado de segurança pode possuir caráter PREVENTIVO ou REPRESSIVO. 64. Não é possível a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança. 65. ERRADA É POSSÍVEL a desistência pelo impetrante da ação de mandado de segurança. 66. Os legitimados passivos do mandado de segurança individual são o Poder Público e os particulares no exercício da função pública. CERTA 67. A ação de mandado de segurança é isenta de custas. ERRADA A ação de mandado de segurança NÃO É isenta de custas. 68. Não é necessário advogado para a ação de mandado de segurança. ERRADA É NECESSÁRIO advogado para a ação de mandado de segurança. MAPA 12 69. O mandado de segurança coletivo pode ser de caráter preventivo ou repressivo. CERTA 70. A ação de mandado de segurança coletivo tem natureza civil. CERTA 71. Quais os legitimados ativos do mandado de segurança coletivo? Art. 21, caput, da Lei 12.016/2009: O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 46 Partido político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária Organização sindical. Entidade de classe. Associação legalmente constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial. 72. A ação de mandado de segurança coletivo não é isenta de custas. CERTA 73. Na ação de mandado de segurança coletivo é preciso autorização expressa dos titulares do direito para agir. ERRADA Na ação de mandado de segurança coletivo ocorre a denominada SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL, ou seja, NÃO É PRECISO AUTORIZAÇÃO expressa dos titulares do direito para agir. 74. No mandado de segurança coletivo são legitimados passivos a autoridade pública e os agentes da pessoa jurídica no exercício de atribuições do poder público. CERTA 75. Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações precisam se referir a todos os seus membros. ERRADA Os direitos defendidos pelas organizações sociais, entidades de classes e associações NÃO precisam se referir a todos os seus membros. MAPA 13 76. É cabível o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. ERRADA 47 Súmula 460 do STJ: É INCABÍVEL o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. 77. É legítima a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo. ERRADA Súmula 373 do STJ: É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo 78. Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. CERTA Súmula 333 do STJ: CABE mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. 79. A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, não se condiciona a interposição de recurso. CERTA Súmula 202 do STJ: A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO SE CONDICIONA a interposição de recurso. 80. Na ação de Mandado de Segurança não se admite condenação em honorários advocatícios. CERTA Súmula 105 do STJ: Na ação de Mandado de Segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários advocatícios. 81. O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar e Julgar, originariamente, Mandadode Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado. 48 CERTA Súmula 177 do STJ: O Superior Tribunal de Justiça é INCOMPETENTE para processar e Julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado. 82. O Superior Tribunal de Justiça tem competência para processar e julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos. ERRADA Súmula 41 do STJ: O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para processar e julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos. MAPA 14 83. Quais os requisitos para que seja aplicada a teoria da encampação ao mandado de segurança. Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal. 84. O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária. CERTA Súmula 213 do STJ: 49 O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária. 85. A compensação de créditos tributários pode ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. ERRADA Súmula 212 do STJ: A compensação de créditos tributários NÃO PODE ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. 86. Compete a turma recursal processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial. CERTA Súmula 376 do STJ: Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial MAPA 15 87. No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo. CERTA Súmula 701 do STF: No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida em processo penal, é OBRIGATÓRIA a citação do réu como litisconsorte passivo. 88. É inconstitucional lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de Segurança. ERRADA Súmula 632 do STF: 50 É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de Segurança. 89. Extingue-se o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário. CERTA Súmula 631 do STJ: EXTINGUE-SE o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário. 90. A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança, exceto quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. ERRADA Súmula 630 do STF: A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 91. A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados depende da autorização destes. ERRADA Súmula 629 do STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados INDEPENDE da autorização destes. 92. No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento. CERTA Súmula 627 do STF: No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o 51 fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento MAPA 16 93. A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração. CERTA Súmula 626 do STF: A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração. 94. Controvérsia sobre matéria de direito impede concessão de mandado de segurança. ERRADA Súmula 625 do STF: Controvérsia sobre matéria de direito NÃO IMPEDE concessão de Mandado de Segurança. 95. Não compete ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de Segurança contra atos de outros tribunais. CERTA Súmula 624 do STF: NÃO COMPETE ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de Segurança contra atos de outros tribunais. 52 96. Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de seus membros. CERTA Súmula 623 do STF: Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir- se o pedido contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de seus membros. 97. Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o Mandado de Segurança ou a medida judicial. CERTA Súmula 510 do STF: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o Mandado de Segurança ou a medida judicial. 98. Pedido de reconsideração na via administrativa interrompe o prazo para o mandado de segurança. ERRADA Súmula 430 do STF: Pedido de reconsideração na via administrativa NÃO INTERROMPE o prazo para o mandado de segurança. MAPA 17 99. Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. CERTA 53 Súmula 474 do STF: Não há direito líquido e certo, amparado pelo Mandado de Segurança, quando se escuda em lei cujos efeitos foram anulados por outra, declarada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal. 100. A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo impede o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade. ERRADA Súmula 429 do STF: A existência de recurso administrativo com efeito suspensivo NÃO IMPEDE o uso do mandado de segurança contra omissão da autoridade. 101. Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. CERTA Súmula 405 do STF: Denegado o mandado de segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária. 102. O Supremo Tribunal Federalé competente para conhecer de Mandado de Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados. ERRADA Súmula 330 do STF: O Supremo Tribunal Federal NÃO É COMPETENTE para conhecer de Mandado de Segurança contra atos dos Tribunais de Justiça dos Estados. 103. O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou Mandado de Segurança, é de dez dias. ERRADA Súmula 319 do STF: 54 O prazo do recurso ordinário para o Supremo Tribunal Federal, em “habeas corpus” ou Mandado de Segurança, é de CINCO DIAS. 104. Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria. CERTA Súmula 304 do STF: Decisão denegatória de Mandado de Segurança, não fazendo coisa julgada contra o impetrante, não impede o uso da ação própria. 105. O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno. CERTA Súmula 299 do STF: O recurso ordinário e o extraordinário interpostos no mesmo processo de Mandado de Segurança, ou de “habeas corpus”, serão julgados conjuntamente pelo tribunal pleno. MAPA 18 106. Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de Mandado de Segurança. CERTA Súmula 272 do STF: Não se admite como ordinário recurso extraordinário de decisão Denegatória de Mandado de Segurança. 107. Concessão de Mandado de Segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. CERTA Súmula 271 do STF: 55 Concessão de Mandado de Segurança NÃO PRODUZ efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria. 108. O mandado de segurança é substitutivo de ação de cobrança. ERRADA Súmula 269 do STF: O mandado de segurança NÃO É SUBSTITUTIVO de ação de cobrança. 109. Cabe Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição. ERRADA Súmula 267 do STF: NÃO CABE Mandado de Segurança contra ato judicial passível de recurso ou correição Observação: Em regra, NÃO CABE mandado de segurança contra ato de natureza JURISDICIONAL, salvo situação de absoluta excepcionalidade, quando a decisão for equivocada, seja por manifesta ilegalidade, seja por abuso de poder. (STF) No mesmo sentido, o STJ entende que será cabível o MS contra decisão judicial TERATOLÓGICA, manifestamente eivada de ilegalidade ou realizado com abuso de poder. A teratologia diz respeito a algo manifestamente errado ou ilegal. MAPA 19 110. Cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado. ERRADA Súmula 268 do STF: NÃO CABE mandado de segurança contra decisão judicial COM TRÂNSITO EM JULGADO. 111. Cabe Mandado de Segurança contra lei em tese. 56 ERRADA Súmula 266 do STF: NÃO CABE Mandado de Segurança contra LEI EM TESE. Observação: É CABÍVEL contra lei de efeitos CONCRETOS 112. É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de Segurança contra ato do tribunal de contas da união. CERTA Súmula 248 do STF: É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para Mandado de Segurança contra ato do tribunal de contas da união. 113. O Mandado de Segurança substitui a ação popular. ERRADA Súmula 269 do STF: O Mandado de Segurança NÃO SUBSTITUI a ação popular. 114. Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança. CERTA Súmula 512 do STF: Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança. 57 SÚMULAS STF E STJ SÚMULAS STJ Súmula 628-STJ: A teoria da encampação é aplicada no mandado de segurança quando presentes, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) existência de vínculo hierárquico entre a autoridade que prestou informações e a que ordenou a prática do ato impugnado; b) manifestação a respeito do mérito nas informações prestadas; e c) ausência de modificação de competência estabelecida na Constituição Federal. Súmula 460 - É INCABÍVEL o mandado de segurança para convalidar a compensação tributária realizada pelo contribuinte. Súmula 376 - Compete a TURMA RECURSAL processar e julgar o Mandado de Segurança contra ato de juizado especial. Súmula 373 - É ILEGÍTIMA a exigência de depósito prévio para admissibilidade de recurso administrativo. Súmula 333 - CABE mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. Súmula 213: O mandado de segurança constitui ação adequada para a declaração do direito à compensação tributária. Súmula 212 - A compensação de créditos tributários NÃO PODE ser deferida em ação cautelar ou por medida liminar cautelar ou antecipatória. Súmula 202 - A impetração de segurança por terceiro, contra ato judicial, NÃO SE CONDICIONA a interposição de recurso. Súmula 177 - O Superior Tribunal de Justiça é INCOMPETENTE para processar e Julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de órgão colegiado presidido por ministro de estado. Súmula 105 - Na ação de Mandado de Segurança NÃO SE ADMITE condenação em honorários advocatícios. Súmula STJ 41 - O Superior Tribunal de Justiça NÃO TEM COMPETÊNCIA para processar e julgar, originariamente, Mandado de Segurança contra ato de outros tribunais ou dos respectivos órgãos. 58 SÚMULAS STF Súmula 701 - No Mandado de Segurança impetrado pelo ministério público contra decisão proferida em processo penal, é OBRIGATÓRIA a citação do réu como litisconsorte passivo. Súmula 632 - É CONSTITUCIONAL lei que fixa o prazo de decadência para a impetração de Mandado de Segurança Súmula 631 - EXTINGUE-SE o processo de Mandado de Segurança se o impetrante não promove, no prazo assinado, a citação do litisconsorte passivo necessário. Súmula 630 - A entidade de classe tem legitimação para o Mandado de Segurança ainda quando a pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. Súmula 629 - A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados INDEPENDE da autorização destes. Súmula 627 - No Mandado de Segurança contra a nomeação de magistrado da competência do presidente da república, este é considerado autoridade coatora, ainda que o fundamento da impetração seja nulidade ocorrida em fase anterior do procedimento Súmula 626 - A suspensão da liminar em Mandado de Segurança, salvo determinação em contrário da decisão que a deferir, vigorará até o trânsito em julgado da decisão definitiva de concessão da segurança ou, havendo recurso, até a sua manutenção pelo Supremo Tribunal Federal, desde que o objeto da liminar deferida coincida, total ou parcialmente, com o da impetração. Súmula 625 - Controvérsia sobre matéria de direito NÃO IMPEDE concessão de Mandado de Segurança. Súmula 624 - NÃO COMPETE ao Supremo Tribunal Federal conhecer originariamente de Mandado de Segurança contra atos de outros tribunais. Súmula 623 - Não gera por si só a competência originária do Supremo Tribunal Federal para conhecer do Mandado de Segurança com base no art. 102, i, “n”, da constituição, dirigir-se o pedido contra deliberação Administrativa do tribunal de origem, da qual haja participado a maioria ou a totalidade de seus membros. Súmula 512 - Não cabe condenação em honorários de advogado na ação de mandado de segurança. Súmula 510 - Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o Mandado de Segurança ou a medida
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