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Atividade Peça Constitucional 1

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Ao Juízo da XXX Vara Cível da Comarca de São Caetano – PE
Luiz Augusto, brasileiro, (estado civil), comerciante, inscrito no CPF nº XXXXXXXXXXX, RG nº XXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua XXXXX, nº XX, na cidade de São Caetano, Pernambuco, e-mail XXXXXXX@XXXXX.com, portador do Título de Eleitor nº 123456, Seção XX, Zona XX, cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos, conforme documentos anexos, vem, por meio de sua procuradora, ajuizar
AÇÃO POPULAR com pedido de liminar
em face de ato do Prefeito do Município de São Caetano-PE, pessoa jurídica de direito público, com sede na Rua XXXXX, nº XX, São Caetano-PE, e em face do Presidente da Associação de Comerciantes Locais (ACSC-PE), pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº XXXXXXXXXX, com sede na Rua XXXXX, nº XX, São Caetano-PE, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
Por meio do Decreto Municipal nº 01/2019, o Prefeito de São Caetano, Sr. Jacinto Jacaré, transferiu a cobrança dos serviços de estacionamento em locais públicos, denominado “Zona Azul”, para uma Associação de Comerciantes Locais (ACSC-PE), cujo presidente, Sr. Sombra, é seu amigo pessoal e principal colaborador de sua campanha eleitoral.
Além disso, o Sr. Prefeito transferiu o serviço sem a devida Licitação, a qual é um quesito obrigatório de acordo com o inciso XXI, Art. 37 da CF/88, para que todos os interessados, e que não tem um contato íntimo com o prefeito, tenham chance de possuir determinado serviço.
Luiz Augusto, autor desta ação, é morador de São Caetano, muito interessado em política, tendo encerrado um mandato como vereador há pouco mais de um mês, portanto está mais do que ciente dos deveres e obrigações tanto como cidadão como quanto representante. Este, está inconformado com a atitude do Prefeito, em beneficiar um conhecido particular para ser responsável por coisas públicas, sem ao menos dar chance a outras pessoas.
DOS FUNDAMENTOS
A Lei 4.717/65 garante a permissão à todos os cidadãos, de entrar com Ação Popular, a qual tem como objetivo a anulação de um ato lesivo ao patrimônio público ou entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.
Esta ação tem a finalidade de requerer a anulação da transferência indevida do serviço público para essa Associação (ACSC-PE), em razão do descumprimento de mandamentos constitucionais que exigem a realização de Licitação para a concessão de serviços públicos e da imoralidade da medida de beneficiar os seus conhecidos.
O Art. 37 da CF/88, inciso XXI deixa bem claro a obrigação da licitação, para que todos tenham a mesma oportunidade. Além disso, no inciso I desse mesmo artigo, afirma que todos os brasileiros, preenchendo os requisitos, podem assumir qualquer cargo, funções, serviços públicos.
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
(...)
XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.”
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) A citação dos réus para esclarecimento;
b) A anulação da medida realizada pelo Prefeito;
c) A devolução de eventuais recursos públicos indevidamente recebidos pela Associação de Comerciantes (ACSC-PE);
d) A condenação dos réus ao pagamento das custas e demais despesas judiciais e extrajudiciais, bem como nos honorários de advogado.
DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de:
R$ XXXXX,XX (valor por extenso)
Nestes termos, pede e espera deferimento.
São Caetano, (dia) (mês) (ano)
(ASSINATURA)
Nome do Advogado
OAB/XX 00.000

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