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Laser de Baixa intensidade


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LASER DE BAIXA POTÊNCIA COM EFEITO CICATRIZANTE
 
SOARES, Francisca Rafaela De Oliveira* ; FALCÃO, Ríndhala Jadão Rocha
E-mail: rafaelaslz89@gmail.com
UNIVERSIDADE CEUMA - UNICEUMA
FOTO
3X4
INTRODUÇÃO
O laser de baixa potência, tido como uma luz monocromática e coerente representa um dispositivo constituído por substâncias de origem sólida, líquida ou gasosa que produzem um feixe de luz. Tal dispositivo pode ser classificado em duas categorias: lasers de alta potência ou cirúrgicos. As propriedades terapêuticas dos lasers vêm sendo estudadas desde a sua descoberta, sendo a sua ação analgésica observada, particularmente, sobre as formas da dor crônica de diversas etiopatogenias. Ressalta-se que o laser terapêutico não tem efeito diretamente curativo, mas atua como um importante agente antiálgico, proporcionando ao organismo uma melhor resposta à inflamação, além de favorecer de maneira bastante eficaz a reparação tecidual da região lesada mediante a bioestimulação celular processo de reparo. (REF SILVA et al., 2007; BARROS et al., 2008).
OBJETIVOS
O presente estudo aborda a eficácia da aplicação do laser no processo cicatricial, reunir e esclarecer quais os reais efeitos. 
REFERÊNCIAS
Barros FC, Antunes SA, Figueredo CMS, Fischer RG. Laser de baixa intensidade na cicatrização periodontal. R Ci Med Biol. 2008;7:85-9. Faculdades
Integradas de Patos (FIP) – Patos (PB), Brasil. ALBERTS, B.; BRAY, D.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.; WATSON, J. D. Molecular biology of the cell. New York: Plenum Press, 1989. p.123-156. ALMEIDA-LOPES, L. Laser. J Bras Odontol Clin, v.1, n.4, p.3-5, jul/ago. 1997. Luciana Almeida-Lopes. Campos, SP, 1999.
Luciana Almeida-Lopes Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade Vale do Paraíba do Curso de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica. Orientador:Prof. Dr. Renato Amaro Zângaro Co-orientador :Prof. Dr. João Guidugli Neto São José dos Campos, SP, 1999
PIERI, Joana Spilere. A utilização do laser de baixa potência Algainp a cicatrização do pós-operatório dacirurgia de abdominoplastia em pacientes de uma clínica de cirurgia plástica na cidade de Criciúma-SC.Disponível em: http://www.bib.unesc.net/biblioteca/sumario/000042/0000420A.pdf. Acessado em 26/09/14.
Aplicação terapêutica de lasers e diodos superluminosos monocromáticos de intensidade relativamente baixa (<500 mW), para o tratamento de afecções e lesões (comumente <35j/cm²), geralmente consideradas demasiadamente baixas para que efetue qualquer aquecimento detectável dos tecidos irradiados. 
Figura 1. Aplicação Laser vermelho em cicatriz . Ponteira perpendicular, 90° em toda extensão da cicatriz.
Fonte: PIERI, 2009.
Figura 2. Quadro de uma cicatrização por primeira intenção numa ferida fechada, não infectada, como uma ferida cirúrgica incisional. As margens estão próximas e o processo de cicatrização evolui diretamente à produção de uma cicatriz. 
Fonte: LOPES, 1999.
No entanto, o sucesso da terapia de baixa potência e seus respectivos efeitos mostra-se dependente do comprimento de onda, potência, dose e tempo aplicados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Conclui-se que o laser apresenta efeitos positivos para cicatrização tecidual, no entanto, é preciso saber que existem fatores relacionados ao paciente que aceleram ou retardam a resposta do tecido ao laser, por exemplo, a nutrição tecidual e sistêmica, idade e sexo. Além disso, necessita-se de mais trabalhos na área para que haja uma padronização da dosimetria do laser utilizado na cicatrização de tecidos.
REVISÃO
Realizamos uma revisão bibliográfica nas plataformas digitais como Google Acadêmico, MedLine, CAPES e SCIELO e livros publicados nos últimos 5 anos. Foram encontrados 30 artigos relacionados ao tema, e destes utilizados 5. 
O laser de baixa potência tem sido usado desde o final da década de 1960, sendo a sua potência de radiação tão baixa (de 2 a 30 mW) que os efeitos biológicos ocorrem devido aos
efeitos direto da irradiação e não como resultado do aquecimento. O seu poder de penetração não vai além de poucos milímetros, sendo que a sua energia é absorvida nos diferentes estratos da pele. A radiação emitida pelo laser terapêutico de baixa intensidade, com comprimento de onda de 660nm, correspondente a luz visível vermelha, demonstra interação com os processos metabólicos celulares, promovendo efeitos biológicos analgésicos, anti-inflamatórios e bioestimulantes, proporcionando um pós-operatório mais rápido para o paciente e possibilitando a redução de uso de medicamentos. Uma grande variedade de lasers pode ser encontrada na literatura a fim de promover o processo de cicatrização tecidual, entre eles: Hélio-Cádmio, Argon, Hélio- Neônio, Krypton, Arseneto de Gálio e Alumínio e CO2.

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