Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1. Qual exame é indispensável para o diagnóstico da hanseníase? Apenas o exame clínico O diagnóstico de hanseníase é firmado clinicamente pela lesão elementar e pela avaliação objetiva da sensibilidade local e o exame de nervos periféricos. 2. Marque a opção correta em relação aos critérios diagnósticos de hanseníase, considerando as manifestações clínicas e resultado de exame numerados abaixo: I - Lesões ou áreas da pele com alterações de sensibilidade; II - Espessamento neural com alterações de sensibilidade e/ou motora e/ou autonômica; III - Baciloscopia de raspado intradérmico positivo. Todos os itens (I, II e III) são critérios diagnósticos de hanseníase, associados ou isoladamente. Os três critérios diagnósticos podem aparecer associados ou isoladamente no diagnóstico de um caso de hanseníase. 3. Sobre os aspectos neurológicos autonômicos da hanseníase, marque a opção correta Pode-se observar distúrbios objetivos das funções vasomotora e sudoral. Tais distúrbios são observáveis por testes de histamina e de iodo-amido, que, embora não sejam atribuições específicas da Atenção Básica, podem ser realizados por profissionais da Atenção Básica. 4. A hanseníase se caracteriza pelo espessamento neural assimétrico que pode vir acompanhado ou não de dor, sendo uma importante propedêutica para o diagnóstico e acompanhamento. Quais são os nervos mais frequentemente acometidos pela hanseníase? Facial, auricular, trigêmeo, radial, ulnar, mediano, fibular comum e tibial posterior. Estes são os nervos acometidos com maior frequência pela hanseníase. 5. Preencha os campos com os nomes dos nervos periféricos, conforme escrito na imagem, associando-os com as implicações de lesões hansênicas descritas. Verifique abaixo suas respostas: Radial Trigêmeo Ulnar Tibial Mediano Facial Fibular 6. A hanseníase na forma indeterminada caracteriza-se por: Mancha, geralmente única e pequena, hipocrômica hipo e/ou anestésica; teste de função sudoral alterado; teste de histamina incompleto (presença de pápula e eritema primário; ausência do eritema secundário ou reflexo); laudo histopatológico pouco específico de hanseníase; baciloscopia negativa. Estas são as características mais frequentes da hanseníase na forma indeterminada. 7. A hanseníase na forma tuberculóide caracteriza-se por: Placa eritematosa hipo e/ou anestésica, ou circinada envolta por pequenas pápulas/tubérculos; acometimento de tronco neural único; histopatológico com presença de granulomas constituídos de histiócitos epitelióides que tocam a epiderme com presença de células gigantes tipo corpo estranho; baciloscopia negativa. Estas são as características mais frequentes da hanseníase na forma tuberculóide. 8. A hanseníase na forma virchowiana caracteriza-se por: Múltiplos nódulos/pápulas vinhosos/acastanhados; infiltração difusa da pele; madarose (perda dos cílios e/ou das sobrancelhas); neuropatia bilateral e simétrica, com multiplicidade de nervos afetados; histopatológico com múltiplos infiltrados difusos constituídos de histiócitos vacuolizados com presença de Faixa de Unna subepidérmica (camada de colágeno que separa o infiltrado inflamatório da epiderme) e de globias; baciloscopia positiva. Estas são as características mais frequentes da hanseníase na forma virchowiana.
Compartilhar