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Jogos e Brincadeiras - As três dimensões do conteúdo do Jogo Cabra Cega

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Centro Universitário Claretiano
Graduação a Distância: Pedagogia (Licenciatura) 
Pólo Campinas – DGPED2001CAPA2O 
Disciplina: Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação
Tutor: Gustavo Braga de Oliveira
Aluno: Andréa Amaral Perrone Bolsarini – RA 8042350
Atividade de Portfólio – Ciclo 2
Jogo/brincadeira selecionado: Cabra-cega.
Público Alvo: Educação Infantil a partir dos 5 anos e Ensino Fundamental I e II.
Tempo de duração: de 2 aulas a 3 aulas de 50 minutos.
Quantidade de participantes: no mínimo 3
Material necessário: lenço/tecido para vendar os olhos, saquinhos com aromas, instrumentos musicais/sonoros, conforme versão a ser jogada.
Local: A atividade poderá ser desenvolvida ao ar livre ou em outros espaços, como quadra, pátio, sala de aula etc. 
Proposta do Jogo: Um dos participantes é selecionado para ser o “cabra-cega” e, com os olhos vendados, deverá pegar um dos outros participantes que ficam a sua volta. O participante que for pego assume o lugar da “cabra-cega” e a brincadeira continua. 
Conteúdos: 
Conceitual: Acredita-se, que o jogo tenha sido originado na China, perto do ano 500 a.C durante a Dinastia Zou. Popularizou-se na Idade Média entre a aristocracia como forma de divertimento (SOARES, 2013). De acordo com Silva e Gonçalves (2017), o jogo estava relacionado a comemorações pagãs e representava o Cego com o Diabo; na Grécia Antiga era conhecido como myinda e nele obrigavam uma das aldeãs a agarrar quem corria em volta dela, quem fosse pego recebia o lenço que vendava os olhos e um cesto que denominavam pucarinha. 
No século XVI, em Portugal, se brincava de cabra-cega com o nome de Almolina. No Brasil é conhecido também como Cobra-cega, galinha-cega, pata-cega, entre outros. Todas as versões acompanham parlendas, que mudam conforme a região onde se brinca.
Existem diversas formas de se brincar de cabra-cega: com músicas/parlendas; com um ou mais pegadores; com os colegas que não estão vendados formados em dupla, sem poder soltar as mãos; com participante que é o pegador tendo que adivinhar quem pegou pela audição; com a turma fazendo muito barulho para direcionar e/ou confundir o pegador; utilizar saquinhos de pano com aromas para o pegador adivinhar o produto pelo olfato; utilizar instrumentos musicais. 
Procedimental: Tem como principais objetivos proporcionar o desenvolvimento de noções de consciência corporal e orientação espaço-temporal, desenvolver a percepção através dos sentidos (tato, olfato e audição), além de trabalhar a agilidade, respeito às regras e cooperação.
Na primeira aula, em roda de conversa (aproximadamente 15 minutos) trabalhar com a turma a origem do jogo/brincadeira e sua forma original, questionando os alunos se eles conhecem o jogo, e/ou alguma variação, após brincar da forma original do jogo. Nas segunda e terceira aula trabalhar variações do jogo, dando foco na cooperação/colaboração e percepção através dos sentidos.
Atitudinal: É um jogo colaborativo e em equipe uma vez que os alunos que fogem do pegador podem auxiliá-lo fazendo barulho ou direcionando-o. É um excelente jogo para refletir sobre a inclusão de alunos com deficiência, pois ajuda os demais alunos a perceberem o mundo como uma criança deficiente visual, colocando-se no lugar do outro que não enxerga. 
Ao final das aulas avaliar a participação e contribuição dos alunos nas brincadeiras.
Referências Bibliográficas: 
COLPAS, R. D.; RANGEL, I.C. A. Jogos e Brincadeira I. Batatais: Claretiano, 2014. Unidades 2 e 3.
SILVA, T. A. C.; GONÇALVES, K. G. F. Manual de lazer e Recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. 2. Ed. São Paulo: Phorte, 2017. recurso digital.
SOARES, J. Conheça a origem de 6 brincadeiras populares. In: Super Interessante. Ed. Abril, 2013. Disponível em: https://super.abril.com.br/blog/superlistas/conheca-a-origem-de-6-brincadeiras-populares/ - acesso em 22/03/2020.
SOMMERHALDER, A.; ALVEZ, F. D.; NARDI, E. E. Fundamentos e Métodos do Ensino da Educação Física. Batatais: Claretiano, 2013. Unidades 2 e 4.
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