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Profª: Ruth Kelly Oliveira CICLO GRAVIDICO PUERPERAL GRAVIDEZ: promoção da saúde da gestante, detecção precoce e tratamento de agravos na gestação. PARTO: parto assistido com boas práticas/baseado em evidências científicas (humanizado) com nascimento de RN saudável e puérpera em boas condições de saúde. PUERPÉRIO: promoção da saúde materna e neonatal. REDE CEGONHA Estratégia do Ministério da Saúde, que visa estruturar e organizar a rede de atenção materna e neonatal para garantir: • Direito ao planejamento reprodutivo; • Atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério; • Crescimento e desenvolvimento saudáveis da criança; OBJETIVOS DA CONSULTA PUERPERAL Avaliar o estado de saúde da mulher e do RN; Orientar e apoiar a família quanto à amamentação e cuidados básicos com o RN; Avaliar a interação da mãe com o RN; Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las; Orientar o planejamento familiar. PRIMEIRA SEMANA DE SAÚDE INTEGRAL Ação prioritária da Atenção Básica; Redução da mortalidade materna-neonatal; Promoção e proteção da saúde da mulher e criança; Apoio ao aleitamento materno; Visita domiciliar até o 7º dia após parto; Se RN risco, a VD deverá ser realizada até 3 dias após alta hospitalar. PUERPÉRIO • Intervalo entre o parto e a volta do corpo da mulher ao estado anterior à gestação. • A involução começa logo após o parto e permanece por aproximadamente 6 semanas. • QUARTO PERÍODO DO PARTO: primeiras 1 ou 2 horas pós- parto. PRINCIPAIS RISCOS NO PUERPÉRIO • HEMORRAGIA • CHOQUE • INFECÇÃO Avaliação e intervenção de enfermagem são direcionadas para a prevenção e redução de riscos e promover a recuperação fisiológica e psicológica naturais da mulher. ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Modificações anatômicas e fisiológicas no puerpério: • fenômenos regressivos - retorno do organismo a condições pré-gravídicas • fenômeno progressivo - lactação FENÔMENOS REGRESSIVOS INVOLUÇÃO DO ÚTERO Encontra-se na linha média, na altura da cicatriz umbilical. Involução diária aprox.1cm. Em 10 dias está intra-pélvico. O local da placenta: 8 cm de diâmetro com seios venosos abertos • A contratilidade uterina após a dequitação da placenta –involução do útero –hemostase do sítio de inserção placentária (globo de segurança de Pinard). FENÔMENOS REGRESSIVOS INVOLUÇÃO DO ÚTERO FENÔMENOS REGRESSIVOS Útero (cont.): Peso: após o parto -1000g, retorna ao peso de 60 g em 6 semanas. Nas primeiras 24 horas o útero alcança a cicatriz umbilical, mantendo um dextrodesvio, e apresentando-se de consistência firme, indolor à palpação. Fatores que retardam a involução uterina • Trabalho de parto prolongado • Anestesia • Parto difícil • Multiparidade • Retenção urinária • Expulsão incompleta de membranas e placenta • Infecção • Superdistenção uterina FENÔMENOS REGRESSIVOS Lóquios: Composição: exsudatos, transudatos misturados com elementos de descamação e sangue que procedem da ferida placentária, do colo e da vagina. Volume: inicio moderado e passa a escasso Classificação: -Rubro ou sanguinolento -vermelho vivo ou escuro -Serosanguinolento–róseo ou amarronzado -Seroso –esbranquiçado ou creme Obs.: qualquer estimativa do fluxo de lóquios é imprecisa e incompleta. O fluxo aumenta com a amamentação e com a deambulação precoce. FENÔMENOS REGRESSIVOS Lóquios (cont.): Nem todo sangramento vaginal pós-parto constitui em lóquios. Lacerações cervicais e vaginais não reparadas. FENÔMENOS REGRESSIVOS Vulva, vagina e períneo Vulva geralmente edemaciada, com fissuras na comissura inferior. Pode haver lacerações e congestão dos pequenos lábios na região himenal(carúnculas himenais) Hemorróidas tendem a regredir espontaneamente (seis semanas). Episiorrafia: processo de cicatrização em 20 dias (três semanas). Presença de hematoma, edema, processo inflamatório e deiscência de sutura. FENÔMENOS REGRESSIVOS Sinais vitais No puerpério de baixo habitual, preconiza-se verificar 2 vezes ao dia. Pressão arterial: deve manter-se nos níveis de normalidade; em queda de PA, observar sangramento, estado nutricional. Temperatura: não deve ultrapassar 38oC nas primeiras 24 horas. Temperatura acima de 38ºC, é sugestivo de infecção e deve ser investigado. Comum estado febril de 36,8 a 37,9. Pulso: geralmente com frequência diminuída, porém com labilidade, variando de 50 a 70 bpm. Estabiliza-se ainda na primeira semana. Respiração: tende a normalizar-se, com a descida do diafragma, pelo esvaziamento do útero, passa do padrão intercostal para o abdominal. FENÔMENOS REGRESSIVOS Peso Perda média de 2 a 3 kg na primeira semana pós-parto (expulsão do feto, lóquios, diurese↑, suor) O retorno ao peso pré-gravídico é gradual, variando de mulher para mulher. Recomenda-se que durante o aleitamento, a nutriz não faça regime alimentar para perder peso. Aspecto geral da puérpera Imediatamente após o parto: extenuada, franca sudorese, pele úmida, sonolenta. Mucosas hipocoradas, com palidez cutânea. Ocasionalmente há calafrios: atribuída a estímulos nervosos, resfriamento corporal, bacteremia. Queixa de sede - desgaste do trabalho de parto. FENÔMENOS REGRESSIVOS Abdome Presença de estrias; Elasticidade e tônus da pele diminuídos. Em múltípara há afastamento do musculo reto abdominal, formando uma escavação na linha nigra, perceptível à palpação. FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema Cardiovascular • Alterações dependem da perda de sangue no parto e do edema fisiológico (mobilizado e excretado). • O volume de sangue aumentado durante a gestação retorna aos valores não grávidos em seis meses após o parto. • A hipervolemia da gestação permite que a maioria das mulheres tolere a perda sanguínea no parto. • Apesar da perda de líquidos durante o parto (aprox. 500 ml), o volume sanguíneo permanece elevado. FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema hematológico • Observa-se diminuição do hematócrito no pós-parto, mais acentuada nas primeiras 48horas. • Retorna ao normal na primeira semana. • O nível de hemoglobina cai imediatamente após o nascimento devido à perda sanguínea. Seu restabelecimento se dá em torno de 6 semanas. • A leucocitose ocorre na primeira semana pós-parto (20.000 e 25.000/mm3). FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema endócrino Eliminação da placenta (queda na produção de hormônios placentários): • queda de gonadotrofina coriônica, • queda da progesterona e estrógeno -elevação progressiva a depender do aleitamento. Hormônios hipofisários e função ovariana • aumento da prolactina e ocitocina. • lactantes: prolactina elevada ocorrendo a supressão da ovulação. O ovário não responde ao estímulo do FSH na presença da prolactina. • Permanecem elevados até a 6asemana após o parto • não-lactante: níveis de prolactina declinam atingindo nível pré- gestacional em 2 semanas. • Ovulação retorna em 2 meses após o parto (média) FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema urinário • Inicia-se o processo de eliminação do excesso de líquido retido na gestação. • Na primeira semana há um aumento acentuado da diurese. • Retorna em três meses após o parto. FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema gastrointestinal • Apetite: fome logo após o parto; • Motilidade: a redução do tono muscular e da motilidade gástrica persiste após o parto. • A analgesia pode retardar o retorno à tonicidade e motilidade pré-gravídica. • Evacuação intestinal: pode demorar entre dois a três dias após o parto, devido à que da do tono muscular do intestino. FENÔMENOS REGRESSIVOS Sistema gastrointestinal ADAPTAÇÃO PSICOLÓGICA À MATERNIDADE E À PARTERNIDADE • Alterações no humor com labilidade emocional, são comuns no puérpério. • Observar o estado psicológico da mulher, pois os distúrbios psiquiátricos no puerpério devem ser identificados precocemente. • O puerpério exige uma grande capacidade de adaptação da mulher, companheiro e família. • Apósa alta hospitalar, a família deve ser acompanhada em consultas ambulatoriais e ou no domicílio. • Condição social e cultural da mulher e da família • Fatores que dificultam: -acesso -assistência no pós parto sem sistematização -Referência e contra-referência que não funcionam -Revisão puerperal em no máximo 40 dias após o parto. ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO PONTOS –CHAVE • o útero involui rapidamente após o parto, retornando à pelve em uma semana. • A rápida queda no estrogênio e na progesterona após a expulsão da placenta é responsável por desencadear muitas mudanças anatômicas e fisiológicas no puerpério. • A avaliação dos lóquios e da altura uterina é essencial para monitorizar o progresso da involução normal e para identificar possíveis problemas. • A amamentação não constitui uma forma confiável de controle da natalidade. • Sob circunstancias normais, poucas alterações são observadas nos sinais vitais após o parto. • As mudanças fisiológicas pós-parto permitem que a mulher tolere uma considerável perda de sangue no parto. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO META DO CUIDADO DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO • Auxiliar as mulheres e seus companheiros durante a transição inicial para a maternidade/paternidade, enfocando a recuperação fisiológica da mulher, bem estar psicológico e sua capacidade para cuidar de si e do bebê. • Modelo do auto-cuidado, orientado para a saúde, normalidade. ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Papel da enfermeira no puerpério imediato Monitorizar a recuperação da mãe e do bebê, identificar e controlar, imediatamente, qualquer desvio dos processos normais. Ex.: atonia uterina, queda de PA, com aumento do sangramento vaginal, vômito com aspiração. Momento de iniciar a amamentação: bebê em estado de alerta e pronto para mamar. Amamentar promove a contração uterina, prevenindo hemorragia. Colostro age como laxante, promovendo rápida eliminação de mecônio, reduz hipoglicemia, hiperbilirrubinemia fisiológica, benefícios imunológicos importantes. ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Avaliação da puérpera: Condições que podem dispor a mulher à hemorragia: -Rn grande, -parto induzido, com evolução muito rápida, -multiparidade. A HEMORRAGIA É A COMPLICAÇÃO POTENCIAL MAIS PERIGOSA PARA A PUÉRPERA Puérpera em alojamento conjunto: Mulher é estimulada a iniciar o processo de amamentação e estabelecimento do vínculo afetivo mãe-filho na primeira hora após o parto, devendo permanecer com o Rn durante toda a internação ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Avaliação da puérpera/Exame físico: Busca a constatação do aspecto geral, da manutenção do globo de segurança de Pinard, quantidade e aspecto do sangramento, condições do períneo(íntegro, episiorrafia ou laceração), incisão cirúrgica. Sinais vitais: verificar no horário programado na primeira hora; não superiora 6h no primeiro dia. Recomenda-se a deambulação precoce, em parto normal, imediatamente após chegar ao AC, se estiver disposta; cesárea, após 6 horas. Mamas: avaliar o processo de lactação, presença de colostro, apojadura. Aspecto, volume, temperatura, consistência, tipo de secreção, mamilo, integridade. Abdome: palpação -consistência da parede abdominal, sensibilidade dolorosa, involução uterina; Períneo: lóquios, edema, hematoma, varizes, lesões. MMII: detectar presença de varizes, edema. Avaliação psicossocial ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À PUÉRPERA DE VOLTA À COMUNIDADE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Visita domiciliar à puérpera • uma visita na primeira semana após a alta da maternidade. Quem faz a visita? • incentivar o retorno do binômio ao serviço de saúde. Objetivos da visita domiciliar à puérpera • Avaliar o estado de saúde da mulher e do recém-nascido. • Orientar e apoiar a família na amamentação. • Orientar os cuidados básicos como o recém-nascido. • Avaliar a interação da mãe com o recém-nascido. • Identificar situações de risco ou intercorrências e conduzi-las. • Orientar o planejamento familiar. ASSISTÊNCIA DEENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Retorno da puérpera ao serviço de saúde • Acolhimento da mulher e do recém-nascido. • Atenção à puérpera. Consulta de enfermagem à puérpera • Verificar o cartão da gestante e o resumo de alta hospitalar. • Anamnese: – Condições da gestação. – Condições do atendimento ao parto e ao recém-nascido. – Uso de medicamentos. – Realização de testagem para sífilis ou HIV. – Uso de medicamentos. AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE DA PUÉRPERA • ENTREVISTA • EXAME FÍSICO ENTREVISTA DE PUÉRPERA • Levantar informações sobre a gestação e o parto: • Data, local e tipo de parto: parto vaginal/normal, vaginal com fórceps ou cesárea • Tempo de internação na maternidade • Intercorrências: febre, hemorragia, hipertensão, diabetes, convulsões, sensibilização Rh. ENTREVISTA DE PUÉRPERA Verificar queixas: • Febre • Sangramento vaginal exagerado • Corrimento de odor fétido • Dor ou infecção nos pontos da cesárea ou episiorrafia • Tonturas frequentes • Mamas em pedra das ou doloridas • Queixas urinárias • ATENDIMENTO MÉDICO NO SERVIÇO DE SAÚDE Uso de medicamentos ENTREVISTA DE PUÉRPERA Perguntar sobre..... • ALIMENTAÇÃO • SONO E REPOUSO • ATIVIDADES DOMÉSTICAS • PLANEJAMENTO FAMILIAR (desejo de ter mais filhos, desejo de métodos contraceptivos) • CONDIÇÃO SOCIAL E REDE DE SUPORTE ENTREVISTA DE PUÉRPERA Conversar sobre aspectos emocionais, considerando que no puerpério sobre... • Modificações no funcionamento familiar; • Alterações hormonais, corporais, emocionais, familiares e sociais; • Ansiedade, insegurança para assumir novas tarefas, angústia; • Necessidades da própria mulher são postergadas; • Vulnerabilidade psíquica; • Necessidade de amparo e proteção. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO EMOCIONAL DA PUERPERA PERGUNTE, OUÇA, AVALIE SOBRE... • Como ela se sente no papel de mãe; • O que significa a maternidade para ela; • Se ela se sente triste, cansada, angustiada,... • Como é o apoio da família; • Observe a interação dela com a criança(toque, olhar, sorrisos, conversa) SOFRIMENTOS MENTAIS PUERPERAIS TRISTEZA PUERPERAL ou BABY BLUES • Conceito: alteração psíquica leve e transitória • Prevalência: 50% a 80% • Início: 3º- 4º dia pós-parto • Sintomas: choro, flutuação de humor, irritabilidade, fadiga, tristeza, insônia, ansiedade em relação ao bebê. SOFRIMENTOS MENTAIS PUERPERAIS DEPRESSÃO PÓS-PARTO • Conceito: transtorno psíquico moderado a severo. • Prevalência: 10% a 15%. • Início: 2ª - 3ª semana de pós-parto • Sintomas: tristeza, choro fácil, abatimento, labilidade, anorexia, distúrbios de sono, pesadelos, ideias suicidas, perda de interesse sexual. • Tratamento: psicoterapia e fármacos. • Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo(EPDS): instrumento auto aplicado para rastrear depressão após gestação e permite triagem rápida e simples por profissionais de saúde que atuam em serviços com grande número de puérperas. SOFRIMENTOS MENTAIS PUERPERAIS TRANSTORNOPSICÓTICOPUERPERAL • Conceito: distúrbio de humor psicótico, com perturbações mentais graves. • Prevalência: 0,1% a 0,2% • Início: 2ª - 3ª semana de pós-parto. • Sintomas: confusão mental, alucinações, delírios, agitação psicomotora, pensamentos de machucar o bebê, insônia. • Tratamento: hospitalização, psicoterapia e fármacos. EXAME FISICO NA PUERPERA • SINAIS VITAIS( T, FC, FR, PA, dor) • ESTADO GERAL (pele, mucosas, edema) • MAMAS (dor, presença de ingurgitamento, sinais de inflamação) EXAME FISICO NA PUERPERA • Avaliação do períneo e os genitais externos - verificar se há cicatriz perineal (episiorrafia ou sutura de rotura perineal) e sinais de infecção. EXAME FISICO NA PUERPERA • AVALIAÇÃO DO PERÍNEO E OS GENITAIS EXTERNOS – AVALIAR OS LÓQUIOS • Produto de exsudatos e descamação: - Secreção uterina, vaginal, sangue e tecidos de revestimento uterino - Odor característico • Classificação: - Rubra:2 a 4 dias pós-parto - Fusca: até o 10ºdia - Flava e alba: após 11º dia PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PUERPERA • INCENTIVAR O APOIO DA REDE DE SUPORTE FAMIULIAR E SOCIAL • ORIENTAR quanto: - Higiene (limpeza com água e sabão das cicatrizes cirúrgicas) - Alimentação (saudável = variada e equilibrada, com 3 ou + porções de derivados de leite por dia, consumo adicional de 500k Cal/dia, consumir com moderação produtos cafeínados; saciar sede. - Atividade sexual (somente por volta de 20 dias pós-parto, quando já tiver ocorrido a cicatrização. PRINCIPAIS CUIDADOS DE ENFERMAGEM A PUERPERA ORIENTAR quanto: • Suplementação de ferro na dose de 40mg/dia de ferro elementar até 3 meses após o parto para mulheres sem anemia diagnosticada; • Planejamento familiar e métodos contraceptivos (amenorreia da lactação e outros). • Direitos da mulher(direitos reprodutivos, trabalhistas e sociais) • Vacinação(Influenza, SCR), se necessário. • Agendar consulta de puerpério na UBS até 42º dia após o parto. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO Consulta puerperal entre 42 e 60 dias pós-parto • Avaliação das condições de saúde do binômio; • Avaliar vínculo mãe-filho; • Registro das alterações relatadas e apresentadas; • Investigação da amamentação; • Retorno da menstruação e atividade sexual; • Uso de método contraceptivos durante a amamentação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • Brasil. Ministério da Saúde. Atenção ao pré-natal de baixo risco. Cadernos de Atenção Básica. Brasília, DF; 2012 (pós-parto –páginas 255- 279) • Barros SMO de (org). Enfermagem no ciclo gravídico-puerperal. São Paulo: Manole, 2006 (assistência de enfermagem à puérpera –páginas 191-210) • Lowdermilket al. Saúde da Mulher e Enfermagem Obstétrica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. • OrshanAS. Enfermagem na Saúde das Mulheres, das Mães e dos Recém- Nascidos. Porto Alegre: Artmed, 2010 • Fonseca AS, JanicasRCSV (coord).Saúde Materna e Neonatal. São Paulo: Martinari, 2014.
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