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DENTÍSTICA III PADRÃO DE ESTÉTICA DA SOCIEDADE IMPORTÂNCIA SIGNIFICATIVA À COR DOS DENTES O clareamento dental vem sendo realizado a muito tempo na odontologia, existem relatos de Harlan, em 1884, descrevendo o uso de agente oxidante instável com a finalidade de clarear dentes escurecidos. O clareamento dental de popularizou a partir de 1989 com a técnica da moldeira individual para clareamento vital proposta por Haywood e Heymann (pais do clareamento moderno). ETIOLOGIA DAS ALTERAÇÕES DE COR • EXTRÍNSECAS São adquiridas após a erupção dentária. Pigmentos que aderem à superfície dental. Ex: chá, café, fumo, bebidas e alimentos corantes. • ÍNTRINSECAS Quando o pigmento se localiza no intimo da estrutura dental. Manchar encontradas no interior do esmalte e/ou dentina. Ex: Fluorose, amelogênese imperfeita, dentinogênese imperfeita, tetraciclina (quelação do cálcio pela tetraciclina, que se incorpora ao hidroxiapatita), medicação endodôntica, traumatismo e hemorragia pulpar. ! INDICAÇÕES GERAIS PARA O CLAREAMENTO • Pigmentos superficiais adquiridos; • Pigmentos absorvidos que penetram na estrutura dental; • Pigmentos relacionados ao envelhecimento dental (dentina terciária em maior quantidade); • Alterações de cor relacionadas a trauma e necrose pulpar. CONTRAINDICAÇÕES • Dentes com hipersensibilidade; • Paciente com atividade de cárie; • Paciente com problemas periodontais; • Paciente com alergia aos materiais clareadores; • Dentes com descolorações severas (especialmente aqueles com forte pigmento acinzentado); • Pacientes não colaborativos (principalmente na técnica de uso caseiro da moldeira individual); • Pacientes em situações especiais; • Pacientes com expectativa não realista. AGENTES CLAREADORES • Peróxido de carbamida 10 – 38%; • Peróxido de Hidrogênio (H2O2) 4,5 – 35%; • Perborato de sódio 100%. Os dois produtos (PH e PC) quando em contato com a saliva e a estrutura dental, vão se decompor formando, entre outras substancias, oxigênio livre, o qual é responsável pelo clareamento do dente. Equivalência aproximada dos agentes clareadores: PC 10% equivale a 3,62% de PH PC 16% equivale a 5,79% de PH PC 22% equivale a 7,69% de PH PC 38% equivale a 13,75% de PH MECANISMO DE AÇÃO Oxirredução das macromoléculas (cromóforos) que vão sendo fracionados em cadeias moleculares cada vez menores até serem total ou parcialmente eliminadas da estrutura dental por difusão.= explicação em aula. Ainda não se sabe o mecanismo preciso do clareamento, mas é aceito que o PH e o PC se dissociam e liberam radicais livres de oxigênio, os quais tem baixo peso molecular e são capazes de penetrar no esmalte e na dentina, atingindo cromóforos. Cromóforos são substancias que conferem ao dente a cor escura por serem cadeias moleculares longas, que absorvem a luz emitida sobre o dente. Os radicais livres de oxigênio são capazes de quebrar as ligações químicas das cadeias moleculares longas dos cromóforos, os quais vão se tornando menores e menores até que se possibilite sua liberação do interior da estrutura dentária por um processo de difusão. Não havendo mais cadeias moleculares longas (cromóforos) no interior do dente, aumenta a taxa de reflexão de luz emitida pelo dente, que passa a ter um aspecto mais claro.= explicação do livro + detalhada. TÉCNICAS (DENTES VITAIS) • Clareamento caseiro (não supervisionado e supervisionado); • Clareamento de consultório ( fotoativado e não fotoativado); • Clareamento combinado (caseiro + de consultório); • Clareamento + micro abrasão. 1) CLAREAMENTO CASEIRO NÃO SUPERVISIONADO ! ! Clareamentos caseiros não supervisionados podem causar desgaste no esmalte do dente, danos ao sistema digestivo, escurecimento dos dentes, retraçao gengival e danos a mucosa da boca. 2) CLAREAMENTO CASEIRO SUPERVISIONADO P Carbamida a 10, 16 ou 22% P Hidrogênio a 4,5 – 9,5% Outros componentes: Carbopol (espessante) – liberação lenta de oxigênio. Quanto maior a concentração, mais acelerado será o clareamento inicial, e maior a sensibilidade. No final do tratamento não existe diferença no grau de clareamento. VANTAGENS Técnica simples e de fácil aplicação, requer pouco tempo de atendimento clínico, custo reduzido, emprega agentes clareadores mais brandos, apresenta boa resposta inicial e bom prognóstico, é de fácil repetição, não promove alterações estruturais significativas no esmalte, periodonto e materiais restauradores e é um método orientado e supervisionado pelo dentista. DESVANTAGENS Agente clareador é aplicado pelo paciente (colaboração do mesmo), requer em média de 2 a 3 semanas, emprega moldeira (pode ser desconfortável para alguns pacientes), alguns pacientes podem apresentar sensibilidade e não é possível prever a longevidade dos resultados. PROTOCOLO CLÍNICO • Exames clínicos e radiográficos; • Documentação; • Registro da cor; • Moldagem – modelos; • Recortes dos modelos; • Confecção da moldeira; • Prova e ajuste da moldeira: A moldeira de corte reto é mais fácil e rápida de ser confeccionada. Ela possui melhor vedamento junto à gengiva, o que reduz o extravasamento do clareador e impede o ingresso de saliva, que acaba diluindo a solução, esses fatores tornam interessante o seu uso principalmente na arcada inferior, entretanto sempre que a moldeira recobre a gengiva marginal, aumenta a possibilidade de trauma e sensibilidade gengival. • Instruções de uso: - Escovação prévia e após a utilização; - Escovação da moldeira; - Uso diário 4 – 8 horas (noite)/ 1 – 2 horas (dia); - 1 – 3 semanas; - Abstenção de alimentos e bebidas corantes durante o tratamento; - Na face vestibular de cada dente, deve ser aplicada uma gota de clareador; - Retirar o excesso de gel utilizando um cotonete ou escova de dentes. • Controle peródico: Consultas semanais ou mensais. SENSIBILIDADE - COMO EVITAR? - Usar produtos com alta viscosidade; - Usar produtos com concentração mínima consagrada como efetiva; - Usar gel que contenha flúor; - Em casos de desconforto aplicação tópica semanal de FN “clear” ou bochecho diário; - Análise prévia de retração gengival e restaurações existentes. O QUE FAZER QUANDO O PACIENTE REPORTAR SENSIBILIDADE DESCONFORTÁVEL: A grande maioria dos casos é resolvida com a chamada ABORDAGEM PASSIVA, que consiste em simplesmente interromper o uso do agente clareador por 1 a 2 dias, e após, reiniciar o tratamento. Quando a abordagem passiva não resolver, entrega-se ao paciente uma seringa carregada com flúor neutro incolor a 2% ou nitrato de potássio para que seja aplicado na moldeira antes e depois de o agente clareador ser utilizado em seu regime prescrito. Se ainda assim, a sensibilidade persistir, pode-se trocar o agente clareador por outra marca comercial. É sabido que diferentes produtor apresentam diferentes substancias em sua composição, ainda que o principio ativo (PC) esteja presente. A diferença na composição apresenta variabilidade na penetração do agente clareador. -> tópico do livro que achei interessante. 3) CLAREAMENTO DE CONSULTÓRIO - Isoladamente ou técnica combinada; - P. de Hidrogênio a 20 – 35%; - Sem ativação, ativado por luz halógena, LEDs e Laser: Utilizados com o objetivo de aquecer o agente clareador e acelerar a oxidação do peróxido de hidrogênio que, assim, mais rapidamente atingirá os pigmentos cromógenos responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. VANTAGENS - Rapidez inicial no clareamento; - Técnica mais onerosa; - Laser – Marketing; DESVANTAGENS - Tempo de consulta; - Custo elevado de materiais e equipamentos; - Aumento da sensibilidade; - Resultados duvidosos. PROTOCOLO CLÍNICO 1) Exame clínico e radiográfico; 2) Documentação; 3) Registro da cor; 4) Profilaxia; 5) Isolamento do campo operatório: Absoluto ou relativo modificado; 6) Aplicação do agente clareador; Proporção do fabricante, aguardar 10 – 20 minutos. 7) Exposição à fonte luminosa ou não; 8) Aguardar10 – 20’; 9) Remoção do produto: Utilizando cânula de aspiração endodôntica + gaze, NÃO LAVAR!!!!! O PRODUTO NÃO DEVE CAIR NA CAVIDADE ORAL. 10) Repetir aplicação se necessário: Até 03 vezes por consulta; 11) Aplicação de flúor; 12) Controle periódico. 4) CLAREAMENTO COMBINADO Começa no consultório e é complementado em casa (caseiro) ou vice-versa. 5) CLAREAMENTO + MICROABRASÃO É utilizada para pigmentos superficiais limitados ao esmalte. Enquadram-se nessa categoria algumas manchas (brancas ou marrons) de fluorose e a hipoplasia de esmalte. É importante ressaltar que a técnica de microabrasão tem por objetivo desgastar a descoloração e não propriamente torna-la mais clara. DENTES NÃO-VITAIS SELEÇÃO DE CASOS • O dente clareado tem estrutura coronária suficiente que justifique a terapêutica indicada? • Os demais dentes da arcada apresentam colorações harmoniosas que o simples fato de clarear o dente em questão restabelece a harmonia geral? • A remoção da cárie que o dente apresenta deixa estrutura suficiente para se obter bom resultado estético com restauração cosmética? • O canal está bem tratado? Se não, refaça o tratamento. • As alterações de cor produzidas por sais metálicos (prata) do amálgama apresentam prognósticos duvidosos, pois não se obtêm reação de oxirredução suficiente. • O dente foi submetido ao clareamento e teve reversibilidade de cor? Em casos assim, o novo clareamento é de prognóstico desfavorável, porque houve reversibilidade da reação química. ETIOLOGIA: Medicação endodôntica, restos orgânicos, hemorragia pulpar e necrose pulpar. AGENTES CLAREADORES - Peróxido de carbamida 37%; - Peróxido de hidrogênio 20 – 35%; - Perborato de sódio. (mecanismo de ação: -> H2O -> Oxigênio – Metaborato de sódio – H2O2.) TÉCNICAS DE CLAREAMENTO EM DENTES NÃO-VITAIS Agente clareador catalisado pelo calor ,pode ocorrer irritação do ligamento periodontal e cemento pelo agente clareador + calor. (Harrington & nating,1979 – reabsorção cervical externa) IMEDIATA: Peróxido de hidrogênio 20 – 35% MEDIATA: Peróxido de carbamida 37% ou Perborato de sódio COMBINADA: Imediada + Mediata OU vital + não vital. ! 1) TÉCNICA IMEDIATA PROTOCOLO CLÍNICO • Exames clínico e radiográfico; • Documentação; • Resgistro de cor; • Isolamento do campo operatório; • Acesso ao conduto; • Limpeza da câmara pulpar; • Desobstrução de 2mm; • Tampão cervical; • Condicionamento ácido??* • Aplicação do agente clareador; • Exposição à fonte luminosa; • Repetir aplicação; • Selamento definitivo; • Controle periódico. 2) TÉCNICA MEDIATA • Exame clínico e readiográfico; • Documentação; • Registro de cor; • Isolamento do campo operatório; • Acesso ao conduto; • Limpeza da câmara pulpar; • Desobstrução de 2mm; • Tampão cervical; • Condicionamento acido ??* • Aplicação do agente clareador; • Remoção dos excessos; • Bolinha de algodão; • Selamento provisório; • Repetir operação – 7 dias; • Controle periódico. TAMPÃO CERVICAL Realizado com resina flow, cimento de ionomérico ou cimento de fosfato de zinco. ! REABSORÇÃO CERVICAL EXTERNA ( Harrington & nating, 1979) O peróxido de hidrogênio é capaz de gerar radicais hidroxila, extremamente reativos e que causam degradação dos componentes do tecido conjuntivo, particularmente colágeno e ácido hialurônico. Trilogia trauma-clareamento-reabsorção tem forte relação e pode ocorrer de 1 a 7 anos após o tratamento clareador. REVERSIBILIDADE DA COR Regressão de cor em um período de 5 anos O clareamento é uma reação de oxirredução, portanto libera O2, provocando redução de substancias coloridas em incolores. Estas substancias podem perder os recebidos e voltar a cor inicial. Howell (1981) e Friedman (1988) concluíram que 50% dos dentes submetidos ao clareamento não-vital apresentaram regressão de cor após um ano. COROAS PARCIAIS AULA 27/02/18 RMF • Maior longevidade; • Melhor adaptação; • História clínica; • Podem sofrer modificações; • Qualquer tipo de liga metálica; • Qualquer tipo de cimentação; • Não são estéticas; • Preparo mais difícil. A única cimentação que não pode ser utilizada é unicamente a fotoativada, pois como é metálica não possui passagem de luz portanto, não possui adesão ao substrato dental. A RMF é um tipo de restauração metálica fundida mais conservadora que exige menor desgaste de estrutura dental. Tipos de coroas parciais: • MOD; • ¾; • 4/5; • 7/8: Metade de 1 face é conservada (normalmente a MV). INDICAÇÃO DE COROAS PARCIAIS Sempre que houverem paredes remanescentes capazes de prover retenção e resistência à uma restauração definitiva. CONTRAINDICAÇÃO DE COROAS PARCIAIS Quando a cobertura ou a retenção e resistência oferecida pelo preparo for considerada insatisfatória podendo levar ao prejuízo da restauração definitiva. VANTAGENS DE COROAS PARCIAIS • Preservação das estruturas dentárias; • Margens normalmente localizadas em áreas acessíveis para o acabamento pelo dentista e limpeza pelo paciente; • Diminuição da irritação ao periodonto; • Mais fácil cimentação; • Testes de vitalidade pulpar podem ser feitos através da face descoberta. DESVANTAGENS DAS COROAS PARCIAIS • Estética ( RMF ); • Ausência de adesão ( RMF); • Menos retentivas que as coroas totais. TIPOS MOD • MOD onlay (extra coronária); • MOD inlay (intra-coronária). PREPAROS MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDES É um preparo que abrange as faces mésio-ocluso-distal dos dentes posteriores com proteção das cúspides funcionais. Proteção: Realizar uma “cobertura” na cúspide a ser protegida. Preservação: Não há cobertura, não mexe na cúspide. Quando o remanescente de dentina na base da cúspide for menor que 2mm (medido com o espessimetro) devemos proteger a cúspide. Onlay -> proteção de pelo menos 1 cúspide. Ístimo -> distância intercuspídica. INDICAÇÃO DE MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDE • Dentes fraturados com cúspides V e L intactas; • Restaurações diretas MOD com ístmos largos; • Dentes tratados endodônticamente com boas estruturas V e L. CONTRAINDICAÇÕES DE MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDE • Retentor de prótese parcial fixa; • Estética. VANTAGEM MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDE • Facilidade de restauração dos contatos oclusais e proximais, Não modificando o contorno das faces vestibular e lingual. DESVANTAGENS DE MOD COM PROTEÇÃO DE CÚSPIDE • Menos retentiva de todas as coroas parciais; • Dificuldade de obter paralelismo entre as caixas proximais. FASES DO PREPARO MOD ONLAY (PROVA) • Redução oclusal; • Bísel da cúspide funcional; • Slice proximal; • Istmo; • Caixas proximais; • Degrau oclusal; • Contra-bisel; • Acabamento MOD ONLAY DENTES PÓSTERO-INFERIORES • Redução oclusal; Sulcos de orientação: cristas marginais e sulcos principais 1,5mm: cúspides funcionais. 1,0Mm: Cúspides não funcionais. Brocas: Tronco-cônicas (Ponta arredondada, ex: 2135) União dos sulcos de orientação - Durabilidade da estrutura da restauração. • Bísel da cúspide funcional; Sulcos de orientação -> vertentes externas das cúspides funcionais. Brocas tronco-cônicas de ponta arredondada. 1,5mm União dos sulcos de orientação - Durabilidade estrutural. • Slice proximal; Remoção dos pontos de contato Convexidade natural Broca tronco-cônica de ponta fina (2200 ou 3195) Matriz metálica, cunha de madeira 1mm – papila interdentária - Integridade marginal • Istmo; Mesial para distal Broca tronco-cônica de pronta reta (170, 4072, 4130) Profundidade : 1/3 broca 4130 - Retenção, resistência e durabilidade estrutural • Caixas proximais; Vestíbulo – lingualmente Paralelas entre si Brocas tronco-cônicas de ponta reta Acima do término do slice proximal - Retenção, resistência e durabilidade estrutural. • Degrau oclusal; Proteção das cúspides funcionais Ombro biselado 1,0 mm apicalmente ao contato oclusal mais baixo 1,0mm de espessura Brocas: TCP arredondada (4138,4230) X TCP reta (170, 4072, 4130). - Durabilidadeestrutural • Contra-bisel; Bisel lingual/vestibular; Broca TCP fina (2200 ou 3195) ou Broca 1111 - Integridade marginal • Acabamento: Remoção de esmalte desapoiado Arredondamento dos Ângulos vivos Instrumentais manuais Brocas multilaminadas / baixa rotação MOD ONLAY DENTES PÓSTERO-SUPERIORES (DIFERENÇAS) Degrau oclusal: Cúspides palatinas. Redução oclusal nas cúspides vestibulares: 0,5mm – estética. Contra-bisel vestibular menos inclinado: Estética. COROA PARCIAL 4/5 Redução de 4 das 5 faces. Preservando a face vestibular PREPARO • Superiores; • Inferiores; • Face vestibular íntegra; • Sulcos ou istmo e caixas. PROTOCOLO DO PREPARO • Redução oclusal; Sulcos de orientação – cristas marginais e sulcos principais; 1,5mm – cúspides funcionais 1,0mm – Cúspides não funcionais Brocas tronco-cônicas - Durabilidade da estrutura da restauração • Bisel da cúspide funcional; Sulcos de orientação – Vertentes externas das cúspides funcionais Brocas tronco-cônicas de ponta arredondada 1,5mm União dos sulcos de orientação – Inclinação das vertentes - Durabilidade estrutural • Slice Proximal; Remoção dos pontos de contato = Convexidade natural Brocas Tronco cônicas de ponta fina Matriz metálica e cunhas de madeira 1mm = papila interdentária - Integridade marginal • Redução axial; Lingual / palatina 1,0mm Sulcos de orientação Broca tronco-cônica de pt arredondada Chanfro/Chanferete Suprasulcular - Integridade marginal, preservação do periodonto. • Istmo; Mesial para distal Brocas tronco-cônicas de ponta reta Profundidade: 1/3 da broca 4130 - Retenção, resistência e durabilidade estrutural • Caixas proximais; Vestíbulo – lingualmente Paralelas entre si Broca Tronco-cônicas de ponta reta Acima do término do slice proximal - Retenção, resistência e durabilidade estrutural • Degrau oclual/ Contra-Bisel; Proteção das cúspides funcionais Ombro biselado X chanfro 1,0mm apicalmente ao contato oclusal mais baixo Contra-bisel Bisel lingual / vestibular Superior x inferior Integridade marginal Broca tronco-conica ponta fina • Acabamento 4/5 invertida – Redução axial vestibular Dentes inferiores: Redução axial vestibular, contra-bisel lingual e sem degrau oclusal. Dentes superiores: Redução axial vestibular, ausência do contra-bisel lingual e com degrau oclusal IMAGEM N TEM DESSA MERDA TB O GOOGLE TÁ UMA BOSTA VC PESQUISA IMAGEM 4/5 INVERTIDA E APARECE ESSA IMAGEM: ???????????????????????? 4/5 invertida com face estética R.M.F (RESTAURAÇÃO METÁLICA FUNDIDA) - Indireta; - Liga metálica; - Fundição; - Maior longevidade; - Melhor adaptação; - Não são estéticas; - Preparo é mais difícil; - Podem sofrer modificações; - Qualquer tipo de liga metálica e qualquer tipo de cimentação. INDICAÇÕES GERAIS • Cavidades extensas; • Apoio para PPR – relação interdisciplinar; • Preservação da estrutura – Menor desgaste; • Custo; • Exigência / necessidade estética. PROTOCOLO • Planejamento; Custo biológico = 1 a 1,5mm Retenção/ Resistência Durabilidade Necessidade estética Exigência estética Possibilidade financeira • Preparo; - Principios biomecânicos Retenção, estabilidade, durabilidade estrutural e biológico ( correta irrigação, brocas novas, desgaste, limpeza da cavidade...) • Restauração provisória; • Moldagem; Cópia do preparo e modelo de gesso • Fase laboratorial; Comunicação com o laboratório. Tipo de trabalho – RMF Material de confecção - ? Troquelização Enceramento Inclusão Fundição Acabamento e polimento • Cimentação Adaptação Ajustes Cimentação definitiva Utiliza-se cimento fosfato de zinco ou ionômero de vidro R.M.F - Perda estrutural; - Núcleo de preenchimento: Remanescente coronário, câmara pulpar ampla e volumosa e restaurações indiretas parciais ou totais. Materiais para núcleo de preenchimento: Resinas compostas, Cimentos ionoméricos e amálgama dental. - Devolver estrutura dentária perdida. PREPAROS - Coroa ¾; - Coroa 4/5; - MOD com proteção de cúspide; - Meia coroa proximal; - Coroa 7/8; - Coroa total. LIGAS METÁLICAS Nobres: Au, Grupo Pt – Pd ( Platina, paládio, rutênio, ósmio e irídio) (Utilizar gesso tipo IV) Não nobres (básicos): Ni, Cr, Co, Ag, Sn, Cu, Al, etc. (Utilizar gesso tipo V) Opções: Base de Au, Ag-Pd, Ni-Cr ou Cr-Co e Ag-Sn. INLAYS – ONLAYS METAL-FREE QUANDO INDICAR RESTAURAÇÕES DIRETAS E INDIRETAS? Diretas: Término cervical visível, caixas proximais não muito amplas e em manutenção das cúspides. Indiretas: Todas as outras situações INLAYS,ONLAYS METAL-FREE Restaurações indiretas utilizadas em dentes posteriores Restaurações conservadoras quando comparadas às R.M.F Restaurações adesivas estéticas Uso crescente na odontologia Depende da adesão INDICAÇÕES - Cavidades extensas = ½ distância intercuspídea vitais ou não; - Quando a estética for um fator importante; - Pacientes alérgicos a algum tipo de metal. CONTRAINDICAÇÕES - Cavidades conservativas; - Pacientes com parafunção oclusal; - Cavidades intra-sulculares; - Etapa laboratorial; - Custo. INLAY= Restauração indireta intracoronária sem envolvimento de cúspides. ONLAY= Restauração indireta extracoronária com envolvimento de cúspides. OVERLAY= Restauração indireta extracoronária com envolvimento e recobrimento de todas as cúspides. MATERIAIS Resina composta Cerômero Cerâmica CERÂMICA -> Convencionais – Feldspáticas Injetadas/Prensadas – Vidros Ceramizados Infiltradas – Aluminizadas PROTOCOLO CLÍNICO 1 – Planejamento; 2 – Preparo; 3 – Restauração provisória; 4 – Moldagem; 5 – Fase laboratorial; 6 – Cimentação. Porque não moldar antes da restauração provisória??? - Na maioria das vezes não dá tempo. - Nem sempre possuímos condições teciduais. Características dos preparos INLAYS e ONLAYS - Maior espaço interoclusal necessário; - Paredes expulsivas – 8 a 15 graus; - Ângulos internos arredondados; - Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel; - Margens em esmalte – Melhor adesão do que na dentina. INLAY X ONLAY “ Recomenda-se que quando houver 2mm ou mais de dentina sob cúspides, esta pode ser preservada” “ A mínima estrutura remanescente para um não envolvimento de cúspides seria de 1,5 à 2mm” 2mm ou + na base da cúspide, não é necessário proteger esta cúspide - de 2 mm deve proteger a cúspide ( medida feita com espessimetro) PREPARO PARA INLAYS Cavidade O, MO, DO E MOD. Caixa oclusal com profundidade mínima de 2,0mm Parede cervical da caixa proximal com 1,5mm de extensão PREPARO PARA ONLAYS Cavidades MO, DO e MOD Sequencia de confecção parecida com a de um preparo M.O.D com proteção de cúspides para R.M.F Redução oclusal, bisel das cúspides funcionais, istmo, caixas proximais e degrau oclusal. Redução oclusal: 2,0 mm. Bisel da cúspide funcional: 2,0mm. Ístimo: 2 a 3mm Parede cervical da caixa proximal: 1,5mm. Slide proximal: 0,8 – 1,2mm Degrau oclusal: Chanfro. PREPARO PARA OVERLAYS Redução de todas as cúspides; Modificações com aprofundamento na câmara pulpar como retenção e redução oclusal plana; Restaurações ENDOCROWN : Utilização da câmara pulpar para aumentar a retenção para não necessitar de um pino intra-canal (em dentes endodônticamente tratados). CIMENTAÇÃO ADESIVA ( resinas compostas e cerômeros) • Peça: Desengordurar + silano + adesivo dual + Fotoativação. • Preparo: Profilaxia + H3PO4 + Adesivo dual + fotoativação Cimento resinoso dual + Assentamento da peça + remoção de excessos + fotoativação Ajuste oclusal pós-cimentação + polimento. ATENÇÃO Na clinica NÃO PODEMOS FOTOATIVAR (nos passos sublinhados) pois se fotoativar o adesivo ANTES de encaixar a peça, forma uma película que impede a peça de encaixar. CIMENTAÇÃO ADESIVA (cerâmicas) • Peça: HF (ácido fluorídrico) + adesivo dual + fotoativação. • Preparo: Profilaxia + H3PO4 + adesivo dual + fotoativação. Cimento resinoso dual + assentamento da peça + remoção de excessos + fotoativaçãoAjuste oclusal pós cimentação + polimento. VANTAGENS INLAYS E ONLAYS • São confeccionadas fora da boca, possibilitando a obtenção do contorno, anatomia oclusal, ajuste marginal, acabamento e lisura mais próximos do ideal. • Melhores propriedades físicas e mecânicas, levando a maior longevidade da restauração. • Excepcional estética. • Apresentam radiopacidade similar à da estrutura dental. DESVANTAGENS INLAY E ONLAY • São restaurações friáveis; • Necessidade de confecção de restauração provisória; • Ajuste oclusal após a cimentação – Remoção glaze; • Desgaste do esmalte dos dentes antagônicos; • Maior custo. FACETAS CERÂMICAS finalmente a ultima aula socorro não aguento mais digitar Alternativa restauradora estética conservadora Cimentação adesiva INDICAÇÕES • Dentes com amplas restaurações deficientes que envolvem a face vestibular; • Dentes com amplas lesões cervicais ou de cárie; • Dentes com alteração de cor, forma e comprimento; • Dentes com alteração de posicionamento no arco; • Dentes que necessitam de redução ou fechamento de diastemas. CONTRAINDICAÇÕES • Ausência de margens em esmalte; • Pacientes com oclusão inadequada; • Pacientes com hábitos parafuncionais; • Dentes tratados endodônticamente; • Dentes com estrutura dental coronária reduzida; • Dentes com grande apinhamento, giroversão e vestibularização. CLASSIFICAÇÕES Profundidade do preparo: • Sem desgaste dental; • Desgaste em esmalte; • Desgaste em esmalte/dentina. Extensão da faceta: • Total; • Total com recobrimento incisal. Cor do dente a ser restaurado: • Sem alteração de cor; • Com moderada alteração de cor; • Com acentuada alteração de cor. Técnica laboratorial de confecção: • Com troquel refratário; • Com técnica da cera perdida; • Com sistema computadorizado. MATERIAIS UTILIZADOS: Cerâmicos, cerômeros e resinas compostas. PROTOCOLO CLÍNICO GIGANTE DOS INFERNOS 1ª consulta • Anestesia; • Verificação dos contatos oclusais; • Preparo dental; • Pré-hibridização da dentina; • Moldagem; • Seleção de cores; • Temporização ( confecção de provisórios ) 2ª Consulta • Prova e ajuste da faceta; • Tratamento da superfície interna; • Isolamento do campo operatório; • Aplicação do sistema adesivo no dente preparado; • Cimentação adesiva; • Ajuste oclusal; • Acabamento e polimento Cimento TRY-IN = cimento para provar a cor final da restauração. Ou prova a seco. PREPARO DENTAL Seleção do tipo de preparo: - Sem desgaste dental; - Esmalte; - Esmalte e dentina. Seleção do tipo de preparo PREPARO TOTAL OU TIPO JANELA PREPARO TOTAL COM RECOBRIMENTO INCISAL - não achei foto se quiser ver fique a vontade no google ETAPAS DO PREPARO • Matriz de silicone ( controle do desgaste ) Lembrar sempre dos 3 planos de inclinação dos dentes. • Margem vestibular; Desgaste vestibular. Dentes com moderada alteração de cor : 0,4 a 0,7mm Dentes com acentuada alteração de cor: 0,7 a 1,0mm Brocas tronco-cônicas de ponta arredondadas 4137 ou 4138. • Margem proximal; Depende do grau de escurecimento: pode ser aquém ou além do ponto de contato interproximal, dentes mais escuros podemos esconder a cor escura na palatina. Romper o ponto de contato com tira de lixa. • Margem incisal; 1,5 a 2mm Brocas 4137 ou 4138 Inclinação palatal Chanfro com espessura mínima de 1mm Término em envelope ou degrau palatino O término do preparo deve estar sempre antes ou depois do contato com o antagonista, se houver contato no local entre a restauração e o dente pode danificar. • Margem cervical. Exigencia estética e linha do sorriso; Chanfro intra-sulcular 0,2 a 0,5mm; Brocas F, FF ou multilaminadas. CIMENTAÇÃO • Seleção do agente cimentante; - Cimentos resinosos foto; - Resinas de baixa viscosidade – flow; - Cimentos resinosos duais. • Tratamento interno da faceta; - Cer. Feldspática – HF 8-10% por 2’ - Empress II – HF 8-10% por 20 segundos; - Lavagem e secagem - Silano - Adesivo dual + avaliação. • Prova da faceta; - Adaptação delicada ao preparo; - Ajustes internos e proximais; - Agente try-in • Preparo dental - Profilaxia pedra pomes e água; - Cond. Ácido; - Lavagem e secagem; - Adesivo dual + ativação. VANTAGENS • Menor desgaste dentário; • Excelente resultado estético; • Estabilidade de cor; • Biocompatibilidade com o periodonto; • Maior longevidade clínica em comparação as facetas diretas. DESVANTAGENS • Custo elevado; • Sensibilidade técnica; • Pouca retenção das facetas provisórias; • Exige do técnico de prótese experiência, habilidade e conhecimento.
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