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EXPECTATIVAS DOS PAIS DIANTE DO NASCIMENTO DE UM FILHO Resumo Palavras-chave_ Criança com Deficiência Pais Sentimentos Psicólogo e Diagnóstico

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REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 519 
 
EXPECTATIVAS DOS PAIS DIANTE DO NASCIMENTO DE UM FILHO 
 
Sonia Maria Rossi Lazzarotto1 - Celer Faculdades 
Maria Lucia Badalotti Tavares2 - Celer Faculdades 
Eixo Temático: 5 - Políticas Públicas: Educação e Saúde 
 
Resumo 
 
Este trabalho procura compreender os pais diante do nascimento de um filho com deficiência e como 
o psicólogo pode atuar para ajuda-los a superar esse momento. Teve como objetivo geral identificar 
os impactos psicoemocionais ocasionados nos pais mediante o diagnóstico de deficiência do seu 
filho. Os objetivos específicos foram: Descrever como os pais recebem o diagnóstico de deficiência 
de um filho e quais os sentimentos emergentes naquele momento; Compreender quais as 
dificuldades encontradas pelos pais no cuidados da criança com deficiência e Identificar como o 
psicólogo pode auxiliar no tratamento e acompanhamento dos familiares. Essa pesquisa é uma 
pesquisa qualitativa e descritiva. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas aplicadas em seis 
mães residentes na cidade de Xaxim, no estado de Santa Catarina. Para analisar os dados coletados 
utilizou-se o método de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados mostraram que são inúmeras 
as reações e sentimentos que emergem a partir do diagnóstico de deficiência de um filho, dentre eles 
destacou-se o medo, a insegurança, a culpa e que após um tempo de convivência com a criança 
começam a se transformar em aceitação e superação das dificuldades encontradas nos cuidados 
com o filho. Constatou-se que a deficiência pode estar presente em todas as classe social, grau de 
escolaridade bem como, estar presente independentemente da idade dos pais. Ressaltaram que 
papel do psicólogo é muito importante no momento do diagnóstico e no prognostico, pois contribui 
para que as famílias consigam vivenciar e elaborar os sentimentos advindos com a descoberta da 
deficiência de uma forma mais tranquila e melhorando com isso a qualidade de vida de todos os 
envolvidos nesse processo. 
 
Palavras-chave: Criança com Deficiência. Pais. Sentimentos. Psicólogo e Diagnóstico. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Essa pesquisa buscou compreender as expectativas dos pais diante do 
nascimento de um filho, identificando possíveis impactos psicoemocionais 
ocasionados nos pais com o diagnóstico de deficiência do filho e como o psicólogo 
pode atuar para minimizar estes impactos. A pesquisa objetivou e investigou a 
problemática: Qual a importância do acompanhamento psicológico na aceitação e na 
 
 
1
Acadêmica do oitavo período do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – 
FACISA/CELER FACULDADES. E-mail: sonialazzarotto@hotmail.com 
2
Docente e Coordenadora do Curso de Psicologia da Celer Faculdades – FACISA/CELER 
FACULDADES. E-mail: psicologia@celer.edu.br 
 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 520 
 
minimização de possíveis impactos mediante o diagnóstico de uma criança 
deficiente? 
No intuito de esclarecer dúvidas com relação ao problema buscou-se de 
dados que alcançassem o objetivo geral, para isso foram delimitados objetivos 
específicos como: Apontar qual a importância do acompanhamento psicológico na 
aceitação e na minimização de possíveis impactos mediante o diagnóstico de uma 
criança deficiente; Descrever como os pais recebem o diagnóstico de deficiência de 
um filho e quais os sentimentos emergentes naquele momento; Compreender quais 
as dificuldades encontradas pelos pais no cuidados da criança com deficiência e 
Identificar como o psicólogo pode auxiliar no tratamento dos familiares do filho 
deficiente. 
É uma pesquisa qualitativa e descritiva, com referencial bibliográfico e 
trabalho de campo, para obtenção dos dados necessários que foram analisados de 
acordo com a análise de conteúdo de Bardin. Segundo Bardin (2011, p.11), esta 
analise consiste na metodologia de pesquisa que descreve e interpreta todo o 
material utilizado no projeto sendo documentos e textos, de forma sistemática e 
qualitativa, o que auxilia ao melhor entendimento do significado das mensagens 
coletadas. Através da análise de conteúdo tudo passa a ter cunho cientifico. 
Foram aplicadas entrevistas semiestruturadas em seis mães residentes no 
município de Xaxim-Santa Catarina. A seleção das participantes aconteceu por 
conveniência, pois segundo Gil (2008, p.94), essa amostragem é menos rigorosa, e 
possibilita que se faça a seleção a partir das pessoas que estão mais acessíveis, 
podendo ser utilizada na pesquisa qualitativa, pois, não necessita de uma exata 
precisão. 
A gravidez é sem dúvida uma alegria no âmbito familiar, quando se recebe a 
notícia de um novo membro cria-se muitas expectativas com relação a criança. Essa 
alegria familiar pode dar lugar ao sentimento de insegurança, mediante o diagnóstico 
de deficiência do bebê. Compreender as mudanças que ocorrem na vida dos pais a 
partir do diagnóstico de uma criança deficiente é muito importante, assim como, 
identificar quais são as dificuldades encontradas na aceitação desta deficiência e 
também a inserção deste membro no núcleo familiar e na sociedade. 
 
2 FAMÍLIA 
 
 Bock et al. (2008 p 237) aponta que a família de atualmente não é uma 
organização divina, o modelo de família vai se transformando a partir das relações 
sociais, assim, a família vai se organizando para entrar nos padrões sociais, se 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 521 
tornando na sociedade uma forte representante do valores culturais. Contribuem 
Carter e McGoldrick (1995 p.18), apontando que atualmente os casais conseguem 
manter uma relação mais livre, sem tantas tradições culturais, sendo o casamento 
uma união entre as partes. Essa livre escolha dentro do casamento faz com que, o 
casal decida em que momento quer um novo indivíduo na relação à dois. 
Segundo Papalia e Feldman (2013 p.86), se a gravidez foi planejada ou não, 
se os pais são casados ou divorciados, se são do mesmo gênero ou não, se a 
família é pequena ou grande, tudo isso acaba influenciando no desenvolvimento da 
criança. Pode-se dizer então que os autores ressaltam que independentemente de 
onde a criança é criada, o meio ira influenciar no seu desenvolvimento. 
 
3 CONCEITO DE DEFICIENCIA E DIREITO DOS DEFICIENTES 
 
A deficiência é um conceito definido através de Lei Federal em nosso país, 
instituída: Lei Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, que determina: “Art. 
2o Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo 
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com 
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade 
em igualdade de condições com as demais pessoas”. 
Ainda, a Lei Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015, assegura em Art. 8º “que é 
dever do Estado, da sociedade e da família assegurar à pessoa com deficiência, 
com prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à sexualidade, à 
paternidade e à maternidade, à alimentação, à habitação, à educação, à 
profissionalização, ao trabalho, à previdência social, à habilitação e à reabilitação, ao 
transporte, à acessibilidade, à cultura, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à 
informação, à comunicação, aos avanços científicos e tecnológicos, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade, à convivência familiar e comunitária, entre outros decorrentes 
da Constituição Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência e seu Protocolo Facultativo e das leis e de outras normas que garantam 
seu bem-estar pessoal, social e econômico”. 
 
4 GRAVIDEZ E DIAGNÓSTICO DE DEFICÊNCIA 
 
 Segundo o Ministério da Saúde (2014), a gravidez é um momento muito 
especial na vida das pessoas e é preciso compreender que durante a gravidez 
muitasmudanças acontecerão tanto para a mulher quanto para o homem. Na 
mulher além das mudanças físicas que irão acontecer, as mudanças psicológicas 
também estão presentes, e preciso entender como se dão as mudanças para poder 
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aceita-las e vive-las da melhor forma possível. Tornando-se assim fundamental a 
realização do pré-natal pois, irá proporcionar a gestante um bem estra durante a 
gravidez e os cuidados para a saúde da mãe e do bebê. 
Segundo Vendrusculo (2014, p.8) “A notícia de que há um bebê a caminho, 
aponta para uma série de mudanças na vida de um casal, especialmente no que se 
refere em preparar a chegada do filho”. Assim o casal passa a se preparar para o 
nascimento do bebê. Quando surge a deficiência tudo muda, Sanches e Júnior 
(2011, p.367) ressaltam que quando é feito o diagnóstico de deficiência do filho os 
pais precisarão se adaptar a essa nova condição, possivelmente surgirão 
sentimentos de negação, de tristeza, medo, luto e tristeza. Muito disso ocorre em 
função a idealização que os pais mantiveram sobre o bebê desejado. 
Também segundo Sousa (2011, p.23) o instante do diagnóstico de deficiência 
é praticamente decisivo na vida da criança e da família, a partir dele vão surgindo 
novas indagações, receios e dúvidas com relação ao crescimento, com relação a 
como deverão agir e como irá se desenvolver a criança, o momento do diagnostico 
se torna incerto, com incertezas de como serão o futuro da criança e de todos que 
convivem com ela. 
 A mãe se torna a principal cuidadora da criança deficiente, com 
reponsabilidade neste processo de manter o bem estar da criança, e dependendo do 
grau desta incapacidade exige que a mãe tenha atenção redobrada. Assim as mães 
sentem uma sobrecarga pelo tempo e pelas responsabilidades dedicada a criança. 
Dentre as dificuldades encontradas estão sobrecarga física e emocional. (PINTO et 
al. 2014, p. 550). 
 Quando o bebê nasce com alguma deficiência, independente do grau que ela 
tenha, quebra um sonho dos pais pois, essa criança antes do nascimento foi 
fantasiada como sendo um filho saudável e perfeito e quando essa realidade se 
modifica isso gera um receio pela família. (DUARTE, 2010, p.35-36). Segundo 
Santos e Oliveira (2015, p.53) “A realidade dessas famílias é permeada por 
sentimentos incertos; os meios de enfrentamento de cada um em trabalhar com a 
deficiência irão definir com precisão o significado da experiência e de toda a vivência 
dos familiares”. Neste contexto Duarte (2010, p.36) aponta que a idealização do filho 
faz a família transpassar por sentimentos ameaçadores em ralação a saúde do bebê 
e a perfeição do filho. 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 523 
 
No entanto sabe-se que frequentemente a falta de conhecimento da 
sociedade com relação a deficiência, pode acarretar em olhar de doença crônica. 
Esta estigma taxa as pessoas deficientes como incapazes, sem direitos e deixados 
de lado. Esta situação pode se agravar em famílias mais carentes, pois a falta de 
recursos não disponibiliza um atendimento adequado. (SANTOS E OLIVEIRA 2015, 
p.49). 
 
5 SENTIMENTOS DOS PAIS DIANTE DO NASCIMENTO DE UM FILHO COM 
DEFICIÊNCIA 
 
 Segundo Sanches e Junior (2011, p. 372) os pais tendem a sentir-se sem 
norte e sem ter a quem recorrer no momento do diagnóstico de deficiência do filho. 
Acrescentam Oliveira e Poletto (2015, p. 111) que estes sentimentos vivenciados 
pelos pais são uma espécie de enfrentamento no momento do impacto da 
deficiência, onde perderam a idealização do filho sonhado. 
Cunningham (2008, p. 41-44) acrescenta afirmando que são emergidos os 
seguintes sentimentos diante do diagnóstico de deficiência do filho: Choque, luto, 
incerteza, culpa, medo, revolta, dor, desesperança entre outros. O luto vem 
emergindo por perderem o bebê que haviam imaginado. A culpa existe pelo fato de 
muitos pais acreditarem ser os responsáveis pela deficiência. 
Nesta mesma perspectiva Costa (2012, p. 45) aponta para três fazes a partir 
do diagnostico, na primeira que se entende como o momento da notícia gerando o 
impacto, a família passa a reconhecer a situação com ansiedade impotência, culpa e 
negação. Na segunda fase se dá o início da aceitação da deficiência do filho, os pais 
já conseguem identificar e reorganizar ideias acerca da deficiência. E na terceira 
fase eles sentem o desejo de não demonstrar esses sentimentos, mesmo eles 
existindo. 
 
6 DIAGNÓSTICO E CUIDADOS COM A CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN 
 
Segundo Cunningham (2008, p. 111) atualmente a ciência evoluiu e já obtém 
exames que detectam erros cromossômicos no começo da gravidez, cabe a 
gestante e ao parceiro decidir fazer ou não exame, e o que fazer depois do exame é 
algo bem particular de cada um. Os testes que são realizados no pré-natal podem 
apontar a existência da SD no bebê. (CUNNINGAHAM, 2008, p.100). 
Para Cunningham (2008, p. 38-39) os pais que recebem a notícia de 
Síndrome de Down de forma mais cautelosa, com informações sobre a deficiência e 
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com um amparo por parte dos profissionais que comunicam a deficiência, estes pais 
tem mais facilidade de aceitação do diagnóstico. Ainda segundo o autor a maioria 
dos pais relatam não terem recebido de forma cuidadosa a notícia e sem muitas 
informações sobre a deficiência. 
Depois das orientações feitas aos pais vem o momentos dos cuidados que 
devem ter com a criança. Os cuidados com a criança que tem Síndrome de Dow 
dever ser focalizado nas informações para a família e no diagnóstico das patologias 
que podem surgir com a SD. A família deve ser orientada à realizar exames como: 
cariótipo, hemograma, eco cardiograma, Hormônio Estimulante da Tireoide e T3 e 
T4. Esses exames são solicitados no intuito de diagnosticar distúrbios da tireoide, 
problemas cardíacos, leucemias. Também é solicitado o exame de acuidade visual e 
auditiva, pois, as crianças com SD podem ter redução na visão e na audição. 
(MINISTÉRIO DA SAÚDE 2012, p. 32-33). 
A chegada de uma criança com SD tem efeitos sobre a relação do pais, o 
diagnostico muitas vezes se torna uma catástrofe na vida do casal, se não existir 
apoio emocional e está relação já estiver desgastada, surgirão problemas como o 
estresse familiar que poderá ocasionar situação de divórcio, muitas vezes esse 
divorcio ocorre porque uma das partes não consegue enxergar além de si. 
(CUNNINGHAM, 2008, p. 56-57). 
Apontam Nunes, Dupas e Nascimento (2011. p. 229) que as famílias 
possuem maneiras diferentes de receber o diagnóstico de SD e diferentes formas de 
aceitação. Algumas famílias conseguem o diagnostico durantes a gravidez outras 
somente depois do nascimento. Ainda segundo Nunes, Dupas e Nascimento (2011. 
p. 229) “Tomar conhecimento da síndrome, ainda durante a gestação, pode ser visto 
de duas maneiras, uma positiva, possibilitando o preparo da família para a chegada 
da criança, e a outra de forma pessimista, acreditando que seria sofrer 
antecipadamente”. 
 
7 O PAPEL DO PSICÓLOGO 
 
 Muitos profissionais estão envolvidos no diagnóstico da deficiência da criança, 
é importante que o psicólogo, entenda que famílias com crianças deficientes não 
serão sempre problemáticas, assim fica claro que as famílias devem ser tratadas de 
forma respeitosa. (SANTOS e OLIVEIRA 2015, p 54). O psicólogo precisa buscar a 
inserção desta criança no âmbito familiar e social. Assim as atividades recreativas 
são muito importantes na socialização As atividades recreativas são, na verdade, 
uma fonte essencial de socialização destas crianças, estas atividades devem ser 
ajustadas de acordo com a necessidade psicológica e social de cada um. 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016Página 525 
 
 Ressaltando então a importância que o psicólogo tem canalizando estas 
necessidade de acordo com cada deficiência. (DUARTE, 2010, p. 48).Também 
Santos (2015, p. 20) “que acompanhamento e aconselhamento psicológico familiar 
está crescendo cada vez mais, gerando necessidade de conhecimentos científicos 
mais específicos para fundamentar a atuação do psicólogo”. A autora ainda aponta 
para poucos estudos publicados na área da psicologia, sobre os atendimento que 
devem ser realizados com as pessoas deficientes e sua família. 
 
8 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 
 
8. 1 TEMÁTICA 1: O MOMENTO DA DESCOBERTA DA DEFICIÊNCIA 
 
O momento do diagnóstico envolve inúmeras situações, dificuldades, 
sentimentos e emoções, independente do momento este diagnostico pode se 
agravar através de como os profissionais repassam à família esse diagnóstico. 
Batista e França (2007 apud SILVA E RAMOS, 2014 p. 16). Rosa: “No momento que 
ele saiu do coma, [...] o médico falou pra mim que ele tinha uma deficiência”. 
Jasmim: “quando ele nasceu, no momento do parto, [...} eu com a barriga cortada 
quase entrei em pânico, comecei a chora né[...]”. Aqui é possível perceber que, a 
maneira como é dada a notícia pode modificar as reações dos pais, muitas vezes 
pelo diagnostico confuso, o que poderá influenciar no vinculo dos pais com a 
crianças e criar expectativas sobre a criança e influenciando a aceitação da 
deficiência. Lemes e Barbosa (2007 apud SILVA E RAMOS, 2014 P. 16). Lírio: “Eu 
descobri logo que ele nasceu né o pediatra pego e me falo que ele tinha Síndrome”. 
Assim segundo Sanches e Júnior (2011 p.367) quando é feito o diagnóstico de 
deficiência do filho os pais precisarão se adaptar a essa nova condição, 
possivelmente surgirão sentimentos de negação, de tristeza, medo, luto e tristeza. 
Muito disso ocorre em função a idealização que os pais mantiveram sobre o bebê 
desejado. Calêndula: [...] “eu fiz o morfológico de 12 semanas e o doutor percebeu 
que tinha uma alteração no transnucal, então ele disse que podia ter Síndrome de 
Down [..]”. Margarida: “[..] Ele tinha uns dois meses de idade já, o médico percebeu 
e pediu o exame da Síndrome de Down[...]”. Orquídea: “[...] Eu trabalhava com uma 
médica, ela me pediu que eu ia como cobaia dela, ela descobriu, que ele podia ter 
Síndrome de Down, eu tava de oito meses já”. Segundo Cunningham (2008, p. 38-
39) os pais que recebem a notícia de Síndrome de Down de forma mais cautelosa, 
com informações sobre a deficiência e com um amparo por parte dos profissionais 
 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 526 
 
que comunicam a deficiência, estes pais tem mais facilidade de aceitação do 
diagnóstico. 
 
8.2 TEMÁTICA 2: REAÇÕES, ACEITAÇÃO E DIFICULDADES DIANTE DO 
DIAGNÓSTICO DA DEFICIÊNCIA 
 
Quando as expectativas saem do roteiro e vem o diagnóstico de deficiência 
de uma pessoa da família, seja ele feito durante a gravidez no parto ou por algum 
acidente no decorrer da vida é sem dúvida um momento doloroso recaindo sobre a 
família (PÁDUA E RODRIGUES, 2013, p.2324). Rosa: “[...] ah sabe no momento que 
você ouve uma notícia ruim é a mesma coisa de te abrir o chão [...] No momento 
vem um sentimento de culpa(choro)[...]. Jasmim: “Fiquei muito preocupada, muito 
ansiosa, [...] desabei chora, tive medo, dor, angustia, sofrimento, preocupação, foi 
bem triste, tristeza, tristeza, [...]”. Calêndula: “[...] fiquei com aquela preocupação 
assim se tinha ou não [...] tu tem uma insegurança de porquê comigo[...]’. Lírio: “Ah 
eu fiquei sentida fiquei preocupada né, nervosa [...]’. Margarida: “Na verdade quando 
eu descobri fiquei um pouco com medo, apavorada, [...] eu fiquei bem assustada, 
depois foi tranquilo. Existem vários períodos que os pais transpassam depois do 
diagnostico, o choque inicial que seguido da negação, após passam para o 
momento da autocompaixão seguido de depressão e com o tempo vem a aceitação 
da deficiência e do filho. (BUSCAGLIA, 1993, apud FEBRA, 2009, p. 27-28) ainda 
sobre os sentimentos Orquídea: “(Choro), não gosto muito de falar sobre isso, 
(choro, silêncio), [...]. Mas na hora eu fiquei assustada, triste, magoada, chorava 
(silencio seguido de choro)”. Afirma Sousa (2011, p.23) que o instante do 
diagnóstico de deficiência é praticamente decisivo na vida da criança e da família, a 
partir dele vão surgindo novas indagações, receios e dúvidas com relação ao 
crescimento, com relação a como deverão agir e como irá se desenvolver a criança, 
o momento do diagnostico se torna incerto, com incertezas de como serão o futuro 
da criança e de todos que convivem com ela. 
 Questionadas sobre como a família recebeu o diagnóstico de deficiência da 
crianças e diante desta questão as mães explanam: Rosa: “A família ficou um pouco 
chocada no começo, [...]”. Jasmim: “[...] No começo ficaram preocupados[...]”. 
Calêndula: “Minha família por parte minha aceito bem. A mãe do meu marido eu 
percebi que ela demorou um pouco mais, ela dizia que olhando ele aparentemente 
não tinha nada”. Pode-se perceber que a idealização do bebê influência na 
aceitação do diagnóstico da deficiência, aponta Duarte (2010, p. 31) “a idealização 
da criança feita pela família, importa compreender o impacto que o nascimento de 
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uma criança com deficiência provoca no seio familiar, ao constatar-se que não 
corresponde ao bebê imaginado pelos pais”. Nesta perspectiva Vendrusculo (2014 
p.14-15) ressalta que o diagnóstico de deficiência gera para a família um sentimento 
simbólico, onde tudo o que planejaram para o filho muda causando possível 
afastamento da criança. A família percebe que tudo o que idealizou pode não se 
realizar e muitas vezes não estão preparados para as mudanças que surgirão. 
 Questionadas sobre as dificuldades encontradas pela família a partir do 
diagnóstico as mães relatam: Rosa: “No começo foi que ele não comia[...]”. Jasmim: 
“Começa com médicos e médicos [..], outra dificuldade é o financeiro[...]”. Calêndula: 
“[...] tive que insisti na amamentação [...]”. Lírio: “De cuida dele né, de ajuda, porque 
ele não tem só a Síndrome de Down, ele tem tireoide, ele tem adenoide, ele tem 
pobrema nos ouvido ele não escuta e não fala, o maior pobrema é isso que veio com 
a Síndrome de Down. Margarida: “Na verdade não tive tanta dificuldade, [...] ele 
começo a ter convulsão e ai é que me deixo mais preocupada”. Orquídea: “Foi 
(choro) eu queria alguém pra me ajuda sabe, [...] o pai cada vez que eu tocava no 
assunto, me dizia um monte de coisa, (tom de choro o tempo todo) daí nós brigava, 
até que se separamo [...]”. Fica claro no relato de Orquídea as dificuldades 
encontradas pelo casal com o nascimento do filho. A chegada de uma criança com 
SD tem efeitos sobre a relação do pais, o diagnostico muitas vezes se torna uma 
catástrofe na vida do casal, se não existir apoio emocional e está relação já estiver 
desgastada, surgirão problemas como o estresse familiar que poderá ocasionar 
situação de divórcio, muitas vezes esse divorcio ocorre porque uma das partes não 
consegue enxergar além de si. (CUNNINGHAM, 2008, p. 56-57). 
 
8.3 TEMÁTICA 3: O ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO E AS DIFICULDADES 
NOS DIAS ATUAIS 
 
De acordo com Santos e Oliveira (2015, p 54) é muito importante que o 
psicólogo, entenda que famílias com crianças deficientes não serão sempre 
problemáticas. Assim ao serem questionadas se a família teve algum 
acompanhamento psicológico, Rosa: “Não ninguém da família do pai participou, só 
eu mesmo que tive no hospital”. Semelhanças entre as mães ao terem poucos 
atendimentos pela psicóloga da APAE: Jasmim: “Eu fui em uma sessão na APAE 
com a psicóloga, só uma [...]”. Calêndula: “Não, só as vezes a psicóloga da APAE 
me chamava pra conversa um pouco, [...]”. Lírio:“Não”. Margarida: “Não tive, só 
uma conversa com a enfermeira[...]”. Orquídea: “Não”. Fica claro com os relatos que 
há uma falta de acompanhamento psicológico no momento do diagnóstico de 
REVISTA CONVERSATIO / XAXIM – SC / Vol. 1 / Número 2 / Jul. / Dez. / 2016 Página 528 
deficiência do filho. Ainda com relação ao acompanhamento psicológico as mães 
foram questionadas se família sentiu ou sente falta de acompanhamento psicológico 
para superar e aprender a cuidar do filho: Rosa: “(Silêncio) eu acho que não, a 
minha família todo mundo me deu força, é que nem eles falam o importante é ele tá 
aqui [...]”. Jasmim: “Sempre é bom, seria bom [...] mas é muito bom a parte da 
psicologia, ajuda bastante, tu vai conversa [...]”. Calêndula: “[...] sempre é bom um 
acompanhamento no início”. Lírio: “Seria bom né ia ajuda, só ele que tem na APAE 
né, mas a família não tem”. Margarida: “Eu acho que não porque a gente procura 
bastante coisa na internet né, daí tá sempre a par das coisa”. Orquídea: “Eu acho né 
porque (choro) é sempre bom a gente conversa com alguém [...]”. Ressalta Bock et 
al. (2008 p. 102), que o psicólogo não atua somente quando já existe um sofrimento, 
mas também na promoção à saúde com políticas públicas que previnam o 
sofrimento humano. Portanto a autora denota ao psicólogo um papel importante na 
vida de cada indivíduo, possibilitando a ele a reorganização de seu subjetivo na 
intenção de evitar os sofrimento psicológico. 
As mães foram perguntadas sobre quais as maiores dificuldades encontradas 
por pais que tem um filho com deficiência nos dias de hoje, e respondem da 
seguinte forma: Rosa: “[...] A maior dificuldade e encontrar profissionais pra trabalha 
com ele”. De acordo com a Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes (1975), 
“As pessoas deficientes têm direito a tratamento médico, psicológico e funcional, 
incluindo-se aí aparelhos protéticos e ortóticos, à reabilitação médica e social, 
educação, treinamento vocacional e reabilitação, assistência, aconselhamento, 
serviços de colocação e outros serviços que lhes possibilitem o máximo 
desenvolvimento de sua capacidade e habilidades e que acelerem o processo de 
sua integração social”. Jasmim: “Médicos, e o financeiro que tamo gastando 
bastante com ele, e o preconceito da sociedade [...]”. Lírio: “A sociedade tem 
preconceito né, o preconceito sempre tem e os alimentos né que é a mais 
dificuldade”. Calêndula: “(Silêncio) como vou te dizer, não adianta dizer que tem 
gente que não olha ou tem gente que não deixa brincar junto [...]”. Ressalta Santos e 
Oliveira (2015 p. 49) que a falta de conhecimento da sociedade com relação a 
deficiência, pode acarretar em olhar de doença crônica. Esta estigma taxa as 
pessoas deficientes como incapazes, sem direitos e deixados de lado. Esta situação 
pode se agravar em famílias mais carentes, pois a falta de recursos não disponibiliza 
um atendimento adequado. (SANTOS e OLIVEIRA 2015, p.49). Outra dificuldade 
exposta no relato e com relação ao cuidado redobrado que a mãe precisa ter com a 
criança deficiente. Isso fica nítido na entrevista de Margarida: “Mais é o cuidado 
dobrado, tem que ter mais cuidado”. A mãe se torna a principal cuidadora da criança 
deficiente, com reponsabilidade neste processo de manter o bem estar da criança, e 
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dependendo do grau desta incapacidade exige que a mãe tenha atenção redobrada. 
Assim as mães sentem uma sobrecarga pelo tempo e pelas responsabilidades 
dedicada a criança. Dentre as dificuldades encontradas estão sobrecarga física e 
emocional. (PINTO et al. 2014, p. 550). Orquídea: “O “J” é amado por todos não vejo 
nenhuma dificuldade atualmente tive dificuldades no começo mas agora não”. 
Apontam Nunes, Dupas e Nascimento (2011. p. 229) que as famílias possuem 
maneiras diferentes de receber o diagnóstico de SD e diferentes formas de 
aceitação. 
 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
São várias as mudanças que ocorrem na família da criança deficiente com 
sua chegada, os sentimento se modificam causando muitas vezes sofrimento. Sem 
dúvida a notícia da deficiência de um filho seja ela qual for é sempre um impacto 
enorme no âmbito familiar, o que se esperou por muito tempo acaba se tornando 
uma fantasia e a realidade diferenciada acaba confrontando os pais que almejaram 
tanto um bebê “perfeito”. Aponta a pesquisa que os pais passam por inúmeras 
reações e sentimentos no momento e depois do diagnóstico de deficiência do filho, 
como choque, insegurança, culpa e negação até a aceitação. 
 Com a pesquisa também foi possível perceber que as deficiências ocorrem 
em vários contextos familiares, não escolhem classe social, grau de escolaridade, 
idade, raça, cor ou profissão. Que as famílias ainda encontram dificuldades com 
relação aos cuidados e atendimentos especializados da criança deficiente, também 
apontou-se na pesquisa a falta de atendimento psicológico no momento do 
diagnóstico e prognostico sequentemente, esse atendimentos auxiliariam os pais no 
alivio da dor e diminuição do medo frente a descoberta da deficiência e o futuro 
incerto. Fica claro nos relatos maternos que apesar de pouco contato com o 
psicólogo neste momento é de suma importância que sejam realizados 
atendimentos psicológicos com a criança e os familiares visando a diminuição do 
sofrimento psíquico com o impacto do diagnóstico da deficiência e com os cuidado a 
serem mantidos para que esta criança tenha uma vida mais humanizada possível. 
 Assim aponta-se para a necessidade de que a mãe cujo filho é identificado 
com o diagnóstico de deficiência e os familiares desta criança, necessitam de 
cuidados psicológicos, com a intenção de proporcionara equilíbrio psíquico, aliviando 
assim o sofrimento emocional e facilitando os cuidados com o novo membro da 
família. O trabalho do psicólogo se faz muito importante pois, proporciona aos 
familiares a compreensão de que independentemente da deficiência e do grau que 
ela tenha, é preciso valorizar o ser humano que ali está em primeiro lugar, 
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enaltecendo suas eficiências e superando suas deficiências. Compreende-se assim 
a importância do existir reduzindo a melancolia pela não capacidade da criança de 
produzir ou aprender como os demais. 
 
EXPECTATIONS OF THE PARENTS BEFORE THE BIRTH OF A SON 
Abstract 
 
This work seeks to understand parents before the birth of a disabled child and how the psychologist 
can act to help them overcome this moment. Its general objective was to identify the psychoemotional 
impacts caused on the parents through the diagnosis of their child's disability. The specific objectives 
were: Describe how parents are diagnosed with a child's disability and what feelings are emerging at 
that time; Understand the difficulties encountered by parents in the care of children with disabilities 
and identify how the psychologist can assist in the treatment and follow-up of family members. This 
research is a qualitative and descriptive research. Semi - structured interviews were conducted in six 
mothers living in the city of Xaxim, in the state of Santa Catarina. To analyze the data collected, the 
Bardin content analysis method was used. The results showed that there are innumerable reactions 
and feelings that emerge from the diagnosis of a child's disability, among them fear, insecurity, guilt 
and after a time of coexistence with the child begin to become Acceptance and overcoming the 
difficulties encountered in caring for the child. It was found that disability can be present in all social 
class, educational level as well, be present regardless of the age of the parents. They emphasized 
that the role of the psychologist is very important at the time of diagnosis and in the prognosis, since it 
contributes to the families being ableto experience and elaborate the feelings resulting from the 
discovery of disability in a quieter way and thus improving the quality of life of all Involved in this 
process. 
 
Keywords: Child with disabilities. Feelings. Psychologist and Diagnostic. 
 
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