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Analise critica sobre pontes

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Análise crítica do trabalho de conclusão de curso: “UMA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PONTES EM VIGA”
Aluno:	Paulo Vinicius Braz Locatelli – RA: T9163C-5 Curso: Engenharia Civil
Autores do artigo: Antônio Vitor Barbosa Fernandes, Vinicius Costa Correia.
Resumo da análise
As pontes surgiram com o objetivo de transpor barreiras naturais ou não. Com o avanço da civilização da engenharia e a arquitetura, o conhecimento sobre as forças que incidem sobre esses corpos e novas tecnologias foram incorporadas nos projetos de pontes, e menos pilares de sustentação são utilizadas. As pontes do tipo vigas surgiram como uma solução simples, forte e econômica. Apesar de existirem equações com modelos matemáticos para auxiliar nos cálculos para o pré-dimensionamento de estruturas, a experiência do projetista determinará o sucesso ou fracasso no projeto.
Introdução
A ponte não é somente um projeto de construção, mas um conceito em atravessar grandes extensões de terra ou enormes massas de água e conectar dois pontos distantes, eventualmente reduzindo a distância entre eles. Fornece passagem sobre obstáculos naturais, artificiais ou físicos, e variam de acordo com a natureza do terreno, a função da ponte e onde ela é construída. São classificadas como pontes de viga, de modilhão, arco, suspensão, estaiadas e de treliça.
De acordo com MARCHETTI (2013) apud Fernandes & Correia, uma das partes da construção de uma ponte é a subestrutura (fundação) onde ocorre a transferência do peso carregado da ponte para o chão; consiste em componentes como colunas (também chamadas pilares) e pilares. Um pilar é a conexão entre o fim da ponte e a terra; fornece suporte para as seções finais da ponte. Em seguida teremos a superestrutura da ponte é a plataforma horizontal que ocupa o espaço entre as colunas. Finalmente, o convés da ponte é a superfície de transporte de tráfego adicionada à superestrutura.
Na superestrutura - parte de uma construção situada no nível do solo, em nível - servem de suporte para ponte por onde ocorre o tráfego, a mesoestrutura - é a parte do meio da obra, que é feita por pilares e estruturas metálicas – por onde recebe os esforços da superestrutura e os transmite para a infraestrutura e infraestrutura - composta por blocos de estacas, sapatas, tubulões e etc..., ou seja são os componentes que servem de apoio no terreno (rocha ou solo) e garantir a distribuição de da superestrutura para a mesoestrutura (ÅKESSON, 2008).
As pontes de vigas, também conhecidas como pontes longitudinais, são as formas estruturais mais simples para vãos de ponte suportados por um pilar ou píer em cada extremidade. No passado, eles podem ter assumido a forma de um tronco através de um riacho, mas hoje eles são mais familiares para nós, grandes pontes de vigas de aço. Existem muitos tipos diferentes de pontes de vigas. Ela precisa ser rígida, resistir a torcer e dobrar sob carga. Na sua forma mais básica, uma ponte de vigas consiste em uma viga horizontal que é apoiada em cada extremidade por pilares.
Metodologia
O trabalho foi realizado por meio de revisão bibliográfica. Foi apresentado um contexto histórico e os tipos de pontes. Foi apresentado algumas características e procedimentos com todas as etapas para construção de uma ponte de viga. Não foram apresentadas modelos matemáticos nem tampouco apresentando o desenvolvimento de um memorial de cálculo dos elementos estruturais da superestrutura e mesoestrutura da ponte, bem como os resultados referentes ao dimensionamento de tais elementos. 
A pesquisa bibliográfica foi bem explorada, porém o trabalho poderia sugerir modelos matemáticos, ou mesmo a adoção de softwares específicos para este fim. Além da ausência de desenvolver um modelo proposto com ferramentas como Autocad, para os diversos desenhos técnicos. Para os cálculos, poderiam ser utilizados ferramentas de softwares como o Ftool para a análise estrutural e bidimensional, devido à sua simplicidade e poder de cálculo.
Resultados e análises
O projeto de construção de uma ponte de vigas consiste de uma estrutura horizontal rígida (uma viga) e dois suportes, um em cada extremidade, para apoio. Esses componentes suportam diretamente o peso descendente da ponte e qualquer tráfego que viaja por ela. As forças de compressão e tração atuam em uma ponte de viga, devido à qual uma viga forte é essencial para resistir à flexão e torção devido às pesadas cargas na ponte (MASON, 1977). 
Sob carga, a superfície superior da viga é empurrada para baixo ou comprimida enquanto a borda inferior é esticada ou colocada sob tensão. Se imaginarmos que há uma linha imaginária percorrendo o centro da viga, essa linha permanece em seu comprimento original enquanto o material acima é comprimido e o material abaixo é esticado. Essa linha é chamada de eixo neutro.
De acordo com Cordeiro (2014), para ajudar a superar a tensão e a compressão, o concreto protendido é usado para a construção de pontes de vigas. O concreto suporta bem as forças de compressão, e as hastes de aço no interior resistem às forças de tensão. No entanto, os melhores materiais não podem compensar a maior limitação da ponte de vigas: seu comprimento. Quanto mais afastados os seus suportes, mais fraca fica a ponte de vigas. Como resultado, pontes de vigas individuais raramente se estendem por mais de 250 pés. Isso não significa que pontes de viga não sejam usadas para atravessar grandes distâncias; isso significa apenas que eles devem ser encadeados juntos.
Na extensão das pontes de vigas é determinada pela capacidade do material de suportar as forças de tensão, compressão e torção. O desenvolvimento do concreto introduziu um material com excelentes capacidades de compressão, mas muito fraco em tensão. A introdução do aço trouxe muito boas qualidades de tensão e alguma compressão. Esses materiais tiveram um efeito profundo na construção de pontes, principalmente quando ambas foram combinadas em concreto armado. 
A introdução de pré-tensionamento e pós-tensionamento melhorou ainda mais as propriedades de transporte de vigas de concreto. Hoje, as vigas são usadas na gama de pontes de curto a médio alcance e, com o desenvolvimento de materiais compósitos, uma nova forma de construção de vigas está surgindo. De qualquer forma, a história nos ensinou que provavelmente houve evoluções paralelas com diferentes resultados finais, dependendo da localização e do terreno (Nuernberg et.al., 2014).
Cada ponte deve ser projetada de forma individual, porém com o avanço da tecnologia, a ciência dos materiais também avançou consideravelmente. Os materiais das pontes de vigas utilizados são fortes, leves e duráveis. As técnicas atuais incluem o uso de análise de elementos finitos para melhorar o design de pontes de vigas. A distribuição de tensões em diferentes elementos da ponte é analisada para garantir pontes de vigas fortes que podem suportar as cargas da ponte (Pfeil, 2009). 
Além disso, a ponte deve ser projetada para ser estruturalmente sólida. Isso envolve analisar as forças que atuarão em cada componente da ponte concluída. Três tipos de cargas contribuem para essas forças.
Conclusão
As pontes de vigas têm excelentes propriedades, como construção rápida, bom desempenho sísmico, economia financeira de construção e conveniência no arranjo espacial, etc... Embora as pontes de vigas possam ser construídas de modo a suportar bastante comprimento, a maioria delas é usada para vãos curtos, porque não há suportes internos para a estrutura, a menos que várias dessas pontes estejam conectadas umas às outras. As pontes de viga percorreram um longo caminho em suas opções de design ao longo dos anos, mas os elementos principais desse conceito permanecem os mesmos. A construção de uma ponte pode ser considerada como uma obra de arte. É importante avaliar todas as variáveis possíveis e definir a melhor opção a ser implantada e criar uma estrutura que possa atender às necessidades de todos com qualidade assegurada. 
Referencias 
Åkesson, B. (2008). Noções básicas sobre o colapso da ponte. CRC Press, Londres,Reino Unido.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7188 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestre – procedimento. Rio de Janeiro, 2013.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – projeto de estruturas de concreto. Rio de Janeiro, 2014.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 7187 – Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido – Procedimento, Rio de Janeiro: 2003.
CORDEIRO, J.G.P. Aparelhos de apoio em pontes vida útil e procedimentos de substituição. 2014. Dissertação (Mestrado) – Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Lisboa, 2014
MARCHETTI, O.; Pontes de Concreto Armado, Blucher, SP, 2008;
PFEIL, Walter. Pontes em concreto armado. 8.ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009.
LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1979.
MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. 3.reimpr. São Paulo-SP: Blucher, 2013.
MASON, J. Pontes em concreto armado e protendido: princípios do projeto e cálculo. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977.
NUERNBERG, R.; SILVA, B.V. Estudo das possíveis causas do deslocamento longitudinal de vigas sobre aparelhos de apoio em viaduto da rodovia BR-101/ SC. 2014.
PFEIL, W. Pontes: curso básico – projeto, construção e manutenção. Rio de Janeiro:
Campus, 1983.
PINHO, F.O. Pontes e viadutos em vigas mistas, Ildony Bellei. Rio de Janeiro: IBS/
CBCA, 2007

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