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O método dos elementos finitos e o uso de softwares na engenharia civil W B A 0 7 4 7 _v 1 .0 Estimativa de erro Bloco 1 Bruno Henrique Oliveira Mulina Erros na solução de método de elementos finitos • O método dos elementos finitos (MEF) é um método aproximado: • Discretização do domínio contínuo. • Aproximação dos processos físicos. • Processos descritos de forma polinomial. • O erro é inerente ao MEF! Erro em MEF • Diferença entre o valor exato e o calculado. • Valor exato: valores conhecidos ou de interesse: • Valores conhecidos: dados experimentais. • De interesse: condições a serem atingidos. • Condições de contorno são valores exatos! • Podem estar no contorno do domínio ou outro ponto conhecido. Origem dos erros em elementos finitos • Erros de: • Discretização. • Funções. • Discretização do domínio. • Arredondamento. Erro de discretização • Os valores são considerados constantes dentro de cada elemento. • Podem ser controlados pelo usuário. Figura 1 – Representação gráfica do erro de discretização Parâmetro real Domínio Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Fonte: elaborada pelo autor. Erro de discretização • Os valores são considerados constantes dentro de cada elemento. • Podem ser controlados pelo usuário. Figura 2 – Representação gráfica do erro de discretização Parâmetro real Domínio Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Fonte: elaborada pelo autor. Função aproximada Erro de discretização Erros das funções • Relacionada à aproximação dos efeitos reais à funções polinomiais de primeira ordem (retas). • Aproximação de curvas em retas. • Fonte de erro difícil de ser minimizado. • Relacionado também às condições de contorno. • As funções de interpolação estão relacionadas apenas aos nós, não às faces dos elementos. Erros das funções Figura 3 – Erro de modelagem nas condições de contorno Fonte: elaborada pelo autor. Erros das funções Figura 4 – Erro de modelagem nas condições de contorno Fonte: elaborada pelo autor. Erros de discretização do domínio Domínio original Fonte: elaborada pelo autor. Figura 5 – Erros de discretização do domínio • Erro relacionado à falta, ou adição, de regiões ao domínio estudado. • Fonte de erro fácil de ser minimizado. Erros de discretização do domínio Domínio original Discretização Fonte: elaborada pelo autor. Figura 6 – Erros de discretização do domínio • Erro relacionado à falta, ou adição, de regiões ao domínio estudado. • Fonte de erro fácil de ser minimizado. Erros de discretização do domínio Domínio original Discretização Domínio discretizado Fonte: elaborada pelo autor. Figura 7 – Erros de discretização do domínio • Erro relacionado à falta, ou adição, de regiões ao domínio estudado. • Fonte de erro fácil de ser minimizado. Erros de arredondamento • Consequência da manipulação de valores reais por sistemas computadorizados. • Erros de aproximação e truncamento dos valores numéricos. • Independe do usuário na geração dos erros. • Não pode ser corrigido ou minimizado. Medidas de erros • Diferença entre o valor calculado e o exato. • Diferença entre o valor obtido por duas malhas diferentes. • Erro elementar: erro de cada elemento. • Norma do erro: índice de erro geral da malha. Variável exata. Variável calculada. e x x Medidas de erro • Norma de máximo: • Norma quadrática: • Norma energética: max L e e 2 T L e e e d T E e e f e d Medidas de erro • Norma média: • Norma de von Mises: • Erro relativo: E m e e n 1 2 2 2 2 2 2 21 6 2 xx yy yy zz zz xx xy yz zxM e e e e e e e e e e d E E e x Estimativa de erros à priori • Depende das características da malha. • Análise qualitativa da convergência do erro. • Estimativa de erro ruim e vaga. Estimativa de erros à posteriori • Extrapolação de Richardson: • Necessitam de dois ensaios para estimar uma função de convergência do erro. • Interpolação dos erros: • Necessitam de três ensaios para estimar a melhor malha por meio da energia potencial elementar. • Polinômio de segunda ordem e valor mínimo. 1 2 log( ) log( ) log( ) log( ) , , 1 , 1 , 2 n n n n N N N N p n p p n p p n p p n p Estimativa de erro Bloco 2 Bruno Henrique Oliveira Mulina Métodos de minimização do erro • Refinamento da malha. • Alterar a configuração da malha. • Pode ou não aumentar o número de elementos. • Aplicação de outras funções de forma. • Aplicação de funções de ordem maior. Métodos de minimização do erro - Aplicação de outras funções de forma Figura 8 – Impacto do grau das funções de interpolação Fonte: elaborada pelo autor. • Substituição das funções de forma por outras de grau maior • Complexo por motivar a reconstrução das matrizes e funções do MEF. Métodos de minimização do erro - Aplicação de outras funções de forma Figura 9 – Comparação do efeito das discretização tradicional e suavidada Fonte: elaborada pelo autor. • Aplicações de suavização de discretização. • As propriedades não são constantes dentro do elemento. Métodos de minimização do erro - Aplicação de outras funções de forma Figura 10 – Comparação do efeito das discretização tradicional e suavidada Fonte: elaborada pelo autor. • Aplicações de suavização de discretização. • As propriedades não são constantes dentro do elemento. Métodos de minimização do erro - Refinamento da malha • Reposicionamento dos nós: • Muda apenas os nós de lugar. • Não altera o número de elementos. • Afeta pouco na redução do erro. • Bom para ajustar discretização do domínio. Métodos de minimização do erro - Remalhagem • Cada ensaio é realizado com uma malha diferente, refeita do começo. • Pouco usado por não criar um critério válido de avaliação e comparação. Métodos de minimização do erro – Refinamento • Consiste em identificar os pontos críticos e a malha é refeita apenas nesses pontos. • Critério de localização dos pontos: Mínima Energia Potencial. • Pontos comuns de refino: contornos e quinas. • Modos de refino: h, p e hp. Métodos de minimização do erro – Refinamento tipo h Figura 11 – Desenvolvimento do refinamento tipo h Fonte: elaborada pelo autor. Métodos de minimização do erro – Refinamento tipo h Figura 12 – Desenvolvimento do refinamento tipo h Fonte: elaborada pelo autor. Métodos de minimização do erro – Refinamento tipo p e hp • Refino tipo p: • Não altera o número de elementos. • Aumenta a ordem de grandeza das funções de interpolação. • Ainda dependem da análise da Energia Potencial. • Refino hp: • Combina o refinamento tipo h e tipo p. Teoria em prática Bloco 3 Bruno Henrique Oliveira Mulina Teoria em prática • Os resultados obtidos por MEF sempre devem ser avaliados. • Para isso, deve-se resolver o problema por malhas diferentes. • O funcionário desenvolve um problema de MEF usando remalhagem e malha regular para obter o melhor resultado. Que conselhos devem ser dados para otimizar o trabalho? Teoria em prática • Iniciar com malhas grosseiras e depois refinar conforme necessário. • Começar com malhas complexas demandam tempo desnecessário de solução. • Ausência de indicadores para saber se é a melhor malha. • Remalhagem não garante a melhor distribuição de energia potencial e consequente melhor resultado. Dica do professor Bloco 4 Bruno Henrique Oliveira Mulina Indicações de artigos • Elementos finitos: estudo de caso para uma viga em balanço. • Mostra de forma simplificada o processo de refinamento de uma malha com relação ao erro obtido na solução. • OLIVEIRA, WLAMIR C. ; SIQUEIRA, M. S. C. ; SILVA, A. G. Elementos finitos: estudo de caso para uma viga em balanço. In: COBENGE, 2013, Gramado. XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2013. Indicações de artigos• O método dos elementos finitos aplicado na análise de vibrações livres de problemas submetidos ao estado plano de tensões. • Mostra a importância de uma malha e do número de graus de liberdade (número de nós) na obtenção da resposta ótima para um problema de estado plano. • CUSTÓDIO, R.; ARNDT, M. O método dos elementos finitos aplicado na análise de vibrações livres de problemas submetidos ao estado plano de tensões. In: II Simpósio de Métodos Numéricos em Engenharia, 2017. Indicações de artigos • Estudo do método dos elementos finitos aplicado em vigas parede. • Apresenta um comparativo sobre tamanho de malhas, em um problema envolvendo vigas. • DE ANDRADE, L. N.; CAVALCANTE, A. C. C. Estudo do método dos elementos finitos aplicado em vigas parede. In: Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia 2018. Maceió, 2018. Referências ASSAN, A. E. Métodos dos elementos finitos: primeiros passos. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. CHAPRA, Steven C. Métodos numéricos para engenharia. 5. ed. São Paulo, SP: McGraw-Hill, 2008. FONSECA, J. Ferramentas de simulação em mecânica: elementos finitos. 2002. OLIVEIRA, WLAMIR C. ; SIQUEIRA, M. S. C. ; SILVA, A. G. Elementos finitos: estudo de caso para uma viga em balanço. In: COBENGE, 2013, Gramado. XLI Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, 2013.
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