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Medidas Elétricas – ELE505 Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI Prof. Frederico Oliveira Passos (fopassos@gmail.com) Aula 03 – Instrumentação; Tecnologia convencional e numérica; Os instrumentos dividem-se de acordo com a finalidade e quanto ao sistema de medição com qual funcionam. Instrumentos de medição Categorias básicas dos instrumentos: Analógicos - nos quais o sinal de saída ou a indicação apresenta uma variação contínua no tempo da grandeza que está sendo medida ou do sinal de entrada; Instrumentos de medição Categorias básicas dos instrumentos: Digitais - o sinal de saída ou a indicação apresenta uma variação com valores fixos em períodos de tempo da grandeza que está sendo medida ou do sinal de entrada. Instrumentos de medição Os termos analógico e digital referem-se à forma de apresentação do sinal ou da indicação e não ao princípio de funcionamento do instrumento. Analógico Digital Instrumentos de medição Quanto à grandeza a ser medida: Amperímetro – Medição de Corrente Elétrica [A] Classificação do Instrumento Quanto à grandeza a ser medida: Voltímetro – Medição de Tensão ou d.d.p [V] Classificação do Instrumento Quanto à grandeza a ser medida: Ohmímetros – Medição de resistência elétrica [Ω] Classificação do Instrumento Quanto à grandeza a ser medida: Wattímetros – Medição de Potência Ativa [W] Classificação do Instrumento Quanto à grandeza a ser medida: Frequencímetro – Medição de Frequência do sinal [Hz] Classificação do Instrumento Quanto à apresentação da medida: Indicadores – Apresentam os valores de uma ou mais grandezas simultaneamente no instante em que ocorrem, não os retendo no momento seguinte. Classificação do Instrumento Quanto à apresentação da medida: Registradores – Apresentam o valor da medida no instante em que está sendo feita e registra-o de modo que ele não seja perdido. Classificação do Instrumento Quanto à utilização: Instrumentos Industriais – Desenvolvidos com a relação custo x benefício suficiente para atender as necessidades da maioria das aplicações industriais. Classificação do Instrumento Quanto à utilização: Instrumentos de Laboratório – Desenvolvidos para as menores classes de exatidão e com elevada precisão, com utilização para aferição e calibração de outros instrumentos e aplicações especiais. Classificação do Instrumento Quanto ao tipo de sinal medido: Sinais DC– Sinais em corrente contínua. Sinais AC– Sinais em corrente alternada. Classificação do Instrumento Quanto à tecnologia: Instrumentos Eletromecânicos – Instrumentos que utilizam fenômenos eletromagnéticos associados a sistemas mecânicos; Instrumentos Eletrônicos Analógicos / Digitais – Instrumentos que utilizam componentes eletrônicos ( transistores, amplificadores operacionais, elementos RLC e circuitos integrados); Classificação do Instrumento Quanto à tecnologia: Instrumentos Eletrônicos Microprocessados ou Numéricos – Instrumentos que utilizam como elementos principais, Microprocessadores, conversores A/D e IHM ; são baseados em algoritmos computacionais. Classificação do Instrumento é uma classificação de instrumentos de medida para designar a sua exatidão. O número que a designa chama-se índice de classe. Classe de exatidão dos instrumentos Índices de classes Limites de erro 0,05 0,05% 0,1 0,1% 0,2 0,2% 0,5 0,5% 1,0 1,0% 1,5 1,5% 2,5 2,5% 5,0 5,0% Pela tabela tem-se que instrumento da classe 1 poderá ter no máximo erro de ±1%; Exemplo: se o valor do fim da escala do instrumento for 100V, o erro poderá ser no máximo de ±1V. Logo, se o ponteiro indicar 98V, o valor real poderá permanecer na faixa de 97V a 99V. Classe de exatidão dos instrumentos Sendo o erro relativo: Se V = 98V: Se V = 21V: Classe de exatidão dos instrumentos % x 100Erro absolutoErro relativo Valor real = =% relativoErro + 100 x V 98 V 1 = + 1,02 % =% relativoErro + 100 x V 12 V 1 = + 4,76 % “O valor da grandeza a ser medida não deve ser inferior ao valor da metade da escala do instrumento”. Classe de exatidão dos instrumentos Classe de exatidão dos instrumentos Instrumentos de laboratório: classe de exatidão de 0,1% a 0,3%; Instrumentos de ensaio: classe de exatidão de 0,5% a 1,5%; Instrumentos de serviço, instrumentos industriais: de 2% a 3% ou maior Têm sempre um conjunto móvel que é deslocado, aproveitando um dos efeitos da corrente elétrica: efeito térmico, efeito magnético, efeito dinâmico, etc. Preso ao conjunto móvel está um ponteiro que se desloca na frente de uma escala graduada em valores da grandeza a que se destina o instrumento a medir. Instrumentos Eletromecânicos Apesar de serem ainda muito utilizados, esses instrumentos perderam popularidade para os instrumentos digitais, principalmente devido à quantidade de recursos que podem ser inseridos no processo dos mesmos. Instrumentos Eletromecânicos O erro mais comum nestes instrumentos é o erro de paralaxe: quando a vista do observador, a ponta do ponteiro e o valor indicado na escala não se situam no mesmo plano. Este é o motivo de se utilizarem espelhos no fundo de escala. Instrumentos Eletromecânicos Os sistemas de medição mais empregados: − bobina móvel (A, V, R, ºC, r.p.m.) − ferro móvel (A, V) − lâminas vibráveis (Hz, r.p.m.) − eletrodinâmico (W, A,V Var, cos fi) − ímã móvel (A, V) Instrumentos Eletromecânicos Instr. de bobina móvel→ é aquele que tem um ímã permanente fixo e uma ou mais bobinas móveis. Seu funcionamento depende da reação entre a corrente da bobina móvel e o campo magnético do ímã permanente. Instrumentos Eletromecânicos Instr. ímã móvel→ é aquele constituído de uma bobina fixa percorrida por uma corrente dentro da qual giram um ou mais ímãs permanentes. Instrumentos Eletromecânicos Instr. ferro-móvel→ é aquele que, tendo uma peça móvel de material ferro-magnético, desloca- se quando submetida a um campo magnético formado por uma corrente que atravessa uma bobina fixa. Instrumentos Eletromecânicos Instr. eletrodinâmico→ é aquele que tendo bobinas fixas e bobinas móveis deslocam as últimas eletrodinamicamente, pela ação das correntes que nelas atuam. Podem ser construídas com peças ferro-magnéticas para aumentar o campo eletromagnético. Instrumentos Eletromecânicos Instr. eletroestático→ é aquele que apresenta peças metálicas fixas e outras móveis sobre as quais agem forças do campo eletroestático. Instrumentos Eletromecânicos Instr. de indução→ é aquele que tem bobinas fixas percorridas por corrente elétrica e de peças condutivas móveis, que são deslocadas pelas correntes induzidas nelas eletromagneticamente. Instrumentos Eletromecânicos Instr. de vibração→ é aquele que é formado por lâminas vibráveis que entram em ressonância sob a ação de uma corrente. Instrumentos Eletromecânicos Instr. bimetálico→ é aquele que tem um elemento móvel formado por bimetal que se deforma pela ação direta ou indireta de uma corrente. Instrumentos Eletromecânicos Elemento fundamental utilizado, comummente, em instrumentos de bobina móvel e os de ferro móvel. Sensível ao fluxo de baixas correntes. Combinado com outros elementos (resistores), permite a medição de corrente, tensão ou resistência elétrica. Galvanômetro O mais utilizado em medições elétricas; Também chamados de instrumentos de imã permanente, imã fixo ou magnetoelétricos; Conhecidos por instrumentos que utilizam o sistema D’Arsonval por ter sido o físico francês de mesmo nome que o desenvolveu; Bobina Móvel São desenvolvidos tendo como base o seguinte princípio do eletromagnetismo: “na presença de um campo magnético com densidade magnética B, um condutor de comprimento l, que circula corrente elétrica i, fica submetido a uma força F cujo sentido é dado pela regra dos três dedos da mão esquerda e cujo módulo é dado por”: Força de Lorentz Bobina Móvel F ilBsenθ= onde θ é o ângulo entre B e a direção de il no espaço. ”:Bobina Móvel O núcleo cilíndrico de ferro doce, no centro da bobina móvel, faz com que as linhas de campo magnético sejam radiais e perpendiculares à corrente elétrica pela bobina. Bobina Móvel Um imã permanente que fornece um campo magnético constante; Um núcleo cilíndrico de ferro doce que além de concentrar as linhas do fluxo magnético sobre a bobina móvel também as torna radiais; Bobina Móvel Um quadro de formato retangular, geralmente de alumínio, onde é enrolada a bobina. Este quadro também possui a finalidade de produzir um amortecimento do sistema móvel por correntes de Foucault; Bobina Móvel Uma bobina móvel de fio de cobre através do qual ocorrerá a circulação da corrente que se deseja medir. Este fio de cobre é enrolado no quadro de alumínio; Sapatas ou pernas polares com a finalidade de concentrar as linhas de força do imã. Bobina Móvel Apropriado para medir corrente contínua, pois o campo magnético desenvolvido pelo imã permanente é também contínuo. O que aconteceria se a corrente ao invés de ser contínua fosse alternada? Bobina Móvel Se a corrente que percorre os condutores da bobina mudasse de sentido, as forças F também fariam o mesmo. Bobina Móvel Se a corrente mudar de sentido muito rapidamente (por ex. 60[Hz]) o ponteiro, devido a sua inércia natural, não irá sair do lugar. Estes instrumentos podem ser usados para correntes alternadas de frequência industrial através do uso de retificadores que a transformam em corrente contínua. Bobina Móvel quanto maior for o valor da corrente i, maior será o desvio do ponteiro; como θ = f(i) é uma função linear, a escala do aparelho apresentará distâncias iguais entre os pontos fixos das divisões; Bobina Móvel Condição estática: Cm=Ca Quando a corrente i cair a zero, ou seja, o conjugado motor (Cm) terminar, as molas irão atuar no sentido de trazer o ponteiro do aparelho à sua posição inicial (Ca). O quadro retangular de alumínio possui a finalidade de produzir um amortecimento (Cam) do sistema móvel por correntes de Foucault. Bobina Móvel Este conjugado de amortecimento (Cam) possui a finalidade de diminuir ou amortecer as vibrações do sistema móvel quando estamos na posição de equilíbrio (Cm = Ca) Também em qualquer deslocamento repentino do sistema móvel ele irá atuar como uma proteção do instrumento. Bobina Móvel Comportamento transitório: Cm- Conjugado motor, linearmente proporcional a corrente no instrumento; Ca – Conjugado antagônico criado pela mola, linearmente proporcional ao deslocamento angular do ponteiro; Cam – Conjugado de amortecimento, linearmente proporcional à variação angular do ponteiro; Bobina Móvel Comportamento transitório: Combinação entre as forças causam uma aceleração angular do ponteiro na condição transitória; Bobina Móvel Comportamento transitório: Conhecido todos os conjugados envolvidos, temos: Bobina Móvel Comportamento transitório: Dada a equação diferencial, obtêm-se o comportamento do ângulo do ponteiro ao longo do tempo, considerando: Bobina Móvel Comportamento transitório: O resultado pode corresponder a três comportamentos distintos, dependendo dos parâmetros resultantes do projeto do instrumento: Bobina Móvel Os instrumentos de ferro móvel, ferromagnéticos ou eletromagnéticos são bastante utilizados em medições industriais, por: possuir uma construção simples; serem econômicos; serem de fácil manutenção; serem resistentes a choques mecânicos e vibrações; medirem CA e CC (menor exatidão). Ferro Móvel Instrumentos de ferro móvel são indicados para medidas, tanto de tensão quanto corrente e em corrente contínua ou alternada. Ferro Móvel Sendo a bobina percorrida por uma corrente, forma-se um campo magnético; Havendo dentro desse campo uma peça de ferro móvel esta se deslocará para a região de maior concentração de linhas de força. Ferro Móvel Ferro Móvel Independente do sentido da corrente haverá sempre a mesma polarização → cc, ca, vcc, vca. O deslocamento gera um conjugado sobre o eixo do ponteiro. A força de atração é proporcional ao quadrado da corrente circulante na bobina. Ferro Móvel A escala de leitura tem intervalos menores nos valores mais baixos do que nos elevados. Ferro Móvel Bobina Fixa - pode ser projetada para suportar correntes de valor elevado. Podem funcionar como amperímetros ou voltímetros. Conjugado antagônico e amortercedor - formado pelo ferro móvel, mola espiral, amortecedor de ar (ou palheta do amortecedor) e do ponteiro. Ferro Móvel Amortecedor - pode ser mecânico ou magnético. O amortecimento mecânico é formado pelo freio de ar. A aleta ou palheta do amortecedor, presa ao eixo, move-se durante o movimento do ponteiro em uma câmara de ar. Ela comprime o ar da câmara agindo desta forma como um freio. O amortecimento pode também ser obtido através de ímas permanentes. Ferro Móvel Funcionamentos distintos: Ferro Móvel Sistema de atração Sistema de repulsão Consiste de uma bobina fixa e uma móvel; Perante a passagem de corrente, as bobinas apresentarão mesma polaridade; e o ponteiro sofre uma deflexão por repulsão. Em uma inversão do sentido da corrente, as bobinas invertem suas polaridades → vcc/vca/cc/ca Eletrodinâmico O sistema de medição eletrodinâmico é usado principalmente em Wattímetros; Como P=U.I, a bobina fixa é dimensionada como a bobina da corrente, e a móvel é a da tensão; Em corrente alternada, é indicada somente a potência útil, pois só esta parte realiza trabalho. Desta forma é dada por: Eletrodinâmico ϕcos..IUP = Eletrodinâmico Instrumentos digitais estão substituindo gradualmente os analógicos: maior facilidade de leitura; facilidade de configuração; facilidade de operação; facilidade de registro. Instrumentos Digitais Digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus, significando dedo. Instrumentos Digitais Eles recebem tal denominação por trabalharem com valores discretos, ou mais especificamente, com o sistema de numeração binário (zero e um). Instrumentos Digitais Como as grandezas elétricas a serem medidas são essencialmente analógicas (ou seja, variam de forma contínua), é necessário convertê-las (digitalizá-las), decodificá-las e, depois, apresentá- las em um mostrador digital (também chamado de display). O mecanismo d‘Arsoval é substituído por componentes eletrônicos. Instrumentos Digitais Dessa forma, todo instrumento desse tipo apresenta, pelo menos: • Um conversor analógico-digital (A/D), • Um decodificador, e, • Um mostrador digital. Instrumentos Digitais O conversor A/D é um dispositivo eletrônico que possui entrada para um sinal de tensão analógico e o converte para um valor digital. Para tanto, apresenta várias saídas digitais, as quais podem assumir apenas dois níveis de tensão considerados como 0 e 1 (portanto, cada saída corresponde a um bit). Instrumentos Digitais A conversão é realizada em intervalos regulares ou pré- determinados, de acordo com uma determinada taxa de amostragem. Dessa forma, um sinal contínuo passa a ser representado por um conjunto de valores discretos. Instrumentos Digitais Diagrama simplificado para a digitalização de uma grandeza física (analógica). Instrumentos Digitais Após a obtenção dos sinais de saída do conversor A/D, o decodificador efetua as combinações adequadas para que uma representação decimal seja apresentada em um mostrador com led’s ou de cristal líquido (ou LCD – liquid crystal display). Display com LED’s. LCD. Instrumentos Digitais Multímetro digital de 3½ dígitos • 1/2 dígito – limitado apenas ao valor 1; • dígito inteiro, pode assumir valores entre 0 e 9 (número 2); • dígito inteiro, pode assumir valores entre 0 e 9 (número 3); • dígito inteiro, pode assumir valores entre 0 e 9 (número 4). A medida de corrente é de 1,234 mA Quanto aos Dígitos: Instrumentos Digitais Quanto aos Dígitos: Mult. digital de 4½ dígitosMultímetro digital de 6½ dígitos Mult. digital de 34/5 dígitos Multímetro digital de 5 5/6 dígitos Instrumentos Digitais Quanto aos Dígitos: DÍGITOS CONTAGENS TOTAL 3 ½ 0 a 1999 2.000 3 ¾ 0 a 3999 4.000 4 ½ 0 a 19999 20.000 4 ¾ 0 a 39999 40.000 4 4/5 0 a 49999 50.000 Instrumentos Digitais A Incerteza é um parâmetro que indica a qualidade de uma medida de forma Quantitativa. Todo instrumento de medição apresenta imprecisão na sua medida. Instrumentos Digitais Exemplo: Variação na indicação quando o dígito menos significativo varia em uma unidade Exemplo: Supondo-se que um determinado voltímetro digital na escala de 20 V DC, apresenta uma precisão (accuracy) de ± (0.8% RDG + 1 dgt) e tem um LCD de 3½ dígitos. Pretende-se determinar o erro relativo quando se efetuam as leituras de 1.00, 2.00. 5.00, 10.00 e 19.99 V. Instrumentos Digitais Se o mostrador possui 3½ dígitos, significa que: é constituído de 3 dígitos de 0-9; e 1 dígito de 0-1, que é o mais significativo (considerado ½ dígito). I.8.8.8 O mostrador deste aparelho pode apresentar um valor máximo de 1999 . Instrumentos Digitais 1) Percentagem da leitura (ReaDinG) - erro relativo à medição; 2) Erro de resolução em número de unidades do dígito menos significativo (dgt) – erro absoluto independente do valor da medição. Na instrumentação digital os erros de medição podem ser calculados pela característica de exatidão que vem especificada nos respectivos manuais. Ela é, normalmente, apresentada em duas partes: Instrumentos Digitais 2) o segundo necessita de ser convertido para um erro absoluto. Isso é feito tendo em conta a posição do ponto decimal e as unidades da escala que se utiliza. 1) O primeiro se aplica diretamente a cada medição efetuada, Instrumentos Digitais Para o caso em questão, dado um erro de resolução de + 1 dígito menos significativo (mais à direita) e utilizando-se a escala de 20 V DC, tem-se um erro absoluto de 0.01 V (em toda a escala): “Para minimizar o erro relativo deve-se escolher as escalas em que as leituras mais se aproximam do valor de fim de escala” ± (0.8% RDG + 1 dgt) Instrumentos Digitais Exemplo: seja o seguinte multímetro: Leituras entre: -49999 e 49999 4 4/5 dígitos Exatidão: Na escala de 5V de -4.9999 a 4.9999 Seja a leitura de 1,5V. Determine o Erro Relativo. + (0,05% valor medido + 10 dígitos) Instrumentos Digitais 0,05 % de 1,5 V = 0,0005 x 1,5 = 0,00075 V + [0,05 % + 10 dgt] Valor = 1,5 + 0,00175 V 10 dígitos nessa escala = 0,0010 V + [0,05 % +(0,001/1,5)x100]= + 0,16667% Instrumentos Digitais Obrigado!! Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI Prof. Frederico Oliveira Passos (fopassos@gmail.com) mailto:fopassos@gmail.com Slide Number 1 Slide Number 2 Slide Number 3 Slide Number 4 Slide Number 5 Slide Number 6 Slide Number 7 Slide Number 8 Slide Number 9 Slide Number 10 Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45 Slide Number 46 Slide Number 47 Slide Number 48 Slide Number 49 Slide Number 50 Slide Number 51 Slide Number 52 Slide Number 53 Slide Number 54 Slide Number 55 Slide Number 56 Slide Number 57 Slide Number 58 Slide Number 59 Slide Number 60 Slide Number 61 Slide Number 62 Slide Number 63 Slide Number 64 Slide Number 65 Slide Number 66 Slide Number 67 Slide Number 68 Slide Number 69 Slide Number 70 Slide Number 71 Slide Number 72 Slide Number 73 Slide Number 74 Slide Number 75 Slide Number 76 Slide Number 77 Slide Number 78 Slide Number 79 Slide Number 80 Slide Number 81 Slide Number 82 Slide Number 83 Slide Number 84 Slide Number 85 Slide Number 86