AV1 WELLISON MAGALHÃES

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AV1 – Parte II
História da Psicologia
Instruções:
1. As questões contêm um grande número de informações, não é necessário repeti-las nas respostas. Nas respostas são esperados seus argumentos.
2. O trabalho deverá ser entregue em Arial ou Times New Roman, número 12, espaçamento 1,5.
3. Mantenha-se no limite de 20 linhas por questão.
4. A prova vale 50% da nota da AV1, os outros 50% serão da resenha. As questões 1 e 2 valem 1,5 pontos e a questão 3 vale 2 pontos.
5. Poste o trabalho obrigatoriamente no Sawa e faça uma cópia de segurança no Teams, caso haja algum problema. Fique atento à comunicação, qualquer problema entrarei em contato.
Questão 1:
Luis Antônio Campus, em nosso livro didático, afirma que “compreender a história é um pré-requisito para compreendermos também o presente”. Explique o que o autor quer dizer com essa colocação.
De forma bem objetiva o autor afirma que ao estudar a história é necessário cavar as origens, etapas e progressos seja de instituições, pessoas ou lógicamente, sob seu ponto de interesse, uma ciência.
Isto porque não é possível analisar algo com acuidade, sem ter uma percepção de toda linha histórica. 
É preciso examinar, portanto, sem os manuais básicos que se conhece, ao falar de datas, eventos ou acontecimentos, mas sim, compreender o nascedouro, desenvolvimento e observação do modus operandis histórico, a fim de ter um capital de informações capaz de facilitar o conhecimento daquilo que deseja defender e atuar, como profissional, neste caso específico da psicologia.
O presente, portanto, para o profissional da psicologia, é a soma de informações de todos os tempos, que capacitem ao senso crítico, o aparelhamento teórico e os alicerces fundamentais para aplicar o conhecimento adquirido à prática da profissão.
Questão 2:
Frenologia é uma pseudociência do início do século XIX que alega que a forma e protuberâncias do crânio são indicativas das faculdades e aptidões mentais de uma pessoa. Esclareça como a Frenologia foi usada para “validar” estereótipos étnicos e raciais?
É importante destacar que a teoria de Franz Gall, nunca teve o reconhecimento científico de sua época, por considerar sem embasamento, e depois por confirmar que muitos daquilo que ele acreditava não foi, de fato, comprovado.
Contudo, a frenologia não deixou de ser usada, muito menos explorada nos anos seguintes.
Ela começou a ser usada, para a defesa e manutenção da escravidão, inclusive usando esta pauta a partir de preceitos científicos, com o que se conhece como racismo científico.
Este foi amplamente utilizado como base para comportamentos sociais de preconceito na Europa. Blumenbach divide a raça humana em 5 diferentes tipos, ampliando a tese das diferenças entre as raças, exatamente por reafirmar que elas tinham composições cerebrais que as tornavam superiores ou inferiores. Teóricos trouxeram à luz, a defesa de que a raça branca era superior e que a mistura de raças foi um grande mal à sociedade, ideia depois amplamente defendida por Adolf Hitler, na Alemanha nazista, quando pregava que a raça ariana era superior às outras, e que portanto deveria eliminá-las.
Questão 3:
Em 1879 a Psicologia deixa de ser um ramo da Filosofia e passa a ser como uma disciplina independente, ganhando espaço dentro das Universidades da época. Diante desse percurso da Psicologia, diferencie a Psicologia Filosófica da Psicologia Científica.
A psicologia não surgiu como uma ciência, mas como um ramo da filosofia. Começa nas curiosidade de cosmólogos e a tentativa de discernir experiencias místicas. Mas filósofos gregos, como Sócrates, Platão, Aristóteles e Hipócrates (que havia classificado as pessoas em função de suas personalidades), já pensavam na alma humana na tentativa de compreender seus comportamentos, e em busca de respostas para esses comportamentos. Sócrates e Platão enfatizavam a capacidade do homem de pensar, a ponto de vê-lo como animal racional, tudo na tentativa conhecer o homem e sua mente. Essa curiosidade de entender a alma humana, segue sendo investigado através do pensamento filosófico ao longo dos séculos seguintes, com pensadores como Decartes, que entendeu que o fato de duvidar, é sinal do pensamento, e o pensamento é função da alma, portanto a prova que ela existe dentro do homem.
Com o desenvolvimento da ciência, no entanto, a filosofia foi ficando de lado, porque a psicologia não poderia ser apenas uma abordagem subjetiva, mas também deveria ter pressupostos mensuráveis que retratassem competências científicas no estudo da mente humana.
A partir, então, de Wundt, os psicólogos desprezeram métodos e abordagens que não podiam ser comprovados cientificamente e começaram a buscar bases científicas para seus trabalhos.