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Ergonomia trabalho

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2 
 	1 
FACULDADE : MAURICÍO DE NASSAU 
DISCIPLINA : PRÁTICAS PRÉ-CLÍNICA
PROFESSOR (A) : FABIANA DE SOUZA
ALUNO (A) : THAYNÁ DE SIQUEIRA SILVA
MATRICULA : 01215405
TRABALHO DE ERGONOMIA 
 
 
 SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO -----------------------------------------------------------------------1
 2- INSTALAÇÃO ----------------------------------------------------------------------- 4
 3 - AMBIENTE FÍSICO DE TRABALHO ----------------------------------------- 5
 4 - EQUIPAMENTO ------------------------------------------------------------------- 8 
5 - DISTRIBUIÇÃO NA SALA CLÍNICA ---------------------------------------------------11
 
TITULO 
 Normas e diretrizes ergonômicas em odontologia: o caminho para a adoção de uma postura de trabalho saudável 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
THAYNÁ DE SIQUEIRA SILVA 
LOCAL : CARUARU,2020
INTRODUÇÃO : 
INTRODUÇÃO : Descrever a ergonomia odontológica na prática do consultório conforme regem as normas da ISO e FDI; indicar a aplicabilidade de cada posição e sua importância.
 A ergonomia aplicada à Odontologia tem como propósito reduzir o estresse cognitivo e físico bem como o de prevenir as doenças relacionadas ao exercício da profissão, por meio de adequações do ambiente de trabalho e da otimização do atendimento, eliminando passos desnecessários para a execução dos procedimentos, uma vez que o profissional quando confortável em seu trabalho consegue prevenir distúrbios musculoesqueléticos, melhorar sua qualidade de vida e proporcionar mais conforto ao paciente6.
Apesar da existência do ensino de ergonomia nas universidades e do constante apelo da engenharia humana, existe entre os profissionais da Odontologia uma grande prevalência de distúrbios relacionados com a prática da profissão, principalmente dores nas costas e no pescoço7. Assim, pode-se ressaltar que fatores como hábitos errôneos, posturas inadequadas, jornadas de trabalho abusivas e a repetição de um mesmo padrão de movimento, resultam em baixa produtividade e acometem gravemente a saúde do cirurgião-dentista, podendo causar limitações permanentes na atividade profissional8.
Ainda são escassos os estudos sobre a ergonomia aplicada à Odontologia, especialmente na avaliação e orientação postural de acadêmicos nas clínicas de ensino. Desta forma, foi objetivo deste estudo realizar uma análise observacional da postura ergonômica de acadêmicos de Odontologia durante o atendimento nas especialidades de Endodontia, Cirurgia, Dentística Restauradora e Periodontia.
  O avanço tecnológico na área odontológica vem permitindo a conquista de novos instrumentos e técnicas que simplificam o trabalho dos Cirurgiões-dentistas, entretanto deixa em segundo plano a relação da postura no trabalho diário, ocasionando, na maioria das vezes, problemas de saúde que interferem na atuação clínica. Considerando a grande importância que a ergonomia tem para o sucesso e o incremento das ações desenvolvidas durante o atendimento odontológico, este trabalho tem por objetivo apresentar e discutir as normas e diretrizes ergonômicas existentes na área odontológica relacionadas especificamente à postura de trabalho bem como os estudos recentes nesse campo. Sabe-se que a consolidação e a aplicação de princípios ergonômicos que identifiquem, apontem e modifiquem as inadequações posturais se fazem necessárias sendo uma maneira eficaz de se garantir a salubridade, segurança, alto desempenho, motivação e a satisfação na prática odontológica.
 
 
 
A INSTALAÇÃO DO CONSULTÓRIO 
 
Durante a montagem do consultório odontológico é fundamental decidir que tipo de cadeira odontológica irá ser instalada, assim como os outros equipamentos (compressor, ar comprimido, autoclave, bomba a vácuo...). Apesar de parecerem semelhantes, cada cadeira possui suas peculiaridades no que se refere à instalação hidráulica, elétrica e de ar que deve ser criteriosamente posicionados para o perfeito funcionamento de todos os equipamentos em conjunto.
 
 Planta 
Instalação elétrica e iluminação : 
 Um campo operatório bem iluminado é um fator de grande importância para que o Cirurgião-Dentista possa exercer um bom trabalho profissional e evitar problemas visuais decorrentes da profissão. Para isso, a rede elétrica tem de ser planejada nos mínimos detalhes considerando potências e voltagens dos aparelhos adquiridos e a distribuição de luz deve ser uniforme e com maior incidência principalmente nas áreas de atendimento e higienização.
Todas as empresas fabricantes de equipamentos odontológicos possuem um gabarito hidráulico e elétrico para a instalação destes com suas respectivas orientações. Antes de iniciar a reforma, é importante adequar o projeto de acordo com o que for planejado e adquirido.
 
 
 
 
 
Instalação hidráulica
A rede de água e a de esgoto são os fatores talvez mais importantes para o perfeito funcionamento de um consultório odontológico. As pias, torneiras e acionamentos devem ser localizadas e especificadas de acordo com as normas vigentes.
Para que as cuspideiras e os sistemas de sucção com descarga direta funcionem com perfeição, a tubulação para drenagem de esgoto deve ser executada no diâmetro correto e com inclinação (queda) adequada para cada consultório. Para isso, muitas vezes de faz necessário subir o nível do piso em toda a clínica ou apenas uma parte dela para que a queda e o diâmetro da tubulação sejam os especificados e exigidos pelos fabricantes.
 
 
Instalação de ar comprimido
A instalação de ar comprimido exige tubulação planejada e instalada de maneira central, proporcionando uma rede de distribuição para os ambientes que necessitarem de ar.  O compressor deve ser instalado em lugares ventilados e com captação de ar externa e que isole o ruído gerado pelo aparelho e de forma a abastecer todos os equipamentos que necessitem dele.
O ar medicinal fornecido por empresas especializadas muitas vezes é usado para suprir uma possível falha do compressor ou para abastecer algum ponto específico do consultório. Caso se faça necessário, deve ser previsto previamente.
 
 
AR CONDICIONADO : Para conforto dos usuários, tanto clientes e funcionários do consultório ou clínica odontológica, devem ser previstos pontos de ar condicionado nos locais de espera e atendimento, pelo menos.
Estas instalações são importantes no que diz respeito ao controle do conforto térmico e ao controle de riscos biológicos transmitidos pelo ar.
 
AMBIENTE FÍSICO ODONTOLOGICO : 
Tanto o local quanto as pessoas que ali trabalham influenciarão, positiva ou negativamente, na relação e no atendimento do paciente infantil. O meio ambiente que se forma ao redor da criança é composto pelas pessoas ligadas ao círculo mais próximo dela, pelas condições sociais, culturais, econômicas e morais, pela estrutura física que abriga este ser nas diversas situações e, finalmente, pelas pessoas (familiares, amigos, profissionais) que com ela convivem ao longo de sua vida.
Quando falamos do ambiente do consultório nos referimos tanto à sua estrutura física, acomodações, conforto e a equipe que ali deve se preparar para receber o pequeno paciente. O bebê, a criança, o adolescente e o adulto no consultório dentário dependem dessa interação que deve ser agradável: salas de recepção, banheiros, sala de esterilização, escritório e consultório.
Existe mesmo uma relação entre o comportamento da criança e o ambiente do consultório? Totalmente. Nada pior do que aguardar na sala de recepção, o seu horário de atendimento, num local que deixa o paciente tenso, ansioso, sem nenhum atrativo. Os fatores psicológicos e de estimulação ambiental são de grande importância, principalmente, no momento de espera do paciente. Devem se evitar os longos períodos de espera e consultórios superlotados, a fim de não gerar maiores expectativas para a criança.
O ambiente que se destina ao atendimento odontológico da criança,de qualquer idade, deve ser essencialmente organizado, limpo, tranquilo e sem exageros. As paredes devem ter cores neutras e claras; e mais ainda, confortáveis. Ainda como decoração, vale os brinquedos como personagens dentados, para estimular a escovação e explicação da higiene bucal, além de outros.
Para decorar o ambiente de escritório e a sala de anamnese, sugerimos uma vitrine colorida com os bichinhos, cores, e personagens conhecidos das crianças, televisão, som – enfim, tudo o que possa ser usado para distração e possíveis orientações. Resumindo, Guedes-Pinto e Corrêa apud Madeira (2000) acreditam que o consultório deve possuir algumas características essenciais:
• Não deve ser descuidado quanto à limpeza e arrumação. A sala de espera não deve ter poeira sobre os móveis, revistas rasgadas e mal cuidadas, brinquedos destruídos ou espalhados. Os móveis, cortinas e vidros devem estar limpos e em ordem;
• A sala de consulta não deve ser cheia de equipamentos e aqueles necessários devem estar organizados;
• Se possível, as cores do consultório devem ser claras, tendendo para o discreto, pois as cores muito fortes e vivas podem causar estranheza às crianças de menor idade.
No final das contas, o profissional será o maior beneficiado com a formação de um conjunto adequado, pois ele juntamente com sua equipe que permanecerão neste local o maior tempo possível.
• A Recepção
Será o primeiro contato com o paciente e sua família. Exercer essa função requer simpatia, carisma e humildade, pois a primeira impressão deve ser a melhor. Este contato ocorre geralmente por telefone, para a marcação de consulta. Então, o telefone deve ser atendido de forma clara, demonstrando aos pais que eles e seus filhos são bem-vindos. No entanto, a conversa com a secretária ou mesmo a ACD deve se limitar às informações essenciais. Não cabe a elas fornecer preços ou explicar tecnicamente o tratamento.
Jogos, revistas e brinquedos são úteis para entreter a criança, para realmente distraí-la dos sons provenientes do choro, birras, ansiedade das crianças que estão sendo atendidas e ainda o barulho de alta rotação e de outros aparelhos. As crianças, nos jogos, desenvolvem suas habilidades e suas fantasias. O jogo proporciona o crescimento dos conhecimentos e aprimoramento das atitudes.
EQUIPAMENTO : 
1 - CADEIRA : Boas cadeiras odontológicas destacam o consultório ou a clínica, principalmente se as cadeiras odontológicas precisam ser funcionais e confiáveis, servindo como base para que os processos possam ser realizados da maneira mais rápida e precisa, sem interferir na segurança do paciente e do dentista.
 
2 – Pedal de comando
O pedal de comando é um aparelho complementar, ele aciona funções na cadeira odontológica e controla a rotação dos instrumentos.
3 – Mesa do equipo
A mesa do equipo também é um complementar a cadeira odontológica. Basicamente é um suporte de apoio para seringa, mangueiras e a bandeja.
4 – Compressor odontológico
O compressor odontológico fornece ar comprimido ao jato de profilaxia, sugador e micro motor.
Dicas: a localização do compressor precisa estar afastada ou protegida do ambiente clínico, para evitar contaminações. É essencial que o ar seja puro e seco.
Quando você comprar (ou trocar) o compressor odontológico, adquira o sem óleo, porque a substância pode contaminar o ar comprimido e desgastar os aparelhos.
5 – Fotopolimerizador
6 – Autoclave odontológica
Para realizar a esterilização muitos utilizam estufas, porém com a autoclave o processo é mais eficaz, porque ela trabalha com vapor sob pressão.
A Anvisa também não recomenda a utilização de estufa, pois exige um longo período de esterilização, o que pode comprometer a desinfecção.
7 – Raios X Odontológico 
Com o aparelho de Raios X você realiza radiografia, um exame de baixo custo que irá proporcionar diagnósticos bem mais precisos.Dicas: os melhores equipamentos de Raios X têm braço articulável, com movimentos suaves de fácil posicionamento, e também isolação de radiação, para não afetar os profissionais.Não esqueça de adquirir junto com o equipamento de Raios X, a câmara escura, que é utilizada para revelar radiografias periapicais.
8 – Jato de bicarbonato / Caneta de Ultrassom
Se sua clínica ou consultório odontológico oferece as especialidades odontológicas: estética, endodontia e periodontia, certamente você tem (ou precisa) do jato de bicarbonato.
Se trata de um aparelho que faz profilaxia, pois remove placas bacterianas e manchas profundas.
A caneta de ultrassom é muito utilizada para remover tártaro supragengival, subgengival e região interdental; limpar o canal radicular; condensar guta-percha; abrir e alargar canais calcificado; remover pinos e de instrumentos fraturados; limpar o canal e remover o tecido cariado na região interdental.
Na dentística e prótese, são duas utilidades: condensar  a amálgama e descimentar pinos e coroas.
Dica: não realizar o procedimento em pessoas que fazem hemodiálise ou que tenham qualquer tipo de doença renal. E esteja atento aos pacientes com problemas respiratórios, pois eles se sentiram mal com a inalação do bicarbonato de sódio
DISTRIBUIÇÃO NA SALA CLÍNICA : 
É importante realizar a diferenciação entre Clínica Odontológica e Consultório Odontológico.
· A clínica odontológica: é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado como um conjunto de consultórios odontológicos, independentes entre si, com uma área de espera em comum e um único responsável técnico como um todo.
· Já o Consultório Odontológico:  é o estabelecimento de assistência odontológica caracterizado por possuir somente um conjunto de equipamento odontológico.
As clínicas odontológicas deverão ser mantidas nas mais perfeitas condições de ordem e higiene, inclusive no que se refere ao pessoal e ao material. É importante verificar, antes de construir, comprar ou alugar uma clínica odontológica, a legislação vigente junto à Vigilância Sanitária de seu município.
· Sala de espera para pacientes e acompanhantes com área mínima de 1,2 m2 por pessoa;
· Depósito de material de limpeza (DML) com área mínima de 2 m2 e dimensão mínima de 1 metro, equipado com tanque;
· Sanitário (s) para pacientes com área mínima de 1,6 m2 e dimensão mínima de 1 metro;
· Central de material esterilizado (CME) simplificada com dois ambientes contíguos, a saber:
· – Ambiente Sujo: sala de lavagem e descontaminação de materiais com bancada, pia e guichê para a área limpa (sala de esterilização de material), com área mínima de 4,8 m2.
· – Ambiente Limpo: sala de preparo/esterilização/estocagem de material, com bancada para equipamentos de esterilização, armários para guarda de material e guichê para distribuição de material, com área mínima de 4,8 m2.
São considerados ambientes opcionais:
· Sanitários para funcionários com área mínima de 1,6 m2 e dimensão mínima de 1 metro;
· Depósito de equipamentos/materiais com área mínima a depender dos tipos de equipamentos e materiais;
· Sala administrativa com área mínima de 5,5 m2 por pessoa;
· Copa com área mínima de 2,6 m2 e dimensão mínima de 1,15 m.
Outras exigências:
· Iluminação sem ofuscamento ou sombras.
· Ventilação: circulação e renovação de ar. Deve haver mecanismos para reduzir o nível de unidades formadoras de colônias (UFC) no ar ambiente (aparelho esterilizador de ar e/ou filtros especiais).
· Os estabelecimentos de assistência odontológica que possuírem aparelhos de ar condicionado deverão mantê-los limpos e providenciar a troca ou limpeza de filtros periodicamente (6 meses). Manter registro escrito.
· Devem ser adotadas medidas para evitar a entrada de animais sinantrópicos nos ambientes do EAS, devendo-se telar todas as aberturas externas.
· Os pisos devem ser de material liso, lavável e impermeável. Resistente a produtos de limpeza.
· As paredes de alvenaria ou divisórias de cor clara, de material liso, lavável e impermeável.
· Forros de cor clara sem presença de mofo, infiltrações ou descontinuidades.· As superfícies da sala clínica devem ser impermeáveis, permitindo a desinfecção. Proibido o uso de mesas e bancadas de madeira.
· As instalações elétricas ou hidráulicas embutidas ou protegidas por calhas ou canaletas externas, para não haver depósito de sujidade em sua extensão.
· As cortinas devem ser de material que permita a higienização. Proibido uso de cortina de pano.
· O escritório deve estar separado da área de atendimento. Evitar reservatórios de microrganismos.
· O espaço clínico não deve conter plantas, aquários, quadros, sofás, brinquedos e outros materiais que possam se constituir em focos de insalubridade.
· Compressor de ar comprimido instalado em ambiente com tomada de ar externa e/ou com proteção acústica eficiente. Se instalado no banheiro deve ser acoplado através de ducto a ponto de captação de ar externo.
· O lavatório deve ter água corrente (água potável da rede pública), de uso exclusivo para lavagem de mãos, com dispositivo que dispense o contato de mãos com a torneira durante o seu fechamento (inclusive no lavatório da auxiliar, se houver). Toalhas de papel descartável não reciclado e sabonete líquido. As clínicas que realizam cirurgias devem possuir lavabo cirúrgico (100 x 50 x 50 cm) e utilizar degrane líquido para as mãos.
· As clínicas odontológicas devem contar com equipamentos para esterilização fora da área de atendimento – CME (Central de Material Esterilizado), que devem apresentar duas áreas distintas (área suja e área limpa) e ventilações independentes, diretas ao exterior e separadas até o teto, com guichê de passagem, sem cruzamento de fluxo, sendo uma área dotada de ponto de agua, cuba e bancada para recepção de material contaminado, expurgo e lavagem e outra para o preparo, esterilização, guarda e distribuição do material.
· É aconselhável que os consultórios isolados tenham CME separado da sala clínica. Na sala clínica adotar bancadas separadas para lavagem de mãos e lavagem de instrumentais para que o fluxo de materiais seja adequado. Quando estiverem na mesma bancada devem ter distância compatível entre elas, ou barreira para que respingos da pia para lavagem de instrumental não contamine a de lavagem de mãos (lavatório).
· A sala de espera deverá proporcionar condições para que os pacientes aguardem o atendimento sentado e possuir boa ventilação natural ou artificial. Sanitário masculino e feminino, água potável e copo descartável; Um dos banheiros adaptado para uso de pacientes portadores de necessidades especiais.
· Cadeira, equipo, refletor, mocho, sugador de saliva, amalgamador elétrico e demais equipamentos limpos e dentro das normas técnicas e as legislações específicas.
· Possuir DML – Depósito de Material de Limpeza – Sala destinada à guarda de aparelhos, utensílios e material de limpeza, dotado de tanque de lavagem.
· Todas as áreas “molhadas” do Estabelecimento de Assistência à Saúde – EAS devem ter fechos hídricos (sifões) e tampa com fechamento escamoteável. É proibida a instalação de ralos em todos os ambientes onde os pacientes são examinados ou tratados.
· Rodapés: Não arredondar. Evitar ressalto junto à parede.
· Instalação de som: somente caixa de som, preferencialmente metálica, dentro da sala clínica.
· Possuir vestiário para o profissional e auxiliares.
· Ambientes incompatíveis: Escritório x Sala Clínica, CME x DML, Copa x Sala Clínica.
No caso do consultório odontológico, a exigência é que tenha área mínima de 9 m2. Devem dispor de instalações hidráulicas (água fria e esgoto), elétricas (pontos de força e iluminação), iluminação natural ou artificial, ventilação natural ou forçada e, caso necessário, gases medicinais (oxigênio, ar comprimido e vácuo medicinal).
Diante de todas estas exigências, os dentistas empreendedores devem entender que é fundamental conhecer todas as normas técnicas que determinam as adequações necessária da estrutura física de uma clínica odontológica, e isso deve ser abordado na elaboração do plano de negócios para abertura de seu empreendimento na área da saúde.
Não basta apenas pensar numa decoração atraente e confortável, com uso das mais modernas tecnologias e equipamentos odontológicos de última geração. Deve se levar em consideração em sua arquitetura alguns  quesitos básicos alinhados à ergonomia e a  biossegurança, e que principalmente,seja totalmente adequada às necessidades de todos, isto é, dos profissionais da saúde, dos pacientes, acompanhantes e também de todos os colaboradores do empreendimento.
Todos esses cuidados tornam a estrutura física de uma clínica odontológica  num empreendimento seguro e humanizado na prestação dos serviços de saúde odontológica!

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