Buscar

ANÁLISE DO PROCESSO DE APURAÇÃO DOS PREÇOS DE

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

ANÁLISE DO PROCESSO DE APURAÇÃO DOS PREÇOS DE VENDAS EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Bruna Simões Laureano; 
Emelyn de Souza Rodrigues; 
Lucas Zeferino dos Passos; 
Willian Pizoni Marcon
PROBLEMA
Segundo Santos (2012), existe uma ampla deficiência que os administradores do ramo do comercio varejista de combustíveis (postos de combustíveis), têm em conhecer a sistemática para uma correta formação de preço de venda. Sabe-se que os mesmos não têm ou não possuem as ferramentas adequadas para se chegar ao preço final correto, dessa forma não conseguem conhecer qual é a sua margem de lucro real. 
Qual o processo de apuração dos preços de vendas nos postos de combustíveis na cidade de Tubarão (SC)? 
OBJETIVO GERAL
O objetivo da pesquisa consiste em analisar o processo de apuração dos preços de vendas nos postos de combustíveis na cidade de Tubarão. 
JUSTIFICATIVA
O projeto é de grande relevância por se tratar do comércio varejista de combustíveis do município de Tubarão/SC, um ramo que vem crescendo excessivamente. Esses cooperam com o desenvolvimento da cidade trazendo os benefícios da geração de emprego e renda, e contribuem com a alavancagem da economia do município. 
REFERÊNCIAL TEORICO
Serão expostos aspectos teóricos sobre as abordagens de precificação, expondo os métodos de apuração do preço de venda. Além disso, o processo de apuração da precificação da Gasolina Comum que podem ser utilizados para aprofundar e embasar as análises. Há ainda, um terceiro subtópico referente a estudos semelhantes que abordam o tema tratado, visando mostrar o que já se sabe sobre os modelos discutidos
Preço de venda
Preço de venda é o principal aspecto do seu negócio, pois será o valor que sua empresa cobrará dos seus clientes, esse valor deve ser suficiente para cobrir os custos que sua empresa tem para produzir, todas as despesas que ela tem para vender, e a partir dele que sua empresa vai gerar lucro e se tornará sustentável.
A forma mais convencional de se calcular o preço de venda de um produto ou de um serviço é a utilização de uma fórmula baseada nos gastos, envolvendo custos e despesas que a empresa contabilizará para fabricar o produto ou prestar o serviço (Biagio, 2012).
Para Bernardi (2017), é importante que o leitor constate que o preço de venda é o produto de uma rede integrada de atividades, informações e dados, e preço competitivo é produto de um conjunto de relações integradas, harmônicas e equilibradas. 
Preço de venda
O objetivo de preço quanto mais congruente com a estratégia de marketing, com o mercado escolhido, com o composto de marketing, com os objetivos da empresa e com o posicionamento pretendido, mais claros os objetivos de preço e, por consequência, o restante do processo. Existem, basicamente, cinco objetivos gerais: manutenção; maximização dos lucros; maximização do faturamento; crescimento das vendas; maximização do mercado (Bernardi, 2017).
Segundo Bernardi (2017), as características para maximização do faturamento são o conhecimento da demanda, busca ganho de fatia de mercado, pressupõe-se que volume maximiza o lucro e o retorno. Deve observar a dinâmica e o equilíbrio no mercado, quanto a sensibilidade e a concorrência. O crescimento das vendas se obtém com as características similaridade com a maximização do faturamento, a prática de preços mais baixos, os mercados altamente sensíveis a preços, pressupõe que preço baixo desencoraja a concorrência. Deve observar a dinâmica e equilíbrio no mercado quanto à concorrência.
Métodos de apuração do preço de venda
A formação do preço de venda, comentam Vilela e Santos (2000), é um assunto amplamente discutido pela teoria econômica, pois, na análise da melhor maneira de se calcular o preço de um produto, é preciso que se conheça variáveis como o tipo de mercado em que a empresa atua e características do produto.
Pode-se dizer que as empresas encaram sempre um impasse em preços, como: calcular o preço certo de venda ou encontrar o melhor preço de venda. Pode-se encontrar situações em que o preço fixado internamente constitui o melhor preço para a empresa em relação ao resultado, porém, não obtendo, aceitação em relação ao mercado (Vieira, 2013).
Segundo Santos (2000, p.106), “o problema da formação dos preços está ligado às condições de mercado, às exigências governamentais, aos custos, ao nível de atividade e à remuneração do capital investido.”
Métodos de apuração do preço de venda
Segundo Megliorini (2012, p. 137), “Margem de Contribuição é o montante que resta do preço de venda de um produto, depois da dedução dos custos e despesas variáveis”.
A Margem de Contribuição é a relação entre custo, volume e lucro. É o excesso da receita de vendas sobre os custos variáveis. O conceito Margem de Contribuição é especialmente útil no planejamento empresarial porque fornece informações sobre o potencial de lucro da empresa (Warrem; Reeve; Fess, 2001, p. 96).
A Margem de Contribuição é a relação entre custo, volume e lucro. É o excesso da receita de vendas sobre os custos variáveis. O conceito Margem de Contribuição é especialmente útil no planejamento empresarial porque fornece informações sobre o potencial de lucro da empresa (Warrem; Reeve; Fess, 2001, p. 96).
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Métodos de apuração do preço de venda
A Margem de Contribuição é calculada da seguinte forma:
 MC = RV – (CD + DD)
Onde: 
MC – Margem de Contribuição 
RV – Receita Total de Venda 
CD – Custos Diretos 
DD – Despesas Diretas 
No caso de buscar a porcentagem, a fórmula é dada por:
 MC % = (MC/RV) x100
Onde: 
MC % – Percentual da Margem de Contribuição
MC – Margem de Contribuição
RV – Receita de Venda
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
Métodos de apuração do preço de venda
Para Bruni e Famá (2003), mark-up (‘marca acima’) é um índice que, uma vez aplicado sobre os gastos de determinado bem ou serviço, permite a obtenção do preço de venda, tendo como finalidade cobrir contas não consideradas no custo, como os impostos sobre as vendas, despesas de vendas e o lucro desejado pela empresa.
Wernke (2005) define o mark-up como uma taxa de marcação, um fator aplicado sobre o custo de compra de uma mercadoria para a formação do preço de venda. 
MARK-UP
Métodos de apuração do preço de venda
Para Megliorini (2007, p. 180) “mark-up consiste em uma margem, geralmente expressa em forma de um índice ou percentual que é adicionada ao custo dos produtos. Esse custo apresentará variações dependendo do método de custeio utilizado”.
O cálculo do mark-up é dado pela seguinte fórmula:
 M = 100 / [100 - (DV + DF + LP)]
Onde:
M = Markup
DV = Percentual das Despesas Variáveis
DF = Percentual das Despesas Fixas
LP = Percentual do Lucro Desejado
MARK-UP
Métodos de apuração do preço de venda
Segundo Passos e Nogami (2012), mercado é um local, ou contexto, em que compradores e vendedores de bens e serviços estabelecem contatos e realizam transações. Pindyck e Rubinfeld (2006), ao falarem de mercado, ressaltam que este está no centro de uma atividade econômica, sendo definido como um conjunto de vendedores e compradores que, por meio de suas reais ou potenciais intenções determinam o preço de um produto. 
Para Passos e Nogami (2012) a concorrência perfeita é um tipo de mercado em que há um número grande de compradores e vendedores. Souza (2007) ressalta que a concorrência perfeita é a estrutura de mercado em que há um número grande tanto de firmas vendedoras quanto de compradoras de um produto homogêneo, sem diferenciação, e que as quantidades de produtos são determinadas pelo preço estabelecido pelo mercado. 
Alberton e Coser (2013) indicam que, pela Teoria Econômica, o preço de venda dos produtos deverá ser estabelecido pelo mercado por meio da oferta e da procura. Assef (2011) concorda ao afirmar “que quem forma o preço é, basicamente, o mercado”. Enquanto Padoveze (2010), também compartilhando a mesma visão, afirma que segundo a Teoria Econômica o preço de venda é dado pelo mercado,
seguindo a Lei da Oferta e da Procura. 
PESQUISA DE PREÇOS
PROCESSO DE APURAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Segundo Hammer (2001), “o método tradicional de formação de preços consiste em calcular os custos dos produtos ou serviços e então adicionar a margem de lucro aceitável pelo mercado”. As causas da utilização deste método pela maioria das empresas são as mais diversas e podem relacionar-se com sistemas organizacionais ineficientes bem como com o desconhecimento da cadeia de valor.
Conforme Porter (1985), aborda a estrutura chamada cadeia de valor e afirma que uma empresa pode ser desagregada em atividades primárias e de suporte. As atividades primárias estão diretamente envolvidas no fluxo de produtos até o cliente e incluem logística de entrada (recebimento, armazenagem etc.), operações (ou transformações), logística de saída (processamento de pedidos, distribuição física etc.) marketing, vendas e serviços (instalação, reparos etc.). As atividades de suporte existem para apoiar as atividades primárias. Elas incluem suprimento, desenvolvimento tecnológico, gerenciamento de recursos humanos e provisão da infraestrutura da empresa (inclusive finanças, contabilidade, administração geral etc.). 
PROCESSO DE APURAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Demonstra uma possível cadeia de valores para o setor petrolífero. Ilustra, também, que empresas diferentes participam em elos diferentes da cadeia de valores. A maioria das grandes empresas petrolíferas está envolvida na cadeia de valores da exploração até os postos de combustíveis. Há, também, muitas empresas de petróleo que se engajam exclusivamente em determinados segmentos da cadeia, tais como exploração e produção, ou refinaria e distribuição 	
Os Postos de Combustíveis possuem ligação direta com os consumidores e despertam, inevitavelmente, a atenção da população no que diz respeito ao preço de venda dos combustíveis (Coelho, 2002).
PROCESSO DE APURAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
Neste sentido, utilizam-se os dados fornecidos pela Agência Nacional de Petróleo – ANP para a análise da estrutura de formação de preços da gasolina comum, conforme a seguir:
1. Composição do custo da gasolina “A” desde o produtor:
	A. Custo de gasolina “A” no Produtor	A
	B. Custo de transporte dutoviário e/ou cabotagem	B
	C. CIDE (2)	C
	D. Preço de faturamento de gasolina "A", sem ICMS, no Produtor	D = A + B + C 
	E. ICMS Produtor (3)	E = [(D/(1-ICMS%)] – D
	F. ICMS distribuição e revenda - Substituição Tributária (st) (3)	F = ((A+C) /(1-ICMS%)) -
(A+C) *(1+ICMS%st) -E
	G. Preço de venda de gasolina "A" no Produtor	G = D + E + F
PROCESSO DE APURAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
3. Composição do custo da gasolina comum a partir da distribuidora
2. Composição do preço do álcool etílico anidro combustível (AEAC):
	H. Custo de álcool etílico anidro combustível	H
	I. Frete de coleta de Álcool	I
	J. Custo de AEAC com frete	J = H + I
	L. Custo de gasolina comum	L = G * (1-%AEAC) + J * %AEAC
	M. Fretes (transferência e/ou entrega)	M
	N. Margem de distribuição	N
	O. CPMF distribuição	O = (L + M + N) * CPMF%
	P. Preço de faturamento da distribuidora	P = L + M + N + O
PROCESSO DE APURAÇÃO DO PREÇO DE VENDA EM POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
4. Composição do preço de venda
	Q. Preço de aquisição da revenda	Q = P
	R. Margem da revenda	R
	S. CPMF da revenda	S – (P + Q) * CPMF%
	T. Preço de gasolina comum ao consumidor	T = Q + R + S
Considerando-se a definição apresentada, faz-se mister avaliar a estrutura de custos do comércio varejista de combustíveis.
	Além disso, segundo Mowen e Hansen (2001), a margem de contribuição é a receita e vendas menos o total de custo variável. No ponto de equilíbrio, o total da margem de contribuição é igual às despesas fixas.
Pesquisas anteriores
A pesquisa de Santos (2012) objetivou demonstrar as técnicas utilizadas pelos postos, para definirem seu preço de venda no município de Barreiras-BA. Os achados da pesquisa apontaram que ¾ dos postos de sua cidade não utilizam métodos científicos de precificação, acompanhando somente a variação no preço ditada pelo governo. Em contrapartida, ¼ dos postos pesquisados utilizam métodos científicos de precificação, assim acompanhando o mercado e suas variações.
Coelho e Borgert (2003) analisaram a estrutura de formação do preço de venda dos combustíveis e utilizaram a abordagem da margem de contribuição com o objetivo de verificar se a competição por menores preços deve estar centrada no comércio varejista ou em outra etapa da cadeia de valor do setor petrolífero A pesquisa demonstrou que os custos nos postos de combustíveis são muito parecidos e que existe uma padronização através de normas, não sendo permitida a oferta de outros produtos diferentes nestes locais. Então, de maneira geral, os preços de venda acabam apresentando boa homogeneidade nos postos analisados.
metodologia
Quanto aos objetivos, a pesquisa foi descritiva, pois tentou-se descrever como os postos de combustíveis formulam seus preços de vendas. Segundo Gil (1999), as pesquisas descritivas têm como finalidade principal a descrição das características de determinada população ou fenômeno, ou o estabelecimento de relações entre variáveis. 
No que se refere aos procedimentos metodológicos, a pesquisa pode ser caracterizada por levantamento ou survey. O levantamento ou survey se caracteriza pela forma de coletar dados e informações a partir de características e opiniões de grupos de indivíduos. Neste caso, o processo de apuração dos preços de venda dos postos de combustíveis da cidade de Tubarão/SC. Segundo Figueiredo (2004, p. 114), a pesquisa do tipo levantamento ou survey é a “obtenção de informações quanto à prevalência, distribuição e inter-relação de variáveis no âmbito de uma população”.
Em relação a abordagem do problema, a pesquisa é quantitativa, pois busca ter uma coleta de dados, para que possa ter uma estatística na formação do preço do combustível nos postos. 
metodologia
Segundo Falcão e Régnier (2000, p.232),a análise de dados quantitativos constitui-se em um trabalho que propicia que “ a informação que não pode ser diretamente visualizada a partir de uma massa de dados poderá sê-lo se tais dados sofrerem algum tipo de transformação que permita uma observação de um outro ponto de vista”. 
A população do estudo foram os postos de combustíveis da cidade de Tubarão/SC, que totalizam, aproximadamente, 30 estabelecimentos dessa natureza. Obteve-se o retorno de 5%, constituindo-se na amostra da pesquisa. A amostra utilizada foi pelo método não probabilístico que, conforme Ramos (2005, p.56), “é o melhor método utilizado para amostragem intencional, ou seja, sem sorteio”. 
Analise e discussão dos dados
A análise dos dados acontece em duas etapas, na primeira analisa-se o perfil dos participantes e das empresas, na segunda examina-se a formação do preço de venda.
Analise e discussão dos dados
	PERFIL DO PARTICIPANTE
	Função na empresa
( ) Proprietário.
( ) Contador.
( ) Gerente de Vendas.
( ) Analista Financeiro.
( ) Outra. Qual? _____________________
	Tempo que exerce a função.
( ) Entre 0 a 5 anos.
( ) Entre 5 a 10 anos.
( ) Entre 10 a 20 anos. 
( ) Mais de 20 anos.
	Formação acadêmica.
( ) Graduação em Administração.
( ) Graduação em Ciências Contábeis.
( ) Graduação em Economia.
( ) Outra. Qual? _____________________
	CARACTERÍSTICAS DAS EMPRESAS
	Tempo de mercado.
( ) Entre 0 a 5 anos.
( ) Entre 5 a 10 anos.
( ) Entre 10 a 20 anos. 
( ) Mais de 20 anos.
	Em relação ao porte.
( ) Microempresa.
( ) Empresa de pequeno porte.
( ) Média empresa.
( ) Empresa de grande porte.
	Em relação a contabilidade.
( ) Interna. 
( ) Terceirizada. 
1ª Etapa
Analise e discussão dos dados
1ª Etapa – Perfil dos Participantes
Observa-se no Gráfico 01, que quatro das oito empresas foram os próprios proprietários que responderam o questionário, uma empresa foi o gerente de vendas, duas empresas foram os analistas financeiros e uma empresa foi o
gerente de recursos humanos.
Foi constatado no Gráfico 02, que das oito empresas entrevistadas, cada entrevistado possui um tempo diferente da função exercida. Sendo 3 entre 0 a 5 anos, 3 entre 5 a 10 anos, 1 entre 10 a 20 anos e 1 com mais de 20 anos.
Pelos dados da Tabela 03, pode-se observar que, 25% dos entrevistados possui graduação em administração, 25% possui graduação em psicologia, 37,5% apenas possuem o segundo grau completo, e 12,5% apenas a experiência de carreira.
Função na empresa	
Proprietário	Contador	Gerente de Vendas	Analista Financeiro	Gerente de Recursos Humanos	4	0	1	2	1	
Tempo que exerce a função	
Entre 0 a 5 anos	Entre 5 a 10 anos	Entre 10 a 20 anos	Mais de 20 anos	3	3	1	1	
Formação acadêmica	
Graduação em Administração	Graduação em Ciências Contábeis	Graduação em Economia	Segundo Grau Completo	Psicologia	Outros	2	0	0	3	2	1	
Analise e discussão dos dados
1ª Etapa – Características da Empresa
De acordo com o Gráfico 04, 25% das empresas estão no mercado entre 5 a 10 anos, outros 25% estão entre 10 a 20 anos e 50% das empresas estão a mais de 20 anos no mercado.
Pode-se perceber que no Gráfico 05 75% das empresas são de médio porte, são empresas que não existe um limite de faturamento anual definido. Entretanto, o número de trabalhadores continua sendo um critério usado para classificar o porte. Os outros 25% são empresas de grande porte, assim como para empresas médias, não existe um limite de faturamento anual.
Observa-se no Gráfico 06 que a contabilidade das empresas são 100% terceirizadas, onde é contratado um contador autônomo ou um escritório de contabilidade como prestador de serviços. 
 
Tempo de mercado	
Entre 0 a 5 anos	Entre 5 a 10 anos	Entre 10 a 20 anos	Mais de 20 anos	0	2	2	4	
Em relação ao porte	
Microempresa	Empresa de pequeno porte	Média empresa	Empresa de grande porte	0	0	6	2	
Em relação a contabilidade	
Interna	Terceirizada	0	8	
Analise e discussão dos dados
	FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA
	No momento da decisão sobre o preço de venda da Gasolina comum, que fator você considera mais relevante? 
( ) Margem de Contribuição.
( ) Mark-up.
( ) Pesquisa de preços dos concorrentes.
( ) Outro. Como? _______________________
	Qual o volume, em litros, de gasolina comum vendidos por mês no estabelecimento?
( ) Menos de 100000,00.
( ) Entre 100000,000 e 200000,000.
( ) Entre 300000,000 e 400000,000.
( ) Entre 500000,000 e 600000,000.
( ) Mais de 600000,000.
	O valor do combustível já levou em consideração ou leva, a venda na conveniência? Por exemplo, se a conveniência oferece um lucro alto, o preço do combustível é mais baixo.
( ) Sim.
( ) Não.
	O preço de venda do concorrente influência nas vendas e/ou na formulação do preço do seu combustível? 
( ) Sim.
( ) Não.
Se sim, como? _______________________
	Na hora de comprar o combustível da distribuidora, optam por qualidade ou melhor custo/benefício?
( ) Qualidade.
( ) Custo/benefício.
Por que? _______________________
	Quem é o responsável pela formação do preço de venda?
( ) Proprietário.
( ) Contador.
( ) Gerente de Vendas.
( ) Analista Financeiro.
( ) Outro. Quem? _______________________
	É utilizado algum sistema informatizado para o cálculo do preço de venda?
( ) Planilhas de Excel.
( ) Manualmente.
( ) Sistema Petros.
( ) Sistema Meta Postos.
( ) Autoxpert.
( ) Lumic.
( ) Outro. Qual? _______________________
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
Analise e discussão dos dados
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
Observe-se que, 50% decidem por pesquisas de preços de seus concorrentes, 25% decidem pela forma de margem de contribuição, 12,5% é por forma de Mark-up ou por uma variável entre margem de contribuição e pesquisa de preços dos concorrentes.
No momento da decisão sobre o preço de venda da Gasolina comum, que fator você considera mais relevante?	
Margem de contribuição	Mark-up	Pesquisa de preços dos concorrentes	Outros	2	1	4	1	
Analise e discussão dos dados
Pelos dados, pode-se observar que, entre as empresas pesquisadas tem-se 37,5% delas que vendem entre 100.000,00 e 200.000,00 de litros, 37,5% vendem entrem 300.000,00 e 400.000,00 de litros, 12,5% vendem menos de 100.000,00 litros e os outros 12,5% vendem entre 500.000,00 e 600.000,00 litros de gasolina ao mês. 
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
Qual o volume, em litros, de Gasolina comum é vendido por mês no estabelecimento?	
Menos de 100.000,00	Entre 100.000,00 e 200.000,00	Entre 300.000,00 e 400.000,00	Entre 500.000,00 e 600.000,00	Mais de 600.000,00	1	3	3	1	0	
Analise e discussão dos dados
Observa-se, que 75% das empresas questionadas não levam a consideração da venda dos produtos da conveniência ao valor final do combustível, já 25% dos entrevistados afirmam que sim.
 
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
O valor do combustível já levou em consideração, ou leva, a venda na conveniência? Por exemplo, se a conveniência oferece um lucro alto, o preço do combustível é mais baixo.	
Sim	Não	2	6	
Analise e discussão dos dados
87% dos entrevistados afirmam que o valor da venda do concorrente influencia na venda do seu, já 13% afirmam que não. Ao realizar essa pergunta os entrevistados que responderam sim, justificaram sua resposta, entre as respostas todos afirmam que o consumidor é muito sensível ao valor, sendo que muitos destes não analisam a qualidade do combustível a ser consumido, também que não calculam se iriam ter vantagens em percorrer quilômetros a mais por um custo pouco menor, em que muitas vezes não se torna lucrativo. Logo uns afirmam que precisam ter essa média de valores com o concorrente para se “manter vivo no mercado”.
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
O preço de venda do concorrente influencia nas vendas e/ou na formulação do preço do seu combustível?	
Sim	Não	7	1	
Analise e discussão dos dados
A opção de escolha na hora da compra do seu combustível observa-se que, 75% optam por qualidade do combustível, logo os outros 25% optam por custo/benefício na escolha da compra. Ao ser questionado sobre esse assunto, pediu-se aos entrevistados que justificassem o porquê de sua escolha, os respondentes afirmam que o produto de ótima qualidade traz aos seus clientes uma confiança no comércio, em que muitos dos consumidores preferem ter como uma das escolhas na hora da compra. 
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
Na hora de comprar o combustível da distribuidora, optam por qualidade ou melhor custo/benefício?	
Qualidade	Custo/benefício	6	2	
Analise e discussão dos dados
De acordo com o Gráfico, observa-se que em 87,5% das empresas, é o proprietário que forma o preço da venda do combustível e que em 12,5% é o gerente de vendas que faz a formulação do mesmo.
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
Quem é responsável pela formação do preço de venda?	
Proprietário	Contador	Gerente de Vendas	Analista financeiro	7	0	1	0	
Analise e discussão dos dados
Ao serem questionados sobre o sistema de formação do preço de venda, observa-se no Gráfico que, 50% dos entrevistados optam pela forma manualmente, 25% por planilhas no Excel, 25% responderam outros, onde um deles optou pela forma de sigilo, e o outro relatou que no mercado que atua o cálculo do preço da venda não são realizados de uma forma adequada, aonde os proprietários não sabem se irão ter lucro ou prejuízo na venda do seu produto. 
2ª Etapa – Formação do Preço de Venda
É utilizado algum sistema informatizado para o cálculo do preço de venda?	
Planilhas no Excel	Manualmente	Sistemas Pretos	Sistema Meta Postos	Autoxpert	Lumic	Outros	2	4	0	0	0	0	2	
Considerações finais
A pesquisa objetivou analisar o processo de apuração dos preços de vendas nos postos de combustíveis na cidade de Tubarão/SC. Para tanto, utilizou-se uma pesquisa descritiva, de levantamento e quantitativa. A amostra foi formada por 5% das empresas. 
Os resultados demonstram que 50% dos postos definem o preço de venda do combustível por pesquisas entre os concorrentes, 25% optam pela margem de contribuição e os outros 25% está dividido a definição do preço
entre Mark-up e Outras formas (não especificadas). Acredita-se que isso ocorre pelo tipo da estrutura da empresa, sendo que 75% das empresas pesquisadas são de médio porte e outros 25% de grande porte.
Em relação a compra dos combustíveis, 75% dos postos optam pela qualidade do mesmo, e outros 25% escolhem pelo melhor custo/benefício para a empresa. Apesar de 87,5% afirmam que o preço de venda do concorrente influencia nas vendas e formulação do preço do combustível. 
Considerações finais
Percebe-se que os proprietários dos estabelecimentos preocupam-se em manter o preço de venda em comum com seus concorrentes, sendo assim, acabam não balanceando os custos reais da empresas, supondo que isso garante a estabilidade e sobrevivência do negócio, em que o ideal seria definir seu preço de venda considerando os custos, volume e lucro da empresa.
Nota-se que 75% das empresas não usam sistemas para a formulação do preço de venda, usam apenas planilhas e manualmente, justamente pelo fato que o preço de outras empresas influencia no seu negócio. O ideal seria o uso de ferramentas gerenciais, especialmente aquelas ligadas a custos e a contabilidade gerencial, para otimizar o desempenho das organizações que dirigem.
 Esta pesquisa descreveu os métodos de trabalho dos comerciantes dos postos de combustíveis a partir de uma amostra de apenas 5% se prontificando a ajudar na pesquisa. Consequentemente, não foi possível obter os resultados de todos.
Recomenda-se as empresas a realização de uso de ferramentas gerenciais, especialmente aquelas ligadas a custos e a contabilidade gerencial, para otimizar o desempenho das organizações que dirigem. Tais estudos possibilitarão um melhor direcionamento de campanhas promocionais e abordagem mercadológicas mais precisas.
referências
ALBERTON, João R.; COSER, Tiago. Avaliação gerencial na composição do preço de venda: um estudo em uma empresa de grande porte produtora de cadernos do rio grande do sul. Revista de Contabilidade Dom Alberto, Santa Cruz do Sul, v. 1, n. 4, dez. 2013. 
ALMEIDA, A. R.; BOTELHO, D. Construção de questionários. In: BOTELHO, D; ZOUAIN, D. M. (Org.) Pesquisa quantitativa em administração. São Paulo: Atlas, 2006. p. 90-108.
ALMEIDA, Eduardo. Econometria Espacial Aplicada. Campinas, SP: Editora Alínea, 2012.  
ASSEF, Roberto. Guia prático de formação de preços: aspectos mercadológicos, tributários e financeiros. Rio de Janeiro: Campus. 1997.______________. Gerência de preços: como ferramenta de marketing. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 
BARRON, John. M.; TAYLOR, Beck. A.; UMBECK, John. R. Numberofsellers, averageprices, andpricedispersion. InternationalJournalof Industrial Organization, 22(8), 1041– 1066, 2004.
BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e integrada. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.______________________. Formação de preços estratégias, custos e resultados. Rio de Janeiro: Atlas, 2017. v. 5. 
BIAGIO, Luiz Arnaldo. Como calcular o preço de venda. São Paulo: Manole, 2012. 
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
CAVALCANTI, B. P. B. C.; CASTRO, D. F.; CAVALCANTI, L. R. B. Inovação Tecnológica e a Formação de Preços. Revista de Administração da Unimep, v. 17, n. 2, p. 127-142, 2019.
CLEMENZ, G.; GUGLER K. Locationalchoiceandpricecompetition: some empiricalresults for theAustrianretailgasolinemarket. EmpiricalEconomics 31 (2), 291–312, 2006 
COELHO, Elaine Karina. Análise da formação do preço de venda e da margem de contribuição no comércio varejista de combustíveis. IX Congresso Brasileiro de Custos, Florianópolis, p. 1-13, 13 out. 2002. 
COGAN, S. l. Activity-BasedCosting (ABC): a poderosa estratégia empresarial. Rio de Janeiro: Pioneira, 1994.
referências
D´OLIVEIRA, Rúbia Baptista. Quais são os determinantes do preço de revenda do combustível gasolina no mercado brasileiro?. Orientador: Daniel Monte. 2017. 58 p. Dissertação (Mestre em Economia) - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2017. 
FALCÃO, J. T. da R.; RÉGNIER, J. Sobre os métodos quantitativos na pesquisa em ciências humanas: riscos e benefícios para o pesquisador. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 81, n. 198, p. 229-243, maio. /ago. 2000. 
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. (Org.). Método e Metodologia na Pesquisa Científica. s.l., Difusão Editora, 2004, 247 p. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
HAMMER, Michael. A Agenda: o que as empresas devem fazer para dominar esta década. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 
HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 
LEE, Sang-Yeob. Spatialcompetition in theretailgasolinemarket: anequilibrium approach using SAR models. DepartmentofEconomics, The Ohio University, Columbus, 2007. 
LIVINGSTON, S. M.; LEVITT T. Competitionandretailgasolineprices. The Review ofEconomicsandStatistics, 119–132, 1959.
MANKIW, Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. 2 ed. São Paulo: Elsevier, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: inclui o ABC. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 3ª. ed. São Paulo: Person Prentice hall, 2012.___________________. Custos, análise e gestão. 2ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. 1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MOTTA, Flávia Gutierrez. Fatores condicionantes na adoção de métodos de custeio em pequenas empresas: estudo multicasos em empresas do setor metalmecânico de São Carlos - SP. Dissertação de Mestrado Universidade de São Paulo. São Carlos, 2000.
MOWEN, Maryanne M.; Hansen, Don R. Gestão de custos: contabilidade e controle. São Paulo: Pioneira, 2001.
referências
D´OLIVEIRA, Rúbia Baptista. Quais são os determinantes do preço de revenda do combustível gasolina no mercado brasileiro?. Orientador: Daniel Monte. 2017. 58 p. Dissertação (Mestre em Economia) - Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2017. 
FALCÃO, J. T. da R.; RÉGNIER, J. Sobre os métodos quantitativos na pesquisa em ciências humanas: riscos e benefícios para o pesquisador. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, v. 81, n. 198, p. 229-243, maio. /ago. 2000. 
FIGUEIREDO, Nébia Maria Almeida de. (Org.). Método e Metodologia na Pesquisa Científica. s.l., Difusão Editora, 2004, 247 p. 
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. 
HAMMER, Michael. A Agenda: o que as empresas devem fazer para dominar esta década. Rio de Janeiro: Campus, 2001. 
HORNGREN, Charles T.; FOSTER, George; DATAR, Srikant. Contabilidade de custos. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. 
LEE, Sang-Yeob. Spatialcompetition in theretailgasolinemarket: anequilibrium approach using SAR models. DepartmentofEconomics, The Ohio University, Columbus, 2007. 
LIVINGSTON, S. M.; LEVITT T. Competitionandretailgasolineprices. The Review ofEconomicsandStatistics, 119–132, 1959.
MANKIW, Gregory. Introdução à Economia: princípios de micro e macroeconomia. 2 ed. São Paulo: Elsevier, 2001.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: inclui o ABC. São Paulo: Editora Atlas, 2000.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 3ª. ed. São Paulo: Person Prentice hall, 2012.___________________. Custos, análise e gestão. 2ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce; LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000.
MOCHÓN, Francisco. Princípios de economia. 1 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MOTTA, Flávia Gutierrez. Fatores condicionantes na adoção de métodos de custeio em pequenas empresas: estudo multicasos em empresas do setor metalmecânico de São Carlos - SP. Dissertação de Mestrado
Universidade de São Paulo. São Carlos, 2000.
MOWEN, Maryanne M.; Hansen, Don R. Gestão de custos: contabilidade e controle. São Paulo: Pioneira, 2001.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais