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____________________________________PROF WASHINGTON_____________________________INFORMÁTICA _______________________________________________________________________________________________ ___________________________ AUTORIA: PROF. WASHINGTON LUIS – INFORMÁTICA PARA CONCURSOS – wasfloripa@hotmail.com 1 MATERIAL EXCLUSIVO PD Material Extra de Hardware Parte 4 Memórias Secundárias 1.2.2 MEMÓRIA SECUNDÁRIA (Dispositivos de Armazenamento de Dados): Memórias Secundárias não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória primária antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes. DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO • Disquetes e Discos Rígidos; • Blu-Ray • Drives de CD-ROM, CDs, Gravadores e DVDs; • Zip Drive; • Pen Drive; • Cartões de Memória; • Fita DAT e DLT. DISQUETE: O em inglês é floppy-disk, significando disco flexível. Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de armazenamento de 720 KB (DD=Double Density) até 2,88 MB (ED=Extra Density), embora o mais comum atualmente seja 1,44 MB (HD=High Density). DISCO RÍGIDO: ou disco duro, no Brasil popularmente também HD ou HDD (do inglês hard disk/hard disk drive; o termo "winchester" há muito tempo já caiu em desuso), é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com "memória RAM"). É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado. Existem vários tipos de discos rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial_ATA, SCSI, Fibre channel, SAS. CAPACIDADES DOS HD’S: 2TB ( Terabytes ) Para que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler dados no disco rígido, é preciso que antes sejam criadas estruturas que permitam gravar os dados de maneira organizada, para que eles possam ser encontrados mais tarde. Este processo é chamado de formatação. Existem dois tipos de formatação: FORMATAÇÃO FÍSICA: A formatação física é feita na fábrica ao final do processo de fabricação, que consiste em dividir o disco virgem em trilhas, setores, cilindros e isola os badblocks (danos no HD). FORMATAÇÃO LÓGICA: Uma formatação lógica apaga todos os dados do disco rígido, inclusive o sistema operacional. No processo de formatação física são criadas as TRILHAS, SETORES E CLUSTERS para preparar o disco na gravação de dados: TRILHAS E SETORES: As trilhas são círculos que começam no centro do disco e vão até a sua borda, como se estivesse um dentro do outro. Essas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1, e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setor. Cada setor possui uma determinada capacidade de armazenamento (geralmente, 512 bytes) CLUSTER: Um cluster (também chamado de agrupamento) é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e pode ser formado por vários setores. Um arquivo com um número de bytes maior que o tamanho do cluster, ao ser gravado no disco, é distribuído em vários clusters. Um Cluster não pode pertencer a mais de 1 arquivo. Mas 1 Arquivo pode estar em vários Clusters. SISTEMA DE ARQUIVO Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas, que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos. No mundo Windows, temos apenas três sistemas de arquivos: FAT16, FAT32 e NTFS. FAT16: O sistema FAT (ou FAT16) consegue trabalhar com 65536 clusters. E claro, com sistemas operacionais de 16bits. Limite máximo de tamanho para uma partição em FAT16 é de 2 GB (correspondente a 2 elevado a 16). Sendo que permite no máximo ficheiros com até 8 caracteres no nome + extensão. FAT 32 suporta partições de até 32 GB. Outra limitação do FAT 32 está no tamanho máximo dos arquivos que não pode ultrapassar 4 GB menos 1 byte. Permite, no entanto ficheiros com no máximo 255 caracteres no nome. mailto:wasfloripa@hotmail.com ____________________________________PROF WASHINGTON_____________________________INFORMÁTICA _______________________________________________________________________________________________ ___________________________ AUTORIA: PROF. WASHINGTON LUIS – INFORMÁTICA PARA CONCURSOS – wasfloripa@hotmail.com 2 Essas duas limitações, especialmente a última, motivaram a Microsoft a desenvolver o formato NTFS que permite partições muito maiores e tamanhos de arquivo mais adequado ao uso de mídia e sistemas maiores. NTFS: O NTFS (New Technology File System) é o sistema de arquivos da Microsoft utilizado em todas as versões do sistema operacional . CARACTERÍSTICAS DO NTFS 1. Introdução de um sistema de journaling, que permite ao sistema operacional se recuperar rapidamente de problemas sem precisar verificar a integridade do sistema de arquivos. 1. Permissões (com sistema de ACLs), que possibilitam um grande controle de acesso dos utilizadores aos arquivos. 3. Compressão de arquivos (quando configurado). 4. Encriptação transparente de arquivos. • Quotas, que permitem que os administradores de sistemas definam a quantidade de espaço em disco que cada uti lizador pode utilizar. • Disco de no m ínimo 1TB de estaco por partição. • Sistema de permissões em usuários e arquivos. Convenções de nomenclatura NTFS: Os nomes de ficheiros e diretórios podem ter até 255 caracteres, incluindo as extensões. Os nomes preservar caso, mas não são sensíveis a maiúsculas e minúsculas. NTFS torna não distinção de nomes de ficheiros com base no caso. Os nomes podem conter quaisquer caracteres, exceto para o seguintes: ? " / \ < > * | : HPFS: é o sistema de arquivos utilizado pelo OS/2 da IBM, com recursos que se aproximam muito dos permitidos pelo NTFS como nome de arquivos com até 254 caracteres incluindo espaços, partições de até 512 GB e unidades de alocação de 512 bytes. Embora muito eficiente, este sistema de arquivos caiu em desuso juntamente com o OS/2, sendo suportado atualmente somente pelo Linux. SETOR DE BOOT: Neste setor ficam os arquivos do sistemas de arquivos e partições. Fica localizada na Trilha 0 (SETOR 01) do disco, e é responsável pela inicialização do sistema operacional. DISCOS ÓPTICOS DRIVES DE CDROM E CDs: Sistema óptico de leitura em CDs já existe há um bom tempo nos Pcs. A Leitura é feita por um feixe laser (uma linha que parte de um centro luminoso) que incide sobre uma superfície reflexiva. A tecnologia utilizada na leitura dos CD-ROMs foi baseada em CDs de áudio. VELOCIDADE: Os CDs de áudio utilizavam uma velocidade chamada mono ou básica, que é a velocidade de 1X com taxa de transferência de 150KB/s’, perfeitamente suficiente para áudio, porém, para transferência de dados é insuficiente. A solução é o aumento da velocidade: 2X, 3X. Atualmente encontramos drives com velocidades de 52X ou 56X. ESPAÇO DE ARMAZENAMENTO: Até o ano de 2005, os CD-ROMs possuíam a capacidade para 650 MB. Logo foram substituídos pelos de 700 MB ou 80 minutos de áudio. TIPOS DE CD’S 1) CD-ROM foi desenvolvido em 1985 e traduz-se aproximadamente em língua portuguesa para Disco Compacto - Memória Apenas para Leitura. 2) CD-R (do inglês Compact Disc- Recordable) é um disco fino (1,2mm) de policarbonato usado principalmente para gravar músicas ou dados. Permite gravar os dados uma única vez na mesma área, e várias vezes até o espaço do disco. Não permite apagar os arquivos já gravados. 3) (CD-RW -Disco Compacto Regravável) é um disco óptico regravável. Conhecido como CD-Erasable. Permite Gravar e Regravar várias vezes até o espaço do disco, permite gravação parcial, mas não o seu apagamento parcial. Estabelecido pela IEEE 1000 Gravações. DVD’S: (abreviação de Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc, em português, Disco Digital de Vídeo ou Disco Digital Versátil). Contém capacidade de armazenar 4,7 GB de dados, enquanto que um CD armazena em m édia de 700 MB. Os chamados DVDs de dual-layer (dupla camada) podem armazenar até 8,5 GB. Apesar da capacidade nominal do DVD comum gravável, é possível apenas gravar 4.484 MB de informações, e com o tamanho máximo de cada arquivo de 1 GB numa gravação normal. TIPOS DE DVD DVDs graváveis permitem somente uma gravação, não sendo possível excluir nada depois, acrescentar dados é possível se o disco não for finalizado (Disk At Once), enquanto que os DVDs regraváveis permitem apagar e regravar dados. 1. DVD-R: somente permite uma gravação e pode ser lido pela maioria de leitores de DVDs; 2. DVD+R: somente permite uma gravação, pode ser lido pela maioria de leitores de DVDs e é lido mais rapidamente para backup; 3. DVD+R DL (dual-layer): semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravação em dupla camada, aumentando a sua capacidade de armazenamento. mailto:wasfloripa@hotmail.com ____________________________________PROF WASHINGTON_____________________________INFORMÁTICA _______________________________________________________________________________________________ ___________________________ AUTORIA: PROF. WASHINGTON LUIS – INFORMÁTICA PARA CONCURSOS – wasfloripa@hotmail.com 3 BLU-RAY E HD DVD: também conhecido como BD (de Blu ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração de 12 cm de diâmetro (igual ao CD e ao DVD ) para vídeo de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É o sucessor do DVD e capaz de armazenar filmes até 1080p Full HD de até 4 horas sem perdas. Requer obviamente uma TV de alta definição (Plasma ou LCD) para exibir todo seu potencial e justificar a troca do DVD. Sua capacidade varia de 25GB (camada simples) a 50GB (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta. PADRÕES DE BLU-RAY: O BD-RE (formato regravável) padrão já está disponível, assim como os formatos BD-R (gravável) e o BD-ROM, como parte da versão 2.0 das especificações do Blu-ray. Em 19 de Maio de 2005, TDK anunciou um protótipo de disco Blu-ray de quatro camadas (100 GB). Outros discos Blu-ray com capacidades de 200 GB (oito camadas) estão também em desenvolvimento. Recentemente a TDK anunciou ter criado um disco Blu-ray experimental capaz de armazenar até 200 GB de informação em um único lado (3 camadas de 33.3 GB MEMÓRIAS ELETRONICAS (CHIPS ) MEMÓRIA USB FLASH DRIVE, também designado como Pen Drive, uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. As capacidades atuais, de armazenamento, são 64 MB a 100 GB. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de entrada: CARTÕES DE MEMÓRIA CARTÕES DE MEMÓRIA: ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados com memória f lash utilizado em videogames, câmeras digitais, telefones celulares, palms/PDAs, MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis. Capacidades até 10GB. SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo sem partes móveis para armazenamento não volátil de dados digitais. Tipicamente, são construídos em torno de um circuito integrado semicondutor o qual é responsável pelo armazen amento, diferentemente, portanto, dos sistemas magnéticos (como o s HDs e fitas LTO) ou óticos (discos como CDs e DVDs). Alguns dos dispositivos mais importantes usam memória RAM, e h á ainda os que usam memória flash (estilo cartão de memó r ia SD d e câmeras digitais). Um SSD é hoje considerado o tipo de memória mais usado nos computadores, tablets e outros dispositivos. Por ser mais leve, mai s rápido e de procura de dados muito superior ao HD MAGNÉTI CO , utiliza memória FLASH (FLASHROM) FITAS MAGNÉTICAS: (ou banda magnética) é uma mídia de armazenamento não-volátil que consiste em uma fita plástica coberta de material magnetizável. TIPOS DE FITAS MAGNÉTICAS 1. DAT – (DIGITAL AUDIO TAPE ) Cassete de gravação digital apresentado pela Sony, Digital Audio Tape, nos finais dos anos 80 em concorrência com o formato DCC da Phi l ips. FITA PARA TRANSMISSÃO DE VOZ. 2. DLT (acrônimo para Digital Line Tape) é um tipo de fita magnética desenvolvido pela Digital Equipamento Corporation em dezembro de 1984 (atualmente Hewlett-Packard). Um variante com alta capacidade de armazenamento é cham ada de Super DLT (SDLT). Uma versão mais barata foi inicialmente fabricada pela Benchmark Storage Innovations. A Quantum adquiriu a Benchmark em 2002. As fitas magnéticas armazenam cerca de 400GB de espaço. E assim por diante... Caso tenham alguma dúvida poderão consultar nas fontes: www.clubedohardware.com.br http://www.infowester.com/ mailto:wasfloripa@hotmail.com
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