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AUXILIAR VETERINÁRIO RECAPITULANDO Instituto Mix Gabriela Henckes Weber Recapitulando • Quando surgiu a primeira escola de Medicina Veterinária? Em qual país? • Para você, quais são as 10 principais funções de um auxiliar de veterinário? • Quais as informações necessárias na ficha cadastral? • Para você, quais são 3 principais comportamentos éticos necessários? Por que? AUXILIAR VETERINÁRIO Ética e Legislação AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber Bioética • O que é BIO ÉTICA? • Problematizar questões relacionadas à conduta dos seres humanos em relação a outros seres humanos BIOLOGIA + VALORES MORAIS Surgimento da bioética • Segunda metade do século XX • Desenvolvimento da medicina e ciências →Modificação da vida humana e promoção do conforto humano, assim como para a utilização de cobaias vivas • Campos de concentração nazista ↓ • Evitar técnicas médicas que ferissem os princípios vitais • Problematizar o que estava oculto na pesquisa científica ou na técnica médica Bioética Os animais têm direitos ou os seres humanos têm deveres? Bioética • 1960: animais de estimação não são mais considerados propriedade (França) • 1965: As cinco liberdades dos animais • 1978: Declaração Universal dos Direitos dos Animais 5 Liberdades dos animais 1 - Livres de fome, sede e desnutrição 2 - Livres de desconforto 3 - Livres de dor, injúria e doença 4 - Livres para expressar um comportamento normal 5 - Livres de medo e estresse negativo Declaração universal dos direitos dos animais Direitos Prevenção do sofrimento Deveres Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 1º - Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência. • Art. 2º • 1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado. • 2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais. • 3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem. • Art. 3º • 1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. • 2. Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia. Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 4º: • 1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir. • 2. toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito. • Art. 5º • 1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie. • 2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito. Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 6º • 1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural. • 2. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante. • Art. 7º: Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso. • Art. 8º • 1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação. • 2. As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas. Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 9º: Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor. • Art. 10º • 1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem. • 2. As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal. • Art. 11º: Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida. Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 12º • 1. Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie. • 2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. • Art. 13º • 1. O animal morto deve de ser tratado com respeito. • 2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal. • Art. 14º • 1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar presentados a nível governamental. • 2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. Declaração Universal dos direitos do animais • Art. 12º • 1. Todo o ato que implique a morte de um grande número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie. • 2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio. • Art. 13º • 1. O animal morto deve de ser tratado com respeito. • 2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal. • Art. 14º • 1. Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar presentados a nível governamental. • 2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem. AUXILIAR VETERINÁRIO Guia do RGA AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber RGA • Registro Geral Animal – RGA: identificação dos animais. • Animal carrega com ele um número na coleira • Tutor recebe uma carteira com os dados do animal • Criada no Estado de São Paulo em 2001 por conta da superlotação. RGA • É obrigatória em alguns estados • Deve ser realizada com idade de 3 a 6 meses - Recebem ainda a vacina contra a raiva. • Multa de R$20,00 RGA • Como obter? • Realizado no Centro de Zoonoses ou em estabelecimento credenciados • CPF, RG, comprovante de residência e atestado de vacina expedido no máximo 12 meses antes. • Transferência de RGA: • Quando um animal já tem RGA e troca de tutor, o mesmo deve ir até um estabelecimento credenciado e atualizar os dados • Segunda via: • O número é único e permanente. Em casos de perda, um novo número é feito e o antigo é cancelado. RGA • Como obter? • Realizado no Centro de Zoonoses ou em estabelecimento credenciados • CPF, RG, comprovante de residência e atestado de vacina expedido no máximo 12 meses antes. • Transferência de RGA: • Quando um animal já tem RGA e troca de tutor, o mesmo deve ir até um estabelecimento credenciado e atualizar os dados • Segunda via: • O número é único e permanente. Em casos de perda, um novo número é feito e o antigo é cancelado. LEI DE IDENTIFICAÇÃO ELETRONICA EM ANIMAIS – Florianópolis, SC AUXILIAR VETERINÁRIO Viagens internacionais AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber EUA DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: • Atestado de saúde. • Comprovante de vacina • Identificação eletrônica do animal com microchip implantado sob a pele • Certificado veterinário internacional • Obtido virtualmente • De janeiro a novembro de 2019, foram emitidos 7.724 CVIs • R$ 980,00 Demais países DOCUMENTOS NECESSÁRIOS: • Certificado veterinário internacional • Obtido manualmente • Se programe de 10 a 2 dias antes da viagem Como obter: • Preencha o Requerimento de Fiscalização para Animais de Companhia para solicitar o Certificado. • Solicite ao Médico Veterinário a emissão do Atestado de Saúde, atendendo à validade e aos requisitos sanitários do país de destino. • Documentação adicional - vacinas, tratamentos antiparasitários, comprovante de microchip, sorologia de raiva), conforme as exigências específicasdo país de destino. Passaporte • Pode ser usado para várias viagens • Animal precisa estar junto para leitura do microchip + 2 fotos do animal • Requisitos: • Sejam nascidos há pelo menos 90 dias • Sejam nascidos no Brasil, ou nascidos no exterior e importados definitivamente para o Brasil • Sejam criados por proprietários residentes no Brasil e tenham sido examinados por médico veterinário inscrito no CRMV-UF, que ateste a boa saúde dos animais. • Expedição não obrigatória Microchipagem em cães • Identificador individual do animal –armazenar informações importantes, como nome, raça, idade, histórico de doenças e, claro, os dados do tutor daquele pet. • É um microcircuito eletrônico com o código do animal inserido em uma capsula de biovidro cirúrgico. • É obrigatório para a entrada de cães e gatos na União Europeia e Japão. AUXILIAR VETERINÁRIO Proteção aos animais AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber Regulamentação e proteção dos animais • Abusos e maus tratos aos animais configuram Crime ambiental → Conforme Art. 32 da Lei Federal nº 9.605 de 1998 • Denúncias podem ser feitas junto à delegacias de polícia ou ao Ministério Público. • Animais Silvestres podem também serem denunciados à Polícia Florestal ou IBAMA. Animais Silvestres • Animais que vivem e nascem em um ecossistema natural – florestas, rios e oceanos. • Animais silvestres nativos = BRASILEIROS • Animais silvestres exóticos = OUTROS PAÍSES • Manter animais silvestres em cativeiro é CRIME – pena de 6 meses a 1 ano + multa Animais Silvestres Quando encontrar um animal ou em caso de denúncias: • Ligue para o zoológico ou entidade de defesa animal mais próximo. • Venâncio Aires • Brigada militar • pmvasemma@pmva.com.br – SEMMA • Secretaria Municipal • Patrulha Ambiental do Rio Pardo mailto:pmvasemma@pmva.com.br Animais Domésticos • Animais que não vivem mais nos ambientes naturais e tiveram seu comportamento alterado pelo convívio com o homem. AUXILIAR VETERINÁRIO Legislação AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber Legislação • Executivo: Comando das nações • Judiciário: Aplicar a lei para assegurar justiça e direitos individuais e coletivos. • Legislativo: produzir e manter o sistema normativo Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Artigo 7.º - Nenhum estabelecimento veterinário poderá funcionar sem a presença do profissional médico veterinário durante o período de atendimento. Artigo 8.º - As instalações mínimas para funcionamento de consultório veterinário são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - sanitário. Artigo 9.º - As instalações mínimas para funcionamento de clínica veterinária são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - sala de cirurgias; IV - sanitário; V - compartimento de resíduos sólidos. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Parágrafo único - Se a clínica internar animais, deverá ainda ter: I - sala para abrigo de animais; II - cozinha. Artigo 10 - As instalações mínimas para funcionamento de hospital veterinário são: I - sala de espera; II - sala de consultas; III - centro cirúrgico, constando de: a) sala de esterilização de materiais; b) antecâmara de assepsia; c) sala de cirurgias com equipamento completo para anestesia geral e ressuscitador; d) sala de registro e expediente; e) serviço de radiologia; f) cozinha; g) local adequado para abrigo dos animais internados; h) compartimento de resíduos sólidos: i) sanitários e vestiários. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO § 1.º. - O descarte das camas e dejetos deverá ser feito de maneira a evitar a proliferação de artrópodes e roedores nocivos; deverá dispor de dispositivos que evitem a exalação de odores. § 2.º- As gaiolas, jaulas e canis não poderão ser superpostos. Artigo 11 - As instalações mínimas para funcionamento de serviço veterinário são: I - local adequado para exame clínico dos animais; II - sala de cirurgias; III - sala de expediente e registro; IV - sala de estoque e almoxarifado geral; V - local adequado para abrigo dos animais. Artigo 12 - As instalações mínimas para funcionamento de ambulatório veterinário são: I - local para exame clínico dos animais; II - local adequado para a prática de curativos e pequenas cirurgias. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Artigo 13 - As instalações mínimas para funcionamento de maternidade veterinária são: I - sala de recepção e espera; II - sala de consultas; III - sala de partes, devidamente equipada; IV - sala de cirurgias; V - sala de radiologia; VI - local adequado para alojamento dos animais internados. Artigo 14 - Os parques zoológicos, as hípicas, os hipódromos, os aquários, os cinódromos, e congêneres devem ter, além da estrutura necessária às suas finalidades, serviço veterinário conforme o disposto no artigo 11. Parágrafo único - Quando o estabelecimento não dispuser de condições para manter serviço veterinário próprio, poderá, a critério da autoridade sanitária competente, contratar a assistência veterinária de terceiros. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Artigo 15 - Os haras, carrosséis-vivos, escolas para cães, pensões para animais, granjas de criação, pocilgas, hotéis-fazenda, e congêneres devem ter, além da estrutura necessária ao desenvolvimento de suas atividades, ambulatórios veterinário conforme o disposto no artigo 12. Artigo 16 - As instalações minimas para funcionamento de biotério são: I - sala para animais acasalados: II - sala para animais inoculados: III - sala para higiene e desinfecção e secagem das caixas, gaiolas, comedouros e demais insumos necessários; IV - depósitos de camas e rações; V - abrigo para resíduos sólidos; VI - forno crematório devidamente aprovado pelo órgão de controle ambiental competente. Parágrafo único - As águas servidas provenientes de animais inoculados devem, obrigatoriamente, ser tratadas antes de serem lançadas na rede de esgoto. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Artigo 17 - As instalações mínimas para o funcionamento de laboratório de análises clinicas e de diagnóstico veterinário são: I - sala de espera; II - sala de coleta de material; III - sala para realização das análises clínicas ou de diagnósticos próprios do estabelecimento; IV - sala para abrigo dos animais, quando realizar testes biológicos: V - abrigo para resíduos sólidos. Artigo 18 - As instalações minimas necessárias para funcionamento de "pet shop's" são: I - loja com piso impermeável; II - sala para tosa ("trimming"); III - sala para banho com piso impermeável; IV - sala para secagem e penteado ("grooming"); V - abrigo para resíduos sólidos. § 1.º - As instalações para abrigo dos animais expostos a venda deverão ser separadas das demais dependências. § 2.º - As "pet shops" não podem comercializar medicamentos e produtos terapêuticos. Decreto nº 40.400 de 24 de outubro de 1995 DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS PARA FUNCIONAMENTO Artigo 19 - As demais dependências não específicas de estabelecimento veterinário obedecerão o disposto na legislação sanitária vigente. DO PESSOAL Artigo 20 - O quadro de funcionários das clínicas, hospitais, maternidades, serviços e ambulatórios veterinários incluirá, obrigatoriamente: médico veterinário responsável, auxiliar de veterinário, faxineiro, que deverão estar presentes durante todo o período de atendimento. Parágrafo único - O médico veterinário responsável, obrigatório para todos os estabelecimentos veterinários, poderá exercer, suas atividades em horário mais restrito que o do expediente nos estabelecimentos incluso neste artigo, a critério da autoridade sanitária competente. AUXILIAR VETERINÁRIO Autocuidados com os animais AULA 2 Instituto Mix Gabriela Henckes Weber Bem estar animal • Manter água fresca sempre disponível • OferecerRAÇÃO de qualidade → Preço x Qualidade CÃES: Higiene recomenda é de banhos a cada 15 dias →Se for necessário. • Shampoos especiais contra parasitas auxiliam no bem estar para manter pulgas distantes • No inverno, de preferencia o banho deve ser feito em pet shops. GATOS: Banhos realizados raramente. Viagens • Animais não devem ser mantidos sozinhos → Deixe-o na casa de parente ou em hotéis • Em última alternativa, garanta que alguém vá diariamente alimentá-lo e lhe fazer um pouco de companhia. • Nos casos em que o animal vai viajar junto, deve-se providenciar cinto de segurança para cachorros e caixa de transporte para gatos Bem estar animal • Instale telas protetoras em janelas no caso de morar em apartamento; • Para os animais que ficam no pátio, sua casinha deve proporcionar conforto térmico tanto no verão (sombra) quanto no inverno (caminha e cobertor) • Manter local sempre limpo • Se tiver condições, sempre castre seus animais – evita gestações indesejáveis e aparecimento de neoplasias • Cães devem gastar energia – caminhadas, brincadeiras = diminuem a ansiedade e o estresse; • Com crianças em casa, a supervisão deve ser redobrada. • Mantenha a carteira de vacinação em dia • Fique atento para os sinais de patologias como falta de apetite, prurido intenso, feridas de pele, sangue nas fezes, vômitos, apatia... • Programe-se → Ter um animal de estimação leva tempo, atenção e dinheiro HORA DA PROVINHA EU VOCÊS
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