Buscar

Erliquiose em cães e gatos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Causadas por Ehrlichia spp. — 
causam riquetsiose transmitida 
por carrapato. 
 
Cães 
• Dentro da família 
Anaplasmataceae — existem três 
gêneros patogênicos: Ehrlichia, 
Anaplasma, e Neorickettsia. 
 
• Ehrlichia spp. — divididas em 
três grupos: 
(1) E. canis: erliquiose encontrada 
no meio intracitoplasmático de 
leucócitos circulantes; 
(2) E. ewingii: erliquiose 
granulocítica canina; 
semelhantemente a A. 
phagocytophilum, infecta as 
células granulocíticas em cães, 
mas difere em termos de 
distribuição geográfi ca 
(encontrado principalmente nas 
regiões sudeste e centro-sul dos 
Estados Unidos); 
(3) E. cha_ eensis: semelhante à 
E. canis, com tropismo por células 
mononucleares; trata-se 
principalmente de um patógeno 
humano, mas provoca doença em 
cães; a distribuição da doença 
baseia-se na faixa de ocorrência 
do vetor (principalmente 
Amblyomma americanum). 
 
• Anaplasma spp. — existem dois 
microrganismos importantes: 
(1) A. phagocytophilum: infecta 
principalmente cavalos, mas 
também as células granulocíticas 
de cães; encontrado, sobretudo, 
nos estados do nordeste e meio-
oeste superior dos EUA e na 
Califórnia, com base na 
distribuição dos vetores 
(carrapatos Ixodes spp.); 
(2) A. platys: tropismo por 
plaquetas; compartilha reatividade 
cruzada sorológica com o A. 
phagocytophilum. 
• Apesar da constatação habitual 
em regiões definidas, os indícios 
sorológicos sugerem que a E. 
canis e o A. phagocytophilum 
ocorram em todos os 
48 estados contíguos. 
 
• Neorickettsia spp. — existem 
dois microrganismos relevantes: 
(1) N. risticii: causa febre do cavalo 
de Potomac, mas também infecta 
cães e gatos; infecções adquiridas 
pela ingestão de caracóis 
infectados, estágios de vida livre 
de nematódeos ou insetos 
aquáticos com metacercárias 
encistadas; o pastoreio ou o 
consumo de água estagnada 
explica o motivo pelo qual os 
equinos são infectados com maior 
frequência que os cães; os cães 
infectados apresentam títulos 
negativos para E. canis; 
(2) N. helminthoeca: provoca 
intoxicação pelo salmão em cães. 
 
 
 
Gatos 
• Erliquiose mononuclear felina. 
• Extremamente rara. 
• E. risticii e A. phagocytophilum. 
• Evidência sorológica — sugere 
uma espécie que tenha 
reatividade cruzada com a E. canis 
possa causar a doença. 
 
FISIOPATOLOGIA 
• E. canis. 
• Rhipicephalus sanguineus — 
carrapato marrom do cão; 
transmite a doença aos cães pela 
saliva; período de incubação de 1-
3 semanas; 3 estágios da doença: 
• Forma aguda — dissemina-se do 
local da picada até o baço, o 
fígado e os linfonodos (causa 
organomegalia); depois, torna-se 
subclínica com trombocitopenia 
leve; acomete principalmente o 
endotélio; vasculite; anticorpos 
antiplaquetários podem exacerbar 
a trombocitopenia; leucopenia 
variável; anemia leve; a gravidade 
depende do microrganismo. 
• Forma subclínica — o 
microrganismo persiste; a 
resposta humoral aumenta 
(hiperglobulinemia); também 
ocorre a persistência da 
trombocitopenia. 
• Forma crônica — diminuição na 
produção da medula óssea 
(plaquetas, supressão eritroide); 
hipercelularidade da medula com 
plasmócitos. 
 
SISTEMA(S) ACOMETIDO(S) 
• Tendências hemorrágicas — 
trombocitopenia e vasculite. 
 • SNC, olhos (uveíte anterior) e 
pulmões — raramente acometidos 
por vasculite. 
• Linfadenopatia. 
• Multissistêmico. 
• Esplenomegalia. 
 
INCIDÊNCIA/PREVALÊNCIA 
• Ocorre em todo o ano; insidiosa. 
• Duração média desde o início até 
a manifestação — geralmente >2 
meses. 
• A prevalência varia, dependendo 
da localização geográfica. 
 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA 
• Mundial. 
• América do Norte — 
principalmente na Costa do Golfo 
do México e no litoral oriental; 
também no Meio-Oeste e na 
Califórnia. 
 
IDENTIFICAÇÃO 
 
Espécies 
• Cães — podem ser infectados 
por diversas espécies; E. canis, A. 
platys, A. phagocytophilum, E. 
ewingii e E. cha_ eensis produzem 
as principais 
entidades patológicas. 
• Gatos — E. risticii; a sorologia 
sugere uma espécie semelhante à 
E. canis. 
 
Raça(s) Predominante(s) 
 
 
Crônica (E. canis) — parece mais 
grave em Doberman pinscher e 
Pastor alemão. 
Idade Média e Faixa Etária 
• Idade média — 5,22 anos. 
• Faixa etária — 2 meses até 14 
anos. 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
Duração dos sinais clínicos desde 
a doença aguda inicial até a 
manifestação é geralmente >2 
meses. 
 
Achados Anamnésicos 
• Letargia, depressão, anorexia e 
perda de peso. 
• Febre. 
• Sangramento espontâneo — 
espirro, epistaxe. 
• Angústia respiratória. 
• Ataxia, inclinação da cabeça. 
• Dor ocular (uveíte). 
 
Achados do Exame Físico 
Aguda 
• Diátese hemorrágica (formação 
de petéquias nas mucosas, em 
consequência da trombocitopenia) 
associada à febre (com 
depressão, anorexia, perda de 
peso) e linfadenopatia 
generalizada devem levantar a 
suspeita de erliquiose. 
• Carrapatos — encontrados em 
40% dos casos. 
• Respiratória — dispneia (até 
mesmo cianose); aumento nos 
ruídos broncovesiculares. 
• Doença difusa no SNC 
(meningite). 
• Ataxia com disfunção do 
neurônio motor superior. 
• Disfunção vestibular. 
• Hiperestesia generalizada ou 
local. 
• A maioria dos cães recupera-se 
sem tratamento e entra em um 
estado subclínico. 
 
Crônica 
• Em áreas não endêmicas. 
• Sangramento espontâneo. 
• Anemia. 
• Linfadenopatia generalizada. 
• Edema do escroto e dos 
membros. 
• Esplenomegalia. 
• Hepatomegalia. 
• Uveíte, geralmente bilateral 
(75%), embora possa ser o único 
sinal apresentado. 
• Hifema. 
• Hemorragia e descolamento da 
retina com cegueira. 
• Edema de córnea. 
• Artrite (rara). 
• Crises convulsivas (raras). 
 
FATORES DE RISCO 
Infecção concomitante por 
Babesia, Haemobartonella, A. 
platys e Hepatozoon canis — 
agrava a síndrome clínica. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
 
 
• Febre maculosa das Montanhas 
Rochosas (Rickettsia rickettsii) — 
geralmente sazonal entre os 
meses de março e outubro (nos 
EUA); testes sorológicos para o 
diagnóstico; responde ao mesmo 
tratamento da erliquiose. 
• Trombocitopenia imunomediada 
— não costuma estar associada 
com febre ou linfadenopatia; os 
testes sorológicos são os mais 
eficientes para a distinção; é 
possível tratar ambos os quadros 
até que se conheçam os 
resultados. 
• Lúpus eritematoso sistêmico — 
teste do AAN geralmente negativo 
em casos de erliquiose; testes 
sorológicos para o diagnóstico. 
• Mieloma múltiplo — testes 
sorológicos para diferenciar e 
determinar a causa da 
hiperglobulinemia. 
• Leucemia linfocítica crônica — 
diferenciar por meio da linfocitose 
e da citologia medular óssea. 
• Brucelose — testes sorológicos 
para o diagnóstico. 
 
HEMOGRAMA/BIOQUÍMICA/ 
URINÁLISE 
 
Aguda 
• Trombocitopenia — antes do 
início dos sinais clínicos. 
• Anemia. 
• Leucopenia — por linfopenia e 
eosinopenia. 
• Leucocitose e monocitose — à 
medida que a doença se torna 
mais crônica. 
• Mórulas — são raros os 
corpúsculos de inclusão 
intracitoplasmáticos nos 
leucócitos. 
• Alterações inespecíficas — 
aumentos leves na ALT, fosfatase 
alcalina, ureia, creatinina e 
bilirrubina total (rara). 
• Hiperglobulinemia — aumenta 
progressivamente 1-3 semanas 
após a infecção. 
• Hipoalbuminemia — decorre, em 
geral, da perda renal. 
• Proteinúria— com ou sem 
azotemia; cerca da metade dos 
pacientes. 
 
Crônica 
• Pancitopenia — típica; pode 
haver monocitose e linfocitose. 
• Hiperglobulinemia — a 
magnitude do aumento da 
globulina correlaciona-se com a 
duração da infecção; em geral, há 
uma gamopatia policlonal, mas 
também ocorrem gamopatias 
monoclonais (IgG). 
• Hipoalbuminemia. 
• Níveis elevados de ureia e 
creatinina — decorrentes de 
doença renal primária. 
 
OUTROS TESTES 
LABORATORIAIS 
 
Teste Sorológico 
 
 
• Constitui o método diagnóstico 
mais útil e confiável do ponto de 
vista clínico. 
• O IFA é altamente sensível; 
especificidade baixa com 
reatividade cruzada entre E. canis 
e A. phagocytophila, mas não 
entre E. canis e A. platys. 
• Há testesmais específicos em 
desenvolvimento. 
• Títulos — confiáveis 3 semanas 
após a infecção; títulos >1:10 são 
diagnósticos. 
• Anemia positiva ao teste de 
Coombs — pode ser observada; 
pode confundir o diagnóstico. 
• Teste em busca de outros 
patógenos associados — Babesia, 
Mycoplasma haemofelis, A. platys 
e Hepatozoon canis. 
• Teste sorológico de triagem no 
local de atendimento — Snap 3Dx 
(inclui E. canis) e 4Dx (inclui E. 
canis e A. phagocytophilum, que 
também sofre reação cruzada com 
A. platys) estão disponíveis 
(IDEXX Labs, Westbrook, ME). Os 
testes positivos devem ser 
confirmados com IFA e outros 
exames (como hemograma 
completo) antes de se instituir o 
tratamento. 
• PCR — mais confiável do que o 
encontro de mórulas circulantes. 
• PCR do sangue para pesquisa de 
E. canis fornece um diagnóstico 
espécie-específico, sendo positivo 
por volta do dia 7 após a infecção, 
em geral antes 
do desenvolvimento de doença 
clínica (9-12 dias pós-infecção). O 
exame de PCR fica negativo 9 dias 
após o tratamento. A técnica de 
PCR realizada 
em amostras sanguíneas é muito 
mais sensível que aquela feita em 
amostras conjuntivais. 
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS 
 
Aspirado da Medula Óssea 
• Aguda — hipercelularidade das 
séries megacariocítica e mieloide. 
• Crônica — frequentemente há 
hipoplasia eritroide com aumento 
nas proporções M:E e 
plasmocitose. 
• Além disso, observa-se aumento 
no número de mastócitos em 
esfregaços da medula óssea. 
 
ACHADOS PATOLÓGICOS 
 
• Aguda — hemorragias petequiais 
nas superfícies serosas e 
mucosas da maioria dos órgãos; 
linfadenopatia generalizada 
(mancha acastanhada), 
hepatosplenomegalia e medula 
óssea vermelha 
(hipercelularidade). 
• Crônica — medula pálida 
(hipoplásica); edema subcutâneo; 
ao exame histológico, é mais 
característico um infiltrado 
perivascular de plasmócitos em 
inúmeros órgãos; é comum uma 
meningoencefalite não supurativa 
multifocal com infiltrado celular 
linfoplasmocitário nas meninges. 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
Cuidados de saúde adequados 
• Internação — estabilização 
clínica inicial em casos de anemia 
e/ou tendência hemorrágica 
resultante de trombocitopenia. 
• Ambulatório — pacientes 
estabilizados; monitorizar 
frequentemente o sangue e a 
resposta aos medicamentos. 
 
Cuidado(s) de enfermagem 
• Soluções eletrolíticas 
balanceadas — indicadas em 
casos de desidratação. 
• Transfusão sanguínea — 
recomendada em casos de 
anemia. 
• Transfusão de plasma rico em 
plaquetas ou de sangue — 
aconselhável em casos de 
hemorragia decorrente de 
trombocitopenia. 
 
ORIENTAÇÃO AO 
PROPRIETÁRIO 
• Aguda — prognóstico excelente 
com a terapia apropriada. 
• Crônica — a resposta à terapia 
pode levar 1 mês; prognóstico 
mau se a medula óssea estiver 
gravemente hipoplásica. 
• A evolução de aguda para 
crônica pode ser facilmente 
evitada por meio de tratamento 
eficaz e precoce; entretanto, 
muitos cães permanecem 
soropositivos e podem apresentar 
recidivas (mesmo anos mais 
tarde). 
• Pastor alemão e Doberman 
pinscher — forma mais crônica e 
grave da doença. 
 
MEDICAÇÕES 
MEDICAMENTO(S) DE 
ESCOLHA 
• Doxiciclina 
• Dipropionato de imidocarbe — 
supostamente eficaz contra E. 
canis, embora tenha falhado em 
remover a infecção experimental 
de cães com a doença. 
• Glicocorticoides — prednisolona 
ou prednisona; podem ser 
indicados quando a 
trombocitopenia representar um 
risco de vida (acredita-se que ela 
resulte de mecanismos 
imunomediados); como a 
trombocitopenia imunomediada 
constitui o principal diagnóstico 
diferencial, esses agentes 
poderão ser indicados até que os 
resultados dos testes sorológicos 
estejam disponíveis. 
• Esteroides androgênicos — 
utilizados para estimular a 
produção da medula óssea em 
cães cronicamente acometidos 
com medulas hipoplásicas; 
oximetolona ou decanoato de 
nandrolona. 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
 
• Tetraciclinas (e derivados) — não 
usar em cães com <6 meses de 
 
 
vida (produz manchas amareladas 
permanentes nos dentes); não 
utilizar 
em casos de insuficiência renal 
(tentar a doxiciclina, pois ela pode 
ser excretada pelo trato 
gastrintestinal). 
• O enrofloxacino não se mostra 
eficaz contra Erhlichia spp., mas 
sim contra Anaplasma spp. 
 
PRECAUÇÕES 
Glicocorticoides — o uso 
prolongado em níveis 
imunossupressores pode interferir 
na depuração e eliminação da E. 
canis após o emprego das 
tetraciclinas. 
 
MEDICAMENTO(S) 
ALTERNATIVO(S) 
• Oxitetraciclina e tetraciclina. 
• Cloranfenicol — para filhotes 
caninos com <6 meses de vida; 
evita as manchas amareladas dos 
dentes em fase de erupção, 
causadas pelas tetraciclinas; 
alertar o proprietário quanto aos 
riscos à saúde pública; evitar em 
cães com trombocitopenia, 
pancitopenia ou anemia. 
 
ACOMPANHAMENTO 
 
MONITORIZAÇÃO DO 
PACIENTE 
• Contagem plaquetária — a cada 
3 dias após a instituição do agente 
antirriquetsiano até voltar aos 
níveis normais; a melhora é rápida 
em casos 
agudos. 
• Testes sorológicos — repetir em 
9 meses; a maioria dos cães ficará 
soronegativa; títulos positivos 
sugerem reinfecção ou tratamento 
ineficaz (reinstituir o esquema 
terapêutico). 
 
PREVENÇÃO 
• Controle da infestação por 
carrapatos — banhos de imersão 
ou sprays que contenham 
diclorvós, clorfenvinfós, 
dioxationa, propoxur ou carbarila; 
as coleiras contra pulgas e 
carrapatos podem diminuir a 
reinfestação, mas ainda não se 
comprovou a confiabilidade 
dessas coleiras; evitar as áreas 
infestadas por carrapatos. 
• Remoção manual dos carrapatos 
— utilizar luvas (ver a seção 
“Potencial Zoonótico”); certificar-
se de que as partes bucais do 
parasita foram removidas para 
evitar reação ao corpo estranho. 
 
EVOLUÇÃO ESPERADA E 
PROGNÓSTICO 
• Aguda — prognóstico excelente 
com o tratamento apropriado. 
• Crônica — pode levar 4 semanas 
para obtenção da resposta clínica; 
prognóstico mau em casos de 
hipoplasia medular. 
 
DISTÚRBIOS ASSOCIADOS 
• Babesia. 
 
 
• Haemobartonella. 
• A. platys. 
 
POTENCIAL ZOONÓTICO 
• Os indícios sorológicos mostram 
a ocorrência da E. canis (ou, 
possivelmente, uma espécie 
relacionada) em pessoas; 
provavelmente não há infecção 
direta a partir dos cães; acredita-
se que a exposição a carrapatos 
seja necessária; o R. sanguineus 
provavelmente não constitui o 
vetor em seres humanos. 
• A maioria dos casos ocorre no sul 
e no centro-sul dos EUA. 
• Sinais clínicos relevantes em 
seres humanos — febre, cefaleia, 
mialgia, dor ocular e desarranjo 
gastrintestinal. 
 
SINÔNIMO(S) 
• Febre hemorrágica canina. 
• Riquetsiose canina. 
• Tifo canino. 
• Febre canina de Lahore. 
• Doença hemorrágica de Nairobi. 
• Doença dos cães rastreadores. 
• Pancitopenia tropical canina. 
 
 
 
 
 
TILLEY, L.P.; SMITH JR., F.W.K. Consulta 
veterinária em 5 minutos: espécies canina 
e felina. 3. ed. Barueri, Manole, 2008. liv, 
1550 p.

Continue navegando