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Hipertensão Arterial: Fisiopatologia, Fatores de Risco e Cuidados de Enfermagem

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Profa Dra Aline Maino Pergola Marconato
Enfermagem Médica I
2020
Objetivos da aprendizagem
•Descrever a fisiologia do sistema cardiovascular.
•Relacionar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis 
para doença cardiovascular (DCV).
•Elaborar plano de cuidados de enfermagem baseado em 
evidências científicas para prevenção da DCV e tratamento do 
cliente cardiopata.
• Justificar o papel do enfermeiro na prevenção da DCV e 
tratamento da cardiopatia.
2
Conteúdos essenciais
•Definição e conceitos 
•Epidemiologia
• Fisiopatologia
• Fatores de risco
•Manifestações clínicas
•Tratamento medicamentoso e não 
medicamentoso
•Crises hipertensivas
•Cuidados de enfermagem
3
Caso clínico
JVM, 45 anos, sexo masculino, motorista, divorciado e casado pela
segunda vez, raça negra. Residente em Aldeia dos Índios, Bairro Feitosa,
Maceió.
História da doença atual: paciente rastreado como suspeito de ser
hipertenso durante a visita do agente comunitário de saúde, embora
totalmente assintomático, foi agendado para uma consulta de
enfermagem. Na consulta, informou que, eventualmente, sentia um
pouco de tontura, mas não valorizava este fato já que também bebia e
pensava que era alguma coisa relacionada com o “fígado”. A pressão
arterial medida na consulta foi de 180 x 106mmHg (média de 3 medidas).
Altura = 1,65cm, Peso = 86kg, Pulso = 82bpm, cheio e irregular.
4
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de
reorganização da atenção à hipertensão arterial)
Caso clínico
Antecedentes pessoais: tabagista, 20 cigarros/dia (está querendo
abandonar o vício). Faz uso moderado de bebida alcoólica. Sedentário
no momento, mas até 6 meses atrás caminhava 2x na semana. Não sabe
se é diabético, mas informa que já teve colesterol alto.
Antecedentes familiares: pai diabético e hipertenso (falecido de AVC).
Mãe morreu de infarto aos 76 anos. Tem um irmão de 20 anos com
problemas no coração.
5
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de
reorganização da atenção à hipertensão arterial)
Caso clínico
Exames laboratoriais:
• Glicemia = 118mg/dL (até 100)
• Colesterol total = 256mg/dL
• HDL colesterol = 35mg/dL
• Triglicerídeos = 250mg/dL
• LDL (T/5 + HDL –CT) = 171mg/dL
• Creatinina = 1,0mg/dL
• Potássio = 4,1mEq/L
• Urina = sem alterações
6
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de
reorganização da atenção à hipertensão arterial)
Definição
•Hipertensão arterial (HA) é uma condição clínica multifatorial
caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140
e/ou 90 mmHg.
• Frequentemente associada a distúrbios metabólicos, alterações
funcionais e/ou estruturais de órgãos-alvo (lesão de órgãos alvo –
LOA).
7
(SBC, 2016)
Definição
•Agravada pela presença de DISLIPIDEMIA, OBESIDADE
ABDOMINAL, INTOLERÂNCIA À GLICOSE E DIABETES MELITO
(DM).
•Predispõe a MORTE SÚBITA, ACIDENTE VASCULAR
ENCEFÁLICO (AVE), INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM),
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA (IC), DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA
(DAP) E DOENÇA RENAL CRÔNICA (DRC).
8
(SBC, 2016)
Epidemiologia
•Atinge 32,5% (36 milhões) dos indivíduos adultos.
•Atinge mais de 60% dos idosos.
•Responsável por 50% das morte por DCV.
•1.138.670 óbitos em 2013, dos quais 339.672 (29,8%)
decorrentes de DCV, primeira causa de morte.
•As DCV são ainda responsáveis por alta frequência de
internações, com custos socioeconômicos elevados.
9
(SBC, 2016).
Fonte: SBC, 2016
10
Epidemiologia
•Taxas de mortalidade têm apresentado redução ao longo
dos anos, com exceção das doenças hipertensivas (DH).
•Redução da tendência de internação por HA, de 98,1/100.000 
habitantes em 2000 para 44,2/100.000 habitantes em 2013.
•Tendência à diminuição da prevalência nas últimas três décadas, 
de 36,1% para 31,0%.
11
(SBC, 2016)
12Fonte: SBC, 2016
13
Fonte: SBC, 2016
Pré-hipertensão
14
PA sistólica 
(PAS) 
121 -
139mmHg
PA diastólica 
(PAD) 
81 - 89mmHg 
Pré-
hipertensão
e/ou 
Prevalência = 30,7% 
(SBC, 2016)
15
Fonte: SBC, 2016
Fatores de risco
Idade Gênero eEtnia
Sobrepeso e
Obesidade
Ingestão de
Sal
Ingestão de
Álcool
16
Fatores de risco
Diabetes
Fatores
socioeconômicos
Genética Dislipidemias
Sedentarismo
História familiar 
prematura de DCV:
homem < 55 anos 
mulher < 65
17
18
Fonte: SBC, 2016
Quais são os fatores de risco (FR) de JVM?
19
Qual a estratificação do risco 
cardiovascular?
Caso clínico
JVM, 45 anos, sexo masculino, motorista, divorciado e casado pela
segunda vez, raça negra. Residente em Aldeia dos Índios, Bairro
Feitosa, Maceió.
História da doença atual: paciente rastreado como suspeito de ser
hipertenso durante a visita do agente comunitário de saúde, embora
totalmente assintomático, foi agendado para uma consulta de
enfermagem. Na consulta, informou que, eventualmente, sentia um
pouco de tontura, mas não valorizava este fato já que também bebia e
pensava que era alguma coisa relacionada com o “fígado”. A pressão
arterial medida na consulta foi de 180 x 106mmHg (média de 3
medidas). Altura = 1,65cm, Peso = 86kg, Pulso = 82bpm, cheio e
irregular.
20
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção
à hipertensão arterial)
Caso clínico
Antecedentes pessoais: tabagista, 20 cigarros/dia (está querendo
abandonar o vício). Faz uso moderado de bebida alcoólica.
Sedentário no momento, mas até 6 meses atrás caminhava 2x na
semana. Não sabe se é diabético, mas informa que já teve
colesterol alto.
Antecedentes familiares: pai diabético e hipertenso (falecido de
AVC). Mãe morreu de infarto aos 76 anos. Tem um irmão de 20
anos com problemas no coração.
21
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção
à hipertensão arterial)
Fatores determinantes
PA = DC x RP
DC = VS x FC
Pré-carga
Pós-carga Contratilidade
Viscosidade 
sanguínea
PAM = (PAS + 2 x PAD)/3
Fatores determinantes
Fonte: edisciplinasUSP
Determinantes 
da PA
Fonte: edisciplinasUSP
Fisiopatologia https://www.youtube.com/watch?v=tnq2EAWoIDo
Mecanismo neuro-humoral
•Baroceptores
• Sistema autônomo
Mecanismo renal
• Sistema renina-angiotensina-
aldosterona
Ach
Ndr
26
Fonte: edisciplinasUSP
27
28
29
Fonte: edisciplinasUSP
Ação integrada:
osmorreceptores, ADH
(vasopressina),
barorreceptores (simpático
e parassimpático).
Manifestações clínicas
Aumento 
da PA
Cefaleia Nucalgia Zumbido
Tontura Escotoma AVE
Hemorragia 
retiniana
DRC SCA
30
Diagnóstico
• Anamnese
• Exame físico
• Circunferência abdominal
Avaliação 
clínica
• Função renal (U, Cr, Na, K)
• ECG convencional
• Colesterol, triglicerídeos
Investigação 
laboratorial
32
Fonte: SBC, 2016
Quais os achados semiológicos que 
poderiam ser encontrados em JVM?
33
Caso clínico
Exames laboratoriais:
• Glicemia = 118mg/dL
• Colesterol total = 256mg/dL
• HDL colesterol = 35mg/dL
• Triglicerídeos = 250mg/dL
• LDL (T/5 + HDL –CT) = 171mg/dL
• Creatinina = 1,0mg/dL
• Potássio = 4,1mEq/L
• Urina = sem alterações
34
(Adaptado de Ministério da Saúde. Plano de reorganização da atenção à
hipertensão arterial)
Exames 
laboratoriais
35
Exame laboratorial
Resultado 
laboratorial Valor de referência Interpretação
Glicemia 118 mg/dL Menor 100 mg/dL
Glicose de jejum 
alterada
Colesterol total 256 mg/dL Menor 190 mg/dL Elevado
HDL colesterol 35 md/dL Maior 40 mg/dL Baixo
Triglicerídeos 250 mg/dL
Entre 150 e 199 
mg/dL Elevado
LDL 171 mg/dL
Abaixo de 100 
mg/dL Elevado
Creatinina 1,0 mg/dL
Entre 0,7 a 1,3 
mg/dL Dentro do normal
Potássio 4,1mEq/L 
Entre 3,6 a 5,2 
mEq/L Dentro do normal
Urina Sem alterações
http://aps.bvs.br/apps/calculadoras/?page=10
Exames 
laboratoriais
36
Decisão terapêutica
Fatores de risco
Lesão de órgão-alvo (LOA)
Doença Cardiovascular estabelecida
37
Terapêutica
• Diuréticos: Hidrocolortiazida, Clortalidona
• Inibidores Adrenérgicos: Alfametildopa,
Atenolol
• Vasodilatadores diretos: Hidralazina,
Minoxidil
• Bloqueadores dos canais de cálcio: 
Nifedipina, Verapamil
• Inibidores da enzima conversorade 
angiotensina: Captopril
• Bloqueadores do receptor AT1 da 
angiotensina II: Losartana
• Inibidor direto da renina: Alisquireno
Medicamentosa 
38
Terapêutica
•Mudança de 
hábito de vida
•Adesão 
terapêutica
Não 
medicamentosa
39
40
Fonte: SBC, 2016
41
Fonte: SBC, 2016
42Fonte: SBC, 2010
Complicações hipertensivas agudas
Emergência hipertensiva
• Elevação aguda de PA + LOA
• Redução da PA lenta e 
progressiva: redução de 30% 
do programado em 6 a 12 
horas, 30% em 24 horas, 
ajuste final em 2 a 4 dias 
medicamentos EV
Urgência hipertensiva
• Elevação da PA associada 
com sintomas menos 
graves, sem evidência de 
acometimento recente.
• Medicamentos VO com 
redução de PA em 24 a 48 
horas, sob monitorização
43
Fonte: SBC, 2016
Assistência de Enfermagem
Histórico de 
enfermagem
fatores de risco, falta de adesão ao tratamento, internações 
anteriores, tratamento realizado, retorno às consultas
aspectos nutricionais, peso, IMC
eliminação renal
pressão arterial, perfusão periférica, frequência cardíaca, ritmo, 
distúrbios vasculares
orientação, avaliação cognitiva
algias (cefaleia, nuca).
44
Anamnese + 
exame físico
Assistência de Enfermagem
45
Problemas de Enfermagem
Assistência de Enfermagem
Problemas 
de 
enfermagem
Adesão e controle do regime terapêutico
Alteração da perfusão tecidual
Pressão arterial, perfusão periférica, frequência cardíaca, 
ritmo, distúrbios vasculares
Orientação, avaliação cognitiva
Algias (cefaleia, nuca).
46
Alteração da função renal
Diagnóstico de 
enfermagm
Cuidados de Enfermagem 
1.Identificar fatores causadores ou relacionados que
impedem o controle eficiente.
2.Explicar os aspectos fisiopatológicos, manifestações
clínicas, tratamento.
3.Criar uma lista de indicações para organizar as atividades.
4.Explicar sobre os fatores de risco existentes e como
prevenir o aparecimento do complicações. 47
Prescrição
Cuidados de Enfermagem 
5. Verificar e anotar características da urina (frequência,
volume, odor, coloração, sedimentos).
6. Verificar e anotar evolução de edema (onde?).
7. Verificar e anotar perfusão periférica, pressão arterial, 
pulsos (características: frequencia, tensão...) de 3/3
horas.
48
Prescrição
Referências
•Cecil RL. Tratado de medicina interna. 23 ed. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2010.
•Malachias MVB, Souza WKSB, Plavnik FL, Rodrigues CIS, 
Brandão AA, Neves MFT, et al. 7ª Diretriz Brasileira de 
Hipertensão Arterial. Arq Bras Cardiol 2016; 107(3Supl.3):1-83.
•Smeltzer SC, Bare BG. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 
12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2011.
• Imagens: Google imagens
49
Questão desafio
Qual a relação entre 
DM e HA?
50
C-HDL: colesterol-lipoproteína de alta densidade
C-LDL: colesterol-lipoproteína de baixa densidade
Fonte: edisciplinasUSP

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