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AULA 4 - SAÚDE COLETIVA PROGRAMAS DE SAÚDE (HIPERDIA)

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Saúde Coletiva – 
Programas de Saúde 
AULA 4 – HIPERDIA 
Programas de hipertensão e diabetes 
 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO 
TRANSMISSÍVEIS (DCNT) 
• Ameaçam a saúde e são incapacitantes; 
• Ocasionam sofrimentos e custos materiais 
diretos aos pacientes e seus familiares; 
• Desafio para a Atenção Básica em Saúde (ABS) 
dada às doenças crônicas: 
o ↑ prevalência; 
o Multifatoriais; 
o Determinantes biológicos e socioculturais; 
o Deve envolver o protagonismo dos 
indivíduos, suas famílias e comunidade. 
 
 
 
Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes 
Mellitus (DM) são DCNT de grande magnitude: 
• Fatores de risco para o agravamento das 
doenças cardiovasculares; 
• Principais causas de morbimortalidade. 
 
Repercutem negativamente na qualidade de vida e 
tendem a aumentar nos próximos anos: 
• Envelhecimento da população; 
• Crescente urbanização; 
• Estilo de vida pouco saudável adotado pela 
população brasileira. 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL E A DIABETES 
MELLITUS 
Apresentam elevado custo médico-social, 
principalmente por sua participação em 
complicações como: 
• Doença cérebro vascular; 
• Doença arterial coronária; 
• Insuficiência renal crônica; 
• Doença vascular de extremidades. 
 
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA – HAS 
A prevalência no Brasil: 
• 22 a 44 % para adultos; 
• ≥ 50 % de 60 a 69 anos; 
• 75% em maiores de 70 anos. 
 
Fisiopatologia da doença: definições de ações de 
saúde voltadas para a prevenção ou promoção de 
saúde. 
 
Interação entre fatores genéticos e ambientais 
determina o desenvolvimento da doença. 
 
Escassez de ações de saúde voltadas para o controle 
da HAS e a falta de adesão ao tratamento: 
aparecimento de complicações em órgãos. 
 
As ações de promoção e prevenção da saúde: 
• Controle do excesso de peso; 
• Consumo excessivo de sal; 
• Uso inadequado de álcool. 
 
A Atenção Básica: 
• Ações de controle individual e coletivo; 
• Acompanhamento integral e longitudinal 
dos pacientes com fatores de risco para HAS. 
 
o Mudança do estilo de vida, por meio de 
orientações médicas; 
o Restrição sódica e dieta; 
o Moderação do consumo etílico; 
o Interrupção do tabagismo; 
o Exercícios regulares 
 
DIABETES MELLITUS 
o Doença caracterizada pelo comprometimento 
do metabolismo da glicose, resulta em 
hiperglicemia crônica e divide-se em Diabetes 
Tipo 1 e 2. 
o Mundo: 347 milhões de diabéticos; 
o 80% dos óbitos: países de média e baixa renda. 
 
 
O DM exige um acompanhamento regular e 
sistêmico por uma equipe multiprofissional que 
ofereça os recursos necessários para que a pessoa 
possa manejar a patologia e manter o autocuidado 
necessário para evitar o agravo da doença. 
 
HIPERDIA 
• Monitoramento dos pacientes captados com 
HAS e DM; 
• Gerar informação para aquisição, dispensação e 
distribuição de medicamentos de forma regular 
e sistemática a todos os pacientes cadastrados; 
• O Sistema está integrado ao Cartão Nacional do 
SUS, garantindo a identificação única do usuário 
do Sistema Único de Saúde, através do número 
do CNS – Cartão Nacional de Saúde. 
• O Sistema Informatizado de Cadastramento e 
Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos 
(Sis-HIPERDIA); 
• Implantado no ano de 2001 pelo MS; 
• O Plano de Reorganização da Atenção aos 
portadores de HAS e DM, com ênfase na 
Atenção Primária a Saúde. 
 
O Plano de Reorganização da Atenção aos 
portadores de HAS e DM: 
• Confirmação dos casos suspeitos; 
• Elaboração de protocolos clínicos; 
• Treinamento de profissionais de saúde; 
• Distribuição gratuita de medicamentos anti-
hipertensivos, hipoglicemiantes orais e 
insulina NPH; 
• Cadastro e acompanhamento. 
 
PRINCIPAIS DESAFIOS 
• Reduzir complicações e mortes relacionadas 
à hipertensão e ao diabetes; 
• Reduzir a prevalência da doença hipertensiva 
e do diabetes; 
• Aumentar o grau de conhecimento da 
população sobre a importância da 
hipertensão arterial e do diabetes; 
• Garantir acesso aos portadores desses 
agravos aos serviços básicos de saúde, com 
resolutividade; 
• Incentivar políticas e programas 
comunitários; 
• Detecção precoce; 
• Políticas Públicas nos âmbitos municipal, 
estadual e federal. 
 
AÇÕES COMUNS DA EQUIPE 
MULTIDISCIPLICAR 
• Atendimento compartilhado do usuário, com 
elaboração do plano de cuidado único e do 
plano de autocuidado apoiado; 
• Planejamento conjunto das ações de acordo 
com a realidade da população; 
• Promoção à saúde (ações educativas com ênfase 
em mudanças do estilo de vida, correção dos 
fatores de risco e produção de material 
educativo); 
• Treinamento de profissionais; 
• Encaminhamento a outros profissionais, quando 
indicado; 
• Ações assistenciais individuais e em grupo. 
 
LINHA DE CUIDADO 
A finalidade é fortalecer e qualificar a atenção à 
pessoa com essa doença por meio da integralidade 
e da longitudinalidade do cuidado, em todos os 
pontos de atenção 
 
 
 
 
 
 
CONSULTA DE ENFERMAGEM 
• Medida da pressão arterial e glicemia; 
• Investigação sobre fatores de risco e hábitos de 
vida; 
• Estratificação do risco individual; 
• Orientação sobre a doença, o uso de 
medicamentos e os seus efeitos adversos; 
• Avaliação de sintomas e orientações sobre 
hábitos de vida pessoais e familiares; 
• Solicitação de exames, definidos previamente 
pelos protocolos de rastreamento e 
acompanhamento de hipertensão e diabetes; 
• Acompanhamento do tratamento dos pacientes 
com a pressão arterial e glicemia sob controle; 
• Encaminhamento ao médico pelo menos 
anualmente e com maior frequência nos casos 
em que a pressão ou a gicemia não estiver 
devidamente controlada ou na presença de 
outras intercorrências; 
• Administração do serviço (controle de retornos, 
busca de faltosos e controle de consultas 
agendadas); 
• Delegação das atividades do técnico/auxiliar de 
enfermagem 
 
CONSULTA DE ENFERMAGEM – DM1 
• Ênfase nos aspectos emocionais, educação 
alimentar, contagem de carboidratos, se 
indicada, manutenção da rotina de atividades 
(especialmente na criança); 
• Administração correta da insulina, lipodistrofia, 
controles diários de glicemia (até 4 vezes ao dia); 
• Adesão do paciente e da família ao projeto 
terapêutico; 
• Contato com a escola para facilitação da 
continuidade do tratamento durante o período 
escolar. 
 
CONSULTA DE ENFERMAGEM – DM2 
• Ênfase na questão nutricional, 
• Uso correto da medicação, 
• Aspectos nutricionais e emocionais, exame dos 
pés; 
• Controles diários da glicemia e da PA; 
• Autocuidado; 
• Adesão do paciente ao projeto terapêutico. 
 
EXAMES LABORATORIAIS E 
RADIOLÓGICOS – DM 
• glicemia, 
• teste de sobrecarga com glicose, 
• hemoglobina glicada, 
• urina (sedimentoscopia, determinação de 
proteinúria e cetonúria, pesquisa de dismorfismo 
eritrocitário), 
• lipídeos sanguíneos, creatinina, clearance de 
creatinina, eletrólitos, hemograma, cultivo 
bacteriano 
• ECG 
• Para os casos de Diabetes tipo 1: dosagem de 
glicemia e hemoglobina glicada (com o 
resultado destes exames, o paciente é 
encaminhado para a atenção especializada) 
 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO 
Presença ou não de lesões em órgãos-alvo: 
• Baixo: sem acometimento de órgãos-alvo 
• Alto: com acometimento de órgãos-alvo 
 
Lesões de órgãos-alvo são irreversíveis, entendemos 
que deva ser despendido um grande esforço no 
sentido de prevenir estas complicações. 
 
Isso exige acompanhamento contínuo, controle 
metabólico rigoroso e a participação ativa do 
paciente no seu tratamento (autocuidado). 
 
QUEIMANDO NEURÔNIOS 
1. De acordo com as diretrizes atuais, a pressão 
arterial é considerada limítrofe, ou seja, como 
pré-hipertensão, quando, ao ser medida 
casualmente num atendimento, mostra-se na 
faixa de: 
a) 120-129 X 80-85 mmHg. 
b) 125-129 X 80-83 mmHg. 
c) 130-139 X 85-89 mmHg. 
d) 140-145 X 85-89 mmHg. 
e) 140-159 X 90-99 mmHg.2. Dentre os fatores de risco para hipertensão 
arterial sistêmica, segundo as VI Diretrizes 
Brasileiras de Hipertensão Arterial, são 
considerados: 
a) Obesidade, sedentarismo, doença vascular 
encefálica e diabetes melito. 
b) Ingestão de bebidas alcoólicas, ingestão de 
fibras, diabetes melito e obesidade. 
c) Consumo de sal, asma, gordura saturada e 
doença renal. 
d) Doença arterial coronária, fatores 
psicossociais, ansiedade e tabagismo. 
e) Etnia, tabagismo, excesso de peso, 
sedentarismo e etilismo. 
 
3. No Brasil são cerca de 17 milhões de portadores 
de hipertensão arterial, 35% da população com 
mais de 40 anos. Com relação aos 
conhecimentos a respeito da hipertensão e 
cuidados específicos, assinale a opção CORRETA. 
a) A hipertensão primária ou essencial é a mais 
frequente, causada pelo estresse, idade, 
obesidade, fumo, álcool, café, sedentarismo, 
entre outros fatores. 
b) A hipertensão está relacionada à 
insuficiência cardíaca e ao infarto agudo do 
miocárdio, mas não ao transplante renal. 
c) A hipertensão é uma doença crônica pouco 
prevalente, para a qual existe tratamento, 
entretanto a maioria dos pacientes não são 
tratados. 
d) A hipertensão arterial sistêmica (HAS) ou 
doença vascular hipertensiva é uma 
condição de anormalidade em que ocorre 
aumento persistente da pressão sistólica e 
diastólica. 
e) Outro tipo de pressão arterial, a chamada 
secundária, de causa desconhecida, é de 
menor incidência entre a população. 
 
4. Sobre a atenção à hipertensão arterial e ao 
diabetes mellitus no Brasil, é incorreto afirmar 
que: 
a) A hipertensão arterial e o diabetes mellitus 
são doenças que apresentam vários 
aspectos em comum, são doenças curáveis 
e requerem acompanhamento eficaz e 
permanente. 
b) O diabetes gestacional pode ocorrer 
durante as últimas fases da gravidez, 
geralmente desaparece com o nascimento 
do bebê. 
c) O diabetes quando não controlado pode 
afetar órgãos-alvo e causar danos 
irreversíveis. 
d) Tanto o diabetes mellitus quanto a 
hipertensão arterial se correlacionam com a 
dieta e merecem uma atenção especial. A 
pressão alta pede atenção para a ingestão 
de sódio e o diabetes com as doses de 
açúcar na dieta. 
 
5. Um dos programas do SUS é o chamado 
“Hiperdia” que se destina ao cadastramento e 
acompanhamento de portadores de 
Hipertensão Arterial e/ou Diabetes Mellitus 
atendidos na rede ambulatorial do SUS. A 
respeito do Hiperdia, é correto afirmar que: 
I. permite gerar informação para aquisição, 
dispensação e distribuição de 
medicamentos de forma regular e 
sistemática a todos os pacientes 
cadastrados; (correto) 
II. um dos objetivos do programa é a 
prevenção, diagnóstico e terapêutica 
mais precoce possível das complicações; 
(correto) 
III. uma das funcionalidades do programa é 
a disponibilização de informações de 
acesso público com a identificação do 
portador; (errado) 
IV. um dos benefícios desse programa é 
permitir conhecer o perfil 
epidemiológico da Hipertensão Arterial e 
do diabetes mellitus na população. 
Marque as afirmativas corretas: (correto) 
a. II e IV. 
b. I, II e IV. 
c. I e II. 
d. III e IV. 
e. II, III e IV. 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA – 1,O PT 
Arvore diagnóstica 
 
• grupo de 5 alunos 
• entrega: prazo máximo 30/03 
 
 
 
Hipertensão e diabetes é possível realizar o 
diagnóstico precoce e a prevenção de 
complicações.

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