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FGTS e Indenização por Tempo de Serviço

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Conceito 
 
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, consagrado pelo inciso III, art. 7º, 
da CRFB, constitui um direito do empregado e é realizado mediante 
recolhimentos feitos mensalmente em conta bancária vinculada em nome do 
empregado. Os valores depositados na conta só podem ser objeto de saque nas 
hipóteses descritas em lei. O FGTS funciona como se fosse uma poupança do 
trabalhador, cujos valores só podem ser levantados nos casos de dispensa 
imotivada e nas demais situações tipifcadas na legislação. 
 
 
Indenização por Tempo de Serviço Origem, Importância e Fundamentos 
 
Valorização da permanência do empregado na empresa 
 
Princípio da continuidade da relação de emprego 
 
A indenização por tempo de serviço foi prevista nos artigos 477 e 478 da CLT: 
 
Art. 478 - A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo 
indeterminado será de 1 (um) mês de remuneração por ano de serviço efetivo, 
ou por ano e fração igual ou superior a 6 (seis) meses. 
 
Estabilidade decenal, nos termos do art. 492 da CLT: 
 
Art. 492 - O empregado que contar mais de 10 (dez) anos de serviço na mesma 
empresa não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou 
circunstância de força maior, devidamente comprovadas. 
Parágrafo único - Considera-se como de serviço todo o tempo em que o 
empregado esteja à disposição do empregador. 
 
Atenção: esses dois artigos ainda estão vigentes!! 
 
Porém, após o advento da Lei nº 5.107, de 13/09/1966, passou a ser assegurada 
ao empregado a seguinte escolha: 
 
1) optar pela indenização prevista nos artigos 477 e 478 da CLT para ter direito 
à indenização em caso de dispensa imotivada, podendo alcançar a estabilidade 
decenal ao completar 10 (anos) de ininterruptos serviços para o mesmo 
empregador 
 
2) optar pelo regime de FGTS para ter direito ao recolhimento mensal em conta 
vinculada do percentual de 8% incidente sobre sua remuneração, sendo-lhe 
garantido, na hipótese de dispensa sem justo motivo, o levantamento dos 
depósitos existentes e o pagamento de indenização de 10% incidente sobre os 
valores depositados a título de FGTS. 
 
Esses dois sistemas coexistiram entre o período de 1967 e a promulgação da 
Constituição da República Federativa do Brasil, em 1988, que passou a instituir 
categoricamente o FGTS. 
 
A partir do advento da Carta Magna, a alternatividade de sistemas deixou de 
existir; assim, a possibilidade de escolha pelo empregado quanto a qual regime 
escolher simplesmente desapareceu. 
 
Mas foi dito que os artigos 478 e 492 ainda estão vigentes!! Como assim?? 
 
Opção com Caráter Retroativo 
 
No entanto, mesmo com o advento da CRFB, foi respeitado o direito adquirido 
dos empregados que já faziam jus à estabilidade em 05/10/1988: 
 
Art. 14, Lei 8.036/90. Fica ressalvado o direito adquirido dos trabalhadores que, 
à data da promulgação da Constituição Federal de 1988, já tinham o direito à 
estabilidade no emprego nos termos do Capítulo V do Título IV da CLT. 
§1º O tempo do trabalhador não optante do FGTS, anterior a 5 de outubro de 
1988, em caso de rescisão sem justa causa pelo empregador, reger-se-á pelos 
dispositivos constantes dos arts. 477, 478 e 497 da CLT. 
§4º Os trabalhadores poderão a qualquer momento optar pelo FGTS com efeito 
retroativo a 1º de janeiro de 1967 ou à data de sua admissão, quando posterior 
àquela. 
 
A opção retroativa não abrange o trabalhador rural, já que ele só passou a ter 
direito ao regime do FGTS após o advento da Constituição da República 
Federativa do Brasil. 
 
Muito se discutiu na doutrina se a opção retroativa pelo FGTS necessita ou não 
da concordância do empregador: 
 
OJ 39 – TST: FGTS. OPÇÃO RETROATIVA. CONCORDÂNCIA DO 
EMPREGADOR. NECESSIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 
146 da SBDI-1) - DJ 20.04.2005 A concordância do empregador é indispensável 
para que o empregado possa optar retroativamente pelo sistema do Fundo de 
Garantia por Tempo de Serviço. (ex-OJ nº 146 da SDI-1 - inserida em 27.11.98). 
(Sem grifos no original) 
 
 
Natureza Jurídica 
 
1) Teoria da Contribuição Previdenciária; 
2) Teoria do Tributo ou Contribuição Parafiscal; 
3) Teoria do Salário Deferido; 
4) Teoria da Indenização; 
 
Para o empregador, constitui um dever, já que ele possui a obrigação de efetuar 
o recolhimento, enquanto, para a sociedade, o fundo possui caráter social, 
destinado a financiar, inclusive, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH). 
 
Beneficiários 
 
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço constitui um direito dos 
trabalhadores urbanos, rurais e avulsos, estendido posteriormente aos 
empregados domésticos através de inserção voluntária mediante requerimento 
do empregador nos termos do art. 3º-A da Lei nº 5.859/72, atualmente revogada. 
 
Lei nº 8.036/90: 
 
Art. 16. Para efeito desta lei, as empresas sujeitas ao regime da legislação 
trabalhista poderão equiparar seus diretores não empregados aos demais 
trabalhadores sujeitos ao regime do FGTS. Considera-se diretor aquele que 
exerça cargo de administração previsto em lei, estatuto ou contrato social, 
independente da denominação do cargo. 
 
 Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas 
seguintes situações: 
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores 
temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974; 
 
 
O FGTS deve ser depositado pelo empregador enquanto perdurar o contrato de 
trabalho, com exceção dos períodos de suspensão contratual. 
 
Suspensão do contrato de trabalho 
 
O empregado não presta serviço e não se mantém à disposição do empregador; 
O empregador não paga salários; 
O período de suspensão não é computado como tempo de serviço. 
 
1) Auxílio doença e acidente de trabalho a partir do 16º dia: 
2) Período de suspensão disciplinar: 
3) Período de afastamento para desempenho de encargo público: 
4) Afastamento para exercício de cargo de dirigente sindical: 
5) Ajuizamento de inquérito para a apuração de falta grave visando à 
demissão motivada (justa causa) dos seguintes empregados: 
 
a) Dirigente sindical 
b) Dirigente de sociedade cooperativa de empregados 
c) Empregado membro do Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS 
d) Empregado membro do Conselho Curador do FGTS 
e) Representante dos empregados nas comissões de conciliação prévia 
f) Empregado de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA 
g) Empregada gestante 
h) Empregado acidentado 
i) Súmula 443 
in verbis: Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do 
vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido 
o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego. 
6) Afastamento para participação em curso de qualificação profissional: 
7) Greve 
8) Prisão 
9) Faltas injustificadas 
10) Serviço militar obrigatório 
11) Aposentadoria por invalidez 
 
Excepcionalmente, o FGTS será devido nos termos do art. 28, Decreto nº 
99.684/90: 
 
Art. 28. O depósito na conta vinculada do FGTS é obrigatório também nos casos 
de interrupção do contrato de trabalho prevista em lei, tais como: 
I - prestação de serviço militar; 
II - licença para tratamento de saúde de até quinze dias; 
III - licença por acidente de trabalho; 
IV - licença à gestante; e 
V - licença-paternidade. 
Parágrafo único. Na hipótese deste artigo, a base de cálculo será revista sempre 
que ocorrer aumento geral na empresa ou na categoria profissional a que 
pertencer o trabalhador. 
 
 
Administração 
 
Art. 3o, Lei nº 8.036/90. O FGTS será regido por normas e diretrizes 
estabelecidas por um Conselho Curador, composto por representação de 
trabalhadores, empregadores e órgãos e entidades governamentais, na forma 
estabelecida pelo Poder Executivo. 
§ 1º A Presidência do Conselho Curador será exercida pelo Ministro de Estado 
da Economiaou por representante, por ele indicado, da área fazendária do 
governo. 
§ 3º Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus suplentes 
serão indicados pelas respectivas centrais sindicais e confederações nacionais, 
serão nomeados pelo Poder Executivo, terão mandato de 2 (dois) anos e 
poderão ser reconduzidos uma única vez, vedada a permanência de uma mesma 
pessoa como membro titular, como suplente ou, de forma alternada, como titular 
e suplente, por período consecutivo superior a 4 (quatro) anos no Conselho. 
 
É oportuno ressaltar que, desde 11/05/91, a Caixa Econômica Federal passou a 
controlar a integralidade das contas vinculadas de FGTS. 
 
 
Base de Cálculo 
 
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados 
a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a 
importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, 
no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de 
que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere 
a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 
12 de agosto de 1965. 
 
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os 
efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como 
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. 
 
Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos 
os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in 
natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer 
habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com 
bebidas alcoólicas ou drogas nocivas. 
 
 
Súmula nº 63 do TST 
FUNDO DE GARANTIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a 
remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais 
eventuais. 
 
OJ-SDI1-232 FGTS. INCIDÊNCIA. EMPREGADO TRANSFERIDO PARA O 
EXTERIOR. REMUNERAÇÃO (inserida em 20.06.2001) O FGTS incide sobre 
todas as parcelas de natureza salarial pagas ao empregado em virtude de 
prestação de serviços no exterior. 
 
Os contratos de aprendizagem terão a alíquota reduzida para dois por cento: 
esse é o percentual que deverá ser recolhido pelo empregador. 
 
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas 
seguintes situações: 
I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força 
maior; 
I-A - extinção do contrato de trabalho prevista no art. 484-A da Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto- Lei no 5.452, de 1o de maio de 
1943; 
 
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre 
empregado e empregador, caso em que serão devidas as seguintes verbas 
trabalhistas: 
I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, 
prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990; 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
 
 
II - extinção total da empresa, fechamento de quaisquer de seus 
estabelecimentos, filiais ou agências, supressão de parte de suas atividades, 
declaração de nulidade do contrato de trabalho nas condições do art. 19-A, ou 
ainda falecimento do empregador individual sempre que qualquer dessas 
ocorrências implique rescisão de contrato de trabalho, comprovada por 
declaração escrita da empresa, suprida, quando for o caso, por decisão judicial 
transitada em julgado; 
III - aposentadoria concedida pela Previdência Social; 
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus dependentes, para 
esse fim habilitados perante a Previdência Social, segundo o critério adotado 
para a concessão de pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao 
recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores previstos na lei 
civil, indicados em alvará judicial, expedido a requerimento do interessado, 
independente de inventário ou arrolamento; 
V - pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento 
habitacional concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), 
desde que: 
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o regime do 
FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes; 
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mínimo, durante o prazo de 12 (doze) 
meses; 
c) o valor do abatimento atinja, no máximo, 80 (oitenta) por cento do montante 
da prestação; 
VI - liquidação ou amortização extraordinária do saldo devedor de financiamento 
imobiliário, observadas as condições estabelecidas pelo Conselho Curador, 
dentre elas a de que o financiamento seja concedido no âmbito do SFH e haja 
interstício mínimo de 2 (dois) anos para cada movimentação; 
VII – pagamento total ou parcial do preço de aquisição de moradia própria, ou 
lote urbanizado de interesse social não construído, observadas as seguintes 
condições: 
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de 3 (três) anos de trabalho sob o 
regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes; 
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o SFH; 
VIII - quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos fora do regime do 
FGTS; 
IX - extinção normal do contrato a termo, inclusive o dos trabalhadores 
temporários regidos pela Lei nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974; 
X - suspensão total do trabalho avulso por período igual ou superior a 90 
(noventa) dias, comprovada por declaração do sindicato representativo da 
categoria profissional. 
XI - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de 
neoplasia maligna. 
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútuos de Privatização, regidos pela Lei 
n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976, permitida a utilização máxima de 50 % 
(cinqüenta por cento) do saldo existente e disponível em sua conta vinculada do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na data em que exercer a opção. 
 
Fundo mútuo de privatização que aplica seus recursos na aquisição de ações 
emitidas pela Companhia Vale do Rio Doce S.A. 
 
XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do 
vírus HIV; 
XIV - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes estiver em estágio 
terminal, em razão de doença grave, nos termos do regulamento; 
XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. 
XVI - necessidade pessoal, cuja urgência e gravidade decorra de desastre 
natural, conforme disposto em regulamento, observadas as seguintes condições: 
a) o trabalhador deverá ser residente em áreas comprovadamente atingidas de 
Município ou do Distrito Federal em situação de emergência ou em estado de 
calamidade pública, formalmente reconhecidos pelo Governo Federal: 
b) a solicitação de movimentação da conta vinculada será admitida até 90 
(noventa) dias após a publicação do ato de reconhecimento, pelo Governo 
Federal, da situação de emergência ou de estado de calamidade pública; e 
c) o valor máximo do saque da conta vinculada será definido na forma do 
regulamento. 
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, respeitado o disposto na alínea i do 
inciso XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utilização máxima de 30% (trinta por 
cento) do saldo existente e disponível na data em que exercer a opção. 
 
O FI-FGTS é um fundo de investimento bilionário administrado pela Caixa 
Econômica Federal que aplica recursos do trabalhador em projetos de 
infraestrutura. 
 
XVIII - quando o trabalhador com deficiência, por prescrição, necessite adquirir 
órtese ou prótese para promoção de acessibilidade e de inclusão social. 
XIX - pagamento total ou parcial do preço de aquisição de imóveis da União 
inscritos em regime de ocupação ou aforamento, a que se referem oart. 4o da 
Lei no 13.240, de 30 de dezembro de 2015, e o art. 16-A da Lei no 9.636, de 15 
de maio de 1998, respectivamente, observadas as seguintes condições: 
 
Regime de ocupação – Nesses casos, os terrenos são de posse desdobrada. 
Ou seja, a União é proprietária da área, como um todo, e ainda pode reivindicar 
o direito de uso do terreno quando quiser. 
Regime de aforamento – São terrenos em que o morador do imóvel passa a ter 
um domínio útil sobre o terreno de marinha. 
 
Em linhas gerais, a área fica “repartida” entre União e morador. 
 
a) o mutuário deverá contar com o mínimo de três anos de trabalho sob o regime 
do FGTS, na mesma empresa ou em empresas diferentes; 
b) seja a operação financiável nas condições vigentes para o Sistema Financeiro 
da Habitação (SFH) ou ainda por intermédio de parcelamento efetuado pela 
Secretaria do Patrimônio da União (SPU), mediante a contratação da Caixa 
Econômica Federal como agente financeiro dos contratos de parcelamento; 
c) sejam observadas as demais regras e condições estabelecidas para uso do 
FGTS. 
XX - anualmente, no mês de aniversário do trabalhador, por meio da aplicação 
dos valores constantes do Anexo desta Lei, observado o disposto no art. 20-D 
desta Lei; 
XXI - a qualquer tempo, quando seu saldo for inferior a R$ 80,00 (oitenta reais) 
e não houver ocorrido depósitos ou saques por, no mínimo, 1 (um) ano, exceto 
na hipótese prevista no inciso I do § 5º do art. 13 desta Lei; 
XXII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for, nos termos 
do regulamento, pessoa com doença rara, consideradas doenças raras aquelas 
assim reconhecidas pelo Ministério da Saúde, que apresentará, em seu sítio na 
internet, a relação atualizada dessas doenças. 
 
Indenização de 40% 
Em caso de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa por iniciativa do 
empregador 
 
Multa de 40% do montante de todos os depósitos realizados durante a vigência 
do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e com acréscimo de juros. 
 
Por culpa recíproca, por acordo ou por força maior: 20% 
 
Em caso de ter ocorrido saque na conta vinculada do FGTS, o empregado 
dispensado sem justa causa possui direito à multa de 40%? Sim, é o que 
determina a OJ-SDI1-42 do TST: 
 
OJ-SDI1-42, TST: FGTS. MULTA DE 40%. (nova redação em decorrência da 
incorporação das Orientações Jurisprudenciais nºs 107 e 254 da SBDI-1, DJ 
20.04.2005) 
I - É devida a multa do FGTS sobre os saques corrigidos monetariamente 
ocorridos na vigência do contrato de trabalho. Art. 18, § 1º, da Lei nº 8.036/90 e 
art. 9º, § 1º, do Decreto nº 99.684/90. (ex-OJ nº 107 da SBDI-1 - inserida em 
01.10.97) 
 
II - O cálculo da multa de 40% do FGTS deverá ser feito com base no saldo da 
conta vinculada na data do efetivo pagamento das verbas rescisórias, 
desconsiderada a projeção do aviso prévio indenizado, por ausência de previsão 
legal. (ex-OJ nº 254 da SBDI-1 - inserida em 13.03.02).” (Sem grifos no original) 
 
Questões 
1. (Prova: Analista Judiciário/Área Judiciária/2013/Órgão: TRT/9ª 
REGIÃO/Banca: FCC). Com fundamento na legislação aplicável ao FGTS, a 
conta vinculada do trabalhador NÃO poderá ser movimentada na hipótese 
de: 
a) falecimento do trabalhador. 
b) dispensa indireta. 
c) culpa recíproca. 
d) aposentadoria concedida pela Previdência Social. 
e) pedido de demissão. 
 
2. (Prova: - Especialista Portuário II - Advogado /2011/Vunesp). Sobre o 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, é correto afirmar que: 
a) a conta vinculada do trabalhador no FGTS não poderá ser movimentada no 
caso de despedida sem justa causa. 
b) o FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas em nome dos 
trabalhadores, e essas contas são penhoráveis. 
c) os trabalhadores domésticos não poderão ter acesso ao regime do FGTS. 
d) as empresas sujeitas ao regime da legislação trabalhista não poderão 
equiparar seus diretores não empregados aos demais trabalhadores sujeitos ao 
regime do FGTS. 
e) o direito de adquirir moradia com recursos do FGTS, pelo trabalhador, só 
poderá ser exercido para um único imóvel. 
 
3. Prova: Analista Judiciário/Área Judiciária/2011/Órgão: TRT/4ª 
REGIÃO/Banca: FCC). Considere as seguintes assertivas a respeito do 
Conselho Curador do FGTS: 
I. A Presidência do Conselho Curador será exercida pelo representante da Caixa 
Econômica Federal. 
II. Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus respectivos 
suplentes serão indicados pelas respectivas centrais sindicais e confederações 
nacionais e nomeados pelo Ministro do Trabalho e da Previdência Social. 
III. Os representantes dos trabalhadores e dos empregadores, e seus 
respectivos suplentes, terão mandato de dois anos, podendo ser reconduzidos 
uma única vez. 
IV. O Conselho Curador reunir-se-á ordinariamente, a cada bimestre, por 
convocação de seu Presidente. 
Está correto o que se afirma SOMENTE em: 
a) II, III e IV. 
b) I e III. 
c) II e III. 
d) II e IV. 
e) I, II e IV. 
 
4. Prova: Analista Judiciário/Área Judiciária/2011/Órgão: TRT/14ª 
REGIÃO/Banca: FCC). O FGTS é regido por normas e diretrizes 
estabelecidas por um Conselho Curador, 
a) cujos representantes dos trabalhadores e dos empregadores e seus 
respectivos suplentes terão mandato de dois anos, vedada a recondução. 
b) presidido pelo representante do Tesouro Nacional. 
c) presidido pelo representante da Caixa Econômica Federal. 
d) cujos membros representantes dos trabalhadores têm estabilidade no 
emprego da inscrição da candidatura até cinco meses após o término do 
mandato. 
e) que se reunirá ordinariamente, a cada bimestre, por convocação de seu 
Presidente. 
 
5. Prova: Analista Judiciário/Área Judiciária/2009/Órgão: TRT/15ª 
REGIÃO/Banca: FCC). Com relação ao FGTS, é correto afirmar: 
a) O FGTS não incide sobre as parcelas de natureza salarial pagas ao 
empregado em virtude de prestação de serviços no exterior. 
b) Os depósitos do FGTS são corrigidos monetariamente, além de capitalizarem 
juros de dois por cento ao ano. 
c) O Conselho curador do FGTS reunir-se-á ordinariamente a cada trimestre por 
convocação de seu Presidente. 
d) Se a dispensa do obreiro ocorrer por fator de força maior, caberá o acréscimo 
rescisório de 20% sobre o montante total do FGTS. 
e) Na vigência do contrato de trabalho, o trabalhador que possuir sessenta e 
cinco anos o mais poderá sacar o valor depositado na conta do FGTS.

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