Prévia do material em texto
Procedimentos Operacionais Padrão POPs/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/2017 Versão 1.1 UNIDADE DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY UNIDADE DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA Procedimentos Operacionais Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/2017 Versão 1.1 ® 2017, Ebserh. Todos os direitos reservados. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh. www.ebserh.gov.br Material produzido pela Agência Transfusional/Unidade de Hematologia e Oncologia do Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB) - filial Ebserh. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ministério da Educação POP: Agência Transfusional HULW-UFPB: Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba. Palavras-chaves: 1 - Transfusão de sangue; 2 – Serviço de Hemoterapia; 3 – Fatores de Coagulação Sanguínea; 3 – Hematologia. http://www.ebserh.gov.br/ Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Universidade Federal da Paraíba Hospital Universitário Lauro Wanderley Campus I, Cidade Universitária | CEP: 58.051-900 | João Pessoa/PB | Telefone: (83) 3216-7042 | Site: www.ebserh.gov.br/web/hulw-ufpb JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO Ministro de Estado da Educação KLEBER DE MELO MORAIS Presidente ARNALDO CORREIA DE MEDEIROS Superintendente ALBERTO MAGNO DE ARRUDA PALMEIRA Gerente Administrativo FLÁVIA CRISTINA FERNANDES PIMENTA Gerente de Atenção à Saúde ANGÊLO BRITO PEREIRA DE MELO Gerente Ensino e Pesquisa MARIA ANGELINA CARTAXO FILGUEIRAS FERNANDES Chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia GILSON ESPÍNOLA GUEDES FILHO Coordenador da Agência Transfusional HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsáveis 25/08/2017 1.1 Documento contendo 21 Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira Revisão: Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO POP/AT/001/2017 – CONTROLE DE ESTOQUE DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/002/2017 – ENTRADA DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/003/2017 – CONTROLE DE TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS E AMBIENTE POP/AT/004/2017 – TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/005/2017 – RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO POP/AT/006/2017 – COLETA DE AMOSTRA PARA TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS POP/AT/007/2017 – TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS POP/AT/008/2017 – DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/009/2017 – LIBERAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO POP/AT/010/2017 – TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/011/2017 – RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/012/2017 – DEVOLUÇÃO DE HEMOCOMPONENTES AO HEMOCENTRO POP/AT/013/2017 – DESCARTE DE HEMOCOMPONENTES POP/AT/014/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE DE REAGENTES (LOTE A LOTE) POP/AT/015/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO (TESTE DE PROFICIÊNCIA) POP/AT/016/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO POP/AT/017/2017 – FLEBOTOMIA (SANGRIA TERAPÊUTICA) POP/AT/018/2017 – PREPARO E TRANFUSÃO DE CONCENTRADO DE FATORES DA COAGULAÇÃO VIII OU IX (HEMODERIVADOS) POP/AT/019/2017 – PLANO DE CONTINGÊNCIA POP/AT/020/2017 – SOLICITAÇÃO E RECEBIMENTO DE INSUMOS POP/AT/021/2017 – HIGIENIZAÇÃO DE CAIXAS TÉRMICAS DE COLETA E TRANSPORTE, BANCADAS E EQUIPAMENTOS Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/001/2017 CONTROLE DE ESTOQUE DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP AT 001/2017 – Controle de estoque de hemocomponentes da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO.........................................................................................................................................06 POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 06 OBJETIVO Garantir o estoque seguro de hemocomponentes a fim de atender a demanda de transfusões eletivas e de urgência do hospital. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 06 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Geladeira de estoque de Concentrado de Hemácias, Freezer de estoque de Plasma Fresco, caneta, Formulário de Solicitação de Estoque de Hemocomponentes ao Hemocentro (ANEXO), telefone. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Analisar em cada início de plantão o estoque de hemocomponentes nos equipamentos de armazenamento (geladeira e freezer); 2. Preencher o formulário de solicitação de hemocomponentes ao hemocentro nos campos determinados e com a quantidade necessária para abastecer o estoque; 3. Solicitar, através de contato telefônico com o Hemocentro, a quantidade desejada de hemocomponentes. Cuidados Especiais Preencher o formulário de solicitação de hemocomponentes sem rasurar; Justificar a solicitação na coluna destinada contida no formulário. POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 06 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes Versão 1.1Página 05 de 06 ANEXO: Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro. POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes Versão 1.1 Página 06 de 06 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/002/2017 ENTRADA DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 002/2017 – Descrição do processo de entrada de hemocomponentes na Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO.........................................................................................................................................06 POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 06 OBJETIVO Incluir no estoque, por meio de registro legível e seguro, os hemocomponentes recebidos do Hemocentro, necessários para atender a demanda de transfusões do hospital. DOCUMENTOS RELACIONADOS Livro de registro de entrada de hemocomponentes GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 06 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Caixa térmica, gelox, caneta, impresso de distribuição do hemocentro, livro de registro de entrada de hemocomponentes, carimbado e assinado pela Gerência de Vigilância Sanitária (GVS), bandeja(s), geladeira ou freezer de estoque. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Retirar os hemocomponentes da caixa térmica usada no transporte; 2. Separar os hemocomponentes por tipo sanguíneo na(s) bandeja(s); 3. Conferir o volume de cada hemocomponente e anotar no impresso do hemocentro, ao lado de cada numeração de bolsa; 4.Observar se há dados não conformes no rótulo da bolsa, como tipo do hemocomponente, volume, etc. Caso haja, notificar os dados no HEMOREL (Sistema de Gerenciamento de não conformidades) (ANEXO); 5. Anotar no livro de registro de entrada de hemocomponentes os campos existentes: nº de ordem, data, tipo de hemocomponente, nº do doador, tipo sanguíneo, data da coleta e da validade, volume, Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI), sorologia, origem e técnico responsável pelo registro; 6. Armazenar os hemocomponentes no equipamento de estoque (geladeira ou freezer) por ordem crescente de validade. Cuidados Especiais Conferir os dados contidos na bolsa do hemocomponente antes do registro; Evitar rasuras no livro de registro. POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 06 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 06 ANEXO: Página do Sistema HEMORELL. POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes Versão 1.1 Página 06 de 06 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/003/2017 CONTROLE DE TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS E AMBIENTE Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 003/2017 – Descrição do controle de temperatura de equipamentos e ambiente da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 ANEXO.........................................................................................................................................07 POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 02 de 07 OBJETIVO Monitorar a temperatura dos equipamentos e ambiente das salas de testes e estoque de hemocomponentes, a cada 4 horas, a fim de garantir conformidade com a legislação em hemoterapia. DOCUMENTOS RELACIONADOS Mapa de Registros de Temperatura GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 03 de 07 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de Laboratório Material Necessário Mapa de Registros de Temperatura (ANEXO), caneta, pasta plástica, termômetros digitais, termômetros de mercúrio e alarmes. II. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Sala de Testes e Estoque de Hemocomponentes 1. Observar a temperatura indicada nos termômetros fixos na parede de cada ambiente a cada 4hs; 2. Registrar a temperatura no mapa contido napasta plástica fixa na parede ao lado do termômetro; 3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. Geladeira e Freezer de Estoque de Hemocomponentes 1. Observar a temperatura indicada no termômetro digital de cada equipamento a cada 4hs; 2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada em cada equipamento; 3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. Geladeira de Estoque de Reagentes e Amostras 1. Observar a temperatura indicada no termômetro de mercúrio de cada equipamento a cada 4hs; 2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada em cada equipamento; 3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 04 de 07 Banho-Maria 1. Observar a temperatura indicada no termômetro de mercúrio de cada equipamento a cada 4hs; 2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada na parede acima de cada equipamento. 3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. Cuidados Especiais Evitar rasuras no mapa de registro; Ficar atento a cada disparo do alarme sonoro dos equipamentos que os contém; Monitorar o cronograma de manutenção preventiva enviado pelo setor de manutenção do hospital; Em caso de não conformidades, seguir o indicado no Plano de Contingências do setor. POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 05 de 07 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 06 de 07 ANEXO: Mapa de Registros de Temperatura. POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente Versão 1.1 Página 07 de 07 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/004/2017 TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 004/2017 – Descrição do processo de transporte de hemocomponentes pela equipe da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 ANEXO A .....................................................................................................................................07 ANEXO B......................................................................................................................................08 POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 09 OBJETIVO Garantir o transporte seguro dos hemocomponentes provenientes do Hemocentro segundo a legislação em hemoterapia. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de solicitação de hemocomponentes para estoque Solicitação de hemocomponentes para transfusão GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias CP – Concentrado de Plaquetas CRIO – Crioprecipitado EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EDTA (do inglês Ethylenediamine tetraacetic acid): Ácido etilenodiamino tetra-acético PF- Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 09 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Técnico de Enfermagem Enfermeiro Técnico de Laboratório Biomédico Farmacêutico Material Necessário Caixa térmica, gelox, papelão ou material semelhante perfurado para isolamento, termômetro digital ou de mercúrio, formulário de solicitação de hemocomponentes para estoque (ANEXO A) ou de solicitação de hemocomponentes para transfusão (ANEXO B), estante plástica, telefone, caneta, ambulância ou carro administrativo. II. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES Para reposição de estoque 1. Preparar a caixa térmica, de tamanho e termômetro adequados para a quantidade e temperatura ideal de hemocomponentes a transportar. A depender do tipo de hemocomponente, adicionar o gelox retirado do freezer e o isolador plástico perfurado e revestido ou semelhante, conforme tabela de especificação para transporte de hemocomponentes (TABELA 1); 2. Aguardar a temperatura da caixa atingir a ideal para o transporte do hemocomponente; 3. Registrar a temperatura da caixa térmica no formulário (ANEXO A) na hora da saída da AT; 4. Com a solicitação de hemocomponentes em mãos e de acordo com o POP de Controle de Estoque, ligar para o setor de transporte (Ramais 7553, 7951, 7959 ou 7042 - recepção) e solicitar transporte administrativo ou ambulância para ida ao Hemocentro; 5. Buscar, em transporte fornecido pelo hospital, os hemocomponentes no Hemocentro; 6. Armazenar os hemocomponentes na caixa térmica de acordo com a capacidade da mesma; POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 09 7. Registrar a temperatura da caixa na chegada ao Hemocentro (inspeção realizada pelo profissional dispensador no Hemocentro); 8. Retornar à AT e seguir POP de Entrada de hemocomponentes. Tabela 1 - Especificação das condições de transporte de cada tipo de hemocomponente quanto à temperatura interna e tamanho da caixa térmica utilizada, à quantidade de bolsas por caixa, ao número de gelox por hemocomponente e a disposição desse na caixa e ao tempo máximo de transporte de cada hemocomponente. Tipo de Hemocomponente Condições Iniciais Quantidade de Bolsas Quantidade de Gelox Disposição do Gelox Tipo de Caixa Tempo Máximo de Transporte CH 1 a 10oC Até 8 unidades na caixa P; até 12 unidades na caixa M 2 gelox médios Na parte inferior da caixa, abaixo do papelão perfurado P/M 2 horas PFC - 20oC ou inferior Até 8 unidades na caixa P; até 12 unidades na caixa M 2 gelox grandes Na parte inferior da caixa, não necessita do papelão perfurado P/M 1 hora CP Nãonecessita refrigerar Até 20 unidades na caixa P Não necessita de gelox Não necessita de gelox P 1 hora CRIO - 20oC ou inferior Até 20 unidades na caixa P 2 gelox grandes Na parte inferior da caixa, não necessita do papelão perfurado P 30 minutos Para procedimento especial (Fracionamento de Alíquotas ou CH lavadas) 1. Receber a solicitação de hemocomponentes para transfusão; 2. Coletar amostra do paciente em tubo com tampa roxa (com EDTA). Verificar POP 006/2017 sobre coleta de amostra de sangue; 3. Identificar a amostra corretamente; 4. Colocar a amostra na caixa térmica em uma estante plástica, com gelox e termômetro; 5. Esperar a caixa térmica atingir temperatura entre 02°C a 08°C; 6. Observar se o formulário de solicitação (ANEXO B) está preenchido com todos os dados do paciente, enviando a via original deste; POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 09 7. Solicitar transporte administrativo ou ambulância ao setor de transporte (Ramais 7553, 7951, 7959 ou 7042 - recepção) para ida ao Hemocentro; 8. Encaminhar ao Hemocentro a amostra juntamente com o formulário de solicitação (ANEXO B); 9. Se a solicitação for de CH, retornar para a AT e, após cerca de 45 minutos (tempo necessário para a realização dos testes de compatibilidade pelo Hemocentro), realizar contato telefônico com o Hemocentro a fim de saber se a bolsa já está fracionada e autorizada para liberação. Se a solicitação for de CP, PF e Crioprecipitado, aguardar o fracionamento, se possível, e se o tipo sanguíneo do receptor já for conhecido por meio de exame realizado pela AT ou pelo Hemocentro; 10. Após confirmação, retornar ao Hemocentro para pegar o hemocomponente fracionado; 11. Após pegar a bolsa do hemocomponente no Hemocentro, retornar à AT. Observar as condições de transporte de cada hemocomponente (Tabela 1); 11. Registrar o hemocomponente recebido no livro de entrada de hemocomponentes assim que chegar na AT; 12. Manter o CH e o PF na geladeira até a transfusão. Se for CP, manter no rotator até a transfusão. E, se for crioprecipitado, transfundir imediatamente. Cuidados Especiais Atentar para os prazos de validade de cada tipo de hemocomponente e a forma de armazenamento; Evitar contato do hemocomponente CH com o gelox; Evitar ausência de registro da temperatura da caixa térmica no formulário na saída da AT; REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 06 de 09 ANEXO A: Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro. POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 07 de 09 ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão. ANVERSO POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 08 de 09 ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão VERSO POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 09 de 09 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/005/2017 RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 005/2017 – Contém as orientações acerca do recebimento de solicitação de hemocomponentes na Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO.........................................................................................................................................06 POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 02 de 07 OBJETIVO Receber a solicitação de hemocomponentes para transfusão garantindo a conferência dos dados do paciente e disponibilidade do hemocomponente. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias CP – Concentrado de Plaquetas EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares PF – Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 03 de 07 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão (ANEXO) II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Receber o formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão proveniente da unidade solicitante; 2. Conferir se o formulário está devidamente preenchido, carimbado e assinado pelo médico como determina a legislação em hemoterapia vigente; 3. Conferir se existe amostra do paciente com menos de 72 horas de colhida na AT e analisar se o paciente já foi transfundido ou não, conferindo nome e prontuário no Cadastro de Pacientes Transfundidos em planilha do Excel na área de trabalho do computador da AT; 4. Para transfusão de CH, seguir o POP de coleta de amostras caso não tenha amostra do paciente na AT. Para transfusão de PF ou CP, consultar o grupo sanguíneo do paciente no Cadastro de Pacientes Transfundidos na planilha ou no livro de testes pré-transfusionais; caso o paciente ainda não tenha a classificação sanguínea realizada pela AT, coletar amostra de sangue para verificação do grupo sanguíneo. Cuidados Especiais Devolver o formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão ao funcionário do setor solicitante caso o mesmo não esteja preenchido adequadamente. POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 04 de 07 Principalmente nos casos de solicitação de hemocomponentes com procedimento especial ao hemocentro, conferir atenciosamente se os dados do paciente estão completamente preenchidos, em especial a data de nascimento e o número do cartão SUS. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponívelem: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 05 de 07 ANEXO: Solicitação de hemocomponentes para transfusão. ANVERSO POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 06 de 07 ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão VERSO POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão Versão 1.1 Página 07 de 07 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/006/2017 COLETA DE AMOSTRA PARA TESTES PRÉ- TRANSFUSIONAIS Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 006/2017 – Descrição do processo de coleta de amostra para testes pré- transfusionais Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira Revisão: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................07 POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 02 de 07 OBJETIVO Obter amostra de sangue do paciente a ser transfundido, para realização de testes pré- transfusionais. DOCUMENTOS RELACIONADOS Requisição médica de exame ou transfusão sanguínea Etiqueta identificadora da amostra GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 03 de 07 I. INFORMAÇÕES GERAIS A transfusão de sangue consiste na transferência de sangue total ou de um hemocomponente de um indivíduo (doador) a outro (receptor). Para a equipe de enfermagem, o ato transfusional tem início a partir do recebimento da solicitação de hemocomponentes/hemoderivados e da prescrição médica. Após a conferência do correto preenchimento dos impressos citados e a confirmação dos dados do receptor, inicia-se a assistência de enfermagem. O passo inicial dessa assistência consiste na coleta de amostra de sangue do receptor, etapa de suma importância para a garantia da segurança transfusional, pois estima-se que uma em cada seis reações de incompatibilidade seja causada por erro na identificação das amostras. As amostras utilizadas para a realização de testes pré-transfusionais deverão ser recentes (com menos de 48 horas de colhidas), coletadas somente para este fim, não se devendo aproveitar amostras que foram utilizadas para outros exames. Neste POP, há a descrição do procedimento de coleta de sangue venoso, utilizando agulha e seringa descartável. Executante Enfermeiro Técnico de enfermagem Técnico de laboratório Material Necessário Caixa térmica de coleta pequena, gorro; máscara cirúrgica descartável; luvas de procedimento; jaleco; seringa, preferencialmente de 5cc; agulha, preferencialmente 30mm x 0,7mm; tubo à vácuo com anticoagulante EDTA (tampa roxa); tubo à vácuo sem anticoagulante (tampa vermelha); etiqueta identificadora da amostra; caneta; bandeja; esparadrapo; algodão; álcool a 70%; álcool em gel a 70%; garrote. POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 04 de 07 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Conferir a identificação do paciente com o formulário de solicitação de hemocomponentes para transfusão; 2. Paramentar-se com os seguintes equipamentos de proteção individual: jaleco e gorro; 3. Realizar higienização das mãos com água e sabão; 4. Separar uma bandeja para o procedimento; 5. Fazer desinfecção da bandeja com algodão embebido em álcool a 70% e aguardar secagem espontânea, unidirecional, repetindo o movimento três vezes; 6. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 7. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja; 8. Definir os tubos de exames necessários de acordo com o exame solicitado; 9. Identificar a etiqueta autoadesiva com: nome completo do paciente sem abreviaturas, número de atendimento/prontuário, enfermaria e leito, data e hora da coleta e nome do responsável pela coleta; 10. Rotular o(s) tubo(s) com a etiqueta contendo os dados do paciente; 11. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 12. Apresentar-se como membro da Agência Transfusional ao paciente e ao acompanhante; 13. Confirmar os dados de identificação do paciente; 14. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; 15. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, instruindo-o para que estenda o braço, que deve permanecer reto, ao nível do cotovelo; 16. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 17. Colocar o garrote acima da veia a ser puncionada, para produzir congestão venosa; 18. Inspecionar o local para visualizar a veia, incluindo o braço, a área antecubital, o antebraço, o punho, o dorso da mão; 19. Palpar a veia; 20. Colocar equipamentos de proteção individual: máscara cirúrgica, óculos de proteção e luvas de procedimentos; POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 05 de 07 21. Conectar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Movimentar o êmbolo e pressionar para retirar o ar; 22. Fazer antissepsia da área a ser puncionada seguindo o mesmo sentido, utilizando algodão com álcool a 70%. Aguardar a secagem. Não tocar mais no local que foi realizado a antissepsia; 23. Retirar a capa da agulha e puncionar a veia de melhor acesso, com bisel da agulha voltado para cima; 24. Coletar o sangue, observando o volume necessário para o exame solicitado; 25. Retirar o garrote antes de remover a agulha do local de punção para evitar hematoma; 26. Comprimir o local com algodão seco; 27. Injetar o sangue coletado nos tubos adequados; 28. Homogeneizar delicadamente o sangue no tubo coletor, com movimentos circulares; 29. Desprezar a seringa com agulha não-encapada no coletor para perfuro-cortante. Caso não tenha o coletor próximo, colocar a seringa com agulha não-encapada na bandeja ou cuba rim e desprezar quando chegar próximo ao coletor perfuro-cortante; 30. Fazer curativo compressivo com gaze e esparadrapo no local da punção, se necessário; 31. Retirar as luvas de procedimento; 32. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 33.Deixar o paciente confortável; 34. Manter a organização da unidade do paciente; 35. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; 36. Realizar higienização das mãos com água e sabão; 37. Armazenar o material coletado em geladeira ou entregar ao técnico de laboratório ou biomédico da Agência Transfusional. Cuidados Especiais Determinar o tubo para coleta do sangue de acordo com exame, assim como o volume desejável a ser coletado, conforme a Tabela 1. POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 06 de 07 Tabela 1 – Descrição do tipo de tubo e volume desejável para coleta do sangue de acordo com o exame solicitado pelo médico. Tipo de tubo Exames Volume desejável Tubo roxo (EDTA) Tipagem sanguínea e Coombs direto 2 ml Tubo vermelho (sem anticoagulante) Coombs indireto e Prova de compatibilidade 3 ml Tubos que não estejam corretamente identificados não serão aceitos pelo serviço de hemoterapia. As amostras usadas para os testes pré-transfusionais serão coletadas para este fim específico, tendo uma validade de até 72 horas. Coleta de amostras de pacientes da UTI/Neo e Bloco Cirúrgico é de responsabilidade da enfermagem da área assistencial. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. SMELTZER, S.C.; HINKLE, J.L.; BARE, B.G.; CHEEVER, K.H. Brunner e Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 12ª ed., 2011. NETTINA, S.M. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 9ª ed., 2012. POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 07 de 07 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/007/2017 TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 007/2017 – Descrição dos testes realizados com o objetivo de verificar a compatibilidade entre os hemocomponentes e a amostra de sangue do paciente que será transfundido. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................11 ANEXO A......................................................................................................................................12 ANEXO B......................................................................................................................................12 ANEXO C......................................................................................................................................12 POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 02 de 12 OBJETIVO Identificar hemocomponentes compatíveis com o tipo sanguíneo do paciente a ser transfundido. DOCUMENTOS RELACIONADOS Etiquetas de identificação de amostras; Livro de registro de testes pré-transfusionais; Requisição de prova cruzada Etiquetas de identificação de bolsas de hemocomponentes. GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CD – Coombs Direto CH – Concentrado de Hemácias CRh – Controle Rh EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EPI – Equipamento de Proteção Individual GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh PF- Plasma Fresco PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular POP – Procedimento Operacional padrão RA – Reversa A RB – Reversa B RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 03 de 12 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de Laboratório Material Necessário Caneta, tubos de coleta primários (tampa roxa e tampa vermelha) com amostra do paciente, tubos de acrílico, estante plástica para tubos, caneta piloto, cronômetro, equipamento de proteção individual (EPI´s), centrífuga, banho-maria, papel toalha, etiquetas de identificação de amostras (ANEXO A) e segmentos das bolsas, livro de registro de testes pré-transfusionais, canudos, pipetas automáticas, conta gotas, requisição de prova cruzada (ANEXO B), etiquetas de identificação de bolsas de hemocomponentes (ANEXO C). Reagentes utilizados Soro fisiológico a 0,9% (solução salina), Anti soros (anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D), Controle Rh, Albumina Bovina a 22%, Revercell A1 e B, Diacell I e II, Coombs monoespecífico e Coombs poliespecífico. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Preparo da suspensão de hemácias: 1. Colocar os EPI´s necessários (jaleco, gorro, máscara, luvas); 2. Retirar do tubo primário (tampa roxa) 200l da amostra do paciente; 3. Transferir para um tubo de acrílico; 4. Completar com salina para lavagem; 5. Colocar na centrífuga com cuidado no balanceamento; 6. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 7. Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias em solução salina; POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 04 de 12 8. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 9. Repetir as etapas 7 e 8 mais uma vez; 10. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente batendo levemente na bancada para secar; 11. A partir do sedimento de hemácias lavadas obtido preparar uma suspensão a 5% (50 L do sedimento de hemácias + 950 L de salina). Classificação Sanguínea (Prova Direta): 1. Identificar com caneta piloto os tubos de acrílico necessários para classificação sanguínea, ou seja, 5 tubos, com as letras A, B, AB, D e C e organizá-los na estante plástica; 2. Colocar 1 gota de cada reagente em seu tubo específico, ou seja, anti-A no tubo A, anti-B no tubo B, anti-AB no tubo AB, anti-D no tubo D e Controle Rh no tubo C; 3. Colocar 50 L (1 gota) da suspensão de hemácias preparada anteriormente nos tubos A, B, AB, D e C; 4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos com cuidado no balanceamento dos mesmos; 5. Ler o resultado do testes com elevação dos tubos contra a luz; 6. Registrar no livro próprio e no tubo primário a classificação encontrada. Observação: Os reagentes anti-D e Controle Rh devem ser do mesmo fabricante. Leitura da Classificação Sanguínea (Prova Direta) GS/Rh anti-A anti-B anti- AB anti-D Controle RhA+ (pos) + - + + - A- (neg) + - + - - B+ (pos) - + + + - B- (neg) - + + - - AB+ (pos) + + + + - AB- (neg) + + + - - O+ (pos) - - - + - O- (neg) - - - - - O sinal de positivo (+) representa aglutinação, enquanto que o sinal de negativo (-) representa não aglutinação. Em casos de resultado Rh negativo, ou seja, ausência de aglutinação no tubo D, deve-se realizar a pesquisa de D fraco. POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 05 de 12 Pesquisa de D fraco 1. Colocar os tubos anti-D e CRh em banho-maria a 37°C por 15 minutos; 2. Ativar o cronômetro; 3. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 4. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 5. Lavar 3 vezes com salina, desprezando o sobrenadante após cada centrifugação a 3550rpm por 1 minuto; 6. Após última lavagem desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente batendo levemente na bancada para retira o excesso de salina; 7. Acrescentar 2 gotas de Coombs poliespecífico em cada tubo; 8. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 9. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 10. Registrar no livro próprio e no tubo primário a classificação encontrada. Leitura Pesquisa de D fraco Presença de aglutinação Ausência de aglutinação D fraco +(pos) D fraco – (neg) Classificação Sanguínea (Prova Reversa): 1. Identificar 2 tubos de acrílico RA e RB; 2. Acrescentar 1 gota de Reverse A no tubo RA e uma gota de Reverse B no tubo RB; 3. Acrescentar 100l (2 gotas) do soro do paciente em cada tubo; 4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 6. Registrar o resultado no livro próprio. Leitura da Classificação Sanguínea (Prova Reversa) Tubo RA Tubo RB RESULTADO Aglutinação + + O Aglutinação - + A Aglutinação + - B Aglutinação - - AB POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 06 de 12 Resolução de Discrepância Caso apareça algum resultado discordante entre a classificação direta ABO, Rh e classificação reversa: 1. Conferir os dados do paciente em questão; 2. Conferir os reagentes utilizados; 3. Coletar nova amostra do paciente; 4. Repetir os testes com a nova amostra; 5. Encaminhar amostra ao Hemocentro para ser realizado testes em cartela-gel (LIS), caso continue apresentando discrepância de resultados; 6. Comparar resultados obtidos e comunicar ao hematologista para conduta; 7. Registrar o ocorrido no livro de testes e em ocorrência para ciência da equipe. Observação: Só transfundir o paciente mediante resolução segura da discrepância. Pesquisa de Anticorpos Irregulares (Coombs Indireto) 1. Identificar dois tubos de acrílico com PAI I e PAI II; 2. Acrescentar 2 gotas de Scan I no tubo PAI I e 2 gotas de Scan II no tubo PAI II; 3. Acrescentar 100L do soro do paciente em cada tubo; 4. Homogeneizar e centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 6. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo e repetir os passos 4 e 5; 7. Colocar os tubos no banho-maria a 37°C por 15 minutos programando o cronômetro; 8. Retirar os tubos do banho-maria após acionamento do alarme do cronômetro e centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 9. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 10. Acrescentar soro fisiológico 0,9% (salina) aos dois tubos para lavagem; 11. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 12. Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias com salina; 13. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 14. Repetir os itens 12 e 13 mais uma vez; POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 07 de 12 15. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo contra o papel absorvente batendo levemente sobre a bancada para retirar o excesso de salina; 16. Acrescentar a cada tubo duas gotas do reagente de Coombs Poliespecífico; 17. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 18. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 19. Registrar o resultado no livro próprio. Leitura da Pesquisa de Anticorpos Irregulares (Coombs Indireto) Ausência de aglutinação P.A.I. Negativo Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) P.A.I. Positivo Prova de Compatibilidade Maior (Hemácias do doador + soro do paciente) 1. Anotar os dois últimos números do segmento da bolsa do CH (doador) em dois tubos PcI e PcII; 2. Lavar as hemácias do segmento da bolsa do CH 3 vezes com salina (reclassificação do doador); 3. Preparar uma suspensão de hemácias a 5% com salina; 4. Colocar 50L da suspensão de hemácias em cada tubo; 5. Acrescentar 100L do soro do paciente em cada tubo. 1ª fase: 1. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo; 2. Homogeneizar e centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 3. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação. 2ª fase: 1. Colocar em banho-maria a 37°C por 15 minutos; 2. Ativar o cronômetro; 3. Retirar os tubos do banho-maria e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 4. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação. 3ª fase: 1. Lavar 3 vezes com salina, desprezando o sobrenadante após cada centrifugação a 3500rpm por 1 minuto; 2. Após última lavagem desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente batendo levemente na bancada para retirar o excesso de salina; POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 08 de 12 3. Acrescentar no tubo PcI 2 gotas de Coombs monoespecífico e ao tubo PcII 2 gotas do Coombs Poliespecífico; 4. Centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 6. Registrar o resultado no livro próprio; 7. Identificar o hemocomponente com etiqueta de identificação do paciente. Leitura da Prova de Compatibilidade Maior Ausência de aglutinação Prova Cruzada Compatível Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) Prova Cruzada Incompatível Teste de Coombs Direto 1. Identificar dois tubos CD I e CD II; 2. Colocar 50l da suspensão de hemácias do paciente, preparada anteriormente, em cada tubo; 3. Acrescentar no tubo CD I 2 gotas de Coombs monoespecífico e ao tubo CD II 2 gotas de Coombs poliespecífico; 4. Homogenizar e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 6.Colocar os 2 tubos no banho-maria a 37°C por 2 minutos; 7. Retirar os tubos do banho-maria e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 8. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 9. Registrar o resultado no livro próprio. Leitura do Coombs Direto Ausência de aglutinação Coombs Direto Negativo Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) Coombs Direto Positivo Prova Reversa para transfusão de Plasma Fresco (PF): 1. Retirar o segmento (macarrão) da bolsa de Plasma Fresco; 2. Colocar a(s) bolsa(s) de Plasma fresco congelado envolvida com saco plástico transparente para descongelar em banho-maria a 37°C; POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 09 de 12 3. Identificar 2 tubos de acrílico RA e RB; 4. Acrescentar 1 gota de Revercell A no tubo RA e uma gota de Revercell B no tubo RB; 5. Acrescentar 100l (2 gotas) do plasma fresco descongelado; 6. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 7. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 8. Registrar o resultado no livro próprio. 9. Identificar o hemocomponente com etiqueta de identificação do paciente; Leitura da Prova Reversa para transfusão de Plasma Fresco Tubo RA Tubo RB RESULTADOAglutinação + + O Aglutinação - + A Aglutinação + - B Aglutinação - - AB Cuidados Especiais Evitar o contato da bolsa de PF durante o descongelamento com a água do banho-maria; Observar, após descongelado o hemocomponente, se há presença de lipemia, icterícia, vestígios de hemácias, bem como se houve rompimento da bolsa (circuito aberto); Caso o PF não seja utilizado de imediato, colocá-lo na geladeira (02°C a 06°C) por até 24h e identificar a bolsa com etiqueta branca com o horário e data do descongelamento. Registro dos Testes Pré-transfusionais 1. Realizar registros na requisição de prova cruzada preenchendo todos os campos existentes; 2. Registrar no livro de testes pré-transfusionais o resultado obtido em cada teste após cada leitura observando a coluna destinada com: ordem, data, nome do paciente, prontuário, tipagem direta, tipagem reversa, PAI, Pc (prova cruzada - fases), nº do doador, GS/Rh, nº do segmento (macarrão); volume da bolsa, validade, resultado e técnico executante; 3. Identificar a(s) bolsa(s) compatível(eis) com etiqueta a qual deve ser preenchida em todos os campos, com: Nome do paciente e GSRh, prontuário, teste de compatibilidade (resultado), enfermaria e leito, data, técnico responsável pela realização do teste, nº da bolsa e GS/Rh da bolsa; 4. Identificar o(s) segmentos da bolsa testada com etiqueta contendo: Nome do paciente, prontuário, enfermaria e leito, data, hora e técnico executante. POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 10 de 12 Cuidados após conclusão dos testes Desprezar os tubos de acrílico usados no recipiente próprio contendo saco branco leitoso que se encontra sobre a bancada; Guardar os reagentes na geladeira; Higienizar a bancada com hipoclorito de sódio a 2% e álcool a 70% com o auxílio do papel toalha; Guardar na geladeira em suportes próprios durante 7 dias o(s) segmento(s) da(s) bolsa(s) de CH cruzado(s) para posterior contra prova; Desligar a centrífuga; Evitar a exposição da(s) bolsa(s) do CH que está(ão) sendo cruzado(s) por mais de 30 minutos na temperatura ambiente; Evitar rasuras no livro de registro de testes pré-transfusionais, bem como registros ilegíveis. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 11 de 12 ANEXO A: Etiqueta de identificação de amostras. ANEXO B: Requisição de prova cruzada. ANEXO C: Etiqueta de identificação de bolsas de hemocomponentes. POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais Versão 1.1 Página 12 de 12 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/008/2017 DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 008/2017 – Descrição do processo de descongelamento dos hemocomponentes estocados na Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Promover o correto descongelamento de hemocomponentes para transfundi-los em temperatura ideal. GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de hemácias CRIO – Crioprecipitado EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EPI - Equipamento de Proteção Individual PF - Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Bolsa do hemocomponente, equipamentos de proteção individual (EPI’s), saco plástico, bandeja inox, papel toalha, caneta, etiqueta de identificação de bolsa. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Descongelamento de CH 1. Retirar a bolsa de CH da geladeira de estoque para realização da prova de compatibilidade; 2. Manter a bolsa de CH à temperatura ambiente por, no máximo, 30 minutos antes da transfusão, em bandeja inox; 3. Seguir para transfusão com o CH identificado com etiqueta própria contendo os dados do paciente e do hemocomponente em caixa térmica compatível; Descongelamento de PF 1. Colocar EPI’s; 2. Retirar a bolsa de PF do freezer de estoque; 3. Descongelar a bolsa de PF a ser transfundido, durante a realização de prova reversa, envolvida em saco plástico transparente em banho-maria a 37°C; 4. Retirar a bolsa de PF do banho-maria após completo descongelamento; 5. Secar com papel toalha e colocar a bolsa em bandeja inox; POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 05 6. Identificar o PF com etiqueta de identificação própria de bolsa contendo os dados do paciente e do hemocomponente; 7. Conferir com os dados da prova reversa contidos na requisição de testes. Descongelamento de CRIO 1. Colocar EPI’s; 2. Retirar a bolsa de CRIO do freezer de estoque; 3. Descongelar a bolsa de CRIO a ser transfundido envolvida em saco plástico transparente em banho-maria a 37°C; 4. Retirar a bolsa de CRIO do banho-maria após completo descongelamento; 5. Secar com papel toalha e colocar a bolsa em bandeja inox; 6. Identificar o CRIO com etiqueta de identificação própria de bolsa contendo os dados do paciente e do hemocomponente. Cuidados Especiais Retornar a bolsa de CH para a geladeira caso a transfusão não seja realizada no horário indicado no livro de liberação de hemocomponentes; Caso o PF não possa ser transfundido logo após o descongelamento, colocar a bolsa na geladeira, permanecendo válida por 24 horas apenas; para monitoramento deste tempo colocar etiqueta adesiva na bolsa com horário e data do descongelamento. O CRIO deve ser transfundido de imediato. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/009/2017 LIBERAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 009/2017 – Descrição do processo de liberação de hemocomponentes para transfusão de pacientes pela equipe da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Registrar, com segurança, a liberação de hemocomponentes para o procedimento transfusional. DOCUMENTOS RELACIONADOS Livro de registro de liberação de hemocomponentes GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares GS/FRh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Caneta, livro de registro de liberação de hemocomponentes, bolsa do hemocomponente a ser transfundido, caixa térmica e equipo para transfusão. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Registrar no livro de liberação os dados do paciente e hemocomponente a ser transfundido depois de realizados os testes pré-transfusionais; 2. Seguir os dados contidos nas colunas do livro mediante constante conferência: ordem, data, nome do paciente, prontuário, clínica, GS/FRh (paciente), hemocomponente, GS/FRh (doador), nº do doador, volume, resultado, hora da liberação e técnico responsável; 3. Acondicionar o hemocomponente em caixa térmica; 4. Colocar o equipo para transfusão na caixa térmica; 5. Seguir para a unidade na qual o paciente está interno. Cuidados Especiais Evitar rasuras, bem como registros ilegíveis no livro de registro de liberação de hemocomponentes; Caso a transfusão não seja realizada logo após liberação, colocar na coluna de observação do livro o nome DEVOLVIDO; Registrar no livro de ocorrências o motivo da não realização da transfusão, se for o caso. Após realização da transfusão rastrear o número de registro do hemocomponente usado no livro de entrada e colocar o destino na coluna correspondente. POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão Versão 1.1 Página 04 de 05 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/010/2017 TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 010/2017 – Descrição do processo de instalação e controle da transfusão de hemocomponentes pela equipe da Agência Trasfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira Revisão: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................08 ANEXO A......................................................................................................................................09 ANEXO B......................................................................................................................................10 POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 10 OBJETIVO Estabelecer a rotina para instalação e controle da transfusão de hemocomponentes com a finalidade de reduzir os riscos de reações adversas à transfusão. DOCUMENTOS RELACIONADOS Requisição médica de exame ou de transfusão sanguínea Ficha de Evolução Transfusional GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias CP – Concentrado de Plaquetas CRIO – Crioprecipitado EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh PF- Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária SSVV – Sinais Vitais APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 10 I. INFORMAÇÕES GERAIS A transfusão de sangue consiste na transferência do sangue total ou de hemocomponente de um indivíduo (doador) a outro (receptor). As transfusões são realizadas para suprir as necessidades orgânicas de transporte de oxigênio ou para corrigir distúrbios da coagulação. Conforme a RDC 34/14, as transfusões são classificadas em: programada (dia e hora preestabelecidos), não urgente (dentro de 24 horas), urgente (até trêshoras após a solicitação) e de extrema urgência (liberação de hemocomponente sem prova de compatibilidade, mediante assinatura do Termo de Responsabilidade pelo médico). Nesse contexto, a equipe de enfermagem tem a função de realizar as transfusões de hemocomponentes - concentrado de hemácias (CH), plasma fresco congelado (PF), concentrado de plaquetas (CP) e crioprecipitado (CRIO), priorizando a segurança do paciente. Neste POP, há a descrição do ato transfusional, que envolve todas as atividades desenvolvidas pelo profissional que presta assistência direta ao paciente, no momento da instalação do hemocomponente. Executante Enfermeiro Técnico de enfermagem Material necessário Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, gorro, máscara cirúrgica e jaleco); termômetro; estetoscópio; esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital); bandeja; algodão/gaze; álcool a 70%; álcool em gel a 70%; garrote; cateter intravenoso periférico (jelco); esparadrapo; equipo de transfusão; suporte para soro; bolsa do hemocomponente (concentrado de hemácias, plasma fresco, crioprecipitado e/ou plaquetas) com etiqueta de identificação; Fichas de Evolução Transfusional (ANEXOS A e B). POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 10 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Conferir a bolsa de hemocomponente em relação ao aspecto e integridade: inspeção macroscópica da bolsa na detecção de sinais de violação, deterioração, coloração anormal, turvação e bolhas de ar (crescimento bacteriano). No caso da bolsa de CH, observar se há presença de coágulos, sinais indicativos de hemólise. Nestes casos, NUNCA transfundir e devolver imediatamente a bolsa de hemocomponente para a Agência Transfusional; 2. Conferir dados da etiqueta da bolsa de hemocomponente: nome e número do prontuário do paciente, numeração da bolsa, volume, classificação sanguínea, data do teste de compatibilidade e data da validade do hemocomponente; 3. Caso a transfusão seja de Plasma Fresco Congelado (PF) ou crioprecipitado, verificar o POP AT 008/2017 sobre Descongelamento de Hemocomponentes. Esse descongelamento deve ser realizado preferencialmente pelos profissionais responsáveis pela realização dos testes pré- transfusionais; 4. No prontuário do paciente, conferir: nome e número do prontuário, números da enfermaria e leito; 5. Verificar se a transfusão do hemocomponente encontra-se prescrita pelo médico; 6. Observar se há prescrito algum medicamento endovenoso para aquele horário. Caso tenha, comunicar-se com o enfermeiro responsável pelo setor de internação do paciente sobre o melhor horário para a transfusão. Em caso de pacientes que requeiram a administração contínua de medicamentos, proceder a transfusão em via exclusiva; 7. Informar que irá iniciar a transfusão ao enfermeiro responsável pelo setor de internação do paciente; 8. Realizar a higienização das mãos com água e sabão; 9. Separar uma bandeja para o procedimento; 10. Realizar a desinfecção da bandeja com algodão ou gaze embebida em álcool a 70% em movimento unidirecional. Repetir o procedimento três vezes e aguardar a secagem espontânea; 11. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 12. Separar o material para o procedimento e colocá-lo na bandeja; POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 10 13. Levar a bandeja até o leito do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira do paciente; 14. Apresentar-se ao paciente e conferir os dados de identificação do mesmo; 15. Explicar ao paciente e acompanhante o procedimento a ser realizado; 16. Aferir os sinais vitais (SSVV) do paciente (frequência cardíaca, temperatura e pressão arterial); 17. Registrar na Ficha de Evolução Transfusional o nome do hemocomponente, volume, número da bolsa (ou no do doador), grupo sanguíneo e fator Rh (GS/Rh), data e SSVV pré- transfusionais; Atenção: Quando existir alterações que contraindiquem temporariamente a transfusão, como febre e pressão arterial elevada, comunicar ao médico ou enfermeiro responsável pelo paciente e devolver a bolsa do hemocomponente para a agência transfusional até estabilização do quadro do paciente e/ou autorização médica para continuar o procedimento. Caso o médico autorize a transfusão, solicitar que assine na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXO A). 18. Avaliar as condições do acesso venoso do paciente a ser transfundido. Caso necessite de novo acesso, puncionar o paciente antes de montar o sistema de bolsa de hemocomponente e equipo; Atenção: A via de acesso deve ser exclusiva para transfusão. 19. Utilizar os equipamentos de proteção individual para a punção de acesso venoso e montagem do sistema de bolsa de hemocomponente e equipo. Se puncionar acesso venoso, realizar a desinfecção das mãos com álcool a 70% e colocar luvas de procedimento antes de iniciar a montagem da bolsa; 20. Durante a montagem, abrir o lacre da bolsa, conectá-la ao equipo padrão de transfusão fechado e colocar a bolsa no suporte para soro; 21. Pressionar levemente o filtro para retirada de ar e preenchimento de 1/3 da câmara de gotejamento e abrir o equipo, preenchendo-o com o hemocomponente até a extremidade que será conectada ao paciente; 22. Iniciar infusão, em acesso exclusivo, com gotejamento lento – registrar hora de início na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); Atenção: Pacientes com necessidade de reposição volêmica (por exemplo, grandes hemorragias e politraumatizados), transfundir rapidamente, com gotejamento livre, sem exercer pressão na bolsa. 23. Retirar as luvas de procedimento; 24. Checar o horário de início da transfusão na prescrição médica do paciente; POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 06 de 10 25. Avaliar continuamente o paciente/receptor durante 10 minutos do início da transfusão e, caso não haja alteração, aumentar a velocidade de infusão; Atenção: Não permitir que a infusão ultrapasse 4 horas de duração. 26. Registrar a realização da supervisão dos 10 minutos iniciais; 27. Informar à equipe de assistência do setor o horário em que foi iniciada a transfusão; 28. Observar a presença de alterações durante todo o período transfusional. Na presença de um desses sinais ou sintomas – aumento de 1oC de temperatura do início da transfusão, calafrio, prurido ou presença de pápula(s), dispneia, mudança na cor da urina, agitação do paciente – interromper a transfusão, manter acesso venoso com infusão de soro fisiológico e chamar o médico imediatamente. Tais sinais e sintomas sugerem reação transfusional. (Ver Fluxograma de Reações Transfusionais); 29. Avaliar SSVV do paciente/receptor no final da transfusão; 30. Deixar o paciente confortável; 31. Manter a organização da unidade do paciente; 32. Retirar a bolsa que foi totalmente utilizada e descartá-la em local apropriado; 33. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; 34. Higienizar as mãos com água e sabão; 35. Registrar os SSVV pós-transfusionais e o horário de término da transfusão na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); 36. Rubricar e carimbar (ou assinar em letra legível e colocar o número do COREN) na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); 37. Em pacientes avaliados por balanço hídrico, registrar o volume da bolsa do hemocomponente em ficha própria do setor de internamento, no espaço reservado para infusão de hemocomponentes, no horário de início da transfusão; 38. Manter avaliação do paciente, nas 24 horas após a transfusão, pela possibilidade de ocorrência de reações adversas nesse período. Cuidados Especiais As transfusões devem ser realizadas, preferencialmente, no período diurno, salvo em caso de emergência; POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 07 de 10 Antes do início da transfusão, os componentes eritrocitáriosnão permanecerão à temperatura ambiente por mais de 30 minutos; O PFC, uma vez descongelado, deve ser transfundido em até 24 horas, contadas após o descongelamento, se mantido em temperatura de 02 a 06oC. Caso contrário, devem ser desprezados; Os componentes plaquetários devem ser transfundidos em até 24 horas depois de saírem do agitador contínuo de plaquetas, e agitados antes do uso; Medicamentos não devem ser introduzidos à bolsa do hemocomponente. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução no 306, de 25 de abril de 2006. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3062006_4341.html>. Acesso em: 03 de março de 2016. FIDLARCZYK, D.; FERREIRA, S. S. Enfermagem em hemoterapia. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 08 de 10 ANEXO A: Ficha de Evolução Transfusional de Concentrado de Hemácias, Plasma Fresco e Plaquetas Poll buffy coat. POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 09 de 10 ANEXO B: Ficha de Evolução Transfusional de unidades de Concentrado de Plaquetas e Crioprecipitado. POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes Versão 1.1 Página 10 de 10 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/011/2017 RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 011/2017 – Descrição do processo de reserva de hemocomponentes para pacientes que serão submetidos à procedimento cirúrgico, conforme solicitação médica. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Reservar hemocomponentes para procedimento cirúrgico eletivo, solicitados pelo médico assistente ou cirurgião do paciente a fim de garantir segurança ao mesmo durante o procedimento. DOCUMENTOS RELACIONADOS Mapa de programação cirúrgica Solicitação de hemocomponentes para transfusão GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias CP – Concentrado de Flaquetas EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares PF – Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Mapa de programação cirúrgica ou solicitação de hemocomponentes para transfusão, caneta, etiquetas de identificação de bolsas e os demais materiais necessários, constantes nos POPs de Coleta de Amostras e Testes Pré-transfusionais. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Receber o mapa de programação cirúrgica do dia seguinte proveniente do setor solicitante; 2. Inspecionar um a um, os nomes do pacientes constante na relação que contêm solicitação de hemocomponentes para reserva; 3. Manter contato telefônico com a clínica cirúrgica ou clínica em que esteja interno para saber a localização do mesmo; 4. Registrar a localização do paciente ao lado do nome no mapa; 5. Seguir POP de Coleta de Amostras para Testes Pré-transfusionais; 6. Receber amostra e seguir POP de Testes Pré-transfusionais; 7. Identificar a(s) bolsa(s) do(s) hemocomponente(s) (CH) compatibilizadas e reservadas; 8. Armazenar a(s) bolsa(s) do(s) hemocomponente(s) (CH) na geladeira de estoque de CH na última prateleira destinada às reservas; 9. Aguardar a solicitação no dia seguinte do bloco cirúrgico (durante cirurgia) ou clínica cirúrgica (pós cirurgia). POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 05 Cuidados Especiais Para reserva de CP realizar a classificação sanguínea do paciente e manter contato com o Hemocentro para deixar a reserva feita no mesmo; Para reserva de PF realizar a classificação sanguínea do paciente e aguardar solicitação do bloco cirúrgico, se realmente for transfundir, para proceder o descongelamento do hemocomponente; Caso o Hemocentro não disponha no estoque do Hemocomponente solicitado pela AT para reserva, comunicar de imediato à clínica solicitante. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/012/2017 DEVOLUÇÃO DE HEMOCOMPONENTES AO HEMOCENTRO Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 012/2017 – Estabelece o processo de devolução de hemocomponentes ao Hemocentro. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕESGERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO.........................................................................................................................................06 POP/AG. TRANSFUSIONAL/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro Versão 1.1 Página 02 de 06 OBJETIVO Devolver hemocomponente (concentrado de hemácias - CH) ao Hemocentro em caso de necessidade para outro serviço e, no caso de Concentrado de Plaquetas (CP), quando for suspensa a transfusão. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de Devolução de Hemocomponentes. GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias CP – Concentrado de Plaquetas EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro Versão 1.1 Página 03 de 06 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Formulário de Devolução de Hemocomponentes (ANEXO), caneta, bolsa do hemocomponente, livro de registro Entrada de Hemocomponentes, caixa térmica, termômetro digital ou de mercúrio. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Devolução de CH 1. Observar se o hemocomponente a ser devolvido, quando solicitado pelo Hemocentro ou outro serviço, está em boas condições; 2. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes e justificativa; 3. Entregar ao portador do serviço solicitante o hemocomponente e solicitar que o mesmo assine o formulário a ser entregue por ele ao Hemocentro e anotar a devolução no item destino, no livro de registro de Entrada de Hemocomponentes. Devolução de CP: 1. Observar se o hemocomponente (CP) a ser devolvido, quando a transfusão for suspensa, está em boas condições; 2. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes relacionando os dados do hemocomponente, temperatura da caixa e justificativa; 3. Procurar o número de registro da entrada do hemocomponente na AT no livro de registro de Entrada de Hemocomponentes e anotar a devolução no item destino; POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro Versão 1.1 Página 04 de 06 4. Colocar o(s) hemocomponente(s) na caixa térmica; 5. Seguir o POP de transporte de Hemocomponentes; 6. Arquivar o formulário de devolução na pasta própria. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro Versão 1.1 Página 05 de 06 ANEXO: Formulário de Devolução de Hemocomponentes. POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro Versão 1.1 Página 06 de 06 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/013/2017 DESCARTE DE HEMOCOMPONENTES Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 013/2017 – Estabelece o processo de descarte de hemocomponentes que apresentam alguma característica não ideal para transfusão. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Descartar hemocomponentes que apresentam alguma característica não ideal para transfusão, garantindo a segurança do paciente. DOCUMENTOS RELACIONADOS Livro de registo de descarte de hemocomponentes Livro de registro de entrada de hemocomponentes GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular PF – Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de Laboratório Técnico de Enfermagem Material Necessário Bolsa do hemocomponente a ser descartado, Livro de Registo de Descarte de Hemocomponentes, Livro de Registro de Entrada de hemocomponentes, caneta, saco plástico leitoso branco para resíduo infectante, lixeira com pedal destinada ao descarte de material infectante. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Inspecionar o estoque de hemocomponentes diariamente e no momento em que for pegar a bolsa para cruzar (Concentrado de Hemácias - CH) ou realizar prova reversa (Plasma Fresco - PF), observando data de validade, presença de hemólise, formação de bolhas, presença de coágulos (CH) e lipemia, icterícia ou bolsa furada (circuito aberto) no PF após descongelado; 2. Segregar a bolsa do hemocomponente para descarte; 3. Registrar os dados da bolsa do hemocomponente no Livro de Descarte de Hemocomponentes, como: ordem, data do descarte, hemocomponente descartado, nº do doador, data da coleta, validade, origem, volume, P.A.I., sorologia, motivo e técnico responsável pelo descarte; 3. Acondicionar o hemocomponente em saco plástico brando leitoso para resíduo infectante, amarrando a boca do mesmo; 4. Desprezar em lixeira com pedal destinada a este fim; 5. Procurar o registro de entrada do hemocomponente no livro de Registro de Entrada de Hemocomponentes e anotar na coluna de destino DESCARTADO. POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 04 de 05 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponívelem: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/014/2017 CONTROLE DE QUALIDADE DE REAGENTES (LOTE A LOTE) Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 014/2017 – Descrição do controle de qualidade de reagentes (lote a lote). Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) Versão 1.1 Página 02 de 06 OBJETIVO Garantir a qualidade dos reagentes utilizados diariamente na rotina de realização dos testes imunohematológicos da Agência Transfusional. DOCUMENTOS RELACIONADOS Planilha de Controle de Qualidade de Reagentes GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CH – Concentrado de Hemácias EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular PF – Plasma Fresco POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) Versão 1.1 Página 03 de 06 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de Laboratório Material Necessário Planilha de Controle de Qualidade de Reagentes, três amostras de segmentos de bolsas de CH de diferentes tipos sanguíneos, uma amostra de soro de paciente, tubos de acrílico, caneta piloto, pipetas automáticas 50 L e 100 L, cronômetro, soro fisiológico a 0,9% (salina), reagentes imunohematológicos (anti-A, anti-B, anti-D e Controle Rh), suspensões de hemácias Revercell A1 e B, Suspensões de Hemácias Triacell I e II, reagentes de Coombs Poliespecífico e Monoespecífico. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Preparar uma suspensão de hemácias do segmento de cada bolsa e enumerar os tubos de acrílico com 1, 2 e 3, conforme descrito no POP de testes pré-transfusionais. Controle de Qualidade - Classificação Sanguínea 1. Enumerar os tubos de acrílico com: A1, A2, A3 B1, B2, B3 AB1, AB2, AB3 D1, D2, D3 CRh1, CRh2, CRh3 2. Colocar 50uL da suspensão de hemácias 1 nos tubos A1, B1, AB1, D1 e Rh1; 3. Colocar uma gota dos reagentes anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D e Controle Rh nos tubos conforme Tabela 1. POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) Versão 1.1 Página 04 de 06 TABELA 1 – Distribuição dos reagentes Reagente Suspensão 1 Suspensão 2 Suspensão 3 anti-A A1 A2 A3 anti-B B1 B2 B3 anti-AB AB1 AB2 AB3 anti-D D1 D2 D3 Controle Rh CRh1 CRh2 CRh3 4. Repetir os tópicos 2 e 3 para as amostras 2 e 3; 5. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 6. Realizar leitura contra a luz e anotar em cruzes os resultados na planilha de Controle de Qualidade Interno. Controle de Qualidade – Prova Reversa 1. Enumerar os tubos de acrílico com A e B 2. Acrescentar uma gota de Revercell A1 no tubo A e uma gota do Revercell B no tubo B; 3. Acrescentar 100 uL da amostra 4 (soro) em cada tubo; 4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 5. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação e anotar em cruzes os resultados na planilha de Controle de Qualidade Interno. Controle de Qualidade – Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) 1. Enumerar os tubos de acrílico com PAI I e PAI II; 2. Colocar duas gotas de Scan I no tubo PAI I e 2 gotas do Scan II no tubo PAI II; 3. Acrescentar 100uL da amostra 4 (soro) em cada tubo; 4. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo; 5. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 6. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação; 7. Colocar os tubos no banho-maria a 37°C por 15 minutos programando o cronômetro; 8. Retirar os tubos do banho-maria após acionado o alarme do cronômetro; POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) Versão 1.1 Página 05 de 06 9. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 10. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação; 11. Acrescentar soro fisiológico 0,9% (salina) aos dois tubos para lavagem; 12. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 13. Desprezar o sobrenadante, ressuspender as hemácias com salina; 14. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 15. Repetir o tópico 11 e 12 mais uma vez; 16. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo contra o papel absorvente batendo levemente sobre a bancada para retirar o excesso de salina; 17. Acrescentar a cada tubo duas gotas do reagente de Coombs Poliespecífico; 18. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 19. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação e anotar em cruzes os resultados na planilha de Controle de Qualidade Interno. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) Versão 1.1 Página 06 de 06 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/015/2017 CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO (TESTE DE PROFICIÊNCIA) Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 1025/08/2017 1.1 POP 015/2017 – Descrição do Controle de qualidade externo. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo (Teste de proficiência) Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Contribuir para a garantia da qualidade dos resultados dos testes imunohematológicos obtidos na rotina da Agência Transfusional e, consequentemente, aumento da segurança transfusional. DOCUMENTOS RELACIONADOS Planilha de Controle de Qualidade Externo enviado pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE) GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CQE - Controle de Qualidade Externo EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares HEMOPE - Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo (Teste de proficiência) Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de Laboratório Material Necessário Planilha de Controle de Qualidade Externo enviado pelo HEMOPE, caneta piloto, caneta, tubos de acrílico transparentes, pipetas automáticas 50l e 100L, soro fisiológico 0,9% (salina), reagentes anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D, controle Rh, reagentes Revercerll A1 e B, Reagentes Triacell I e II, Coombs Poliespecífico, albumina bovina a 22%. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE CQE – Classificação Sanguínea – Prova Direta Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Classificação Sanguínea (Prova Direta) para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade Externo. CQE – Classificação Sanguínea - Prova Reversa Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Classificação Sanguínea (Prova Reversa) para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade Externo. CQE – Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade Externo. POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo (Teste de proficiência) Versão 1.1 Página 04 de 05 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo (Teste de proficiência) Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/016/2017 CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 016/2017 – Descrição do controle de qualidade interno, validando os reagentes. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Romero Henrique Teixeira Vasconcelos Biomédico SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Validar os reagentes usados diariamente, na rotina da Agência Transfusional, verificando sua reatividade, a fim de garantir qualidade aos testes imunohematológicos. DOCUMENTOS RELACIONADOS Planilha de controle de qualidade enviada pelo fabricante dos reagentes GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CQI - Controle de Qualidade Interno EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EPI – Equipamento de Proteção Individual POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de Laboratório Material Necessário Reagentes imunohematológicos, Control Kit, soro fisiológico a 0,9% (salina), planilha de controle enviada pelo fabricante dos reagentes no kit, caneta, pipetas e tubos de acrílico. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Colocar EPI’s; 2. Retirar o Control kit da geladeira; 3. Identificar os tubos para preparo das suspensões de hemácias; 4. Preparar diluição das respectivas suspensões de hemácias (1, 2 e 3) constantes no kit de 50L de cada suspensão para 1mL de salina; 5. Enumerar os tubos: A1, A2 e A3 / B1, B2 e B3 / AB1, AB2 e AB3 / D1, D2 e D3 / CRh1, CRh2 e CRh3 / Reversas A1 e B para uso do Controle 4 (soro) / PAI I e II para uso do Controle 4 (soro); 6. Colocar nos tubos A1, A2 e A3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota do reagente anti-A; 7. Colocar nos tubos B1, B2 e B3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota do reagente anti-B; 8. Colocar nos tubos D1, D2 e D3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota do reagente anti-D; 9. Colocar nos tubos CRh1, CRh2 e CRh3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota do reagente controle Rh; POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno Versão 1.1 Página 04 de 05 10. Colocar nos tubos da reversa A1 e B, 50L do Controle 4 + 1 gota da suspensão de hemácias (Revercell) A1 e B, respectivamente; 11. Colocar nos tubos PAI I e II, 50L do Controle 4 + 1 gota da suspensão de hemácias I e II (Sacn) respectivamente; 12. Homogeneizar os tubos contendo as reações e centrifugar por 15 segundos a 3500rpm; 13. Realizar a leitura dos resultados das reações contra a luz; 14. Registrar os resultados obtidos na planilha enviada pelo fabricante do kit e assinar. Observação: O Control Kit tem validade de 28 dias. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/2016 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno Versão 1.1 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/017/2017 FLEBOTOMIA (SANGRIA TERAPÊUTICA) Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 017/2017 – Estabelece o passo a passo para a realização da flebotomia pela equipe de enfermagem da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira Revisão: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) Versão 1.1 Página 02 de 05 OBJETIVO Remover volume sanguíneo pré-determinado de paciente portador de hiperviscosidade sanguínea, nas eritrocitoses e/ou para a remoção de produto metabólico ou de depósito, tóxicos ao organismo como o ferro. GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EPI – Equipamento de Proteção Individual POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) Versão 1.1 Página 03 de 05 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Técnico de Enfermagem Enfermeiro Material Necessário Bolsa plástica simples de coleta de sangue contendo anticoagulante CPDA, garrote, algodão, álcool a 70%, EPI’s, esparadrapo, esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital) e estetoscópio. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Receber a solicitação de flebotomia; 2. Conferir os dados do paciente; 3. Ligar para o Hemocentro para solicitar uma bolsa plástica simples de coleta de sangue com anticoagulante CPDA, caso não tenha na AT/HULW; 4. Pegar a bolsa no Hemocentro; 5. Ir até o local onde o paciente está internado; 6. Conferir os dados do paciente no prontuário e prescrição; 7. Verificar qual o volume de sangue a ser retirado, conforme prescrição médica; 8. Higienizar as mãos e paramentar-se com EPIs (gorro e jaleco) 9. Informar ao paciente sobre o procedimento; 10. Verificar sinais vitais; 11. Calçar luvas não-estéreis; 12. Garrotear o braço do paciente; 13. Fazer antissepsia no local a ser puncionado; 11. Puncionar o braço do paciente com a agulha da bolsa plástica, em veia de grande calibre; 12. Retirar a quantidade de sangue de acordo com a prescrição médica. POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) Versão 1.1 Página 04 de 05 Atenção: Devido ausência de equipamento que meça o volume retirado, padroniza-se que uma bolsa muito cheia seja 500ml, 450 ml uma cheia e 250ml uma bolsa em quantidade média. Essa avaliação depende da experiência do profissional. 13. Retirar a bolsa do acesso venoso e colocar esparadrapo no local da punção; 14. Verificar sinais vitais do paciente novamente; 15. Expurgar a bolsa em lixeira de material infectante; 16. Registrar em prontuário o procedimento realizado com os dados dos sinais vitais do paciente; 17. Comunicar ao médico plantonista caso tenha ocorrido qualquer intercorrência e registrar em prontuário. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/017/2016 Flebotomia (Sangria terapêutica) Versão 1.0 Página 05 de 05 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/018/2017 PREPARO E TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO DE FATORES DA COAGULAÇÃO VIII OU IX (HEMODERIVADOS) Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 018/2017 – Descreve o processo de preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados). Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira Revisão: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................08 ANEXO A......................................................................................................................................09 ANEXO B......................................................................................................................................10 ANEXO C......................................................................................................................................11 POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 02 de 11 OBJETIVO Definir normas e rotinas para o recebimento e a transfusão de hemoderivados a fim de prestar atendimento seguro ao paciente portador de coagulopatia. DOCUMENTOS RELACIONADOS Solicitação de Hemocomponentes e Hemoderivados para o paciente Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para a Agência Transfusional do HULW/EBSERH Ficha de Evolução Transfusional Formulário de Infusão de Hemoderivados GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional CFC - Concentrado de fator de coagulação EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh POP – ProcedimentoOperacional Padrão RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária SSVV – Sinais Vitais APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 03 de 11 I. INFORMAÇÕES GERAIS Os hemoderivados são produtos obtidos a partir da industrialização do plasma por meio de processos físico-químicos e têm indicação precisa dentro da prática em hemoterapia. Os hemoderivados são albumina, fatores de coagulação e imunoglobulinas. Neste POP, está descrito o procedimento de infusão de concentrado de fator de coagulação (CFC), que é função da Agência Transfusional (AT) do HULW. Quanto à albumina e às imunoglobulinas, a infusão de tais hemoderivados é de responsabilidade da equipe do setor onde o paciente está internado. Dessa forma, os fatores de coagulação são glicoproteínas necessárias para a coagulação e, consequentemente, para a hemostasia, produzidas através do processamento industrial do plasma. Pasteurização e/ou tratamento com solventes/detergentes são os processos de inativação viral a que são submetidos os fatores de coagulação. Esses processos são utilizados para diminuir o risco de transmissão de doenças. Fator VIII concentrado: utilizado na terapia de reposição em pacientes portadores de hemofilia A e na doença de von Willebrand (deficiência do fator VIII). Fator IX concentrado: usado no tratamento da hemofilia B (deficiência do fator IX). Os fatores de coagulação apresentam-se em frasco/ampola com a substância liofilizada, para administração intravenosa após sua reconstituição. Devem ser armazenados em geladeira própria, sob temperatura entre 02oC e 08oC, e transportados sob refrigeração. A ação do hemoderivado é iniciada logo após a sua administração, e seu efeito máximo é de 1 a 3 horas. Executante Solicitação, transporte e registro de entrada e liberação de hemoderivados: Farmacêutico, biomédico, técnico de laboratório, enfermeiro ou técnico de enfermagem. Transfusão de hemoderivados: Enfermeiro ou técnico de enfermagem. POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 04 de 11 Material necessário Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, gorro, máscara cirúrgica e jaleco); termômetro; estetoscópio; esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital); hemoderivado prescrito; diluente próprio; bandeja; algodão/gaze; álcool a 70%; álcool em gel a 70%; garrote; escalpe; agulha com filtro e agulha de transferência (fornecidas pelo fabricante); seringa; esparadrapo; soro fisiológico 0,9%, em caso de reação anafilática; Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para o paciente (ANEXO A); Ficha de Evolução Transfusional (ANEXO B) e Formulário de Infusão de Hemoderivados (ANEXO C) em duas vias. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Solicitação, transporte e registro de entrada e liberação de hemoderivados 1. Solicitar ao Hemocentro de João Pessoa, de acordo com a solicitação de hemoderivados para o paciente (ANEXO A) e a prescrição médica, o tipo de hemoderivado e a quantidade em frascos; 2. Solicitar um transporte (carro ou ambulância) ao setor responsável, no ramal do hospital; 3. Após confirmada a disponibilidade de transporte ao hemocentro, preparar caixa térmica com gelox e termômetro; 4. Ir até o setor de distribuição do hemocentro e apresentar a solicitação do hemoderivado; 5. Receber o hemoderivado e conferir o tipo, lote, validade e a quantidade de frascos; 6. Transportar até a AT os frascos de hemoderivados em caixa térmica com gelox a fim de manter a temperatura ideal de estoque, que é de 02 a 08oC; 7. Ao chegar na AT do HULW, confirmar o tipo e a quantidade de frascos de hemoderivados e registrar a entrada dos mesmos no livro de entrada e liberação de hemoderivados da AT (tipo, quantidade, lote, dosagem e validade); 8. Conferir a identificação do paciente o qual deverá ser administrado o hemoderivado e o local de internamento, por meio da Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para o paciente (ANEXO A); 9. Registrar a saída do hemoderivado no livro de entrada e liberação de hemoderivados da AT e no Formulário de Infusão de Hemoderivados (ANEXO C). POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 05 de 11 Transfusão de hemoderivados 1. Conferir o tipo e a quantidade de hemoderivado solicitado pelo médico, na Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para o paciente (ANEXO A); 2. Ir até a unidade de internamento, levando o hemoderivado em caixa térmica; 3. Identificar o paciente (nome e número do prontuário, número da enfermaria e leito, tipo de hemofilia) e confirmar a prescrição médica (dose, tipo de fator e intervalo); 4. Informar que irá iniciar a infusão do hemoderivado ao enfermeiro responsável pelo setor de internação do paciente; 5. Realizar a higienização das mãos com água e sabão; 6. Separar uma bandeja para o procedimento; 7. Realizar a desinfecção da bandeja com algodão ou gaze embebida em álcool a 70% em movimento unidirecional. Repetir o procedimento três vezes e aguardar a secagem espontânea; 8. Reunir o material para o procedimento e colocá-lo na bandeja; 8. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 10. Calçar as luvas de procedimento e colocar gorro; 11. Iniciar a reconstituição do CFC, utilizando o kit de diluição correspondente; 12. Retirar a tampa plástica dos frascos do pó liofilizado e do diluente; 13. Realizar a antissepsia das rolhas de borracha do frasco do pó liofilizado e do diluente com algodão ou gaze embebida com álcool a 70% 14. Transferir o diluente para o frasco que contém o pó, utilizando a agulha de transferência; 15. Retirar e descartar a agulha e o frasco vazio em caixa de material perfuro-cortante, após a transferência do diluente; 16. Homogeneizar o conteúdo, girando lentamente o frasco para dissolver o pó, sem fazer espuma; 17. Conectar a agulha com filtro à seringa e aspirar o conteúdo do frasco (o fator diluído) lentamente; 18. Descartar a agulha ou dispositivo com filtro e o frasco vazio em caixa de perfuro-cortante; 19. Identificar a seringa com o nome do paciente e o nome do hemoderivado e colocá-la na bandeja, protegendo o êmbolo com a embalagem original; 20. Retirar as luvas de procedimento e descartá-las adequadamente; 21. Higienizar as mãos com água e sabão; POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 06 de 11 22. Calçar novas luvas de procedimento e colocar máscara cirúrgica; 23. Levar a bandeja até o leito do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira do paciente; 24. Apresentar-se ao paciente e conferir os dados de identificação do mesmo; 25. Explicar ao paciente e acompanhante o procedimento a ser realizado; 26. Aferir os sinais vitais (SSVV) do paciente (pulso, temperatura e pressão arterial); 27. Escolher o local para aplicação (preferencialmente, membros superiores); 28. Garrotear o membro cerca de 4cm acima do local escolhido para aplicação; 29. Realizar antissepsia do local para aplicação com algodão ou gaze embebida em álcool a 70%; 30. Puncionar um acesso venoso periférico com escalpe; Atenção: A infusão do hemoderivado deve ser feita por via exclusiva. Se o paciente já estiver puncionado com jelco, se possível, administrar nesse acesso venoso. 31. Injetar o fator de coagulação, lentamente (1 a 4 ml/min), e observar sinais de reação anafilática (rush cutâneo, taquicardia, prurido, dor torácica, náusea, vômito, dispneia e taquipneia); Atenção: Em caso de reação adversa, interromper imediatamente a infusão do hemoderivado, manter o acesso venoso permeável com soluçãofisiológica 0,9% e informar o médico. 32. Retirar o escalpe e comprimir o local de punção por 5 minutos; 33. Retirar as luvas e descartá-las adequadamente; 34. Verificar os SSVV do paciente pós-infusão; 35. Deixar o paciente confortável; 36. Manter a organização da unidade do paciente; 37. Descartar o material utilizado adequadamente em caixa perfuro-cortante e lixo infectante; 38. Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 39. Higienizar as mãos com água e sabão; 40. Registrar o hemoderivado, data, horário e os SSVV pré e pós-infusão em Ficha de Evolução Transfusional (ANEXO B) anexada ao prontuário do paciente; 41. Rubricar e carimbar (ou assinar em letra legível e colocar o número do COREN) na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXO B); 42. Checar o horário de infusão na prescrição médica do paciente; 43. Informar à equipe de assistência do setor o horário em que foi administrada a infusão; POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 07 de 11 44. Em pacientes avaliados por balanço hídrico, registrar o volume infundido do fator de coagulação em ficha própria do setor de internamento, no espaço reservado para infusão de hemocomponentes e/ou hemoderivados, no horário de início da transfusão; 45. Registrar no Formulário de Infusão (ANEXO C), em duas vias, o nome do paciente, no do cartão SUS, no do prontuário, data de nascimento, nome da mãe, diagnóstico do paciente, e dados relacionados ao hemoderivado (tipo, data, categoria de dispensação, motivo, medicamento, nome comercial, lote, quantidade de frascos e de UI/KUI); 46. Anexar uma via do Formulário de Infusão (ANEXO C) ao prontuário do paciente; 47. Encaminhar a outra via do Formulário de Infusão (ANEXO C) ao Hemocentro (Setor de Coagulopatias), após concluído o tratamento. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução no 306, de 25 de abril de 2006. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3062006_4341.html>. Acesso em: 03 de março de 2016. FIDLARCZYK, D.; FERREIRA, S. S. Enfermagem em hemoterapia. Rio de Janeiro: Medbook, 2008. POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 08 de 11 ANEXO A: Solicitação de Hemocomponentes e Hemoderivados para o paciente. POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 09 de 11 ANEXO B: Ficha de Evolução Transfusional. POP/AT/018/2017 Preparo e infusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 10 de 11 ANEXO C: Formulário de Infusão de Hemoderivados. POP/AT/018/2017 Preparo e infusão de concentrado de fatores de coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) Versão 1.1 Página 11 de 11 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/019/2017 PLANO DE CONTINGÊNCIA Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 019/2017 – Descrição do plano de contingência da Agência Transfusional do HULW. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO A......................................................................................................................................06 ANEXO B......................................................................................................................................07 POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 02 de 08 OBJETIVO Garantir a qualidade dos hemocomponentes sob refrigeração constante, bem como o bom andamento da rotina do setor em caso de falta de energia ou falha de funcionamento de algum equipamento. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de Devolução de Hemocomponentes Formulário de Ordem de Serviço GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 03 de 08 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Técnico de laboratório Enfermeiro Técnico de Enfermagem Material Necessário Caixa térmica, gelox, geladeira, livro de manutenção corretiva e preventiva, telefone, Formulário de Devolução de Hemocomponentes (ANEXO A), Formulário de Ordem de Serviço (ANEXO B), caneta e telefone. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Plano de Contingência para defeito em equipamento de refrigeração (geladeiras e freezer) 1. Transferir provisoriamente as bolsas de Concentrado de Hemácias ou frascos de reagentes para a geladeira reserva com temperatura mantida entre 02 a 06°C; 2. Transferir as bolsas de Plasma Fresco para caixa térmica com gelox mantendo-as congeladas com temperatura -20°C ou inferior, preencher formulário de Devolução de Hemocomponentes, listando-as e encaminhando-as para o Hemocentro para serem estocadas provisoriamente enquanto se providencia o conserto do equipamento, justificando o motivo; 3. Manter contato telefônico com o setor de manutenção (refrigeração); 4. Preencher o formulário de Ordem de Serviço, solicitando reparo do equipamento; 5. Aguardar reparo do equipamento; 6. Registrar o ocorrido no livro de registro de manutenção corretiva/preventiva e pedir para o técnico da refrigeração assinar; 7. Transferir as bolsas de hemocomponentes para o equipamento após conserto. POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 04 de 08 Plano de Contingência para defeito em equipamento de refrigeração (ar condicionado) 1. Manter contato telefônico com o setor de manutenção (refrigeração); 2. Preencher formulário de Ordem de Serviço; 3. Solicitar, caso o aparelho de ar condicionado não seja consertado de imediato, a substituição deste por outro, até a conclusão do conserto; 4. Registrar o ocorrido no livro de registro de manutenção corretiva/preventiva e pedir para o técnicoda refrigeração assinar. Plano de Contingência em caso de falta de energia quando o gerador não for acionado 1. Manter contato telefônico com o Hemocentro explicando o ocorrido; 2. Transferir as bolsas de Concentrado de Hemácias, Plasma Fresco e reagentes para caixa térmica com gelox, mantendo-as em condições conformes de refrigeração; 3. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes listando as bolsas e quantidade de reagentes e encaminha-los para o Hemocentro para serem estocados provisoriamente, enquanto se providencia o conserto do equipamento justificando o motivo; 4. Levar o material para o Hemocentro; 5. Buscar o material enviado após estabelecimento normal da energia; 6. Acondicionar o material retornado após atingirem a temperatura conforme de estoque. REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 05 de 08 ANEXO A: Formulário de devolução de hemocomponentes ao Hemocentro. POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 06 de 08 ANEXO B: Formulário de Ordem de Serviço – Setor de Infraestrutura Física. ANVERSO POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 07 de 08 VERSO POP/AT/019/2017 Plano de contingência Versão 1.1 Página 08 de 08 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/020/2017 SOLICITAÇÃO E RECEBIMENTO DE INSUMOS Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 020/2017 – Descrição do procedimento de solicitação e recebimento de material do almoxarifado, da Unidade de Produtos para Saúde (UPS) e da farmácia. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 ANEXO A......................................................................................................................................06 ANEXO B......................................................................................................................................07 POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 02 de 07 OBJETIVO Definir normas e condutas para solicitação e recebimento de material do almoxarifado, material hospitalar/reagentes da Unidade de Produtos para Saúde (UPS) e da Farmácia Clínica a fim de abastecer com segurança a Agência Transfusional, para execução de suas atividades rotineiras. DOCUMENTOS RELACIONADOS Formulário de Requisição de Material GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão UPS - Unidade de Produtos para Saúde (UPS) APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 03 de 07 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Farmacêutico Biomédico Enfermeiro Técnico de laboratório Técnico de enfermagem Material Necessário Caneta, Formulário de Requisição de Material (ANEXO A), papel carbono. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 1. Inspecionar nos armários de acondicionamento de material, o quantitativo necessário a solicitar; 2. Relacionar o material a ser solicitado no formulário de requisição de material (ANEXO A) em duas vias, usando papel carbono, na quantidade suficiente para ser usado durante a semana, assinar e carimbar o formulário; 3. Enviar ao setor fornecedor do material solicitado (UPS, almoxarifado ou farmácia) o formulário devidamente preenchido; 4. Aguardar o recebimento do material solicitado pelo setor fornecedor; 5. Conferir o material recebido na presença do funcionário do setor fornecedor no ato do seu recebimento; 6. Preencher planilha de conferência para recebimento de insumos; 7. Assinar as duas vias do formulário e entregar a via original ao funcionário do setor fornecedor; 8. Arquivar a segunda via na pasta de pedido de material; 9. Guardar o material solicitado e recebido no armário próprio da Agência Transfusional. Cuidados Especiais O material que tem como fornecedor o almoxarifado deve ser solicitado de preferência nas segundas, quartas e sextas-feiras. Os demais setores podem ser solicitados em qualquer dia da semana; POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 04 de 07 No ato do recebimento o funcionário do setor tem que avaliar, além da quantidade recebida, se as embalagens não estão violadas, danificadas ou amassadas e o prazo de validade; Guardá-los na seguinte ordem: os com validade mais próxima na frente e os de validade mais extensa atrás; Para os reagentes, observar a temperatura no ato do recebimento, aspecto físico, embalagens, validade e hemólise para as suspensões de hemácias; qualquer não conformidade registrar na planilha para contato da coordenação com o fornecedor. Usar planilha própria para checagem dos itens exigidos REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 05 de 07 ANEXO A: Formulário de Requisição de Material POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 06 de 07 ANEXO B: Check-list para recebimento de material POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos Versão 1.1 Página 07 de 07 Procedimento Operacional Padrão POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/021/2017 HIGIENIZAÇÃO DE CAIXAS TÉRMICAS DE COLETA E TRANSPORTE, BANCADAS E EQUIPAMENTOS Versão 1.1 HISTÓRICO DE REVISÕES Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 25/08/2017 1.1 POP 021/2017 – Descrição do procedimentode higienização de caixas térmicas de coleta e transporte de hemocomponentes, bancadas e equipamentos. Gilson Espínola Guedes Filho Médico hematologista, coordenador da Agência Transfusional Elaboração: Germana de Fátima Paiva de Arruda Farmacêutica Revisão: Maria de Lourdes Vieira Sá Alves Técnica de laboratório Nathalia Costa Gonzaga Saraiva Enfermeira SUMÁRIO OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 REFERÊNCIAS............................................................................................................................06 ANEXO A......................................................................................................................................07 ANEXO B......................................................................................................................................08 ANEXO C......................................................................................................................................10 POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 02 de 10 OBJETIVO Garantir que caixas térmicas de coleta e transporte de hemocomponentes, bancadas e equipamentos usados na Agência Transfusional estejam isentos de contaminação. DOCUMENTOS RELACIONADOS Planilha de registro de higienização de materiais, bancadas e equipamentos. GLOSSÁRIO AT – Agência Transfusional EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares POP – Procedimento Operacional Padrão APLICAÇÃO AT – Agência Transfusional POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 03 de 10 I. INFORMAÇÕES GERAIS Executante Técnico de Enfermagem Técnico de laboratório Biomédico Farmacêutico Auxiliar de Serviços Gerais Material Necessário Luvas de procedimento, hipoclorito de sódio 2%, álcool a 70%, água, detergente neutro, bucha, compressa de pano, papel toalha, planilha de registro de higienização de materiais, bancadas e equipamentos. II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte de hemocomponentes 1. Calçar luvas de procedimento; 2. Esvaziar a caixa de coleta de amostras e de transporte de hemocomponentes; 3. Pegar a compressa de pano, umedecer com solução de água e detergente neutro; 4. Enxaguar; 5. Secar com compressa limpa; 6. Passar a compressa embebida com álcool a 70%; 7. Secar a caixa com papel toalha; 8. Registar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO B) e assinar. Cuidados especiais Abastecer caixas de coleta ao chegar no plantão conferindo itens da planilha check-list (ANEXO A); POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 04 de 10 Realizar o procedimento uma vez por semana ou quando necessário; Quando houver derramamento de material biológico, colocar primeiro hipoclorito de sódio a 2% com o auxílio de papel toalha. Higienização de bancadas 1. Calçar luvas de procedimento e desocupar a bancada; 2. Passar, com auxílio de uma bucha, solução de água e detergente neutro em toda bancada; 3. Retirar o excesso de água com compressa de pano; 4. Passar compressa de pano embebida com hipoclorito de sódio a 2%; 5. Secar a bancada com papel toalha; 6. Registar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. Cuidados Especiais O procedimento deve ser realizado diariamente pelo auxiliar de serviços gerais no turno da manhã ou quando necessário. O profissional da bancada (técnico de laboratório, farmacêutico ou biomédico) deverá realizar o procedimento ao término da rotina de trabalho ou quando necessário em caso de derramamento de material biológico. Higienização de Equipamentos BANHO-MARIA 1. Calçar luvas de procedimento e esvaziar o equipamento, derramando a água na pia; 2. Passar bucha com solução de água e detergente neutro; 3. Retirar o excesso da solução com compressa de pano; 4. Passar álcool a 70% com o auxílio de papel toalha; 5. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. CENTRÍFUGA 1. Retirar o equipamento da tomada; POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 05 de 10 2. Calçar luvas de procedimento e retirar as caçapas do equipamento; 3. Passar compressa de pano embebida com solução de água e detergente neutro na parte interna e externa do equipamento; 4. Retirar o excesso com papel toalha; 5. Passar compressa de pano embebida com álcool a 70% na parte interna e externa do equipamento com auxílio de papel toalha; 6. Com o auxílio de uma pinça, limpar dentro dos orifícios das caçapas do equipamento com papel toalha embebido com álcool a 70%; 7. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. GELADEIRAS E FREEZER 1. Calçar luvas de procedimento e retirar o material existente no equipamento, como bolsas de hemocomponentes, reagentes ou amostras; 2. Colocar o material retirado em equipamento de contingência provisoriamente; 3. Retirar o equipamento da tomada e deixar descongelar o equipamento; 4. Passar compressa de pano embebida com solução de água e detergente neutro na parte interna e externa do equipamento; 5. Retirar o excesso com papel toalha e esperar secar; 6. Ligar o equipamento e esperar atingir a temperatura ideal de armazenamento de cada material especificamente; 7. Retornar os materiais para cada equipamento específico. 8. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. Cuidados Especiais Realizar o procedimento de higienização uma vez por semana ou quando necessário. Quando houver derramamento de material biológico, colocar primeiro hipoclorito de sódio a 2% com o auxílio de papel toalha. POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 06 de 10 REFERÊNCIAS BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201 6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11 _06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 07 de 10 ANEXO A: Check-list diário de caixas de coleta POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 08 de 10 ANEXO B: Planilha de higienização de caixas térmicas PLANILHA DE HIGIENIZAÇÃODE CAIXAS TÉRMICAS MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO DIA RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 09 de 10 ANEXO C: Planilha de higienização de bancadas piso e equipamentos PLANILHA DE HIGIENIZAÇÃO BANCADAS, PISO E EQUIPAMENTOS MÊS: ___________________ DIA BANCADAS (DIÁRIA) PISO (DIÁRIA) CENTRÍFUGAS (DIÁRIA) GELADEIRAS (MENSAL) FREEZER (MENSAL) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte, bancadas e equipamentos Versão 1.1 Página 10 de 10