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Procedimentos Operacionais Padrão 
POPs/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/2017 
Versão 1.1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIDADE DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY 
 
 
 
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY 
UNIDADE DE HEMATOLOGIA E ONCOLOGIA 
 
 
Procedimentos Operacionais Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
 
® 2017, Ebserh. Todos os direitos reservados. 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh. 
www.ebserh.gov.br 
 
 
 
Material produzido pela Agência Transfusional/Unidade de Hematologia e Oncologia do Hospital Universitário 
Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba (HULW-UFPB) - filial Ebserh. 
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte e sem fins comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - Ministério da Educação 
 
POP: Agência Transfusional 
HULW-UFPB: Hospital Universitário Lauro Wanderley da 
Universidade Federal da Paraíba. 
 
Palavras-chaves: 1 - Transfusão de sangue; 2 – Serviço de 
Hemoterapia; 3 – Fatores de Coagulação Sanguínea; 3 – Hematologia. 
http://www.ebserh.gov.br/
 
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
Universidade Federal da Paraíba 
Hospital Universitário Lauro Wanderley 
Campus I, Cidade Universitária | CEP: 58.051-900 | João Pessoa/PB | 
Telefone: (83) 3216-7042 | Site: www.ebserh.gov.br/web/hulw-ufpb 
 
 
JOSÉ MENDONÇA BEZERRA FILHO 
Ministro de Estado da Educação 
 
KLEBER DE MELO MORAIS 
Presidente 
 
ARNALDO CORREIA DE MEDEIROS 
Superintendente 
 
ALBERTO MAGNO DE ARRUDA PALMEIRA 
Gerente Administrativo 
 
FLÁVIA CRISTINA FERNANDES PIMENTA 
Gerente de Atenção à Saúde 
 
ANGÊLO BRITO PEREIRA DE MELO 
Gerente Ensino e Pesquisa 
 
MARIA ANGELINA CARTAXO FILGUEIRAS FERNANDES 
Chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia 
 
GILSON ESPÍNOLA GUEDES FILHO 
Coordenador da Agência Transfusional 
 
 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsáveis 
25/08/2017 1.1 Documento contendo 
21 Procedimentos 
Operacionais Padrão 
(POPs) da Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
Revisão: 
Romero Henrique 
Teixeira Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
POP/AT/001/2017 – CONTROLE DE ESTOQUE DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/002/2017 – ENTRADA DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/003/2017 – CONTROLE DE TEMPERATURA DE EQUIPAMENTOS E AMBIENTE 
POP/AT/004/2017 – TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/005/2017 – RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE TRANSFUSÃO 
POP/AT/006/2017 – COLETA DE AMOSTRA PARA TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS 
POP/AT/007/2017 – TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS 
POP/AT/008/2017 – DESCONGELAMENTO DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/009/2017 – LIBERAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA TRANSFUSÃO 
POP/AT/010/2017 – TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/011/2017 – RESERVA CIRÚRGICA DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/012/2017 – DEVOLUÇÃO DE HEMOCOMPONENTES AO HEMOCENTRO 
POP/AT/013/2017 – DESCARTE DE HEMOCOMPONENTES 
POP/AT/014/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE DE REAGENTES (LOTE A LOTE) 
POP/AT/015/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO (TESTE DE PROFICIÊNCIA) 
POP/AT/016/2017 – CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO 
POP/AT/017/2017 – FLEBOTOMIA (SANGRIA TERAPÊUTICA) 
POP/AT/018/2017 – PREPARO E TRANFUSÃO DE CONCENTRADO DE FATORES DA 
COAGULAÇÃO VIII OU IX (HEMODERIVADOS) 
POP/AT/019/2017 – PLANO DE CONTINGÊNCIA 
POP/AT/020/2017 – SOLICITAÇÃO E RECEBIMENTO DE INSUMOS 
POP/AT/021/2017 – HIGIENIZAÇÃO DE CAIXAS TÉRMICAS DE COLETA E 
TRANSPORTE, BANCADAS E EQUIPAMENTOS 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/001/2017 
 
 
 
CONTROLE DE ESTOQUE DE 
HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP AT 001/2017 – 
Controle de estoque de 
hemocomponentes da 
Agência Transfusional 
do HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO.........................................................................................................................................06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 06 
 
OBJETIVO 
 
Garantir o estoque seguro de hemocomponentes a fim de atender a demanda de transfusões eletivas 
e de urgência do hospital. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 06 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Geladeira de estoque de Concentrado de Hemácias, Freezer de estoque de Plasma Fresco, caneta, 
Formulário de Solicitação de Estoque de Hemocomponentes ao Hemocentro (ANEXO), telefone. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Analisar em cada início de plantão o estoque de hemocomponentes nos equipamentos de 
armazenamento (geladeira e freezer); 
2. Preencher o formulário de solicitação de hemocomponentes ao hemocentro nos campos 
determinados e com a quantidade necessária para abastecer o estoque; 
3. Solicitar, através de contato telefônico com o Hemocentro, a quantidade desejada de 
hemocomponentes. 
 
 
Cuidados Especiais 
 
 Preencher o formulário de solicitação de hemocomponentes sem rasurar; 
 
 Justificar a solicitação na coluna destinada contida no formulário. 
 
 
 
 
POP/AT/001/2017 Controle de estoque de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 06 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/001/2017 
Controle de estoque de hemocomponentes 
 
Versão 1.1Página 05 de 06 
 
 
ANEXO: Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/001/2017 
Controle de estoque de hemocomponentes 
 
Versão 1.1 Página 06 de 06 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/002/2017 
 
 
ENTRADA DE HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 002/2017 – 
Descrição do processo 
de entrada de 
hemocomponentes na 
Agência Transfusional 
do HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO.........................................................................................................................................06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 06 
 
OBJETIVO 
 
Incluir no estoque, por meio de registro legível e seguro, os hemocomponentes recebidos do 
Hemocentro, necessários para atender a demanda de transfusões do hospital. 
 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Livro de registro de entrada de hemocomponentes 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 06 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Caixa térmica, gelox, caneta, impresso de distribuição do hemocentro, livro de registro de entrada 
de hemocomponentes, carimbado e assinado pela Gerência de Vigilância Sanitária (GVS), 
bandeja(s), geladeira ou freezer de estoque. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
1. Retirar os hemocomponentes da caixa térmica usada no transporte; 
2. Separar os hemocomponentes por tipo sanguíneo na(s) bandeja(s); 
3. Conferir o volume de cada hemocomponente e anotar no impresso do hemocentro, ao lado de 
cada numeração de bolsa; 
4.Observar se há dados não conformes no rótulo da bolsa, como tipo do hemocomponente, volume, 
etc. Caso haja, notificar os dados no HEMOREL (Sistema de Gerenciamento de não 
conformidades) (ANEXO); 
5. Anotar no livro de registro de entrada de hemocomponentes os campos existentes: nº de ordem, 
data, tipo de hemocomponente, nº do doador, tipo sanguíneo, data da coleta e da validade, volume, 
Pesquisa de Anticorpo Irregular (PAI), sorologia, origem e técnico responsável pelo registro; 
6. Armazenar os hemocomponentes no equipamento de estoque (geladeira ou freezer) por ordem 
crescente de validade. 
 
Cuidados Especiais 
 Conferir os dados contidos na bolsa do hemocomponente antes do registro; 
 Evitar rasuras no livro de registro. 
POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 06 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 06 
 
 
ANEXO: Página do Sistema HEMORELL. 
 
 
 
POP/AT/002/2017 Entrada de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 06 de 06 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/003/2017 
 
CONTROLE DE TEMPERATURA DE 
EQUIPAMENTOS E AMBIENTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 003/2017 – 
Descrição do controle 
de temperatura de 
equipamentos e 
ambiente da Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
 Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira 
Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 
ANEXO.........................................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 02 de 07 
 
OBJETIVO 
 
Monitorar a temperatura dos equipamentos e ambiente das salas de testes e estoque de 
hemocomponentes, a cada 4 horas, a fim de garantir conformidade com a legislação em 
hemoterapia. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Mapa de Registros de Temperatura 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 03 de 07 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de Laboratório 
 
Material Necessário 
Mapa de Registros de Temperatura (ANEXO), caneta, pasta plástica, termômetros digitais, 
termômetros de mercúrio e alarmes. 
 
II. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
Sala de Testes e Estoque de Hemocomponentes 
1. Observar a temperatura indicada nos termômetros fixos na parede de cada ambiente a cada 4hs; 
2. Registrar a temperatura no mapa contido napasta plástica fixa na parede ao lado do termômetro; 
3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. 
 
Geladeira e Freezer de Estoque de Hemocomponentes 
1. Observar a temperatura indicada no termômetro digital de cada equipamento a cada 4hs; 
2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada em cada equipamento; 
3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. 
 
Geladeira de Estoque de Reagentes e Amostras 
1. Observar a temperatura indicada no termômetro de mercúrio de cada equipamento a cada 4hs; 
2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada em cada equipamento; 
3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 04 de 07 
 
Banho-Maria 
1. Observar a temperatura indicada no termômetro de mercúrio de cada equipamento a cada 4hs; 
2. Registrar a temperatura no mapa contido na pasta plástica fixada na parede acima de cada 
equipamento. 
3. Rubricar no final na coluna indicada no mapa. 
 
Cuidados Especiais 
 Evitar rasuras no mapa de registro; 
 Ficar atento a cada disparo do alarme sonoro dos equipamentos que os contém; 
 Monitorar o cronograma de manutenção preventiva enviado pelo setor de manutenção do 
hospital; 
 Em caso de não conformidades, seguir o indicado no Plano de Contingências do setor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 05 de 07 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 06 de 07 
 
ANEXO: Mapa de Registros de Temperatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/003/2017 Controle de temperatura de equipamentos e ambiente 
Versão 1.1 Página 07 de 07 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/004/2017 
 
 
TRANSPORTE DE HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 004/2017 – 
Descrição do processo 
de transporte de 
hemocomponentes pela 
equipe da Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira 
Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 
ANEXO A .....................................................................................................................................07 
ANEXO B......................................................................................................................................08 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 09 
 
OBJETIVO 
 
Garantir o transporte seguro dos hemocomponentes provenientes do Hemocentro segundo a 
legislação em hemoterapia. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de solicitação de hemocomponentes para estoque 
Solicitação de hemocomponentes para transfusão 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
CP – Concentrado de Plaquetas 
CRIO – Crioprecipitado 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
EDTA (do inglês Ethylenediamine tetraacetic acid): Ácido etilenodiamino tetra-acético 
PF- Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 09 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Técnico de Enfermagem 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Biomédico 
Farmacêutico 
 
Material Necessário 
Caixa térmica, gelox, papelão ou material semelhante perfurado para isolamento, termômetro 
digital ou de mercúrio, formulário de solicitação de hemocomponentes para estoque (ANEXO A) 
ou de solicitação de hemocomponentes para transfusão (ANEXO B), estante plástica, telefone, 
caneta, ambulância ou carro administrativo. 
 
II. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES 
 
Para reposição de estoque 
1. Preparar a caixa térmica, de tamanho e termômetro adequados para a quantidade e temperatura ideal 
de hemocomponentes a transportar. A depender do tipo de hemocomponente, adicionar o gelox 
retirado do freezer e o isolador plástico perfurado e revestido ou semelhante, conforme tabela de 
especificação para transporte de hemocomponentes (TABELA 1); 
2. Aguardar a temperatura da caixa atingir a ideal para o transporte do hemocomponente; 
3. Registrar a temperatura da caixa térmica no formulário (ANEXO A) na hora da saída da AT; 
4. Com a solicitação de hemocomponentes em mãos e de acordo com o POP de Controle de Estoque, 
ligar para o setor de transporte (Ramais 7553, 7951, 7959 ou 7042 - recepção) e solicitar transporte 
administrativo ou ambulância para ida ao Hemocentro; 
5. Buscar, em transporte fornecido pelo hospital, os hemocomponentes no Hemocentro; 
6. Armazenar os hemocomponentes na caixa térmica de acordo com a capacidade da mesma; 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 09 
 
7. Registrar a temperatura da caixa na chegada ao Hemocentro (inspeção realizada pelo profissional 
dispensador no Hemocentro); 
8. Retornar à AT e seguir POP de Entrada de hemocomponentes. 
 
Tabela 1 - Especificação das condições de transporte de cada tipo de hemocomponente quanto à 
temperatura interna e tamanho da caixa térmica utilizada, à quantidade de bolsas por caixa, ao 
número de gelox por hemocomponente e a disposição desse na caixa e ao tempo máximo de 
transporte de cada hemocomponente. 
Tipo de 
Hemocomponente 
Condições 
Iniciais 
Quantidade 
de Bolsas 
Quantidade 
de Gelox 
Disposição 
do Gelox 
Tipo 
de 
Caixa 
Tempo 
Máximo de 
Transporte 
 
 
CH 
 
 
1 a 10oC 
Até 8 unidades 
na caixa P; até 
12 unidades na 
caixa M 
 
2 gelox médios 
Na parte 
inferior da 
caixa, abaixo 
do papelão 
perfurado 
 
 
P/M 
 
 
2 horas 
 
 
PFC 
 
- 20oC ou 
inferior 
Até 8 unidades 
na caixa P; até 
12 unidades na 
caixa M 
 
2 gelox 
grandes 
Na parte 
inferior da 
caixa, não 
necessita do 
papelão 
perfurado 
 
 
P/M 
 
 
1 hora 
 
CP 
Nãonecessita 
refrigerar 
Até 20 
unidades na 
caixa P 
Não necessita 
de gelox 
Não necessita 
de gelox 
 
P 
 
1 hora 
 
 
CRIO 
 
- 20oC ou 
inferior 
 
Até 20 
unidades na 
caixa P 
 
2 gelox 
grandes 
Na parte 
inferior da 
caixa, não 
necessita do 
papelão 
perfurado 
 
 
P 
 
 
30 minutos 
 
 
Para procedimento especial (Fracionamento de Alíquotas ou CH lavadas) 
1. Receber a solicitação de hemocomponentes para transfusão; 
2. Coletar amostra do paciente em tubo com tampa roxa (com EDTA). Verificar POP 006/2017 sobre 
coleta de amostra de sangue; 
3. Identificar a amostra corretamente; 
4. Colocar a amostra na caixa térmica em uma estante plástica, com gelox e termômetro; 
5. Esperar a caixa térmica atingir temperatura entre 02°C a 08°C; 
6. Observar se o formulário de solicitação (ANEXO B) está preenchido com todos os dados do 
paciente, enviando a via original deste; 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 09 
 
 
7. Solicitar transporte administrativo ou ambulância ao setor de transporte (Ramais 7553, 7951, 7959 
ou 7042 - recepção) para ida ao Hemocentro; 
8. Encaminhar ao Hemocentro a amostra juntamente com o formulário de solicitação (ANEXO B); 
9. Se a solicitação for de CH, retornar para a AT e, após cerca de 45 minutos (tempo necessário para a 
realização dos testes de compatibilidade pelo Hemocentro), realizar contato telefônico com o 
Hemocentro a fim de saber se a bolsa já está fracionada e autorizada para liberação. Se a solicitação 
for de CP, PF e Crioprecipitado, aguardar o fracionamento, se possível, e se o tipo sanguíneo do 
receptor já for conhecido por meio de exame realizado pela AT ou pelo Hemocentro; 
10. Após confirmação, retornar ao Hemocentro para pegar o hemocomponente fracionado; 
11. Após pegar a bolsa do hemocomponente no Hemocentro, retornar à AT. Observar as condições de 
transporte de cada hemocomponente (Tabela 1); 
11. Registrar o hemocomponente recebido no livro de entrada de hemocomponentes assim que chegar 
na AT; 
12. Manter o CH e o PF na geladeira até a transfusão. Se for CP, manter no rotator até a transfusão. E, 
se for crioprecipitado, transfundir imediatamente. 
 
Cuidados Especiais 
 Atentar para os prazos de validade de cada tipo de hemocomponente e a forma de 
armazenamento; 
 Evitar contato do hemocomponente CH com o gelox; 
 Evitar ausência de registro da temperatura da caixa térmica no formulário na saída da AT; 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 06 de 09 
 
ANEXO A: Formulário de Solicitação de Hemocomponentes ao Hemocentro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 07 de 09 
 
ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão. 
ANVERSO 
 
 
 
 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 08 de 09 
 
 
ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão 
 
VERSO 
 
 
 
 
POP/AT/004/2017 Transporte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 09 de 09 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/005/2017 
 
 
 
RECEBIMENTO DE SOLICITAÇÃO DE 
TRANSFUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 005/2017 – 
Contém as orientações 
acerca do recebimento 
de solicitação de 
hemocomponentes na 
Agência Transfusional 
do HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO.........................................................................................................................................06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 02 de 07 
 
OBJETIVO 
 
Receber a solicitação de hemocomponentes para transfusão garantindo a conferência dos dados do 
paciente e disponibilidade do hemocomponente. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
CP – Concentrado de Plaquetas 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
PF – Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 03 de 07 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão (ANEXO) 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Receber o formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão proveniente da 
unidade solicitante; 
2. Conferir se o formulário está devidamente preenchido, carimbado e assinado pelo médico como 
determina a legislação em hemoterapia vigente; 
3. Conferir se existe amostra do paciente com menos de 72 horas de colhida na AT e analisar se o 
paciente já foi transfundido ou não, conferindo nome e prontuário no Cadastro de Pacientes 
Transfundidos em planilha do Excel na área de trabalho do computador da AT; 
4. Para transfusão de CH, seguir o POP de coleta de amostras caso não tenha amostra do paciente 
na AT. Para transfusão de PF ou CP, consultar o grupo sanguíneo do paciente no Cadastro de 
Pacientes Transfundidos na planilha ou no livro de testes pré-transfusionais; caso o paciente ainda 
não tenha a classificação sanguínea realizada pela AT, coletar amostra de sangue para verificação 
do grupo sanguíneo. 
 
Cuidados Especiais 
 Devolver o formulário de Solicitação de Hemocomponentes para Transfusão ao 
funcionário do setor solicitante caso o mesmo não esteja preenchido adequadamente. 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 04 de 07 
 
 
 Principalmente nos casos de solicitação de hemocomponentes com procedimento especial 
ao hemocentro, conferir atenciosamente se os dados do paciente estão completamente 
preenchidos, em especial a data de nascimento e o número do cartão SUS. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponívelem: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 05 de 07 
 
ANEXO: Solicitação de hemocomponentes para transfusão. 
 
 
ANVERSO 
 
 
 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 06 de 07 
 
ANEXO B: Solicitação de hemocomponentes para transfusão 
 
VERSO 
 
 
 
 
 
POP/AT/005/2017 Recebimento de solicitação de transfusão 
Versão 1.1 Página 07 de 07 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/006/2017 
 
 
 
COLETA DE AMOSTRA PARA TESTES PRÉ-
TRANSFUSIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 006/2017 – 
Descrição do processo 
de coleta de amostra 
para testes pré-
transfusionais 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
Revisão: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 02 de 07 
 
OBJETIVO 
 
Obter amostra de sangue do paciente a ser transfundido, para realização de testes pré-
transfusionais. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Requisição médica de exame ou transfusão sanguínea 
Etiqueta identificadora da amostra 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 03 de 07 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
A transfusão de sangue consiste na transferência de sangue total ou de um 
hemocomponente de um indivíduo (doador) a outro (receptor). 
Para a equipe de enfermagem, o ato transfusional tem início a partir do recebimento da 
solicitação de hemocomponentes/hemoderivados e da prescrição médica. Após a conferência do 
correto preenchimento dos impressos citados e a confirmação dos dados do receptor, inicia-se a 
assistência de enfermagem. 
O passo inicial dessa assistência consiste na coleta de amostra de sangue do receptor, etapa 
de suma importância para a garantia da segurança transfusional, pois estima-se que uma em cada 
seis reações de incompatibilidade seja causada por erro na identificação das amostras. 
As amostras utilizadas para a realização de testes pré-transfusionais deverão ser recentes 
(com menos de 48 horas de colhidas), coletadas somente para este fim, não se devendo aproveitar 
amostras que foram utilizadas para outros exames. 
Neste POP, há a descrição do procedimento de coleta de sangue venoso, utilizando agulha 
e seringa descartável. 
 
Executante 
Enfermeiro 
Técnico de enfermagem 
Técnico de laboratório 
 
Material Necessário 
Caixa térmica de coleta pequena, gorro; máscara cirúrgica descartável; luvas de procedimento; 
jaleco; seringa, preferencialmente de 5cc; agulha, preferencialmente 30mm x 0,7mm; tubo à vácuo 
com anticoagulante EDTA (tampa roxa); tubo à vácuo sem anticoagulante (tampa vermelha); 
etiqueta identificadora da amostra; caneta; bandeja; esparadrapo; algodão; álcool a 70%; álcool 
em gel a 70%; garrote. 
 
 
POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 04 de 07 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Conferir a identificação do paciente com o formulário de solicitação de hemocomponentes 
para transfusão; 
2. Paramentar-se com os seguintes equipamentos de proteção individual: jaleco e gorro; 
3. Realizar higienização das mãos com água e sabão; 
4. Separar uma bandeja para o procedimento; 
5. Fazer desinfecção da bandeja com algodão embebido em álcool a 70% e aguardar secagem 
espontânea, unidirecional, repetindo o movimento três vezes; 
6. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 
7. Separar o material para o procedimento, colocando-o na bandeja; 
8. Definir os tubos de exames necessários de acordo com o exame solicitado; 
9. Identificar a etiqueta autoadesiva com: nome completo do paciente sem abreviaturas, número 
de atendimento/prontuário, enfermaria e leito, data e hora da coleta e nome do responsável pela 
coleta; 
10. Rotular o(s) tubo(s) com a etiqueta contendo os dados do paciente; 
11. Levar a bandeja até a unidade do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira; 
12. Apresentar-se como membro da Agência Transfusional ao paciente e ao acompanhante; 
13. Confirmar os dados de identificação do paciente; 
14. Orientar o paciente e/ou acompanhante quanto ao procedimento; 
15. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento, instruindo-o para que estenda o 
braço, que deve permanecer reto, ao nível do cotovelo; 
16. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 
17. Colocar o garrote acima da veia a ser puncionada, para produzir congestão venosa; 
18. Inspecionar o local para visualizar a veia, incluindo o braço, a área antecubital, o antebraço, o 
punho, o dorso da mão; 
19. Palpar a veia; 
20. Colocar equipamentos de proteção individual: máscara cirúrgica, óculos de proteção e luvas 
de procedimentos; 
 
POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 05 de 07 
 
21. Conectar a agulha na seringa, sem retirar a capa protetora. Movimentar o êmbolo e pressionar 
para retirar o ar; 
22. Fazer antissepsia da área a ser puncionada seguindo o mesmo sentido, utilizando algodão com 
álcool a 70%. Aguardar a secagem. Não tocar mais no local que foi realizado a antissepsia; 
23. Retirar a capa da agulha e puncionar a veia de melhor acesso, com bisel da agulha voltado para 
cima; 
24. Coletar o sangue, observando o volume necessário para o exame solicitado; 
25. Retirar o garrote antes de remover a agulha do local de punção para evitar hematoma; 
26. Comprimir o local com algodão seco; 
27. Injetar o sangue coletado nos tubos adequados; 
28. Homogeneizar delicadamente o sangue no tubo coletor, com movimentos circulares; 
29. Desprezar a seringa com agulha não-encapada no coletor para perfuro-cortante. Caso não tenha 
o coletor próximo, colocar a seringa com agulha não-encapada na bandeja ou cuba rim e 
desprezar quando chegar próximo ao coletor perfuro-cortante; 
30. Fazer curativo compressivo com gaze e esparadrapo no local da punção, se necessário; 
31. Retirar as luvas de procedimento; 
32. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 
33.Deixar o paciente confortável; 
34. Manter a organização da unidade do paciente; 
35. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; 
36. Realizar higienização das mãos com água e sabão; 
37. Armazenar o material coletado em geladeira ou entregar ao técnico de laboratório ou 
biomédico da Agência Transfusional. 
 
Cuidados Especiais 
 
 Determinar o tubo para coleta do sangue de acordo com exame, assim como o volume 
desejável a ser coletado, conforme a Tabela 1. 
 
POP/AT/006/2017 
Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
 
Versão 1.1 Página 06 de 07 
 
 
Tabela 1 – Descrição do tipo de tubo e volume desejável para coleta do sangue de acordo com o 
exame solicitado pelo médico. 
Tipo de tubo Exames Volume desejável 
Tubo roxo 
 (EDTA) 
Tipagem sanguínea e 
Coombs direto 
2 ml 
Tubo vermelho 
(sem anticoagulante) 
Coombs indireto e 
Prova de compatibilidade 
3 ml 
 
 Tubos que não estejam corretamente identificados não serão aceitos pelo serviço de 
hemoterapia. 
 As amostras usadas para os testes pré-transfusionais serão coletadas para este fim 
específico, tendo uma validade de até 72 horas. 
 Coleta de amostras de pacientes da UTI/Neo e Bloco Cirúrgico é de responsabilidade da 
enfermagem da área assistencial. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
SMELTZER, S.C.; HINKLE, J.L.; BARE, B.G.; CHEEVER, K.H. Brunner e Suddarth: Tratado 
de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 12ª ed., 2011. 
 
NETTINA, S.M. Prática de enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 9ª ed., 2012. 
 
POP/AT/006/2017 Coleta de amostra para testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 07 de 07 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/007/2017 
 
 
 
TESTES PRÉ-TRANSFUSIONAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 007/2017 – 
Descrição dos testes 
realizados com o 
objetivo de verificar a 
compatibilidade entre 
os hemocomponentes 
e a amostra de sangue 
do paciente que será 
transfundido. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira 
Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................11 
ANEXO A......................................................................................................................................12 
ANEXO B......................................................................................................................................12 
ANEXO C......................................................................................................................................12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 02 de 12 
 
OBJETIVO 
 
Identificar hemocomponentes compatíveis com o tipo sanguíneo do paciente a ser transfundido. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Etiquetas de identificação de amostras; 
Livro de registro de testes pré-transfusionais; 
Requisição de prova cruzada 
Etiquetas de identificação de bolsas de hemocomponentes. 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CD – Coombs Direto 
CH – Concentrado de Hemácias 
CRh – Controle Rh 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh 
PF- Plasma Fresco 
PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular 
POP – Procedimento Operacional padrão 
RA – Reversa A 
RB – Reversa B 
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 03 de 12 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de Laboratório 
 
Material Necessário 
Caneta, tubos de coleta primários (tampa roxa e tampa vermelha) com amostra do paciente, tubos 
de acrílico, estante plástica para tubos, caneta piloto, cronômetro, equipamento de proteção 
individual (EPI´s), centrífuga, banho-maria, papel toalha, etiquetas de identificação de amostras 
(ANEXO A) e segmentos das bolsas, livro de registro de testes pré-transfusionais, canudos, pipetas 
automáticas, conta gotas, requisição de prova cruzada (ANEXO B), etiquetas de identificação de 
bolsas de hemocomponentes (ANEXO C). 
 
Reagentes utilizados 
Soro fisiológico a 0,9% (solução salina), Anti soros (anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D), Controle Rh, 
Albumina Bovina a 22%, Revercell A1 e B, Diacell I e II, Coombs monoespecífico e Coombs 
poliespecífico. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Preparo da suspensão de hemácias: 
1. Colocar os EPI´s necessários (jaleco, gorro, máscara, luvas); 
2. Retirar do tubo primário (tampa roxa) 200l da amostra do paciente; 
3. Transferir para um tubo de acrílico; 
4. Completar com salina para lavagem; 
5. Colocar na centrífuga com cuidado no balanceamento; 
6. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
7. Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias em solução salina; 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 04 de 12 
 
8. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
9. Repetir as etapas 7 e 8 mais uma vez; 
10. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel absorvente batendo 
levemente na bancada para secar; 
11. A partir do sedimento de hemácias lavadas obtido preparar uma suspensão a 5% (50 L do 
sedimento de hemácias + 950 L de salina). 
 
Classificação Sanguínea (Prova Direta): 
1. Identificar com caneta piloto os tubos de acrílico necessários para classificação sanguínea, ou 
seja, 5 tubos, com as letras A, B, AB, D e C e organizá-los na estante plástica; 
2. Colocar 1 gota de cada reagente em seu tubo específico, ou seja, anti-A no tubo A, anti-B no 
tubo B, anti-AB no tubo AB, anti-D no tubo D e Controle Rh no tubo C; 
3. Colocar 50 L (1 gota) da suspensão de hemácias preparada anteriormente nos tubos A, B, AB, 
D e C; 
4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos com cuidado no balanceamento dos mesmos; 
5. Ler o resultado do testes com elevação dos tubos contra a luz; 
6. Registrar no livro próprio e no tubo primário a classificação encontrada. 
Observação: Os reagentes anti-D e Controle Rh devem ser do mesmo fabricante. 
Leitura da Classificação Sanguínea (Prova Direta) 
GS/Rh anti-A anti-B anti- AB anti-D Controle RhA+ (pos) + - + + - 
A- (neg) + - + - - 
B+ (pos) - + + + - 
B- (neg) - + + - - 
AB+ (pos) + + + + - 
AB- (neg) + + + - - 
O+ (pos) - - - + - 
O- (neg) - - - - - 
 
 O sinal de positivo (+) representa aglutinação, enquanto que o sinal de negativo (-) 
representa não aglutinação. 
 Em casos de resultado Rh negativo, ou seja, ausência de aglutinação no tubo D, deve-se 
realizar a pesquisa de D fraco. 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 05 de 12 
 
 
Pesquisa de D fraco 
1. Colocar os tubos anti-D e CRh em banho-maria a 37°C por 15 minutos; 
2. Ativar o cronômetro; 
3. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
4. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 
5. Lavar 3 vezes com salina, desprezando o sobrenadante após cada centrifugação a 3550rpm por 
1 minuto; 
6. Após última lavagem desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel 
absorvente batendo levemente na bancada para retira o excesso de salina; 
7. Acrescentar 2 gotas de Coombs poliespecífico em cada tubo; 
8. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
9. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 
10. Registrar no livro próprio e no tubo primário a classificação encontrada. 
Leitura Pesquisa de D fraco 
Presença de aglutinação Ausência de aglutinação 
D fraco +(pos) D fraco – (neg) 
 
 
Classificação Sanguínea (Prova Reversa): 
1. Identificar 2 tubos de acrílico RA e RB; 
2. Acrescentar 1 gota de Reverse A no tubo RA e uma gota de Reverse B no tubo RB; 
3. Acrescentar 100l (2 gotas) do soro do paciente em cada tubo; 
4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 
6. Registrar o resultado no livro próprio. 
Leitura da Classificação Sanguínea (Prova Reversa) 
 Tubo RA Tubo RB RESULTADO 
Aglutinação + + O 
Aglutinação - + A 
Aglutinação + - B 
Aglutinação - - AB 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 06 de 12 
 
Resolução de Discrepância 
Caso apareça algum resultado discordante entre a classificação direta ABO, Rh e classificação 
reversa: 
1. Conferir os dados do paciente em questão; 
2. Conferir os reagentes utilizados; 
3. Coletar nova amostra do paciente; 
4. Repetir os testes com a nova amostra; 
5. Encaminhar amostra ao Hemocentro para ser realizado testes em cartela-gel (LIS), caso continue 
apresentando discrepância de resultados; 
6. Comparar resultados obtidos e comunicar ao hematologista para conduta; 
7. Registrar o ocorrido no livro de testes e em ocorrência para ciência da equipe. 
Observação: Só transfundir o paciente mediante resolução segura da discrepância. 
 
Pesquisa de Anticorpos Irregulares (Coombs Indireto) 
1. Identificar dois tubos de acrílico com PAI I e PAI II; 
2. Acrescentar 2 gotas de Scan I no tubo PAI I e 2 gotas de Scan II no tubo PAI II; 
3. Acrescentar 100L do soro do paciente em cada tubo; 
4. Homogeneizar e centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
6. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo e repetir os passos 4 e 5; 
7. Colocar os tubos no banho-maria a 37°C por 15 minutos programando o cronômetro; 
8. Retirar os tubos do banho-maria após acionamento do alarme do cronômetro e centrifugar a 
3500 rpm por 1 minuto; 
9. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
10. Acrescentar soro fisiológico 0,9% (salina) aos dois tubos para lavagem; 
11. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
12. Desprezar o sobrenadante e ressuspender as hemácias com salina; 
13. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
14. Repetir os itens 12 e 13 mais uma vez; 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 07 de 12 
 
15. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo contra o papel absorvente batendo levemente 
sobre a bancada para retirar o excesso de salina; 
16. Acrescentar a cada tubo duas gotas do reagente de Coombs Poliespecífico; 
17. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
18. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
19. Registrar o resultado no livro próprio. 
Leitura da Pesquisa de Anticorpos Irregulares (Coombs Indireto) 
Ausência de aglutinação P.A.I. Negativo 
Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) P.A.I. Positivo 
 
Prova de Compatibilidade Maior (Hemácias do doador + soro do paciente) 
1. Anotar os dois últimos números do segmento da bolsa do CH (doador) em dois tubos PcI e PcII; 
2. Lavar as hemácias do segmento da bolsa do CH 3 vezes com salina (reclassificação do doador); 
3. Preparar uma suspensão de hemácias a 5% com salina; 
4. Colocar 50L da suspensão de hemácias em cada tubo; 
5. Acrescentar 100L do soro do paciente em cada tubo. 
1ª fase: 
1. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo; 
2. Homogeneizar e centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
3. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação. 
2ª fase: 
1. Colocar em banho-maria a 37°C por 15 minutos; 
2. Ativar o cronômetro; 
3. Retirar os tubos do banho-maria e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 
4. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação. 
3ª fase: 
1. Lavar 3 vezes com salina, desprezando o sobrenadante após cada centrifugação a 3500rpm por 
1 minuto; 
2. Após última lavagem desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo de acrílico sobre o papel 
absorvente batendo levemente na bancada para retirar o excesso de salina; 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 08 de 12 
 
3. Acrescentar no tubo PcI 2 gotas de Coombs monoespecífico e ao tubo PcII 2 gotas do Coombs 
Poliespecífico; 
4. Centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 
5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
6. Registrar o resultado no livro próprio; 
7. Identificar o hemocomponente com etiqueta de identificação do paciente. 
Leitura da Prova de Compatibilidade Maior 
Ausência de aglutinação Prova Cruzada Compatível 
Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) Prova Cruzada Incompatível 
 
Teste de Coombs Direto 
1. Identificar dois tubos CD I e CD II; 
2. Colocar 50l da suspensão de hemácias do paciente, preparada anteriormente, em cada tubo; 
3. Acrescentar no tubo CD I 2 gotas de Coombs monoespecífico e ao tubo CD II 2 gotas de Coombs 
poliespecífico; 
4. Homogenizar e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 
5. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
6.Colocar os 2 tubos no banho-maria a 37°C por 2 minutos; 
7. Retirar os tubos do banho-maria e centrifugar a 3500rpm por 15 segundos; 
8. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz observando se houve aglutinação; 
9. Registrar o resultado no livro próprio. 
Leitura do Coombs Direto 
Ausência de aglutinação Coombs Direto Negativo 
Presença de Aglutinação (nos 2 tubos ou em apenas 1 tubo) Coombs Direto Positivo 
 
Prova Reversa para transfusão de Plasma Fresco (PF): 
1. Retirar o segmento (macarrão) da bolsa de Plasma Fresco; 
2. Colocar a(s) bolsa(s) de Plasma fresco congelado envolvida com saco plástico transparente para 
descongelar em banho-maria a 37°C; 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 09 de 12 
 
3. Identificar 2 tubos de acrílico RA e RB; 
4. Acrescentar 1 gota de Revercell A no tubo RA e uma gota de Revercell B no tubo RB; 
5. Acrescentar 100l (2 gotas) do plasma fresco descongelado; 
6. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
7. Realizar a leitura com elevação dos tubos contra a luz; 
8. Registrar o resultado no livro próprio. 
9. Identificar o hemocomponente com etiqueta de identificação do paciente; 
Leitura da Prova Reversa para transfusão de Plasma Fresco 
 Tubo RA Tubo RB RESULTADOAglutinação + + O 
Aglutinação - + A 
Aglutinação + - B 
Aglutinação - - AB 
 
Cuidados Especiais 
 Evitar o contato da bolsa de PF durante o descongelamento com a água do banho-maria; 
 Observar, após descongelado o hemocomponente, se há presença de lipemia, icterícia, 
vestígios de hemácias, bem como se houve rompimento da bolsa (circuito aberto); 
 Caso o PF não seja utilizado de imediato, colocá-lo na geladeira (02°C a 06°C) por até 24h 
e identificar a bolsa com etiqueta branca com o horário e data do descongelamento. 
 
Registro dos Testes Pré-transfusionais 
1. Realizar registros na requisição de prova cruzada preenchendo todos os campos existentes; 
2. Registrar no livro de testes pré-transfusionais o resultado obtido em cada teste após cada leitura 
observando a coluna destinada com: ordem, data, nome do paciente, prontuário, tipagem direta, 
tipagem reversa, PAI, Pc (prova cruzada - fases), nº do doador, GS/Rh, nº do segmento (macarrão); 
volume da bolsa, validade, resultado e técnico executante; 
3. Identificar a(s) bolsa(s) compatível(eis) com etiqueta a qual deve ser preenchida em todos os 
campos, com: Nome do paciente e GSRh, prontuário, teste de compatibilidade (resultado), 
enfermaria e leito, data, técnico responsável pela realização do teste, nº da bolsa e GS/Rh da bolsa; 
4. Identificar o(s) segmentos da bolsa testada com etiqueta contendo: Nome do paciente, 
prontuário, enfermaria e leito, data, hora e técnico executante. 
 
POP/AT/007/2017 Testes pré-transfusionais 
Versão 1.1 Página 10 de 12 
 
Cuidados após conclusão dos testes 
 Desprezar os tubos de acrílico usados no recipiente próprio contendo saco branco leitoso 
que se encontra sobre a bancada; 
 Guardar os reagentes na geladeira; 
 Higienizar a bancada com hipoclorito de sódio a 2% e álcool a 70% com o auxílio do papel 
toalha; 
 Guardar na geladeira em suportes próprios durante 7 dias o(s) segmento(s) da(s) bolsa(s) 
de CH cruzado(s) para posterior contra prova; 
 Desligar a centrífuga; 
 Evitar a exposição da(s) bolsa(s) do CH que está(ão) sendo cruzado(s) por mais de 30 
minutos na temperatura ambiente; 
 Evitar rasuras no livro de registro de testes pré-transfusionais, bem como registros 
ilegíveis. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 POP/AT/007/2017 
Testes pré-transfusionais 
 
Versão 1.1 Página 11 de 12 
 
ANEXO A: Etiqueta de identificação de amostras. 
 
 
ANEXO B: Requisição de prova cruzada. 
 
ANEXO C: Etiqueta de identificação de bolsas de hemocomponentes. 
 
POP/AT/007/2017 
Testes pré-transfusionais 
 
Versão 1.1 Página 12 de 12 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/008/2017 
 
 
 
DESCONGELAMENTO DE 
HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 008/2017 – 
Descrição do processo 
de descongelamento 
dos hemocomponentes 
estocados na Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Promover o correto descongelamento de hemocomponentes para transfundi-los em temperatura 
ideal. 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de hemácias 
CRIO – Crioprecipitado 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
EPI - Equipamento de Proteção Individual 
PF - Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Bolsa do hemocomponente, equipamentos de proteção individual (EPI’s), saco plástico, bandeja 
inox, papel toalha, caneta, etiqueta de identificação de bolsa. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Descongelamento de CH 
1. Retirar a bolsa de CH da geladeira de estoque para realização da prova de compatibilidade; 
2. Manter a bolsa de CH à temperatura ambiente por, no máximo, 30 minutos antes da transfusão, 
em bandeja inox; 
3. Seguir para transfusão com o CH identificado com etiqueta própria contendo os dados do 
paciente e do hemocomponente em caixa térmica compatível; 
 
Descongelamento de PF 
1. Colocar EPI’s; 
2. Retirar a bolsa de PF do freezer de estoque; 
3. Descongelar a bolsa de PF a ser transfundido, durante a realização de prova reversa, envolvida 
em saco plástico transparente em banho-maria a 37°C; 
4. Retirar a bolsa de PF do banho-maria após completo descongelamento; 
5. Secar com papel toalha e colocar a bolsa em bandeja inox; 
 
POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
6. Identificar o PF com etiqueta de identificação própria de bolsa contendo os dados do paciente e 
do hemocomponente; 
7. Conferir com os dados da prova reversa contidos na requisição de testes. 
 
Descongelamento de CRIO 
1. Colocar EPI’s; 
2. Retirar a bolsa de CRIO do freezer de estoque; 
3. Descongelar a bolsa de CRIO a ser transfundido envolvida em saco plástico transparente em 
banho-maria a 37°C; 
4. Retirar a bolsa de CRIO do banho-maria após completo descongelamento; 
5. Secar com papel toalha e colocar a bolsa em bandeja inox; 
6. Identificar o CRIO com etiqueta de identificação própria de bolsa contendo os dados do paciente 
e do hemocomponente. 
 
Cuidados Especiais 
 Retornar a bolsa de CH para a geladeira caso a transfusão não seja realizada no horário 
indicado no livro de liberação de hemocomponentes; 
 Caso o PF não possa ser transfundido logo após o descongelamento, colocar a bolsa na 
geladeira, permanecendo válida por 24 horas apenas; para monitoramento deste tempo 
colocar etiqueta adesiva na bolsa com horário e data do descongelamento. 
 O CRIO deve ser transfundido de imediato. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
POP/AT/008/2017 Descongelamento de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/009/2017 
 
 
 
LIBERAÇÃO DE HEMOCOMPONENTES PARA 
TRANSFUSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 009/2017 – 
Descrição do processo 
de liberação de 
hemocomponentes para 
transfusão de pacientes 
pela equipe da Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Registrar, com segurança, a liberação de hemocomponentes para o procedimento transfusional. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Livro de registro de liberação de hemocomponentes 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
GS/FRh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Caneta, livro de registro de liberação de hemocomponentes, bolsa do hemocomponente a ser 
transfundido, caixa térmica e equipo para transfusão. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
1. Registrar no livro de liberação os dados do paciente e hemocomponente a ser transfundido 
depois de realizados os testes pré-transfusionais; 
2. Seguir os dados contidos nas colunas do livro mediante constante conferência: ordem, data, 
nome do paciente, prontuário, clínica, GS/FRh (paciente), hemocomponente, GS/FRh (doador), nº 
do doador, volume, resultado, hora da liberação e técnico responsável; 
3. Acondicionar o hemocomponente em caixa térmica; 
4. Colocar o equipo para transfusão na caixa térmica; 
5. Seguir para a unidade na qual o paciente está interno. 
 
Cuidados Especiais 
 Evitar rasuras, bem como registros ilegíveis no livro de registro de liberação de 
hemocomponentes; 
 Caso a transfusão não seja realizada logo após liberação, colocar na coluna de observação 
do livro o nome DEVOLVIDO; 
 Registrar no livro de ocorrências o motivo da não realização da transfusão, se for o caso. 
 Após realização da transfusão rastrear o número de registro do hemocomponente usado no 
livro de entrada e colocar o destino na coluna correspondente. 
POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/009/2017 Liberação de hemocomponentes para transfusão 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/010/2017 
 
 
TRANSFUSÃO DE HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 010/2017 – 
Descrição do processo 
de instalação e 
controle da transfusão 
de hemocomponentes 
pela equipe da 
Agência Trasfusional 
do HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
Revisão: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................08 
ANEXO A......................................................................................................................................09 
ANEXO B......................................................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 10 
 
OBJETIVO 
 
Estabelecer a rotina para instalação e controle da transfusão de hemocomponentes com a finalidade 
de reduzir os riscos de reações adversas à transfusão. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Requisição médica de exame ou de transfusão sanguínea 
Ficha de Evolução Transfusional 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
CP – Concentrado de Plaquetas 
CRIO – Crioprecipitado 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh 
PF- Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
SSVV – Sinais Vitais 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 10 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
A transfusão de sangue consiste na transferência do sangue total ou de hemocomponente 
de um indivíduo (doador) a outro (receptor). As transfusões são realizadas para suprir as 
necessidades orgânicas de transporte de oxigênio ou para corrigir distúrbios da coagulação. 
Conforme a RDC 34/14, as transfusões são classificadas em: programada (dia e hora 
preestabelecidos), não urgente (dentro de 24 horas), urgente (até trêshoras após a solicitação) e de 
extrema urgência (liberação de hemocomponente sem prova de compatibilidade, mediante 
assinatura do Termo de Responsabilidade pelo médico). 
Nesse contexto, a equipe de enfermagem tem a função de realizar as transfusões de 
hemocomponentes - concentrado de hemácias (CH), plasma fresco congelado (PF), concentrado 
de plaquetas (CP) e crioprecipitado (CRIO), priorizando a segurança do paciente. 
Neste POP, há a descrição do ato transfusional, que envolve todas as atividades 
desenvolvidas pelo profissional que presta assistência direta ao paciente, no momento da instalação 
do hemocomponente. 
 
Executante 
Enfermeiro 
Técnico de enfermagem 
 
Material necessário 
Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, gorro, máscara cirúrgica e jaleco); 
termômetro; estetoscópio; esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital); bandeja; 
algodão/gaze; álcool a 70%; álcool em gel a 70%; garrote; cateter intravenoso periférico (jelco); 
esparadrapo; equipo de transfusão; suporte para soro; bolsa do hemocomponente (concentrado de 
hemácias, plasma fresco, crioprecipitado e/ou plaquetas) com etiqueta de identificação; Fichas de 
Evolução Transfusional (ANEXOS A e B). 
 
 
 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 10 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Conferir a bolsa de hemocomponente em relação ao aspecto e integridade: inspeção 
macroscópica da bolsa na detecção de sinais de violação, deterioração, coloração anormal, 
turvação e bolhas de ar (crescimento bacteriano). No caso da bolsa de CH, observar se há 
presença de coágulos, sinais indicativos de hemólise. Nestes casos, NUNCA transfundir e 
devolver imediatamente a bolsa de hemocomponente para a Agência Transfusional; 
2. Conferir dados da etiqueta da bolsa de hemocomponente: nome e número do prontuário do 
paciente, numeração da bolsa, volume, classificação sanguínea, data do teste de 
compatibilidade e data da validade do hemocomponente; 
3. Caso a transfusão seja de Plasma Fresco Congelado (PF) ou crioprecipitado, verificar o POP 
AT 008/2017 sobre Descongelamento de Hemocomponentes. Esse descongelamento deve ser 
realizado preferencialmente pelos profissionais responsáveis pela realização dos testes pré-
transfusionais; 
4. No prontuário do paciente, conferir: nome e número do prontuário, números da enfermaria e 
leito; 
5. Verificar se a transfusão do hemocomponente encontra-se prescrita pelo médico; 
6. Observar se há prescrito algum medicamento endovenoso para aquele horário. Caso tenha, 
comunicar-se com o enfermeiro responsável pelo setor de internação do paciente sobre o 
melhor horário para a transfusão. Em caso de pacientes que requeiram a administração 
contínua de medicamentos, proceder a transfusão em via exclusiva; 
7. Informar que irá iniciar a transfusão ao enfermeiro responsável pelo setor de internação do 
paciente; 
8. Realizar a higienização das mãos com água e sabão; 
9. Separar uma bandeja para o procedimento; 
10. Realizar a desinfecção da bandeja com algodão ou gaze embebida em álcool a 70% em 
movimento unidirecional. Repetir o procedimento três vezes e aguardar a secagem espontânea; 
11. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 
12. Separar o material para o procedimento e colocá-lo na bandeja; 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 10 
 
13. Levar a bandeja até o leito do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira do paciente; 
14. Apresentar-se ao paciente e conferir os dados de identificação do mesmo; 
15. Explicar ao paciente e acompanhante o procedimento a ser realizado; 
16. Aferir os sinais vitais (SSVV) do paciente (frequência cardíaca, temperatura e pressão arterial); 
17. Registrar na Ficha de Evolução Transfusional o nome do hemocomponente, volume, número 
da bolsa (ou no do doador), grupo sanguíneo e fator Rh (GS/Rh), data e SSVV pré-
transfusionais; 
Atenção: Quando existir alterações que contraindiquem temporariamente a transfusão, como febre 
e pressão arterial elevada, comunicar ao médico ou enfermeiro responsável pelo paciente e 
devolver a bolsa do hemocomponente para a agência transfusional até estabilização do quadro do 
paciente e/ou autorização médica para continuar o procedimento. Caso o médico autorize a 
transfusão, solicitar que assine na Ficha de Evolução Transfusional (ANEXO A). 
18. Avaliar as condições do acesso venoso do paciente a ser transfundido. Caso necessite de novo 
acesso, puncionar o paciente antes de montar o sistema de bolsa de hemocomponente e equipo; 
Atenção: A via de acesso deve ser exclusiva para transfusão. 
19. Utilizar os equipamentos de proteção individual para a punção de acesso venoso e montagem 
do sistema de bolsa de hemocomponente e equipo. Se puncionar acesso venoso, realizar a 
desinfecção das mãos com álcool a 70% e colocar luvas de procedimento antes de iniciar a 
montagem da bolsa; 
20. Durante a montagem, abrir o lacre da bolsa, conectá-la ao equipo padrão de transfusão fechado 
e colocar a bolsa no suporte para soro; 
21. Pressionar levemente o filtro para retirada de ar e preenchimento de 1/3 da câmara de 
gotejamento e abrir o equipo, preenchendo-o com o hemocomponente até a extremidade que 
será conectada ao paciente; 
22. Iniciar infusão, em acesso exclusivo, com gotejamento lento – registrar hora de início na Ficha 
de Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); 
Atenção: Pacientes com necessidade de reposição volêmica (por exemplo, grandes hemorragias e 
politraumatizados), transfundir rapidamente, com gotejamento livre, sem exercer pressão na bolsa. 
23. Retirar as luvas de procedimento; 
24. Checar o horário de início da transfusão na prescrição médica do paciente; 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
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25. Avaliar continuamente o paciente/receptor durante 10 minutos do início da transfusão e, caso 
não haja alteração, aumentar a velocidade de infusão; 
Atenção: Não permitir que a infusão ultrapasse 4 horas de duração. 
26. Registrar a realização da supervisão dos 10 minutos iniciais; 
27. Informar à equipe de assistência do setor o horário em que foi iniciada a transfusão; 
28. Observar a presença de alterações durante todo o período transfusional. Na presença de um 
desses sinais ou sintomas – aumento de 1oC de temperatura do início da transfusão, calafrio, 
prurido ou presença de pápula(s), dispneia, mudança na cor da urina, agitação do paciente – 
interromper a transfusão, manter acesso venoso com infusão de soro fisiológico e chamar o 
médico imediatamente. Tais sinais e sintomas sugerem reação transfusional. (Ver Fluxograma 
de Reações Transfusionais); 
29. Avaliar SSVV do paciente/receptor no final da transfusão; 
30. Deixar o paciente confortável; 
31. Manter a organização da unidade do paciente; 
32. Retirar a bolsa que foi totalmente utilizada e descartá-la em local apropriado; 
33. Desprezar o material utilizado nos locais apropriados; 
34. Higienizar as mãos com água e sabão; 
35. Registrar os SSVV pós-transfusionais e o horário de término da transfusão na Ficha de 
Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); 
36. Rubricar e carimbar (ou assinar em letra legível e colocar o número do COREN) na Ficha de 
Evolução Transfusional (ANEXOS A e B); 
37. Em pacientes avaliados por balanço hídrico, registrar o volume da bolsa do hemocomponente 
em ficha própria do setor de internamento, no espaço reservado para infusão de 
hemocomponentes, no horário de início da transfusão; 
38. Manter avaliação do paciente, nas 24 horas após a transfusão, pela possibilidade de ocorrência 
de reações adversas nesse período. 
 
Cuidados Especiais 
 As transfusões devem ser realizadas, preferencialmente, no período diurno, salvo em caso 
de emergência; 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 07 de 10 
 
 Antes do início da transfusão, os componentes eritrocitáriosnão permanecerão à 
temperatura ambiente por mais de 30 minutos; 
 O PFC, uma vez descongelado, deve ser transfundido em até 24 horas, contadas após o 
descongelamento, se mantido em temperatura de 02 a 06oC. Caso contrário, devem ser 
desprezados; 
 Os componentes plaquetários devem ser transfundidos em até 24 horas depois de saírem 
do agitador contínuo de plaquetas, e agitados antes do uso; 
 Medicamentos não devem ser introduzidos à bolsa do hemocomponente. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução no 306, de 25 de abril de 
2006. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3062006_4341.html>. Acesso 
em: 03 de março de 2016. 
 
FIDLARCZYK, D.; FERREIRA, S. S. Enfermagem em hemoterapia. Rio de Janeiro: Medbook, 
2008. 
 
 
 
 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 08 de 10 
 
ANEXO A: Ficha de Evolução Transfusional de Concentrado de Hemácias, Plasma Fresco e 
Plaquetas Poll buffy coat. 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 09 de 10 
 
ANEXO B: Ficha de Evolução Transfusional de unidades de Concentrado de Plaquetas e 
Crioprecipitado. 
 
 
POP/AT/010/2017 Transfusão de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 10 de 10 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/011/2017 
 
 
 
RESERVA CIRÚRGICA DE 
HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 011/2017 – 
Descrição do processo 
de reserva de 
hemocomponentes 
para pacientes que 
serão submetidos à 
procedimento 
cirúrgico, conforme 
solicitação médica. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Reservar hemocomponentes para procedimento cirúrgico eletivo, solicitados pelo médico 
assistente ou cirurgião do paciente a fim de garantir segurança ao mesmo durante o procedimento. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Mapa de programação cirúrgica 
Solicitação de hemocomponentes para transfusão 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
CP – Concentrado de Flaquetas 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
PF – Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Mapa de programação cirúrgica ou solicitação de hemocomponentes para transfusão, caneta, 
etiquetas de identificação de bolsas e os demais materiais necessários, constantes nos POPs de 
Coleta de Amostras e Testes Pré-transfusionais. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Receber o mapa de programação cirúrgica do dia seguinte proveniente do setor solicitante; 
2. Inspecionar um a um, os nomes do pacientes constante na relação que contêm solicitação de 
hemocomponentes para reserva; 
3. Manter contato telefônico com a clínica cirúrgica ou clínica em que esteja interno para saber a 
localização do mesmo; 
4. Registrar a localização do paciente ao lado do nome no mapa; 
5. Seguir POP de Coleta de Amostras para Testes Pré-transfusionais; 
6. Receber amostra e seguir POP de Testes Pré-transfusionais; 
7. Identificar a(s) bolsa(s) do(s) hemocomponente(s) (CH) compatibilizadas e reservadas; 
8. Armazenar a(s) bolsa(s) do(s) hemocomponente(s) (CH) na geladeira de estoque de CH na 
última prateleira destinada às reservas; 
9. Aguardar a solicitação no dia seguinte do bloco cirúrgico (durante cirurgia) ou clínica cirúrgica 
(pós cirurgia). 
 
POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
Cuidados Especiais 
 Para reserva de CP realizar a classificação sanguínea do paciente e manter contato com o 
Hemocentro para deixar a reserva feita no mesmo; 
 Para reserva de PF realizar a classificação sanguínea do paciente e aguardar solicitação do 
bloco cirúrgico, se realmente for transfundir, para proceder o descongelamento do 
hemocomponente; 
 Caso o Hemocentro não disponha no estoque do Hemocomponente solicitado pela AT para 
reserva, comunicar de imediato à clínica solicitante. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/011/2017 Reserva cirúrgica de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/012/2017 
 
 
 
DEVOLUÇÃO DE HEMOCOMPONENTES AO 
HEMOCENTRO 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 012/2017 – 
Estabelece o processo 
de devolução de 
hemocomponentes ao 
Hemocentro. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da Agência 
Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕESGERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO.........................................................................................................................................06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AG. TRANSFUSIONAL/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro 
Versão 1.1 Página 02 de 06 
 
OBJETIVO 
 
Devolver hemocomponente (concentrado de hemácias - CH) ao Hemocentro em caso de 
necessidade para outro serviço e, no caso de Concentrado de Plaquetas (CP), quando for suspensa 
a transfusão. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de Devolução de Hemocomponentes. 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
CP – Concentrado de Plaquetas 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro 
Versão 1.1 Página 03 de 06 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Formulário de Devolução de Hemocomponentes (ANEXO), caneta, bolsa do hemocomponente, 
livro de registro Entrada de Hemocomponentes, caixa térmica, termômetro digital ou de mercúrio. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Devolução de CH 
1. Observar se o hemocomponente a ser devolvido, quando solicitado pelo Hemocentro ou outro 
serviço, está em boas condições; 
2. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes e justificativa; 
3. Entregar ao portador do serviço solicitante o hemocomponente e solicitar que o mesmo assine 
o formulário a ser entregue por ele ao Hemocentro e anotar a devolução no item destino, no livro 
de registro de Entrada de Hemocomponentes. 
 
Devolução de CP: 
1. Observar se o hemocomponente (CP) a ser devolvido, quando a transfusão for suspensa, está 
em boas condições; 
2. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes relacionando os dados do 
hemocomponente, temperatura da caixa e justificativa; 
3. Procurar o número de registro da entrada do hemocomponente na AT no livro de registro de 
Entrada de Hemocomponentes e anotar a devolução no item destino; 
POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro 
Versão 1.1 Página 04 de 06 
 
4. Colocar o(s) hemocomponente(s) na caixa térmica; 
5. Seguir o POP de transporte de Hemocomponentes; 
6. Arquivar o formulário de devolução na pasta própria. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro 
Versão 1.1 Página 05 de 06 
 
ANEXO: Formulário de Devolução de Hemocomponentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/012/2017 Devolução de hemocomponentes ao hemocentro 
Versão 1.1 Página 06 de 06 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/013/2017 
 
 
 
DESCARTE DE HEMOCOMPONENTES 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 013/2017 – 
Estabelece o processo 
de descarte de 
hemocomponentes que 
apresentam alguma 
característica não ideal 
para transfusão. 
 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Descartar hemocomponentes que apresentam alguma característica não ideal para transfusão, 
garantindo a segurança do paciente. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Livro de registo de descarte de hemocomponentes 
Livro de registro de entrada de hemocomponentes 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular 
PF – Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de Laboratório 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Bolsa do hemocomponente a ser descartado, Livro de Registo de Descarte de Hemocomponentes, 
Livro de Registro de Entrada de hemocomponentes, caneta, saco plástico leitoso branco para 
resíduo infectante, lixeira com pedal destinada ao descarte de material infectante. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Inspecionar o estoque de hemocomponentes diariamente e no momento em que for pegar a bolsa 
para cruzar (Concentrado de Hemácias - CH) ou realizar prova reversa (Plasma Fresco - PF), 
observando data de validade, presença de hemólise, formação de bolhas, presença de coágulos 
(CH) e lipemia, icterícia ou bolsa furada (circuito aberto) no PF após descongelado; 
2. Segregar a bolsa do hemocomponente para descarte; 
3. Registrar os dados da bolsa do hemocomponente no Livro de Descarte de Hemocomponentes, 
como: ordem, data do descarte, hemocomponente descartado, nº do doador, data da coleta, 
validade, origem, volume, P.A.I., sorologia, motivo e técnico responsável pelo descarte; 
3. Acondicionar o hemocomponente em saco plástico brando leitoso para resíduo infectante, 
amarrando a boca do mesmo; 
4. Desprezar em lixeira com pedal destinada a este fim; 
5. Procurar o registro de entrada do hemocomponente no livro de Registro de Entrada de 
Hemocomponentes e anotar na coluna de destino DESCARTADO. 
 
POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponívelem: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/013/2017 Descarte de hemocomponentes 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/014/2017 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE DE REAGENTES 
(LOTE A LOTE) 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 014/2017 – 
Descrição do 
controle de qualidade 
de reagentes (lote a 
lote). 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da Agência 
Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira 
Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................06 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) 
Versão 1.1 Página 02 de 06 
 
OBJETIVO 
 
Garantir a qualidade dos reagentes utilizados diariamente na rotina de realização dos testes 
imunohematológicos da Agência Transfusional. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Planilha de Controle de Qualidade de Reagentes 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CH – Concentrado de Hemácias 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular 
PF – Plasma Fresco 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) 
Versão 1.1 Página 03 de 06 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de Laboratório 
 
Material Necessário 
Planilha de Controle de Qualidade de Reagentes, três amostras de segmentos de bolsas de CH de 
diferentes tipos sanguíneos, uma amostra de soro de paciente, tubos de acrílico, caneta piloto, 
pipetas automáticas 50 L e 100 L, cronômetro, soro fisiológico a 0,9% (salina), reagentes 
imunohematológicos (anti-A, anti-B, anti-D e Controle Rh), suspensões de hemácias Revercell A1 
e B, Suspensões de Hemácias Triacell I e II, reagentes de Coombs Poliespecífico e 
Monoespecífico. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Preparar uma suspensão de hemácias do segmento de cada bolsa e enumerar os tubos de acrílico 
com 1, 2 e 3, conforme descrito no POP de testes pré-transfusionais. 
 
Controle de Qualidade - Classificação Sanguínea 
1. Enumerar os tubos de acrílico com: 
A1, A2, A3 
B1, B2, B3 
AB1, AB2, AB3 
D1, D2, D3 
CRh1, CRh2, CRh3 
2. Colocar 50uL da suspensão de hemácias 1 nos tubos A1, B1, AB1, D1 e Rh1; 
3. Colocar uma gota dos reagentes anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D e Controle Rh nos tubos 
conforme Tabela 1. 
POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) 
Versão 1.1 Página 04 de 06 
 
TABELA 1 – Distribuição dos reagentes 
Reagente Suspensão 1 Suspensão 2 Suspensão 3 
anti-A A1 A2 A3 
anti-B B1 B2 B3 
anti-AB AB1 AB2 AB3 
anti-D D1 D2 D3 
Controle Rh CRh1 CRh2 CRh3 
 
4. Repetir os tópicos 2 e 3 para as amostras 2 e 3; 
5. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
6. Realizar leitura contra a luz e anotar em cruzes os resultados na planilha de Controle de 
Qualidade Interno. 
 
Controle de Qualidade – Prova Reversa 
1. Enumerar os tubos de acrílico com A e B 
2. Acrescentar uma gota de Revercell A1 no tubo A e uma gota do Revercell B no tubo B; 
3. Acrescentar 100 uL da amostra 4 (soro) em cada tubo; 
4. Centrifugar os tubos a 3500 rpm por 15 segundos; 
5. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação e anotar em cruzes os 
resultados na planilha de Controle de Qualidade Interno. 
 
Controle de Qualidade – Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) 
1. Enumerar os tubos de acrílico com PAI I e PAI II; 
2. Colocar duas gotas de Scan I no tubo PAI I e 2 gotas do Scan II no tubo PAI II; 
3. Acrescentar 100uL da amostra 4 (soro) em cada tubo; 
4. Acrescentar 2 gotas de Albumina 22% em cada tubo; 
5. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
6. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação; 
7. Colocar os tubos no banho-maria a 37°C por 15 minutos programando o cronômetro; 
8. Retirar os tubos do banho-maria após acionado o alarme do cronômetro; 
POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) 
Versão 1.1 Página 05 de 06 
 
9. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
10. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação; 
11. Acrescentar soro fisiológico 0,9% (salina) aos dois tubos para lavagem; 
12. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
13. Desprezar o sobrenadante, ressuspender as hemácias com salina; 
14. Centrifugar a 3500 rpm por 1 minuto; 
15. Repetir o tópico 11 e 12 mais uma vez; 
16. Desprezar o sobrenadante e emborcar o tubo contra o papel absorvente batendo levemente 
sobre a bancada para retirar o excesso de salina; 
17. Acrescentar a cada tubo duas gotas do reagente de Coombs Poliespecífico; 
18. Centrifugar a 3500 rpm por 15 segundos; 
19. Realizar leitura contra a luz observando se houve aglutinação e anotar em cruzes os 
resultados na planilha de Controle de Qualidade Interno. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/014/2017 Controle de qualidade de reagentes (lote a lote) 
Versão 1.1 Página 06 de 06 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/015/2017 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE EXTERNO 
(TESTE DE PROFICIÊNCIA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
1025/08/2017 1.1 POP 015/2017 – 
Descrição do 
Controle de 
qualidade 
externo. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da Agência 
Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo 
 (Teste de proficiência) 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Contribuir para a garantia da qualidade dos resultados dos testes imunohematológicos obtidos na 
rotina da Agência Transfusional e, consequentemente, aumento da segurança transfusional. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Planilha de Controle de Qualidade Externo enviado pela Fundação de Hematologia e Hemoterapia 
de Pernambuco (HEMOPE) 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CQE - Controle de Qualidade Externo 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
HEMOPE - Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco 
PAI – Pesquisa de Anticorpo Irregular 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo 
 (Teste de proficiência) 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de Laboratório 
 
Material Necessário 
Planilha de Controle de Qualidade Externo enviado pelo HEMOPE, caneta piloto, caneta, tubos 
de acrílico transparentes, pipetas automáticas 50l e 100L, soro fisiológico 0,9% (salina), 
reagentes anti-A, anti-B, anti-AB, anti-D, controle Rh, reagentes Revercerll A1 e B, Reagentes 
Triacell I e II, Coombs Poliespecífico, albumina bovina a 22%. 
 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
CQE – Classificação Sanguínea – Prova Direta 
Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Classificação Sanguínea (Prova Direta) 
para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade 
Externo. 
 
CQE – Classificação Sanguínea - Prova Reversa 
Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Classificação Sanguínea (Prova Reversa) 
para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade 
Externo. 
 
CQE – Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) 
Seguir POP/AT/007/2016 – Testes Pré-Transfusionais - Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) 
para as amostras 1, 2, 3 e 4 preenchendo a ficha enviada pelo órgão do Controle de Qualidade 
Externo. 
POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo 
 (Teste de proficiência) 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/015/2017 Controle de qualidade externo 
 (Teste de proficiência) 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/016/2017 
 
 
 
CONTROLE DE QUALIDADE INTERNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 016/2017 – 
Descrição do 
controle de qualidade 
interno, validando os 
reagentes. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de laboratório 
 
Romero Henrique 
Teixeira Vasconcelos 
Biomédico 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Validar os reagentes usados diariamente, na rotina da Agência Transfusional, verificando sua 
reatividade, a fim de garantir qualidade aos testes imunohematológicos. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Planilha de controle de qualidade enviada pelo fabricante dos reagentes 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CQI - Controle de Qualidade Interno 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de Laboratório 
 
Material Necessário 
Reagentes imunohematológicos, Control Kit, soro fisiológico a 0,9% (salina), planilha de controle 
enviada pelo fabricante dos reagentes no kit, caneta, pipetas e tubos de acrílico. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Colocar EPI’s; 
2. Retirar o Control kit da geladeira; 
3. Identificar os tubos para preparo das suspensões de hemácias; 
4. Preparar diluição das respectivas suspensões de hemácias (1, 2 e 3) constantes no kit de 50L 
de cada suspensão para 1mL de salina; 
5. Enumerar os tubos: A1, A2 e A3 / B1, B2 e B3 / AB1, AB2 e AB3 / D1, D2 e D3 / CRh1, CRh2 
e CRh3 / Reversas A1 e B para uso do Controle 4 (soro) / PAI I e II para uso do Controle 4 (soro); 
6. Colocar nos tubos A1, A2 e A3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota 
do reagente anti-A; 
7. Colocar nos tubos B1, B2 e B3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota 
do reagente anti-B; 
8. Colocar nos tubos D1, D2 e D3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente + 1 gota 
do reagente anti-D; 
9. Colocar nos tubos CRh1, CRh2 e CRh3, 50L da suspensão Controle 1, 2 e 3 respectivamente 
+ 1 gota do reagente controle Rh; 
 
 
POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
10. Colocar nos tubos da reversa A1 e B, 50L do Controle 4 + 1 gota da suspensão de hemácias 
(Revercell) A1 e B, respectivamente; 
11. Colocar nos tubos PAI I e II, 50L do Controle 4 + 1 gota da suspensão de hemácias I e II 
(Sacn) respectivamente; 
12. Homogeneizar os tubos contendo as reações e centrifugar por 15 segundos a 3500rpm; 
13. Realizar a leitura dos resultados das reações contra a luz; 
14. Registrar os resultados obtidos na planilha enviada pelo fabricante do kit e assinar. 
 
Observação: O Control Kit tem validade de 28 dias. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/2016 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/016/2017 Controle de qualidade interno 
Versão 1.1 Página 05 de 05 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/017/2017 
 
 
 
FLEBOTOMIA (SANGRIA TERAPÊUTICA) 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 017/2017 – 
Estabelece o passo a 
passo para a realização 
da flebotomia pela 
equipe de enfermagem 
da Agência 
Transfusional do 
HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
Revisão: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) 
Versão 1.1 Página 02 de 05 
 
OBJETIVO 
 
Remover volume sanguíneo pré-determinado de paciente portador de hiperviscosidade sanguínea, 
nas eritrocitoses e/ou para a remoção de produto metabólico ou de depósito, tóxicos ao organismo 
como o ferro. 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH – Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) 
Versão 1.1 Página 03 de 05 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Técnico de Enfermagem 
Enfermeiro 
 
Material Necessário 
Bolsa plástica simples de coleta de sangue contendo anticoagulante CPDA, garrote, algodão, 
álcool a 70%, EPI’s, esparadrapo, esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital) e 
estetoscópio. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
1. Receber a solicitação de flebotomia; 
2. Conferir os dados do paciente; 
3. Ligar para o Hemocentro para solicitar uma bolsa plástica simples de coleta de sangue com 
anticoagulante CPDA, caso não tenha na AT/HULW; 
4. Pegar a bolsa no Hemocentro; 
5. Ir até o local onde o paciente está internado; 
6. Conferir os dados do paciente no prontuário e prescrição; 
7. Verificar qual o volume de sangue a ser retirado, conforme prescrição médica; 
8. Higienizar as mãos e paramentar-se com EPIs (gorro e jaleco) 
9. Informar ao paciente sobre o procedimento; 
10. Verificar sinais vitais; 
11. Calçar luvas não-estéreis; 
12. Garrotear o braço do paciente; 
13. Fazer antissepsia no local a ser puncionado; 
11. Puncionar o braço do paciente com a agulha da bolsa plástica, em veia de grande calibre; 
12. Retirar a quantidade de sangue de acordo com a prescrição médica. 
POP/AT/017/2017 Flebotomia (Sangria terapêutica) 
Versão 1.1 Página 04 de 05 
 
Atenção: Devido ausência de equipamento que meça o volume retirado, padroniza-se que uma 
bolsa muito cheia seja 500ml, 450 ml uma cheia e 250ml uma bolsa em quantidade média. Essa 
avaliação depende da experiência do profissional. 
13. Retirar a bolsa do acesso venoso e colocar esparadrapo no local da punção; 
14. Verificar sinais vitais do paciente novamente; 
15. Expurgar a bolsa em lixeira de material infectante; 
16. Registrar em prontuário o procedimento realizado com os dados dos sinais vitais do paciente; 
17. Comunicar ao médico plantonista caso tenha ocorrido qualquer intercorrência e registrar em 
prontuário. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/017/2016 Flebotomia (Sangria terapêutica) 
Versão 1.0 Página 05 de 05 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/018/2017 
 
 
PREPARO E TRANSFUSÃO DE CONCENTRADO 
DE FATORES DA COAGULAÇÃO VIII OU IX 
(HEMODERIVADOS) 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 018/2017 – 
Descreve o processo 
de preparo e transfusão 
de concentrado de 
fatores de coagulação 
VIII ou IX 
(Hemoderivados). 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
Revisão: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................05 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................08 
ANEXO A......................................................................................................................................09 
ANEXO B......................................................................................................................................10 
ANEXO C......................................................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
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OBJETIVO 
 
Definir normas e rotinas para o recebimento e a transfusão de hemoderivados a fim de prestar 
atendimento seguro ao paciente portador de coagulopatia. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Solicitação de Hemocomponentes e Hemoderivados para o paciente 
Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para a Agência Transfusional do 
HULW/EBSERH 
Ficha de Evolução Transfusional 
Formulário de Infusão de Hemoderivados 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
CFC - Concentrado de fator de coagulação 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
GS/Rh – Grupo Sanguíneo e Fator Rh 
POP – ProcedimentoOperacional Padrão 
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
SSVV – Sinais Vitais 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
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I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Os hemoderivados são produtos obtidos a partir da industrialização do plasma por meio de 
processos físico-químicos e têm indicação precisa dentro da prática em hemoterapia. Os 
hemoderivados são albumina, fatores de coagulação e imunoglobulinas. 
Neste POP, está descrito o procedimento de infusão de concentrado de fator de coagulação 
(CFC), que é função da Agência Transfusional (AT) do HULW. Quanto à albumina e às 
imunoglobulinas, a infusão de tais hemoderivados é de responsabilidade da equipe do setor onde 
o paciente está internado. 
Dessa forma, os fatores de coagulação são glicoproteínas necessárias para a coagulação e, 
consequentemente, para a hemostasia, produzidas através do processamento industrial do plasma. 
Pasteurização e/ou tratamento com solventes/detergentes são os processos de inativação 
viral a que são submetidos os fatores de coagulação. Esses processos são utilizados para diminuir 
o risco de transmissão de doenças. 
Fator VIII concentrado: utilizado na terapia de reposição em pacientes portadores de 
hemofilia A e na doença de von Willebrand (deficiência do fator VIII). 
Fator IX concentrado: usado no tratamento da hemofilia B (deficiência do fator IX). 
Os fatores de coagulação apresentam-se em frasco/ampola com a substância liofilizada, 
para administração intravenosa após sua reconstituição. Devem ser armazenados em geladeira 
própria, sob temperatura entre 02oC e 08oC, e transportados sob refrigeração. A ação do 
hemoderivado é iniciada logo após a sua administração, e seu efeito máximo é de 1 a 3 horas. 
 
Executante 
 
Solicitação, transporte e registro de entrada e liberação de hemoderivados: Farmacêutico, 
biomédico, técnico de laboratório, enfermeiro ou técnico de enfermagem. 
 
Transfusão de hemoderivados: Enfermeiro ou técnico de enfermagem. 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 04 de 11 
 
Material necessário 
Equipamentos de proteção individual (luvas de procedimento, gorro, máscara cirúrgica e jaleco); 
termômetro; estetoscópio; esfigmomanômetro (ou aparelho de pressão digital); hemoderivado 
prescrito; diluente próprio; bandeja; algodão/gaze; álcool a 70%; álcool em gel a 70%; garrote; 
escalpe; agulha com filtro e agulha de transferência (fornecidas pelo fabricante); seringa; 
esparadrapo; soro fisiológico 0,9%, em caso de reação anafilática; Solicitação de 
hemocomponentes e hemoderivados para o paciente (ANEXO A); Ficha de Evolução 
Transfusional (ANEXO B) e Formulário de Infusão de Hemoderivados (ANEXO C) em duas vias. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Solicitação, transporte e registro de entrada e liberação de hemoderivados 
1. Solicitar ao Hemocentro de João Pessoa, de acordo com a solicitação de hemoderivados para o 
paciente (ANEXO A) e a prescrição médica, o tipo de hemoderivado e a quantidade em frascos; 
2. Solicitar um transporte (carro ou ambulância) ao setor responsável, no ramal do hospital; 
3. Após confirmada a disponibilidade de transporte ao hemocentro, preparar caixa térmica com 
gelox e termômetro; 
4. Ir até o setor de distribuição do hemocentro e apresentar a solicitação do hemoderivado; 
5. Receber o hemoderivado e conferir o tipo, lote, validade e a quantidade de frascos; 
6. Transportar até a AT os frascos de hemoderivados em caixa térmica com gelox a fim de manter 
a temperatura ideal de estoque, que é de 02 a 08oC; 
7. Ao chegar na AT do HULW, confirmar o tipo e a quantidade de frascos de hemoderivados e 
registrar a entrada dos mesmos no livro de entrada e liberação de hemoderivados da AT (tipo, 
quantidade, lote, dosagem e validade); 
8. Conferir a identificação do paciente o qual deverá ser administrado o hemoderivado e o local de 
internamento, por meio da Solicitação de hemocomponentes e hemoderivados para o paciente 
(ANEXO A); 
9. Registrar a saída do hemoderivado no livro de entrada e liberação de hemoderivados da AT e 
no Formulário de Infusão de Hemoderivados (ANEXO C). 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 05 de 11 
 
Transfusão de hemoderivados 
1. Conferir o tipo e a quantidade de hemoderivado solicitado pelo médico, na Solicitação de 
hemocomponentes e hemoderivados para o paciente (ANEXO A); 
2. Ir até a unidade de internamento, levando o hemoderivado em caixa térmica; 
3. Identificar o paciente (nome e número do prontuário, número da enfermaria e leito, tipo de 
hemofilia) e confirmar a prescrição médica (dose, tipo de fator e intervalo); 
4. Informar que irá iniciar a infusão do hemoderivado ao enfermeiro responsável pelo setor de 
internação do paciente; 
5. Realizar a higienização das mãos com água e sabão; 
6. Separar uma bandeja para o procedimento; 
7. Realizar a desinfecção da bandeja com algodão ou gaze embebida em álcool a 70% em 
movimento unidirecional. Repetir o procedimento três vezes e aguardar a secagem espontânea; 
8. Reunir o material para o procedimento e colocá-lo na bandeja; 
8. Higienizar as mãos com álcool em gel a 70%; 
10. Calçar as luvas de procedimento e colocar gorro; 
11. Iniciar a reconstituição do CFC, utilizando o kit de diluição correspondente; 
12. Retirar a tampa plástica dos frascos do pó liofilizado e do diluente; 
13. Realizar a antissepsia das rolhas de borracha do frasco do pó liofilizado e do diluente com 
algodão ou gaze embebida com álcool a 70% 
14. Transferir o diluente para o frasco que contém o pó, utilizando a agulha de transferência; 
15. Retirar e descartar a agulha e o frasco vazio em caixa de material perfuro-cortante, após a 
transferência do diluente; 
16. Homogeneizar o conteúdo, girando lentamente o frasco para dissolver o pó, sem fazer espuma; 
17. Conectar a agulha com filtro à seringa e aspirar o conteúdo do frasco (o fator diluído) 
lentamente; 
18. Descartar a agulha ou dispositivo com filtro e o frasco vazio em caixa de perfuro-cortante; 
19. Identificar a seringa com o nome do paciente e o nome do hemoderivado e colocá-la na 
bandeja, protegendo o êmbolo com a embalagem original; 
20. Retirar as luvas de procedimento e descartá-las adequadamente; 
21. Higienizar as mãos com água e sabão; 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 06 de 11 
 
22. Calçar novas luvas de procedimento e colocar máscara cirúrgica; 
23. Levar a bandeja até o leito do paciente e colocá-la na mesa de cabeceira do paciente; 
24. Apresentar-se ao paciente e conferir os dados de identificação do mesmo; 
25. Explicar ao paciente e acompanhante o procedimento a ser realizado; 
26. Aferir os sinais vitais (SSVV) do paciente (pulso, temperatura e pressão arterial); 
27. Escolher o local para aplicação (preferencialmente, membros superiores); 
28. Garrotear o membro cerca de 4cm acima do local escolhido para aplicação; 
29. Realizar antissepsia do local para aplicação com algodão ou gaze embebida em álcool a 70%; 
30. Puncionar um acesso venoso periférico com escalpe; 
Atenção: A infusão do hemoderivado deve ser feita por via exclusiva. Se o paciente já estiver 
puncionado com jelco, se possível, administrar nesse acesso venoso. 
31. Injetar o fator de coagulação, lentamente (1 a 4 ml/min), e observar sinais de reação anafilática 
(rush cutâneo, taquicardia, prurido, dor torácica, náusea, vômito, dispneia e taquipneia); 
Atenção: Em caso de reação adversa, interromper imediatamente a infusão do hemoderivado, 
manter o acesso venoso permeável com soluçãofisiológica 0,9% e informar o médico. 
32. Retirar o escalpe e comprimir o local de punção por 5 minutos; 
33. Retirar as luvas e descartá-las adequadamente; 
34. Verificar os SSVV do paciente pós-infusão; 
35. Deixar o paciente confortável; 
36. Manter a organização da unidade do paciente; 
37. Descartar o material utilizado adequadamente em caixa perfuro-cortante e lixo infectante; 
38. Realizar desinfecção da bandeja com álcool a 70%; 
39. Higienizar as mãos com água e sabão; 
40. Registrar o hemoderivado, data, horário e os SSVV pré e pós-infusão em Ficha de Evolução 
Transfusional (ANEXO B) anexada ao prontuário do paciente; 
41. Rubricar e carimbar (ou assinar em letra legível e colocar o número do COREN) na Ficha de 
Evolução Transfusional (ANEXO B); 
42. Checar o horário de infusão na prescrição médica do paciente; 
43. Informar à equipe de assistência do setor o horário em que foi administrada a infusão; 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 07 de 11 
 
44. Em pacientes avaliados por balanço hídrico, registrar o volume infundido do fator de 
coagulação em ficha própria do setor de internamento, no espaço reservado para infusão de 
hemocomponentes e/ou hemoderivados, no horário de início da transfusão; 
45. Registrar no Formulário de Infusão (ANEXO C), em duas vias, o nome do paciente, no do 
cartão SUS, no do prontuário, data de nascimento, nome da mãe, diagnóstico do paciente, e dados 
relacionados ao hemoderivado (tipo, data, categoria de dispensação, motivo, medicamento, nome 
comercial, lote, quantidade de frascos e de UI/KUI); 
46. Anexar uma via do Formulário de Infusão (ANEXO C) ao prontuário do paciente; 
47. Encaminhar a outra via do Formulário de Infusão (ANEXO C) ao Hemocentro (Setor de 
Coagulopatias), após concluído o tratamento. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução no 306, de 25 de abril de 
2006. Disponível em: < http://www.cofen.gov.br/resoluo-cofen-3062006_4341.html>. Acesso 
em: 03 de março de 2016. 
 
FIDLARCZYK, D.; FERREIRA, S. S. Enfermagem em hemoterapia. Rio de Janeiro: Medbook, 
2008. 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 08 de 11 
 
ANEXO A: Solicitação de Hemocomponentes e Hemoderivados para o paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e transfusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 09 de 11 
 
ANEXO B: Ficha de Evolução Transfusional. 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e infusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 10 de 11 
 
ANEXO C: Formulário de Infusão de Hemoderivados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/018/2017 Preparo e infusão de concentrado de fatores de 
coagulação VIII ou IX (Hemoderivados) 
Versão 1.1 Página 11 de 11 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/019/2017 
 
 
 
PLANO DE CONTINGÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 019/2017 – 
Descrição do plano de 
contingência da 
Agência Transfusional 
do HULW. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO A......................................................................................................................................06 
ANEXO B......................................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 02 de 08 
 
OBJETIVO 
 
Garantir a qualidade dos hemocomponentes sob refrigeração constante, bem como o bom 
andamento da rotina do setor em caso de falta de energia ou falha de funcionamento de algum 
equipamento. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de Devolução de Hemocomponentes 
Formulário de Ordem de Serviço 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 03 de 08 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Técnico de laboratório 
Enfermeiro 
Técnico de Enfermagem 
 
Material Necessário 
Caixa térmica, gelox, geladeira, livro de manutenção corretiva e preventiva, telefone, Formulário 
de Devolução de Hemocomponentes (ANEXO A), Formulário de Ordem de Serviço (ANEXO B), 
caneta e telefone. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Plano de Contingência para defeito em equipamento de refrigeração (geladeiras e freezer) 
1. Transferir provisoriamente as bolsas de Concentrado de Hemácias ou frascos de reagentes para 
a geladeira reserva com temperatura mantida entre 02 a 06°C; 
2. Transferir as bolsas de Plasma Fresco para caixa térmica com gelox mantendo-as congeladas 
com temperatura -20°C ou inferior, preencher formulário de Devolução de Hemocomponentes, 
listando-as e encaminhando-as para o Hemocentro para serem estocadas provisoriamente enquanto 
se providencia o conserto do equipamento, justificando o motivo; 
3. Manter contato telefônico com o setor de manutenção (refrigeração); 
4. Preencher o formulário de Ordem de Serviço, solicitando reparo do equipamento; 
5. Aguardar reparo do equipamento; 
6. Registrar o ocorrido no livro de registro de manutenção corretiva/preventiva e pedir para o 
técnico da refrigeração assinar; 
7. Transferir as bolsas de hemocomponentes para o equipamento após conserto. 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 04 de 08 
 
Plano de Contingência para defeito em equipamento de refrigeração (ar condicionado) 
1. Manter contato telefônico com o setor de manutenção (refrigeração); 
2. Preencher formulário de Ordem de Serviço; 
3. Solicitar, caso o aparelho de ar condicionado não seja consertado de imediato, a substituição 
deste por outro, até a conclusão do conserto; 
4. Registrar o ocorrido no livro de registro de manutenção corretiva/preventiva e pedir para o 
técnicoda refrigeração assinar. 
 
Plano de Contingência em caso de falta de energia quando o gerador não for acionado 
1. Manter contato telefônico com o Hemocentro explicando o ocorrido; 
2. Transferir as bolsas de Concentrado de Hemácias, Plasma Fresco e reagentes para caixa térmica 
com gelox, mantendo-as em condições conformes de refrigeração; 
3. Preencher o formulário de Devolução de Hemocomponentes listando as bolsas e quantidade de 
reagentes e encaminha-los para o Hemocentro para serem estocados provisoriamente, enquanto se 
providencia o conserto do equipamento justificando o motivo; 
4. Levar o material para o Hemocentro; 
5. Buscar o material enviado após estabelecimento normal da energia; 
6. Acondicionar o material retornado após atingirem a temperatura conforme de estoque. 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 05 de 08 
 
ANEXO A: Formulário de devolução de hemocomponentes ao Hemocentro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 06 de 08 
 
 
ANEXO B: Formulário de Ordem de Serviço – Setor de Infraestrutura Física. 
 
ANVERSO 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 07 de 08 
 
VERSO 
 
 
POP/AT/019/2017 Plano de contingência 
Versão 1.1 Página 08 de 08 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/020/2017 
 
 
 
SOLICITAÇÃO E RECEBIMENTO DE INSUMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 020/2017 – Descrição 
do procedimento de 
solicitação e recebimento de 
material do almoxarifado, da 
Unidade de Produtos para 
Saúde (UPS) e da farmácia. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................05 
ANEXO A......................................................................................................................................06 
ANEXO B......................................................................................................................................07 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 02 de 07 
 
OBJETIVO 
 
Definir normas e condutas para solicitação e recebimento de material do almoxarifado, material 
hospitalar/reagentes da Unidade de Produtos para Saúde (UPS) e da Farmácia Clínica a fim de 
abastecer com segurança a Agência Transfusional, para execução de suas atividades rotineiras. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Formulário de Requisição de Material 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
UPS - Unidade de Produtos para Saúde (UPS) 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 03 de 07 
 
I. INFORMAÇÕES GERAIS 
Executante 
Farmacêutico 
Biomédico 
Enfermeiro 
Técnico de laboratório 
Técnico de enfermagem 
 
Material Necessário 
Caneta, Formulário de Requisição de Material (ANEXO A), papel carbono. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
1. Inspecionar nos armários de acondicionamento de material, o quantitativo necessário a solicitar; 
2. Relacionar o material a ser solicitado no formulário de requisição de material (ANEXO A) em 
duas vias, usando papel carbono, na quantidade suficiente para ser usado durante a semana, assinar 
e carimbar o formulário; 
3. Enviar ao setor fornecedor do material solicitado (UPS, almoxarifado ou farmácia) o formulário 
devidamente preenchido; 
4. Aguardar o recebimento do material solicitado pelo setor fornecedor; 
5. Conferir o material recebido na presença do funcionário do setor fornecedor no ato do seu 
recebimento; 
6. Preencher planilha de conferência para recebimento de insumos; 
7. Assinar as duas vias do formulário e entregar a via original ao funcionário do setor fornecedor; 
8. Arquivar a segunda via na pasta de pedido de material; 
9. Guardar o material solicitado e recebido no armário próprio da Agência Transfusional. 
 
Cuidados Especiais 
 O material que tem como fornecedor o almoxarifado deve ser solicitado de preferência nas 
segundas, quartas e sextas-feiras. Os demais setores podem ser solicitados em qualquer dia 
da semana; 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 04 de 07 
 
 No ato do recebimento o funcionário do setor tem que avaliar, além da quantidade recebida, 
se as embalagens não estão violadas, danificadas ou amassadas e o prazo de validade; 
 Guardá-los na seguinte ordem: os com validade mais próxima na frente e os de validade 
mais extensa atrás; 
 Para os reagentes, observar a temperatura no ato do recebimento, aspecto físico, 
embalagens, validade e hemólise para as suspensões de hemácias; qualquer não 
conformidade registrar na planilha para contato da coordenação com o fornecedor. 
 Usar planilha própria para checagem dos itens exigidos 
 
REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 05 de 07 
 
ANEXO A: Formulário de Requisição de Material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 06 de 07 
 
ANEXO B: Check-list para recebimento de material 
 
 
POP/AT/020/2017 Solicitação e recebimento de insumos 
Versão 1.1 Página 07 de 07 
 
 
 
 
Procedimento Operacional Padrão 
 
 
 
 
POP/AGÊNCIA TRANSFUSIONAL/021/2017 
 
 
HIGIENIZAÇÃO DE CAIXAS TÉRMICAS DE 
COLETA E TRANSPORTE, BANCADAS E 
EQUIPAMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Versão 1.1 
 
HISTÓRICO DE REVISÕES 
 
Data Versão Descrição Gestor do POP Responsável 
25/08/2017 1.1 POP 021/2017 – Descrição 
do procedimentode 
higienização de caixas 
térmicas de coleta e 
transporte de 
hemocomponentes, 
bancadas e equipamentos. 
Gilson Espínola Guedes 
Filho 
Médico hematologista, 
coordenador da 
Agência Transfusional 
Elaboração: 
Germana de Fátima 
Paiva de Arruda 
Farmacêutica 
 
Revisão: 
 Maria de Lourdes 
Vieira Sá Alves 
Técnica de 
laboratório 
 
Nathalia Costa 
Gonzaga Saraiva 
Enfermeira 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
OBJETIVO .................................................................................................................................... 03 
DOCUMENTOS RELACIONADOS ........................................................................................... 03 
GLOSSÁRIO.................................................................................................................................03 
APLICAÇÃO.................................................................................................................................03 
I. INFORMAÇÕES GERAIS.........................................................................................................04 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE...............................................................................................04 
REFERÊNCIAS............................................................................................................................06 
ANEXO A......................................................................................................................................07 
ANEXO B......................................................................................................................................08 
ANEXO C......................................................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POP/AT/021/2017 Higienização de caixas térmicas de coleta e 
transporte, bancadas e equipamentos 
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OBJETIVO 
 
Garantir que caixas térmicas de coleta e transporte de hemocomponentes, bancadas e 
equipamentos usados na Agência Transfusional estejam isentos de contaminação. 
 
DOCUMENTOS RELACIONADOS 
 
Planilha de registro de higienização de materiais, bancadas e equipamentos. 
 
GLOSSÁRIO 
 
AT – Agência Transfusional 
EBSERH –Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 
POP – Procedimento Operacional Padrão 
 
APLICAÇÃO 
 
AT – Agência Transfusional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I. INFORMAÇÕES GERAIS 
 
Executante 
Técnico de Enfermagem 
Técnico de laboratório 
Biomédico 
Farmacêutico 
Auxiliar de Serviços Gerais 
 
Material Necessário 
Luvas de procedimento, hipoclorito de sódio 2%, álcool a 70%, água, detergente neutro, bucha, 
compressa de pano, papel toalha, planilha de registro de higienização de materiais, bancadas e 
equipamentos. 
 
II. DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE 
 
Higienização de caixas térmicas de coleta e transporte de hemocomponentes 
1. Calçar luvas de procedimento; 
2. Esvaziar a caixa de coleta de amostras e de transporte de hemocomponentes; 
3. Pegar a compressa de pano, umedecer com solução de água e detergente neutro; 
4. Enxaguar; 
5. Secar com compressa limpa; 
6. Passar a compressa embebida com álcool a 70%; 
7. Secar a caixa com papel toalha; 
8. Registar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO B) e assinar. 
 
Cuidados especiais 
 Abastecer caixas de coleta ao chegar no plantão conferindo itens da planilha check-list 
(ANEXO A); 
 
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 Realizar o procedimento uma vez por semana ou quando necessário; 
 Quando houver derramamento de material biológico, colocar primeiro hipoclorito de sódio 
a 2% com o auxílio de papel toalha. 
 
Higienização de bancadas 
1. Calçar luvas de procedimento e desocupar a bancada; 
2. Passar, com auxílio de uma bucha, solução de água e detergente neutro em toda bancada; 
3. Retirar o excesso de água com compressa de pano; 
4. Passar compressa de pano embebida com hipoclorito de sódio a 2%; 
5. Secar a bancada com papel toalha; 
6. Registar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. 
 
Cuidados Especiais 
 O procedimento deve ser realizado diariamente pelo auxiliar de serviços gerais no turno da 
manhã ou quando necessário. 
 O profissional da bancada (técnico de laboratório, farmacêutico ou biomédico) deverá 
realizar o procedimento ao término da rotina de trabalho ou quando necessário em caso de 
derramamento de material biológico. 
 
Higienização de Equipamentos 
 
BANHO-MARIA 
1. Calçar luvas de procedimento e esvaziar o equipamento, derramando a água na pia; 
2. Passar bucha com solução de água e detergente neutro; 
3. Retirar o excesso da solução com compressa de pano; 
4. Passar álcool a 70% com o auxílio de papel toalha; 
5. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. 
 
CENTRÍFUGA 
1. Retirar o equipamento da tomada; 
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2. Calçar luvas de procedimento e retirar as caçapas do equipamento; 
3. Passar compressa de pano embebida com solução de água e detergente neutro na parte 
interna e externa do equipamento; 
4. Retirar o excesso com papel toalha; 
5. Passar compressa de pano embebida com álcool a 70% na parte interna e externa do 
equipamento com auxílio de papel toalha; 
 
6. Com o auxílio de uma pinça, limpar dentro dos orifícios das caçapas do equipamento com 
papel toalha embebido com álcool a 70%; 
7. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. 
 
GELADEIRAS E FREEZER 
1. Calçar luvas de procedimento e retirar o material existente no equipamento, como bolsas 
de hemocomponentes, reagentes ou amostras; 
2. Colocar o material retirado em equipamento de contingência provisoriamente; 
3. Retirar o equipamento da tomada e deixar descongelar o equipamento; 
4. Passar compressa de pano embebida com solução de água e detergente neutro na parte 
interna e externa do equipamento; 
5. Retirar o excesso com papel toalha e esperar secar; 
6. Ligar o equipamento e esperar atingir a temperatura ideal de armazenamento de cada 
material especificamente; 
7. Retornar os materiais para cada equipamento específico. 
8. Registrar o procedimento executado na planilha própria (ANEXO C) e assinar. 
 
Cuidados Especiais 
 Realizar o procedimento de higienização uma vez por semana ou quando necessário. 
 Quando houver derramamento de material biológico, colocar primeiro hipoclorito de sódio 
a 2% com o auxílio de papel toalha. 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Portaria Nº 158, de 04 de Fevereiro de 2016. Disponível em: < 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=37&data=05/02/201
6 >. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
BRASIL. Resolução RDC N° 34, de 11 de Junho de 2014. Disponível em: < 
http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/0fae1580484d56a5a53aa5bdc15bfe28/RDC_34_11
_06_2014.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 03 de março de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO A: Check-list diário de caixas de coleta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO B: Planilha de higienização de caixas térmicas 
 
PLANILHA DE HIGIENIZAÇÃODE CAIXAS TÉRMICAS 
 
 MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO MÊS/ANO 
DIA RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL RESPONSÁVEL 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXO C: Planilha de higienização de bancadas piso e equipamentos 
 
 
PLANILHA DE HIGIENIZAÇÃO BANCADAS, PISO E EQUIPAMENTOS 
 
 MÊS: ___________________ 
 
DIA BANCADAS 
(DIÁRIA) 
PISO 
(DIÁRIA) 
CENTRÍFUGAS 
(DIÁRIA) 
GELADEIRAS 
(MENSAL) 
FREEZER 
(MENSAL) 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
13 
14 
15 
16 
17 
18 
19 
20 
21 
22 
23 
24 
25 
26 
27 
28 
29 
30 
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