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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
DE DISPENSAÇÃO
13
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS 
DE DISPENSAÇÃO
Razão Social: PHOENIX FARMACIAS LTDA
Endereço: AV. JOSÉ LOUREIRO DA SILVA, N° 2648 – CENTRO, GRAVATAÍ/RS
CEP 94.010-000	
CNPJ 41.069.143/0002-18
Fone:
Responsável Técnico: DANIELA DO AMARAL CAVALHEIRO		
CRFRS: 17.139
SUMÁRIO
1.	OBJETIVO	4
2.	CONDIÇÕES GERAIS	4
3.	LIMPEZA DA FARMÁCIA	5
4.	SALA DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS	6
5.	APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS	6
Lavagem de mãos	6
Preparo material e assepsia local	7
Medicamento que necessite de diluição	7
Aplicação	7
Agulhas	8
Observações	8
5.1.	APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR	8
5.2.	APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA	9
5.3.	Primeiros socorros decorrentes da aplicação de injetáveis	10
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL	10
DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR	12
	15
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023	15
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL	15
7.	RETIRADA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS	15
8.	DESCARTE DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS	16
9.	DESTINO CORRETO DO LIXO	16
10.	RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DE MEDICAMENTOS	17
13.	DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS	17
Dispensação de medicamentos controlados	18
Lista de substâncias	18
Embalagem	20
Ervas Medicinais	20
Produtos interditados para o uso	21
Intercambialidade de medicamentos	21
14.	TERMO-HIGRÔMETRO	22
15.	PERFURAÇÃO DE BRINCOS	22
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
	
1. OBJETIVO
Este manual tem como objetivo definir os procedimentos para implantação e manutenção de Boas Práticas de Dispensação, através do estabelecimento de normas que visam a proteção da saúde de colaboradores e clientes, que atendam integralmente a Legislação Brasileira vigente.
A elaboração deste Manual de Boas Práticas de Dispensação leva em consideração todos os requisitos da Resolução nº 44, de 17 de Agosto de 2009 e a Resolução nº 41, de 26 de Julho de 2012 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) que dispõem as Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, da qual foi regulamentada e aprovada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) através da Resolução nº 357, de 20 de Abril de 2001.
Com base na legislação serão descritas neste manual medidas e cuidados que deveram ser realizadas conforme preconiza as Boas Praticas Farmacêutica, para que possamos assegurar a manutenção da qualidade e segurança dos produtos disponibilizados e dos serviços prestados nas farmácias e drogarias, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida dos usuários.
2. CONDIÇÕES GERAIS
As farmácias e drogarias devem ser localizadas, projetadas, dimensionadas, construídas ou adaptadas com infraestrutura compatível com as atividades a serem desenvolvidas, possuindo, no mínimo um ambiente para as atividades administrativas, recebimento e armazenamento dos produtos, dispensação de medicamentos, depósito de material de limpeza e sanitário.
É imprescindível que as áreas externas estejam em boas condições tanto físicas quanto estruturais, que seja mantida sempre uma boa higienização e não ofereça risco a usuário e funcionários.
A área interna (piso, paredes, teto e gondolas) devera ser de um material resistente, impermeável lavável, sendo de fácil limpeza e desinfecção. Além de possuírem uma boa iluminação e ventilação.
Devera ter ao menos um armário com chave destinado para o armazenamento de medicamentos sujeitos a regime de controle especial, também uma repartição para atividades administrativas e a sala para aplicação de injetáveis com área mínima de 3 m².
Todos os funcionários devem trajar uniforme de cor clara, limpos, abotoados na frente e identificados com crachá, além de possuírem um local específico para guarda de seus pertences no ambiente destinado às atividades administrativas.
Devendo sempre ser presada a manutenção das condições higiene e limpeza, para proteger o ambiente da entrada de insetos, roedores ou outros animais. Além de ter um Programa de sanitização, que deve ser executado por empresa licenciada para este fim perante os órgãos competentes.
As autorizações a seguir deveram estar presentes na farmácia de modo que seja fácil identificação, tanto do publico em geral, quanto de órgãos fiscalizadores.
· Autorização de funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA;
· Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação vigente;
· Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição;
· Licença do Corpo de Bombeiros;
3. LIMPEZA DA FARMÁCIA
Este procedimento é realizado por todos os funcionários da farmácia, onde os funcionários possuem locais pré-determinados para a realização da limpeza, assim como um cronograma de limpeza diária conforme o setor de responsabilidade de cada funcionário; além disso, a farmácia tem uma funcionária contratada especialmente para limpeza pesada de ambientes, uma vez na semana, em que são realizados procedimentos de limpeza do chão, a qual primeiramente varre, com vassoura, após passa pano úmido e desinfetante de uso geral ou sabão em pó, sendo que diariamente será passado pano.
A limpeza dos vidros é realizada uma ou mais vezes por semana com limpa vidros, por fim os banheiros são limpos duas vezes por semana com água sanitária e no vaso sanitário é utilizado desinfetante perfumado (germicida e bactericida). Nos outros dias os próprios funcionários se responsabilizam pela limpeza, varrendo, passando pano no chão com desinfetante e nos balcões com álcool etílico 70 (saneante desinfetante para superfície fixa).
Os materiais de limpeza utilizados devem estar regulamentados junto à ANVISA e serem armazenados em local específico para os mesmos.
As prateleiras são limpas uma vez a cada semana, com pano úmido, cada funcionário é responsável pela limpeza de um determinado número de prateleiras. Convém ressaltar que os medicamentos são limpos apenas com pano seco.
A farmácia fornece os EPI´s necessários para os funcionários, no caso guarda-pó, avental ou jalecos e luvas de procedimentos.
4. SALA DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS
Devera ser um local reservado capaz de garantir privacidade e conforto no atendimento, além de ser bem iluminado e ventilado, dotado de pia com água corrente, sabonete líquido, papel toalha descartável branco, lixeira com tampa e pedal. Deve conter coletor rígido para perfuro-cortantes em altura apropriada. Os móveis, pisos e paredes devem ser revestidos com material liso, resistente, impermeável e de fácil limpeza.
O procedimento de assepsia de pias e bancadas da sala de prestação de serviços farmacêuticos deve ser realizado, sempre antes e após a realização de qualquer atendimento. A limpeza e assepsia deveram ser feitas com álcool etílico 70º antisséptico, o qual possui prazo de validade de uma semana após aberto, após este prazo deverá ser descartado ou poderá ser utilizado para limpeza de bancadas e balcões de outros ambientes da farmácia, como nos procedimentos de limpeza descritos no item 3.
5. APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS
Esse procedimento deve ser executado por farmacêutico ou outro profissional sob sua supervisão direta, mediante prescrição médica, devendo ser registradas na Declaração de serviços Farmacêuticos.
Nesta declaração deve constar: data, nome, endereço do paciente, nome do medicamento, concentração, número do lote, data de fabricação e validade, via de administração, nome e CRM do médico que prescreveu, bem como nome do responsável pela aplicação.
A eficácia de todo e qualquer procedimento realizado na área de saúde, está principalmente na garantia de ser realizado com técnica asséptica, portanto deve ser dada especial atenção a lavagem das mãos.
Lavagem de mãos
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio.
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia.
3. Colocar nas mãos aproximadamente dois jatos de sabão liquido. O sabão deve ser de preferência, líquido, hipoalérgico e bactericida.
4. Ensaboar as mãos friccionando-as poraproximadamente 15 segundos.
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).
6. Enxaguar as mãos em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
7. Enxugar as mãos com papel toalha.
8. Fechar a torneira com o papel toalha. Nunca use as mãos.
Preparo material e assepsia local
Primeiramente devera ser feita a assepsia do local de preparação do material, ao passar um papel com álcool etílico 70º. Lembrando sempre, que todos os materiais utilizados serão descartados no final do procedimento.
Ao preparar o material, observe os seguintes itens:
Medicamento que necessite de diluição
Devera ser utilizada uma seringa para preparar a solução e outra para aplicar o medicamento. Pois essas agulhas são lubrificadas e, na preparação de medicamentos, elas perdem a lubrificação ao romperem o lacre. Fazendo com que a reutilização dessa agulha para aplicar o medicamento tornara o procedimento mais dolorida.
Aplicação
1. Assepsia local, com álcool 70º no local de aplicação.
2. Não se esqueça de puxar o êmbolo, antes de injetar o medicamento. Se ocorrer de “pegar” um vaso, devera ser trocada a agulha ou seringa e reaplicar em outro local.
3. Após a aplicação, descartar a seringa no descartex (não recolocar o protetor na agulha), bem como ampolas e agulhas utilizadas. Outros materiais não perfuro-cortantes, como caixa de medicamento utilizado, descartar no lixo comum.
Agulhas
As agulhas utilizadas para aplicação de injetáveis intramuscular:
· Agulha 30X7 ou 30X8 para adultos.
· Agulha 25x7 para adultos muito magros ou crianças a partir de seis anos.
· Agulha 20X5, para crianças menores 5 anos.
o	Agulha 13X4,5 para bebês muito novos. Sendo nestes casos o recomendado, a aplicação na coxa.
As agulhas utilizadas para aplicação endovenosa.
A endovenosa vai depender muito da calibração da veia do paciente: pode-se usar: agulha 20X5, 5 ou 25X7 ou 13X4, 5. Pode-se utilizar também um escalpe.
As agulhas utilizadas para aplicação intradérmica ou subcutânea: 13X4, 5 ou 13X3.
Observações
As aplicações subcutâneas e intramusculares: devem ser feitas com a agulha na posição de 90 graus. Nas subcutânea onde a pessoa for muito magra, devera ser feita uma prega cutânea, para que a agulha penetre no tecido conjuntivo e não no músculo. Aplicação intradérmica e endovenosa: fazer no antebraço, com a agulha na posição de 15 graus.
5.1. APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR
LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS CORRELATOS
MBPD;
RDC 44, de 17 de agosto de 2009;
RDC 41, de 26 de julho de 2012 – altera a RDC nº 44/2009;
RDC 42, de 25 de outubro de 2010;
RDC 197, de 26 de dezembro de 2017;
RDC ANVISA 222, de 28 de março de 2018.
1. Confira a medicação com a receita médica;
2. Preencha a declaração de Serviços Farmacêuticos e fornecer uma via com as informações do procedimento realizado assim como o nome do medicamento injetável.
3. Escolha a região apropriada:
4. Região deltoide: utilizada para volumes de até 2 ml, não utilizar para injeções consecutivas, a angulação da agulha deve ser 90.
5. Região glútea: usada para substâncias irritantes, para volumes maiores que 2 ml, mas igual ou menor que 5 ml, para suspensões aquosas ou oleosas, puncionar o quadrante externo superior desta região.
6. Lave bem as mãos com sabonete, enxague e seque;
7. Feche a torneira com auxílio do papel toalha, para que não haja contaminação;
8. Abra a embalagem da seringa e verifique se a agulha está bem conectada. Não toque na agulha e no bico da seringa. Deixe a seringa sobre a parte transparente da embalagem; convém ressaltar que as novas normas de fabricação de seringas preconizam que as mesmas venham com a agulha, e êmbolo quebrável, para garantir que as mesmas não sejam reutilizadas.
9. Limpe bem o local da aplicação, de cima para baixo e deixe o álcool etílico 70 GL antisséptico secar (medicamento isento de registro notificação simplificada RDC N 199/2006-ANVISA. AFE N100210- 4),
10. Desinfete o gargalo da ampola ou tampa de borracha no caso de ser um frasco;
11. Aspire o conteúdo para a seringa;
12. Expulse o ar, deixando a seringa somente com o líquido;
13. Aplique conforme as instruções, não esqueça de puxar o êmbolo para trás, verificando se não há refluxo de sangue;
14. Terminada a aplicação, retire a agulha comprimindo levemente o local com algodão seco, sem massagear, cobrindo com esparadrapo;
15. Descarte a seringa no descartex sem reencapar a agulha ou no caso das seringas já com agulha quebrar o êmbolo.
5.2. APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA
1. Locais de aplicação: face anterior da coxa, parede abdominal, glúteo, deltoide.
2. Indicações: vacinas, hormônios, anticoagulantes, adrenalina.
3. Volume a ser administrado: até 1,5 ml.
4. Material: seringa e agulha de calibre adequado (13 X 3,3)
5. Técnica: lavar as mãos e fazer antissepsia do local escolhido;
6. Com a mão esquerda segurar a pele onde foi feita a antissepsia, introduzir a agulha com o bisel voltado para cima, num ângulo de 90;
7. Aspirar e verificar se nenhum vaso foi atingido, injetar o liquido vagarosamente;
8. Retirar a agulha rapidamente;
9. Fazer ligeira pressão no local com algodão, desprezando-o no lixo contaminante;
10. Observar o paciente por alguns minutos.
5.3. Primeiros socorros decorrentes da aplicação de injetáveis
· Em caso de queda de pressão, medo ou algum outro mal-estar pedir auxílio ao farmacêutico;
· Encaminhar o paciente ao pronto socorro, acompanhando-o e esclarecendo ao médico sobre a medicação administrada, reação do paciente e medidas tomadas.
VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
OBJETIVOS E RESPONSABILIDADES
Aferição de Pressão Arterial deve ser executada pelo farmacêutico, devendo ser registrada na Declaração de serviços Farmacêuticos.
LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS CORRELATOS
• MBPD;
• RDC 44, de 17 de agosto de 2009;
• RDC 41, de 26 de julho de 2012 – altera a RDC nº 44/2009;
 • RDC 42, de 25 de outubro de 2010.
MATERIAIS
• Medidor de pressão arterial digital
• Folha de declaração de serviços farmacêuticos
Considerações
Fica sob a responsabilidade e supervisão do profissional farmacêutico
Os aparelhos devem ser validado e calibrado de uma a duas vezes ao ano por instituição oficial (IPEM, INMETRO).
A primeira verificação deverá ser realizada em ambos os braços, com três repetições e intervalo de 1 a 2 minutos Deve ser usado como referência o maior valor aferido. 
Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na declaração de Serviços Farmacêuticos
Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz com os seguintes dizeres:
“ISTO NÃO É UMA CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE E NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA REGULAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU MÉDICO”
Preparo do paciente para a medida da pressão arterial
• Explicar o procedimento ao paciente
• Repouso de pelo menos 3 - 5 minutos em ambiente calmo
• Evitar bexiga cheia
• Não praticar exercícios físicos, não ingerir bebidas alcoólicas, café, alimentos e não fumar 30 - 60 minutos antes do procedimento.
• Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado.
• Remover objetos e roupas do braço no qual será colocado o manguito.
• Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido. •Instruir o paciente para que não converse durante a medição.
• Dúvidas e informações devem ser esclarecidas antes ou após o procedimento
• Antes do procedimento fazer antissepsia das mãos, utilizando técnica apropriada
 • Orientar o paciente sobre o resultado da aferição
Procedimento de medida da pressão arterial
• Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço
• Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm
• Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial;
• Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguitoaté seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida);
• Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva;
• Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg o nível estimado da pressão sistólica;
• Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por segundo);
• Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas;
• Anotar os valores exatos obtidos e informar o braço em que foi usado para a medição
• Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente.
DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR
A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos oferecidos na farmácia e drogaria deve ter como finalidade fornecer subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentos visando à melhoria da sua qualidade de vida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.
Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução são pressão arterial e temperatura corporal. O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a glicemia capilar.
Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência constantes em literatura técnico-científica idônea, o usuário deverá ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência, não poderão ser indicados 
medicamentos ou alterados os medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição de “venda sob prescrição médica”.
E deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia capilar a frase:
“ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”.
As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de equipamentos de auto teste, sendo assim não é considerada um Teste Laboratorial Remoto.
Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à ANVISA.
OBJETIVOS E RESPONSABILIDADES:
Aferição de Glicemia Capilar deve ser executada pelo farmacêutico, devendo ser registradas na Declaração de serviços Farmacêuticos.
LEGISLAÇÃO E DOCUMENTOS CORRELATOS
MBPD;
RDC 44, de 17 de agosto de 2009;
RDC 41, de 26 de julho de 2012 – altera a RDC nº 44/2009;
RDC 42, de 25 de outubro de 2010.
MATERIAL
Glicosímetro (equipamento de autoteste);
Fita reagente;
Luvas descartáveis;
Lanceta; Lancetador;
Algodão;
Álcool 70% Folha de Declaração de Serviços Farmacêuticos;
Recipiente adequado para descarte de materiais perfurocortantes;
Lixeira com pedal e tampa revestida com saco plástico padrão da ABNT.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Fica sob a responsabilidade e supervisão do profissional farmacêutico
Os aparelhos devem ser validado e calibrado de uma a duas vezes ao ano por instituição oficial (IPEM, INMETRO).
Todo procedimento deverá ser registrado na declaração de Serviços Farmacêuticos.
Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz com os seguintes dizeres:
 “ISTO NÃO É UMA CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE E NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA REGULAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU MÉDICO”.
E deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia capilar a frase:
 “ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”.
PROCEDIMENTO
• Realizar a anamnese;
• O paciente deve ser acomodado em assento confortável;
• Explicar o procedimento ao paciente;
• Separar o material e EPis necessário;
• Lavar e fazer antissepsia das mãos conforme o POP;
• Utilizar luvas descartáveis;
• Separar o material necessário para realização do procedimento;
• Retirar a fita teste da embalagem;
• Ligar o glicosímetro;
• Introduzir a fita teste no glicosímetro, evitando tocar na parte reagente;
 • Realizar a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70% (lembrando que o dedo deve estar totalmente seco para a realização da aferição);
• Realizar a punção utilizando o lancetador para colher uma gota de sangue;
• Esperar a formação da gota, segurando o dedo do paciente;
• Encostar a gota de sangue na área indicada;
• Manter a gota de sangue em contato com a ponta da fita teste, até o glicosímetro começar a realizar o teste;
• Descartar imediatamente a lanceta em recipiente adequado para descarte de materiais perfurocortantes;
• Limpar o dedo do paciente com algodão;
• Fazer pressão no local da punção por alguns instantes com algodão;
• Realizar a leitura do resultado;
• O glicosímetro desligará automaticamente após o término do exame;
• Descartar o material utilizado em saco branco leitoso: fita teste, luvas descartáveis e algodão;
• Lavar as mãos;
• Orientar e explicar ao paciente sobre os resultados da aferição;
• Registrar os resultados obtidos na Declaração de serviços farmacêuticos.
Tabela de valores de referência
Diretriz da Sociedade Brasileira de Diabetes - EDIÇÃO 2023
VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL
o Colocar o paciente sentado em posição confortável;
o Colocar o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que contém o bulbo (no primeiro caso) nas axilas do paciente. No caso de termômetro digital, obedecer ao critério de tempo informado pelo fabricante, no caso, aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de temperatura do equipamento digital;
· A temperatura corporal normal é 36°C a 37.2°C, a partir de 37,3°C a 37.7ºC configura-se estado febril, acima de 37.8ºC considera-se febre.
· Manter registros na declaração de Serviços Farmacêuticos.
7. RETIRADA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS
Na última semana de cada mês o farmacêutico deverá conduzir à retirada dos medicamentos que vão vencer no próximo mês.
O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das prateleiras deverá promover a identificação da validade dos medicamentos, os quais apresentam validade que expirarão no período de 6 meses. Neste caso, os medicamentos com prazo de validade a expirar em seis meses, serão colocados em uma prateleira em separado, para facilitar a identificação dos mesmos e um mês antes do vencimento, os mesmos serão retirados para ser dado baixa do sistema gerencial da farmácia para posterior destinação final como medicamento vencido. Em caso de troca desses medicamentos como e praxe de alguns laboratórios, os mesmos serão separados, identificados e encaminhados para a troca juntamente ao laboratório responsável.
8. DESCARTE DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS
Deve-se primeiramente dar baixa dos medicamentos vencidos no sistema gerencial BIG para que não haja diferenças de estoque e desta forma manter o controle eficaz dos estoques da farmácia.
Os medicamentos vencidos são acondicionados em caixas identificadas com os dizeres: “MEDICAMENTOS VENCIDOS/IMPRÓPRIOS PARA A VENDA”. Que serão recolhidos pela empresa Ecolog- Serviços Ambientais a cada 3 meses ou em casos excepcionais, mensalmente.
Os medicamentos psicotrópicos vencidos serão colocados em um saco plástico na parte inferior do armário de psicotrópicos, dentro do mesmo. Devidamente fechado e identificado com os dizeres: “MEDICAMENTOS IMPRÓPRIOS À COMERCIALIZAÇÃO – PSICOTRÓPICOS VENCIDOS”.
A baixa no sistema gerencial BIG é realizada através dos dados do lote do medicamento e validade do mesmo, sendo inserido no relatório que posteriormente será enviado à ANVISA via sistema SNGPC.
9. DESTINO CORRETO DO LIXO
O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico padrão de cor diferente de preto, em lixeira. Os lixos orgânicos devem ser acondicionados em saco plástico de cor preta, justamente para auxiliar a posterior segregação. A coleta é realizada pela Prefeitura Municipal de Gravataí.
Já o lixo contaminante como seringas, agulhas e perfuro-cortantes (resíduos de serviço desaúde) 
usados devem ser acondicionados em caixa especifica de material perfuro-cortantes e recolhido conforme contrato pela empresa de Transportes para incineração.
Empresa contratada atualmente: Ecolog com frequência de uma coleta a cada três meses ou em casos excepcionais, mensalmente.
Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS): tem como objetivo proteger a saúde humana e qualidade ambiental. Englobam aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como proteção da saúde pública.
Na farmácia são gerados resíduos do grupo D (resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares) e resíduos do grupo E (materiais perfuro cortantes escarificante, tais como: lâminas de barbear, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, e lamínulas etc.). Os quais serão armazenados e descartados de forma correta, conforme já citado anteriormente.
10. RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DE MEDICAMENTOS
Somente podem ser adquiridos produtos regularizados junto à Anvisa, conforme a exigência determinada em legislação sanitária específica para cada categoria de produto. Para garantir esta regularidade, a aquisição deve ser feita somente de distribuidores legalmente autorizados e licenciados.
1. A recepção dos produtos é efetuada por um funcionário da farmácia devidamente treinado. Toda e qualquer mercadoria recebida em recipientes apropriados para o transporte e caso não contenham embalagem apropriada, a mercadoria será armazenada sobre estrados.
2. No programa BIG, no módulo operacional é informado o nome do fornecedor, número da nota fiscal e o valor da nota fiscal. O procedimento de entrada de produtos é realizado através dos códigos de barra.
3. Após, verifica-se o valor da mercadoria, se houver diferença seu acerto será feito no módulo cadastro.
4. No recebimento de mercadorias provenientes dos fornecedores deve ser observado o prazo de validade, número do lote, número de registro no Ministério da Saúde, bem como se apresentam embalagens íntegras.
5. Devem ser armazenados ao abrigo da luz direta, em temperatura e umidade adequada, em prateleiras.
6. Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou irregularidades devem ser retirados da área de venda, onde uma vez identificados, serão encaminhados para troca junto ao fornecedor/indústria ou encaminhadas para descarte como resíduo, segundo o descarte correto do produto danificado.
13. DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS
Promover a dispensação conforme receituário médico ou solicitação do cliente.
Observar sempre nome do medicamento, concentração e quantidade apropriada para o tratamento.
Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa induzir a erro ou troca na dispensação.
O profissional farmacêutico devera esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais, interações e demais informações pertinentes à utilização dos medicamentos.
A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: “O primeiro que entra é o primeiro que sai”.
Dispensação de medicamentos controlados
Definições de conhecimento necessário:
· Droga: substância ou matéria-prima que contenha finalidade medicamentosa ou sanitária.
· Entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou psíquica, relacionada como tal nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes.
· Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas.
· CID: classificação internacional de doenças.
· DCB:	denominação	comum	brasileira,	denominação	do	fármaco	ou	princípio	ativo farmacologicamente ativo aprovado pela vigilância sanitária nacional.
· DCI: denominação comum internacional.
· SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos controlados:
Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o sistema BIG armazena as informações, de modo que o farmacêutico gera arquivo XML e envia diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados iniciais foram inseridos na página da ANVISA por meio de um inventário.
Os arquivos XML devem ser enviados à ANVISA pelo menos uma vez por semana.
· Notificação de receita: documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos. Para entorpecentes é de cor amarela, para psicotrópico de cor azul e para retinóicos de uso sistêmico e imunossupressores de cor branca.
· Rceituário de controle especial: prescrição escrita de medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado em duas vias.
Lista de substâncias
A1: substâncias entorpecentes;
A2: substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais; A3: substâncias psicotrópicas com Notificação de receita A1;
B1: substâncias psicotrópicas com notificação de receita B; B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas;
C1: outras substâncias sujeitas a controle especial; C2: substâncias retinóicas;
C3: substâncias imunossupressoras:
C4: substâncias anti- retrovirais; C5: substâncias anabolizantes.
A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente com retenção da receita. Deve ser observado: nome do paciente, nome do médico, carimbo do médico e seu respectivo registro na classe (CRM), nome do medicamento, concentração, quantidade de comprimidos e validade da receita (um mês a partir da prescrição médica). Convém ressaltar que a notificação de receita B (azul) pode ser dispensada somente dentro do Estado que concedeu a numeração obrigatória. Já os medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5 devem ser prescritos em receita de controle especial em duas vias, a primeira será retida pela farmácia e a segunda devolvida ao paciente, esses medicamentos possui validade em todo território nacional. Convém ressaltar que as substancias pertencentes à lista B2, na notificação de receita deve constar o B2, deve-se respeitar as doses máximas diárias permitidas, de acordo com a RDC 58 e o tratamento limita-se a um mês, exceto a substância cloridrato de sibutramina, cujo tratamento pode ser para 60 dias, segundo a resolução RDC n 25/2010 que dispõe da dose diária e tratamento.
Antes da liberação do medicamento controlado deverá ocorrer a conferencia do mesmo pelo farmacêutico presente ou por outro funcionário.
É facultado ao farmacêutico não dispensar os medicamentos quando a dosagem ou posologia prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou quando apresentar interação perigosa. O farmacêutico poderá exigir confirmação médica expressa.
A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através do programa BIG e atrelada a ela identificação do prescritor, do comprador e dados referentes ao medicamento como quantidade dispensada, forma farmacêutica e lote. Após a conferência é gerado um arquivo XML e enviado diretamente à ANVISA no prazo máximo de uma semana.
As farmácias ficam obrigadas a apresentar Balanço de Medicamentos. Psicoativos e Outros Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (BMPO).
A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer até os dias 15 dos meses de abril, julho, outubro e janeiro. A entrega do balanço anual deverá ocorrer até o dia 31 de janeiro do ano subsequente.
Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a VISA correspondente a relação mensal de notificações de receita “B2” (RMNRB2), juntamente com as notificações, que serão conferidas e devolvidas à farmácia.
Tanto o BMPO quanto a RMNRB2 devem ser apresentados em duas vias à autoridade sanitária local nas datas previstas. A primeira ficará retida e a segunda via devolvida devidamente carimbada.
Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve estar de posse do certificado de regularidade para substancias e medicamentos psicotrópicos,entorpecentes e outros sujeitos a controle especial. Que recebe o carimbo e visto no campo do trimestre ou do ano correspondente.
Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de dois anos, bem como todas as receitas B1(substâncias psicotrópicas), B2 (substâncias psicotrópicas anorexígenas), C1(substâncias sujeitas a controle especial) e C5 (substâncias anabolizantes).
Embalagem
Os medicamentos devem ser comercializados em embalagens invioláveis (devem possuir lacre de segurança) e de fácil identificação. A distribuidora que não utiliza número de lote na nota fiscal e sendo o produto medicamento, deve haver etiqueta autodestrutível ou impressão com jato de tinta do logotipo do fornecedor. Perfumaria e correlatos não necessitam de etiqueta ou número de lote na nota fiscal.
O fracionamento somente será permitido em farmácias, inclusive as hospitalares ou de dispensação publica, quando realizadas pelos farmacêuticos obedecidas às disposições da legislação especifica, E vedado a drogarias o fracionamento da embalagem original do medicamento.
Ervas Medicinais
Deverão ser vendidas em suas embalagens originais com rotulagem de acordo com o disposto na legislação sanitária, a saber: nome da empresa, endereço, identificação botânica, lote e prazo de validade.
Produtos interditados para o uso
A comprovação pelo Ministério da Saúde de que determinado produto até então considerado útil, é nocivo para a saúde ou não preenche os requisitos estabelecidos em lei, implica a sua retirada imediata do comércio, atendendo ao disposto do artigo 6 e 7 da Lei 6360/76. Estes produtos deverão ser separados dos demais e colocar uma advertência de proibida a venda, até que este seja devolvido para a respectiva indústria ou distribuidora.
Se houver suspeita de fraude ou falsificação de produto, este é identificado, colocado na área de segregados e avisado a autoridade sanitária.
Intercambialidade de medicamentos
Intercambialidade significa a possibilidade de troca de um medicamento por outro, obtendo exatamente o mesmo resultado terapêutico. Os medicamentos de referência são intercambiáveis com os genéricos. Mesmo que o médico só tenha escrito na receita o nome de referência ou de marca, somente o farmacêutico pode indicar esta opção no momento da venda.
Convém ressaltar que a troca pelo genérico correspondente somente não poderá ser realizada quando o médico escrever na própria receita e de punho próprio que não autoriza o intercâmbio.
o Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.
o Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;
o Medicamento de Referência - produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro;
o Produto Farmacêutico Intercambiável - equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados, essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;
· Bioequivalência - consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental;
o Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina".
14. TERMO-HIGRÔMETRO
Objetivo: Verificar a temperatura e a umidade interna do ambiente.
Área: Ambiente interno da farmácia.
Responsável: Farmacêuticos e profissionais habilitados.
Materiais: Ficha controle, caneta, termo-higrômetro, aquecedor, ventilador e relógio.	
Procedimento: Verificar duas vezes a temperatura e a umidade interna da farmácia, de manhã e à tarde;
Realizar a leitura no termo-higrômetro, onde na parte superior do visor mostrará a temperatura ambiente e na parte inferior a umidade;
Para lhe mostrar a temperatura e umidade máxima, aperte o botão Max/min uma vez e o aparelho fornecerá a temperatura máxima e a umidade máxima;
Para lhe mostrar a temperatura e umidade mínima, aperte o botão Max/min duas vezes e o aparelho fornecerá a temperatura mínima e a umidade mínima;
Como parâmetro de controle, vamos anotar a temperatura e umidade ambiente;
Transfira esses dados para a ficha controle, onde se anota a data, hora, temperatura, umidade e a assinatura do responsável pela leitura;
Em seguida pressione o botão Max/min uma vez e observe os valores e em seguida reset os valores, novamente pressione o botão Max/min duas vezes e observe os valores e reset os valores. Desta forma o aparelho estará apto a realizar nova leitura;
O valor máximo para umidade tolerável é até 80%, se ultrapassar, ligar um aquecedor, já a temperatura tem que estar na faixa de 15 a 30 graus, se tiver menor de 15graus ligar o aquecedor, se tiver maior de 30graus ligar o ventilador.
15. PERFURAÇÃO DE BRINCOS
A farmácia realiza a perfuração de brincos da marca Studex, utilizando para o procedimento, pistola da marca LLS. O procedimento de perfuração e realizado pelos farmacêuticos responsáveis, utilizando dos mesmos critérios de limpeza e lavagem de mãos e assepsia da aplicação de injetáveis, com a ressalva que no final da perfuração se utiliza um anti-séptico em spray como finalização do procedimento.
São informados sobre todos os cuidados necessários para que o local perfurado (lóbulo auricular somente) não sofra infecção nem inflamação local.
E proibido a perfuração em menores de 18 anos, salvo com autorização dos pais ou responsáveis.
Será fornecido ao cliente um documento da farmácia citando os cuidados a serem adotados após a perfuração, assim como do lote e marca do brinco.
16. TESTES RAPIDOS PARA COVID- 19
Testes imunológicos rápidos para diagnóstico e ou monitoramento da COVID-19, podem auxiliar na detecção de antígenos virais do SARS-CoV-2, na fase inicial da doença, ou de anticorpos, em fases mais tardias após o aparecimento de sintomas. O tempo e a intensidade da resposta imunológica observada em pessoas infectadas, que se reflete por meio do aparecimento de anticorpos contra o vírus, varia para cada indivíduo. Isto significa que um resultado negativo para o SARSCoV-2 por métodos imunológicos não exclui a possibilidade de infecção, principalmente nas fases iniciais da doença (primeiros 7 a 10 dias do início dos sintomas).
Os testes rápidos para a Covid-19 em farmácias deverão ser realizados pelo farmacêutico, o qual deve ser treinado e:
· compreender e demonstrar o uso adequado dos teste além de conhecer a técnica imunocromatográficos;
· conhecer os aspectos pré-analíticos relevantes para a análise, incluindo a indicação e limitação do teste e processo de coleta da amostras. Para que possa solucionar os problemas mais comuns.
· conhecer e praticar a adequada conservação dos insumos, biossegurança e o controle de infecção e dar destinação correta aos resíduos.
· atuar de acordo com os procedimentos definidos a partir dos resultados apresentados, fazendo o registro/notificação corretamente dos dados e resultados para garantir que seja feito a rastreabilidade.
É apresentado abaixo o procedimentoque o farmacêutico deverá seguir para a realização dos testes rápidos para detecção de anticorpos de SARS-CoV-2 da classe IgG e IgM em amostras de sangue.
1. Entrevistar o solicitante do teste rápido.
2. Separação dos materiais que serão utilizados para o teste.
3. higienização das mãos e bancada.
4. Colocação dos EPI (luva, touca, óculos e jalecos de proteção).
5. Realização da coleta da amostra de sangue por punção digital e realizar o teste
6. Orientação ao paciente sobre o resultado do teste e sua janela imunológica, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, e anotar o resultado obtido na Declaração de Serviço Farmacêutico, onde uma via será entregue ao paciente e outra ficara arquivada na farmácia.
Gravataí, RS, 23de outubro de 2023.
17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, RDC Nº 44,
DE 17 DE AGOSTO DE 2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA - CFF, RDC Nº 357, DE 20 DE ABRIL DE 2001. Emenda que
aprova o regulamento técnico das Boas Práticas de Farmácia.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, RDC Nº 41,
DE 26 DE JULHO DE 2012. Altera Resolução RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 2009.
Revista Laes & Haes. Disponível em HTTP://LAES-HAES.COM.BR/QUESTIONARIO/EDICAO-247-GABARITO/ MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, RDC Nº
377, DE 28 DE ABRIL DE 2020. Autoriza, em caráter temporário e excepcional, a utilização de "testes rápidos" (ensaios imunocromatográficos) para a COVID-19 em farmácias.
H., Oigman, W., & Nadruz, W. (2021). Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. MINISTÉRIO DA SAÚDE – MS AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, RDC Nº
471, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2021. Dispõe sobre os critérios para a prescrição, dispensação, controle, embalagem e rotulagem de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos de uso sob prescrição, isoladas ou em associação, listadas em Instrução Normativa específica.
SÃO PAULO, CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA – CRFSP, Manual de Orientação ao Farmacêutico, para a realização de Testes Rápidos para COVID - 19 em Farmácias. Publicado em Maio de 2020.
SBH - Sociedade brasileira de hipertensão, 2021.
Pititto B, Dias M, Moura F, Lamounier R, Calliari S, Bertoluci M. Metas no tratamento do diabetes. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022).
 DOI:10.29327/557753.2022-3, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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