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MANUAL DE PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) SUMÁRIO LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA ............................................................ 3 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS ...................................................................................... 8 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA D´ÁGUA .............................. 12 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL .................................................................... 15 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR ............................................................................. 19 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL ........................................................ 24 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS ........................................................... 31 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS ................................................... 36 UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O USO . 48 AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS ....................................................................... 50 QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES .................................................................. 66 AQUISIÇÃO DE PRODUTOS ................................................................................... 69 RECEBIMENTO E CONFERÊNCIA DE PRODUTOS .............................................. 72 DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS .................................................................... 74 DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS ANTIMICROBIANOS ................................. 78 DEVOLUÇÃO DE PRODUTOS AOS FORNECEDORES ........................................ 83 ARMAZENAMENTO DE PRODUTOS ...................................................................... 86 CONTROLE DA TEMPERATURA E UMIDADE DO AMBIENTE ............................. 91 CONTROLE DE VALIDADE DOS PRODUTOS E MEDICAMENTOS ................... 100 PRODUTOS VENCIDOS E/OU AVARIADOS ........................................................ 102 ARQUIVAMENTO DE RECEITAS .......................................................................... 106 NOTIFICAÇÃO DE INCIDENTES - NOTIVISA ....................................................... 109 PRECAUÇÕES UNIVERSAIS ................................................................................ 113 3 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR01 Revisão 01 LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA Emissão 08/02/2023 Páginas 1/5 1. OBJETIVO Descrever atividades e procedimentos de limpeza e manutenção das condições higiênicas e sanitárias adequadas a cada ambiente da farmácia. 2. RESPONSABILIDADES Profissionais da limpeza sob a supervisão do responsável técnico (Farmacêutico). 3. DEEFINIÇÕES 3.1 Desinfecção: é o método capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças, com exceção dos esporos. 3.2 Desinfetante: é um produto que mata todos os microrganismos patogênicos, mas não necessariamente todas as formas microbianas esporuladas em objetos e superfícies inanimadas. (Res. GMC Nº 26/96). EPI: Equipamento de Proteção Individual. 3.3 Incrustações: São depósitos que se formam no interior das tubagens ou em cima de superfícies devido à fixação de substâncias em suspensão e da precipitação de sólidos dissolvidos que se transformam em sólidos insolúveis devido ao aumento da temperatura. 3.4 Germicida: é um produto de ação letal sobre os microrganismos, especialmente os patogênicos (germes). (Res. GMC Nº 26/96). 3.5 Rugosidades: Aspecto rugoso que causa desnivelamento de superfícies. 3. 6 Sanitização: conjunto de procedimentos que visam á manutenção das condições de higiene. 4 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR01 Revisão 01 LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA Emissão 08/02/2023 Páginas 2/5 3.7 Sanitizante: é um agente/produto que reduz o número de bactérias a níveis seguros de acordo com as normas de saúde (Res. GMC N° 26/96). 3.8 Superfícies fixas: aquelas de grande extensão, tais como pisos, paredes, mobiliários etc. 4. PRECAUÇÕES Fornecer os EPI´s ao funcionário do setor de limpeza. 5. MATERIAIS Álcool 70%; Balde; Detergente; Escova; Hipoclorito de sódio de até 2,5%; Limpa vidros; Pano de chão e de superfícies; Rodo de borracha; 6. PROCEDIMENTOS 6.1 Limpeza do piso, rodapés, ralos, paredes, calçadas, telas, lixeiras, portas e janelas: 6.1.1. Piso, rodapés e ralos: limpar diariamente com pano úmido e limpo utilizando água e produto específico para limpeza. Para os ralos a limpeza deve ser feita com escova abrasiva e produto sanitizante adequado. 6.1.2. Paredes, calçadas, telas, lixeiras, portas e janelas: lavar no mínimo 1 vez por semana com água e produto de limpeza específico, retirando os resíduos e toda sujeira visível. Logo após, enxaguar e retirar o excesso de água. 5 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR01 Revisão 01 LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA Emissão 08/02/2023 Páginas 3/5 NOTA: Na umidificação dos panos, poderá ser utilizada solução de água e detergente em pouca quantidade. Caso haja a necessidade de sanitização, pode ser usada solução tipo água sanitária de até 2,5%. 6.2 Limpeza das gôndolas, prateleiras e armários de medicamentos: 6.2.1. Retirar os medicamentos das gôndolas, prateleiras e armários e limpar com pano limpo e úmido com água e produto específico para limpeza, realizando movimentos de dentro para fora, de forma a retirar todos os resíduos. Este procedimento é feito antes da limpeza do chão; 6.2.2. Caso haja incrustações, retirar com produtos específicos; 6.2.3. Retirar o excesso de água e/ou umidade; 6.2.4. Recolocar os medicamentos obedecendo modelo PVPS (Primeiro a vencer, primeiro a sair) de organização e prevenção de perdas. 6.2.5. Registrar o processo em planilha de controle de Limpeza de seção. NOTA: Esse procedimento deve ser realizado no mínimo semanalmente (a cada 07 dias). 6.3 Limpeza do balcão e check-out: 6.3.1. Este procedimento deverá ser realizado 01 vez ao dia. 6.3.2. Retirar os produtos e materiais de divulgação do balcão e colocá-los em local limpo sem que atrapalhe a organização da drogaria; 6.3.3. Limpar toda a superfície com pano limpo e álcool 70% de forma a retirar todos os resíduos; 6.3.4. Retirar o excesso de água e/ou umidade; 6.3.5. Reposicionar os produtos retirados. 6 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR01 Revisão 01 LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA Emissão 08/02/2023 Páginas 4/5 NOTA: Para umidificação do pano poderá também ser utilizado hipoclorito de sódio de 1%. 6.4 Limpeza das pias e dos banheiros: 6.4.1. Lavar os banheiros e sanitários diariamente, mantê-los secos e abastecidos com papel higiênico, toalha descartável, sabonete líquido, lixeira limpa com pedal e tampa. 6.4.2. O interior das pias deve ser esfregado diariamente com saponáceos de dentro para fora por toda sua extensão. Após a lavagem, seca-se com pano limpo e, em seguida passa álcool 70% ou hipoclorito de sódio 1%, deixando secar naturalmente. 6.4.3. Os utensílios (torneiras, porta-sabonete, etc.) são desinfectados com álcool 70% diariamente. Os papéis utilizados e descartados são retiradas do lixo diariamente e o lixeiro lavado e desinfetado com álcool 70% ou hipoclorito de sódio de 1%. 6.4.4. As paredes do sanitário são lavadas semanalmente com sanitizantes e o piso diariamente com água e detergente, após a secagem passa-se um pano limpo deixando secar naturalmente; 6.4.5. O vaso sanitário é limpo diariamente com desinfetante, detergentes e, deixado secar naturalmente. 6.5 Controle de pragas 6.5.1. Verificar diariamente a existência de vetores e pragas através das evidências de sua presença (fezes, odores, etc.) e realizar medidas preventivas e corretivas para impedir a atração, o abrigo, o acesso e a proliferação, como: 6.5.1.1 Evitararmazenamento de alimentos que apresentem sinais de infestação de pragas; 7 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR01 Revisão 01 LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DA FARMÁCIA Emissão 08/02/2023 Páginas 5/5 6.5.1.2 Colocar telas nas janelas e saídas de ar e, conservar as aberturas externas bem fechadas; 6.5.1.3 Aumentar a frequência do recolhimento do lixo, lavar e higienizar os coletores do lixo e, higienizar frequentemente o local destinado a guarda do lixo; 6.5.1.4 Fechar todos os buracos existentes. Observar as paredes, assoalhos, canos de ventilação, dutos no teto e saída do esgoto; 6.5.1.5 Não conservar alimentos depois de abertos para evitar que atraiam insetos. Limpar e sanitizar as instalações e equipamentos. OBS.: O controle químico é realizado por empresa especializada com emissão de certificado. 7. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES 1. Lei n° 5991, de 17 de dezembro de 1973. 2. Resolução – RDC n° 33, de 19 de abril de 2000. 3. Resolução – RDC n° 44, de 17 de agosto de 2009. 8. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 08/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 8 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR02 Revisão 01 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Emissão 09/02/2023 Páginas 1/4 1. OBJETIVO A lavagem das mãos é um cuidado básico, mas extremamente importante para evitar se contaminar ou transmitir diferentes tipos de doenças; elimina vírus e bactérias que possam estar na pele e causar infecções no organismo, especialmente após estar em ambientes com elevado risco de contaminação. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser executado por todos os funcionários da farmácia sob supervisão do responsável técnico (Farmacêutico). 3. MATERIAIS Sabonete líquido; Papel toalha; Dispensadores de sabonete e de papel toalha; Álcool 70%; Lixeira com pedal; Saco plástico. 4. PROCEDIMENTO 4.1 Orientações importantes: 4.1.1. Ao chegar no local de trabalho, lavar as mãos antes de iniciar a jornada; 4.1.2. As mãos devem ser lavadas: antes e após contato com cliente; após remoção das luvas; entre um cliente e outro; entre um procedimento e outro, ou em situação onde existe o risco de transferência de microorganismos para o cliente ou ambiente. 4.2. Técnica de lavagem básica das mãos: 9 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR02 Revisão 01 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Emissão 09/02/2023 Páginas 2/4 4.2.1. Retirar acessórios (anéis, pulseiras, relógio e outros adereços das mãos e antebraços), uma vez que sob estes objetos acumulam-se microrganismos não removidos com a lavagem das mãos; 4.2.2. Abrir a torneira e molhar as mãos, evitando encostar-se na pia; 4.2.3. Aplicar na palma da mão quantidade suficiente de sabonete líquido para cobrir todas as superfícies das mãos (seguir a quantidade recomendada pelo fabricante); 4.2.4.Ensaboar as palmas das mãos, friccionando entre si; 4.2.5.Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa; 4.2.6. Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais; 4.2.7. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice-versa; 4.2.8. Esfregar o polegar direito, com o auxílio da palma da mão esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa; 4.2.9. Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa; 4.2.10. Ao enxaguar as mãos, não começar pelas pontas dos dedos, para que a água escoe para os punhos, retire os resíduos de sabonete. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira; 4.2.11. Secar as mãos com papel toalha, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos. No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel toalha; 4.2.12. A duração deste procedimento deve ser de 40 a 60 segundos. 10 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR02 Revisão 01 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Emissão 09/02/2023 Páginas 3/4 4.2.13. O papel toalha utilizados devem ser descartados em lixeiras com pedal com saco para lixo comum. 11 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR02 Revisão 01 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Emissão 09/02/2023 Páginas 4/4 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES BRASIL. Segurança do Paciente em Serviços de Saúde: Higienização das Mãos. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_servicos_saude_hi gienizacao_maos.pdf. Acesso em 09 de fev. 2023. 6. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 08/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 12 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR03 Revisão 01 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA D´ÁGUA Emissão 09/02/2023 Páginas 1/3 1. OBJETIVO Orientar e padronizar a limpeza da caixa d'água e do reservatório de água, de modo a garantir a qualidade, controle e segurança da água que chega através dos sistemas de abastecimento, mantendo as condições higiênicas dos reservatórios e/ou caixas d’água. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado sob supervisão do responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAL Escova; Baldes; Panos limpos; Água sanitária (Hipoclorito de sódio). 4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 4.1 Procedimentos de Inspeção: 4.1.1. Se o responsável técnico observar alguma situação diferente, como aumento na conta de água, pouca água saindo das torneiras ou alguma infiltração deverá ligar para a manutenção e solicitar a inspeção da caixa d’água. 4.1.2. A Manutenção deverá verificar a existência de fendas e rachaduras que permitam vazamentos ou infiltrações no reservatório, bem como irá verificar a existência de vazamentos ao longo do ramal predial (entrada de água após o hidrômetro) reparando-as quando necessário. 13 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR03 Revisão 01 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA D´ÁGUA Emissão 09/02/2023 Páginas 2/3 4.1.3 Verificar as condições das tampas, principalmente a vedação, a fim de evitar entrada de qualquer substância ou organismo que possa contaminar a água. 4.2. Procedimentos para limpeza: 4.2.1. Utilizar luvas e botas apropriadas para execução dos procedimentos abaixo. 4.2.2. Esvaziar totalmente o reservatório, retirando do fundo todo e qualquer tipo de depósito que possa existir. 4.2.3. Esfregar com escovão as paredes internas e o fundo do reservatório e esguichar água, retirando-a logo em seguida. 4.2.4. Enxugar as paredes internas da caixa d´água e após trinta minutos verificar a existência de infiltrações. 4.3. Procedimentos para uso do desinfetante: 4.3.1. Dissolver o composto de cloro em água potável, vertendo a solução para dentro do reservatório, num recipiente limpo; 4.3.2. Encher o reservatório com água para desinfetar as paredes internas da caixa pela ação do cloro contido na solução preparada; 4.3.3. Aguardar por duas horas e esvaziar novamente o reservatório para eliminar o excesso de cloro; 4.3.4. Encher definitivamente a caixa d´água, instalar tela de proteção contra insetos e fechar. 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Portaria MS n.º 518, de 25 de março de 2004. 14 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR03 Revisão 01 INSPEÇÃO, MANUTENÇÃO E LIMPEZA DA CAIXA D´ÁGUA Emissão 09/02/2023 Páginas 3/3 6. HISTÓRICODE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 09/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 15 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR04 Revisão 01 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Emissão 09/02/2023 Páginas 1/4 1. OBJETIVO Descrever as atividades, procedimentos e atribuições dos Farmacêuticos, bem como deverá ser realizado o atendimento. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por profissional habilitado (ex.: técnicos de enfermagem, auxiliar de farmácia, etc), sob supervisão do responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAIS Aparelho de pressão arterial (braço e pulso); Cadeira ou leito; Caneta; Impressos próprios para registro; 4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 4.1. Avaliar a pressão arterial rastreando clientes sem diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e/ou acompanhando cliente com diagnóstico de HAS. 4.2. O Farmacêutico deverá certificar-se de que o cliente esteja: a) Em repouso no mínimo 5 (cinco) minutos, sentado e em ambiente confortável; b) Bexiga vazia; c) Não ter realizado atividade física nos últimos 90 minutos; d) Estar a 30 minutos sem consumir bebida estimulante (Ex: café, energéticos, álcool) e sem fumar; 16 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR04 Revisão 01 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Emissão 09/02/2023 Páginas 2/4 e) Sem contraindicação para aferição de pressão arterial em algum dos braços (Ex: Clientes que tenham realizado mastectomia); f) Pernas descruzadas, em ângulo de 90° e com os pés apoiados no chão; g) Com postura reta sem se reclinar na cadeira; h) Sem utilizar relógio ou acessórios em ambos os braços; 4.3. O cliente deverá repousar todo o antebraço na mesa, em nível equivalente ao coração, com a palma da mão voltada para cima. 4.4. O Farmacêutico deverá orientar o cliente a ficar em silêncio durante a aferição. 4.4.1. Uma braçadeira folgada, apertada demais ou mal posicionada produz medições incorretas; 4.4.2. Após aferição, a braçadeira deverá ser higienizada com álcool 70%; 4.5.3. A Aferição de Pressão é realizada através de dois aparelhos distintos. 3.5. Aparelho de Pressão Automático de Braço e/ou Pulso: a) O Farmacêutico deverá colocar a braçadeira no braço do cliente, com o manguito voltado para a mão do mesmo e distância de, aproximadamente, 2 cm acima da fossa cubital (área triangular na porção anterior do cotovelo); b) Conferir a conexão do manguito ao aparelho; c) Apertar a tecla [início] do aparelho; d) Aguardar os valores obtidos automaticamente; e) Realizar 3 aferições em braços alternados (realizar uma aferição em cada braço e a terceira, repetir no braço que der o valor maior); f) Aguardar um minuto entre uma aferição e outra; 17 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR04 Revisão 01 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Emissão 09/02/2023 Páginas 3/4 g) Descartar a primeira aferição e fazer a média das duas últimas; h) Informar ao cliente os valores encontrados, comparando com os valores de referência na literatura técnico-científica; i) Registrar o serviço no sistema ou em caderneta ao cliente com o valor das três aferições e no histórico informar o valor da média, descrevendo o braço com maior valor para futuras aferições; j) Entregar a Caderneta ou Declaração do Serviço Farmacêutico e, realizar agendamentos conforme necessidade. 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticos para o controle somatório do funcionamento da dispensação, da comercialização de produtos, prestação de serviços Farmacêuticos em farmácia e drogarias e das outras providências. BARROSO, W. K. S. et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq Bras Cardiol, 2021. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/sbc- dha/profissional/pdf/Diretriz-HAS-2020.pdf. Acesso em 09 de fev. 2023. 18 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR04 Revisão 01 AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL Emissão 09/02/2023 Páginas 4/4 CFF, Resolução Nº 585/2013. Regulamenta as atribuições clinicas do Farmacêutico e de outras providências. Lei N° 13021/2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 6. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 09/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 19 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR05 Revisão 01 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR Emissão 09/02/2023 Páginas 1/5 1. OBJETIVO Descrever as atividades, procedimentos e atribuições dos Farmacêuticos, bem como deverá ser realizado o atendimento. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por profissional habilitado (ex.: técnicos de enfermagem, auxiliar de farmácia, etc), sob supervisão do responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAIS Álcool 70%; Lanceta; Lancetador; Tira-teste; Glicosímetro; Luvas cirúrgicas; Caixa Coletora de Material Perfurocortante; Cadeira ou leito; Caneta; Impressos próprios para registro. 4. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 4.1 Realizar a higienização das mãos (POP FAR02); 4.2 Certificar-se de que a fita reagente está na validade; 4.3 Orientar o paciente sobre o procedimento; 4.4 Calçar as luvas de procedimento; 20 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR05 Revisão 01 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR Emissão 09/02/2023 Páginas 2/5 4.5 Insira uma tira na entrada de tiras e, o aparelho ligará automaticamente; 4.6 Com a mão dominante segurar a lanceta sem tampa e com a outra mão fazer uma leve pressão na ponta do dedo escolhido de modo a favorecer o seu enchimento capilar; 4.7 Com a outra mão limpar a área com algodão limpo e seco; 4.8 Com a lanceta ou agulha estéril fazer uma punção na ponta do dedo escolhido, preferencialmente na lateral do dedo, onde a dor é minimizada; 4.9 Fazer uma leve pressão digital se for necessário a fim de obter volume de sangue suficiente para preencher o campo reagente; 4.10. A gota de sangue na entrada lateral da tira de teste, de uma só vez, em um dos lados da tira; 4.11. Fazer a leitura do resultado e informar ao paciente; 4.12. Pressionar o local da punção com algodão até fazer a hemostasia (atentar para pacientes em uso de anticoagulantes que podem sangrar além do esperado, necessitando um tempo maior de hemostasia); 4.13. Virar o aparelho e encontrar o botão ejetor 4.14. Aproximar o aparelho do lixo específico para materiais infectantes (saco branco leitoso), e pressionar o botão ejetor, fazendo com que a tira reagente seja lançada direto no lixo sem contato manual; 4.15 Desprezar a lanceta no lixo perfurocortante 4.16 Limpar o glicosímetro com algodão levemente embebido em álcool 70% 4.17 Retirar as luvas 21 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR05 Revisão 01 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR Emissão 09/02/2023 Páginas 3/5 4.18 Realizar os registros necessários e, fazer as orientações e encaminhamentos que competem ao profissional farmacêutico. 4.19. Limpeza do aparelho: 4.19.1 A limpeza deve ser realizada somente quando necessário. Um pano seco pode ser utilizado para remover o pó. Use somente um algodão umedecido com água e sabão para limpeza. O uso de produtos abrasivos pode causar danos ao medidor. 4.19.2 Materiais Para Limpeza do Aparelho: Bolinhas de algodão secas; Bolinhas de algodão embebidas levemente com água e sabão ou álcool 70% 4.19.3 Como realizara limpeza: a) Com algodão levemente umedecido passe em todos os componentes do aparelho, cuidando para que não entrem líquidos para dentro do monitor; b) Com um algodão seco, seque o aparelho caso necessário; c) Posteriormente realize um controle de qualidade. 22 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR05 Revisão 01 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR Emissão 09/02/2023 Páginas 4/5 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticos para o controle somatório do funcionamento da dispensação, da comercialização de produtos, prestação de serviços Farmacêuticos em farmácia e drogarias e das outras providências. BRASIL. Diretrizes da sociedade brasileira de diabetes 2019-2020. Ed. Científica Clannad, 2021. Disponível em: https://www.saude.ba.gov.br/wp- content/uploads/2020/02/Diretrizes-Sociedade-Brasileira-de-Diabetes-2019- 2020.pdf. Acesso em 09 de fev. 2023. CFF, Resolução Nº 585/2013. Regulamenta as atribuições clinicas do Farmacêutico e de outras providências. 23 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR05 Revisão 01 TESTE DE GLICEMIA CAPILAR Emissão 09/02/2023 Páginas 5/5 Lei N° 13021/2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 6. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 09/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 24 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 1/7 1. OBJETIVO Avaliação do estado geral do paciente, determinar a temperatura corporal do usuário e, avaliar a resposta da temperatura às terapias médicas. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por profissional habilitado, seja ele o farmacêutico ou técnicos sob supervisão do farmacêutico. 3. PRECAUÇÕES 3.1. Fatores que influenciam a temperatura corporal: Idade: lactentes apresentam grandes variações de temperatura e recém- nascidos, especialmente prematuros, podem não desenvolver febre ou mesmo apresentarem hipotermia, na vigência de infecções graves. O mesmo pode ser observado em idosos. Distúrbios da termogênese: É a diminuição do metabolismo basal, da eficiência dos tremores musculares e da vasoconstrição periférica. Excesso de lipocortina-1: (um intermediário intracelular da ação dos corticosteroides). Alterações comportamentais: Incapacidade de se aquecer. 3.2. Locais para verificação da temperatura corporal Embora a temperatura corporal a depender do tipo de termômetro utilizado posas ser verificado em muitos lugares do corpo. Para cada um desses locais há vantagens e desvantagens que serão descritas no quadro abaixo: 25 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 2/7 26 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 3/7 Obs: No curso de um estado de febre, a temperatura sempre deve ser medida com o mesmo aparelho e no mesmo lugar, a fim de permitir a comparação de resultados no decorrer do tempo. 3.3. Tipos de Termômetros mais comuns para aferição externa da temperatura: 4. MATERIAIS Para verificação da temperatura axilar, oral ou anal: 1 Termômetro digital, bolinhas de algodão embebidas em álcool 70%; Termômetro Digital Termômetro infravermelho temporal Termômetro Auricular 27 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 4/7 Para verificação da temperatura temporal: 1 Termômetro infravermelho; bolinhas de algodão embebidas em álcool 70%. 5. PROCEDIMENTO 5.1. A técnica de verificação da temperatura na região axilar: 5.1.1. Higienizar as mãos (POP FAR02); 5.1.2. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 5.1.3. Fazer a limpeza do termômetro utilizando algodão embebido em álcool a 70% com três fricções; 5.1.4. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga; 5.1.5. Proceder à limpeza do termômetro antes e depois de cada aferição utilizando algodão embebido em álcool a 70%; 5.1.6. Posicionar o termômetro na região axilar e solicitar que a paciente permaneça com o membro superior junto ao tórax; 5.1.7. Aguardar o tempo de espera que será indicado pelo alarme sonoro do próprio termômetro; 5.1.8. Efetuar a leitura da temperatura no visor; 5.1.9. Desligar o termômetro; 5.1.10. Repetir o procedimento de limpeza com álcool 70%; 5.1.11. Informar ao paciente e registrar na Declaração de Serviços Farmacêuticos. 5.2. A técnica verificação da temperatura na região temporal: 5.2.1. Higienizar as mãos POP FAR02; 28 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 5/7 5.2.2. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 5.2.3. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga; 5.2.4. Um sinal sonoro será emitido; 5.2.5. Verifique no visor se o ícone está piscando. Se sim, o termômetro estará pronto para mensuração; 5.2.6. Posicione o sensor a cerca de 1 cm da testa deslocando gradativamente para região temporal; 5.2.7. Pressione o botão START uma vez e depois solte-o; 5.2.8. Decorridos 3 segundos, será emitido um sinal sonoro longo a indicar que a medição está concluída; 5.2.9. Efetuar a leitura da temperatura no visor; 5.2.10. Desligue o termômetro pressionando ligeiramente o botão liga/desliga; 5.2.11. Informar ao paciente e registrar na Declaração de Serviços Farmacêuticos; 5.2.12. Higienizar as mãos ao fim do procedimento; 5.2.13. Aguarde por pelo menos dois minutos para nova mensuração, pois obrigatoriamente o termômetro deve ser desligado e ligado novamente entre medições consecutivas. Obs: Embora o termômetro digital infravermelho de testa permite que se faça verificação da temperatura corporal em qualquer parte do corpo livre de roupas (procedimento bastante utilizado atualmente para rastreamento em portarias de locais públicos). Os valores podem não ser fidedignos, uma vez que se distanciam da zona central e servem apenas para rastreamento. 29 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 6/7 5.3. A técnica verificação da temperatura na região oral 5.3.1 Higienizar as mãos POP FAR02; 5.3.2. Explicar o procedimento ao paciente e/ou acompanhante; 5.3.3. Fazer a limpeza do termômetro que deve ser destinado apenas para verificação nesta via, utilizando algodão embebido em álcool a 70% com três fricções; 5.3.4. Ligue o termômetro pressionando o botão Liga/Desliga. Um sinal sonoro será emitido; 5.3.5. Introduzir o termômetro na região sublingual posterior D ou E Na localização anterior a temperatura é mais baixa; 5.3.6. Informar que o paciente deverá manter a língua abaixada, a boca fechada e respirar somente pelo nariz, enquanto o registro se processa; 5.3.7. Não conversar com ele durante a verificação; 5.3.8. Aguardar o tempo de espera que será indicado pelo alarme sonoro do próprio termômetro; 5.3.9. Efetuar a leitura da temperatura no visor; 5.3.10. Desligar o termômetro; 5.3.11. Repetir o procedimento de limpeza com álcool 70%; 5.3.12. Informar ao paciente e registrar na Declaração de Serviços Farmacêuticos; Obs: A verificação da temperatura oral não deve ocorrer em pacientes com: Delírio ou inconscientes Com lesõesna boca 30 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR06 Revisão 01 AFERIÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL Emissão 09/02/2023 Páginas 7/7 Problemas nas vias Respiratórias Crianças menores de 7 anos (exceto se utilizar dispositivo próprio como chupeta) Até 30 minutos após ingestão de alimentos gelados ou quentes Pacientes com taquipneia 6. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Portaria MS n.º 518, de 25 de março de 2004. Lei N° 13021/2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 7. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 09/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 31 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR07 Revisão 01 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS Emissão 10/02/2023 Páginas 1/5 1. OBJETIVO Preparar de forma segura as soluções estéreis, emulsões ou suspensões a fim de obter efeito desejado e imediato do medicamento com mínimos riscos possíveis. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por profissional habilitado, seja ele o farmacêutico ou técnicos sob supervisão do farmacêutico. 3. MATERIAIS Caixa Coletora de Material Perfurocortante; Seringa; Agulha; Algodão; Álcool 70%; Gaze; Papel toalha. 4. PROCEDIMENTO 4.1 Preparo: 4.1.1 Realizar a higienização das mãos (ver POP FAR02 Higienização das Mãos). 4.1.2. Reunir o material necessário. 4.1.3. Checar as doses das medicações nas etiquetas de acordo com as prescrições. Separar as etiquetas de medicação e deixá-las expostas de modo a facilitar a visualização da dose de medicação a ser fracionada. 32 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR07 Revisão 01 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS Emissão 10/02/2023 Páginas 2/5 4.1.4. Realizar a desinfecção a bancada de preparo com álcool a 70% e gaze comum. Realizar novamente a higienização das mãos (POP FAR002). 4.1.5 Abrir o campo estéril simples e colocar sobre a bancada com cuidado. 4.1.6 Abrir a quantidade de seringas e agulhas necessários ao quantitativo de medicações a serem preparadas e colocar no campo estéril: a) Gaze estéril. b) Em caso de frascos de soro/água destilada, primeiro fazer a desinfecção de todo o frasco e por último da área que será aberta/violada. Retirar tampa/lacre dos frascos para fazer a desinfecção dos mesmos. c) Conferir a validade de todos os medicamentos utilizados. d) Observar o armazenamento correto das medicações antes do preparo, bem como o aspecto da solução, atentando para mudanças de coloração, partículas e outras alterações. e) Frascos/frascos-ampola/ampolas, preferencialmente alocadas do lado esquerdo. f) Calçar luvas estéreis. 4.2. Para medicações que necessitem de reconstituição: 4.2.1 Acoplar a seringa na agulha 25 x 7,0 mm. 4.2.2. Aspirar o diluente e introduzir o volume indicado no frasco-ampola de acordo com o prescrito. 4.2.3. Realizar movimentos circulares suaves com o frasco-ampola até todo o conteúdo se transformar em um líquido uniforme. 4.2.4 Aspirar o volume de medicação e do diluente prescrito (atentando-se para o preenchimento do perfusor) na seringa. 33 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR07 Revisão 01 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS Emissão 10/02/2023 Páginas 3/5 4.2.5 Retirar a agulha que se encontra acoplada à seringa e desprezar na caixa de perfurocortantes. 4.2.6. Conectar o perfusor à seringa. Preencher o perfusor com a solução que se encontra na seringa, desprezando o excedente e deixando apenas o volume prescrito no interior da seringa. 4.2.7. Identificar a seringa com a etiqueta previamente preparada com os dados da medicação e colocá-la sob a bancada por cima de papel toalha. 4.2.8. Aplicar imediatamente no paciente. 4.3 Para medicações endovenosas, subcutâneas e intramusculares na apresentação de ampola: 4.3.1 Quebrar a ampola utilizando gaze. 4.3.2 Acoplar a seringa na agulha 25 x 7,0 mm ou 40 x 12mm. 4.3.3 Aspirar o volume de medicação e do diluente prescrito (atentando-se para o preenchimento do perfusor) na seringa. 4.3.4 Retirar a agulha que se encontra acoplada à seringa e desprezar na caixa para perfurocortantes. 4.3.5 Conectar o perfusor à seringa. 4.3.6 Preencher o perfusor com a solução que se encontra na seringa. 4.3.7 Desprezar o excedente, deixando apenas o volume prescrito no interior da seringa. 4.3.8 Acondicionar a seringa preenchida na bancada sob papel toalha. 4.3.8 Desprezar a ampola aberta após o uso na caixa coletora própria para perfurocortantes. 34 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR07 Revisão 01 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS Emissão 10/02/2023 Páginas 4/5 4.4. Para todos os preparos: 4.4.1. Conferir todas as medicações preparadas na prescrição médica do recém-nascido antes de sua administração. 4.4.2. Dispensar as medicações na bancada sob papel toalha. 4.4.3. Armazenar as medicações com apresentação em frasco ampola, após reconstituição, em refrigerador ou temperatura ambiente (de acordo com o preconizado para cada medicamento). 4.4.4. Desprezar os perfurocortantes em caixa própria. 4.4.5. Desprezar o restante do material utilizado. 4.4.6. Desprezar campo estéril, retirar as luvas, organizar a sala e, realizar a higienização das mãos (ver POP FAR 02). 5. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. Dispõe sobre Boas Práticas Farmacêuticos para o controle somatório do funcionamento da dispensação, da comercialização de produtos, prestação de serviços Farmacêuticos em farmácia e drogarias e das outras providências. BRASIL. Resolução RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação e Preparação para Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2007. CFF, Resolução Nº 585/2013. Regulamenta as atribuições clinicas do Farmacêutico e de outras providências. Lei N° 13021/2014. Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. 35 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR07 Revisão 01 PREPARO DE SOLUÇÕES PARENTERAIS Emissão 10/02/2023 Páginas 5/5 RESOLUÇÃO RDC N.º 45, DE 12 DE MARÇO DE 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde. 6. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 10/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 36 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 1/10 1. OBJETIVO Preparar de forma segura as soluções estéreis, emulsões ou suspensões a fim de obter efeito desejado e imediato do medicamento com mínimos riscos possíveis. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por profissional habilitado (ex.: técnicos de enfermagem, auxiliar de farmácia, etc), sob supervisão do responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAIS Caixa Coletora de Material Perfurocortante; Seringa; Agulha; Álcool 70%; Algodão; Papel toalha; Luvas descartáveis. 4. PRECAUÇÕES Os medicamentos para os quais é exigida a prescrição médica devem ser administrados mediante apresentação de receitas e após sua avaliação pelo farmacêutico. Os procedimentos que gerem resíduos de saúde, como materiais perfurocortantes, gaze ou algodão sujo com sangue, deverá ser descartado conforme a exigência das Resoluções RDC nº 306/04da ANVISA e a resolução nº 358/05 do CONAMA. 37 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 2/10 5. INTRODUÇÃO Por ser um método invasivo, a introdução de medicamentos por via parenteral requer certos cuidados quanto a sua aplicação, haja vista que o tipo de medicamento pode ser irritante; a dose incompatível com a estrutura do local de introdução da medicação; assim como a idade do paciente, o calibre e comprimento da agulha, podem comprometer o resultado final. A escolha do local da aplicação deve priorizar aquele onde há menor risco de eventuais complicações. Atualmente identifica-se nove (9) certos para administração segura de medicamentos: Embora os “nove certos” não podem garantir que os erros não aconteçam, segui-los pode prevenir significativa parte desses eventos. 9 CERTOS DA MEDICAÇÃO JUSTIFICATIVA 1) Paciente certo Utiliza-se dois indicadores (nome do paciente e data de nascimento); perguntar ao paciente seus dados e confirmar em documento de identificação. 2) Medicamento certo Conferir se a medicação em mãos é a mesma que esta prescrita; lembrando que algumas medicações possuem embalagens ou nomes bastante parecidos. Questionar o paciente quanto a algum tipo de alergia. 3) Via certa Certificar se a via de administração prescrita é a via tecnicamente recomendada para a administração dessa medicação; verificar se o diluente foi prescrito. Analisar via embalagem a compatibilidade da via de administração prescrita. Esclarecer as dúvidas com Manuais recomendados e/ou outro profissional como enfermeiro, farmacêutico ou o médico que prescreveu, se necessário. 38 4) Hora recomendada O medicamento deve sempre ser administrado em horário recomendado por bula ou que não cause reação com outra medicação. Atentar para o período de estabilidade da medicação após diluída. 5) Dose certa Conferir atentamente a dose prescrita principalmente em casos de doses fracionadas; conferir a velocidade de gotejo, realizar dupla checagem em casos de medicação em bomba de infusão. 6) Registro certo Garante a continuidade correta no tratamento; na prescrição colocar o horário correto e checar; no livro de registros da farmácia registrar os medicamentos aplicados. 7) Ação certa O paciente deve ser informado sobre qual medicamento será administrado, qual a indicação, a dose, e a frequência que será administrada. 8) Forma certa A forma farmacêutica também deve ser checada: verificar se a forma farmacêutica e a via de administração correspondem à prescrição médica e as condições físicas e emocionais do paciente. 9) Resposta certa Se possível acompanhar o tratamento do paciente, para se certificar que o medicamento atingiu o efeito esperado, registrar os efeitos indesejados ocorridos/queixas do paciente, bem como sua intensidade. Vias de administração: Os medicamentos injetáveis administrados comumente nas farmácias privadas são por via intradérmica (ID), subcutânea (SC), intramuscular (IM) e endovenosa ou intravenosa (EV ou IV): PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 3/10 39 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 4/10 O local apropriado para a aplicação da injeção IM (mais utilizada em drogaria) é crucial para uma administração segura. Na seleção do local deve-se considerar: distância em relação a vasos e nervos importantes; musculatura suficientemente grande para absorver o medicamento; espessura do tecido adiposo; idade do paciente; irritabilidade da droga e atividade do paciente. Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos sanguíneos. Os mais utilizados são: Dorso glúteo ou músculo grande glúteo, no quadrante superior externo: 40 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 5/10 Músculo vasto lateral da coxa, no terço médio da coxa, medido entre o joelho e o trocanter maior: Músculo deltóide, região deltóide no terço superior e face externa do braço: Composição da Seringa e Agulha: Figura: Composição da Seringa e Agulha Figura: Tipos de bicos de seringa 41 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 6/10 A escolha da seringa e da agulha: A escolha da seringa dependerá da quantidade da medicação a ser aplicada. Já a escolha da agulha deve se dar em função da: 42 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 7/10 a) via de administração: Há necessidade de uma agulha mais longa para injeção intramuscular do que para injeção subcutânea; b) Idade do paciente ou biótipo: Mesmo para injeções intramusculares pode ser necessário agulhas mais curtas se o paciente é um bebê, criança ou adulto, ou mesmo adultos muito magros. c) Viscosidade ou densidade da solução: Alguns medicamentos são mais viscosos ou densos e necessitam de agulhas com lúmen maiores principalmente aqueles liofilizados (em pó) para reconstituição ou oleosas: EX: penicilina; hormônio. Obs: Lembrando que conforme o fabricante pode trazer dois sistemas diferentes: Sistema Métrico (mm). Sistema Inglês (polegadas), neste sistema quanto menor a numeração, maior o calibre. 6. PROCEDIMENTO 6.1 O preparo (comum) para administração das injeções 6.1.1. Higienizar as mãos; 6.1.2. Preparar os materiais, escolhendo a agulha de menor calibre adequada ao local e tipo de substância a ser administrada; 6.1.3. Abrir a embalagem da seringa e acoplá-la à agulha para aspiração do medicamento, observando-se a técnica asséptica, protegendo-a em sua embalagem original; 6.1.4. Empurrar o êmbolo no sentido do bico, a fim de lubrificar a rolha da borracha e mobilizar o êmbolo; 6.1.5. Colocar a seringa sobre sua embalagem plástica; 43 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 8/10 a) Abrir a embalagem da seringa b) Destravar o êmbolo c) Seringa sobre sua embalagem plástica. 6.1.6. Nos casos de frasco-ampola, retirar a proteção metálica com o auxílio de um algodão e fazer a desinfecção da borracha com algodão umedecido com álcool 70%; d) A Limpeza do frasco ampola. 44 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 9/10 6.1.7. Já se for ampola, remova o líquido do gargalo, em seguida lixar o gargalo da ampola com lixa, ou tesoura; 6.6.8 Limpar o gargalo com álcool 70% e envolve-lo com algodão ou gaze, pressionando-a no ponto indicado (maioria possui marca) com os dedos indicador e polegar da mão dominante; E) Quebrando as ampolas de vidro 6.6.9. Aspirar o medicamento segurando a ampola ou frasco ampola com os dedos indicador e médio da mão não dominante, segurar a seringa com os dedos polegar, indicador e médio da mão dominante; 6.6.10. Tracionar a extremidade do êmbolo sem contaminar sua extensão, aspirando o medicamento; F) Aspirando a medicação 45 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR08 Revisão 01 APLICAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS Emissão 10/02/2023 Páginas 10/10 6.6.11. Reencapar passivamente a agulha, colocando a ponta da agulha na entrada da tampa até cobri-lacompletamente; 6.6.12. Colocar a seringa na posição vertical e retirar o ar; 6.6.13. Caso a agulha tenha penetrado na tampa de borracha pode ter perdido ou danificado o corte (deixando o “bisel rombudo”). Assim, recomenda-se trocar a agulha para a aplicação; 6.6.14. Proteger o êmbolo da seringa com sua embalagem original. Explicar o procedimento ao paciente. 7. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. BRASIL. Capacitação de pessoal em sala de vacinação - manual do treinando. Organizado pela Coordenação do Programa Nacional de Imunizações. 2a ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. CFF, Resolução Nº 585/2013. Lei N° 13021/2014. 8. ANEXO Declaração de Serviços farmacêuticos (pg.46). 9. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 10/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 46 JOAO BARROSO DA COSTA CNPJ N° 63.601.929/0001-52 PLÁCIDO DE CASTRO, RUA CAETES, 295 E-MAIL: joaobarroso35@hotmail.com DECLARAÇÃO DE SERVIÇOS FARMACÊUTICOS Nome:_____________________________________________ Gênero: Masculino ( ) Feminino ( ) Data de nascimento: _____/_____/______ Endereço:___________________________________ Cidade:__________________Tel. (__) ____________Email:_____________________________ Nome do responsável (em caso de menor): __________________________________________ CUIDADOS FARMACÊUTICOS ( ) SIM ( ) NÃO Glicemia Capilar: Valor normal: 70 a 99mg/dl ( ) SIM ( ) NÃO Pressão Arterial: Valor normal: < 80mm/Hg ( ) SIM ( ) NÃO Temperatura Corporal Axilar: Valor normal: 36 a 37 °C Obs. Estes procedimentos não têm finalidade de diagnóstico (não substituem consulta médica e exames laboratoriais) SIM ( ) NÃO ( ) Aplicação de Injetáveis Medicamento/concentração Lote Validade Posologia Via de adm. Nome do prescritor: CRM/CRO: SINAIS E SINTOMAS: Medicamento/concentração Lote Validade Posologia Plano de acompanhamento (intervalo) ( ) 2 dias ( ) 4 dias ( ) 6 dias Observações: anote no verso Data: ____/_____/_____ _______________________________________ __________________________________ Assinatura do Usuário / responsável Assinatura do Farmacêutico CRF/AC 47 JOAO BARROSO DA COSTA CNPJ N° 63.601.929/0001-52 PLÁCIDO DE CASTRO - AC, RUA CAETES, 295 Telefone (DDD): (68) 3267-1052 E-MAIL: jordana2001@outlook.com.br PEDIDO DE EXAME LABORATORIAL Paciente: ___________________________________________________________ Data de nasc.: ___/___/_____ Sexo: ( ) F ( ) M Solicitação de exames laboratoriais para promoção da saúde e/ou monitoramento farmacoterapêutico: Hemograma completo Bilirrubina Total + Frações Glicose em jejum Gama G.T. Hemoglobina glicada (HBA 1c) T3 Total e livre Teste de tolerância a glicose T4 Total e livre Insulina TSH Ureia LH Creatinina FSH Ácido úrico Progesterona Colesterol total Testosterona HDL VHS LDL Antibiograma VLDL Anti-HIV Triglicérides HBsAg TGO (AST) Anti-HCV TGP (ALT) Beta-HCG RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013, Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. RESOLUÇÃO Nº 586 DE 29 DE AGOSTO DE 2013, Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. Data: ____/____/________ ______________________________________________ Farmacêutica/CRF-AC 588218 48 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR09 Revisão 01 UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O USO Emissão 11/02/2023 Páginas 1/2 1. OBJETIVO Padronizar o uso e descarte de materiais contaminantes e perfurocortantes afim de, evitar riscos à saúde do trabalhador e do paciente. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado por todos os colaboradores sob supervisão do responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAIS Caixa Coletora de Material Perfurocortante; Lixo com tampa de pedal; Saco plástico de cor branca (Lixo Hospitalar); Luvas descartáveis. 4. DEFINIÇÕES Perfurocortantes ou escarificantes: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, fios ortodônticos cortados, próteses bucais metálicas inutilizadas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas, espátulas e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri). 5. PROCEDIMENTO 5.1. Todo o material utilizado para prestação dos serviços farmacêuticos como seringas, agulhas, luvas, algodão, entre outros deve ser descartável; 49 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR09 Revisão 01 UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS E DESTINAÇÃO APÓS O USO Emissão 11/02/2023 Páginas 2/2 5.2. Após a utilização do material perfurocortante descartar imediatamente na Caixa Coletora de Material Perfurocortante (Descarpack) que devem estar localizadas o mais próximo do local de uso; 5.3. Os recipientes devem ser preenchidos somente até dois terços de sua capacidade, não podendo ser esvaziados ou reaproveitados; 5.4. No caso de luvas, máscaras, toucas e etc, descartar em lixeira com tampa de pedal e saco plástico de cor branca (Lixo Hospitalar); 5.5. A coleta e destinação final devem ser feitas por empresa especializada em resíduos dos serviços de saúde de acordo com o PGRSS do estabelecimento. 6. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. RESOLUÇÃO, RDC N.º 33, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2003. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. RESOLUÇÃO, RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018. Regulamenta as Boas Práticas de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e dá outras providências. 7. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 11/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 50 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR10 Revisão 01 AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS Emissão 11/02/2023 Páginas 1/3 1. OBJETIVO Verificação das boas práticas de dispensação de produtos e prestação de serviços farmacêuticos. 2. RESPONSABILIDADES Deve ser realizado pelo responsável técnico: farmacêutico. 3. MATERIAIS Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em drogarias. 4. DEFINIÇÕES Auto inspeção: é o estado ou filosofia em que o funcionário possui autonomia para decidir se o serviço prestado ou produto produzido está ou não de acordo com a qualidade definida pela empresa ou com as regras de trabalho especificadas. Dispensação: corresponde ao ato de fornecimento ao consumidor de medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos e produtos para a saúde, a título remunerado ou não. RT (responsável técnico): farmacêutico titular que assume a direção técnica ou responsabilidade técnica da empresa ou estabelecimento perante o respectivo Conselho Regional de Farmácia (CRF) e os órgãos de vigilância sanitária, nos termos da legislação vigente, ficando sob sua responsabilidade a realização, supervisão e coordenação de todos os serviços técnico-científicos da empresa ou estabelecimento, respeitado, ainda, o preconizado pela legislação laboral ou acordo trabalhista. 51 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR10 Revisão 01 AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS Emissão 11/02/2023 Páginas 2/3 Serviço farmacêutico: Os serviços farmacêuticos sãoum conjunto de serviços de natureza clínica, prestados pelo farmacêutico na farmácia ou consultório, que fornecem a assistência farmacêutica e assistência à saúde, auxiliando pessoas na promoção e proteção da saúde, na detecção de riscos, autocuidado, adesão e acompanhamento dos tratamentos, garantindo o acesso e uso racional do medicamento. Assistência Farmacêutica (AF): engloba um conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. Atenção Farmacêutica: de acordo com a Organização Mundial da Saúde é a prática profissional na qual o paciente é o principal beneficiário das ações do farmacêutico e reconhecem que este é o compêndio de atitudes, comportamentos, compromissos, inquietudes, valores éticos, funções, conhecimentos, responsabilidades e destrezas do farmacêutico na prestação da farmacoterapia, com o objetivo de alcançar resultados terapêuticos definidos na saúde e qualidade de vida do paciente. 5. PRECAUÇÕES Tal atividade deve ser feita de forma documentada; É necessário dispor de um procedimento operacional padrão (POP) de inspeção que deve ser projetada de forma a detectar qualquer deficiência na execução das boas práticas farmacêuticas; A auto-inspeção deve ser realizada trimestralmente, no mínimo anualmente. 6. PROCEDIMENTO 6.1. Elaborar cronogramas para a realização da auto-inspeção; 52 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) Código FAR10 Revisão 01 AUTO-INSPEÇÃO EM DROGARIAS Emissão 11/02/2023 Páginas 3/3 6.2. Seguir o Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em drogarias; 6.3. Identificação dos problemas; 6.4. Medidas corretivas e preventivas; 6.5. Relatório final; 6.6. Arquivar. 7. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ANVISA, RDC N°44/2009. 8. ANEXO Guia para verificação das boas práticas farmacêuticas em drogarias (pg.53). 8. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão Elaborado por: Aprovado por: Revisar em: 01 _______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 11/02/2023 ______________________ Jordana Silva da Costa Farmacêutica CRF: 01/03/2023 01/03/2024 53 JOAO BARROSO DA COSTA CNPJ N° 63.601.929/0001-52 PLÁCIDO DE CASTRO - AC, RUA CAETES, 295 Telefone (DDD): (68) 3267-1052 E-MAIL: joaobarroso35@hotmail.com GUIA PARA VERIFICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS FARMACÊUTICAS EM DROGARIAS 1. IDENTIFICAÇÃO: 1.1. Responsável Técnico (RT): JORDANA SILVA DA COSTA CRF/AC nº.: 588218 1.2. Horário de Funcionamento do Estabelecimento: 1.3. Tipo de serviços farmacêuticos que realiza: ( ) Dispensação de medicamentos ( ) Acompanhamento Farmacoterapêutico ( ) Administração de medicamentos ( ) Medição e monitoramento da temperatura corporal ( ) Medição e monitoramento de pressão arterial ( ) Medição e monitoramento da glicemia capilar ( ) Perfuração de lóbulo auricular para a colocação de brincos ( ) Dispensação de medicamentos da Portaria 344/98 1.4. A drogaria é credenciada/cadastrada ao SNGPC ( ) SIM ( ) NÃO 2. CONDIÇÕES GERAIS S N NA* RDC 44/2009 2.1. A Licença Sanitária está atualizada? Cap. II, Art.2º 2.2. A licença Sanitária está devidamente afixada em lugar visível ao público? Cap. II, Art.2º, §1º 2.3. A AFE está atualizada? Cap. II, Art.2º 2.4. Qual a data de renovação da AFE? Cap. II, Art.2º 2.5. Possui Manual de Boas Práticas Farmacêuticas na Drogaria? Cap. II, Art.2º 2.6. O Certificado de Regularidade Técnica encontra-se visível ao público? Cap. II, Art.2º, §1º 2.7. O RT ou seu substituto, está presente? Cap. II, Art.3.º 2.8. Possui cartaz informativo, conforme legislação vigente? Cap. II, Art.2º, §2º 2.9. Existe indicação do nome, função e horário de assistência de cada farmacêutico e do horário de funcionamento do estabelecimento? Cap. II, Art.2º itens V e VI 3. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA S N NA* RDC 44/2009 54 3.1. O estabelecimento é localizado, projetado, dimensionado, construído ou adaptado com infraestrutura compatível com as atividades a serem desenvolvidas? Cap III, seção I, Art.5º 3.2. Possui ambientes para atividades administrativas, armazenamento, dispensação, banheiro e depósito de material de limpeza? Cap III, seçãoI, Art.5º 3.3. As áreas internas e externas estão em boas condições físicas e estruturais? Cap III, seçãoI, Art.6º 3.4. O acesso às instalações da drogaria é independente? Cap III, seção I Art. 13 3.5. Existe local específico para a guarda dos pertences dos funcionários? Cap.III, seção I, Art 10 3.6. As condições de ventilação e iluminação são compatíveis com as atividades desenvolvidas? Cap. III, seção I, Art. 5º, §3º 3.7. As instalações possuem superfícies internas (piso, paredes e teto) lisas e impermeáveis, em perfeitas condições, resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente laváveis? Cap. III, seção I, Art.5º, § 1º 3.8. Os ambientes estão em boas condições de higiene e protegidos contra entrada de insetos, roedores ou outros animais? Cap. III, Art. 5º, § 2º 3.9. Possui programa de sanitização, incluindo desratização e desinsetização? Cap III, seção I, Art. 7º 3.9.1. Existe previsão de execução por empresa licenciada para este fim? Cap III, seção I, Art. 7º 3.9.2. São mantidos os registros da atividade? Cap. III, Seção I, Art.7º, §único 3.10. Possui banheiro sendo o mesmo de fácil acesso? Cap III, seção I, Art. 9º 3.10.1 O banheiro está em boas condições de limpeza? Cap.III, seção I, Art. 9º § único 3.10.2. Possui pia com água corrente? Cap III, seçãoI, Art.9º 55 3.10.3. Dispõe de toalha de uso individual e descartável, detergente líquido, lixeira identificada, com pedal e tampa? Cap III, seção I, Art. 9º 3.11. Os materiais de limpeza e germicidas em estoque são armazenado em área ou local especificamente designado e identificado? Cap III, seção I, Art. 8º 3.11.1. Estão regularizados junto à Anvisa? Cap III, seção I, Art. 8º 3.12. Estabelecimentos possui equipamento de combate a incêndio? Cap III, seção I, Art. 6º § 4º 3.12.1 Estão dentro do prazo de validade? 4. RECURSOS HUMANOS S N NA* RDC 44/2009 4.1 O estabelecimento possui assistência de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento? Cap II, Art.3º 4.2. O farmacêutico permanece identificado, de modo que o usuário possa distingui-lo dos demais funcionários e profissionais da drogaria? Cap IV, seção I, Art.17 § único 4.3. É assegurado a todos os funcionários a promoção da saúde e prevenção de acidentes, agravos e doenças ocupacionais, conforme Normas Regulamentadoras (NR) sobre Segurança e Medicina do Trabalho, emitidas pelo órgão competente? Cap IV, seção I, Art.18 4.4. São disponibilizados, em quantidade suficiente e com reposição periódica, equipamentos de proteção individual (EPIs) aos funcionários envolvidos na prestação de serviços farmacêuticos? Cap IV, seção I, Art. 18 4.4.1. É fornecida orientação quanto ao uso e descarte dos EPIs? Cap IV, seção III Art.26 4.5. As atribuições e responsabilidades individuais estão descritas no Manual de Boas Práticas Farmacêuticas? Cap IV, seção II, Art. 19 4.6 O RT, ou seu substituto, supervisiona todas as atividades que dependam de assistência técnica realizadas no estabelecimento? Cap IV, seção II, Art. 20 § único 4.7 O RT realiza todas as atribuições descritas na RDC 44/09? Cap IV, seção II, Art.20 4.7.1 São delegadas atribuições a outro farmacêutico? Quais? Cap IV, seção II, Art. 20 § único 56 4.8. Os técnicos e auxiliaresrealizam suas atividades respeitando os padrões técnicos estabelecidos pelo RT e o limite de atribuições e competências estabelecidas na legislação vigente? Cap IV, seção II Art. 22 4.9 O responsável legal do estabelecimento cumpre com todas as atribuições descritas no regulamento técnico? Cap IV, seção II, Art. 23 4.10. Existe programa de educação permanente estabelecido conforme levantamento de necessidades? Cap IV, seção III, Arts 24 e 25 4.10.1. Todos os funcionários foram capacitados para as atividades que realizam? Cap IV, seção III, Art 25 4.10.2 Existem registros contendo as informações exigidas por este regulamento dos cursos e treinamentos realizados? Cap IV, seção III, Art. 28 4.10.3 Caso exista profissional não farmacêutico, foi comprovada capacitação técnico científico, necessária às atividades por ele desenvolvidas? Cap IV, seção II, Art. 22 4.12 Todos os funcionários foram treinados com instruções de higiene, saúde, conduta e elementos básicos em microbiologia, relevantes para a manutenção dos padrões de limpeza ambiental e da qualidade dos produtos e serviços? Cap IV, seção III, Art. 25 4.13. Os funcionários foram treinados quanto a procedimentos a serem adotados em caso de acidente ou incidente? Cap IV, seção III, Art. 27 4.14. Os funcionários foram treinados quanto aos possíveis riscos relacionado ao desenvolvimento das atividades, suas causas e medidas preventivas apropriadas? Cap IV, seção III, Art. 27 4.15. Os treinamentos provêm, a todo o pessoal, conhecimento sobre os princípios de Boas Práticas Farmacêuticas, bem como dos POP’s? Cap IV, seção III, Art. 24 4.16. É avaliada a efetividade dos treinamentos realizados? Cap IV, seção III, Art 28 4.17. Todos os funcionários foram orientados quanto às práticas de higiene pessoal? Cap IV, seção III. Art. 25 4.18. Os funcionários estão uniformizados? Cap IV, seção I, Art. 17 4.18.1. Os uniformes estão limpos e em boas condições? Cap IV, seção I, Art. 17 57 5. AQUISIÇÃO E RECEBIMENTO S N NA* RDC 44/2009 5.1. Estão estabelecidos e documentados critérios para qualificação de fornecedores? Cap V, seção II, Art. 31 5.2. Somente são adquiridos produtos industrializados que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à Anvisa? Cap V, seção II, Art. 30 5.3. A aquisição de produtos industrializados é feita por meio de distribuidores legalmente autorizados e licenciados conforme legislação sanitária vigente? Cap V, seção II, Art. 31, § 1º 5.4. Todos os produtos adquiridos e expostos ao consumo estão em bom estado de conservação, apresentam número de lote, data de fabricação e prazo de validade legíveis? Cap V. Seção II, Art. 34 5.5. As notas fiscais de compra são conferidas no momento do recebimento, quanto à presença do nome, número do lote e fabricante dos produtos adquiridos? Cap V, seção II, Art. 31, § 2º 5.6 O recebimento de produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária é realizado por pessoa comprovadamente treinada? Cap V, seção II, Art. 32 5.7 Somente são recebidos produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária que atendem aos critérios de aquisição e que tenham sido transportados conforme especificações do fabricante e condições estabelecidas na legislação sanitária específica? Cap V, seção II, Art. 33 5.7.1. Caso sejam identificados produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária adulterados, falsificados ou com suspeita de falsificação, estes são imediatamente separados dos demais produtos, para evitar confusões? Cap V, seção II, Art. 34, § 1º 5.7.1.1. Sua identificação indica claramente que não se destinam ao uso ou comercialização? Cap, V, seção II, Art. 34 § 1º 5.7.1.2. O farmacêutico notifica imediatamente a autoridade sanitária competente, informando os dados de identificação do produto, de forma a permitir as ações sanitárias pertinentes? Cap V, seção II, Art. 34, § 2º 6. ARMAZENAMENTO S N NA* RDC 44/2009 6.1 Todos os produtos estão armazenados de forma ordenada, seguindo as especificações do fabricante e legislação vigente? Cap V, seção III, Art. 35 6.2 Todos os produtos estão armazenados sob condições que garantam a manutenção de sua identidade, qualidade, segurança, eficácia e rastreabilidade? Cap V, seção III, Art. 35 58 6.3 O ambiente destinado ao armazenamento tem capacidade suficiente para assegurar o armazenamento ordenado das diversas categorias de produtos? Cap V, seção III, Art. 35 § 1º 6.4. Os produtos estão armazenados em prateleiras e afastados do piso, da parede e do teto? Cap V, seção III, Art. 36 6.5. Os produtos estão protegidos da ação direta da luz solar, da umidade e do calor? Cap V, seção III, Art. 35, §2º 6.6. Caso haja armazenamento de medicamentos que necessitam de condições especiais de temperatura, existem registros e controles que comprovem o atendimento a essas especificações? Cap V, seção III, Art. 35, §3º 6.7. Existem condições de segurança adequada para o armazenamento de produtos corrosivos, inflamáveis ou explosivos? Cap V, seção III, Art. 39 6.8. Existe sistema segregado com chave para o armazenamento de medicamentos sujeitos a controle especial? Cap V, seção III, Art. 37 6.9. Os produtos violados, vencidos ou com qualquer outra condição que impeça sua utilização são segregados em ambiente diverso da área de dispensação e identificados quanto a sua condição e destino? Cap V, seção III, Art. 38 6.9.1. Esses produtos são descartados conforme as exigências de, legislação específica para Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde? Cap V, seção III, Art. 38, §2º 6.10 A política da empresa em relação aos produtos com o prazo de validade próximo ao vencimento está clara a todos os funcionários e descrita no Manual de Boas Práticas do estabelecimento? Cap V, seção III, Art. 38, §4º 7. EXPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS PRODUTOS PARA COMERCIALIZAÇÃO S N NA* RDC 44/2009 7.1. Os produtos sujeitos às normas de vigilância sanitária permitidos em drogarias estão organizados em área de circulação comum ou área de circulação restrita aos funcionários, conforme o tipo e categoria do produto? Cap V, seção IV, Art.40 7.2. Os medicamentos sujeitos à prescrição estão dispostos de forma ordenada em local de acesso restrito aos funcionários da drogaria? Cap V, seção IV, Art. 40§1º 7.3. Os medicamentos isentos de prescrição estão dispostos de forma ordenada em prateleiras ou estantes, obedecendo a 59 relação permitida pela ANVISA, contendo a orientação “ Medicamentos: podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação. Informe-se com o farmacêutico”? Cap V, seção IV, Arts 40 § 2º e 41 7.4 O estabelecimento apresenta medicamentos expostos ao público em sistema de auto-serviço? 7.4.1. Em caso positivo, os medicamentos expostos são aqueles permitidos pela Instrução Normativa nº. 10/2009? Art. 1º, itens I, II e III da IN 10/2009. 7.5 O estabelecimento comercializa outros produtos permitidos pela Instrução Normativa nº 09/2009 relacionados a seguir? 7.5.1 Plantas medicinais, drogas vegetais, cosméticos, perfumes, produtos de higiene pessoal, produtos médicos e para diagnóstico in vitro? Artigo 3º da IN nº09/2009 7.5.1.1. Os produtos médicos se forem comercializados, são aqueles destinados ao uso por leigos em ambientes domésticos? Art. 3º § 2º IN nº09/2009 7.5.1.2. Os produtos para diagnósticos in vitro, se comercializados, são aqueles para auto-teste, destinado à utilização por leigos? Art. 3º § 3º INnº09/2009 7.5.2 Mamadeiras, chupetas, bicos e protetores de mamilos? Art.4º item I IN nº09/2009 7.5.3 Lixas de unha, alicates, cortadores de unhas, entre outros? Art. 4º item II IN nº09/2009 7.5.4. Brincos estéreis, desde que o estabelecimento preste o serviço de perfuração de lóbulo auricular? Art. 4º item III IN º.09/2009 7.5.5. Essências florais, empregadas na floralterapia? Art.4º item IV IN nº09/2009 7.5.5.1. É respeitada a condição de essências florais somente serem comercializadas em farmácias? Art. 4º § 2º IN nº 09/2009 7.5.6. Alimentos destinados a fins especiais e/ou outras categorias de alimentos? Arts. 6º itens I, II e III e 8º. Itens I, II, III e IV da IN nº.09/2009 7.5.7. Suplementos vitamínicos e/ou sais minerais? Art. 7º itens I, II, III e IV da IN nº. 09/2009 7.5.8. Mel, própolis e geléia real? Art. 11º da IN nº.09/2009 60 7.5.8.1. Os produtos acima relacionados estão regularizados no Ministério da Agricultura? Art. 11º § 1º IN nº 09/2009 8. DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS S N NA* RDC 44/2009 8.1 No ato da dispensação, o farmacêutico informa e orienta o usuário quanto ao uso adequado do medicamento, conforme estabelecido na RDC 44/09? Cap V, seção V, Art. 42 8.2 No processo de dispensação dos medicamentos é feita a inspeção visual para verificar, no mínimo, a identificação do medicamento, o prazo de validade e a integridade da embalagem? Cap V, seção V, Art. 46 8.3 Os medicamentos sujeitos à prescrição são dispensados mediante apresentação da receita e respectiva avaliação pelo farmacêutico? Cap V, seção V, Art. 43 8.4 A avaliação da prescrição atende a todos os itens discriminados a RDC 44/09? Cap V, seção V, Art. 44 8.5 O farmacêutico entra em contato com o profissional prescritor para esclarecer eventuais problemas ou dúvidas que tenha detectado no momento da avaliação da receita? Cap V, seção V, Art. 44, §único 8.6 É respeitada a proibição de dispensar medicamentos cujas receitas estejam ilegíveis ou que possam induzir a erro ou troca dos medicamentos? Cap V, seção V, Art. 45 8.7. A dispensação de medicamentos genéricos é feita de acordo com o disposto em legislação vigente? Cap V, seção V, Art. 47 8.8 O fracionamento, quando houver, é realizado de acordo com o disposto em legislação vigente? Cap V, seção V, Art. 48 8.9 A dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial atende às disposições contidas em legislação específica? Cap V, seção V, Art. 49 8.10 É obedecida a vedação de recebimento de receitas contendo prescrições destinadas à manipulação? Cap V, seção V, Art. 50 8.11 O estabelecimento dispensa medicamentos por meio remoto (telefone, celular, internet)? 8.11.1 Em caso positivo é respeitada a condição de apresentação e avaliação da receita, para os medicamentos sujeitos a prescrição? Cap V, subseção I, Art. 52, § 1 61 8.11.2 O estabelecimento possui sítio eletrônico para os pedidos pela internet? Cap V, subseção I, Art. 53 8.11.3 O sítio eletrônico utiliza apenas o domínio (.com.br) e contém na página principal informações completas sobre o estabelecimento? Cap V, subseção I, Art. 53 § 1º 8.12 O estabelecimento é responsável pelo transporte dos medicamentos solicitados por meio remoto? Cap V, subseção I, Art. 56 8.12.1 São asseguradas as condições necessárias para a preservação de integridade e qualidade dos medicamentos? Cap V, subseção I, Art. 56 8.12.2 Em caso de terceirização do serviço de transporte, a empresa contratada está regularizada perante a Vigilância Sanitária? Cap V, subseção I, Art. 56, § 4º 8.12.3 Os medicamentos termossensíveis são transportados em condições de temperatura compatíveis com sua conservação? Cap V, subseção I, Art. 56, § 1º 8.12.4 Cumpre com a proibição de não transportar medicamentos juntamente com produtos ou substâncias que possam afetar as características de qualidade, segurança e eficácia do medicamento? Cap V, subseção I, Art. 56 § 2º 8.12.5 O estabelecimento mantém procedimentos escritos descrevendo as condições mínimas para o transporte, assim como indicadores para avaliar o seu cumprimento? Cap V, subseção I, Art. 56, § 3º 8.13. Quando há entrega de medicamentos em domicílio, solicitados por meio remoto, a orientação farmacêutica é assegurada, através de comunicação direta com o farmacêutico responsável ou seu substituto? Cap V, subseção I Art. 58 § 1º 8.13.1 Junto ao medicamento solicitado é entregue cartão, ou material impresso equivalente, contendo recomendação ao usuário para que entre em contato com o farmacêutico no caso de dúvidas quanto ao produto recebido, contendo indicação de telefone e endereço do estabelecimento? Cap V, subseção I Art. 58 § 2º 1. OUTROS SERVIÇOS FARMACÊUTICOS S N NA* RDC 44/2009 9.1 O estabelecimento presta outros serviços farmacêuticos, além da dispensação? 9.1.1 Os serviços farmacêuticos prestados estão indicados no licenciamento do estabelecimento? Cap VI, seção VI, Art. 61 § 3º 9.1.2 O estabelecimento cumpre com a determinação de não prestar serviços não abrangidos por este regulamento? Cap VI, Art. 61 § 5º 62 9.1.3 Somente são utilizados medicamentos, materiais, aparelhos e acessórios que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à Anvisa? Cap VI, subseção II, Art. 71 9.1.4 Os Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) relacionados aos serviços indicam claramente as técnicas ou metodologias utilizadas, parâmetros de interpretação de resultados, encaminhamentos a serem realizados e incluem as referências bibliográficas utilizadas? Cap VI, subseção II, Art. 72 9.1.5 Os POPs relacionados à estrutura e equipamentos contêm instruções para limpeza dos ambientes, o uso e assepsia dos aparelhos e acessórios, o uso e descarte dos materiais perfuro cortantes e descartáveis e antissepsia aplicada ao profissional e ao usuário? Cap VI, seção III, Art. 83 9.1.6 A realização dos serviços farmacêuticos é precedida da higienização das mãos do profissional? Cap VI, seção III, Art. 84 9.1.7 Após a prestação do serviço farmacêutico é entregue ao usuário, em papel timbrado e em linguagem clara e legível, a Declaração de Serviços Farmacêuticos com as informações definidas na RDC 44/09? Cap VI, seção III Art.81§2º inciso I e II 9.1.8 Os dados e informações obtidos em decorrência da prestação de serviços farmacêuticos recebem tratamento sigiloso e não são utilizados para finalidade diversa à prestação dos referidos serviços? Cap VI, seção III, Art. 82 9.1.9 Os medicamentos adquiridos no estabelecimento, a serem utilizados na prestação de serviços de que trata a RDC 44/09, cujas embalagens permitam múltiplas doses, são entregues ao usuário após a administração, no caso de sobra? Cap VI, subseção III, Art. 76 9.1.9.1 O usuário é orientado quanto às condições de armazenamento necessárias à preservação da qualidade do produto? Cap VI, subseção III Art. 76 § 1º 9.1.10 É respeitada a proibição do armazenamento de medicamentos cuja embalagem primária tenha sido violada? Cap VI, subseção III, Art. 76 § 2º 9.1.11 O ambiente dos serviços farmacêuticos é diverso daquele destinado à dispensação e à circulação de pessoas em geral e dispõe de espaço específico para esse fim? Cap III, seção II, Art. 15 9.1.12 O ambiente para os serviços que demandam atendimento individualizado garante a privacidade e o conforto dos usuários, e possui dimensões, mobiliário e infra-estrutura compatíveis com as atividades e serviços a serem oferecidos?
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