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CA1_2020_1_AULA_7

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UGO SANTANA
CCA0844
CONFORTO AMBIENTAL 1
CONCEITOS BÁSICOS DA ILUMINAÇÃO
QUAL A IMPORTÂNCIA
ILUMINAÇÃO NATURAL?
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Qual o impacto da criação (ou aumento) 
de aberturas para o conforto ambiental?
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
O aumento de aberturas, além de proporcionar mais iluminação, aumenta o bem-estar dos
usuários, já que permite visualização das mudanças do tempo e do clima, permite a ligação visual
com os espaços exteriores, e possibilita a redução do consumo de energia.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Bem-estar
Visualização da mudança do tempo
Visualização da mudança do clima
Visualização do exterior
Redução do consumo de energia
VANTAGENS
AUMENTO DAS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO
Quando não são planejadas, as aberturas para iluminação, proporcionam a entrada de uma maior
quantidade de radiação, aumentando o ganho de calor e, em algumas situações, o efeito estufa.
Além disso, o excesso de iluminação pode prejudicar atividades no interior, causando
ofuscamento e aumentar o contraste.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Aumento do ganho do calor
Aumento do consumo de energia
Entrada de muita iluminação
Ofuscamento
Contraste
PROBLEMAS
AUMENTO DAS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO
O QUE É
ILUMINAÇÃO?
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
A radiação eletromagnética solar é composta por um espectro, ou seja, um conjunto de ondas
com comprimentos e frequências diferentes.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
ESPECTRO
TÉRMICO
LUZ VISÍVEL
RAIOS XRAIOS GAMA UV IR FM AMMICROONDAS ONDAS LONGAS DE RÁDIO
FREQÜÊNCIA
COMPRIMENTO DE ONDA
Radiação capaz de 
produzir estímulo visual
ILUMINAÇÃO É RADIAÇÃO VISÍVEL
A reflexão também depende do tipo de superfície do objeto. Quando mais lisa e sem
irregularidades, mais regular ocorre a reflexão. Este caso chama-se de reflexão especular.
Quanto mais irregular a superfície maior é a distribuição da reflexão da radiação. Este caso
chama-se de reflexão difusa. O primeiro caso, aproxima-se de um espelho e o segundo dos
demais materiais. Vale ressaltar que não existem superfícies perfeitamente lisas, logo a difusão
ocorre, mesmo que em pequenas quantidades.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
REFLEXÃO
ESPECULAR
REFLEXÃO
DIFUSA
SUPERFÍCIE LISA SUPERFÍCIE RUGOSA
RADIAÇÃO
RADIAÇÃO
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Museu Guggenheim Bilbao, Espanha – Frank Gehry 
O objeto chamado transparente é aquele que permite a transmissão de uma parcela da radiação
incidente. Logo, além de absorver e refletir radiação, este objeto permite a passagem de uma
parcela.
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RADIAÇÃO
RADIAÇÃO
REFLEXÃO
ABSORÇÃO ABSORÇÃO
REFLEXÃO
TRANSMISSÃO
OPACO TRANSPARENTE
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Fundação Louis Vuitton, França – Frank Gehry 
Quando a transmissão da radiação visível, ocorre de modo difuso, diz-se que o objeto é
translúcido. Este permite a passagem da luz, mas dificulta a formação da imagem.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
RADIAÇÃO
RADIAÇÃO
TRANSMISSÃO 
DIFUSA
TRANSLÚCIDO TRANSPARENTE
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Museu Nelson-Atkins, Estados Unidos – Steven Holl
Quando atinge uma determinada superfície opaca, a radiação é absorvida ou refletida. A
absorção depende de características superficiais do objeto que pode absorver de modo desigual
certos trechos do espectro da luz. O que não é absorvido é refletido, formando o que se conhece
como cor.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
ABSORÇÃO DE 
TRECHOS DA 
RADIAÇÃO
A cor visível do objeto 
se dá pela reflexão de 
parte da radiação 
incidente
RADIAÇÃO
Será absorvido trechos 
de radiação incidente
REFLEXÃO DE 
TRECHOS DA 
RADIAÇÃO
COR SUPERFICIAL
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Hotel Unique, São Paulo – Ruy Othake
Alguns materiais, permitem a transmissão de apenas determinados trechos do espectro, ou seja,
permite a passagem de determinados comprimentos de ondas. Os vidros simples, por exemplo,
permitem a passagem de verdes com mais facilidade que as demais cores.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Ocorre a transmissão 
de trechos da radiação 
com comprimentos de 
ondas específicos
RADIAÇÃO
TRANSMISSÃO SELETIVA
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Saint Chapelle, Paris
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Catedral, Brasília– Oscar Niemeyer
Iluminância ou nível de iluminação é a luz que incide sobre uma superfície. É uma luz incidente e
invisível ao observador. A iluminância é medida em lux. Não deve ser confundida com outra
medida chamada luminância. A iluminância independe da superfície que está recebendo a
iluminação.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
ILUMINAÇÃO 
INCIDENTE
FONTE
DE LUZ
ÁREA DE TRABALHO
ILUMINÂNICA
INVISÍVEL
INCIDENTE
Lux
Acima estão indicados alguns valores de iluminância (lux) definidos pela NBR ISO 8995,
indicados para determinados espaços internos das edificações. A norma define valores para os
mais variados tipos de edificação e uso.
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Iluminância mínima (lux)
Entrada de edifícios
Circulação e corredores
Escadas
100
Fonte: NBR ISO 8995/2013
Banheiros
Biblioteca (leitura)
Salas de desenho
Salas de aulas (adultos)
100
150
200
500
500
750
Se é luz incidente em um determinado ponto, pode receber contribuição de diversas fontes de luz
em direções e distâncias diferentes.
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FONTE
DE LUZ
ÁREA DE TRABALHO
DIVERSAS 
CONTRIBUIÇÕES
OUTRAS FONTES
DIRETAS
REFLETIDAS
DIFUSAS
Lux
A Iluminância decresce com o aumento da distância entre a superfície e a fonte de luz. Isso
ocorre porque para um mesmo fluxo luminoso, existe o aumento da área iluminada e uma
distribuição dessa iluminação.
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MENOR
ILUMINÂNCIA
MAIOR
ILUMINÂNCIA
FONTE
DE LUZ
AUMENTO DA 
DISTÂNCIA
Lux
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Carrousel du Louvre, França – I. M. Pei
Luminância é a luminosidade vista pelo observador decorrente da reflexão da luz incidente em
superfícies. É uma luz refletida e visível ao observador. A sua unidade é candela por metro
quadrado (cd/m2). A luminância é influenciada pela superfície.
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LUMINÂNCIA
VISÍVEL
REFLETIDA
ILUMINAÇÃO 
REFLETIDA
FONTE
DE LUZ
SUPERFÍCIE REFLETORA
cd/m2
Luminância pode ser considerada também a quantidade de luz emitida ou atravessada por uma
determinada superfície, como a esfera celeste, uma janela ou uma tela de computador.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
LUMINÂNCIA
VISÍVEL
EMITIDA
ILUMINAÇÃO 
EMITIDA
SUPERFÍCIE EMISSORA
cd/m2
O contraste é a relação entre a luminânica (brilho) de um objeto e a luminância do entorno
imediato, ou seja, entre pontos muito iluminados e aqueles pouco iluminados em um mesmo
espaço. O contraste pode facilitar a visualização, mas pode prejudicar a adaptação do olho às
mudanças de iluminação.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
FONTE
DE LUZ
SUPERFÍCIE REFLETORA
NÍVEIS DIFERENTES
DE LUMINÂNCIA
CONTRASTE
cd/m2
O ofuscamento ocorre quando o processo de adaptação não ocorre normalmente devido a uma
variação muito grande de iluminação. O ofuscamento pode causar desconforto e perda da
visibilidade. Pode ocorrer por alto contraste entre luminânicas e podem ocorrer por saturação,
quando o olho recebe luz em excesso.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
ALTO 
CONTRASTE
EXCESSO 
DE LUZOFUSCAMENTO
O olho se adapta à quantidade de luz. Quanto mais claro, a pupila reduz para impedir a entrada
de grandes quantidades de radiação. Quanto mais escuro, maior se torna a pupila, possibilitando
a entrada de mais iluminação. Vale ressaltar que o olho necessita de um tempo para realizar a
adaptação.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
MAIOR ILUMINAÇÃO
REDUÇÃO DA PUPILA
MENOR ENTRADA DE LUZ
MENOR ILUMINAÇÃO
AUMENTO DA PUPILA
MAIOR ENTRADA DE LUZ
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Igreja da Luz, Japão – Tadao Ando
O exemplo acima mostra a simulação computacional na sala E405, com uma das janelas abertas.
A simulação pode representar visualmente a distribuiçãode luz no espaço calculando a partir da
localização no planeta, do tipo de céu e o posicionamento do Sol.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
21 de abril às 10h
Acima estão representados os valores de luminância e iluminância em um dado dia e horário para
uma situação de céu claro. É possível observar da imagem superior uma situação de
ofuscamento pela diferença de luminância e uma distribuição insuficiente de iluminação em toda
a área da sala.
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
21 de abril às 10h
LUMINÂNCIA
ILUMINÂNCIA
Na esquerda, é possível observar a distribuição da iluminância com apenas uma janela aberta, e
a direita, se fosse possível abrir todas as janelas. Pode-se observar que mesmo com todas as
janelas abertas, seria necessária a utilização de iluminação artificial para manter os níveis de
iluminância mínimos. A simulação representa o dia 21 de março às 10 horas em um céu
parcialmente nublado.
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SALA E405
1 JANELA ABERTA
SALA E405
TODAS AS JANELAS ABERTAS21 de abril às 10h
SOLUÇÕES DE 
ILUMINAÇÃO NATURAL
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Residência do arquiteto, São Paulo, Marcos Acayaba
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Pinacoteca, São Paulo, Paulo Mendes da Rocha
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Museu Niemeyer, Curitiba, Oscar Niemeyer
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Hospital Sarah, Fortaleza, Lelé
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Hospital Sarah, Fortaleza, Lelé
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Biblioteca São Paulo, São Paulo, Aflalo & Gasperini
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Ginásio Dom Bosco, Uruguai, Eládio Dieste
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Museu Iberê Camargo, Porto Alegre, Álvaro Siza
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO
Aeroporto em Barajas, Espanha, Richard Rogers
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Capela do MIT, Estados Unidos, Eero Saarinem
CONFORTO AMBIENTAL 1 UGO SANTANA
Convento de La Tourette, França, Le Corbusier

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