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PEÇA ESTÁGIO I - TEMATICA I - SEÇÃO I - DTO CIVIL

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EXCELENTÍSSIMO(A) SR(A) DOUTOR(A) JUIZ DE DIREITO DA COMARCA DE BAURU/JAÚ DO ESTADO DE SÃO PAULO.
CAIPIRA HORTALIÇAS LTDA-ME, microempresa, inscrita no cnpj sob o nºxxx.xxx/xxx-xx com sede na Avenida xxxxx, nºxxx, bairro xxxxx, na cidade de Bauru – SP, cep xxxxx-xxx neste ato representada por seu advogado e bastante procurador infra-assinado conforme procuração em anexo, com escritório profissional na Avenida xxxxxx nºxxx, bairro xxxxx,na cidade de Bauru – SP cep xxxxx-xxx onde recebe notificações e intimações, vem mui respeitosamente á presença de Vossa Excelência propor
AÇÃO INDENIZATÓRIA POR DANOS MATERIAIS C/C LUCROS CESSANTES
Com fundamentos nos artigos 186 c/c artigo 927, e os artigos 402 e 413 do Código Civil em face de VIAÇÃO METEORO LTDA, empresa privada, inscrita no CNPJ nºxxx.xxx/xxxx-xx com sede na Avenida xxxxx, nºxxx, bairro xxxxx, na cidade de Bauru – SP, cep xxxxx-xxx pelos motivos a seguir expostos:
I. PRELIMINARMENTE
I.1. DA JUSTIÇA GRATUITA
Declara a parte autora não ter condições de arcar com as custas judiciais sem prejuízo ao seu próprio sustento e, invoca a tutela da Lei n. 1060/50 que assegura os necessitados, ou seja, aqueles que são pobres no sentido jurídico da palavra.
Não obstante a condição presente, pós-acidente, o requerente já auferia como agricultor com parca quantia líquida. Neste sentido junta-se declaração de hipossuficiência e cópia dos documentos necessários para o deferimento.
Pelas supramencionadas razões, requer o autor que seja deferido os benefícios da justiça gratuita, assegurados pela Constituição Federal, art. 5º, LXXIV, pela lei 13.105/2015 (CPC), art. 98 e seguintes, bem como a excelsa lei 1060/50.
I.2. DA COMPETÊNCIA
Acerca da competência do foro para processamento e julgamento da presente, destaca-se o art. 53, V, do Código de Processo Civil, que assim dispõe:
Art. 53. É competente o foro:
(...)
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves. (grifo meu)
Desta forma, não há dúvidas que a pretensão autoral deva se processar perante o presente foro, uma vez que se trata de disposição expressa para o caso ao qual se desenvolverá a controvérsia.
I.3. DA LEGITIMIDADE PASSIVA
No que tange à legitimidade passiva, observou-se que a transportadora é proprietária do veículo e que o seu empregado era o condutor do veículo, motivo pela qual será de responsabilidade da mesma responder pelos danos sofridos pelo autor, vejamos o que dispõe o Código Civil de 2002 acerca da responsabilidade civil:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
(...)
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
(...)
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele.
Dito isto, é nítida a responsabilidade por parte da demandada para reparação dos danos sofridos pelo autor, uma vez que foram provocados por veículo conduzido pelo seu preposto no exercício do trabalho.
 II. DOS FATOS 
Barnabé é um senhor de 50 anos de idade. Ele é agricultor e vive da colheita e do transporte das hortaliças aos mercados das cidades vizinhas de Bauru-SP. Ele possui uma microempresa chamada Caipira Hortaliças Ltda – ME, onde a sede é na mesma cidade, que utiliza para emitir as notas fiscais aos seus clientes que são os comerciantes locais que adquirem os seus produtos. Depois de muito tempo trabalhando e se dedicando o Sr Barnabé adquiriu com muito esforço através da Caipira Hortaliças Ltda uma pick up Ford Ranger placa GGG-1223, que utilizava todos os dias para fazer o transporte de seus produtos aos seus clientes. O veículo fazia em média de 5(cinco) á 10(dez) entregas por dia nas cidades vizinhas. 
No dia 11/02/2017 o autor voltava de mais um dia cansativo de trabalho para Bauru/SP conduzindo a sua pick-up. Naquela noite chovia muito e a pista estava muito escorregadia, havia também muita neblina naquele local. Ocorre que quando trafegava na curva da rodovia do KM447 da rodovia BR-345 em Jaú/SP o autor perdeu o controle de seu veículo, os pneus traseiros derraparam e o veículo rodopiou pela pista, ficando assim atravessado na pista, sem, contudo, invadir a pista contrária. 
No entanto, um ônibus da Viação Meteoro Ltda, que trafegava na pista contrária assustou-se com a manobra efetuada pelo Sr Barnabé, e pisou no freio. Como a pista estava muito escorregadia e com um pouco de óleo, o motorista perdeu o controle e bateu de frente com a pick-up Ranger. Com o impacto a pick-up foi arremessada cerca de 10(dez) metros e bateu no barranco da pista. Com o impacto o Sr Barnabé feriu-se gravemente, teve fraturas nos braços e nas pernas, e um corte na testa. 
Com o impacto o veículo do autor também sofreu danos, ficando com a lataria e o chassi todo amassado. Pelo lado do ônibus, com o impacto 5(cinco) passageiros sofreram ferimentos, os senhores Lino, Cláudio, Ribamar, Jorge e Bráulio, que não estavam utilizando cinto de segurança, sofreram lesões. Lino quebrou o seu braço e teve uma pancada na cabeça. Cláudio teve um traumatismo craniano e está em observação no hospital local, Ribamar teve uma lesão na coluna e corre o risco de ficar com sequelas ou paralisia. Jorge e Bráulio tiveram escoriações leves. Em razão do acidente, a Policia Rodoviária Federal interditou as pistas e chamou a perícia.
A perícia que esteve no local foi inconclusiva, pois, como estava chovendo, não conseguiu colher as medidas das derrapagens, embora tenha reconhecido a invasão a outra pista, mas não conseguiu definir se esta ocorreu antes ou depois do choque. Estiveram também presentes no local a segurada da pick-up, Shangai Marine, bem como a seguradora da empresa de ônibus da Viação Meteoro, a Seguradora Trafegar SAI.
O relatório final de cada uma tinha conclusões distintas: a seguradora da em presa de ônibus considerou a pick-up como a responsável pelo acidente, enquanto que a seguradora da pick-up considerou a empresa de ônibus como a responsável. O autor teve que se submeter a cirurgias nos seus braços e pernas e levou pontos em sua testa, embora agora esteja agradecido por ter sua vida, o Sr. Barnabé se encontra preocupado com a situação envolvendo o seu veículo e seu sustento.
Tendo em vista que seu Barnabé trabalhava sozinho todo o seu sustento dependia somente dele, e não o pôde faze-lo em seu período de recuperação pois além de estar sem o seu veículo ele não poderia dirigir pois se encontrava recém operado. 
No período de três meses, necessário ao restabelecimento da saúde do autor, sua empresa zerou o seu faturamento, e ficou em dificuldades com o locador da loja, bem como com seus fornecedores, acumulando um prejuízo de R$ 10.000,00 (dez mil reais), além dos proveitos econômicos que deixou de auferir em decorrência do acidente.
Mesmo após incessantes tentativas de contato, a empresa demandada não se responsabilizou em arcar com os prejuízos do acidente cometido pelo seu preposto, deixando de prestar qualquer assistência ao autor, que ficou desamparado e sem condições de arcar com o seu sustento e de sua família, motivo pelo qual recorre ao Poder Judiciário na pretensão de fazer valer o seu direito, que deverá ser reconhecido como ato de mais lídima justiça!
III. DOS DIREITOS
A responsabilidade do requerido constitui-se de forma subjetiva por ato ilícito, não obstante, as provas carreadas oportunamente nestes autos demonstram de forma cabal a necessidade das medidas pleiteadas, bem como a tutela antecipada aqui requerida.
Trata-se de uma AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS MATERIAIS E LUCROS CESSANTES. A Carta Magna assegura aos o direito de pleitear a reparação dos danos causados por outrem.
"Art. 5º todos são iguais perante a lei sem distinção
de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e nos estrangeiros residentes no País inviolabilidade do direito â vida, à liberdade, á igualdade, á segurança e á propriedade, nos termos seguintes:
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; ”
O Código Civil corrobora dizendo que “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito." Artigo 186 do CC e este está obrigado a repará-lo "Aquele que, por ato ilícito (arts.186 e 1 87), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo." Artigo 927 do CC.
III.1. DA INFRAÇÃO DE TRÂNSITO E O DEVER DE INDENIZAR
É cediço que o universo jurídico é demandado primordialmente pelas obrigações oriundas das relações interpessoais. Conquanto, algumas advêm dos atos ilícitos que são tutelados pelo feérico dispositivo art. 186 da lei 10.406/2002 (CC).
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
O caso é que a Requerida, segundo pode-se extrair do conjunto probatório carreado aos autos, com sua manutenção devidamente realizada e sem a apresentação de vícios, invadiu a pista do autor sem qualquer resquício de prudência.
O Requerido não agiu de acordo com os arts. 28, 29 e 34 do Código de Trânsito Brasileiro, in verbis:
Art. 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Art. 29. O trânsito de veículos nas vias terrestres abertas à circulação obedecerá às seguintes normas:
I - a circulação far-se-á pelo lado direito da via, admitindo-se as exceções devidamente sinalizadas;
II - o condutor deverá guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu e os demais veículos, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condições do local, da circulação, do veículo e as condições climáticas;
III - quando veículos, transitando por fluxos que se cruzem, se aproximarem de local não sinalizado, terá preferência de passagem:
a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aquele que estiver circulando por ela;
b) no caso de rotatória, aquele que estiver circulando por ela;
c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;
IV - quando uma pista de rolamento comportar várias faixas de circulação no mesmo sentido, são as da direita destinadas ao deslocamento dos veículos mais lentos e de maior porte, quando não houver faixa especial a eles destinada, e as da esquerda, destinadas à ultrapassagem e ao deslocamento dos veículos de maior velocidade;
V - o trânsito de veículos sobre passeios, calçadas e nos acostamentos, só poderá ocorrer para que se adentre ou se saia dos imóveis ou áreas especiais de estacionamento;
VI - os veículos precedidos de batedores terão prioridade de passagem, respeitadas as demais normas de circulação;
VII - os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, observadas as seguintes disposições:
(...)
Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra deverá certificar-se de que pode executá-la sem perigo para os demais usuários da via que o seguem, precedem ou vão cruzar com ele, considerando sua posição, sua direção e sua velocidade
Ainda quanto à infração de trânsito de acordo com o art. 208, do CTB e segundo pacífica jurisprudência, tal infração gera a obrigação de indenizar pelos danos causados.
Acidente de trânsito. Avanço no sinal vermelho. Colisão. Danos materiais e morais. Ação indenizatória. 1. Resta inequivocamente comprovada a culpa do preposto da ré, que avançou o sinal vermelho e colidiu com vários veículos, conforme narra a inicial, afirmam as testemunhas, e depura-se do termo de acordo firmado pela ré com as demais vítimas, assumindo a responsabilidade pelos danos. 2. Os danos materiais passíveis de indenização devem vir suficientemente comprovados nos autos. 3. Incapacitada a vítima para o trabalho, conforme apurou a perícia médica, faz ela jus à pensão mensal vitalícia, no valor que auferia à época do acidente, não prejudicada pelo percebimento da renda previdenciária, dada a natureza distinta dos institutos. 3. Reduzida a verba a título de danos morais, os consectários legais incidirão a partir do novo arbitramento. Súmula 362 do Superior Tribunal de Justiça. 4. Do valor total da indenização fixada será abatido eventual valor pago a título de seguro obrigatório DPVAT. Súmula 246 do Superior Tribunal de Justiça. 5. Deram parcial provimento aos recursos das partes, para os fins constantes do acórdão. (TJ-SP – AC: 0033139-18.2009.8.26.0554 SP, Relator: Vanderci Álvares, Data de Julgamento: 15/05/2014, 25º Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo)
Configurada a ilicitude do ato e os danos causados por esta, não há que se falar em dubiedade sobre a responsabilidade da Requerida.
IV. DAS PERDAS E DANOS 
IV.1. DO PREJUÍZO MATERIAL EMERGENTE
Estes decorrem do nexo de causalidade entre os fatos e os resultados, exigido pela demanda sobre a responsabilidade civil subjetiva.
Quanto à questão dos valores decorrentes de orçamentos, a jurisprudência considera que deve ser cobrado o valor contido no orçamento menor dentre os três auferidos, para efeito de realização do pedido de reparação com base nos veículos.
Em perícia realizada, testemunhos, vídeo, declaração policial e 3 (três) orçamentos realizados em oficinas diversas, fica evidente e incontroverso o dever de indenização pelos danos materiais causados ao veículo do autor, que sofreu perda total.
Os valores do orçamento sobre o veículo são, em ordem crescente, Oficina Battera R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais), Oficina Restaurar Ltda R$40.000,00 (quarenta mil reais) e Concessionária Translíder R$50.000,00 (cinquenta mil reais).
Neste sentido é a jurisprudência desse egrégio Tribunal:
APELAÇÕES CÍVEIS. AÇÃO DE REPARAÇÃO DE DANOS CAUSADOS EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. DEMANDA AFORADA CONTRA O MOTORISTA E O PROPRIETÁRIO DO VEÍCULO. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA NA ORIGEM, CONDENANDO OS RÉUS AO PAGAMENTO DE DANOS MATERIAIS E MORAIS. RECURSOS INTERPOSTOS POR AMBAS AS PARTES. DISCUSSÃO CONCERNENTE À CULPA PELO EVENTO DANOSO. PROVA TESTEMUNHAL E DOCUMENTAL QUE EVIDENCIAM QUE O MOTORISTA RÉU DESRESPEITOU O SINAL VERMELHO DO SEMÁFORO, PROVOCANDO A COLISÃO. RESPONSABILIDADE CIVIL CONFIGURADA. INSURGÊNCIA ACERCA DA EXISTÊNCIA DOS DANOS MORAIS E DO QUANTUM ARBITRADO. SITUAÇÃO DE OFENSA À INTEGRIDADE FÍSICA EM QUE HÁ PRESUNÇÃO DE ABALO ANÍMICO (DANO MORAL IN RE IPSA). PRECEDENTES. MONTANTE FIXADO QUE SE MOSTRA RAZOÁVEL E PROPORCIONAL. JUROS MORATÓRIOS. ALEGAÇÃO DE QUE O TERMO INICIAL DEVERIA SER A DATA DO EVENTO DANOSO. CABIMENTO. ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL CONSOLIDADO (STJ - AgInt no AREsp n. 846.923/RJ, Quarta Turma, Min. Luis Felipe Salomão. Data do julgamento: 9.8.2016). RECURSOS CONHECIDOS. APELO DO AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO E DOS RÉUS DESPROVIDO. (TJSC, Apelação Cível n. 0006587-87.2013.8.24.0018, de Chapecó, rel. Des. Bettina Maria Maresch de Moura, j. 20-02-2017).
Em razão disto, deverá a Requerida arcar com o prejuízo referente ao valor do veículo abalroado, cujo mínimo por orçamento perfaz a quantia de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais).
Além disto, deverá a Requerida ressarcir o prejuízo referente aos valores de locação do seu estabelecimento, bem como com os seus fornecedores, que de acordo com a prova carreada aos autos
chega-se a cifra de R$10.000,00 (dez mil reais), que deverão ser devidamente corrigidos até a data do efetivo pagamento.
IV.2. DOS LUCROS CESSANTES 
Como já largamente exposto nos autos, o autor ficou sem provimentos durante 3 (três) meses.
Por este motivo é que se encontra o ensejo de pleitear os lucros que por causa do acidente cessaram, uma vez que o autor deixou de perceber seus proventos e ainda recebe quantia parcial do que vinha recebendo.
Quanto a isso, a lei é clara, pois assim disciplina o Código Civil (Lei 10.406/2002):
Art. 949. No caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento e dos lucros cessantes até ao fim da convalescença, além de algum outro prejuízo que o ofendido prove haver sofrido.
Para comprovar os rendimentos do autor, junta-se em anexo os comprovantes de pagamentos dos últimos 12 (doze) meses, corroborando que a quantia referente aos lucros cessantes, em 3 (três) meses perfaz o valor total de R$30.000,00 (trinta mil reais).
V. DOS PEDIDOS
Ante o exposto requer o autor: 
a) a citação do réu por meio eletrônico, para que conteste o feito no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de se reputarem verdadeiros os fatos alegados na inicial, advindo em consequência os efeitos da revelia;
b) designação de audiência de conciliação, para que no ato possam as partes solucionar a lide antecipadamente e, caso inexitosa proposta a conciliação, seja designada audiência de instrução e julgamento;
c) deferimento do pedido a fim de que seja concedida a JUSTIÇA GRATUITA, ante a comprovação pela Requerente de que faz jus ao benefício, consoante os arts. 99 e seguintes do NCPC e a Lei nº 1.060/50;
e) a procedência dos pedidos iniciais com condenação do Réu na restituição dos prejuízos sofridos pelo Autor, referentes à perda total do veículo do autor no montante de R$35.000,00 (trinta e cinco mil reais), danos emergentes no valor de R$10.000,00 (dez mil reais), e lucros cessantes no valor de R$30.000,00 (trinta mil reais), corrigidos monetariamente e acrescidos dos juros legais desde a data do acidente até a data do efetivo pagamento;
d) protesta por todos os meios de prova em direito admitidos, depoimentos de testemunhas, bem como novas provas, documentais e outras, que eventualmente venham a surgir;
i) finalmente, a condenação do réu ao pagamento das custas, despesas processuais nos termos da Lei e honorários sucumbenciais;
Dá-se à causa o valor de R$75.000,00 (setenta e cinco mil reais).
Nestes termos pede deferimento.
Bauru-SP, 29 de setembro, 2017.
XXXXXX OAB/SP
ANEXOS:
1) Documentos de identidade do autor, RG, CPF, CNPJ, Comprovante de Residência; 
2) Procuração
3) Declaração de Hipossuficiência
4) Provas da ocorrência — Boletim de Ocorrência, fotos, orçamentos, trocas de e-mails com a transportadora e sua seguradora.
5) Balanços mensais

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