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Saneamento ambiental

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SANEAMENTO
Eliane Conterato
Saneamento ambiental 
e sua importância 
socioambiental
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Identificar o que é saneamento ambiental.
 � Reconhecer a importância do saneamento básico para a população.
 � Relacionar o desenvolvimento social com as ações de saneamento 
ambiental.
Introdução
Você já parou para pensar o quanto o saneamento interfere no desen-
volvimento social e ambiental da sociedade? O quanto a falta desse 
serviço interfere na qualidade de vida da população? Conforme Ataide 
e Borja (2017), pensar em justiça social é pensar no impacto socioam-
biental que representa o acesso a bens e serviços de um cidadão. A 
falta de saneamento, que é um serviço básico que deve ser oferecido a 
um cidadão, pode trazer diversos impactos como poluição dos recursos 
hídricos, transmissão de doenças, aumento da mortalidade infantil, baixa 
do rendimento escolar, entre outros. 
As ações de saneamento são de fundamental importância para o de-
senvolvimento e bem-estar da sociedade, bem como para a proteção do 
meio ambiente. Neste texto, você vai estudar o conceito de saneamento 
ambiental e sua importância socioambiental.
Saneamento ambiental
Segundo Rosen (2006), o saneamento — considerado, em seu aspecto físico, 
uma luta do homem em relação ao ambiente — existe desde o início da huma-
nidade, ora se desenvolvendo ora retrocedendo, de acordo com o surgimento, 
evolução, queda e renascimento das civilizações.
Jordão e Pessoa (2014) enfatizam que o instinto e a necessidade levaram 
o homem a se fixar próximo às fontes de energia, mas não de medir a ne-
cessidade de afastar ou condicionar os resíduos refugados por ele. Com isso, 
historicamente, verifica-se a poluição das fontes de energia pelo homem até 
se tornarem, nos piores casos, inadequadas à vida.
Figura 1. Energia – Homem – Resíduos.
Fonte: Adaptada de Jordão e Pessoa (2014, p. 02).
LIXO
ESGOTO
AL
IM
EN
TO
ÁG
UA
AR
HOMEM
Em resumo, desde que o ser humano passou a viver por longos períodos 
em um mesmo espaço, passou também a conviver com a poluição causada 
por seus rejeitos e as consequências disso para a saúde e o meio ambiente. A 
Política Nacional do Meio Ambiente, estabelecida pela Lei Federal nº. 6.938, 
de 31 de agosto de 1981, define poluição como a degradação da qualidade 
ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente:
Saneamento ambiental e sua importância socioambiental2
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais 
estabelecidos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado 
de completo bem-estar físico, social e mental, e não apenas a ausência de do-
enças. A organização define ainda o saneamento ambiental como o controle 
de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer 
efeitos nocivos sobre a saúde.
O Ministério das Cidades define saneamento ambiental como o con-
junto de ações técnicas e socioeconômicas que, quando aplicadas, resultam 
em maiores níveis de salubridade ambiental. Essas ações compreendem o 
abastecimento de água em quantidade e em qualidade adequada; a coleta, o 
tratamento e a disposição adequada dos resíduos sólidos, efluentes líquidos e 
emissões atmosféricas; o manejo de águas pluviais; o controle ambiental de 
vetores e reservatórios de doenças; a promoção sanitária e o controle ambiental 
do uso e ocupação do solo; e a prevenção e controle do excesso de ruídos.
Para o desenvolvimento dessas ações, são necessárias diversas obras e 
serviços: 
 � O abastecimento de água compreende a escolha de um manancial 
que tenha qualidade e volume suficiente, a construção de adutoras e 
estações de tratamento de água e a construção de reservatórios e redes 
que levem a água potável até as residências. 
 � Para a coleta de esgoto, são necessárias construções de redes de coleta e 
acessórios, interceptores, emissários e estações de tratamento de esgoto. 
 � Para a destinação adequada de resíduos sólidos, é necessário um 
sistema de coleta adequado e a construção e aterros sanitários. 
 � Para a drenagem urbana, é necessária a construção de redes de coleta 
pluviais e obras para amenizar o efeito de chuvas intensas e inundações. 
Além dessas obras, também é necessária a gestão adequada de todos esses 
serviços, seja pelo poder público, seja por concessionária. Como você pode 
observar nessas definições, o saneamento ambiental compreende uma gama 
de ações visando desde a conscientização da população até a elaboração e 
execução de políticas públicas. 
3Saneamento ambiental e sua importância socioambiental
Saneamento e desenvolvimento
A existência de saneamento adequado é uma condição primordial para o 
desenvolvimento de uma nação, sendo um fator essencial para o país ser cha-
mado de “desenvolvido”. A falta de saneamento afeta as áreas de preservação, 
turismo, trabalho, saúde, educação e cidadania.
Segundo o Instituto Trata Brasil, em estudo realizado em 2015, as perdas de 
água devido a condições insatisfatórias de funcionamento de redes e desvios 
de água atingem 38,1% no Brasil, ou seja, de toda a água tratada para a distri-
buição, quase 40% se perdem antes de chegar ao consumidor (INSTITUTO 
TRATA BRASIL, 2015). Essa perda demonstra um descaso com o meio am-
biente, uma vez que a água é retirada dos mananciais, tratada e desperdiçada 
antes mesmo de ser utilizada. No setor de turismo, o instituto indica que, em 
2015, deixaram de ser gerados R$ 5,8 bilhões de renda do trabalho por conta 
da degradação ambiental de áreas por falta de saneamento básico.
Em relação ao trabalho, o investimento no setor de saneamento gera renda 
que movimenta diversos setores, como construção civil e comércio. Em re-
lação à saúde, o investimento gera economia, já que diminui as internações 
causadas, principalmente, por doenças de origem ou transmissão hídrica. 
Segundo informações do Trata Brasil, a cada R$ 1 investido em saneamento 
é gerada uma economia de R$ 4 em saúde. Existem estatísticas que mostram 
também que doenças vinculadas com a falta de saneamento geram prejuízos por 
afastamentos das atividades diárias de trabalhadores no mercado de trabalho. 
Outro índice importante que cabe apresentar é a mortalidade infantil. O gráfico 
da Figura 2 mostra uma relação entre a população com acesso ao esgotamento 
sanitário e a taxa de mortalidade infantil (dados da UNICEF e OMS).
A educação é outra área afetada diretamente pela falta de saneamento. 
Conforme o Instituto Trata Brasil (2017), moradores de áreas sem acesso 
à rede de distribuição de água e de coleta de esgotos têm um aumento do 
atraso escolar Uma menor escolaridade implica em perda de produtividade e 
de remuneração das gerações futuras. Somente o custo desse atraso escolar 
devido à falta de saneamento alcançou R$ 16,6 bilhões em 2015. 
Saneamento ambiental e sua importância socioambiental4
Figura 2. Relação entre saneamento e mortalidade infantil (dados de 2015).
Fonte: Instituto Trata Brasil (2017).
180
150
120
90
60
30
0
0 20 40 60 80 100
População com acesso ao esgotamento sanitário (%)
Ta
xa
 d
e 
m
or
ta
lid
ad
e 
in
fa
nt
il 
* 
(%
)
Brasil
Outro dado importante disponibilizado é a falta de saneamento básico 
nas escolas: na zona rural, 14,7% das escolas de ensino fundamental não têm 
esgoto sanitário e 11,3% não têm abastecimento de água. Na zona urbana, 
esses percentuais são 0,3% e 0,2%, respectivamente. Esse dado é preocupante 
considerando-se que a escola deveria ser exemplo para o aluno, o que, mais 
uma vez, demostra a importância do saneamento.
Em relação à cidadania e à informação da população, os dados são preo-
cupantes no Brasil. Pesquisas mostram que parcela significativa da populaçãodesconhece o que é saneamento e não sabe o destino do esgoto que produz; 75% 
das pessoas entrevistadas disseram nunca ter cobrado do órgão responsável 
uma providência em relação à falta de saneamento.
5Saneamento ambiental e sua importância socioambiental
Pelo link e código a seguir, você pode acessar o site do 
Instituto Trata Brasil e conhecer mais sobre as principais 
áreas afetadas pela falta de saneamento e as estatísticas 
sobre elas.
https://goo.gl/EpMq9k
Ações voltadas para o saneamento
Para falarmos de ações voltadas para o saneamento, é necessário primeiro 
entendermos como são avaliadas as condições do município pelo gestor mu-
nicipal para verificar quais ações devem ser realizadas. Para uma correta 
análise dessa situação, o gestor precisa ter indicadores reais. O estudo que 
embasou a proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), 
cuja elaboração é prevista na Lei do Saneamento Básico (Lei nº. 11.445, de 5 
de janeiro de 2007), considera, além da infraestrutura implantada, aspectos 
socioeconômicos e culturais e a qualidade dos serviços prestados. 
A população que conta com oferta de serviço coletivo nem sempre recebe 
esse serviço em condições adequadas. Por exemplo, a oferta de água tratada 
deve ser feita dentro dos padrões e de forma ininterrupta; contudo, existem 
casos de cidades que passam por frequentes interrupções, seja por problemas 
no sistema ou por racionamento. Nessa parcela da população, ainda existe 
quem não utiliza o serviço público, mesmo o tendo disponível, como no caso 
de faltas de ligações prediais na rede coletora de esgoto.
A parcela de população sem oferta de serviço, ou ainda que não usa o 
serviço público disponível, em parte tem solução individual. Esse tipo de 
solução conta, por exemplo, com coleta de água em poços (dentro dos padrões 
de potabilidade) e descarte de esgoto após tratamento em sistema individual 
adequado, como fossa e filtro.
A pior das situações é a que não utiliza situação sanitária alguma, ou seja, 
que não tem garantia de qualidade da água que ingere, não possui descarte 
adequado dos resíduos e, muitas vezes convive com a própria poluição. 
Saneamento ambiental e sua importância socioambiental6
Conhecer a parcela da população que se encontra em cada um dos casos 
citados acima é o primeiro passo para propor ações visando a regulação dos 
serviços de saneamento. A Lei nº. 11.445/2007 coloca o município como 
competente por legislar sob o amparo da Constituição Federal. A lei define 
quatro funções básicas para a gestão (BRASIL, 2007): 
 � planejamento;
 � prestação de serviços;
 � regulação;
 � fiscalização.
A função planejamento é de responsabilidade do município. Ele que formu-
lará a política municipal de saneamento básico e elaborará o plano municipal 
de saneamento básico, fundamental para contratar ou conceder os serviços. 
As demais funções de regulação, fiscalização e prestação de serviços são de 
responsabilidade do titular do serviço de saneamento, com o município atuando 
de forma direta (concessão ou permissão) ou indireta (cooperação e contrato).
A Figura 3 mostra os principais princípios da Lei do Saneamento Básico, 
que devem ser abordados na política municipal.
Figura 3. Principais princípios da Lei do Saneamento Básico.
Universalização
Integralidade
Equidade
Participação e
controle social
Titularidade
municipal
Intersetorialidade
Gestão pública
7Saneamento ambiental e sua importância socioambiental
Perceba que a universalização pressupõe que toda a população tenha acesso 
de forma igual aos serviços de saneamento. A integralidade requer interseto-
rialidade, ou seja, diferentes setores dentro do município atuando em conjunto. 
A equidade possibilita igualdade e justiça, alcançadas com a prestação de 
serviços. A participação e o controle social devem estar presentes em todo o 
processo, a fim de democratizá-lo. A titularidade municipal estabelece que o 
município tem autonomia e competência para organizar, regular, controlar e 
promover a realização dos serviços dentro de seu território. A intersetorialidade 
permite compatibilizar e racionalizar diversas ações, aumentando a eficácia. 
Em relação à gestão pública, entende-se que os serviços de saneamento são 
essenciais para a elevação da qualidade de vida e da salubridade ambiental, 
por isso as ações e serviços de saúde pública são considerados de obrigação 
do estado.
Veja o texto completo da Lei do Saneamento Básico, Lei nº. 
11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o 
saneamento básico acessando o link ou o código a seguir. 
https://goo.gl/Bt55F
O plano municipal, que é elaborado pelo município, deve englobar os 4 
eixos descritos a seguir: 
 � abastecimento de água;
 � esgotamento sanitário;
 � drenagem urbana;
 � limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos.
O planejamento deve ser integrado com todas as políticas e planos do 
município, e deve ser feito para um período de 20 anos, considerando revisão a 
cada 4 anos. O plano municipal deve assegurar a correta aplicação dos recursos 
e usar indicadores de saneamento para a elaboração e o acompanhamento do 
processo de implantação.
Saneamento ambiental e sua importância socioambiental8
Um plano municipal de saneamento básico deve conter pelo menos o 
diagnóstico da situação do município, os objetivos e metas, os programas, as 
projeções e ações para o alcance dos objetivos e o mecanismo para avaliação 
sistemática e eficácia das ações.
A situação do saneamento no Brasil ainda é preocupante, mas existem municípios 
que vêm se destacando como exemplos positivos. Um deles é o município de Jundiaí, 
no interior de São Paulo. Conforme indicadores do Instituto Trata Brasil, o município 
vem mostrando, ano a ano, evolução nos índices de coleta e tratamento de esgotos. 
Atualmente, a cidade é referência no tratamento de esgotos, com 100% do esgoto 
coletado tratado e com abastecimento de mais de 97% da população com água 
tratada. Veja a seguir os índices apresentados pela cidade no período de 2008 a 2015.
Indicador de 
atendimento 
total de água (%)
Indicador de 
atendimento total 
de esgoto (%)
Indicador de esgoto 
tratado por água 
consumida (%)
2008 95 91 95
2009 97 98 91
2010 100 100 88,94
2011 98,28 98,30 91,38
2012 98 97,71 97,71
2013 98,28 98,30 98,28
2014 97,80 97,80 91,94
2015 97,80 97,80 100
A boa classificação de Jundiaí é resultado de investimentos realizados ao longo dos 
anos. É um exemplo de cidades de aderiram a um planejamento para o desenvolvi-
mento de saneamento e assim melhoraram o abastecimento de água, a coleta e o 
tratamento dos esgotos e, principalmente, a qualidade de vida da população.
9Saneamento ambiental e sua importância socioambiental
1. Sobre saneamento ambiental, 
assinale a alternativa correta. 
a) É um conjunto de ações 
realizadas individualmente, 
apenas pelo poder público.
b) É um conjunto de ações 
realizadas de forma coletiva, pelo 
poder público e por técnicos.
c) É um conjunto de ações 
realizadas de forma coletiva, pelo 
poder público, com participação 
popular e de técnicos.
d) É um conjunto de ações 
realizadas de forma coletiva, 
pelo poder público e com 
participação popular.
e) É um conjunto de ações realizadas 
individualmente, apenas por 
técnicos especializados.
2. Marque a alternativa INCORRETA 
quanto às causas da degradação 
ambiental das águas superficiais, 
imprescindível para o adequado 
saneamento básico.
a) O crescimento populacional 
e o aumento da pobreza.
b) O uso de fertilizantes 
na agricultura.
c) Lançamento de 
efluentes industriais.
d) A retirada da mata ciliar.
e) Lançamento de resíduos sólidos.
3. Marque a alternativa INCORRETA 
quanto à destinação de resíduos:
a) O lixão é a técnica adequada 
de disposição de resíduos 
sólidos urbanos.
b) A queima de resíduos a 
céu aberto é proibida.
c) Uma das principais ações de 
saneamento ambiental é a 
limpeza urbana e o manejo 
adequado de resíduos sólidos.
d) Uma das principais dificuldades 
para a construçãode uma 
política de saneamento 
ambiental sustentável é 
a baixa conscientização 
ambiental da população.
e) O despejo irregular de efluentes 
industriais provoca a poluição e 
a contaminação das águas e é 
considerado crime ambiental.
4. São exemplos de obras com 
a finalidade de melhorar o 
saneamento básico:
a) sistema de gestão ambiental, 
sistema de abastecimento de 
água e sistema de esgoto.
b) recomposição da mata 
ciliar e aterros sanitários.
c) sistema de esgoto, sanitários 
públicos e lixão.
d) pavimentação pública e 
sanitários públicos.
e) sistema de esgoto, sanitários 
públicos e aterros sanitários.
5. A eutrofização é um processo 
acelerado pela poluição hídrica. A 
esse respeito, qual das alternativas 
a seguir é consequência desse 
processo e contribui para a 
diminuição da qualidade da água 
disponível para consumo?
a) O despejo de efluentes industriais.
b) A proliferação de zooplâncton.
c) A proliferação de algas 
unicelulares e cianobactérias.
d) O despejo de efluentes 
domésticos.
e) O despejo de fertilizantes 
oriundos da agricultura.
Saneamento ambiental e sua importância socioambiental10
ATAIDE, G. V. de T. L.; BORJA, P. C. Justiça social e ambiental em saneamento básico: 
um olhar sobre experiências de planejamento municipais. Ambiente & Sociedade, v. 
20, n. 3, p. 61-78, set. 2017. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/asoc/v20n3/
pt_1809-4422-asoc-20-03-00061.pdf>. Acesso em: 21 maio 2018.
BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o 
saneamento básico. Lex: Legislação federal, Brasília, DF, p. 1-2, 5 jan. 2007. 
JORDÃO, E. P.; PESSÔA, C. A. Tratamento de esgotos domésticos. 7. ed. Rio de Janeiro: 
ABES, 2014.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Casos de sucesso: Jundiaí é referência no tratamento de 
esgotos. 2017. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/blog/2017/07/27/casos- 
de-sucesso-jundiai/>. Acesso em: 10 jun. 2018.
INSTITUTO TRATA BRASIL; REINFRA CONSULTORIA. Ociosidade das redes de esgotamento 
sanitário no Brasil. 2015. Disponível em: <http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/estu-
dos/ociosidade/relatorio-completo.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2018.
ROSEN, G. Uma história da saúde pública. 3. ed. São Paulo: Hucitec, 2006.
Leituras recomendadas
BORJA, P. C. Procedimentos metodológicos para elaboração de planos municipais 
de saneamento básico. In: BRASIL. Ministério das Cidades. Peças técnicas relativas a 
planos municipais de saneamento básico. Brasília, DF: Ministério das Cidades, 2011. p. 
53-85. Disponível em:<http://www.cidades.gov.br/images/stories/ArquivosSNSA/
Arquivos_PDF/Pe%C3%A7as_Tecnicas_WEB.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2018.
NUVOLARI, A. (Coord.). Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e reúso agrícola. 
2. ed. São Paulo: Blucher, 2011.
PROJETO Acertar Manual de Melhores Práticas de Gestão da Informação sobre Sa-
neamento. Brasília, DF: Ministério das Cidades, 2017. Disponível em: <http://www.
snis.gov.br/downloads/arquivos/Manual-de-Melhores-Praticas-dos-Prestadores-de- 
Servicos-Agua-e-Esgoto-MARCO2018.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2018.
UNITED NATIONS CHILDREN’S FUND; WORLD HEALTH ORGANIZATION. 25 years: Pro-
gresso n Sanitation and Drinkig Water. Geneva, Suíça, 2015. Disponível em: <http://files.
unicef.org/publications/files/Progress_on_Sanitation_and_Drinking_Water_2015_
Update_.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2018.
11Saneamento ambiental e sua importância socioambiental
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