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Resumo Obesidade Infantil e Diabetes

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OBESIDADE INFANTIL 
DEFINIÇÃO 
A obesidade infantil, caracterizada pelo excesso de gordura corporal e IMC classificado acima do 
escore–z +3, é tida como uma doença inflamatória subclínica com envolvimento das citocinas produzidas pelos 
adipócitos. É considerada uma doença não transmissível que afeta praticamente todas as faixas etárias e 
grupos socioeconômicos. Trata-se de uma doença crônica em expansão, com grau de armazenamento de 
gordura corporal associado a riscos para a saúde. 
CLASSIFICAÇÃO E EPIDEMIOLOGIA 
 A obesidade infantil pode ser classificada de duas maneiras: endógena ou primária, sendo mais rara e 
decorrente de fatores genéticos, neuropsicológicos, endócrinos ou metabólicos ou exógena ou secundária, de 
etiologia multifatorial e pode ser de origem comportamental, dietética e/ou ambiental. 
 No Brasil houve um aumento da frequência da obesidade entre crianças e adolescente de acordo com 
dados com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF 2008-2009). Na POF de 1974-1975 a frequência era de 
2,9% (masculino de 5-9 anos) e 1,8% (feminino de 5-9 anos), já na POF de 2008-2009 essa frequência foi de 
34,8% e 32% para os respectivos grupos. 
As taxas de prevalência de obesidade e sobrepeso nas Américas têm aumentado continuamente em 
crianças e adolescentes, com menos de 19 anos de idade, destes cerca de 20% a 25% têm sobrepeso ou 
obesidade. Na América Latina, estima-se que 7% das crianças menores de 5 anos de idade (3,8 milhões) 
tenham sobrepeso ou obesidade. 
 
MECANISMOS ETIOPATOGÊNICOS E FISIOPATOLÓGICOS 
A obesidade é resultante da ação de fatores ambientais (hábitos alimentares, atividade física e condição 
fisiológica) sobre indivíduos predispostos geneticamente a apresentar excesso de tecido adiposo, sendo os 
fatores externos mais relevantes do que os fatores genéticos. 
• Períodos críticos da vida: a vida fetal, o período de rebote de adiposidade e a adolescência são 
considerados os períodos para início de obesidade. A obesidade pode ser hiperplásica (aumento do número 
de células) ou hipertrófica (aumento do tamanho da célula), sendo fundamentalmente hiperplásica na 
infância e hipertrófica no adulto. 
• Hereditariedade: A genética é considerada um fator de risco para obesidade, uma vez que influencia nas 
características do desenvolvimento do tecido adiposo, bem como na determinação direta da TMB. 
• Ambiente: 
o Hábito Alimentar: na obesa é fortemente influenciado pelos inadequados hábitos alimentares, de forma 
que fica nítida a importância do exemplo familiar nos hábitos de vida dos filhos. O tipo de alimentação 
no 1º ano de vida também tem grande relevância na gênese da obesidade, bebês alimentados com 
fórmulas artificiais têm ganho de peso maior do que aqueles alimentados ao seio, sendo considerado 
então um período de vida preditivo de obesidade. O desmame precoce (antes do 4º mês) é 
frequentemente associado com crianças obesas. Dieta com altas taxas de lipídeos parece ser mais 
prejudicial do que dieta rica em CHO, pois as primeiras causam superingestão de alimentos já que a 
gordura estocada não desencadeia mecanismo de retroalimentação, que inibiria o centro da fome, ao 
contrário do CHO. 
o Inatividade Física: é um dos maiores fatores contribuintes da obesidade infantil e na adolescência. A 
vida sedentária facilitada por avanços tecnológicos parece contribuir para a redução do gasto 
energético. Além disso, a televisão induz a criança consumir alimentos hipercalóricos, a prevalência da 
obesidade é maior entre aqueles que assistem TV por 4h ou mais por dia. 
o Desnutrição materna: atualmente a desnutrição materna principalmente ao longo do primeiro semestre 
de gestação vem sendo considerada como risco para o desenvolvimento de obesidade infantil. 
QUADRO CLÍNICO E COMPLICAÇÕES 
 Crianças obesas apresentam aumento da quantidade de total de gordura, excesso de gordura em tronco 
ou região abdominal e excesso de gordura visceral. As comorbidades incluem a resistência insulínica, diabetes 
tipo 2, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, síndrome metabólica, hipertensão, complicações ortopédicas e 
músculo-esqueléticas, asma, apnéia de sono, síndrome do ovário policístico e distúrbios psicossociais. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Faculdade de Nutrição – Departamento de Nutrição e Dietética. 
Disciplina: Nutrição Clínica Infantil 
Professoras: Rosane Rito e Ana Lúcia Pires Augusto; Monitora : Aléxia Abreu Rodrigues 
 
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
Métodos antropométricos: 
• P/I (peso para idade), P/A (peso para altura), A/I (altura para idade), IMC (índice de massa corporal): 
- 0 a 5 anos: OMS 2006 
- 5 a 19 anos: P/I (até 10 anos), E/I e IMC (até 19 anos): OMS 2007 
• PC (Perímetro cefálico), CB (circunferência do braço), PCT (Prega Cutânea Triciptal) 
- 0 a 5 anos: OMS 2006 
- 5 a 19 anos: Referência Frisancho, com classificação de Jelliffe. 
 Classificação: Sobrepeso: > +2 DP; Obesidade: > +3 DP 
 
Avaliação do consumo alimentar: 
história dietética; registro estimado de alimentos (3, 5 ou 7 dias); questionário de frequência de consumo de 
alimentos, e recordatório de 24h. 
Avaliação bioquímica e clínica: perfil lipídico (colesterol total, triglicerídios, LDL-C, HDL-C, VLDL-C); glicose e insulina 
de jejum e pós-prandial; hemograma completo; ferro e ferritina e pressão arterial sistólica e/ou diastólica. 
TRATAMENTOS 
 As abordagens de maior sucesso para a manutenção ou perda de peso exigem alterações substanciais no 
estilo de vida, que incluem aumento da atividade física e alterações dos hábitos alimentares. Os tratamentos 
frequentemente combinam dietas, exercícios físicos, modificações comportamentais, medicamentos e, raramente, 
cirurgia. 
TRATAMENTO DIETÉTICO 
Energia: Não existe consenso da fórmula ideal para cálculo da necessidade energética para crianças obesas. Na 
prática clínica, os valores de recomendação energética da FAO 2004 são os mais utilizados, utilizando-se o peso 
referente à mediana para a idade. O envolvimento da família é fundamental no cuidado da obesidade infantil. 
 
Carboidratos: consumo médio: 50 a 60% do VET 
• Lactente: 8 a 15g/kg/dia 
• Pré-escolar e escolar: 7 a 11 g/kg/dia 
• Acima de 10 anos: 2 a 6 g/kg/dia 
 
Lipídios: consumo médio: 25 a 30% do VET 
• Lactente: 4 a 5 g/Kg/dia 
• Pré-Escolares e Escolares: 3 a 4 g/Kg 
• Acima de 10 anos: 2 a 3 g/Kg 
• Ingestão > 9g/Kg/dia = esteatorréia 
• Codex Alimentarius (FAO/OMS) - 3,3 a 6,0 g/100kcal 
 
Tipo Com Dislipidemia Sem Dislipidemia 
Lipídios Totais < 25% VET < 30% VET 
Saturados < 7% VET < 10% VET 
Monoinsaturados 10 – 15% VET 10 – 15% VET 
Poliinsaturado > 10% VET > 10% VET 
Colesterol < 200 mg/dia < 300 mg/dia 
 
Proteínas: mínimo de 2 g/kg/dia e máximo de 4 g/kg/dia 
Minerais: deve-se ter atenção especial com os minerais fundamentais para o crescimento da criança (ferro, zinco, 
cálcio, fósforo e magnésio). 
Vitaminas: estimular o consumo de antioxidantes, como o α-tocoferol e o beta-caroteno. O cuidado nutricional deverá 
ser estendido ao atendimento das recomendações de tiamina, riboflavina, niacina e vitamina B12, bem como vitaminas 
lipossolúveis, devido à restrição de lipídios, principalmente em crianças com alterações de perfil lipídico. 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
- Aumentar o consumo de frutas e hortaliças cruas ou na forma de preparações culinárias agradáveis e variadas; 
- Evitar frituras, alimentos gordurosos em especial os ricos em gordura saturada e colesterol (> 2 anos); 
- Utilizar óleo vegetal no preparo de alimentos; 
- Restringir doces, refrigerantes, biscoitos recheados e embutidos; 
- Aumentar o consumo de peixe para cerca de 2x/semana; 
- Fazer pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia; 
- Evitar comer entre as refeições, alimentando-se em horários regulares; 
- Evitar comer assistindo TV; mastigar bem os alimentos e estimular a criança a praticar atividade física. 
 
 
 
 
Diabetes Mellitus na InfânciaDefinição: é uma doença crônica caracterizada pela deficiência absoluta e/ou relativa na produção de insulina 
pelo pâncreas, cursa com hiperglicemia crônica, associada a distúrbios no metabolismo dos lipídios, proteínas e 
carboidratos. Na DM tipo 1 ocorre destruição da célula beta do pâncreas levando ao estágio de deficiência 
absoluta de insulina, já na DM tipo 2 ocorre deficiência relativa desse hormônio. Em crianças e adolescentes o 
desenvolvimento do DM tipo 1 pode ocorrer de forma rapidamente progressiva (pico de incidência entre 10 e 
14 anos) ou de forma lentamente progressiva, geralmente em adultos. 
 
Epidemiologia: a DM tipo 1 tem maior incidência entre caucasianos, já a DM tipo 2 entre obesos. Estima-se 
que no Brasil existam aproximadamente 8 milhões de portadores de diabetes. Atualmente, sabe-se que a 
incidência de DM 1 vem aumentando, particularmente na população infantil com menos de 5 anos de idade. A 
incidência de DM1 no Brasil representa uma taxa 7,6 por 100 mil indivíduos com menos de 15 anos de idade. 
Segundo a ADA, cerca de 1 a cada 400 crianças e adolescentes apresentam diabetes tipo 1. A doença pode 
aparecer nos primeiros anos de vida, entretanto, a maior incidência é a partir dos 5 anos até a adolescência. 
 
Quadro Clínico: na fase sintomática ocorre a tríade dos sintomas: poliúria, polidipsia e polifagia, levando a 
perda de peso, fraqueza e fadiga. 
 
Diagnóstico: é feito com base na verificação das alterações da glicose no sangue em jejum e após ingestão de 
grandes doses de açúcar em dois dias diferentes. A DM é caracterizada pela hiperglicemia recorrente ou 
persistente, e é diagnosticada ao se demonstrar qualquer um dos itens seguinte: 
 
Valores de glicose plasmático (mg/dL) para diagnóstico de DM e seus estágios pré-clínicos 
Classificação Jejum 2h após 75g de glicose Casual 
Normal < 99 < 140 - 
Tolerância à glicose diminuída 99 – 126 126 – 200 - 
DM ≥ 126 ≥ 200 ≥ 200 (com sintomas clássicos) 
 
Avaliação Nutricional: 
Métodos antropométricos: E/I (estatura para idade), CA/I (circunferência abdominal para idade), IMC/I (índice de 
massa corporal para idade), P/E (peso para estatura), P/I (peso para idade), circunferência abdominal e medidas 
de dobras cutâneas. 
Pontos de corte de Peso por Idade (OMS,2006) 
 
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTICIONAL 
escore-Z< -3 Peso muito baixo para a idade 
≥ escore-Z -3 e < escore-Z -2 Peso baixo para a idade 
≥ escore-Z -2 e < escore-Z +2 Peso adequado ou eutrófico 
≥ escore-Z +2 Peso elevado para a idade 
 
Pontos de corte de Altura/Comprimento por Idade (OMS, 2006) 
 
VALORES CRÍTICOS DIAGNÓSTICO NUTICIONAL 
< escore-Z -2 Baixa altura para idade 
≥ escore-Z -2 Adequado ou eutrófico 
 
Segundo estudos, a conseqüência que um longo tempo de doença, acompanhado por um controle metabólico 
inadequado, pode exercer em crianças e adolescentes diabéticos, é a diminuição da velocidade de crescimento. 
 
Avaliação bioquímica: perfil lipídico, glicose e insulina de jejum e pós-prandial, hemograma completo, ferro e 
ferritina, albumina sérica, uréia e creatinina. 
Tratamento: Tem como objetivo controle metabólico, prevenção de complicações agudas e a redução do risco de 
complicações a longo prazo. O tripé do tratamento inclui: medicamento, atividade física e dieta. 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Faculdade de Nutrição – Departamento de Nutrição e Dietética. 
Disciplina: Nutrição Clínica Infantil 
Professoras: Rosane Rito e Ana Lúcia Pires Augusto; Monitora : Aléxia Abreu Rodrigues 
• Medicamentos: insulinoterapia para tratar ou evitar a cetoacidose diabética (CAD): 
Crianças com CAD 
Usar insulina regular, preferencialmente por via venosa contínua ou 
intramuscular, em intervalos curtos. 
Crianças sem CAD 
Iniciar insulina NPH (ação intermediária), em uma dose de 0,3 a 0,5 
unidade/kg, sendo menor se o diagnóstico for precose ou quando se 
tratar de lactentes e maior em adolescentes ou pacientes obesos. 
Fase de “lua de mel” ou período de 
remissão parcial da doença (nos dois 
primeiros anos de evolução da doença) 
Pode permanecer com doses menores que 0,5 a 0,6 unidade/kg/dia. 
Após fase “lua de mel” Tendência a dose de 0,7 a 1,0 unidade/kg/dia na puberdade 
 
• Atividade Física; 
• Planejamento Dietético: 
o Fracionamento: 6 refeições/dia: evitarr ingestão energética excessiva e jejum por períodos prolongados; 
o Energia: de acordo com a recomendação da FAO/OMS 2004 (maior que 10 anos quando hospitalizados), 
levando em consideração a situação clínica e nutricional de cada criança; 
o Carboidrato: normoglicídica, com 45 – 65% do VET, com predomínio de carboidratos complexos. Pode ser 
implementada a contagem de carboidratos, mas para isso a criança já deve ter vasto conhecimento da 
doença, entender da importância do tratamento dietético e ter adquirido bons hábitos alimentares, por 
isso não se recomenda em crianças menores de 5 a 6 anos; 
o Proteínas: não ultrapassar 4 g/kg/dia, sendo, 66% de proteína animal e 33% de proteína vegetal; 
o Lipídios: normolipídica (25 – 30% do VET), sendo: menor do que 10% de gorduras saturadas, gordura 
poliinsaturada 10% e monoinsaturada de 10 a 15%, e colesterol dietético não mais do que 300mg/dia. 
o Vitaminas e minerais: de acordo com FAO 2003. 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
• Seguir uma rotina alimentar, com horários definidos para as refeições e lanches; 
• Fracionar as refeições, fazendo seis refeições por dia; 
• Ingerir alimentos ricos em fibras; 
• Reduzir quantidade de carboidratos, principalmente os simples, que são: açúcar, mel, balas, doces, bolachas e 
guloseimas em geral. Dando preferência ao carboidrato complexo; 
• Distribuir a ingestão de carboidratos ao longo do dia e evitar alimentos concentrados em carboidratos 
(refrigerantes, xaropes, etc); 
• Incentivar a prática de atividade física. 
BIBLIOGRAFIA BÁSICA SUGERIDA - OBESIDADE E DIABETES MELLITUS 
ACCIOLY, E.; SAUNDERS, C.; LACERDA, E.M.A.: Nutrição em obstetrícia e pediatria. Ed. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2009. 
 
FALCÃO, M.C.; CARRAZA, F.R.: Manual básico de apoio nutricional em pediatria. Ed. Atheneu. Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, 
 pp.205, 1999. 
 
FISBERG,M.: Atualização em obesidade na infância e adolescência. Ed.Atheneu, São Paulo, pp.245, 2005. 
 
FREIRE, L.M.S.: Diagnóstico diferencial em pediatria.Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1213p., 2008. 
 
LACERDA, E.M.A.; ACCIOLY,E.; FARIA,I.G.; COSTA,V.M.: Práticas de nutrição Pediátrica, Ed. Atheneu, 208p., Rio de Janeiro, São Paulo, 2002. 
 
LIMA,A.J.: Pediatria essencial. Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, São Paulo, 1998. 
 
LOPES, F.A.: Nutrição e dietética em clínica pediátrica. . Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, pp.368, 2003. 
 
LOPES, L.A.: Déficit de estatura de causa nutricional. Temas de Nutrição em pediatria II. Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira 
 de Pediatria, pp.8-16, 1998. 
 
 MINISTÉRIO DA SAÚDE: Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. 152 p., Brasília - DF, 2002. 
 
 de ONIS, M.; ONYANGOA.W., BORGHI, E.; SIYAM,A.; NISHIDA,C.; SIEKMANN,J.: Development of a WHO growth reference for school-aged 
 children and adolescents. Bull.WHO,85: 660-667, 2007. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION - FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS- FOOD AND NUTRITION 
 TECHNICAL REPORT SERIES 1: Human energy requirements. Report of a Joint FAO/WHO/UNU Expert Consultation. Rome, 2004. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION : Child growth standards. FAO/WHO/UNU Expert Consultation, 2006. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION : Growth charts for scholl-aged children and adolescents. FAO/WHO/UNU Expert Consultation, 2007. 
 
 
 
 
 
Questões - Obesidade Infantil 
 
1. Uma criança deve ser considerada obesa quando: 
a) A relação P/I está entre o z-score +1DP e +2 DP 
b) A relação P/A está acima de +3 DP 
c) A relação A/I estáacima de +3 DP 
d) A relação P/A está entre o z-score +2 DP e +3 DP 
 
2. Crianças obesas têm maiores chances de se tornarem adultos obesos devido a: 
a) grande capacidade de hipertrofia das células adiposas na infância. 
b) grande capacidade de hiperplasia das células adiposas na vida adulta. 
c) grande capacidade de hiperplasia das células adiposas na infância. 
d) grande capacidade de hipertrofia das células adiposas na vida adulta. 
 
3. Quais desses NÃO é um fator de risco para a obesidade infantil: 
a) Inatividade física. 
b) Tabagismo materno. 
c) Desmame precoce. 
d) Pais obesos. 
 
4. A alimentação de uma criança obesa geralmente apresenta alto percentual de lipídio, cuja 
ingestão deve ser, em média, 25 a 30% do valor energético total. O fator que expressa uma 
possível contribuição deste macronutriente ao ganho ponderal é: 
a) Alta osmolaridade 
b) Agradável palatabilidade 
c) Eficiente armazenamento corporal 
d) Menor inibição do centro da fome do que carboidratos 
 
5. Como estímulo a um estilo de vida saudável na infância com fins a evitar a obesidade e suas 
consequências, não pode ser considerado: 
a) Atividade física precoce 
b) Aumento do consumo de fibras dietéticas 
c) Redução do consumo de colesterol para níveis inferiores a 300 mg/dl 
d) Redução do consumo de proteínas para níveis inferiores a 0,6 gramas/kg/dia 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Faculdade de Nutrição – Departamento de Nutrição e Dietética. 
Disciplina: Nutrição Clínica Infantil 
Professoras: Rosane Rito e Ana Lúcia Pires Augusto; Monitora : Aléxia Abreu Rodrigues 
 
 
 
 
 
 
Questões - Diabetes Mellitus na Infância 
 
1. A estimativa energética para crianças portadoras de Diabetes Mellitus é dada por: 
a) Harris Benedict 
b) FAO-85 
c) IOM -2005 
d) FAO-2004 
 
2. Na vida da criança diabética, o tratamento dietético e a orientação alimentar bem conduzidos 
e adequados à situações específicas de cada paciente, são essenciais para se alcançar os 
objetivos do tratamento dietético, que são: 
a) restaurar e conservar o estado nutricional ou obtenção do peso ideal, proporcionar o crescimento normal 
de crianças e adolescentes. 
b) Evitar variações amplas de glicemia. 
c) Formar hábitos dietéticos que sejam úteis para toda a vida. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
 
3. A utilização da contagem de carboidratos na infância depende de: 
a) glicemia de jejum menor que 126 mg/dl 
b) uso de insulina NPH 
c) entendimento da doença e aquisição de bons hábitos alimentares 
d) níveis elevados de insulina endógena 
 
4. São sintomas secundários ao Diabetes Mellitus: 
a) poliúria e anorexia 
b) poliúria e polifagia 
c) sudorese intensa e anorexia 
d) polifagia e sudorese noturna 
 
5. Considera-se conseqüência crítica na avaliação antropométrica da criança diabética de longa 
data: 
a) perímetro cefálico abaixo de 90% de adequação 
b) relação altura/idade < -3 escore-z 
c) soma das dobras cutâneas inferior a 16 mm 
d) relação peso/idade entre -2 e -3 escores z 
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE 
Faculdade de Nutrição – Departamento de Nutrição e Dietética. 
Disciplina: Nutrição Clínica Infantil 
Professoras: Rosane Rito e Ana Lúcia Pires Augusto; Monitora : Aléxia Abreu Rodrigues

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