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TCC MODIFICADO

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FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLAUDINEI RODRIGUES DE QUEIROZ 
PAULA AQUINO ESCOBAR 
SUZYANNY DIAS GUSMÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE ARGAMASSA COM ADIÇÃO DA FIBRA DE 
BANANEIRA PARA O COMBATE DE PATOLOGIAS (FISSURAS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS – MG 
2019 
 
 
 
CLAUDINEI RODRIGUES DE QUEIROZ 
PAULA AQUINO ESCOBAR 
SUZYANNY DIAS GUSMÃO 
 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DE ARGAMASSA COM ADIÇÃO DA FIBRA DE 
BANANEIRA PARA O COMBATE DE PATOLOGIAS (FISSURAS) 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Trabalho de Conclusão de 
Curso apresentado à Banca Examinadora 
do curso de Graduação em Engenharia 
Civil das Faculdades Integradas do Norte 
de Minas – FUNORTE, como requisito 
para obtenção do título de Bacharel em 
Engenharia Civil. 
Área de concentração: Construção Civil 
Orientador: Esp. Suzyanny Dias Gusmão 
 
 
 
 
 
 
 
MONTES CLAROS – MG 
2019 
 
 
RESUMO 
Introdução: A preocupação com o meio ambiente tem aumentado significativamente, 
e com isso a construção civil vem buscando novas maneiras de aprimorar o uso de 
materiais ecologicamente corretos, como forma de minimizar a degradação do meio 
ambiente e explorar os recursos naturais de forma consciente. A argamassas de 
reboco com o uso de fibra de bananeira tem como vantagens a utilização de uma 
matéria orgânica bastante disponível na atualidade (a bananeira) por ser umas das 
frutas mais consumidas no Brasil. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo melhorar 
as características básicas das argamassas de reboco com sentido de evitar a sua 
fissuração, com a inclusão de fibras de bananeiras. O uso de fibras beneficia o 
comportamento pós-fissuração da argamassa e concreto funciona como ponte de 
transferência de tensões. Por sua vez, as fibras, quando adicionadas à mistura, 
poderão contribuir para o aumento da capacidade resistente, da capacidade de 
deformação e da tenacidade. Metodologia: A pesquisa será aplicada de forma 
transversal, de caráter exploratório quantitativo. A argamassa será produzida no 
Laboratório de Resistência dos Materiais– FUNORTE, com traço pré-definido de 1:2. 
Será introduzida a fibra de bananeira gradativamente em substituição do agregado 
miúdo; sua homogeneização será realizada com auxílio de betoneira; em seguida, 
serão confeccionados corpos de prova que serão adequadamente armazenados e 
posteriormente submetidos a testes de compressão, tração e flexão. Os resultados 
obtidos serão analisados e comparados com as argamassas já disponíveis no 
mercado. Projeto será submetido ao Comitê de Ética analise para aprovação e 
validação da proposta. 
 
 
Palavras-chave: Argamassa. Fibras de bananeira. Meio ambiente. Fissuras
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 5 
1.1 Objetivos ......................................................................................................................................... 9 
1.1.1 Objetivo geral .............................................................................................................................. 9 
1.1.2 Objetivos específicos ................................................................................................................. 9 
1.2 justificativa ....................................................................................................................................... 9 
2 METODOLOGIA PROPOSTA ...................................................................................................... 10 
2.1 Caracterizações do projeto ........................................................................................................ 10 
2.2.Segmentos de clientes ................................................................................................................ 11 
2.3.Recursos-chave para a elaboração do Projeto / Proposta de Valor.................................... 11 
2.4 Procedimentos para execução do Projeto / Atividades-Chave ............................................ 11 
2.4.1.Teste de Resistência à Compressão ......................................................................... 12 
2.4.2.Absorção da água e Índices de Vazios ..................................................................... 12 
2.6 Parcerias ....................................................................................................................................... 13 
2.7 Estrutura de custos ...................................................................................................................... 14 
2.8 Validação do problema ............................................................................................................... 14 
3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ................................................................................................ 16 
REFERENCIAS .................................................................................................................................. 17 
APENDICE B- TCI .............................................................................................................................. 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
 É de notar que, a utilização de materiais compósitos cresceu em 
diversidade, podendo ser encontrados em várias aplicações na construção civil 
(FIGUEIREDO, 2000). 
O reboco, como dito na NBR 13529 (ABNT, 2013) - Revestimento de 
paredes e tetos de argamassas inorgânicas — Terminologia, é uma etapa de 
grande importância na construção, pois é a parte onde se fica mais exposto e 
mais visível como acabamento final. Uma pequena camada de revestimento 
utilizada para emboço a fim de cobri-lo, proporcionando uma superfície lisa e 
uniforme que permita receber o revestimento de decoração ou o próprio no 
acabamento final. 
A argamassa de revestimento conforme a NBR 13529 (ABNT,2013) - 
Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas — Terminologia, 
“trata se uma mistura homogênea de agregado(s) miúdo(s), aglomerante(s) 
inorgânico(s) e água, com a utilização de aditivos ou não”. 
 De acordo com Ramalho e Corrêa (2003), a resistência à compressão da 
argamassa não é tão significativa para a resistência das paredes. O mais 
importante é que ela possua plasticidade, característica que permite a 
distribuição mais uniforme das tensões entre uma unidade e outra. 
 Patologia, de acordo com os dicionários, é a par te da Medicina que estuda 
as doenças. Também as edificações podem apresentar defeitos comparáveis a 
doenças: rachaduras, manchas, descolamentos, deformações, rupturas, etc. Por 
isso convencionou-se e chamar de Patologia das edificações ao estudo 
sistemático desses defeitos (VERÇOZA, 1991) 
Segundo Silva (2007), fissuras e trincas em revestimentos de argamassa 
podem ser causadas pelos seguintes fatores: movimentações higroscópicas, 
movimentações térmicas, deformações de estruturas, recalques de fundação, 
retração de produtos à base de cimento, alterações químicas dos materiais. 
Bauer (2008) também cita a abertura de vãos, como janelas e portas, 
como um fator que pode ocasionar esta manifestação. 
De acordo com Ramalho (2003), a resistência à compressão da 
argamassa não é tão significativa para a resistência das paredes. O mais 
importante é que ela possua plasticidade, característica que permite a 
distribuição mais uniforme das tensões entre uma unidade e outra. 
 O aparecimento de fissuras em argamassas 
de revestimentos é devido à variação térmica nos elementos que 
compõe a argamassa, por ser composto de materiais que deforma com 
temperaturas diferentes, tendem a aparecer movimentações 
diferenciadas que surge devido junção de materiais com coeficientes 
 
 
de dilatação térmica diferentes, por exposição a diferentes teores decalor como do sol em determinadas horas do dia. Conhecidas como 
fissuras superficiais essas patologias são pequenas rachaduras no 
reboco pouco visível, sendo percebidas quando a contato com água, 
sendo fácil a sua visualização geralmente com um aspecto de mapa 
ou pés de galinha, esse tipo de fissuras não e relacionada com 
problemas na estruturas, mas sim com processos naturais da 
argamassa e com o processo natural de absorção de água dos 
materiais compostos pela argamassa, pelo método de execução, na 
maioria das vezes no de desempeno do reboco executado ainda com 
argamassa ainda muito úmida (RECENA, 2011 p.188). 
 Pode-se associar a reduzida capacidade de resistência à tração do 
concreto à sua grande dificuldade de interromper a propagação das fissuras 
quando é submetido a este tipo de esforço. Isso ocorre quando a direção de 
propagação das fissuras é transversal à direção principal de tensão, a área 
disponível para suporte de carga é reduzida, causando aumento das tensões 
presentes nas extremidades das fissuras. Esse comprometimento da resistência 
é muito maior quando o esforço é de tração do que em compressão. Logo, a 
ruptura na tração é causada por algumas fissuras que se unem e não por 
numerosas fissuras, como ocorre quando o concreto é comprimido (MEHTA; 
MONTEIRO, 2008) 
 Essas fissuras, segundo Holanda Jr. (2002), desenvolvem-se 
preferencialmente em direção vertical ou diagonal, apresentando variação da 
abertura ao longo do comprimento. 
 Com crescimento da população trouxe um aquecimento da construção civil 
para atender a demanda da população, mas com os curtos prazos de execução, 
muitas adaptações e feita trazendo futuras patologias, e muitas dessas 
adaptações são feitas com materiais não renováveis que com grande escassez 
na natureza, com isso a necessidade de usar recursos sustentáveis com simetria 
aos tradicionais (SARTOR, 2017.) 
 De acordo com Vieira (2009) o Brasil ocupa o terceiro lugar na produção 
de banana perdendo apenas para a Índia e China, e o norte de Santa Catarina 
se destaca por ser o terceiro maior produtor nacional de banana. A bananeira 
após dar o fruto e o filhote (outra bananeira que produzirá fruto) é cortada e 
deixada na plantação, levando um tempo considerável para degradar e assim 
adubar a terra. Para não ocorrer à proliferação de fungos, devido à grande 
umidade do local, o pseudocaule pode ser aproveitado para retirar as fibras 
(BALZER, 2007) 
 As fibras de bananeira são retiradas do pseudocaule, podendo ser 
extraídos até cinco tipos diferentes de fibras. Muitas destas fibras são utilizadas 
para artesanato, mas também vem sendo empregadas em setores industriais 
como o moveleiro, o automotivo e construção civil (HOLBER e HOUSTON 2006). 
Como afirma Nery, Santos, José (2018): A fibra de bananeira, extraída do 
pseudocaule da bananeira, tem sido estudada como reforço polimérico, podendo 
tornar-se uma alternativa promissora. Apresenta como vantagem o baixo custo, 
 
 
baixa densidade, fonte abundante, menor abrasividade, não tóxicas, rápida 
renovação e totalmente biodegradável. 
 As fibras naturais são provenientes de fontes renováveis e possuem 
propriedades mecânicas que podem aumentar as propriedades dos polímeros 
com elas aditivados (ISHIZAKI, 2006). 
Imagem 1: Processo de extração da fibra de bananeira 
 
https://www.unifesp.br/reitoria/dci/entreteses/item/2863-convenio-viabiliza-
desenvolvimento-de-calcados-sustentaveis 
 Uma descrição de sustentabilidade é a capacidade de o planeta terra 
conseguir sustentar de forma ecológica os seus conterrâneos, partindo pelo 
consumo de produtos com certificado de sustentabilidade, nem sempre os 
produtos tem realmente ligação com sustentabilidade, muitos desses produtos 
tem selos de ecologia mas na verdade é uma forma de pessoas mal 
intencionadas usando de má fé, abusando de pessoas desinformadas em 
relação a sustentabilidade, em relação a construção civil ainda e pouco usado 
materiais com certificados de sustentabilidade, pois consiste em materiais de 
valor econômico mais elevado do que o convencional, portanto as construtores 
tendem a continuar a utilizar materiais e métodos construtivos tradicionais 
(BOFF, 2017). 
 O uso de fibras nas argamassas beneficia o comportamento pós-
fissuração do reboco e funciona como ponte de transferência de tensões. As 
fibras quando adicionadas à argamassa, podem contribuir para o aumento da 
capacidade resistente, da capacidade de deformação e da tenacidade do 
reboco. Desta forma, a argamassa que apresentava uma fratura frágil pode 
apresentar uma fratura quase dúctil (Veiga, 1998). 
 A avaliação da eficiência das fibras em reduzir a retração plástica e, por 
conseguinte as fissuras, tem sido realizada através de ensaios de retração livre 
e de retração restringida. É necessário salientar que a redução da retração livre 
não é necessariamente indicadora da redução global da tendência de fissuração. 
Nos compósitos endurecidos a sensibilidade à fissuração é função das 
deformações devido á retração e da melhoria da tenacidade devido à 
incorporação das fibras (BENTUR 1990) 
https://www.unifesp.br/reitoria/dci/entreteses/item/2863-convenio-viabiliza-desenvolvimento-de-calcados-sustentaveis
https://www.unifesp.br/reitoria/dci/entreteses/item/2863-convenio-viabiliza-desenvolvimento-de-calcados-sustentaveis
 
 
O interesse no uso de fibras vegetais cresceu significativamente nos 
últimos anos, devido a suas aplicações no uso como agentes de reforços em 
compósitos poliméricos, e seu grande potencial na substituição de fibras 
inorgânicas, como a fibra de vidro. As fibras vegetais trazem como benefícios o 
fato de proverem de fontes renováveis, sua biodegradação, atoxidade, menor 
densidade e abrasividade quando comparadas as fibras inorgânicas. 
(Zimmermann, Turella. al. 2014). 
Segundo Abreu (2017), a produção de bananas (bananicultura) tem 
crescido muito no território brasileiro. Em 2016 a produção de banana teve um 
crescimento, com mais de 20.290,6 toneladas de banana, valor mais alto que em 
2015. Por cada cacho de banana produzido equivale a um pseudocaule da 
bananeira deixado sobre o terreno como resíduo. Atualmente a empresa 
trabalha com 2800 pequenos produtores que se dedicam ao cultivo da Banana 
da Madeira, sendo a maior produção da Ilha, que ronda as 18 mil toneladas por 
ano e são distribuídos por cerca de 615 hectares. 
Imagem 2: Produção de banana 
 
FONTE:www.jornaldanoticia.com.br/noticia_select.php?id=15756#.XchQvVdKjIU 
 A produção de derivados de fibras da bananeira começa após o 
trabalho da colheita do cacho e limpeza, dando origem a um 
subproduto da cultura da banana. Normalmente este subproduto é 
deixado sobre o terreno agrícola e atua como um adubo natural, com 
o objetivo de preservar e recuperar a fertilidade do solo para uma nova 
plantação. Mas como as bananas são cultivadas durante todo o ano, 
acaba por provocar um excesso de resíduos agrícolas deixados sobre 
o terreno, pois cada bananeira só produz um cacho de bananas e 
depois morre. Como tal este resíduo pode e deve ser aproveitado, 
transformado e reutilizado como uma matéria para um outro tipo de 
valorização, pois até ao momento tem sido usado mais como 
decorativo e não como matéria-prima, além de ser uma matéria de 
custo zero. Com isso a produção de uma argamassa utilizando essa 
matéria prima, como aditivo pra combater patologias na argamassa, 
assim produzindo um material do intuito de características sustentáveis 
e ecológicas, além disso, diminuir a matéria orgânica nas plantações 
de bananicultura. (ABREU, 2017) 
 
 
 
 
 
 
 
1.1 Objetivos 
1.1.1 Objetivo geral 
Confeccionar uma argamassa de forma sustentável utilizando a fibra de 
bananeira como agregado no combate a fissuras. 
1.1.2 Objetivos específicos 
 Caracterizar as argamassas reforçadas através dos seguintes ensaios: 
 Retenção de água; 
 Resistênciaà tração na flexão; 
 Resistência à compressão; 
 Absorção de água por imersão - massa especifica e índice de vazios; 
 Mostrar a influência da fibra nas propriedades das argamassas. 
 
1.2 justificativa 
As fibras naturais têm ganhado cada vez mais espaço na indústria da 
moda de da indústria têxtil e aos poucos também vem sendo empregadas na 
construção civil, como por exemplo, a fibra de bananeira que tem sua utilização 
bem baixa em comparação com a quantidade de plantio espalhado pelo 
território brasileiro, hoje o Brasil tem a banana como a 2º fruta mais produzida, 
sendo que apenas 2% dos resíduos são utilizados. 
 A bananeira é vista como adubo natural para o solo, já que após a sua 
colheita o mesmo descartado, provocando um grande acúmulo de resido 
agrícola, gerando um problema ambiental. As fibras orgânicas como a de 
bananeiras, há muito tempo já vem sendo estudado por suas grandes vantagens, 
tornando-se assim uma opção promissora, pois fonte abundante, baixo custo, 
biodegradável e de rápida renovação, são inúmeros os benefícios na utilização 
das fibras. 
 Atualmente grande parte dos problemas patológicos existentes na 
construção civil estão relacionados aos materiais que são empregados nas 
edificações. Devido a isto, tornou-se cada vez mais necessários estudos que 
contribuam de forma significativa para um maior conhecimento das propriedades 
físicas e mecânicas destes materiais, e consequentemente uma melhor 
aplicação e desempenho dos mesmos. Uma das alternativas que estamos 
oferecendo é o desenvolvimento de uma a argamassa confeccionada com 
 
 
adição de fibra de bananeira. A fibras são introduzidas nas argamassas como 
um refeço polimérico para combater as fissuras, trazendo assim uma segurança 
e economia e sustentabilidade para os consumidores e empresas do ramo da 
construção civil, que fazem uso de argamassa já disponíveis no mercado que 
não tem a fibra de bananeira na sua composição. 
Com a expansão tecnológica e escassez de recursos naturais, levando assim 
uma preocupação com as futuras gerações, como o progresso é inevitável e 
necessário, a substituição de matérias com métodos ecologicamente correto 
vem ganhando espaço cada vez mais frequente, com o intuito de amenizar os 
impactos na natureza causados pela utilização de formo inconsciente de nossos 
recursos naturais. 
 
2 METODOLOGIA PROPOSTA 
2.1 Caracterizações do projeto 
O presente trabalho é de natureza experimental, quantitativa, como 
propósito analisar a viabilidade da argamassa de reboco com a adição da fibra 
de bananeira. A análise dos dados será realizada através de teste realizados em 
laboratório. A argamassa será confeccionada como agregado a fibra de 
bananeira, produzida pela empresa Argamaf Revestimentos. Para realização do 
projeto será utilizado o traço 1:2 (areia, cimento) e mais fibra de bananeira, a 
argamassa recebera diferentes proporções volumétricas de fibras. Para as 
mesmas matrizes cimentícias com o objetivo de avaliar a eficiência das fibras 
orgânicas, em reduzir a retração plástica e por consequência a fissuração. Esse 
produto será destinado para construções na execução de revestimentos de 
reboco. Os resultados obtidos serão analisados e apresentados através de 
gráficos. A pesquisa tem uma grande importância por se tratar de um produto 
ecologicamente correto, e que tem características distintos como; 
 Capacidade de combater a fissuras no reboco provenientes de grande 
variação térmica. 
 Alta resistência a ação exposta e sol e chuva. 
 Grande capacidade de impermeabilização. 
 Baixo custo benefício. 
 Produto a partir de materiais naturais. 
E por se um produto de fácil manuseio, por ser um produto pré-fabricado 
necessitando somente o acréscimo de água no local da execução da obra, 
trazendo assim uma rapidez no processo de execução do reboco. 
 
 
 
2.2.Segmentos de clientes 
A argamassa que será produzida pela empresa Argamaf Revestimentos 
tem como objetivo alcançar todos os tipos de consumidores, por se tratar de um 
produto de procedimento executivo. Com isso conseguiremos atender desde 
empreiteiras de grande porte e consumidores em potencial. 
Entre o público alvo teremos os deposito de materiais de construção que 
irá ter um papel fundamental na compra e revenda da argamassa chegando 
assim ao cliente final. 
 
2.3.Recursos-chave para a elaboração do Projeto / Proposta de Valor 
Os recursos chaves para a elaboração do projeto no caso a argamassa 
de fibra de bananeira visando a utilização de recursos naturais. 
Para a produção da argamassa serão utilizados os seguintes 
equipamentos: 
 
 Betoneira 150 litros; 
 Balde com capacidade para 18 litros; 
 Colher de pedreiro; 
 Enxada; 
 Estufa e Prensa Pavitest para ensaios de compressão; 
 Fôrma para produção dos corpos de prova cilindros (10x10cm) 
 Estufa e Prensa Pavitest para ensaios de compressão; 
 Pá; 
 Peneira. 
 
Materiais: 
 
 Areia lavada; 
 Água 
 Cimento Portland CP V-ARI; 
 Fibra de bananeira 
 
 
 
 2.4 Procedimentos para execução do Projeto / Atividades-Chave 
O procedimento de execução da argamassa se enquadra no 
procedimento da argamassa convencional, modificando somente a proporção 
dos agregados. Segundo a NBR 7200: 1988, o traço deverá ser definido em 
projeto. Para a produção da argamassa será usado o traço (1:2), e os corpos de 
prova serão confeccionados em cilindros (10x10cm). 
Para a realização do estudo serão produzidos 5 corpos de provas para 
cada porcentagem de adição da fibra de bananeira, sendo que todos serão 
submetidos ao ensaio de compressão, A realização da mistura dos materiais ser 
realizada através de betoneira, seguindo a metodologia do estudo proposto. Os 
corpos de provas serão moldados e adensados de forma mecânica, para a 
eliminação dos espaços vazios, os mesmos serão cobertos com papeis úmidos 
 
 
e acondicionados de forma regular por 24 horas. Serão colocados em um tanque 
com água para melhor realização da cura. 
A confecção, e análise das amostras serão realizados no Laboratório de 
Resistência dos Materiais, das Faculdades Integradas do Norte de Minas - 
FUNORTE. 
2.4.1.Teste de Resistência à Compressão 
Para os testes de resistência a compressão será utilizado como referência 
as normas NBR 15270-3: 2005. 
• Corpos de prova cilíndricos, sendo (10x10cm) (para moldagem de 10 
amostras). 
• Prensa Pavitest para ensaios de compressão disposta no laboratório das 
Faculdades Integradas Do Norte De Minas - FUNORTE. 
O teste de compressão será realizado em prensa universal, onde os 
blocos serão submetidos a esforços e a própria prensa fornecerá os valores 
necessários para a realização da análise dos resultados. Na análise de absorção 
de água, será analisada a quantidade de água que cada corpo de prova será 
capaz de absorver e serão comparados com os índices permitidos por norma. 
2.4.2.Absorção da água e Índices de Vazios 
Para analisar a absorção da água e os índices de vazios dos corpos de 
prova utilizaremos a norma NBR 15270-3: 2005. 
• Balança com resolução de até 5g disposta nas Faculdades Integradas 
do Norte de Minas –FUNORTE; 
 • Estufa com temperatura ajustável a (105 ± 5) º C das Faculdades 
Integradas do Norte de Minas – FUNORTE; 
• 10 moldes de corpos de prova cilíndricos (10x10cm). 
O processo é bem simples e rápido. O traço que será utilizado na confecção da 
argamassa está no quadro a seguir: 
 
Quadro 1: traços para argamassa. 
Aplicação Cimento Areia Fibra de 
bananeira 
Reboco externo 1 2 0.25 
Reboco interno 1 2 0,5 
Fonte: próprios autores (2019). 
 
 
A imagem a seguir e possível analisar o procedimento de execução da 
argamassa. 
 
Imagem 3. Processo de execução. 
 
Próprios autores (2019). 
 
 Após serem analisados e estudados todos os resultados, a próxima etapa 
será a confecção da embalagem de 20kg do produto. 
 
2.5 Fontes de Receita 
A argamassa produzida pela empresa Argamaf Revestimentosserá 
distribuída em depósitos e comércios de materiais de construções através de 
representantes credenciados pela a própria empresa com as informações 
especificas do produto. 
As formas de pagamento referente ao fornecimento do produto em 
pequenas, médias e grandes escalas, para os depósitos e comércios de 
materiais de construção, poderão ser realizadas através de; depósitos, 
transferências bancarias, cartão de créditos. De maneira que não haja um 
grande aumento no valor do produto para consumidor final. Os mesmos terão 
total liberdade para escolher de que maneira vão receber dos seus clientes. 
 
2.6 Parcerias 
Para viabilidade do produto será necessário o apoio: 
 Faculdades Integradas do Norte de Minas – Laboratório para produção e 
testes a serem realizados; 
 Será feita parcerias depósitos de materiais de construção para o 
fornecimento do cimento e areia. 
 Será feita também uma parceria com produtores de plantio de 
bananicultura para o fornecimento do caule da bananeira para extração 
da fibra. 
 
 
 
2.7 Estrutura de custos 
 
Quadro 2 – Estrutura de custos. 
Descrição Quantidade Valor unitário ($) Total ($) 
Transportadora 01 2,00/km 2,00 
Alimentação 10 10,00 100,00 
Banner 01 45,00 45,00 
Encadernação 05 2,00 10,00 
Transporte 50 2,85 142,50 
Cimento 01 20,00 20,00 
Betoneira* 1 - - 
Areia 3 4,5 13,50 
Caule de 
bananeira 
3 10,00 30,00 
Agua* - - - 
Xerox 100 0,10 10,00 
Impressão 25 0,50 12,50 
Total 385,00 
Fonte: Mercado local, 2019. 
Fonte de recursos: Próprios autores 
Obs: (*) itens que serão fornecidos pelo laboratório das Faculdades Integradas do Norte de 
Minas – FUNORTE. 
 
2.8 Validação do problema 
Para validação, será feito um estudo de viabilidade do produto para 
fundamentação e desenvolvimento sustentável do projeto, tendo como análise a 
demanda de produtos sustentáveis na construção civil. A argamassa com a fibra 
de bananeira, será verificado e validado por meio de experimento em laboratório 
onde serão utilizados corpos de prova de argamassa e testes de compressão 
flexão e absorção de água conforme normativas da ABNT. 
Para validação comercial da argamassa será utilizada uma pesquisa de 
campo com clientes em potencial. Será aplicado um questionário, elaborado 
pelos próprios pesquisadores para a obtenção de coletas de dados. Serão 
aplicados em 10 moradias, na região de Montes Claros- MG. Os mesmos serão 
submetidos ao questionário de maneira isolada com um horário marcado visando 
opinar sobre a eficiência da argamassa com fibra de bananeira produzida e da 
sua inserção no mercado. 
 
 
A pesquisa relativa à aplicação dos questionários será realizada somente 
após o trabalho será submetido à aprovação do Comitê de Ética CEP-CONEP 
das Faculdade Integradas do Norte de Minas – FUNORTE, conforme resolução 
466/12. Para a realização desta pesquisa será utilizado TCLE (Termo de 
consentimento livre e esclarecido para participação em pesquisa) termo a ser 
assinado pelo voluntário da pesquisa confirmando o esclarecimento sobre os 
objetivos, sigilo e todas orientações referentes a pesquisa. 
Como toda pesquisa oferece riscos, nesta pesquisa os riscos podem se 
apresentar como: constrangimento, incômodo no momento da pesquisa, 
desconforto com relação ao tempo de duração da entrevista, quebra de sigilo. 
Tais riscos devem ser minimizados: com questionários contendo 10 perguntas 
com duração máxima de 30 minutos, será respondido de modo individual, 
somente os pesquisadores terão acesso aos questionários e dados da 
entrevista. As devolutivas dos resultados serão encaminhadas para os 
participantes através do contato pessoal, através de e-mail. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO 
 
Quadro 1 – Cronograma do projeto referente ao ano de 2019 e 2020. 
Etapas Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul 
Definição da 
proposta de 
negócio 
X X X 
Entrega da 
versão final da 
proposta de 
negócio 
 X 
Qualificação da 
proposta de 
negócio 
 X 
Comitê de Ética 
em Pesquisa 
 X X 
Validação do 
problema 
 X 
Análise ou 
interpretação dos 
dados/prototipag
em ou fluxo de 
atividades 
 X X X 
Desenvolvimento 
da escrita do TCC 
II 
 X X 
Revisão 
ortográfica 
 X 
Defesa do TCC e 
apresentação do 
protótipo ou fluxo 
de atividades 
 X X 
Envio do relatório 
final ao CEP 
 X 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
 
 
 REFERENCIAS 
 
 ABREU, Odília Josefina Fernandes. Utilização da fibra de bananeira 
para a produção de embalagens ecológicas: (Mestrado em design 
industrial e de produto). Portugal, 2017. 156 p. 
 
 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13529 
(ABNT, 2013): Revestimento de paredes e tetos de argamassas 
inorgânicas — Terminologia. 
 
 BAUER, Luiz Alfredo Falcão. Materiais de Construção: Técnicos e 
Científicos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, v. 2, 2008. 
 
 BENTUR, A, Mindess S. Fibre reinforced cmentitious 
composites: UK: Elsevier Applied Science. 1990. 449 p. 
 
 BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que é - o que não é. 5. ed. Rio de 
Janeiro. Vozes, 2017. 200 p. 
 
 FIGUEIREDO, A. D. Concreto com fibras de aço: Boletim Técnico da 
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo BT/PCC/260, ISSN 
0103-9830. São Paulo, 2000. 69 p. 
 
 HOLANDA JR, O.G. Influência de recalques em edifícios de 
alvenaria estrutural: Tese (Doutorado em Engenharia 
Civil). Universidade de São Paulo, São Carlos, f. 242, 2008. 
 
 HOLBERY, J; HOUSTON, D. Natural-fibre-reinforced polymer 
composites in automotive applications: J. Miner. Met. Mater. Soc., 
f. 58, 80–86. 2006. 
 
 ISHIZAKI, M. H. et al. Caracterização Mecânica e Morfológica de 
Compósitos de Polipropileno e Fibras de Coco Verde: Influência do 
Teor de Fibra e das Condições de Mistura. Rio de Janeiro, 2006. 182 p. 
 
 MEHTA, P. K; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: microestrutura, 
propriedades e materiais. São Paulo: IBRACON, 2008. 
 
 NERY, Tatiana Barreto Roch; SANTOS, Zora Ionara Gama 
dos; MAMEDE, José Nádia. Desenvolvimento e caracterização de 
biocompósitos de polihidroxibutirato e fibra de bananeira. Matéria (Rio 
J.), Rio de Janeiro, v. 23, 06 dezembro 2018. 
 
 RAMALHO, M.A.; CORRÊA, M.R.S. Projetos de edifícios de alvenaria 
estrutural. São Paulo: Pini, 2003. 
 
 RECENA, Fernando Antonio Piazza. Conhecendo argamassa: 2° Ed. 
Atual.Porto Alegre, 2011. 188 p. Disponível em: Acesso em: 30 Set. 
2019. 
 
 
 
 SATAR, Andressa Schittler. Identificação das patologias internas de 
um edifício residencial do município de Alegrete RS: Trabalho de 
Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da 
Universidade Federal do Pampa, como requisito parcial para obtenção 
do Título de Bacharela em Engenharia Civil. Alegrete, 2017. 
 
 SILVA, A. F. Manifestações patológicas em fachadas com 
revestimentos argamassados: Estudo de caso em edifícios em 
Florianópolis: Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Santa 
Catarina. 2007. 
 
 VEIGA, Maria do Rosário. Comportamento de argamassas de 
revestimento de paredes. Estudo da sua resistência à 
fendilhação. 1998. 
 VERÇOZA, E. J. Patologia das Edificações. Porto Alegre: Sagra, 
f. 7, 1991. 
 
 VIEIRA, L. M. “Banana”: in: EPAGRI/CEPA 
(2009).http://cepa.epagri.sc.gov.br/Informativos_agropecuarios/banana/ 
Banana_310709.pdf., 2009. 
 
 ZIMMERMANN, Matheus V. G. Influência do Tratamento Químico da 
Fibra de Bananeira em Compósitos de Poli (etileno-co-acetato de 
vinila) com e sem Agente de Expansão: Associação Brasileira de 
Polímeros São Paulo; Polímeros: Ciência e Tecnologia. São Paulo, 
v. 24, f. 58-64, 2014. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A - Questionário para entrevista 
1. Qual sua avaliação acercada proposta do produto 
 Bom Outros 
 Regular 
 Ruim 
 
2. O Sr. (a) já utilizou em algum momento argamassa?Sim 
 Não 
 Outros 
 
3. E como foi a experiência na utilização da argamassa? 
 Bom Outros 
 Regular 
 Ruim 
 
4. Voltaria usa-la de novo? 
 Sim 
 Não 
 Outros 
 
5. Em sua residência tem alguma fissura 
 Sim 
 Não 
 Outros 
 
6. Já ouviu falar de argamassa com fibra de bananeira ou com outras fibras? 
 Sim 
 Não 
 Outros 
 
7. Você usaria uma argamassa com fibra de bananeira 
 Sim 
 Não 
 Outros 
 
8. Acredita na viabilidade deste produto aumentar a qualidade de sua obra 
e ajudar a natureza? 
 Sim 
 Não 
 Outros 
 
 
Montes Claros, ____ de ______________de 2020 
 
 
APENDICE B- TCI 
TCI - TERMO DE CONCORDÂNCIADA INSTITUIÇÃO 
 
Montes Claros, ____ de ______________de 2019. 
 
Ao Comitê de Ética em Pesquisa da FUNORTE- CEP-FUNORTE A/c. 
Prof. Dr. Claudio Janes, dos Reis Coordenador do CEP-FUNORTE 
 
Autorização para realização de pesquisa Eu, _____________________ 
responsável da empresa ____________________________________,venho 
por meio desta informar ao CEP-FUNORTE que autorizo a pesquisadora 
professora Suzyanny Dias Gusmão e seus orientandos Claudinei Rodrigues de 
Queiroz e Paula Aquino Escobar das Faculdades Integradas do Norte de Minas 
– FUNORTE, a realizar/desenvolver a pesquisa intitulada ARGAMASSA COM 
ADIÇÃO DA FIBRA DE BANANEIRA PARA O COMBATE DE PATOLOGIAS 
(FISSURAS), após a aprovação da referida pesquisa pelo sistema CEP/CONEP. 
Declaro conhecer e cumprir as Resoluções Éticas Brasileiras, em especial a 
resolução CNS 466/12. Esta instituição está ciente de suas corresponsabilidades 
como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa, e de seu 
compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos participantes de 
pesquisa nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia 
de tal segurança e bem-estar. Sabemos que nosso produto poderá, a qualquer 
fase desta pesquisa, retirar esse consentimento. Também foi garantido, pelo (a) 
pesquisador (a) acima mencionado (a), o sigilo e assegurada à privacidade 
quanto aos dados confidenciais envolvidos na pesquisa. Concordamos que os 
resultados deste estudo poderão ser apresentados por escrito ou oralmente em 
congressos e/ou revistas científicas, de maneira totalmente anônima. Colocamo-
nos à disposição para qualquer dúvida que se faça necessária. 
 
 
 
 
 
 
____________________________________________________________ 
Nome do responsável da empresa 
 
 
 
 
 
______________________________________________________________ 
Assinatura do responsável e Carimbo da empresa 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE C – TCLE 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA 
PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA 
 
Título da pesquisa: ARGAMASSA COM FIBRA DE FIBRA DE BANANEIRA NO COMBATE A 
FISSURAS. 
 Instituição promotora: FACULDADES INTEGRADAS DO NORTE DE MINAS - FUNORTE 
Pesquisador responsável: Suzyanny Dias Gusmão Endereço e Telefone: Rua São Sebastião, 
127 – Cidade Nova – Montes Claros – MG – (38)99937-5934 
Caro Participante: 
Gostaríamos de convidá-lo a participar como voluntário da pesquisa intitulada ARGAMAF E 
REVESTIMENTOS- ARGAMASSA COM FIBRA BANANEIRA NO COMBATE A FISSURAS, que 
se refere a um projeto de Trabalho de Conclusão de Curso dos acadêmicos Claudinei Rodrigues 
de Queiroz e Paula Aquino Escobar, do curso de Engenharia Civil. 
 O objetivo deste estudo é saber o nível de aceitação da proposta de uma argamassa com 
fibra de bananeira no ramo da construção civil. Os resultados contribuirão para a validação da 
proposta e influenciará na execução da mesma. 
Sua forma de participação consiste em responder um questionário elaborado pelos acadêmicos, 
o qual contém 8 (oito) perguntas com 3 (três) possíveis respostas, relacionadas a utilização de 
argamassa sem adição da fibra de bananeira e com a adição da mesma. 
A qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, 
você terá direito a indenização e caso tenha algum gasto relacionado à pesquisa, terá seu 
ressarcimento. No entanto, não será cobrado valor algum para a execução desta pesquisa, não 
haverá gastos e não estão previstos ressarcimentos ou indenizações. Considerando que toda 
pesquisa oferece algum tipo de risco, nesta pesquisa o risco pode ser avaliado como: risco de 
quebra de sigilo, risco de constrangimento, incomodo no momento da pesquisa, o pesquisador 
estará do lado do entrevistado para esclarecer todas as dúvidas e agilizar o processo de 
preenchimento do questionário. Tais riscos serão minimizados da seguinte forma: ao 
entrevistado serão assegurados o sigilo e anonimato dos dados coletados, assim como 
constrangimentos, o uso da imagem, e as entrevistas serão feitas individualmente e em um local 
reservado. Caso o entrevistado não queira mais participar poderá durante a execução da 
entrevista se retirar do processo. São esperados os seguintes benefícios da sua participação: 
Sua opinião será de grande valor para o desenvolvimento da argamassa com a fibra de 
bananeira, um produto que poderá melhorar ambiência de edificações e contribuirá para o meio 
ambiente através da reutilização material orgânico. Você terá acesso ao resultado dessa 
pesquisa da seguinte forma: via e-mail, encaminhado pelos autores da pesquisa. Gostaríamos 
de deixar claro que sua participação é voluntária e que poderá recusar-se a participar ou retirar 
o seu consentimento, ou ainda descontinuar sua participação se assim o preferir, sem 
penalização alguma ou sem prejuízo ao seu cuidado. Seu nome não será utilizado em qualquer 
fase da pesquisa, o que garante seu anonimato, e a divulgação dos resultados será feita de 
forma a não identificar os participantes. 
Este termo foi elaborado em duas vias, o qual deverá ser assinado ao seu término por você e 
pelo pesquisador responsável, ficando uma via retida com o pesquisador responsável/pessoa 
por ele delegada. Você ficará com uma via original deste termo e em caso de dúvida(s) e outros 
esclarecimentos sobre esta pesquisa, bem como seus resultados você poderá entrar em contato 
com o pesquisador principal Suzyanny Dias Gusmão, Rua São Sebastião 127 Cidade Nova, 
telefone: (38) 9 9937 5934. 
 Se houver dúvidas sobre a ética da pesquisa, entre em contato com o Comitê de Ética em 
Pesquisa da FUNORTE na Av. Osmane Barbosa, 11.111 Bairro JK, Montes Claros - MG, 
telefone: (38) 2101-9280 ou e-mail: comitedeetica@funorte.edu.br. O comitê de ética é um órgão 
 
 
criado para proceder a análise ética de projetos de pesquisa envolvendo seres humanos no 
Brasil. Este processo é baseado em uma série de normas estabelecidas pelo Conselho Nacional 
de Saúde (CNS), órgão vinculado ao Ministério da Saúde. 
 Desde já, agradecemos sua atenção e participação e colocamo-nos à disposição para maiores 
informações. 
 
 
 CONSENTIMENTO 
 
 
Eu __________________________________________________ confirmo que 
Claudinei Rodrigues de Queiroz e Paula Aquino Escobar explicaram-me os 
objetivos desta pesquisa, bem como a forma da minha participação. As 
alternativas para minha participação também foram discutidas. Eu li e 
compreendi este Termo de Consentimento, portanto, eu concordo em dar meu 
consentimento para participar como voluntário desta pesquisa. 
 
Montes Claros/MG, _____, de_______________ de 20_____. 
 
____________________________________________________________ 
(Assinatura do participante da pesquisa) 
 
Eu, ___________________________________________obtive de forma 
apropriada e voluntária o Consentimento Livre e Esclarecido do participante da 
pesquisa ou representante legal para a participação na pesquisa. 
 
____________________________________________ 
(Assinatura do membro da equipe que apresentar o TCLE) 
 
 
____________________________________________ 
(Identificação e assinatura do pesquisadorresponsável)

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