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MANUAL DE TRABALHOS ACADEMICOS FAZAG

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FACULDADE ZACARIAS DE GÓES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS 
 
 
Professor MSc Jonildo Gilson Leite Moraes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Valença – Bahia 
2017 
 
 
 
 
1 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
3 
2 REGRAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
4 
3 PROJETO DE PESQUISA 5 
3.1 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PESQUISA 6 
3.2 O ESTILO DO TEXTO 6 
3.3 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 7 
3.3.1 O Projeto de Pesquisa 7 
3.3.1.1 Estrutura do projeto de pesquisa para TCC da Fazag 7 
3.4 O ORIENTADOR 
 
7 
4 A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) 8 
4.1 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 8 
4.1.1 Apresentação Gráfica dos Trabalhos Acadêmicos 8 
4.1.1.1 Margens 8 
4.1.1.2 Espaçamento 9 
4.1.1.3 Fonte e corpo do texto 9 
4.1.1.4 Paginação 10 
4.1.1.5 Capa 10 
4.1.1.6 Folha de rosto 
 
11 
5 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 13 
5.1 ANEXO 13 
5.2 5.2 APÊNDICE 13 
5.3 FORMULÁRIO 13 
5.4 QUESTIONÁRIO 
 
13 
6 A CONSTITUIÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 13 
6.1 TÍTULO 14 
6.2 APRESENTAÇÃO 14 
6.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 14 
6.4 CONTEXTUALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA 15 
6.5 FORMULAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS HIPÓTESES 15 
6.6 OBJETIVOS 15 
6.7 JUSTIFICATIVA 16 
6.8 METODOLOGIA 16 
6.9 REFERENCIAL TEÓRICO 17 
6.10 CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO 17 
6.11 ORÇAMENTO 17 
6.12 REFERÊNCIAS 17 
6.13 LOCAL 
 
18 
7 O ARTIGO CIENTÍFICO 18 
7.1 A ELABORAÇÃO DO ARTIGO 19 
7.2 O ARTIGO O E SUA CLASSIFICAÇÃO 19 
7.3 ESTRUTURA 19 
7.3.1 Os Elementos Pré Textuais 19 
7.3.1.1 Folha de aprovação 20 
 
 
 
 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
7.3.2 Elementos Textuais 20 
7.3.2.1 Introdução 21 
7.3.2.2 Desenvolvimento 21 
7.3.2.3 Conclusão ou considerações finais 22 
7.3.3 Pós Textuais 22 
7.4 ILUSTRAÇÕES 23 
7.5 TABELAS 
 
23 
8 APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES 24 
8.1 CITAÇÃO DIRETA, TEXTUAL OU LITERAL 24 
8.2 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE 25 
8.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO 26 
8.4 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO 27 
8.5 FORMALIZAÇÃO DA CITAÇÃO 
 
27 
9 REFERÊNCIAS 28 
 APÊNDICE A 29 
 APÊNDICE B 30 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Este Manual tem o propósito de ajudar o estudante a pesquisar e facilitar o acesso 
à informação acadêmica. É um complemento indispensável aos livros de metodologia da 
pesquisa. Objetiva, portanto, [...] amenizar a tarefa do pesquisador principalmente, 
instrumentalizando-o de modo que, desde os primeiros passos da sua jornada pelo mundo da 
investigação acadêmica, até a redação do seu trabalho final, atue de forma racional e 
sistemática [...]. Com ele alcança-se a normalização do trabalho acadêmico entendida como o 
conjunto de procedimentos padronizados que se aplicam à elaboração de documentos técnicos 
e científicos, de modo a induzir e retratar a organização do seu conteúdo. 
A Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Dispõe seu art. 43, nos diversos incisos em que se desdobra ser finalidade 
da educação superior, dentre outras, “estimular a criação cultural e o desenvolvimento do 
espírito científico e do pensamento reflexivo”; “incentivar o trabalho de pesquisa e 
investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e 
difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que 
vive”. Com essas orientações legais e em conformidade com a opção pedagógica adotada pela 
FAZAG, os Cursos de graduação também têm inserido em seus currículos a obrigatoriedade 
de elaboração individual de um artigo como Trabalho de Conclusão de Curso, cabendo ao 
aluno, com total liberdade, escolher o tema a ser desenvolvido e o orientador do seu trabalho, 
devendo ser vinculado á instituição. 
A FAZAG tem como um de seus propósitos despertar o estudante para a 
importância da pesquisa científica na graduação, para que a formação deste, e futuro 
profissional possa estar amparada nos princípios da atualização e constante aperfeiçoamento 
no exercício de sua profissão. Esse trabalho vem, portanto, contemplar o objetivo de estimular 
o discente ao aprofundamento em temas específicos mediante a orientação de um professor 
que possa direcionar seus estudos de modo mais sistemático, reforçando ainda a importância 
da Metodologia do Trabalho Científico. 
As normas deste manual estão baseadas na Associação Brasileira de Normas 
Técnicas (ABNT), cabendo ao orientador à incumbência de selecionar o método (revisão 
bibliográfica, pesquisa de campo, etc.) que será utilizado na pesquisa. 
Este manual apresenta os elementos que constituem a estrutura de um projeto de 
pesquisa e de um artigo cientifico, bem como apresenta de forma geral as regras de 
apresentação, o resumo, a citação no texto e as referências. As orientações aqui apresentadas 
baseiam-se na Norma para apresentação de artigo científico, a NBR 6022 de 2003. Obedece 
ao ritmo da produção acadêmica, começando pelos elementos pré-textuais, textuais e pós-
 
 
 
 
4 
 
 
textuais, ilustrados com exemplos. Seguem-se as citações. Quem quer que leia, anota e 
resume, logo, cita, isto é, menciona no texto uma informação colhida em outra fonte. 
Na fundamentação teórica, desenvolvem-se as citações pelos dois sistemas autor-
data, bem mais moderno, ou numérico, acompanhados ou não de notas. Para a apresentação 
gráfica, observam-se margens, espacejamento, fonte, paginação. Para colocar tudo em ordem, 
o mais indicado é a numeração progressiva do documento. Todo esse encadeamento termina 
com as obras consultadas e citadas nas referências, contendo ou não apêndices e anexos, 
conforme os requisitos da ABNT. 
2 REGRAS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
O trabalho deverá ser realizado individualmente, com orientação de um professor 
vinculado à FAZAG, sendo facultativa a co-orientação. O co-orientador poderá ser do corpo 
docente ou externo, desde que em concordância com o orientador; o orientador deverá 
consentir e é sugerido possuir conhecimento do referido tema. 
O aluno deverá entregar o Termo de Compromisso com a definição do orientador 
em data estipulada pelo Coordenador do Curso ao professor da disciplina de Trabalho de 
Conclusão de Curso (TCC). 
No caso de possíveis publicações – artigos ou anais de congresso – o TCC deverá 
ser encaminhado com o aval do orientador, constando o nome deste, do aluno, do co-
orientador (se houver), e da Faculdade. 
O TCC deverá ser defendido perante uma banca examinadora, composta por três 
membros na data estipulada pela Coordenação Acadêmica. 
A apresentação deve ter um tempo mínimo de 20 minutos e máximo de 25 
minutos. O tempo para as perguntas elaboradas pela banca examinadora, após término das 
apresentações será de no máximo 20 minutos. 
Após término da Seção de Defesa do Trabalho, o graduando receberá um 
documento constando um dos três resultados: APROVADO, REPROVADO ou REVISAR 
TRABALHO. 
Quando ocorrer na apresentação oral pedido de revisão, o graduando fará as 
correções sugeridas pela banca examinadora e o trabalho deverá ser entregue novamente aos 
três membros desta no período estipulado como prova final. 
Caso o graduando seja reprovado na apresentação ou após revisão, este deverá se 
matricular no próximo semestre na disciplina TCC e elaborar um novo artigo científico 
(automaticamente reprovado na disciplina) e consequentemente, não poderá colar grau. 
 
 
 
 
5 
 
 
Em casos de plágio diagnosticado pela banca avaliadora, o graduando não terá a 
oportunidade de realizar a revisão, sendo reprovado automaticamente na disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso ficando impedido de colar grau. 
A entrega das etapas das atividades da disciplina TCC se dará nas datas fixadas e, 
horários estabelecidos pelos professores desta disciplina, sendo improrrogáveis, embora possa 
acontecer em situações estabelecidas pela legislação vigente. 
O graduando que não entregar a atividadeou que realize a entrega de forma 
intempestiva, em suas respectivas etapas, terá atribuída como avaliação nota zero. 
As notas das apresentações serão disponibilizadas no sistema da faculdade. 
Para a entrega da versão final do artigo, o aluno que obtiver nota igual ou superior 
a 9.0, deverá entregar um exemplar encadernado em capa dura da cor Verde para área de 
saúde e Azul para as demais áreas, na Secretaria Acadêmica da Instituição até a data 
determinada pelos professores membros da Banca Examinadora. 
3 PROJETO DE PESQUISA 
A elaboração de um bom projeto de pesquisa é requisito essencial para que o 
pesquisador obtenha êxito e fundamentalmente de certas qualidades intelectuais e sociais do 
pesquisador para que possa fazer um trabalho científico estritamente planejado e mais 
próximo possível da qualidade desejada. Desta forma é importante definir o que vem a ser o 
projeto. Este é “o documento explicitador das ações a serem desenvolvidas ao longo do 
processo de investigação”. O projeto precisa ser esclarecedor sobre como se processam as 
etapas da pesquisa. 
3.1 A IMPORTÂNCIA DO PROJETO DE PESQUISA 
O projeto de pesquisa tem o propósito de nortear as atividades do pesquisador, 
evitando dispêndios desnecessários de energia e a eventual produção de um trabalho 
assistemático e confuso, em descompasso com o que se espera da atividade científica. 
Marconi e Lakatos (2005, p. 217) apontam nesta direção quando asseveram que: 
O projeto é uma das etapas componentes do processo de elaboração, execução e 
apresentação da pesquisa. Esta necessita ser planejada com extremo rigor, caso 
contrário o investigador, em determinada altura, encontrar-se-á perdido num 
emaranhado de dados colhidos, sem saber como dispor dos mesmos ou até 
desconhecendo seu significado e importância. 
 
Não se pode duvidar, ainda, que o projeto de pesquisa é de extrema importância 
prática para o pesquisador, na medida em que lhe serve de “cartão de visitas”, seja para obter 
o financiamento necessário para a consecução de seus objetivos como também para convencer 
um professor a aceitar a pesquisa na condição de orientador. E ainda para superar os 
processos seletivos dos cursos de pós-graduação, bem como para enfrentar as chamadas pré-
 
 
 
 
6 
 
 
bancas, estabelecidas pelas Instituições de ensino, justamente numa análise do quanto foi 
produzido por cada estudante. 
Assim, a análise vista em seguida está dividida em três partes. A primeira é refere-
se à estrutura do texto, ou seja, é relativa aos elementos essenciais que devem constar dos 
projetos de pesquisa. A segunda aborda o estilo do texto, busca evidenciar o tipo de redação 
exigível, destacando os deslizes mais corriqueiros e que, portanto, podem ser evitados em 
novos projetos. A terceira, por fim, está relacionada com os aspectos gráficos do texto e, por 
conseguinte, com a apresentação visual do projeto de pesquisa e com o que estabelece as 
regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – NBR 14724/2011). 
3.2 O ESTILO DO TEXTO 
A necessidade de se elaborar um projeto de pesquisa pode levar a dúvida quanto 
ao modo de redigir o documento respectivo. Mesmo em se tratando de pesquisador com 
amplo domínio do vernáculo e da escrita se deve seguir orientações para que as finalidades do 
projeto sejam plenamente atingidas. 
Para Gil (2002, p. 65) o estilo de texto deve obedecer aos seguintes critérios: 
a) impessoalidade - ao redigir o projeto, o pesquisador deverá usar uma redação 
impessoal, na terceira pessoa; 
b) objetividade - usar uma linguagem direta, evitando ponderações 
desnecessárias e opiniões pessoais desprovidas de fundamentos e de comprovações; 
c) clareza - evitar ambigüidades que levem o intérprete a entendimentos dúbios, 
para tanto, torna-se imprescindível o cuidado com as palavras apropriadas, evitando 
assim. textos prolixos, pois estes tendem à obscuridade; 
d) precisão - A precisão da linguagem pode ser vista sob dois aspectos: 
- o primeiro diz respeito ao vocabulário técnico de cada ciência, que deverá ser 
rigorosamente observado. Eis a razão pela qual os chamados dicionários técnicos 
são indispensáveis para a redação do projeto de pesquisa; 
. o segundo aspecto, por sua vez, é atinente ao cuidado com o uso de certos 
advérbios, adjetivos e expressões. Deve-se evitar o uso de adjetivos que não 
indiquem claramente a proporção dos objetos, tais como: pequeno, médio e grande, 
bem como expressões do tipo “quase todos”, “uma boa parte” etc. Também devem 
ser evitados advérbios que não explicitem exatamente o tempo, o modo e o lugar, 
como recentemente, antigamente, lentamente e provavelmente. Deve-se preferir, 
sempre que possível, o uso de termos passíveis de quantificação, visto que são estes 
os que conferem maior precisão ao texto. Expressões como „nem todos‟, 
„praticamente todos‟, „vários deles‟ são interpretadas de formas diferentes e tiram a 
força das afirmativas. Melhor seria indicar: „cerca de 90%‟, „menos da metade‟, ou, 
com mais precisão: „93%‟, „40%‟; 
 e) coerência - A redação deverá atentar para a coerência na medida em que, na 
visão do autor as ideias sejam apresentadas sequenciadas e ordenadamente. Com a 
divisão do projeto de pesquisa em partes visando uma melhor arrumação do texto, 
cada título do documento haverá de ser iniciado por verbos ou substantivos. Outra 
advertência diz respeito aos parágrafos onde cada um deles “deve referir-se a um 
único assunto e iniciar-se de preferência com uma frase que contenha a ideia-núcleo 
do parágrafo – o tópico frasal”. Adverte-se, ainda, para a necessidade da existência 
de um mínimo de encadeamento entre os parágrafos, onde se deve “evitar a criação 
de um texto no qual os parágrafos sucedem-se uns aos outros como compartimentos 
estanques, sem nenhuma fluência entre si”; 
 f) concisão – as ideias devem ser expostas em poucas palavras, “períodos 
longos, abrangendo várias orações subordinadas”, devem ser evitados, pois tornam a 
leitura pesada; 
 
 
 
 
7 
 
 
 g) simplicidade – a linguagem é um meio e não um fim em si mesmo. Assim, 
é distorcida a conduta de quem escreve “mais para impressionar do que para 
expressar”. O uso de sinônimos pelo simples prazer da variedade e o 
abuso dos jargões técnicos, não conferem autoridade a ninguém e 
muitas vezes constituem artifícios para encobrir a mediocridade. 
 
O autor adota uma posição radical, na medida em que o excessivo apego à 
simplicidade também pode levar a uma redação simplória, a qual, certamente, não se coaduna 
com a linguagem acadêmica. O certo é que o pesquisador deve usar o bom senso com o 
objetivo de atingir o meio termo entre o palavreado excessivamente elegante e a linguagem 
empobrecida. 
3.3 A ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
A elaboração de trabalhos acadêmicos é uma habilidade pontual na formação de 
qualquer profissional que empreende pesquisas e constrói conhecimentos no decorrer de sua 
formação acadêmica. O domínio das técnicas e dos procedimentos de elaboração e 
apresentação de projetos de pesquisa garante a qualidade formal do material em questão, 
facilitando os critérios de avaliação do mesmo. 
3.3.1 O Projeto de Pesquisa 
É aconselhável que antes da elaboração do artigo acadêmico propriamente dito, 
seja elaborado um projeto, contendo todas as etapas previstas para sua realização, para que 
seja avaliada a viabilidade do estudo. Os projetos propostos podem ser de natureza teórica, 
baseados em pesquisa bibliográfica sobre um único tema, ou ainda conter pesquisa de campo. 
Neste último caso, aconselha-se o orientador a encaminhar o trabalho para um Comitê de 
Ética em pesquisa, para que os participantes possam receber a carta de informação e assinar o 
termo de consentimento. 
3.3.1.1 Estrutura do projeto de pesquisa para TCC da Fazag 
A elaboração do projeto de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso da IES 
foi definidacom a estrutura formada por: apresentação, tema, problema, hipóteses (básica e 
secundárias) objetivos (geral e específicos), justificativa, metodologia, referencial teórico, 
cronograma, orçamento e referências. 
As seções devem ser contínuas nas folhas sequenciadas e não cada uma ao ser 
encerrada inserir a seguinte em outra folha, 
3.4 O ORIENTADOR 
Cabe ao coordenador definir quantos trabalhos os professores poderão orientar no 
ano. E ao orientador quais os temas de seu interesse. As orientações do artigo deverão ser 
divididas proporcionalmente ao número de professores do curso. 
 
 
 
 
8 
 
 
O orientador acompanha o estudo e direciona os caminhos e métodos a serem 
adotados. Ao orientador cabe ainda prezar pela qualidade dos trabalhos desenvolvidos e 
incentivar o aluno a divulgar os resultados de seu estudo em encontros científicos, com o 
objetivo de ampliar sua formação e experiência em participação de eventos e levar o nome da 
Faculdade à comunidade científica. 
4 A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o órgão responsável pela 
regulamentação técnica no país. As normas adotadas pela ABNT podem ser adquiridas via 
online no site: http://www.abnt.org.br. Esse guia propõe mostrar as informações básicas que 
servirão de apoio na elaboração dos trabalhos a serem desenvolvidos. Toda informação 
complementar, entretanto, poderá ser encontrada no site da ABNT e disponível na Biblioteca 
da Faculdade. 
4.1 NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS 
Os critérios a serem adotados na apresentação de qualquer trabalho acadêmico 
sendo ele rotineiro ou de conclusão de curso deverão obedecer a Norma ABNT – NBR 
14724/2011. 
O trabalho que signifique o término da graduação de preferência o discente deverá 
apresentar um projeto de pesquisa para o orientador, para que seja ajustada a metodologia da 
forma mais adequada e verificada a viabilidade de execução do projeto. Este projeto também 
será apresentado na disciplina de TCC 1 ou Pesquisa Aplicada como nota parcial destas. 
4.1.1 Apresentação Gráfica dos Trabalhos Acadêmicos 
Em sua maioria, os trabalhos acadêmicos, pela sua formalidade, caracterizam-se 
por uma apresentação também formal. Dentro deste critério, é recomendável que o papel seja 
branco, em formato A 4, fonte Times New Roman, digitado no anverso de cada folha, com 
exceção da folha de rosto cujo verso deverá conter a ficha catalográfica (no caso de 
monografia); deve-se utilizar a cor preta na digitação. O uso de outras cores ficará restrito às 
ilustrações. 
Quanto à apresentação gráfica, os softwares de edição de texto permitem 
praticamente toda a estrutura. Os elementos a serem programados são: margens, espaçamento 
(entrelinhas), fonte e corpo, e paginação. O início dos parágrafos deverá ter recuo de 2,0cm à 
exceção do resumo que não tem recuo. 
4.1.1.1 Margens 
As margens deverão ser programadas obedecendo ao seguinte critério: margem 
esquerda 3,0 cm; margem direita 2,0 cm; margem superior 3,0 cm e margem inferior 2,0 cm. 
http://www.abnt.org.br/
 
 
 
 
9 
 
 
O papel a ser utilizado é o tamanho A 4, tendo-se o cuidado de zerar cabeçalho e 
rodapé, pois estes já estão determinados pelo Office com o espaçamento de 1,25cm o que irá 
alterar sobremaneira as exigências da ABNT. As margens, parágrafo e configuração da 
página podem ser definidos a partir da caixa de diálogo configurar página do Word seguindo 
as especificações anotadas no parágrafo anterior. 
As notas de rodapé devem ser digitadas dentro das margens, ficando separadas do 
texto por um espaço simples de entrelinhas e por filete de 5,0 cm, a partir da margem 
esquerda. A fonte deve ser 10. 
4.1.1.2 Espaçamento 
A configuração do espacejamento deverá ser de 1,5 entre linhas. Os Títulos das 
subseções - separados do texto que os precede ou que os sucede – um espaço de 1,5. 
No caso do resumo o espacejamento é simples. 
4.1.1.3 Fonte e corpo do texto 
São recomendáveis as fontes (tipo de letra) em corpo (tamanho) 12, de boa 
legibilidade. Para citações acima de três linhas, legendas das ilustrações e tabelas devem ser 
empregadas uma fonte com corpo menor (10). A fonte pode ser Arial ou Times New Roman. 
As seções cujos títulos não tenham indicativo numérico como: resumo, listas, 
sumário, referências, apêndices, anexos e outros, devem figurar de forma centralizada, em 
maiúsculas, em negrito, sublinhada ou itálico, caixa alta ou versal (NBR 14724, 2011). 
A abertura de seção deve ser feita em caixa alta (maiúscula) e em negrito. O seu 
indicativo precede o título, alinhado à esquerda, separado por um espaço de caractere. O 
corpo do texto deve ser iniciado no alinhamento de parágrafo (2,0 cm) e um espaçamento de 
1,5 abaixo do título. 
Ex. 2 A ECONOMIA DO BAIXO SUL DA BAHIA 
O título das seções secundárias deve ser colocado após sua numeração, separado 
por um espaço. Todas as seções devem ter um texto relacionando-as. 
As seções secundárias devem ser apresentadas com sua numeração alinhada à 
esquerda, em caixa alta e não destacada (não negrito). Por sua vez o corpo do texto também 
deve ser iniciado no alinhamento de parágrafo (2,0 cm) e um espaçamento de 1,5 com 
localização abaixo do título. 
Ex. 2.1 O SETOR SECUNDÁRIO 
As seções terciárias por sua vez, são escritas em fonte maiúscula e minúscula com 
destaque em negrito. O início do texto deve ocorrer no nível de parágrafo e um espaçamento 
de 1,5 abaixo do título. 
 
 
 
 
10 
 
 
 Ex. 2.1.1 As Agroindústrias de Polpas de Frutas 
As seções quaternárias são escritas em fonte inicial maiúscula e depois minúscula 
sem destaques. Sendo o texto iniciado na mesma condição das seções terciárias. 
Ex. 2.1.1.1 As Agroindústrias de Polpa de Cacau 
Ainda no que se refere ao corpo do texto podem ser consideradas algumas 
observações, a saber: 
 a) não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou 
de seu título; 1 TÍTULO; e não 1.0 TÍTULO; ou 1- TÍTULO ou 1-0 TÍTULO 
 b) caso seja necessário enumerar os diversos assuntos de uma seção que não possua 
título, esta deve ser subdividida em alíneas; a) b) c) 
 c) quando a exposição da ideia assim exigir, a alínea pode ser subdividida em subalíneas. 
As subalíneas devem começar por um hífen ( - ), colocado sob a primeira letra do texto da 
alínea correspondente, dele separadas por um espaço. As linhas seguintes do texto da 
subalínea começam sob a primeira letra do próprio texto; 
 d) siglas – quando aparece pela primeira vez no texto, a forma completa do nome precede 
a sigla, colocada entre parênteses. Ex. Faculdade Zacarias de Góes (FAZAG). Sigla com mais 
de três letras que forme uma palavra não necessita ser escrita toda em caixa alta, somente a 
primeira letra. Ex. Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de 
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), 
4.1.1.4 Paginação 
Convencionalmente, os trabalhos acadêmicos ocupam somente o anverso da 
página, razão pela qual a paginação é indicada por f., de folha (e não por p, de página). Todas 
as folhas devem ser contadas sequencialmente, a partir da folha de rosto, mas a numeração só 
começa a aparecer na primeira folha da parte textual. Os números, em algarismos arábicos, 
devem aparecer no canto superior direito da folha a 2,0 cm do topo da folha e a 2,0 cm da 
borda direita, ou seja, na margem. Verificar as Normas da ABNT (NBR 6024, 2003). 
Os apêndices e anexos devem dar seguimento à paginação do texto. 
Em trabalhos com mais de um volume, a numeração das folhas obedecerá a uma 
 sequência do primeiro ao último volume. A indicação do número de volumes deverá 
aparecer na capa e na folha de rosto, abaixo do título (ou do subtítulo, se houver). 
4.1.1.5 Capa 
Mesmo considerando que a capa é de livre criação, visando padronizara produção 
acadêmica de determinada Instituição. No caso da Fazag ela quando definitiva deve ser 
 
 
 
 
11 
 
 
apresentada em capa dura, em cor padrão verde para cursos de saúde e cor padrão azul para 
cursos de humanas, contendo no anverso as seguintes características: 
a) brasão ou logomarca da faculdade, em preto e branco ou colorido no centro; 
 b) nome da Instituição na fonte escolhida em corpo 14 em negrito e maiúscula; 
 c) nome do autor, de forma equidistante (entre o nome da Instituição e o título do 
trabalho), fonte escolhida, corpo 12, negrito, maiúscula e centralizado; 
 d) título- fonte escolhida, corpo 14 (12, caso seja muito extenso), negrito, maiúscula, 
centralizado e seguido de dois pontos, se houver subtítulo; 
 e) subtítulo- fonte escolhida, corpo 12, negrito e maiúscula logo após os dois pontos do 
título; 
 f) número do volume se houver mais de um - fonte escolhida, corpo 12, sem negrito e 
minúsculo, centralizado a dois espaços abaixo do título; 
 g) nome do local (cidade) - fonte escolhida, corpo 12, sem negrito, em maiúscula a 
primeira letra do nome da cidade e Estado centralizado e, na penúltima linha antes da 
margem inferior; (caso haja homônimo, deve-se colocar o nome do Estado da 
Federação). 
 h) ano do depósito (entrega) - fonte escolhida, corpo 12, algarismos arábicos sem negrito, 
centralizado, na última linha antes da margem inferior. 
4.1.1.6 Folha de rosto 
É a página que contém os elementos identificadores da obra. Deve ser configurada 
previamente no formato A 4, espaço simples e margens superior e esquerda, 3,0 cm; inferior e 
direita, 2,0 cm. Os referidos elementos devem aparecer na seguinte ordem: 
 a) nome do autor - fonte escolhida, corpo 12, sem negrito, maiúscula e centralizado na 
margem superior; 
 b) título - fonte escolhida, corpo 14 (12, caso seja muito extenso), em negrito e 
maiúscula, centralizado, a 9 cm da margem superior (ou a 12 cm da borda superior do papel); 
 c) subtítulo- corpo 12 maiúscula em seguimento ao título; 
 d) número do volume se houver mais de um - fonte escolhida, corpo 12, sem negrito e 
minúsculo, centralizado, a dois espaços abaixo do título; 
A nota indicando a natureza do trabalho e seu objetivo acadêmico ou o grau que 
se pretende obter, nome da instituição e área de concentração, deve ser localizado 4 cm abaixo 
do título/subtítulo e a 6 cm da margem esquerda (ou a 9 cm da borda do papel). Na versão 
entregue à banca examinadora, deve constar a expressão como requisito parcial [para a 
 
 
 
 
12 
 
 
obtenção do grau de bacharel ou licenciado em [ ...]. No entanto, a versão final dispensa o 
adjetivo parcial. 
O nome do orientador e do co-orientador (se houver) deve ser precedido da 
respectiva titulação. 
O nome do local (cidade) e Estado Federativo (caso haja homônimo da cidade), a 
fonte escolhida deve ser em corpo 12, sem negrito, só a inicial em maiúscula, centralizado na 
penúltima linha antes da margem inferior; 
Finalmente o ano de depósito (ou entrega) terá a fonte escolhida em corpo 12, 
numeração em algarismos arábicos e sem destaque (ou sem negrito), centralizado na última 
linha antes da margem inferior. 
A figura 1 apresenta os modelos de capa para TCC e folha de rosto e podem ser 
observados na figura 2 a forma de apresentação dos modelos de capa e folha de rosto para 
trabalhos rotineiros. 
Os trabalhos rotineiros são considerados aqueles realizados pelos discentes ao 
longo do semestre, podendo ser individual ou em grupos. 
 Figura 1 – Modelo de capa e folha de rosto para TCC 
 Capa Folha de rosto 
 
 
 FACULDADE ZACARIAS DE GÓES 
 
 
 
 AUTOR DO TRABALHO 
 
 
 TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 Valença-Bahia 
 2017 
 
 AUTOR DO TRABALHO 
 
 12,0 cm 
 
 
 TÍTULO DO TRABALHO 
 4.0 cm 
9,0 cm 
 Artigo apresentado à Faculdade 
Zacarias de Góes, como requisito 
parcial obrigatório para obtenção do 
grau de Bacharel em.............. 
(recuo de 2cm) 
Orientador: Prof............... 
 
 
 
Valença- Bahia 
2017 
 
 Fonte: autor (2017) 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 Figura 2 – Modelo de capa e folha de rosto para trabalhos rotineiros 
 Capa Folha de rosto 
 
 
 FACULDADE ZACARIAS DE GÓES 
 
 
 
 AUTOR DO TRABALHO 
 
 
 
 TÍTULO DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 Valença-Bahia 
 2017 
 
 AUTOR DO TRABALHO 
 
 12,0 cm 
 
 
 TÍTULO DO TRABALHO 
 
 4.0 cm 
9,0 cm 
 Trabalho, como requisito parcial 
obrigatório para avaliação da 
disciplina ........do curso de .......da 
Faculdade Zacarias de Góes sob a 
orientação do(a) professor(a)........... 
(recuo de 2cm) 
. 
 
 
 
 
Valença- Bahia 
2017 
 
 Fonte: autor (2017) 
 
5 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 
 
Ainda na composição estrutural de um trabalho acadêmico pode ser necessário 
para a apresentação ou na realização de pesquisa de campo a utilização de certas ferramentas 
indispensáveis à obtenção de resultados ou esclarecimentos, ilustrações etc. sendo importante 
destacar anexo, apêndice, formulário e questionários pois nem sempre as pessoas sabem 
distingui-los perfeitamente. 
5.1 ANEXO 
Corresponde a um texto ou documento não elaborado pelo autor que serve de 
fundamentação, comprovação e ilustração (NBR 14724, 2011, p. 1). É identificado por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. 
 
 
 
 
14 
 
 
Ex. ANEXO A – Mapa do Estado da Bahia com destaque da Microrregião do 
Baixo Sul. 
5.2 APÊNDICE 
Representa um texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar 
sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho (NBR 14724, 2011, p. 2). 
Este deve ser identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo 
título. 
Ex. APÊNDICE A – Formulário de avaliação do grau de satisfação do usuário do 
sistema bancário de Valença. 
5.3 FORMULÁRIO 
De acordo com Marconi e Lakatos (2005, p. 214) “(...) o que caracteriza o 
formulário é o contato face a face entre o pesquisador o informante e ser o roteiro de 
perguntas preenchido pelo entrevistador, no momento da entrevista”. 
 
5.4 QUESTIONÁRIO 
Esta ferramenta de pesquisa “(...) é um instrumento de coleta de dados, 
constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem 
a presença do entrevistador” (LAKATOS, 2005, p. 203). 
6 A CONSTITUIÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA 
Um projeto de pesquisa deve ser representativo de um conjunto de elementos 
capazes de permitir o alcance dos resultados preconizados e isentos da interferência do 
pesquisador. 
Inicialmente o tema a ser pesquisado se constitui a base estrutural do trabalho a 
ser desenvolvido, visando esclarecer o problema delimitado, objeto da pesquisa geradora da 
atividade científica. 
No projeto estão incluídos os elementos estruturais do texto monográfico e que 
sejam capazes de responder às questões: o quê? porquê? para quê e para quem? onde? como, 
com quê, quanto e quando? quem? com quanto? 
Os estudos preliminares permitirão uma verificação do estado do problema que se 
pretende desenvolver, sob o aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizadas. O 
anteprojeto deve ser elaborado como uma fase pós estudos preliminares, com finalidade de 
integrar os diferentes elementos, incluindo-os em quadros teóricos e nos aspectos 
metodológicos adequados. 
 
 
 
 
15 
 
 
Na fase posterior, elabora-se o projeto definitivo que deve ser mais detalhado e 
com rigor e precisão metodológica. 
Um projeto bem elaborado deve atender as funções de: 
a) definir e planejar para o acadêmico, o caminhoa ser seguido na execução do trabalho de 
pesquisa e refletir, deixando claro o conjunto de etapas a serem alcançadas e, o 
instrumental e estratégias que deverão ser utilizados; 
b) atender as exigências acadêmicas e didáticas dos professores e da Instituição; 
c) permitir aos orientados ajustarem o sentido global do trabalho e sua aplicação futura, 
possibilidades, perspectivas e eventuais mudanças. 
O projeto é formado por um conjunto de elementos básicos que permita organizar 
as ideias e desenvolver as ações por quem elaborou ou por outro indivíduo que possua 
domínio da área a ser estudada. A base de um projeto deve conter: título; introdução 
delimitação do tema; contextualização e apresentação do problema; apresentação das 
hipóteses; objetivos; justificativa; metodologia; referencial teórico (revisão bibliográfica); 
cronograma; orçamento e referências. 
6.1 TÍTULO 
Deve indicar o assunto que será abordado no trabalho de forma geral, se mais 
detalhado, deve ter um subtítulo. 
 
6.2 APRESENTAÇÃO 
Nesta seção o autor deve inserir o leitor no tema que será abordado. Cabe aqui 
citar outros estudos semelhantes na área, pontos a favor e pontos contra. A introdução contém 
o referencial teórico que norteia o trabalho e é o espaço que fundamenta a ideia a ser 
estudada. 
 
6.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
Configura-se na caracterização de forma abrangente do conteúdo do problema que 
se vai estudar. No entanto, se deve ter o cuidado para que não se deixe muito amplo o 
universo a ser abordado (pesquisado). 
Significa selecionar alguns aspectos ou problemas. Informe como você irá 
“circunscrever” o tema, objeto de estudo, o tópico específico que você irá pesquisar e a área 
em que se insere. Além da abrangência da sua pesquisa, o que significa que você deverá 
demarcá-lo do ponto de vista teórico - marco teórico/histórico. Preferencialmente se deve 
delimitá-lo geograficamente. 
 
 
 
 
16 
 
 
6.4 CONTEXTUALIZAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA 
Essa etapa deve ser iniciada por uma apresentação, onde se coloca a origem do 
problema, como se chegou a ele, e as razões mais importantes que levaram à abordagem da 
questão. 
Apresentar as questões específicas, isto é, os problemas a que você pretende 
responder, ou apontar soluções, com a pesquisa. É a problematização do tema abordado na 
pesquisa. É ou são a(s) questão(ões) a ser(em) solucionada(s). Que indagações foram 
levantadas acerca do tema, ao fazer a leitura sobre o assunto tratado? Que críticas podem ser 
feitas ao se examinar a questão?. O tempo verbal deve ser preferencialmente, o condicional – 
futuro do pretérito, porque são conjecturas que revelam dúvidas. 
6.5 FORMULAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS HIPÓTESES 
As hipóteses são pressupostos que no momento da realização do estudo são vistos 
como soluções provisórias para situações reais na ótica do pesquisador. 
Uma hipótese significa a explicação provisória das causas de um fenômeno. Tem 
a função de orientar o pesquisador na direção da causa possível, sugerindo as experiências 
próprias para a comprovação ou não do fato. 
Proposição provisória acerca de um fenômeno, fato ou relação entre variáveis. É 
uma suposição realizada com o intuito de explicar algo que se desconhece. Deve ser 
fundamental para resolver/ responder o problema da pesquisa. 
As hipóteses são as possibilidades de resposta ao(s) problema(s) levantado(s) na 
pesquisa. Essas hipóteses não têm a obrigatoriedade de serem confirmadas pela pesquisa. 
Como o seu sentido etimológico já demonstra, hipótese significa “aquilo que está suposto”. 
Portanto, suposições podem ser comprovadas ou não. 
Preferencialmente as hipóteses devem ser separadas em básica e secundárias, isso 
para melhor apoiar o pesquisador. 
6.6 OBJETIVOS 
A composição do projeto também deverá contemplar a exposição dos objetivos 
que o trabalho busca atingir, relacionados com o papel que pretende exercer. Os objetivos 
respondem as questões para quê? e para quem?. 
Os objetivos de um estudo determinam o que se vai investigar e o que pretende se 
alcançar com o estudo. Devem ser formulados com palavras originárias de verbos no 
infinitivo que determinem o que será realizado como: estudar, comparar, discutir, averiguar, 
investigar, escrever, abordar etc. 
 
 
 
 
17 
 
 
Os objetivos têm uma relação direta com as hipóteses e portanto, sugere-se que 
sejam separados em geral e específicos. 
O objetivo deve ser escrito de forma clara e concisa, situando os leitores em 
relação ao foco do estudo. 
Ex: Este estudo tem como objetivo investigar a produção de artigos científicos 
sobre ........ em revistas indexadas no período de 2010 a 2014. 
6.7 JUSTIFICATIVA 
É a argumentação do projeto, a demonstração da sua importância para a academia 
e para a sociedade, que pode incluir os fatores profissionais que levaram à escolha do tema 
(relativos ao autor), a contribuição para solucionar problemas de ordem teórica e prática e 
uma argumentação do ponto de vista teórico, metodológico ou empírico. 
Esta deve ser marcante no sentido social e científico. Deve responder a questão 
por quê?. Consiste numa exposição sucinta, porém completa, dos motivos de ordem teórica e 
das razões de ordem prática que tornaram importante a realização da pesquisa (MARCONI; 
LAKATOS, 2005, p. 221). 
Para o caso de projetos sociais, apresentar qual a parcela da população que será 
beneficiada pelo projeto e quais as mudanças que ele irá gerar na vida dessas pessoas. 
De acordo com Marconi e Lakatos (2005) a justificativa deve ressaltar: o estágio 
em que se encontram os estudos sobre o tema; as contribuições teóricas que o trabalho pode 
trazer; a importância do tema do ponto de vista geral; a importância do tema nos casos 
específicos e particulares; a possibilidade de sugerir mudanças no âmbito da realidade que 
envolve o tema proposto; a possibilidade de descoberta de soluções para situações gerais e/ou 
particulares. 
6.8 METODOLOGIA 
O estabelecimento da metodologia representa um dos itens mais importantes do 
trabalho, pois esta será responsável direta pelo maior número de resposta, pois num só tempo 
responde às questões como?, com quê?, onde?, quanto?. 
Descreve os procedimentos a serem seguidos. A organização depende da 
peculiaridade do problema, podendo ser a seguinte: 
 a) apresentar o tipo de pesquisa quanto a sua natureza (explicativa, descritiva, exploratória), 
seus objetivos (básica, aplicada) e procedimentos (bibliográfica, estudo de caso, experimental, 
etc.). A classificação deverá ser feita de acordo com bibliografias específicas que versem 
sobre Metodologia Científica. 
 b) população e amostra - o universo a ser estudado; 
 
 
 
 
18 
 
 
 c) coleta de dados - descrição das técnicas a serem utilizadas para a coleta de dados; 
modelos dos questionários ou formulários. Se envolver entrevista deverá estar incluído nessa 
parte os roteiros a serem seguidos; 
 d) análise dos dados - descrição dos procedimentos para a análise quantitativa (testes de 
hipótese, testes de correlação) e quantitativa (análise do conteúdo, análise do discurso). 
A apresentação da metodologia deverá ser iniciada pela informação do tipo de 
pesquisa a ser empregado, segundo classificação obtida em referências bibliográficas. 
Cabe esclarecer que o tipo de pesquisa deverá ser discutido com o orientador, 
podendo tratar-se de estudo quantitativo ou qualitativo e de pesquisa bibliográfica ou de 
campo, ficando a critério do orientador essas categorias de definições. 
6.9 REFERENCIAL TEÓRICO 
Nesta seção, o pesquisador deverá apresentar os aspectos teóricos relativos ao 
tema do projeto de pesquisa e que darão subsídios para a execução da mesma. 
6.10 CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO 
O cronograma do estudo quantifica o tempo necessário para atingir cada etapa a 
ser realizada. Uma boa pesquisa segue rigorosamente o cronograma proposto.Indicar o tempo necessário para o desenvolvimento de cada uma das etapas da 
pesquisa. Para os itens do cronograma a serem planejados e o seu período de execução 
deverão ser apresentados na mesma ordem em que foram listados na metodologia. 
6.11 ORÇAMENTO 
A composição orçamentária deve apresentar uma estimativa dos custos da 
pesquisa e, preferencialmente, fazer um cronograma de desembolso. Da mesma forma que o 
cronograma de execução, deve contemplar todas as fases da metodologia, seguindo a mesma 
ordem. 
Este item tem sua maior importância na medida em que haja o interesse de obter 
financiamento para a pesquisa. Para ser adequado, o orçamento deverá considerar os custos 
referentes a cada fase da pesquisa. 
6.12 REFERÊNCIAS 
 As referências bibliográficas devem ser listadas seguindo as normas da ABNT 
(NBR 6023/2002). Netas devem constar livros, artigos, revistas científicas, dissertações e 
teses, sites oficiais de pesquisas online etc. 
6.13 SUJEITOS OU PARTICIPANTES 
Neste item, deverá ser descrito quem serão os participantes da pesquisa, no caso 
de estudos 
 
 
 
 
19 
 
 
com coleta de dados em campo. Deverá ser esclarecido ao leitor como ocorrerá a seleção dos 
sujeitos, os critérios de inclusão e exclusão, e as características do grupo a ser estudado: sexo, 
faixa etária, diagnóstico, entre outras. 
6.14 LOCAL 
A Instituição de vínculo do trabalho será sempre a FAZAG, porém, há 
possibilidade de realização de coleta de dados em outra Instituição, que deverá ser contatada, 
garantindo-se sigilo das informações e do nome do local, conforme recomendações dos 
Comitês de Ética em pesquisa. A Instituição deverá autorizar, por meio de seus representantes 
legais, a coleta de dados no local. 
No caso de realização do estudo em local externo à Faculdade, deverá aparecer 
neste item à indicação como o exemplo a seguir: “Os dados serão coletados em uma 
Instituição de educação especial da região de Salvador, que atende pessoas com deficiências 
múltiplas...” 
7 O ARTIGO CIENTÍFICO 
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados 
de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. 
De acordo com a ABNT (NBR 6022, 2003, p. 2) o “Artigo científico é parte de 
uma publicação com autoria declarada, que apresenta e discute idéias, métodos, técnicas, 
processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento”. 
Para Lakatos e Marconi (1991) os artigos científicos possuem as seguintes 
características: 
 a) não se constituem em matéria de um livro; 
 b) são publicados em revistas ou periódicos especializados; 
 c) permitem ao leitor, por serem completos, repetir a experiência. 
 
O objetivo fundamental de um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de 
divulgar e tornar conhecidos, através de sua publicação em periódicos especializados, a 
dúvida investigada, o referencial teórico utilizado (as teorias que serviram de base para 
orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os resultados alcançados e as principais 
dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise de uma questão. 
Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais diversos e ainda 
fazer parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de problemas teóricos 
ou práticos novos. A fonte geradora dos artigos é a pesquisa. 
A pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem como metas 
principais gerar novo conhecimento e/ou corroborar ou refutar algum conhecimento pré-
existente (CLARK, 2002 apud REALDADOS, 2014, p.1). 
 
 
 
 
20 
 
 
Para Ander-Egg (1978, p. 28 apud MARCONI; LAKATOS, 2005, p. 157), a 
pesquisa: 
é um procedimento reflexivo, sistemático, controlado e crítico, que permite 
descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do 
conhecimento. A pesquisa requer um tratamento científico e se constitui no caminho 
para se conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais. 
 
 A fim de merecer o qualificativo de científica, a pesquisa deve obedecer aos 
rigores que impõe o método científico, devendo ser feita de modo sistematizado, utilizando 
para isto método próprio e técnicas específicas, procurando um conhecimento que se refira à 
realidade empírica (RUDIO, 2001). 
7.1 A ELABORAÇÃO DO ARTIGO 
A organização e estrutura de um artigo mereceram por parte da ABNT a criação 
de uma norma específica que é a NBR 6022 de 2003. Além desta, segundo a ABNT (NBR 
6022, 2003, p. 1) ao se preparar um artigo científico deve-se consultar outras Normas como: 
 a) ABNT NBR 6023- elaboração de referências de 2002; 
 b) ABNT NBR 6024- numeração progressiva das seções de um documento de 2003; 
 c) ABNT NBR 6028 - resumos 2003; 
 d) ABNT NBR 10520 - informação e documentação,citação em documento de 2002; 
 e) IBGE - normas de apresentação tabular 3. ed. 1993; 
7.2 O ARTIGO O E SUA CLASSIFICAÇÃO 
O artigo pode além de ter caráter científico ser também de revisão ou original. E 
ainda, ser indicado como instrumento acadêmico necessário e obrigatório para a conclusão de 
um curso de graduação ou pós graduação. 
O artigo original ou divulgação apresenta temas ou abordagens originais e podem 
também ser relatos de caso, comunicação ou notas prévias. 
Por outro lado, o artigo de revisão analisa e discute trabalhos já publicados, 
revisões bibliográficas etc. 
7.3 ESTRUTURA 
O artigo deve apresentar a sua estrutura composta por elementos pré textuais, 
textuais e pós textuais. 
 7.3.1 Os elementos Pré Textuais 
Os elementos constituintes desta parte estrutural de um artigo são a capa e a folha 
de rosto onde devem constar:: 
 a) o título e subtítulo (se houver) devem figurar na página de abertura do artigo, na língua 
do texto; 
 
 
 
 
21 
 
 
 b) a autoria - nome completo do(s) autor(es) na forma direta, acompanhado(s) de um breve 
currículo que o (s) qualifique(m) na área do artigo; 
 c) o currículo (breve informação), incluindo endereço (e-mail) para contato, este deve 
aparecer em nota de rodapé; 
 d) resumo na língua do texto - o resumo deve apresentar de forma concisa, os objetivos, a 
metodologia e os resultados alcançados, não ultrapassando 250 palavras. Não deve conter 
citações e ainda ser constituído de uma sequência de frases concisas e não de uma simples 
enumeração de tópicos. O verbo deve ser empregado na voz ativa e na terceira pessoa do 
singular (NBR-6028, 2003, p. 2); 
 e) palavras-chave na língua do texto - elemento obrigatório, que deve figurar abaixo do 
resumo, antecedido da expressão: Palavras-chave separadas entre si por ponto, conforme a 
NBR 6028 de 2003. 
7.3.1.1 Folha de aprovação 
Folha obrigatória a ser inserida na versão final, deve conter o nome do autor, 
seguido do título do trabalho por extenso e subtítulo, se houver. Logo abaixo devem figurar: o 
tipo de trabalho e grau pretendido; a Instituição que o concede e a área de concentração; data 
da aprovação; componentes da banca examinadora com a respectiva titulação ou graduação e 
o nome da Instituição onde foi obtido; espaço para a assinatura de cada examinador e, o nome 
da instituição a que pertence cada examinador. 
7.3.2 Textuais 
A parte textual de um artigo por sua vez é formada pela introdução, 
desenvolvimento e conclusão. 
7.3.2.1 Introdução 
A introdução deve expor a finalidade e os objetivos do trabalho de modo que o 
leitor tenha uma visão geral do tema abordado. De modo geral, a introdução deve apresentar: 
 a) o assunto, objeto de estudo; 
 b) o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; 
 c) trabalhos anteriores que abordam o mesmo tema; 
 d) as justificativas que levaram a escolha do tema, o problema de pesquisa e as hipóteses de 
estudo (GUSMÃO; MIRANDA,1997 apud RELATÓRIO... [2003]). 
7.3.2.2 Desenvolvimento 
É a parte principal e mais extensa do trabalho,contém a exposição ordenada e 
pormenorizada do assunto tratado. Deve apresentar a fundamentação teórica, a metodologia, 
 
 
 
 
22 
 
 
os resultados e a discussão. Divide-se em seções e sub seções conforme a NBR 6024. Estas 
variam em função da abordagem do tema e do método. 
7.3.2.3 Conclusão ou considerações finais 
Corresponde a parte final do artigo, na qual se deve responder as questões da 
pesquisa correspondentes aos objetivos e hipóteses. A conclusão não pode conter citações e, 
além disso, deve ser breve podendo apresentar recomendações e sugestões para trabalhos 
futuros 
No caso de artigos de revisão deve-se excluir material, método e resultados. 
7.3.3 Pós Textuais 
A última parte de um artigo ou pós textual tem na sua estrutura o seguinte: 
a) título, e sub título (se houver) em língua estrangeira; 
b) resumo em língua estrangeira (abstract); 
c) palavras chave em língua estrangeira; 
d) nota(s) explicativa(s); 
e) referências; 
f) glossário; 
g) apêndice(s); 
h) anexo(s); 
i) agradecimentos etc. 
j) dedicatória 
 
As referências representam um elemento obrigatório, constituído por uma lista 
ordenada dos documentos efetivamente citados no texto (NBR 6023, 2002). Devem seguir a 
Norma da ABNT NBR 6023. 
O glossário é elemento opcional corresponde a uma relação de palavras ou 
expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas 
das respectivas definições. É elaborado em ordem alfabética 
O apêndice é um texto ou documento elaborado pelo autor a fim de complementar 
sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho (NBR 14724, 2011, p. 2). É 
identificado por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título.se houver na 
constituição do trabalho deve ser apresentado seguindo a sequência: APÊNDICE A – 
Avaliação de desempenho da organização HC. 
Anexo representa um texto ou documento não elaborado pelo autor que serve de 
fundamentação, comprovação e ilustração (NBR 14724, 2011, p. 1). É identificado por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo título. Caso exista deve ser representado 
como se segue: ANEXO A – Mapa da microrregião do Baixo Sul da Bahia. 
Os agradecimentos formam um elemento opcional. Assim como a dedicatória é 
opcional é onde o autor pode homenagear pessoas e/ou Instituições dedicando-lhe o trabalho. 
 
 
 
 
23 
 
 
A Instituição adota como requisito essencial à entrega do artigo ser efetuada com 
a composição a seguir: capa, folha de rosto, folha de aprovação, sumário e resumo como 
elementos obrigatórios. Podendo ainda conter elementos facultativos como ficha 
catalográfica, errata, dedicatória, agradecimento, resumo em língua estrangeira e lista. 
7.4 ILUSTRAÇÕES 
Para as ilustrações qualquer que seja seu tipo (desenho, esquemas, fluxograma, 
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros e outros), a sua identificação 
aparece na parte superior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número sequencial 
na ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda 
explicativa de forma breve e clara, dispensando-se consulta ao texto, e a fonte (ABNT. NBR 
6022, 2003). 
A ilustração recebe o nome de figura e deve ser inserida o mais próximo possível 
do trecho a que se refere. A fonte deve ser escrita com tamanho inferior ao do texto (10). A 
figura 1 exemplifica os custos operacionais em função da qualificação. 
 
Figura 1 – Custos operacionais em função da qualificação 
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Qualificação da equipe
C
u
st
o
s 
o
p
e
ra
c
io
n
a
is
 
Fonte: ENEGEP, 2005 
 
7.5 TABELAS 
As tabelas não devem possuir títulos (cabeçalhos), mas sim legendas. Para melhor 
visualização dos objetos, deve ser previsto um espaço simples entre texto objeto e entre 
legenda texto. As legendas devem ser posicionadas acima das Tabelas. Esses objetos, bem 
como suas respectivas legendas, devem ser centralizados na página (ver, por exemplo, a 
tabela 1). Devem ser usados para isso, os estilos pré-definidos. Para as legendas, deve-se 
utilizar fonte Times New Roman, tamanho 10, centralizada. Legendas não levam ponto final. 
. Os estilos utilizados no interior de Tabelas devem ser “Tabela Cabeçalho” e 
“Tabela Corpo”, os quais podem ser editados (alinhamento, espaçamento, tipo de fonte) 
 
 
 
 
24 
 
 
conforme as necessidades (como, por exemplo, a fim de centralizar o conteúdo de uma 
coluna). 
 A Tabela 1 apresenta o formato indicado para as tabelas. É importante lembrar 
que as tabelas devem estar separadas do corpo do texto por uma linha em branco (12 pontos). 
Para tanto, pode-se usar uma linha do estilo “Tabela Espaçamento” entre o corpo de texto 
anterior à tabela e a mesma. 
 
 Tabela 1 – Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa 
Item Quantidade 
Percentual 
(%) 
Teoria social 22 77, 9% 
 Método 34 12,3% 
 Questão 54 19,5% 
 Raciocínio 124 44,8% 
Método de 
amostragem 33 11,9% 
 Força 10 3,6% 
 Fonte: Adaptado de Mays (apud GREENHALG, 1997) 
8 APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES 
É a referência em uma obra de informação colhida de outra fonte para esclarecer, 
comentar, ou dar como prova uma autoridade no assunto. 
A citação é a “menção no texto, de uma informação extraída de outra fonte” 
(ABNT, NBR 10520, 2002). 
Segundo a ABNT a citação divide-se em direta, indireta e citação de citação. 
8.1 CITAÇÃO DIRETA, TEXTUAL OU LITERAL 
 
Esta corresponde à transcrição fiel das palavras do autor, respeitando todas as 
suas características. 
As citações diretas devem ser transcritas sempre entre aspas duplas, seguidas do 
sobrenome do autor, data de publicação e páginas da fonte de onde foram tiradas, separadas 
por vírgulas e entre parênteses ou colchetes. 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Exemplo 1(citação com mais de três linhas): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: A citação com menos de 4 linhas é colocada entre “aspas” 
 
 
As características da "educação militar compartilhada pelos homens e mulheres 
espartanas" são tão conhecidas que não vale a pena perdermos tempo em descrevê-las 
(PONCE, 1994, p. 37). 
 
 
 
 
Ex. “Energia é o que faz a matéria existir, se movimentar, modificar sua fase de 
agregação e transformar sua composição” (FONSECA, 2003, p. 25). 
8.2 CITAÇÃO INDIRETA OU LIVRE 
Esta forma de citação mantém o conteúdo do texto original, mas é escrita com 
outras palavras é parafraseada (“transcrição livre do texto do autor consultado” NBR 10520, 
2002). 
As aspas são dispensáveis e o número da página é opcional. Quando o nome do 
autor ou instituição vier no texto é recomendável que se use letras maiúscula e minúscula. 
 
Podemos ilustrar o conceito de nação, com destaque a sua identidade comunitária 
através do seguinte trecho: 
 A nação pode ser uma figura coletiva do Sujeito. Ela é o quando 
 se define simultaneamente pela vontade de viver junto no quadro 
 de instituições livres e por uma memória coletiva. Tornou-se 
 habitual opor uma definição revolucionária da soberania nacional 
 contra o rei, a uma concepção alemã da nação como 
 comunidades de destino (TOURAINE, 1994, p. 45). 
 
 
Autor em CAIXA ALTA, data, página 
Ponto final 
Espaçamento simples 
Tamanho = 10 
 Recuo = 4,0 cm 
Espaçamento 1,5cm 
Tamanho = 12 
Autor em CAIXA ALTA, data, página 
Ponto final 
 
 
 
 
26 
 
 
Exemplo 1 
 Indicação do Autor no começo do texto citar em maiúscula e minúscula 
seguida da data 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo 2: 
 
 Indicação do Autorno meio do texto entre (parênteses), colocar em CAIXA 
ALTA, separando-se por ponto e vírgula. 
 
 
 
 
 
 
 
Ex: A matéria tem a sua existência em função da energia que também é responsável por 
sua movimentação, mudança no estado de agregação e composição (FONSECA, 2003). 
8.3 CITAÇÃO DE CITAÇÃO 
Esta representa a transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve 
acesso ao original. É aquela em que o autor do texto não tem acesso direto à obra citada, 
valendo-se do que consta em outra obra. Só deve ser utilizada se não for possível o acesso ao 
original. Não é necessário o uso de aspas (NBR 10520, 2002). 
Na possibilidade de se recuperar todos os dados das duas obras, mencionam-se 
entre parênteses o sobrenome do autor do documento original, ano e página, seguido da 
Segundo De Sordi (1995) devemos considerar o conceito de qualidade de ensino como 
algo impregnado de conteúdo ideológico. Sendo que a escola deve explicitar de que qualidade 
está falando no planejamento de seus métodos de ensino. 
Ponce (1994) nos leva a compreender o exato alcance das idéias pedagógicas de Lutero, 
ressaltando que não devemos perder de vista dados anteriores. Afirma ainda que a instrução 
elementar era o primeiro dever da caridade, e que mesmo no fanatismo de Lutero não sobrasse 
muito lugar para o saber profano, aconselhava aos pais que enviassem seus filhos à escola. 
 
 
Essa ideia de vulnerabilidade traz em si o próprio sentido da questão social para Castel 
(BELFIORE; BÓGUS; YAZBEK, 1997), que a entende como a dificuldade que faz com que 
uma sociedade se interrogue sobre a possibilidade de manter a coesão e evitar o risco de sua 
fratura. Pode-se dizer que essa vulnerabilidade representa a privação da liberdade social de 
participação política e de exercício efetivo da cidadania. 
 
 
 
 
 
27 
 
 
expressão latina apud, e ainda o sobrenome do autor da obra que foi consultada, ano e página. 
Nesse caso as duas obras devem constar nas referências, separadamente no final do trabalho. 
Exemplo 1 (autor original fazendo parte do texto): 
 Indicação dos Autores separados pela expressão “apud” ou “citado por” 
 
 
 
 
Exemplo 2 (autores após o texto): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8.4 OUTRAS FORMAS DE CITAÇÃO 
A ABNT através da sua Norma NBR 10520 admite também a citação de 
informação verbal considerando que os dados obtidos por informação oral (comunicação 
pessoal, palestras, apontamentos em aula, etc.) podem ser citados e acrescidos do agente 
comunicador. E ainda se essa estiver em forma de texto (comunicação pessoal) ou em 
apontamentos. 
8.5 FORMALIZAÇÃO DA CITAÇÃO 
A redação coerente e técnica de uma citação deve ser efetuada a partir de um 
padrão que represente o nível acadêmico. 
A seguir encontram-se algumas sugestões para o início de um parágrafo. 
Vale ressaltar que... / Em função disso... / A partir dessa reflexão, é possível dizer 
que ... / É importante ressaltar que... / Com base em (autor) queremos buscar caminhos... / É 
 
Ponce (1982 apud SILVA, 1994), declara que instrução, no sentido moderno do 
termo, quase não existia entre os espartanos. 
 
 
A organização documental é importante, sem ela, todo o resto seria invalidado, 
porém o fazer biblioteconômico é muito mais do que apenas isso dentro da biblioteca 
universitária. Ela deve estar a serviço, ser uma atividade meio e não um fim em si mesma. O 
humano e a técnica devem caminhar juntos, de forma equilibrada, para que a organização 
possa cumprir seu papel social maior. 
A indústria de informação, isoladamente, não produz 
 conhecimento. Produz estoques de informação organizada para 
 uso imediato ou futuro, ou, o que é pior, a criação voluntária no 
 Brasil de uma base importante para sustentar a indústria 
 transnacional de indústria da informação em ciência e tecnologia, 
 na qual o profissional é formado no país para funcionar como um 
 mero executor de normas e regulamentos, sem, no entanto, tê- 
 los criado (BARRETO, 1990 apud SOUZA, 1991, p. 183). 
 
(Usar a 
citação: 
AUTOR, 
data apud 
AUTOR, 
data, página). 
 
 
 
 
 
28 
 
 
necessário, pois, analisar... / Nesse sentido, ressalta-se que... / Coaduna-se com essas reflexões 
(autor) quando ressalta que... / Posto que [a leitura é sempre produção de significados], 
considera-se que... / Daí a necessidade de... / Pode-se inferir, com (autor) que... / Assim, 
entende-se que... / Dessa perspectiva... / Dessas acepções, é possível ressaltar que... / Disso 
decorre... / Assim sendo, salienta-se que.. / A partir desses levantamentos, cabe... / Contudo, 
ressalta (autor) que... / Pode-se compreender, com base em (autor) que... / Tais afirmações 
vêm de encontro ao que se quer... (no sentido de choque) / Os estudos desses autores vêm o 
encontro dos anseios, no sentido de mostrar que...(para somar) (ECKERT-HOFF
1
, 2001 apud 
FACULDADES NETWORK, 2002). 
9 REFERÊNCIAS 
As referências são apresentadas em ordem alfabética de autor e alinhadas somente 
à margem esquerda. As referências têm espaçamento simples entre as linhas de um mesmo 
título e autor e espaços duplos entre autor e título diferente. A Norma ABNT NBR 6023/2002 
estabelece as condições para se elaborar referências em trabalhos técnicos e científicos. 
REFERÊNCIAS 
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Trabalhos acadêmicos – 
apresentação: NBR 14724. Rio de Janeiro: ABNT, 2011 
 
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Artigo em publicação periódica 
científica impressa: NBR 6022. Rio de Janeiro: 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Informação e Documentação - 
Resumos: NBR 6028. Rio de Janeiro: 2003. 
 
ASSOCIAÇÃO Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Referências em documentos: NBR 
6023. Rio de Janeiro: 2002. 
 
BRASIL, Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da 
educação nacional. Poder Executivo, Brasília, DF. 1996. 
 
FONSECA, Martha Reis M. Interatividade química. São Paulo: FTD, 2003. p. 25 
 
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
FACULDADE LA SALLE. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos. Disponível 
em: http://lasalle.edu.br/faculdade/public/media/13/files/Normas%20ABNT.pdf. Acesso em: 
10/05/2011. 
 
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia 
científica. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. 
 
 
 
http://lasalle.edu.br/faculdade/public/media/13/files/Normas%20ABNT.pdf
 
 
 
 
29 
 
 
REALDADOS. Pesquisa, disponível em:.http://www.realdados.com/Pesquisas/8. Acesso em 
11/05/2011. p. 1 
 
SANTOS, Évelin Santiago V. dos; MORAES, Jonildo Gilson Leite; MOTA, Renata de 
Sousa. Manual do aluno. Valença-Bahia: Fazag, 2011. 
 
UNIVERSIDADE POSITIVO. Normas para apresentação de trabalhos acadêmicos citações e 
notas de rodapé. Disponível em: 
http://www.up.edu.br/cmspositivo/uploads/imagens/files/Biblioteca/2012/Normas%20para%2
0apresenta%C3%A7%C3%A3o_Cita%C3%A7%C3%B5es%20e%20Notas%20de%20Rodap
%C3%A9_jul_13.pdf. Acesso em: 10/05/20011 
 
 
 APÊNDICE A - Modelo da folha de aprovação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANTONIO SOUZA ANDRADE 
 
 
 
 
 
TRANSPORTE DE CARGA FRACIONADA: 
COMPORTAMENTO DE COMPRA DOS LOJISTAS DE 
SHOPPING CENTERS EM SALVADOR 
 
 
 
Artigo apresentado à Faculdade Zacarias 
de Góes como requisto obrigatório para a 
obtenção do grau de bacharel em 
Administração. 
 
Aprovado em de de 2017 
. 
Banca Examinadora 
 
Maria Raimunda Almeida Santos 
Doutoraem Linguística 
Faculdade Zacarias de Góes 
 
Lucas Araújo Moraes 
Doutor em Logística 
Faculdade Zacarias de Góes 
 
Guilherme Araújo Moraes 
Doutor em Administração - Universidade Federal da Bahia 
http://www.up.edu.br/cmspositivo/uploads/imagens/files/Biblioteca/2012/Normas%20para%20apresenta%C3%A7%C3%A3o_Cita%C3%A7%C3%B5es%20e%20Notas%20de%20Rodap%C3%A9_jul_13.pdf
http://www.up.edu.br/cmspositivo/uploads/imagens/files/Biblioteca/2012/Normas%20para%20apresenta%C3%A7%C3%A3o_Cita%C3%A7%C3%B5es%20e%20Notas%20de%20Rodap%C3%A9_jul_13.pdf
http://www.up.edu.br/cmspositivo/uploads/imagens/files/Biblioteca/2012/Normas%20para%20apresenta%C3%A7%C3%A3o_Cita%C3%A7%C3%B5es%20e%20Notas%20de%20Rodap%C3%A9_jul_13.pdf
 
 
 
 
30 
 
 
APÊNDICE B - Modelo de sumário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO 6 
1.1 O ESTUDO 8 
1.2 A PESQUISA 11 
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO 15 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 17 
2.1 CENÁRIOS E TRANSFORMAÇÕES ORGANIZACIONAIS: 
CONTEXTO DE MUDANÇA 
 21 
2.1.1 Desafios das Empresas 25 
2.1.1.1 Aspectos gerenciais das empresas 33 
2.1.1.2 Processos gerenciais 
 
 37

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