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Copyright © 1998,
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ 
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
ABNT-AssociaçãoABNT-Associação
Brasileira deBrasileira de
NorNormas Tmas Técnicasécnicas
NBR 14096MAIO 1998
Viaturas de combate a incêndioViaturas de combate a incêndio
SumárioSumário
Prefácio
11 Objetivo
22 Referências normativas
33 Definições
44 Requisitos gerais
55 Chassi e componentes veiculares
66 Bomba de incêndio veicular e equipamentos agrega-
dos
77 Tanque d’água
88 Carroçaria, compartimentos e acomodação de
mangueiras
99 Equipamentos acessórios para viaturas de combate a
incêndio
1010 Sistemas auxiliares
1111 Informações de ensaio e condições de entrega
PrefácioPrefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-
sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),
formadas por representantes dos setores envolvidos, de-
las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros)
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
1 Objetivo1 Objetivo
1.11.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para
o projeto, construção e desempenho de viaturas de com-
bate a incêndio.
1.21.2 Esta Norma se aplica às viaturas novas para combate
a incêndio urbano com bombeamento e apoio às ope-
rações associadas aos Corpos de Bombeiros públicos e
privados. Esta viatura consiste em um veículo equipado
com bomba de combate a incêndio, tanque d’água, man-
gueiras e equipamentos. O veículo ainda pode ser equi-
pado com uma torre d’água opcional.
1.31.3 Esta Norma se aplica também como subsídio para
uma especificação técnica de aquisição e recebimento
de viatura de combate a incêndio. Os contratantes podem
avaliar suas necessidades individuais e o propósito de
uso da viatura, usando os requisitos básicos desta Norma
para elaborar uma especificação completa e atender às
condições operacionais locais.
1.41.4 Esta Norma não se aplica às viaturas de salvamento
e resgate.
2 Referências normativas2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
Palavras-chave: Viatura de combate a incêndio. Extinção de
incêndio. Incêndio
37 páginas
Origem: Projeto 24:302.07-001:1997
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.07 - Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a Incêndio
NBR 14096 - Pumper fire apparatus
Descriptors: Pumper fire apparatus. Fire extinction. Fire
Esta Norma foi baseada na NFPA 1901:1991
Válida a partir de 29.06.1998
Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A.
 
2 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
com base nesta que verifiquem a conveniência de se
usarem as edições mais recentes das normas citadas a
seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento.
NBR 5667:1980 - Hidrantes urbanos de incêndio -
Especificação
ANSI/UL 92:1988 - Standard for Fire Extinguisher and
Booster Hose
ANSI B 40.1:1985 - Gauges-Pressure Indicating Dial
Type-Elastic Element
ASNT SNT-TC-1A:1988 - Recommended Practice
ASTM B647:1984 - Test Method for Indentation
Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Webster
Hardness Gauge
ASTM B 648:1984 - Test Method for Indentation
Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Barcol
Impressor
ASTM E 6:1989 - Standard Definitions of Terms
Relating to Methods of Mechanical Testing
ASTM E 10:1984 - Test Method for Brinell Hardness
of Metallic Materials
ASTM E 18:1989 - Test Methods for Rockwell
Hardness and Rockwell Superficial Hardness of
Metallic Materials
ASTM E 92:1987 - Test Method for Vickers Hardness
of Metallic Materials
ASTM E 114:1990 - Practice for Ultrasonic Pulse-
Echo Straight-Beam Examination by the Contact
Method
ASTM E 165:1983 - Practice for Liquid Penetrant
Inspection Method
ASTM E 268:1989 - Definitions of Terms Relating to
Electromagnetic Testing
ASTM E 269:1988 - Definitions of Terms Relating to
Magnetic Particle Examination
ASTM E 270:1990 - Definitions of Terms Relating to
Liquid Penetrant Inpection
ASTM E 500:1986 - Standard Terminology Relating
to Ultrasonic Examination
ASTM E 569:1985 - Practice for Acoustic Emission
Monitoring of Structures During Controlled Stimulation
ASTM E 586:1988 - Standard Definitions of Terms
Relating to Gamma and X-Radiography
ASTM E 610:1989 - Definitions of Terms Relating to
Acoustic Emission
ASTM E 650:1985 - Guide for Mounting Piezoelectric
Acoustic Emission Sensors
ASTM E 709:1985 - Practice for Magnetic Particle
Examination
ASTM E 797:1990 - Standard Practice for Measuring
Thickness by Manual Ultrasonic Pulse-Echo Contact
Method.
ASTM E 1004:1984 - Test Method for Electromagnetic
Measurements of Electrical Conductivity
ASTM E 1032:1985 - Method for Radiographic
Examination of Weldments
AWS D1.1:1990 - Structural Welding Code - Steel.
AWS D1.2:1983 - Structural Welding Code -
Aluminum
NEMA WD 6:1988 - Dimensional Requirements for
Wiring Devices
NFPA 70:1990 - National Electrical Code
NFPA 1914:1988 - Standard for Testing Fire
Department Aerial Devices
NFPA 1931:1989 - Standard on Design of and Design
Verification Tests for Fire Department Ground Ladders
NFPA 1961:1987 - Standard for Fire Hose
SAE J348:1968 - Standard for Wheel Chocks
SAE J541:1989 - Voltage Drop for Starting Motor
Circuits
SAE J551:1985 - Performance Levels and Methods
of Measurement of Electromagnetic Radiation from
Vehicles and Devices (30-1000 MHZ)
SAE J595:1983 - Flashing Warning Lamps for
Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J683:1985 - Tire Chain Clearance-Trucks,
Buses, and Combinations of Vehicles
SAE J845:1990 - 360 Degree Warning Lamp for
Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J994:1985 - Alarm-Bac kup-Electric-
Performance, Test, and Application
SAE J1128:1988, Low Tension Primary Cable
SAE J1292:1981, Automobile, Truck, Truck-Tractor,
Trailer, and Motor Coach Wiring
SAE J1318:1986, Gaseous Discharge Warning Lamp
for Authorized Emergency, Maintenance, and Service
Vehicles
SAE J1849:1989 - Emergency Vehicle Sirens
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 3
49 CFR 178C - Specifications for Cylinders.
49 CFR 393.94(c) - Test Procedure for Vehicle Interior
Noise Leve
3 Definições3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes
definições.
3.1 AB; autobomba:3.1 AB; autobomba: Viatura equipada com bomba decombate a incêndio, com capacidade mínima de
2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura e
com acomodação para transporte de material.
3.2 ABE; autobomba de escada:3.2 ABE; autobomba de escada: Viatura equipada com
escada elevatória, bomba de combate a incêndio, aco-
modação para transporte de material, tubulação para torre
d’água e cabina única para acomodação de no mínimo
cinco tripulantes.
3.3 ABP; autobomba de plataforma:3.3 ABP; autobomba de plataforma: Viatura equipada
com plataforma elevatória, bomba de combate a incêndio,
acomodação para transporte de material, tubulação para
torre d’água e cabina única para acomodação de no
mínimo cinco tripulantes.
3.4 ABQ; autobomba química:3.4 ABQ; autobomba química: Viatura equipada com
bomba de combate a incêndio, agente extintor específico,
acomodação para transporte de material, com ou sem
tubulação para torre d’água e cabina única para aco-
modação de no mínimo cinco tripulantes.
3.5 ABS; autobombade 3.5 ABS; autobomba de salvamento:salvamento: Viatura equipada
com bomba de combate a incêndio ou motobomba,
tanque com capacidade mínima de 800 L e máxima de
2 000 L de água, acomodação para transporte de material
de combate a incêndio, material de salvamento e cabina
para acomodação de cinco tripulantes.
3.6 ABT; autobomba de tanque:3.6 ABT; autobomba de tanque: Viatura equipada com
bomba de combate a incêndio, com capacidade mínima
de 2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura,
tanque com capacidade de até 6 000 L de água, acomo-
dação para transporte de material e cabina única para
acomodação de no mínimo cinco tripulantes.
3.7 ACA; autocomando de área:3.7 ACA; autocomando de área: Viatura equipada com
material de exploração, com ou sem bomba de combate
a incêndio e com ou sem tanque de água.
3.8 aceitação:3.8 aceitação: Aquela que ocorre quando a autoridade
contratante concorda com o fornecedor que os termos
das condições do contrato foram atendidas.
3.9 admissão da bomba:3.9 admissão da bomba: Bocal de entrada da bomba de
combate a incêndio.
3.10 admissão do tanque:3.10 admissão do tanque: Bocal de abastecimento do
tanque.
3.11 AE; auto-escada:3.11 AE; auto-escada: Viatura equipada com escada
elevatória, acomodação para transporte de material, com
ou sem tubulação para torre d’água.
3.12 AG; autoguincho:3.12 AG; autoguincho: Viatura equipada com material
de guindagem e arrastamento.
3.13 AI; auto-iluminação:3.13 AI; auto-iluminação: Viatura equipada com material
de iluminação com ou sem gerador.
3.14 alarme de ré:3.14 alarme de ré: Dispositivo de alarme sonoro, com in-
tensidade mínima de 97dB, projetado para advertir que a
viatura está engatada em marcha ré.
3.15 alcance conveniente:3.15 alcance conveniente: Possibilidade do operador
manipular controles e comandos a partir da posição de
dirigir, sem afastar-se do encosto de seu assento e sem
perda de contato visual com a pista.
3.16 ângulo de entrada:3.16 ângulo de entrada: Ângulo medido entre o plano do
piso e a linha que parte do ponto frontal de contato no
piso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal da
viatura, adiante do eixo dianteiro.
3.17 ângulo de saída:3.17 ângulo de saída: Ângulo medido entre o plano do
piso e a linha que parte do ponto mais a ré em contato
com o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima proje-
ção da viatura, atrás do eixo traseiro.
3.18 3.18 AP; AP; autoplataforma:autoplataforma: Viatura equipada com plata-
forma elevatória, acomodação para transporte de mate-
rial, com ou sem tubulação para torre d’água.
3.19 APP; autoprodutos perigosos:3.19 APP; autoprodutos perigosos: Viatura equipada
com material especializado para atuação em ocorrências
envolvendo produtos perigosos.
3.20 aprovado:3.20 aprovado: Aceitação pela autoridade competente
ou contratante.
NOTA - A ABNT não aprova, inspeciona ou certifica qualquer
instalação, procedimento, equipamento ou material. Também não
aprova ou avalia laboratórios de ensaio. A autoridade competente
deve basear a aceitação das instalações, procedimentos, equi-
pamentos ou materiais no atendimento às Normas pertinentes.
3.21 AQ; autoquímico:3.21 AQ; autoquímico: Viatura equipada com sistema de
combate a incêndio e agente extintor específico, com
acomodação para transporte de material.
3.22 AS; auto-salvamento:3.22 AS; auto-salvamento: Viatura equipada com
material para atuação em salvamento terrestre, aéreo e
aquático e cabina única para acomodação de no mínimo
cinco tripulantes.
3.23 ASE; auto-salvamento especial:3.23 ASE; auto-salvamento especial: Viatura equipada
com material especializado para atuação em salvamento
terrestre, aéreo, aquático e torre de i luminação.
3.24 ATB; autotanque de bomba:3.24 ATB; autotanque de bomba: Viatura equipada com
tanque de capacidade superior a 6 000 L de água, bomba
de combate a incêndio ou motobomba e acomodação
para transporte de material.
3.25 ATR; autotanque de 3.25 ATR; autotanque de reboque:reboque: Viatura composta por
veículo trator e semi-reboque, tanque de água com ca-
pacidade mínima de 18 000 L e acomodação para ma-
terial, com ou sem motobomba.
 
4 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
3.26 autoridade competente:3.26 autoridade competente: Autoridade, organização,
divisão, seção ou indivíduo, responsável pela aprovação
de um equipamento, instalação ou procedimento.
3.27 bomba auxiliar:3.27 bomba auxiliar: Bomba d’água montada na viatura
de forma a permitir seu uso portátil e usada indepen-
dentemente ou em conjunto com a bomba de combate a
incêndio.
3.28 bomba de combate a incêndio:3.28 bomba de combate a incêndio:Bomba d’água, cen-
trífuga permanentemente montada na viatura com
capacidade nominal mínima de 2 839 LPM (750 GPM) a1 035 kP a (150 psi) de pressão líquida na bomba e usada
para combate a incêndio.
3.29 cabina única de 3.29 cabina única de tripulantes:tripulantes: Compartimento de mo-
torista e passageiros de uma viatura de combate a in-
cêndio, que proporciona total fechamento com portas e
fechaduras, teto, piso e quatro lados.
3.303.30 capacidade de elevação dinâmica por sucção;capacidade de elevação dinâmica por sucção;
capacidade de escorvamento:capacidade de escorvamento: Soma das perdas de
carga resultantes da elevação vertical e atrito resultantes
do fluxo de água passando por ralos de entrada, tubu-
lação, mangueiras e demais componentes hidráulicos,
expressa em quilopascals (milímetros de mercúrio).
3.313.31 carga por eixo:carga por eixo: Valor especificado da capacidade
de carga de um sistema de eixo simples medido na inter-
face do pneu com o piso.
3.323.32 chassi:chassi: Veículo autopropelido com ou sem cabina,
construído de longarinas principais e com equipamento
que permita seu deslocamento em vias de rolamento.
3.333.33 circuitos de baixa voltagem; equipamentos oucircuitos de baixa voltagem; equipamentos ou
sistemas:sistemas: Designação usada nesta Norma que descreve
o sistema elétrico padrão de 12 V ou 24 V, C.C., usado
para partida do veículo e para alimentar luzes, sirenes,
rádios e outros acessórios veiculares.
3.343.34 circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas:circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas:
Designação usada nesta Norma que descreve os
sistemas elétricos e seus componentes para 110 V ou
220 V.
3.353.35 compartimento compartimento externo externo fechado:fechado: Área confinada
de seis lados com fechadura e portas de acesso pro-
 jetadas para a guarda de materiais e protegê-los contra a
intempérie.
3.36 contratado:3.36 contratado: Pessoa ou empresa responsável pelo
cumprimento do contrato. O contratado pode não ser
necessariamente o fabricante da viatura ou de qualquer
parte dela, porém é responsável pelo fornecimento,
entrega e aceitação da unidade completa.
3.37 contratante:3.37 contratante: Pessoa, empresa ou entidade respon-
sável pela aquisição do bem.
3.38 defeito:3.38 defeito: Descontinuidade ou falha de funcionamento
de um componente, que interfere no desempenho ou na
confiabilidade para o qual esse componente foi projetado.
3.39 ensaio de aceitação:3.39 ensaio de aceitação: Ensaio executado por inte-
resse do contratante no momento da entrega para
determinar o atendimento às especificações desta Norma.
3.40 equipamentos certificados:3.40 equipamentos certificados: Equipamentos ou
materiais com selo de inspeção, etiquetas, símbolos, ou
outras marcas de identificação de uma organização acei-
tável pela autoridade competente e relativa à avaliação
do produto. Estes equipamentos estão sujeitos a inspeção
periódica e requerem a etiquetagem de quem o fabricante
indicar como órgão normalizador.
3.413.41 expedição:expedição: Bocal de saída das bombas de combate
a incêndio.
3.423.42 fabricante:fabricante: Pessoa(s), companhia, empresa, socie-dade ou outra organização responsável pela aquisição
de matéria-prima ou componentes para construção e/ou
montagem de um produto final.
3.43 fatores de conversão:3.43 fatores de conversão: Unidades de medida usadas
nesta Norma que seguem os padrõesdo sistema métrico
conhecido como sistema internacional de unidades. Vi-
sando facilitar o relacionamento com medidas estran-
geiras, a tabela 1 fornece fatores de conversão para as
unidades mais utilizadas.
Tabela Tabela 1 - Fatores 1 - Fatores de conversãode conversão
Litro por minuto = 0,264 galões por minuto
Quilopascal = 0,145 libras por polegada quadrada
Bar = 14,50 libras por polegada quadrada
Centímetro = 0,032 pés
Centímetro = 0,393 po legadas
Quilopascal = 0,295 polegadas de mercúrio
Bar = 29,41 polegadas de mercúrio
Centímetros 0,155 polegadas quadradas
quadrados =
Quilômetros 0,621 milhas por hora
por hora =
Quilograma = 2,20 libras
Quilowatt = 1,34 cavalos vapor
Graus Celsius = 9/5 (°F - 32)
3.44 galões:3.44 galões: Galões norte-americanos equivalentes a
3,78 L.
3.45 gerador fixo:3.45 gerador fixo: Fonte elétrica acionada mecanica-
mente, com potência mínima de 7 kW, e permanentemente
fixa na viatura.
3.463.46 gerador portátil:gerador portátil: Fonte elétrica acionada meca-
nicamente, com potência menor que 7 kW, operada em
locais distantes da viatura. O dispositivo possui um painel
de distribuição com tomadas e proteção de sobrecarga.
3.473.47 GPM:GPM: Galões por minuto.
3.46 kPa:3.46 kPa: Pressão em quilopascal.
3.493.49 linha pré-conectada:linha pré-conectada: Linha de mangueira destinada
a ataque rápido, que está sempre conectada a uma expe-
dição da bomba de combate a incêndio e que pode ser
ativada através de uma das válvulas da expedição.
3.503.50 listados:listados: Equipamentos ou materiais incluídos em
uma lista, publicada por uma organização aceitável pela
autoridade competente e relativa à avaliação do produto
e que mantém uma inspeção periódica da elaboração
dos equipamentos ou materiais listados. Esta listagem
estabelece que o equipamento ou material atende deter-
minada norma.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 5
3.513.51 LPM:LPM: Litros por minuto.
3.52 luzes de intersecção:3.52 luzes de intersecção: Luzes de emergência e ad-
vertência, intermitentes e localizadas o mais baixo e mais
dianteiro possível, fixadas na lateral de uma viatura de
emergência e projetadas para proporcionar uma prévia
advertência quando a viatura se aproxima de uma
intersecção. Essas luzes emitem o máximo de iluminação
em um plano perpendicular à lateral da viatura.
3.53 mangote:3.53 mangote: Tubo flexível de diâmetro igual ou superior
a 63 mm, capaz de resistir a pressão de vácuo compatível
com a tabela 2.
3.543.54 mangotinho:mangotinho: Tubo flexível de diâmetro inferior a
38 mm, não sujeito a dobras e dimensionado para uma
pressão de trabalho compatível com a bomba de incêndio.
3.55 manômetro composto; 3.55 manômetro composto; manovacuômetromanovacuômetro:: Instru-
mento de medição de pressão positiva e negativa, con-
 jugando escalas de vácuo de 0 a 101,6 kPa (30 pol Hg) e
escalas positivas de zero ao máximo.
3.563.56 peso bruto total, PBT:peso bruto total, PBT: Peso da viatura mais a carga
e/ou tripulantes.
3.573.57 peso bruto total combinado; PBTC:peso bruto total combinado; PBTC: Valor do peso
total do veículo trator mais o seu reboque.
3.583.58 peso máximo no eixo dianteiro; PMED:peso máximo no eixo dianteiro; PMED:Valor espe-
cificado como capacidade máxima sobre o eixo dianteiro,
medido na interface do pneu com o piso.
3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET:3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET: Valor espe-
cificado como capacidade máxima sobre o eixo traseiro,
medido na interface do pneu com o piso.
3.603.60 pode:pode: Termo usado para definir o uso permissivo ou
um método alternativo a um requisito específico.
3.613.61 posição do operador da bomba:posição do operador da bomba: Área em uma
viatura que contém manômetros, controles e outros ins-
trumentos instalados principalmente para operação e
controle da bomba.
3.62 pressão líquida da bomba:3.62 pressão líquida da bomba: Soma de pressão de
saída e da elevação dinâmica de sucção, convertidas em
quilopascals, quando bombeando de um tanque, ou a
diferença entre a pressão de saída e a pressão de ad-
missão, quando bombeando de um hidrante ou outra fonte
de água sob pressão positiva.
3.633.63 psi:psi: Libras por polegada quadrada.
3.64 psig:3.64 psig: Pressão manométrica por polegada quadrada
(pressão acima da atmosférica).
3.65 PTO:3.65 PTO: Tomada de força.
3.663.66 Roscas para mangote:Roscas para mangote: Rosca para mangueiras ou
mangotes cujas dimensões de rosca para conexões
interna e externa atendem à NBR 5667.
3.673.67
 
RPM:RPM:
Rotações por minuto.
3.68 sirene elétrica; sirene 3.68 sirene elétrica; sirene eletromecânica:eletromecânica: Dispositivo
de advertência sonora que produz o som através de um
motor elétrico que aciona um disco giratório aletado. So-
mente é produzido um tipo de advertência sonora, porém
o nível pode ser variado de acordo com a velocidade do
motor.
3.693.69 sirene eletrônica:sirene eletrônica: Dispositivo de advertência sonora
que produz o som eletronicamente, através de ampli-
ficadores e alto-falantes eletromagnéticos. Vários tipos
de sons podem ser produzidos tais como: contínuos, inter-
mitentes ou simulação de buzinas a ar.
3.703.70 válvula de alívio na entrada:válvula de alívio na entrada: Válvula de alívio
conectada à admissão da bomba e projetada para drenar
automaticamente a água para o ambiente, com a finali-
dade de diminuir o excesso de pressão.
3.71 viatura:3.71 viatura: Conjunto de equipamentos, acessórios e
construções utilizado para a conversão de um veículo
srcinal de fábrica em “viatura de combate a incêndio”.
3.723.72 viaturas de combate a incêndio:viaturas de combate a incêndio: Veículos de
emergência equipados com bomba de combate a incên-
dio, destinados ao uso dos Corpos de Bombeiros públi-
cos e privados, para prevenção, controle e extinção de
incêndios.
4 Requisitos gerais4 Requisitos gerais
4.1 Responsabilidade do contratante4.1 Responsabilidade do contratante
É responsabilidade do contratante especificar os detalhes
da viatura, seus requisitos de desempenho, o número
máximo de tripulantes, mangueiras, escadas ou equipa-
mentos necessários para serem transportados na viatura
e que excedam o número requerido nesta Norma.
4.2 Responsabilidade do contratado4.2 Responsabilidade do contratado
4.2.14.2.1 A proposta deve ser acompanhada por uma des-
crição detalhada da viatura, com relação dos equipa-
mentos a serem fornecidos e outros detalhes de cons-
trução e desempenho que a viatura deve atender, in-
cluindo-se, mas não limitando-se a: PBT, PBTC, PMED,
PMET, relação peso/potência, distância entre eixos, di-
mensões principais, relação de eixo de transmissão e
desenho técnico-dimensional. A finalidade dessas espe-cificações do fornecedor é definir o que o contratado pre-
tende fornecer e entregar ao contratante.
4.2.24.2.2 O contratado deve fornecer no momento da entrega
pelo menos duas cópias de um manual completo de ope-
ração e manutenção com cobertura completa da viatura
conforme entregue e aceita, incluindo-se, mas não limi-
tando-se a: chassi, bomba, diagramas elétricos, mapas
de lubrificação e equipamentos de combate a incêndio
entregues junto com a viatura.
4.2.34.2.3 A responsabilidade pela viatura, materiais e equi-
pamentos fornecidos deve permanecer com o fornecedor
até que sejam aceitos pelo contratante.
4.2.44.2.4Um representante indicado e qualificado pelo forne-
cedor deve instruir pessoal especificado do contratante
nas operações de cuidados de operação e manutenção
da viatura e seus equipamentos entregues.
 
6 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
4.2.54.2.5 Quando forem necessárias ferramentas especiais
para aplicação e manutenção rotineira de qualquer com-
ponente da viatura, estas devem ser fornecidas pelo con-
tratado junto com a viatura.
4.2.64.2.6A viatura deve ser construída levando-se em consi-
deração a natureza e a distribuição da carga a ser trans-
portada e as características gerais do serviço ao qual a
viatura está sujeita quando colocada em operação.Todos
os componentes da viatura devem ser suficientemente
resistentes para atender ao serviço sob carga máxima.
A viatura deve ser projetada de forma que seus vários
componentes sejam facilmente acessíveis para lubrifica-
ção, inspeção, ajustes e reparos. Detalhes menores de
construção e materiais que não foram especificados de-
vem ser deixados a critério do contratado, que é o único
responsável pelo projeto e construção de todos os de-
talhes.
4.2.74.2.7A viatura deve estar em conformidade com as leis
federais, estaduais e municipais aplicáveis a veículos mo-
torizados.
4.3 Desempenho do veículo4.3 Desempenho do veículo
4.3.14.3.1 A viatura deve atender aos requisitos desta Norma,
considerando operações em até 610 m de altitude acima
do nível do mar e rampas de até 10%.
4.3.24.3.2Quando a viatura for operar em altitudes superioresa 610 m acima do nível do mar, o contratante deve espe-
cificar a máxima altitude na qual este desempenho é
exigido. O contratado deve assegurar que a viatura atende
a todos os requisitos desta Norma, na máxima altitude
especificada.
4.3.34.3.3Quando a viatura for operar em rampas que excedam
10%, o contratante deve especificar a rampa máxima em
que este desempenho é exigido.
4.3.44.3.4A viatura, quando totalmente equipada e carregada
conforme 5.1, deve ser capaz do seguinte desempenho
em boas condições de pista, seca e em nível (exceto
para a alínea d)), em boas condições:
a) a partir do repouso, a viatura deve atingir uma
velocidade real de 56 km/h em 25 s;
b) a partir de uma velocidade uniforme de 24 km/h, a
viatura deve acelerar para uma velocidade real de
56 km/h em 30 s; isso deve ser atingido sem mudança
de marcha;
c) a viatura deve atingir pelo menos a velocidade
máxima de 80 km/h; e
d) a viatura deve ser capaz de manter uma velocidade
de pelo menos 32 km/h em qualquer rampa de subida
até e incluindo 10%.
5 Chassi e componentes veiculares5 Chassi e componentes veiculares
5.1 Capacidade de carga5.1 Capacidade de carga
A PBT, PBTC, PMED e PMET do chassi devem ser ade-
quadas para suportar a viatura totalmente equipada, in-
cluindo-se tanques completos de água ou outros tanques,
o conjunto de mangueiras, o peso da tripulação sem
equipamento, as escadas móveis e uma combinação
adicional de equipamentos e acessórios até o limite de
908 kg. É responsabilidade do contratante informar ao
contratado os pesos dos equipamentos que serão colo-
cados quando estes ultrapassarem o valor de 908 kg
especificado nesta Norma.
5.1.15.1.1 O peso da tripulação sem equipamento deve ser
calculado como 90 kg por tripulante, multiplicado pelo
número máximo a ser transportado pela viatura, conforme
especificado em 5.1.
5.1.25.1.2 O fornecedor deve emitir um certificado final de fa-
bricação com PBT, PBTC, PMED e PMET em uma placa
permanentemente fixada à viatura.
5.2 5.2 Motor e projeto Motor e projeto do sistema de motorizaçãodo sistema de motorização
5.2.15.2.1 O motor de propulsão fornecido deve ser alimentado
pelo combustível definido pelo contratante.
5.2.1.15.2.1.1Deve ser instalado um controlador de velocidade
do motor (RPM) de forma a limitar a velocidade máxima
estabelecida pelo fabricante do motor, sob todas as con-
dições de operações.
5.2.1.25.2.1.2 Devem ser instalados alarmes audíveis e visíveis
da posição do motorista, que alertem altas temperaturas
do motor e baixa pressão do óleo do motor.
5.2.1.35.2.1.3 Não são permitidos sistemas com desligamento
automático do motor.
5.2.1.45.2.1.4A instalação do conjunto motor e transmissão deve
atender às recomendações de instalação do fabricante
do motor e da transmissão, de acordo com a aplicação
pretendida.
5.2.2 5.2.2 Sistema de Sistema de refrigeração e refrigeração e arrefecimentoarrefecimento
5.2.2.15.2.2.1O sistema de refrigeração e arrefecimento do motor
deve ser adequado para manter a temperatura do motor
de forma a não exceder a máxima temperatura especifi-
cada pelo fabricante, para todas as condições de opera-
ção da viatura (ver também 6.2.5).
5.2.2.25.2.2.2 Quando forem instaladas válvulas automáticas
para radiadores, deve estar previsto dispositivo que re-
torne estas válvulas para a posição aberta em caso de fa-
lha do controle automático. Se isto não for possível, devem
ser fornecidos controles manuais.
5.2.2.35.2.2.3 Devem ser instaladas válvulas de drenagem ade-
quadas e de fácil acesso no ponto mais baixo do sistema
de resfriamento e em tantos pontos quantos forem neces-
sários para a total remoção do líquido de arrefecimento
do sistema. O projeto das válvulas de drenagem deve
impedir que elas se abram acidentalmente devido à
vibração.
5.2.2.45.2.2.4 O radiador deve ser montado de forma a prevenir
o surgimento de vazamentos causados por torção ou
estrangulamentos quando a viatura tiver que trabalhar
em piso desnivelado. As colméias devem ser compatíveis
com as soluções comerciais anticongelantes.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 7
5.2.3 5.2.3 Sistema Sistema de de lubrificaçãolubrificação
5.2.3.15.2.3.1O motor deve possuir um elemento filtrante de óleo,
descartável, do tipo aprovado pelo fabricante do motor.
5.2.3.25.2.3.2 O bocal de abastecimento do óleo lubrificante
deve ser suficientemente grande e localizado de forma a
facilitar o acesso.
5.2.3.35.2.3.3 O fornecedor deve afixar na cabina do motorista
uma placa permanente, especificando a quantidade e o
tipo dos seguintes fluidos usados na viatura:
a) óleo lubrificante;
b) mistura de arrefecimento;
c) fluido da transmissão do veículo;
d) fluido lubrificante de transmissão da caixa de
transferência da bomba;
e) fluido da bomba de escorva, quando existir; e
f) fluido lubrificante do eixo de transmissão.
5.2.4 Combustível e sistema de ar5.2.4 Combustível e sistema de ar
5.2.4.1 Motores diesel5.2.4.1 Motores diesel
5.2.4.1.15.2.4.1.1 Deve ser fornecido filtro de ar tipo seco. As res-
trições da tomada de ar não podem exceder as reco-
mendações do fabricante do motor. A tomada de ar deve
estar protegida contra entrada de água e resíduos de
queima.
5.2.4.1.25.2.4.1.2 O sistema de alimentação do diesel deve ser do
tipo injetor, fornecido pelo fabricante do motor, e deve ser
dimensionado para desenvolver a potência nominal. O
fornecedor deve assegurar que as linhas de alimentação
de combustível e seus filtros estão de acordo com as
recomendações do fabricante do motor.
5.2.4.1.35.2.4.1.3 Quando for instalado um sistema elétrico de
escorva para combustível, suas válvulas e tubulações
devem ser identificadas de forma que somente possam
ser operadas para escorvar o sistema de alimentação do
combustível. Quando o sistema não for para ser operado
intencionalmente, ele deve ser isolado do sistema normal
de combustível e tornar-se inoperante.
5.2.4.2 5.2.4.2 Motores a Motores a gasolina gasolina e a e a álcoolálcool
5.2.4.2.15.2.4.2.1Deve ser fornecido um filtro de ar do tipo seco ou
banho de óleo. As restrições da tomada de ar não devem
exceder as recomendações do fabricante do motor. A
tomada de ar deve estar protegida contra entrada de água
e resíduos de queima.
5.2.4.2.25.2.4.2.2As linhas de combustível ou filtros e malhas que
atendem às recomendações do fabricante do motor de-
vem ser do tipo desmontável para manutenção e colo-
cadas de forma a permitir fácil acesso. Quando forem
instaladas duas ou mais linhas de combustível, devem
ser fornecidas bombas de combustíveis separadas, ope-
rando em paralelo com válvulas e dispositivos de filtragem
compatíveis. As linhas de combustível devem ser loca-
lizadas ou protegidas de forma a não estarem sujeitas a
calor excessivo proveniente de qualquer componente do
sistema de escapamento do veículo. As linhas de com-bustível devem ser protegidas contra danos mecânicos.
Válvulas e drenos compatíveis devem ser instalados.
Quando existir(em) carburador(es) do motor, deve(m) ser
do tipo auto-ajustável, exceto quanto à marcha lenta, e
deve(m) ser dimensionado(s) para atingir a potência no-
minal. Deve(m) estar localizado(s) de forma a não estar
sujeito(s)a bolsões de vapor ou calor excessivo. Quando
forem fornecidos carburadores, deve também ser forne-
cido afogador manual ou automático. O sistema de alimen-
tação de combustível deve incluir uma bomba elétrica de
combustível localizada próxima ou adjacente ao tanque
de combustível.
5.2.5 5.2.5 Sistema de Sistema de escapeescape
A tubulação de escape de gases deve estar localizada
de forma a não expor nenhuma parte da viatura ou equi-
pamento a calor excessivo. O tubo da expedição do es-
cape deve estar afastado da posição do operador da
bomba e devem ser fornecidos dispositivos silenciadores.
A pressão de retorno do escape não pode exceder os
limites especificados pelo fabricante do motor. Onde partes
do sistema de escape forem expostas, e que possam cau-
sar risco ao pessoal de operação, devem ser instalados
protetores.
5.2.6 Acessibilidade para manutenção5.2.6 Acessibilidade para manutenção
A viatura deve ser projetada de forma que toda manu-
tenção diária recomendada possa ser executada facil-
mente pelo operador, sem a necessidade de ferramentasmanuais. Os componentes da viatura que interferirem com
o reparo ou remoção de outros componentes maiores
devem ser montados com fixadores (parafusos com
cabeça, porcas, etc.), de forma que estes componentes
possam ser removidos e instalados com ferramentas ma-
nuais normais. Estes componentes não podem estar sol-
dados ou fixados de nenhuma forma permanente no lugar.
5.3 5.3 Sistema elétSistema elétrico da viatrico da viatura ura e seus dispe seus dispositivosositivos
5.3.1 Generalidades5.3.1 Generalidades
5.3.1.15.3.1.1 Todos os componentes elétricos, tais como alter-
nador, motor de partida, fiação de ignição, distribuidor ou
bobina de ignição, devem ser resistentes a umidade e
protegidos contra calor excessivo.
5.3.1.25.3.1.2 A interferência/supressão eletromagnética deveobedecer ao limite estabelecido pela SAE J 551.
5.3.1.35.3.1.3Toda a fiação do circuito elétrico de alimentação
fornecido e instalado pelo fabricante da viatura deve ser
por condutores em liga de cobre com bitola suficiente
para conduzir 125% da corrente máxima de proteção do
circuito. A isolação deve estar de acordo com as
SAE J 1128, tipo SXL ou GXL, e conectada à SAE J 1292,
para as devidas cargas nos potenciais empregados. A
queda de tensão em toda a fiação desde a fonte de ener-
gia até o dispositivo usado não deve exceder 10%. As
capas de revestimento dos condutores devem ser retar-
dantes à chama até 143°C e resistentes a umidade. Todas
as conexões serão executadas com conectores ou ter-
minais mecanicamente fixos aos condutores. A fiação
deve ser totalmente fixada em seu local e devidamente
protegida contra calor, óleo e danos físicos. A fiação deve
ser codificada por cores ou por impressão com código defunção no circuito, em toda a extensão de cada condutor.
 
8 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
5.3.1.45.3.1.4Os circuitos devem ser fornecidos com dispositivos
de proteção contra sobrecorrente, de capacidade ade-
quada para baixa tensão. Estes dispositivos devem ser
facilmente acessíveis e protegidos contra calor excessivo,
danos físicos e respingos de água. Interruptores, relés,
terminais e conectores devem estar dimensionados para
uma corrente contínua de 125% da máxima corrente de
proteção do circuito.
5.3.2 Fonte de energia5.3.2 Fonte de energia
5.3.2.15.3.2.1O alternador deve ter uma capacidade mínima afrio de 130 A, 12 V ou 24 V. Este deve ter capacidade sufi-
ciente para fornecer uma carga elétrica contínua conforme
especificado pelo fabricante da viatura, a uma temperatura
ambiente de 93°C (sob o capuz do motor), fornecido com
regulagem totalmente automática. Este deve suprir o
mínimo de 60°C a 93°C com o motor em marcha lenta.
5.3.2.25.3.2.2 No painel de instrumentos deve haver um voltí-
metro, além dos demais instrumentos srcinais do chassi.
5.3.2.35.3.2.3Se houver instalação de gerador elétrico com linha
de 110 V ou 220 V, sua instalação deve obedecer ao
estabelecido em 10.2.
5.3.3 Baterias5.3.3 Baterias
5.3.3.15.3.3.1 As baterias devem ser do tipo alto ciclo. Estas
devem estar seguramente montadas e adequadamente
protegidas contra danos físicos e vibração, respingos de
água e calor do motor e do escapamento. Quando for ins-
talada em compartimento fechado, esta deve ter venti-
lação adequada contra o excesso de calor e gases ex-
plosivos. As baterias devem ser facilmente acessíveis
para exame e ensaios de manutenção. Se a bateria for
localizada no compartimento do motor ou adjacente aos
componentes do escape, deve ser providenciada pro-
teção térmica.
5.3.3.25.3.3.2 Deve ser fornecido um condicionador ou carre-
gador de bordo para baterias e/ou uma entrada polarizada
para recarga das baterias. Quando for instalado um con-
dicionador ou carregador de bordo, o circuito de potência
associado deve obedecer a 10.2.
5.3.3.35.3.3.3 Deve ser fornecido um interruptor mestre entre
o(s) solenóide(s) da partida e o circuito de carga elétrica,
com as baterias conectadas diretamente ao(s) sole-nóide(s) da partida. O alternador deve estar conectado
diretamente às baterias através de um amperímetro
“shunt”, se este for instalado, e não através do interruptor
geral. Deve ser fornecida uma luz-piloto na cor verde,
indicativa de bateria ligada e que seja visível da posição
do motorista.
5.3.3.45.3.3.4 A capacidade da bateria e dos circuitos, incluindo-
se a chave de partida, seu circuito e conexões devem
atender ou exceder as recomendações mínimas do fa-
bricante do motor. A capacidade mínima do sistema de
baterias deve ser de 1 000 A de partida a frio.
5.3.4 Dispositivo de partida5.3.4 Dispositivo de partida
Deve ser fornecido um dispositivo de partida elétrica para
o motor. Suas características devem ser tais que, quando
operando sob carga máxima, a queda de tensão noscondutores esteja de acordo com a SAE J 541.
5.3.5 5.3.5 Luzes e Luzes e dispositivo de dispositivo de avisosavisos
5.3.5.15.3.5.1 Cada viatura deve possuir uma ou mais luzes
giratórias, oscilantes ou intermitentes, visíveis por 360°
no plano horizontal e montadas sobre o teto da cabina,
no plano mais alto possível. Adicionalmente deve ser ins-
talado à frente do veículo, sob o nível do pára-brisas, um
par de luzes intermitentes, oscilantes ou rotativas e outro
par similar fixado à traseira do veículo, voltado para trás.
Também deve ser colocada entre a roda dianteira e a
frente do veículo uma luz de intersecção em cada lado.As cores das luzes de emergência devem ser especifi-
cadas pelo contratante. Todas as luzes de advertência
solicitadas devem ser de acordo com a SAE Classe 1,
conforme definido na SAE J 595, J 845 e J 1318, para os
tipos de aplicação das luzes. Todas luzes de advertência
devem estar listadas pela AAMVA - American Association
of Motor Vehicle Administrators (Associação Norte-Ame-
ricana dos Administradores de Veículos Automotores) ou
seu equivalente nacional.
5.3.5.25.3.5.2 Deve ser instalado um interruptor geral das luzes
de advertência.
5.3.5.35.3.5.3 Deve ser instalado um equipamento sonoro de
advertência na forma de pelo menos uma buzina
automobilística de tráfego e uma sirene elétrica, eletrônica
ou eletropneumática. A sirene deve ter potência mínima
de 100 W e atender aos requisitos da SAE J 1849 e de-
ve constar na lista corrente da AAMVA. Os controles de
operação da sirene devem estar colocados ao alcance
dos tripulantes alojados tanto nos assentos dianteiro,
direito e esquerdo. Outros dispositivos de sinalização,
tais como sirenes, sinos, buzinas a ar, cigarras ou luzes,
podem ser colocados, quando solicitado pelo contratante.
5.3.5.45.3.5.4 Quando forem instalados buzinas a ar, sirenes(s)
elétrica(s) e alto-falante(s) de sirene eletrônica, estes
devem ser montados o mais baixo e o mais a frente pos-
sível da viatura. Nenhum equipamento sonoro deve ser
montado sob o teto da viatura.
5.3.5.55.3.5.5 Devem ser montadas na parte traseira da viatura
duas luzes articuladas transparentes (claras), com um
mínimo de 50 W para iluminaçãoda área de trabalho na
traseira e nos compartimentos das mangueiras.
5.3.5.65.3.5.6 A viatura deve possuir iluminação suficiente no
compartimento da tripulação, painel de operação da
bomba, compartimento do motor e cada compartimento
de ferramentas e equipamentos, assim como áreas de
trabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptores
convenientemente localizados. As luzes devem ser mon-
tadas de forma a evitar sua quebra acidental.
5.3.5.75.3.5.7No campo visual do motorista, deve ser instalada
uma luz intermitente ou rotativa que se iluminará auto-
maticamente sempre que se abrir qualquer porta do com-
partimento de passageiros ou de equipamentos.
5.3.5.85.3.5.8 Deve ser instalado um alarme de ré elétrico ou
eletrônico que atenda ao tipo D (87 dB) conformeSAE J 994.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 9
5.3.5.95.3.5.9 Os equipamentos devem ser montados de forma
que não interfiram com as luzes traseiras, de freio ou
direcionais. Nas viaturas com comprimento superior a
10 m, deve ser montada uma luz de mudança de direção
na altura da linha dos pára-lamas e aproximadamente
na metade de seu comprimento.
5.4 Componentes veiculares5.4 Componentes veiculares
5.4.1 Sistema de freio5.4.1 Sistema de freio
5.4.1.15.4.1.1 Os freios de serviço e de estacionamento devem
possuir sistemas independentes e separados. Todos os
freios devem ser facilmente acessíveis para manutenção
e regulagem.
5.4.1.25.4.1.2 Quando usado o sistema de freio a ar, este deve
incluir:
a) um dreno automático de umidade;
b) um secador de ar;
c) uma válvula de proteção de pressão mínima para
prevenir o uso de ar do sistema, por buzinas a ar ou
outros acessórios a ar, quando a pressão cair abaixo
de 552 kPa (80 psi);
d) um dispositivo que permita uma rápida elevaçãoda pressão no reservatório de ar, de forma a permitir
o deslocamento da viatura em no máximo 30 s da
partida do motor, considerando-se o sistema de ar
de forma que a viatura não sofra arrasto de freio e
esteja em condições de operação, considerando-se
o sistema de ar completamente descarregado. Em
chassi que não possa ser equipado com o sistema
de recarga rápida do sistema de freio a ar, deve ser
previsto um compressor elétrico automático a bordo
com uma tomada elétrica externa automaticamente
ejetável ou um engate para a linha de ar comprimido
do posto de bombeiros, para manter uma pressão
total operacional quando o veículo não estiver em
operação.
5.4.1.35.4.1.3 Os freios de estacionamento devem controlar as
rodas traseiras ou todas as rodas e devem ser do tipo
positivo, de atuação mecânica. Os freios de estacio-namento devem ter a capacidade de suportar a viatura
parada, totalmente carregada, em um declive de pelo
menos 20%. Não devem ser aceitos dispositivos de reten-
ção de pressão aplicados pelos freios hidráulicos de
serviço nem o uso de colocação da alavanca da trans-
missão automática em park (estacionado) ou engatado
para câmbio mecânico, como substituto do sistema
separado do freio de estacionamento.
5.4.1.45.4.1.4O desempenho dos freios deve atender aos regu-
lamentos aplicáveis, incluindo-se todas as exigências
estaduais e federais para a classe de veículo que esteja
em vigência na data da aquisição. Os freios de serviço
devem ser capazes de trazer o veículo carregado a uma
parada total de uma velocidade inicial de 32 km/h, em
uma distância não superior a 10,7 m, medida sobre a pis-
ta nivelada, livre de materiais soltos, óleo ou graxas.
5.4.1.55.4.1.5 O contratante pode especificar freio motor para
sua viatura.
5.4.2 5.4.2 Suspensão Suspensão e e rodasrodas
5.4.2.15.4.2.1 Cada pneu e aro da viatura não deve estar sujeito
a carga superior àquela recomendada pelos fabricantes
de pneus e aros. O aferimento a esta determinação deve
ser feito através da pesagem da carga suportada pelos
pneus em cada eixo, incluindo-se todas as cargas móveis
que integram a viatura em serviço.
5.4.2.25.4.2.2 Eixos e qualquer outro componente, exceto rodas
e pneus, devem deixar uma distância livre do piso de
pelo menos 203 mm.
5.4.2.35.4.2.3 Deve ser mantido um ângulo de entrada e de saí-
da de pelo menos 20°na dianteira e na traseira da viatura,
considerando-se totalmente carregada, conforme indi-
cado em 5.1.
5.4.2.45.4.2.4 Pára-lamas e protetores devem ser enrijecidos e
firmemente fixados. Deve ser previsto espaço para a colo-
cação de correntes nos pneus, de acordo com a
SAE J 683.
5.4.2.55.4.2.5 O mecanismo de direção deve ser capaz de es-
terçar as rodas dianteiras em um ângulo de pelo menos
30° para ambos os lados em eixos frontais não tracio-
nados e 28° para eixos tracionados. O mecanismo da
direção deve ser servo-assistido (hidráulico).
5.4.3 Embreagem5.4.3 Embreagem
Deve-se dar preferência à transmissão automática. Se
for solicitada a transmissão mecânica pelo contratante,
esta deve prever a mudança de marcha e a embreagem
através de operação precisa e suave em todas as
condições de serviços.
5.4.4 Tanque de combustível5.4.4 Tanque de combustível
5.4.4.15.4.4.1O tanque de combustível deve conter pelo menos
190 L. A capacidade deve ser suficiente para permitir a
operação da viatura por no mínimo 2 h com a bomba na
sua capacidade nominal de vazão e pressão. O bocal de
abastecimento do tanque deve estar identificado de forma
visível quanto ao combustível utilizado.
5.4.4.25.4.4.2 Quando a capacidade do tanque for até 190 L,
deve ser fornecido um único tanque. O indicador de com-bustível dever ser capaz de indicar o nível de combustível
contido no tanque em qualquer momento.
5.4.4.35.4.4.3 A tubulação de abastecimento do tanque deve
estar montada de forma protegida contra danos mecâ-
nicos durante o uso normal da viatura. O tanque e a tubu-
lação de abastecimento também devem estar protegidos
contra o calor do escape do motor ou outras fontes de
ignição. O tanque deve estar colocado de forma a ser fa-
cilmente removível para reparos. Deve ser prevista uma
forma de drenagem do tanque sem a sua remoção.
5.4.5.5 Chassi5.4.5.5 Chassi
5.4.5.15.4.5.1 Devem ser colocados na estrutura do chassi
ganchos ou olhais de ancoragem dianteiro e traseiro para
permitir o reboque (não levantamento) da viatura sem
causar danos.
 
10 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
5.4.5.25.4.5.2 Deve ser previsto um pára-choque para serviço
pesado na dianteira do chassi, devidamente reforçado e
fixo à estrutura do chassi.
5.4.6 5.4.6 Compartimento do Compartimento do motorista e motorista e tripulaçãotripulação
5.4.6.15.4.6.1Deve ser previsto um compartimento do motorista
totalmente fechado com capacidade para não menos que
dois tripulantes sentados.
5.4.6.25.4.6.2 O número máximo de seis tripulantes a serem
transportados pela viatura deve ser especificado pelo con-
tratante (ver 4.1). O fabricante deve prover assentos com
cintos de segurança de qualidade aprovada pela Norma
vigente e para o total de tripulantes especificados. Deve
ser previsto um aviso, localizado em uma área visível ao
motorista, informando o número de tripulantes para qual
a viatura foi projetada.
5.4.6.35.4.6.3 Em qualquer localização do assento, o nível
máximo de ruído deve ser de 90 dB sem a operação de
qualquer dispositivo de advertência, medido conforme o
procedimento de ensaio definido no título 49 CFR - Code
of Federal Regulations (Código de Regulamentos Fede-
rais), parágrafo 393.94 (c), exceto que o ensaio seja
realizado com a viatura movimentando-se a uma velo-
cidade constante de 72 km/h em nível, sobre superfície
dura e estrada lisa.
5.4.6.45.4.6.4 Todas as maçanetas interiores do compartimento
do motorista e tripulação devem ser projetadas e insta-
ladas para proteção contra aberturas acidentais ou im-
previstas.
5.4.6.55.4.6.5O vão livre sobre o topo do assento deve ser no
mínimo de 940 mm, medido do assento até o teto com o
assento comprimido de 25 mm. Cada espaçamento dos
assentos deve ter um mínimo de 560 mm no nível do
ombro. Os assentos estofados devem ter um mínimo de
458 mm de largura e 381 mm da frente do estofado até aface do encosto vertical. O encosto deve ser estofado. O
encosto estofado pode possuir um vão para acomodar
um equipamento de respiração autônoma com suporte.
Onde houver vão no encosto, deve ser fornecido um apoio
de cabeça.
5.4.6.65.4.6.6 Deve ser instalado um aviso que indique “OS
OCUPANTES DEVEM ESTAR SENTADOS E COM OS
CINTOS AFIVELADOS QUANDO A VIATURA ESTIVER
EM MOVIMENTO”. Este aviso deve ser visível de cada
assento. Se existir degrau na traseira da viatura, deve ser
colocado um aviso para prevenção de acidentes, adver-
tindo a tripulação que a permanência em pé no degrau
da viatura em movimento é proibida.
5.4.6.75.4.6.7Quando forem utilizadas unidades de respiração
autônoma, montadas no compartimento da tripulação,
devem ser previstas fixações mecânicas e positivas para
estas unidades. O sistema de fixação deve ser projetado
de forma a minimizar a possibilidade de ferimentos à tripu-
lação no evento de rápida aceleração ou desaceleração
da viatura.
5.4.6.85.4.6.8 O assento do motorista deve ser facilmente
ajustável e o ajuste deve ter um curso de no mínimo76 mm da frente para trás.
5.4.6.95.4.6.9 Os seguintes instrumentos e controles devem ser
instalados na cabina do motorista e devem ser claramente
identificáveis e visíveis pelo motorista quando sentado.
Todos os controles e interruptores que devem ser ope-
rados pelo motorista com a viatura em movimento devem
estar ao alcance conveniente do motorista:
a) velocímetro;
b) contagiros;
c) odômetro;
d) horímetro;
e) indicador da pressão do óleo do motor ou instru-
mento;
f) indicador de temperatura do motor;
g) indicador de temperatura da transmissão auto-
mática (se existir);
h) voltímetro;
i) indicador com luz de porta aberta;
 j) indicador de pressão do ar do sistema de freio (se
existir);
k) luzes de direção (pisca);
l) luzes dos faróis - interruptor;
m) indicador de luz alta;
n) instrumento medidor do nível de combustível;
o) chave geral de ignição (se for com chave, esta não
deve ser removível da cabina);
p) controle do aquecedor ou desembaçador;
q) interruptores de sirenes e luzes de advertência;
r) interruptor geral da carga elétrica;
s) luz indicadora da bateria; e
t) interruptor do limpador de pára-brisas e lavador.
6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos
agregadosagregados
6.1 6.1 Requisitos de projeto Requisitos de projeto e desempenhoe desempenho
6.1.16.1.1 A bomba de incêndio deve ser montada sobre o
chassi da viatura e possuir capacidade mínima de
2 835 LPM (750 GPM). Bombas de maior capacidade
devem possuir capacidades de: 3 780 LPM, 4 725 LPM,
5 670 LPM, 6 615 LPM, 7 560 LPM, 8 505 LPM,
9 450 LPM (1 000 GPM, 1 250 GPM, 1 500 GPM,
1 750 GPM, 2 000 GPM, 2 250 GPM ou 2 500 GPM). Se a
viatura for equipada com uma torre d’água, a capacidade
mínima da bomba deve ser suficiente para proporcionar
os fluxos requeridos em 10.5.3 com uma pressão de
entrada máxima de 138 kPa (20 psi). O acionamento da
bomba de incêndio pode ser realizado pelo motor daviatura ou através de motor independente.
 
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6.1.2 6.1.2 Capacidade do Capacidade do sistema de sistema de bombeamentobombeamento
6.1.2.16.1.2.1 A bomba de incêndio deve atender às relações de
pressão e vazão nas porcentagens a seguir descritas:
- 100% da vazão nominal em 1 035 kPa (150 psi) de
pressão efetiva na bomba;
- 70% da vazão nominal em 1 380 kPa (200 psi) de
pressão efetiva na bomba;
- 50% da vazão nominal em 1 725 kPa (250 psi) depressão efetiva na bomba.
6.1.2.26.1.2.2 Quando em seco, a bomba de escorva deve ser
capaz de aspirar e descarregar água em tempo máximo
de 30 s (em série ou paralelo), através de mangote de
6 m de comprimento, com diâmetro e alturas especifi-
cados em 6.1.3.1-a) e tabela 2. Para bombas de
5 670 LPM ou maiores, o tempo de escorva máximo será
de 45 s.
6.1.2.36.1.2.3 O sistema de bombeamento da viatura deve ser
capaz de desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)
por meio de uma bomba de escorva e mantê-lo por um
tempo mínimo de 5 min com perda máxima de 33,9 kPa
(10 pol Hg). Isto deve ser demonstrado com todas as
admissões tamponadas e todas as tampas da expedição
removidas.
6.1.3 6.1.3 Capacidade do Capacidade do sistema de sistema de sucçãosucção
6.1.3.16.1.3.1O fabricante da bomba de incêndio deve assegurar
que esta deve ser capaz de bombear 100% da capaci-
dade nominal em 1 035 kPa (150 psi) de pressão efetiva,
a partir da sucção de um reservatório estático, através de
um mangote de 6 m de comprimento, com filtro, sob as
seguintes condições:
a) altitude de até 610 m acima do nível do mar;
b) pressão atmosférica de 101,2 kPa (29,9 pol Hg)
corrigida para o nível do mar;
NOTA - Em uma altitude de 610 m, a pressão atmosférica
equivalente (não corrigida), de 101,2 kPa, ao nível do mar,
é de 94,5 kPa.
c) temperatura da água de 15,6°C;
d) dimensões do mangote e altura de sucção
conforme a tabela 2;
e) perda de carga no mangote conforme especificado
na tabela 3.
Tabela 2 - Dimensões Tabela 2 - Dimensões do mangote e altudo mangote e altura de sucçãora de sucção
Capacidade nominal Diâmetro do mangote Número de linhas de sucção Desnível máximo
GPM LPM mm pol m pés
750 2 835 113 4 ½ 1 3 10
1 000 3 780 125 5 1 3 10
1 250 4 725 150 6 1 3 10
1 500 5 670 150 6 1 ou 2 3 10
1 750 6 615 150 6 2 2,4 8
2 000 7 560 150 6 2 1,8 6
2 250 8 505 150 6 2 1,8 6
2 500 9 450 150 6 2 1,8 6
 
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Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m de mangote, incluindo o filtrode mangote, incluindo o filtro
101,6 mm 113 mm 125 mm 150 mm 2 x 113 mm 2 x 125 mm 2 x 150 mm
m mm m mm m mm m mm m mm m mm m mm
H2O H g H 2O Hg H 2O Hg H2O Hg H 2O Hg H 2O Hg H 2O Hg
2 835 3,45 (0,87) 248,92 2,42 (0,48) 180,34 1,42 106,68 0,57 (0,12) 43,18
1 985 1,66 (0,45) 124,46 1,18 (0,21) 86,36 (0,27) 50,8 0,27 (0,06) 20,32
1 417 0,84 (0,21) 63,5 0,60 (0,12) 45,72 0,69 27,94 0,15 (0,03) 12,7
(0,15)
0,36
(0,06)
3 780 4,39 (0,84) 317,5 2,54 187,96 1 ,03 (0,18) 76,20
2 646 2,12 (0,42) 1 57,48 (0,48) 93,98 0 ,51 (0,09) 38,1
1 890 1,09 (0,24) 81,28 1,24 48,26 0,27 (0,06) 20,32
(0,24)
0,63
(0,12)
4 725 3,93 292,10 1,57 (0,27) 119,38 1,66 (0,36) 124,46
3 307 (0,72) 144,78 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,21) 61,25
2 362 1,96 73,66 0,39 (0,09) 2 7,94 0,42 (0,09) 29,4
(0,36)
0,99
(0,21)
5 670 2,30 (0,42) 170,18 2 ,42 (0,48) 180,34 1,42 (0,27) 106,68 0 ,57 (0,12) 43,18
3 969 1,12 (0,21) 83,82 1,18 (0,24) 86,36 0,69 (0,15) 50,8 0,27 (0,09) 20,32
2 835 0,57 (0,12) 43,18 0 ,60 (0,12) 4 5,72 0,36 (0,06) 27,94 0,15 (0,03) 12,7
6 615 3,15 (0,54) 236,22 3 ,33 (0,66) 2 46,38 1,96 (0,36) 144,78 0 ,78 (0,15) 58,42
4 670 1,51 (0,27) 1 16,84 1,60 (0,33) 119,38 0,93 (0,21) 6 8,58 0,36 (0,09) 27,94
3 307 0,78 (0,15) 58,42 0 ,84 (0,18) 63,5 0,48 (0,12) 35,56 0,21 (0,06) 15,24
7 560 4,39 (0,84) 317,5 2,54 (0,48) 187,96 1,03 (0,18) 76,2
5 292 2,12 (0,42) 157,48 1,24 (0,24) 93,98 0,51 (0,09) 38,1
3 780 1,09 (0,24) 81,28 0,63 (0,12) 48,26 0,21 (0,06) 20,32
8 505 3,27 (0,66) 241,3 1,30 (0,24) 96,52
5 953 1,60 (0,33) 119,3 0,66 (0,12) 48,26
4 252 0,84 (0,15) 63,5 0,33 (0,06) 25,4
9 450 3,93 (0,72) 292,10 1,57 (0,27) 119,38
6 615 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42
4 725 0,99 (0,21) 73,66 0,39 (0,09) 27,94
 
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6.1.3.26.1.3.2 O fabricante da bomba de incêndio deve certificar
que ela é capaz de bombear sua capacidade nominal a
1 035 kPa de pressão efetiva em qualquer das condições
específicas seguintes, quando estas condições forem
especificadas pelo contratante:
a) altitude maior que 610 m;
b) em desníveis maiores que os relacionados na
tabela 2 e/ou através de mangotes com comprimento
maior que 6 m; e
c) para bombas com capacidade nominal maior ou
igual a 5 670 LPM (1 500 GPM), com sucção por so-
mente um mangote ou através de dois mangotes
fixos a um lado da viatura.
6.2 6.2 Requisitos domotor Requisitos do motor de bombeamentode bombeamento
6.2.16.2.1 O fabricante da viatura deve aprovar o uso do motor
em bombeamento estacionário.
6.2.26.2.2 O motor deve ser capaz de desempenhar o ensaio
de bombeamento aqui especificado, sem exceder a
rotação máxima regulada do motor, conforme mostrado
em uma curva de ensaio por dinamômetro. A certificação
da curva de potência por dinamômetro deve ser assinada
por técnico responsável do fabricante do motor.
6.2.36.2.3 O motor deve ter potência suficiente para que a
bomba atinja sua capacidade nominal à pressão efetiva
da bomba de 1 138 kPa (165 psi).
6.2.46.2.4 Quando a viatura for equipada com motobomba,
esta deve obedecer às exigências de 5.2.1.1, 5.2.1.2,
5.2.2, 5.2.3.1, 5.2.3.2 , 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6, 5.3.3 e 5.3.4.
6.2.56.2.5 O motor da viatura deve ser capaz de manter a tem-
peratura ideal de trabalho, quando em operação de bom-
beamento estacionário, ou possuir um sistema de refri-
geração auxiliar independente do sistema de refrigera-
ção do motor, equipado com válvulas de expedição
d’água, que circula através do sistema, sem misturar com
o líquido de arrefecimento do motor.
6.2.66.2.6 Quando for utilizado um motor em separado para
acionar a bomba, deve ser instalado no painel da viatura
uma luz-piloto na cor amarela, indicadora de motor ligado.
Deve estar rotulada “IGNIÇÃO DO MOTOR DA BOMBA”.
6.3 6.3 Requisitos de Requisitos de construçãoconstrução
6.3.16.3.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga,
com eixo impulsor em aço inoxidável. O(s) impulsor(es)
deve(m) ser construído(s) em material resistente à oxida-
ção. Em bombas que utilizarem caixa multiplicadora ou
de acionamento, a carcaça da caixa deve ser construída
em material com resistência mínima à tração mecânica
de 41 200 kPa.
6.3.26.3.2 A bomba deve ser desenhada e construída para re-
sistir a um ensaio hidrostático de 3 450 kPag (500 psig)
durante 10 min. O fabricante da bomba deve certificar o
ensaio conforme os valores acima.
6.3.36.3.3 Quando for fornecida uma bomba auxiliar em com-
binação com a bomba principal e onde as bombas forem
interconectadas de modo que a pressão de uma bomba
possa ser transmitida para outra bomba, devem ser pre-
vistas válvulas de retenção apropriadas, válvulas de ad-
missão de segurança e/ou descarga, relações de engre-
nagens de acionamento de bombas ou outros meios auto-
máticos que previnam a pressurização de cada bomba
além de sua pressão nominal de ensaio.
6.3.46.3.4 Todo sistema de escoamento e de tubulação de
admissão, válvulas, registros de escoamento e tubos, fe-
chamento de entrada e saída, excluído o tanque de abas-
tecimento, devem ser dimensionados para uma pressão
de 3 450 kPag (500 psig).
6.4 Conexões de entrada das bombas6.4 Conexões de entrada das bombas
6.4.16.4.1A bomba deve possuir introduções em quantidades
compatíveis com as expedições, de diâmetros iguais ou
maiores que o mangote, conforme especificado na ta-
bela 2.
6.4.1.16.4.1.1 As introduções especificadas em 6.4.1 devem ter
rosca macho (padrão NBR 5667).
6.4.1.26.4.1.2Se os acoplamentos dos mangotes da viatura forem
de diâmetros diferentes (ou tiverem outros meios de co-nexão) das admissões, devem ser fornecidos adaptadores
adequados em cada admissão.
6.4.26.4.2 As admissões devem possuir um ralo removível ou
acessível dentro de cada admissão externa.
6.4.36.4.3 Pelo menos uma admissão auxiliar com válvulas
deve ser fornecida, de modo que seja controlada através
do painel de operação da bomba. A válvula e a tubulação
devem ser de um diâmetro mínimo de 63 mm e devem ser
equipadas com rosca macho (padrão NBR 5667).
6.4.3.16.4.3.1Podem ser fornecidas admissões adicionais em
outros locais da viatura. Estas podem ser de um diâmetro
maior que 63 mm e devem ser equipadas com rosca
macho (padrão NBR 5667).
6.4.3.26.4.3.2Quando for instalada uma válvula de admissão de
76 mm ou maior, exceto na admissão do tanque para a
bomba, o mecanismo da válvula não deve permitir mu-
dança de posição do elemento de regulagem de fluxo da
válvula de totalmente fechado para totalmente aberto, ou
vice-versa, em menos de 3 s.
6.4.46.4.4 Cada válvula de admissão deve ser equipada com
dreno de 19 mm, localizado próximo à admissão para ex-
pulsar a água e o ar de um mangote conectado nela. O
dreno deve ser operado sem que o operador tenha de
posicionar-se sob a viatura.
6.4.56.4.5Todas as admissões devem ser fornecidas com tam-
pões adequados, capazes de resistir a 3 450 kPa. Quando
forem instalados adaptadores para rosca especiais nas
admissões, estes devem possuir tampões apropriados.
 
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6.4.66.4.6 Todos os tampões para admissões ou expedições
devem ser fixados na viatura por cabos ou correntes apro-
priadas.
6.5 6.5 Sistema de alívio Sistema de alívio de pressão na admde pressão na admissãoissão
Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão ajus-
tável nas admissões de 63 mm ou maior. O sistema deve
ser projetado para rearmar automaticamente quando a
pressão excessiva deixar de existir.
6.5.16.5.1 O ajuste de pressão deve permitir o controle de
515 kPa a 1 715 kPa.
6.5.26.5.2 O contratante deve especificar se o sistema será
regulável no campo durante a operação e, neste caso,
onde está localizado o controle. O fabricante da viatura
deve pré-ajustar o sistema de alívio de admissão em
862 kPa (125 psi).
6.5.36.5.3 O local da descarga do excesso de água da bomba
deve ser posicionado distante da posição do operador
da bomba e terminar em uma conexão macho visível ao
operador (rosca padrão NBR 5667). Deve ser afixada
próxima à saída uma placa permanente que indique:
“DESCARGA DO EXCESSO DE PRESSÃO - NÃO
TAMPE”.
6.5.46.5.4 Não devem ser permitidas válvulas de fechamento
ou outros meios que impeçam a operação do sistema de
alívio.
6.6 Ligação tanque-bomba6.6 Ligação tanque-bomba
O tanque de água deve ser conectado na admissão da
bomba com uma válvula controlada no painel de ope-
ração.
6.6.16.6.1 O conjunto da tubulação e válvula deve ser capaz
de manter um fluxo de água para a bomba em uma pro-
porção de escoamento mínimo de 1 890 LPM (500 GPM).
Este fluxo deve ser mantido enquanto estiver bombeando
um mínimo de 80% da capacidade do tanque.
6.6.26.6.2 Devem ser fornecidos meios automáticos na conexão
tanque-bomba que previnam o retorno não intencionalda água do tanque pela tubulação. Deve ser prevista
uma tubulação com válvula que permita o retorno da água
da bomba para o tanque quando todas as expedições
estiverem fechadas.
6.6.36.6.3A ligação tanque-bomba deve ser convenientemente
projetada para prevenir a retenção de ar durante bom-
beamento da água do tanque. Deve ser prevista uma
caixa para decantação de detritos com válvulas de fecho
rápido, com diâmetro mínimo de 51 mm. Deve ainda pos-
suir um ralo construído em material resistente à corrosão,
instalado em local acessível para limpeza.
6.7 Expedições da bomba6.7 Expedições da bomba
6.7.16.7.1 Devem ser fornecidas expedições de 63 mm ou
maiores, na quantidade suficiente para permitir a des-
carga de acordo com a capacidade nominal da bomba,
nas vazões indicadas na tabela 4.
Tabela 4 - Tabela 4 - Vazões das expedições da bombaVazões das expedições da bomba
Diâmetro interno Vazão de escoamento
de expedição
mm (pol) LPM (GPM)
63 (2 ½) 945 (250)
76 (3) 1 417 (375)
89 (3 ½) 1 890 (500)
100 (4) 2 362 (625)
113 (4 ½) 2 835 (750)
125 (5) 3 780 (1 000)
150 (6) 5 670 (1 500)
6.7.1.16.7.1.1 Devem ser fornecidas expedições com diâmetro
interno mínimo de 63 mm.
6.7.1.26.7.1.2Todas as expedições devem ser equipadas com
rosca macho conforme a NBR 5667 e adaptador rosca
fêmea para engate rápido (STORZ) com tampão.
6.7.26.7.2 Pode ser instalada uma ou mais expedições de
38 mm ou maior, alimentada por tubulação mínima de
51 mm, com válvula de fechamento rápido para linha de
mangueira pré-conectada. Estas expedições devem estar
localizadas na área destinada ao berço de mangueiras.
6.7.36.7.3 Todas as expedições, exceto aquelas das linhaspré-conectadas, devem ser equipadas com tampões de
fechamentos adequados, capazes de resistir à pressão
de 3 450 kPa (500 psi). Tampões ou fechamentos para
expedições de 89 mm ou menores devem ser afixados
na viatura com correntes ou cabos adequados.
6.7.46.7.4 Todas as expedições devem ser equipadas com
válvulas que possam ser abertas e fechadas suavemente
e rapidamente nos fluxos mostrados na tabela 4, na pres-
são da expedição da bomba de 1 724 kPag (250 psig). O
elemento de regulagem do fluxo de cada válvula não
deve mudar sua posição em qualquer condição de ope-
ração que envolva pressões da expedição até a pressão
máxima da bomba. Os meios para prevenir uma mudança
na posição devem ser incorporados no mecanismo de
operação e podem ser de controle manual ou automático.
Cada válvula da expedição de 76 mm ou maior deve
possuir um mecanismo operacional que não permita a
mudança da posição do elemento de regulagem do fluxo
da válvula de totalmente fechado para totalmente aberto,
ou vice-versa, em menos de 3 s.
6.7.56.7.5Todas as expedições de 63 mm ou maiores devem
ser equipadas com drenos de 19 mm ou maior.
6.7.66.7.6 Todas as linhas de expedição devem possuir vál-
vulas comandadas do painel de operação da bomba. A
critério do contratante podem ser fornecidas válvulas se-
cundárias nas linhas de expedição para aplicações es-
peciais.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 15
6.7.76.7.7 Deve ser fornecida uma tubulação de retorno bomba-
tanque com diâmetro mínimo de 25 mm para tanques de
até 4 000 L. Para tanques com capacidade superior a
4 000 L, o diâmetro da tubulação de retorno deve ser de
51 mm ou maior. Deve ser fornecida uma válvula de fecho
rápido compatível com a tubulação e comandável pelo
painel de operação da bomba.
6.7.86.7.8 No painel de operação da bomba não pode haver
expedição com diâmetro maior que 63 mm.
6.8 6.8 Dreno da Dreno da bombabomba
6.8.16.8.1 Deve ser instalada uma válvula de drenagem com
diâmetro mínimo de 19 mm, a fim de possibilitar a dre-
nagem da bomba, tubos e acessórios. Esta válvula deve
ser comandada sem que o operador tenha que posi-
cionar-se sob a viatura.
6.9 6.9 Painel de comando Painel de comando da bombada bomba
6.9.16.9.1Deve haver uma área onde se localizem os controles
de operações da bomba, medidores e demais instru-
mentos. Esta área é conhecida como painel de comando
da bomba.
6.9.26.9.2 Todos os medidores, expedições, admissões e co-
mandos da bomba devem possuir iluminação adequada.
6.9.36.9.3 Todas as identificações devem ser do tipo perma-
nente, resistir aos efeitos de intempéries e ser segura-
mente fixadas.
6.10 6.10 Controles da Controles da bombabomba
6.10.16.10.1O sistema de acionamento da bomba deve ser de
fácil e rápido manuseio. A alavanca ou outros dispositivos
devem indicar claramente a posição correta de bombea-
mento.
6.10.1.16.10.1.1 Quando a viatura for equipada com chassi de
transmissão automática, deve ser instalado um sistema
de bloqueio que assegure o engate adequado da bomba,
de forma a permitir uma operação segura, a partir do
painel de comando.
6.10.1.26.10.1.2Quando a viatura for equipada com transmissão
retardante ou freio motor, estes devem ser automati-
camente desligados para a operação de bombeamento.
6.10.26.10.2 O sistema de acionamento da bomba deve pos-
suir um dispositivo de segurança que impeça o desengate
acidental.
6.10.36.10.3 Deve haver no berço da alavanca de transmissão,
claramente visível pelo motorista, uma placa indicadora
da posição a ser usada para o acionamento da bomba.
6.10.46.10.4 Quando a bomba for acionada através de caixa de
transferência, deve ser colocada na cabina uma luz verde,
que se acenderá toda vez que a bomba for acionada.
Esta deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA
ENGATADA”. Quando o chassi for de transmissão auto-
mática, deve haver uma segunda luz verde, indicadora
na cabina, e outra luz verde, indicadora no painel dabomba, que se acenderão quando ambos, engate da
bomba e transmissão, estiverem na posição de bombear.
A luz da cabina deve estar etiquetada com os dizeres:
“PRONTO PARA BOMBEAR”. A luz do painel de comando
deve ser posicionada próximo e preferencialmente acima
do controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os
dizeres: “AVISO: NÃO ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”.
A luz verde no painel de comando da bomba não pode
acender quando a bomba estiver ligada e a transmissão
automática estiver em neutro.
6.10.56.10.5Quando o chassi for de transmissão automática e
quando a bomba for acionada por tomada de força frontal
ou tomada de força do volante e usada para bom-
beamento estacionário com a transmissão em neutro, ou
usada para bombear em movimento com a transmissão
em qualquer marcha, as luzes indicadoras da alavanca
de transmissão devem ser fornecidas conforme espe-
cificado a seguir:
a) duas luzes verdes indicadoras na cabina: uma
das luzes deve acender quando o comando da
bomba estiver engatado. Deve ser etiquetada com
os dizeres: “BOMBA ENGATADA”. A segunda luz
deve acender quando o acionamento da bomba
estiver engatado e a transmissão do chassi estiver
em neutro. Deve ser etiquetada com os dizeres:
“PRONTO PARA BOMBEAR”;
b) uma luz verde indicadora e uma vermelha no
painel de comando da bomba: a luz verde deve
acender quando o acionamento da bomba estiver
engatado e a transmissão do chassi estiver em neutro.
A luz verde deve ser posicionada próxima e pre-
ferencialmente acima do controle de aceleração.
Deve ser etiquetada com os dizeres: “AVISO: NÃO
ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”. A luz vermelha
deve acender quando a transmissão do chassi não
estiver em neutro e a chave de ignição ligada deve
ser localizada próximo e preferencialmente acima do
controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os
dizeres: “PERIGO: NÃO ACELERE”.
6.10.66.10.6 Quando o chassi for de transmissão mecânica e
quando a bomba for acionada por tomada de força da
transmissão, frontal ou de volante, e usada para bom-
beamento estacionário, deve ser instalada uma luz ver-
de na cabina, indicadora da posição de "bomba enga-
tada". Deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA
ENGATADA”.
6.10.76.10.7Quando forem instaladas bombas centrífugas em
série ou paralelo, o comando das operações paralelo
(volume) e série (pressão) deve ser claramente iden-
tificado. O controle para mudar a bomba da série para
paralelo e vice-versa deve ser operável no painel de
controle da bomba.
6.10.86.10.8 Deve ser instalado um mecanismo para controlar a
pressão da expedição da bomba, seja através de uma
válvula automática de alívio ou através de um regulador
de pressão que controle a rotação da bomba. Este dis-
positivo deve ser capaz de regular a pressão entre
620 kPag a 2 070 kPag (90 psig a 300 psig) de pressão
da expedição. Deve também limitar o aumento da pressão
ao máximo de 2 070 kPag (30 psi). A válvula automáticade alívio deve ser equipada com uma luz de cor amarela
 
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para indicar quando a válvula estiver aberta. O regulador
de pressão deve ser equipado com uma luz verde que in-
dique sua ativação. Estes mecanismos devem ser con-
troláveis por uma única pessoa no painel de controle da
bomba.
6.10.96.10.9 Deve ser instalado um dispositivo de escorva
controlado a partir do painel de controle da bomba. Este
dispositivo deve ser capaz de atender aos requesitos de
6.1.2.2 e desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg)
em uma altitude de 610 m. Não é aceita escorva por
arraste de escapamento.
6.10.106.10.10Todos os controles e dispositivos da bomba de-
vem ser construídos em materiais resistentes às intem-
péries e instalados de forma protegida contra danos mecâ-
nicos.
6.11 Comandos do motor6.11 Comandos do motor
6.11.16.11.1 Deve ser fornecido um controle manual de ace-
leração inicial para controlar a rotação do motor. Este
controle deve ser instalado de modo que possa ser co-
mandado no painel de comando da bomba, permitindo o
controle e visibilidade total dos instrumentos, e equipado
com dispositivode desaceleração rápida em situações
de emergência.
6.11.26.11.2Quando o motor da viatura acionar a bomba através
de uma transmissão mecânica, deve ser previsto um
sistema de segurança que impeça o desengate acidental
da bomba.
6.12 6.12 Medidores e Medidores e instrumentosinstrumentos
6.12.16.12.1 Devem ser instalados no painel de comando da
bomba medidores de pressão negativa e positiva, sendo
no mínimo um para admissão e outro para a expedição
da bomba. Se os medidores usados forem redondos,
estes devem ter uma área de visão clara (mostrador) de
no mínimo 100 mm. Se medidores digitais forem usados,
os dígitos devem ser de tamanho mínimo de 16 mm de
altura. A escala de leitura deve ser desde 101,6 kPa
(30 pol Hg), até pelo menos 2 070 kPa (300 psi), mas não
mais que 4 140 kPa (600 psi). A precisão desses instru-
mentos é definida como no mínimo grau 1-A conforme a
ANSI B 40.1. Os manômetros devem estar identificados
como “admissão da bomba” e “expedição da bomba” para,
respectivamente, manômetro de admissão e manômetro
de expedição.
6.12.26.12.2 Deve ser instalado em cada expedição um manô-
metro ou fluxômetro com diâmetro mínimo de 38 mm e
identificado com a expedição ao qual está conectado. Se
forem utilizados instrumentos redondos, estes devem
possuir diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½ pol) conforme a
figura 6 da ANSI B 40.1:1985 com área mínima de
visibilidade de 63 mm. Se for utilizado instrumento digital,
os dígitos devem possuir tamanho mínimo de 16 mm.
Quando utilizados manômetros, estes devem estar
conectados no lado externo da válvula. Manômetros ou
fluxômetros devem estar colocados o mais próximo pos-
sível da válvula que eles controlam. A precisão desses
instrumentos é definida como no mínimo grau B conforme
a ANSI B 40.1.
6.12.36.12.3Todos os manômetros e instrumentos devem ser
montados e fixados de forma a estarem protegidos contra
danos acidentais e vibração excessiva. O mecanismo dos
manômetros analógicos deve estar imerso em líquido,
livre de vibração e para operação contínua em até - 40°C,
sem danos.
6.12.46.12.4 Todos os instrumentos devem estar posicionados
de forma a serem facilmente visíveis pelo operador no
painel de comando da bomba.
6.12.56.12.5 Devem ser colocadas no painel de operação dabomba conexões apropriadas para o ensaio de instru-
mentos. Uma deve estar conectada na admissão da
bomba e a outra conectada ao manifolde de expedição
da bomba. Elas devem possuir rosca compatível com o
padrão utilizado nos manômetros, devendo ser identifi-
cadas e protegidas através de plugues.
6.12.66.12.6 Devem ser instalado no painel de comando da
bomba um tacômetro à prova de intempérie, para indicar
a velocidade de rotação do motor da bomba.
6.12.76.12.7 Devem ser colocados no painel de operação da
bomba medidores para pressão do óleo do motor e tem-
peratura do líquido de arrefecimento do motor, com avisos
audíveis e visuais. Estes instrumentos devem estar agru-
pados em conjunto com o tacômetro.
7 7 Tanque Tanque d’águad’água
7.1 7.1 Capacidade do Capacidade do tanquetanque
7.1.17.1.1 Deve ser fornecido um tanque ou tanques de água
com uma capacidade combinada nominal não inferior a
1 900 L (500 galões). Deve ser instalada uma placa per-
manente, indicativa da capacidade do tanque.
7.1.27.1.2 Deve ser fornecido um indicador de nível de tanque,
localizado no painel de operação da bomba, que indique
o nível ou volume de água no(s) tanque(s). O indicador
deve ser facilmente visível e possuir escala que determine
a quantidade de água remanescente.
7.2 7.2 Construção do Construção do tanquetanque
7.2.17.2.1 Todos os tanques de água devem ser construídos
de material não corrosivo ou de outros materiais que se- jam protegidos contra corrosão e deterioração.
7.2.27.2.2 Todos os tanques de água devem ser construídos e
instalados independentes da carroçaria e dos compar-
timentos, devendo ser equipados com um dispositivo
apropriado para içamento do(s) tanque(s) para fora da
carroçaria.
7.2.37.2.3 Devem ser previstas, na parte mais baixa do tanque,
uma ou mais caixas coletoras de resíduos, construídas
de forma a não permitir a passagem desses resíduos
para a entrada da bomba. As dimensões mínimas dessas
caixas devem ser de 200 mm x 200 mm e estas devem
ser equipadas com uma válvula de fecho rápido com pelo
menos 50,8 mm de diâmetro. Quando a conexão tan-
que/bomba for a partir desta caixa, a tomada de água
deve estar localizada pelo menos a 100 mm do fundo da
caixa.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 17
7.2.47.2.4 Qualquer tanque de água deve ser dotado de no
mínimo um quebra-ondas. Cada tanque de água deve
ter um número suficiente de quebra-ondas, de forma que
a dimensão máxima de quaisquer espaços dentro do tan-
que, seja transversal ou longitudinal, não exceda
1 220 mm e não tenha menos de 584 mm.
7.2.57.2.5 Os quebra-ondas devem ser parte estrutural do
tanque, não sendo aceitos fixações por parafusos, rebites
ou similares, e devem possuir aberturas adequadas tanto
na parte inferior como na superior, para permitir o movi-
mento de ar e água entre os espaços, conforme neces-sário para satisfazer aos requisitos de fluxos especifica-
dos em 6.6.1.
7.3 7.3 Conexões do Conexões do tanquetanque
7.3.17.3.1 Deve ser prevista uma abertura superior para
abastecimento de água, com tampa, com área mínima de
12 900 mm2, projetada para evitar derramamento e que
permita o acoplamento de uma ou mais mangueiras de
63 mm (2 ½) com conexão do tipo engate rápido (Storz).
A tampa deve ser etiquetada com os dizeres: “ABAS-
TECIMENTO DE ÁGUA E LIMPEZA”. Deve ainda ser
prevista uma tela (ralo) de fácil remoção.
7.3.27.3.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivos para
respiro (ladrão) dos tanques. Os respiros/drenos devem
ter uma abertura de no mínimo 100 mm. O dreno deve ser
projetado de forma que, quando o veículo estiver em
movimento, o excedente da água seja drenado para trásdo último eixo, de forma a não interferir na tração das
rodas.
7.3.37.3.3 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-
binados ultrapassar 3 785 L (1 000 galões), devem ser
previstas duas saídas, uma em cada lado, com válvula
de fecho rápido que permita a transferência de água do
tanque para uso externo a uma vazão de 3 785 LPM
(1 000 GPM). O contratante deve indicar o tipo de conexão
desejada.
7.3.47.3.4 Quando o tamanho do tanque ou tanques com-
binados ultrapassar 6 000 L, deve ser prevista uma aber-
tura ou conexão direta ao tanque para abastecimento.
Esta conexão deve permitir uma vazão mínima de
abastecimento de 3 785 LPM (1 000 GPM) de fontes exter-
nas. Essa conexão de abastecimento deve ser dotada de
uma tela removível ou acessível (ralo), com válvula de
fechamento rápido, um cotovelo de 30°de percurso, posi-cionado para baixo, e uma tampa rosqueada. O contra-
tante deve indicar a localização desejada.
8 8 Carroçaria, compartimentos e Carroçaria, compartimentos e acomodação deacomodação de
mangueirasmangueiras
8.1 Carroçaria e 8.1 Carroçaria e compartimentoscompartimentos
8.1.18.1.1Devem ser previstos compartimentos com um mínimo
de 0,85 m3 para acondicionamento de equipamentos.
Estes compartimentos devem ser à prova de intempérie.
8.1.1.18.1.1.1A compartimentação especificada deve ser venti-
lada, iluminada e ter previsão para drenagem de umi-
dade.
8.1.1.28.1.1.2 Todas as conexões elétricas e fiação dentro do
compartimento devem ser protegidas contra danos mecâ-
nicos que possam ser causados pelos equipamentos
acondicionados no seu interior.
8.1.28.1.2 Deve estar previsto um compartimento ou espaço
convenientemente protegido para instalação de equipa-
mentos de rádio e comunicação. O contratante deve
especificar qualquer necessidade especial para equi-
pamentos de comunicação ou sua localização.
8.1.38.1.3 Devem ser providenciadas fixações para todas as
ferramentas, equipamentos e outros itens que o contra-
tante especifique como fornecimento na viatura. Os supor-
tes dos equipamentos devem ser firmemente fixados e
projetados de forma que o equipamento permaneçaem
seu local sob todas as condições operacionais, devendo,entretanto, ser rapidamente removível para seu uso. Para
outros equipamentos a serem instalados, porém não ad-
quiridos com a viatura, o contratante deve indicar, durante
o processo de aquisição, na especificação técnica, o tipo
do equipamento e requisitos de montagem a serem soli-
citados ao contratado.
8.1.48.1.4Devem ser previstos degraus, plataformas ou esca-
das seguras, de forma a permitir acesso a todas áreas de
trabalho e de guarda de materiais. A máxima altura de
degraus não deve exceder 450 mm, com exceção ao pri-
meiro degrau a partir do piso. Todos os degraus, plata-
formas e escadas devem suportar uma carga estática de
230 kg, sem deformação, com piso antiderrapante. Todos
os degraus devem possuir área mínima de 22 582 mm2 e
em uma disposição que permita um vão livre de 203 mm
entre a face frontal do degrau e qualquer obstrução. Todas
as plataformas devem possuir uma profundidade mínimade 203 mm desde a face frontal da plataforma e qualquer
obstrução. Todas as escadas devem possuir pelo menos
178 mm de folga entre o degrau e qualquer corpo de
obstrução.
8.1.58.1.5 Devem ser previstos corrimãos de acesso em todas
as entradas para a cabina ou compartimento da tripu-
lação e em qualquer local onde o bombeiro possa ter
necessidade de subir na viatura para acesso aos equi-
pamentos. Corrimãos de acesso externos devem ser
construídos ou recobertos com materiais antideslizantes
e não corrosivos. Os corrimãos devem possuir diâmetro
entre 25 mm e 40 mm, com distância mínima entre eles e
qualquer superfície de pelo menos 50 mm. Todos os corri-
mãos devem ser projetados e montados de forma a re-
duzir a possibilidade de deslizamento da mão e de forma
a evitar o enrosco de mangueiras, equipamentos ou rou-
pas.
8.2 Acondicionamento de 8.2 Acondicionamento de mangueirasmangueiras
8.2.18.2.1 Deve ser previsto um compartimento para acomo-
dação de mangueiras, carretéis e outros acessórios em
áreas contíguas ou não, com área mínima de 1,56 m3. Se
for utilizado como depósito de mangueiras, este não deve
ter menos que 1 525 mm de comprimento.
8.2.28.2.2 O piso do compartimento das mangueiras deve ser
fabricado em seções removíveis de material não cor-
rosivo. A base deve ser construída de forma a prevenir a
acumulação de água e permitir a ventilação para auxiliar
na secagem das mangueiras. O interior deve ser liso e
livre de qualquer projeção tais como: porcas, ângulos
afiados ou suportes que possam danificar as mangueiras.
Carretéis, corrimãos, escadas e suporte de equipamentos
não devem obstruir a acomodação das mangueiras no
compartimento.
 
18 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
8.3 8.3 Acabamento das Acabamento das partes metálicaspartes metálicas
8.3.18.3.1 Todas as superfícies metálicas ferrosas, exceto as
cromodas e de aço inoxidável, devem ser completamente
limpas e preparadas para pintura na(s) cor(es) espe-
cificada(s) pelo contratante. Se componentes não ferrosos
forem fornecidos na carroçaria, o contratante deve espe-
cificar quais superfícies devem ser pintadas. A pintura,
incluindo o primer, deve ser aplicada de acordo com as
recomendações do fabricante da tinta.
8.3.28.3.2 Uma faixa refletiva com largura mínima de 100 mmdeve ser afixada no perímetro da viatura. Ela deve estar
posicionada 1 525 mm acima do nível do solo e estar de
acordo com os critérios de refletividade da legislação vi-
gente. No mínimo 60% do comprimento do perímetro de
cada lado e da largura da traseira e pelo menos 40% da
largura da parte frontal da viatura devem ter a faixa
refletiva.
8.3.38.3.3 Inscrições, numerações e faixas decorativas de-
vem ser providas, quando especificadas pelo contratante.
9 Equipamentos acessórios para viaturas de9 Equipamentos acessórios para viaturas de
combate a incêndiocombate a incêndio
9.1 Equipamentos fornecidos pelo contratado9.1 Equipamentos fornecidos pelo contratado
Desde que não haja especificação contrária do con-
tratante, os seguintes equipamentos devem ser forneci-
dos e montados pelo contratado. O contratado tambémdeve providenciar suportes e compartimentos conforme
a necessidade para sua fixação.
9.1.19.1.1 Escadas portáteis: uma escada reta com o mínimo
de 4 m de extensão, equipada com ganchos para teto e
uma escada prolongável com o mínimo de 7 m de com-
primento. Todas as escadas devem atender à NFPA 1931.
9.1.29.1.2 Mangote de sucção: devem ser colocados, pelo
menos, dois mangotes de 3,0 m no diâmetro da "admissão
da bomba". O contratante deve especificar se o mangote
de sucção será rígido ou flexível, o diâmetro do mangote
e o tipo das conexões. O mangote deve atender aos re-
quisitos da NFPA 1961.
Quando for adotado mangote de sucção semi-rígido ou
flexível, devem ser fornecidos filtros (ralo), conexão gira-
tória fêmea de manopla longa com rosca padrão
NBR 5667 em uma extremidade e rosca macho na outra.
9.2 Equipamentos requeridos para viaturas de combate9.2 Equipamentos requeridos para viaturas de combate
a incêndioa incêndio
Os equipamentos constantes na lista a seguir devem
estar presos em suportes adequados, antes de sua colo-
cação em operação. Eles podem ser fornecidos pelo con-
tratado ou pelo contratante. Cabe ao contratante indicar
quando desejar, ele próprio, fornecer estes equipamen-
tos. Qualquer equipamento que for colocado no compar-
timento do motorista ou da tripulação deve ser fixado em
suportes ou amarrado adequadamente para minimizar
possibilidades de ferimentos aos tripulantes, no evento
de rápida aceleração ou desaceleração da viatura.
Relação dos equipamentos:
- um machado de cabeça chata de 2,7 kg;
- um machado picareta de 2,7 kg;
- um croque com cabo isolado com no mínimo 4 m;
- duas lanternas portáteis com suportes na viatura
recarregáveis na corrente elétrica da viatura;
- dois extintores com suportes na viatura, sendo um
de pó químico seco de 12 kg e um de CO 2 de 6 kg
fabricado conforme normas brasileiras vigentes;
- uma conexão giratória, dupla fêmea, com rosca
padrão NBR 5667 no diâmetro do mangote;
- um aparelho de máscara autônoma de pressão
positiva conforme norma brasileira vigente; montada
uma para cada posição de tripulante sentado, mas
nunca menos de quatro aparelhos;
- um cilindro reserva para cada aparelho autônomo
instalado;
- um kit de primeiros socorros, composto de no
mínimo 24 itens, na variedade usada por Corpos de
Bombeiros;
- duas chaves para hidrantes;
- uma caixa de ferramentas com os itens a serem
especificados pelo contratante;
- um adaptador duplo fêmea giratória de 63 mm com
rosca padrão NBR 5667;
- dois adaptadores de 63 mm com rosca fêmea padrão
NBR 5667 para engate rápido;
- um adaptador de 63 mm com rosca macho padrão
NBR 5667 para engate rápido;
- 120 m de mangueira de 63 mm;
- 200 m de mangueira de 38 mm;
- dois esguichos reguláveis de 38 mm, vazão mínima
de 360 LPM;
- um derivante com uma entrada de 63 mm e três saí-
das de 38 mm, com válvulas de fecho rápido em
cada uma delas;
- um martelo de borracha de 500 g;
- duas lonas para proteção de salvados com o mínimo
de 3,0 m x 4,0 m;
- dois calços de rodas, montados em local acessível.
Os calços de rodas devem atender ou exceder a
exigência da SAE J348 e ser adequados ao diâme-
tro da roda em que for utilizado;
- três gadanhos com no mínimo cinco dentes, com
cabo;
- duas enxadas com cabo;
- uma pá de bico;
 
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- uma pá reta;
- uma marreta de 5 kg com cabo;
- uma alavanca pé-de-cabra, comprimento mínimo
de 1,0 m;
- um mangotinho semi-rígido, diâmetro mínimo de
25 mm, comprimento de 30 m, pré-conectado, com
esguicho regulável, com comando de abertura no
painel de operação da bomba;
- um par de protetor metálico para passagem da
viatura sobre duas mangueiras, suficiente para supor-
tar o peso de no mínimo 20 000 kg;
- duas chaves combinados do tipo engate rápido
(Storz) para mangueiras de 38 mm e 63 mm.
10 10 Sistemas Sistemas auxiliaresauxiliares
10.1 10.1Bomba Bomba auxiliarauxiliar
Se a viatura for equipada com uma bomba auxiliar, os
seguintes requisitos devem ser aplicados.
10.1.1 Geral10.1.1 Geral
O contratante deve indicar o tipo de operação e o de-
sempenho requerido pela bomba auxiliar.
10.1.2 10.1.2 Capacidade do Capacidade do conjunto de conjunto de motorizaçãomotorização
10.1.2.110.1.2.1O contratante deve indicar o tipo de acionamento
desejado.
10.1.2.210.1.2.2 Todos os componentes do conjunto de aciona-
mento, desde o motor até a bomba, devem ser capazes
de transmitir a potência nominal requerida pela bomba
durante 50 min na máxima capacidade de vazão e pres-
são.
10.1.2.310.1.2.3 Quando em bombeamento na capacidade nomi-
nal de vazão e pressão, a temperatura do lubrificante em
qualquer componente do conjunto de acionamento não
pode exceder a máxima temperatura recomendada pelo
fabricante do componente.
10.1.3 10.1.3 Requisitos Requisitos de de construçãoconstrução
10.1.3.110.1.3.1 O tipo de bomba auxiliar deve ser especificado
pelo contratante.
10.1.3.210.1.3.2 A bomba e sua tubulação devem ser ensaiadas
hidrostaticamente a uma pressão 690 kPa (100 psi) acima
da pressão máxima de trabalho e o contratado deve
certificar os resultados dos ensaios por escrito.
10.1.4 10.1.4 Conexões da Conexões da admissão da admissão da bombabomba
10.1.4.110.1.4.1O contratante deve indicar a quantidade, diâmetro
e localização das conexões de admissão da bomba ou
das combinações de conexões desejadas. Cada conexão
de admissão deve estar equipada com uma válvula de
controle no painel de operação e deve ser suficiente em
tamanho, de forma a atingir o desempenho especificado
em 10.1.1.
10.1.4.210.1.4.2 As admissões externas devem estar equipadas
com o seguinte:
a) roscas para mangote com diâmetro até 63 mm,
conforme a NBR 5667, e diâmetro igual ou maior
que 100 mm, conforme NSFHT;
b) um ralo removível ou acessível em cada admissão
externa; e
c) uma conexão de dreno para eliminar o ar de linhas
de alimentação.
10.1.4.2.110.1.4.2.1 Admissões externas que tenham roscas macho
devem estar equipadas com tampas. Admissões externas
que tenham roscas fêmea devem estar equipadas com
plugues (tampão macho).
10.1.4.2.210.1.4.2.2Tampas e plugues com diâmetro de até 89 mm
devem ser fixados à viatura por meio de correntes ou
cabos.
10.1.5 10.1.5 Conexões da Conexões da expedição da expedição da bombabomba
10.1.5.110.1.5.1 Cada linha de expedição da bomba deve estar
equipada com válvula de controle no painel de operação.
10.1.5.210.1.5.2 Qualquer saída da expedição que for alimentada
por linhas de ambas, bomba auxiliar e bomba principal,
deve possuir válvulas de retenção em ambas as linhas
de alimentação.
10.1.5.310.1.5.3 Todas saídas da expedição devem estar equi-
padas com roscas-macho para mangueiras, conforme a
NBR 5667. O comprador pode solicitar adaptadores ou
acoplamentos com roscas especiais ou outros disposi-
tivos para conexão de mangueiras em qualquer ou todas
as saídas da expedição.
10.1.5.410.1.5.4 Todas as saídas da expedição, exceto a saída
onde a mangueira for pré-conectada, devem possuir tam-
pas ou fechamentos adequados, capazes de resistir a
pressões de 3 450 kPa (500 psi). Quando forem fornecidos
adaptadores, estes devem possuir vedação adequada.
Tampas ou fechamentos para saídas de até 89 mm de-
vem estar fixados à viatura por meio de correntes ou ca-
bos.
10.1.5.510.1.5.5Quando a instalação for permanente, deve ser
instalada uma linha de retorno (ligação tanque-bomba)
com diâmetro mínimo de 6 mm com válvula de alívio de
pressão automática.
10.1.5.610.1.5.6 Se for colocada uma linha de abastecimento do
tanque, esta linha deve ser conectada do manifolde da
expedição da bomba ao tanque de água e deve incluir
uma válvula controlável no painel da bomba.
10.1.5.710.1.5.7 O Contratante pode especificar a instalação do
esguicho-canhão.
10.1.6 10.1.6 Painel de Painel de operação da operação da bombabomba
10.1.6.110.1.6.1Deve ser prevista iluminação adequada para todos
os instrumentos e controles localizados no painel de ope-
ração da bomba e bomba auxiliar, quando houver.
 
20 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
10.1.6.210.1.6.2Todas as identificações necessárias devem ser
fixadas de forma permanente e segura, e devem ser re-
sistentes aos efeitos das intempéries.
10.1.7 10.1.7 Controles dControles da a bombabomba
10.1.7.110.1.7.1Deve haver previsão para acionamento da bomba
de forma fácil e rápida. Uma alavanca com trava ou outro
dispositivo deve estar identificada, a fim de indicar a po-
sição de operação.
10.1.7.210.1.7.2 Com bombas centrífugas série-paralelo, deve
haver indicação clara quanto à posição para operação
paralelo (volume) ou operação em série (pressão). O
controle para mudança de bomba em série para bomba
em paralelo ou vice-versa deve estar localizado no painel
de operação da bomba.
10.1.7.310.1.7.3Quando houver mais de uma expedição de saída,
deve ser prevista a instalação de uma válvula de alívio
ou outro dispositivo de controle de pressão que seja
capaz de limitar a pressão da expedição da bomba.
10.1.7.410.1.7.4 Todos os controles e dispositivos da bomba de-
vem ser instalados de forma a estarem protegidos contra
danos mecânicos ou efeitos resultantes de condições
climáticas adversas durante sua operação.
10.1.7.510.1.7.5 Para permitir a drenagem da bomba e das linhas
de abastecimento, deve ser providenciada uma válvula
de drenagem, montada de forma que ambas as posições,aberta e fechada, sejam claramente indicadas. O(s) dre-
no(s) deve(m) ser controlado(s) sem a necessidade do
operador colocar-se sob a viatura.
10.1.8 10.1.8 Controle Controle do do motormotor
Um acelerador manual do tipo que mantém sua posição
e que controla o suprimento de combustível ao motor
deve ser instalado de forma a ser manipulado pelo ope-
rador com todos os instrumentos sob sua visão. Este pode
ser o mesmo controle de aceleração usado para a bomba
principal.
10.1.9 10.1.9 Instrumentos Instrumentos e e mostradoresmostradores
10.1.9.110.1.9.1Todos os instrumentos e mostradores devem ser
montados e fixados de forma a estarem protegidos contra
danos acidentais e vibração excessiva. Todos os manô-
metros de pressão da água analógicos devem ser preen-chidos com líquido, livres de vibração e capazes de operar
continuamente até - 40°C sem danos.
10.1.9.210.1.9.2Deve ser colocado, no painel de operação da
bomba, um medidor mestre de pressão de saída, com
diâmetro mínimo de 89 mm (conforme a figura 6 da
ANSI B 40.1:1985) e com uma área visível e transpa-
rente não menor que 89 mm. O manômetro de saída deve
possuir escala de zero a pelo menos 2 070 kPag (300
psig), mas não menos que 690 kPa (100 psi) acima da
pressão máxima que possa ser desenvolvida pela bomba
quando estiver operando com pressão de entrada igual
a zero. Se a viatura estiver equipada com bocais de
expedição com diâmetro de 38 mm ou maior, que so-
mente possam ser supridos pela bomba auxiliar, estes
bocais da expedição devem estar equipados com manô-
metros e fluxômetros. Se forem utilizados medidores
redondos, estes devem ser de no mínimo 63 mm (con-forme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985) e devem possuir
uma área visível transparente não menor que 63 mm. Se
forem utilizados medidores digitais, os dígitos devem ter
pelo menos 16 mm de altura. A precisão do medidor
mestre deve ser pelo menos grau 1A e a precisão de
qualquer dos medidores da linha deve ser de pelo menos
grau B, conforme definido pela ANSI B 40.1.
10.1.9.310.1.9.3 Quando a bomba for acionada por uma tomada
de força da transmissão, tomada de força do girabrequim
do motor ou tomada de força do volante, deve-se aplicar
o previsto em 6.10.4, 6.10.5 e 6.10.6.
10.1.9.410.1.9.4Quando a bomba for acionada por uma tomada
de força montada na transmissão do chassi, deve ser
instalado um dispositivo de advertência visível e audível
no painel do operador e que seja ativado quando a tem-
peratura do lubrificante da transmissão do chassi exceder
aquela recomendada pelo fabricante datransmissão.
10.1.9.510.1.9.5 Quando o acionamento da bomba for através de
motor separado, deve ser colocada uma luz vermelha,
indicadora da ignição do motor da bomba, no comparti-
mento do motorista, a qual deve estar etiquetada “IGNI-
CÃO DO MOTOR DA BOMBA”.
10.2 10.2 Sistema elétrico auxiSistema elétrico auxiliar (110 V e/ou 220 V)liar (110 V e/ou 220 V)
Quando houver um circuito elétrico auxiliar, deve-se
aplicar o seguinte.
10.2.110.2.1 National National Electrical CodElectrical Cod e e (NT - (NT - Código Código ElétricoElétrico
Nacional)Nacional)
Exceto onde requerido pelo estabelecido em 10.2, todos
os componentes, equipamentos e procedimentos de ins-
talação devem estar conforme a NFPA 70. Onde houver
discrepância entre o estabelecido em 10.2 e a NFPA 70,
o estabelecido em 10.2 deve prevalecer.
10.2.2 10.2.2 Responsabilidade Responsabilidade do do contratantecontratante
10.2.2.1 Generalidades10.2.2.1 Generalidades
O contratante deve fornecer uma lista com cada equi-
pamento e respectivo consumo que será alimentado pelo
sistema elétrico. Para cada equipamento o contratante
deve fornecer as seguintes informações:
a) o tipo de corrente elétrica requerida, ou seja, corren-
te contínua (C.C.), corrente alternada (C.A.) ou am-
bas C.C. e C.A.;
b) se for C.A., informar a tensão nominal de operação,
a máxima amperagem e se monofásico ou trifásico.
Para equipamentos eletrônicos e alguns motores, a
qualidade requerida da corrente alternada também
deve ser informada, inclusive os limites de voltagem
superior e inferior e a variação permitida de fre-
qüência e forma de onda;
c) se for C.C., informar a tensão nominal e a máxima
corrente de operação. Para equipamentos especiais,
deve ser declarada a qualidade requerida da cor-
rente contínua, inclusive os limites de voltagemsuperior e inferior e o nível de flutuação da voltagem;
 
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d) nos casos de equipamentos permanentemente
montados na viatura ou removíveis, porém nela trans-
portados e conectados ao seu sistema elétrico, deve
ser informado o consumo mínimo requerido pela
fonte elétrica que aciona o sistema. Se for requerido
mais de um tipo de corrente ou tensão, deve ser infor-
mado o máximo consumo de cada tipo de corrente
ou tensão.
10.2.2.2 10.2.2.2 Plugues, Plugues, tomadas tomadas e e interruptoresinterruptores
O contratante deve especificar o número e localização
de plugues, tomadas e interruptores que serão neces-
sários para operar os equipamentos que serão alimen-
tados pelo sistema. Conforme o requerido em 10.2.7 e
10.2.8, o contratante deve especificar o fabricante, número
NEMA, modelo e, se for desejável um plugue específico,
tomada ou interruptor.
10.2.2.3 Luzes10.2.2.3 Luzes
Quando for requerida uma linha de tensão para luzes, o
contratante deve especificar:
a) localização e quantidade;
b) potência de cada ponto de luz;
c) tipo de montagem de cada ponto de luz; e
d) tipo de lâmpada a usar.
10.2.2.4 10.2.2.4 Enrolador Enrolador de de cabocabo
Quando for requerido um enrolador de cabo (carretel)
para linha de tensão permanentemente montada, o con-
tratante deve especificar:
a) localização;
b) corrente e tensão do dispositivo e do cabo;
c) comprimento e tipo de cabo;
d) tipo de conector ou caixa de conexão prevista no
extremo do cabo; e
e) tipo desejável para o acionamento do enrolador.
10.2.2.5 Fonte10.2.2.5 Fonte
Considerando-se que a seleção da fonte de alimentação
do circuito de tensão é amplamente determinada pelo
tipo e quantidade de corrente desejada, em muitos casos
haverá escolhas alternativas e o contratante deve espe-
cificar sua preferência.
10.2.3 10.2.3 Segurança Segurança elétricaelétrica
10.2.3.1 Listagem10.2.3.1 Listagem
O equipamento elétrico e o material da viatura contra in-
cêndio devem ser listados. Não pode ser usado qualquer
sistema não aterrado. Todos os produtos somente podem
ser usados na forma para a qual foram testados e com-
patíveis com o uso que se pretende.
10.2.3.2 Aterramento10.2.3.2 Aterramento
O aterramento deve estar de acordo com o item 250-6 da
NEC - National Eletric Code, Portable and Vehicle
Mounted Generators - Geradores Portáteis e Montados
em Veículos. O termo aterramento de equipamento signi-
ficará sempre estar de acordo com o item 250-91 da NEC,
Grounding Conductor Material (Materiais Condutores de
Aterramento). Os condutores de aterramento de equipa-
mentos devem ser verdes, verdes com listras amarelas,
ou ser conduítes de metal rígido. O circuito condutor de
aterramento (neutro) deve ser isolado dos condutores de
aterramento dos equipamentos, dos encapsulamentos e
outros componentes aterrados. O condutor neutro deve
ser na cor branca ou cinza, de acordo com o item 200-6
Means of Identifying Grounding Conductors (Formas de
Identificação de Condutores de Aterramento) da NEC. Os
terminais de aterramento do circuito (neutro) no painel de
distribuição devem ser isolados dos encapsulamentos.
Parafusos de fixação ou correias no painel de distribuição
ou em dispositivos entre o neutro e o condutor de aterra-
mento dos equipamentos devem ser removidos e descar-
tados. A adesão interna do fio neutro à estrutura da fonte
de energia será fornecida pelo fabricante da fonte de ener-
gia na maioria dos conjuntos geradores portáteis mono-
fásicos. Em geradores maiores a responsabilidade da
adesão do neutro ao conjunto gerador deve ser do insta-
lador. Todas as partes metálicas expostas, não condu-
toras de corrente e que possam ser energizadas, devem
ser efetivamente conectadas ao terminal de aterramento
do equipamento ou ao encapsulamento do painel de dis-
tribuição. O condutor de ligação deve conectar qualquer
painel de distribuição a um terminal acessível no chassi,
usando um condutor de cobre de dimensões adequadas.
10.2.3.3 Resistência à água10.2.3.3 Resistência à água
Exceto quanto aos dispositivos e componentes montados
no interior do compartimento dos passageiros ou em outro
compartimento à prova d’água, todos os dispositivos e
componentes do circuito elétrico de tensão devem ser
adequados para uso em ambiente úmido.
10.2.3.4 Tensão máxima10.2.3.4 Tensão máxima
A máxima tensão entre condutores ou aterramento não
deve exceder 250 V.
10.2.4 10.2.4 Fontes Fontes de de energiaenergia
10.2.4.1 Generalidades10.2.4.1 Generalidades
A fonte de energia deve ser instalada com ventilação de
acordo com as instruções do fabricante e deve ser ade-
quadamente presa ao chassi da viatura. Deve ser previsto
acesso adequado para a manutenção de rotina e para
sua remoção em caso de reparos maiores.
10.2.4.2 Geradores acionados a gasolina e a diesel10.2.4.2 Geradores acionados a gasolina e a diesel
Qualquer gerador, seja fixo ou portátil, que for montado e
operado no veículo deve:
a) ser instalado de forma que a fumaça, vapores,
calor, barulho excessivo e vibrações não penetrem
no interior do compartimento dos tripulantes;
 
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b) ter escapamento voltado para longe de onde o
veículo normalmente é operado;
c) atender ao item 445 da NEC (National Eletric Code)
(Geradores).
10.2.5 10.2.5 Painéis Painéis de de distribuiçãodistribuição
10.2.5.110.2.5.1Toda fonte elétrica permanentemente montada,
deve estar conectada a um painel de distribuição per-
manentemente montado. Deve ser previsto o uso de dis-
 juntores para cada circuito e dimensionados para este
circuito de acordo com o item 240-3 Protection of Con-
ductors (Proteção de condutores) da NEC. Os disjuntores
individuais devem ser facilmente acessíveis e etiquetados
com uma placa do tipo permanente, indicando qual cir-
cuito ele protege.
10.2.5.2 10.2.5.2 Fontes Fontes portáteisportáteis
As fontes de energia elétrica portáteis podem ser co-
nectadas aos circuitos e dispositivos, usando as tomadas
de saída que foram fornecidas pelo fabricante.
10.2.6 10.2.6 Métodos Métodos de de fiaçãofiação
10.2.6.1 Generalidades10.2.6.1 Generalidades
Os sistemas de fiação das linhas elétricas devemser limi-
tados aos seguintes métodos:
a) conduítes; ou
b) cabo (cabo com resistência de 600 V, 150°C)
nas áreas expostas, retardante a chama e resistente
à umidade.
10.2.6.2 Condutores10.2.6.2 Condutores
Devem ser usados somente condutores de cobre. Os
condutores devem ser dimensionados de acordo com a
tabela T310-16 Conductor Capacity (Capacidade do
Condutor) da NEC. Condutores de alumínio ou cobreado
não podem ser usados.
10.2.6.3 Caixas10.2.6.3 Caixas
As caixas devem atender e ser montadas de acordo com
o artigo 370 Outlet, Device, Pull and Junction Boxes,
Conduit, Bodies, and Fittings (Tomadas, Dispositivos,
Caixas de Passagem, Conduítes e Pertences) da NEC. O
máximo número de condutores permitidos nas caixasdeve estar de acordo com o item 370-6.
10.2.6.4 10.2.6.4 Proteção Proteção adicionaladicional
Quando sujeitos a danos físicos, os cabos expostos devem
ser protegidos por canaletas, ressaltos, recessos ou ou-
tros meios.
10.2.6.5 Emendas10.2.6.5 Emendas
As emendas de condutores e conexões nos terminais
devem estar de acordo com o item 110-14 Electrical
Connections (Conexões Elétricas) da NEC.
10.2.7 10.2.7 Plugues Plugues e e tomadastomadas
10.2.7.1 Generalidades10.2.7.1 Generalidades
Todas as tomadas externas usadas para energizar dispo-
sitivos externos devem ser do tipo à prova de intem-
péries, aterradas e instaladas de acordo com o item
210-7 Receptacles and Cord Connectors (Receptáculos
e Conectores) da NEC. As tomadas permanentemente
montadas no interior do compartimento de tripulantes e
usadas somente para alimentar dispositivos operados
neste compartimento podem ser do tipo não à prova de
intempéries, porém aterradas. Não deve haver tomada
instalada na posição de face para cima. Plugues e toma-
das podem ser do tipo com ou sem trava.
10.2.7.2 10.2.7.2 Conexões Conexões mecânicasmecânicas
Quando houver aplicação de carga severa nos terminais
conectores, deve ser providenciada uma transferência
externa desta carga sobre os encapsulamentos para evi-
tar a desconexão ou excessivo esforço no terminal co-
nector.
10.2.7.3 10.2.7.3 Configurações Configurações permissíveispermissíveis
Todos os plugues e tomadas monofásicas de até 30 A
devem ter a configuração NEMA - National Eletric
Manufacturers Association - apropriada para o serviço
pretendido (ver tabela 5 para as configurações apropria-
das).
Para tensões em corrente alternada e amperagens
diferentes daquelas especificadas em 10.2.7.3, a
configuração correta deve ser selecionada pela NEMA
WD 6. Para tensões em corrente contínua, devem-se usar
plugues e tomadas dimensionados de acordo com oserviço.
Tabela 5 - Tensões de Tabela 5 - Tensões de corrente alternada e monofásicacorrente alternada e monofásica
Amperagem Tipo de lâmina 125 125/50 250
15A Travante L5-15 Não há L6-15
Não travante 5-15 14-15 6-15
20A Travante L5-20 L14-20 L6-20
Não travante 5-20 14-20 6-20
30A Travante L5-30 L14-30 L6-30
Não travante 5-30 14-30 6-30
NOTA - A letra “R”, seguindo o número de configuração, indica uma tomada. A letra “P” indica um plugue.
Por exemplo, a tomada aterrada não travante de 15 A, encontrada em muitas residências, tem configuração
5-15R e aceita um plugue de três pinos na configuração 5-15P.
 
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10.2.7.4 Conectores de baixa voltagem (12 V ou 24 V, C.C.)10.2.7.4 Conectores de baixa voltagem (12 V ou 24 V, C.C.)
Os plugues e tomadas usados em sistemas de baixa vol-
tagem não podem adaptar-se de nenhuma forma aos co-
nectores incorporados no sistema elétrico de linha. Ne-
nhum plugue ou tomada de qualquer configuração mos-
trada acima ou de qualquer configuração admitida para
o uso em sistemas de linha deve ser utilizado no circuito
de baixa voltagem da viatura. Todos os plugues e tomadas
de baixa voltagem devem ser MILSPEC MS3112E12-3P
ou do tipo tomada-acendedor de cigarros. As tomadas
do tipo acendedor de cigarros devem ser limitadas a umaamperagem máxima de 10 A.
10.2.7.5 Etiquetagem de tomadas10.2.7.5 Etiquetagem de tomadas
Todas as tomadas devem ser etiquetadas com placas
permanentes indicando a voltagem, tipo de corrente, fases
e amperagem.
10.2.8 Interruptores10.2.8 Interruptores
10.2.8.1 Generalidades10.2.8.1 Generalidades
Todos os interruptores devem estar dimensionados para
as cargas previstas e, se localizados no exterior da via-
tura, devem ser à prova de intempéries. Todos os interrupto-
res devem estar permanentemente etiquetados quanto à
função.
10.2.8.210.2.8.2 Se o circuito for controlado por sistema de baixa
voltagem (12 V ou 24 V), sua distribuição deve ser através
de relés apropriadamente dimensionados e montados
em caixa à prova de intempéries. Toda a fiação de energia
deve ser controlada pelos relés. Os condutores neutro e
de aterramento não podem ser interrompidos.
10.2.8.310.2.8.3 Interruptores usados para o controle de tensão
em C.C. devem ter um dimensionamento adequado.
10.3 10.3 Sistema proporcSistema proporcionador de espumaionador de espuma
Se a viatura estiver equipada com um sistema proporcio-
nador de espuma, deve-se atender aos parâmetros defini-
dores aplicáveis em10.3.1.
10.3.1 Definições10.3.1 Definições
10.3.1.1 espuma classe A:10.3.1.1 espuma classe A: Espuma para combate a
incêndio, de expansão baixa a média, especialmente de-
senvolvida para uso em combustíveis classe A (celulose
e materiais fibrosos). Ela pode ser usada para ataque
direto a um incêndio para suprimi-lo ou extingui-lo, ou
para retardar o alastramento do fogo. A taxa de expansão
e a consistência da espuma pode variar para atender
uma determinada situação através do uso de vários dis-
positivos da expedição, incluindo-se os sistemas de es-
puma por ar comprimido (CAFS), esguichos de média
expansão, esguichos aerados e esguichos de jato regu-
lável. A cobertura de espuma fornece uma alimentação
prolongada de solução de espuma penetrante no fogo
ou substrato, sobre o qual foi aplicado, enquanto ao mes-
mo tempo está isolando e refletindo o calor radiante de
forma a retardar ainda mais a propagação do fogo. Estas
espumas são fornecidas em formas de líquido concen-
trado (LGE) para serem proporcionadas com água, sendo
a concentração típica de 0,5% (ao invés das espumas
classe B, que são de 3% ou 6%). As espumas classe
A não são apropriadas para usar em combustíveis
classe B.
10.3.1.210.3.1.2 espuma classe B:espuma classe B: Espuma para combate a in-
cêndio de combustíveis classe B. Dentro do escopo desta
Norma, é de baixa expansão (até 20:1), de agregação
estável em pequenas bolhas de densidade menor que
óleo ou água e que mostra tenacidade para cobrir su-
perfícies horizontais. A expansão da espuma é feita pela
mistura de ar em uma solução de água contendo líquido
gerador de espuma (LGE) por meio de equipamento ade-
quadamente projetado. Ela flui livremente sobre uma su-
perfície líquida em chamas e forma um filme aquoso con-
tínuo sem ar, isolando os vapores voláteis combustíveis
do ar. O filme é resistente à ruptura pelo vento, calor ou
ataque de chama e deve ser capaz de reagregar-se para
vedação em caso de ruptura mecânica. As espumas de
combate a incêndio classe B retêm estas propriedades
por período de tempo relativamente longo.
10.3.1.3 concentração10.3.1.3 concentração:: Porcentagem do LGE contida em
uma solução de espuma. O tipo de LGE a ser usado de-
termina a porcentagem de concentração requerida. Por
exemplo, uma concentração de espuma a 3% significa
misturar 97 partes de água com três partes de LGE para
formar uma solução de espuma. Um concentrado a 6%
significa misturar uma relação de 94 partes de água para
seis partes do LGE para formar uma solução de espuma.
10.3.1.4 espuma10.3.1.4 espuma:: Espuma de combate a incêndio que é
uma mistura de ar, água e LGE. As espumas são classi-
ficadas como classe A ou classe B, correspondendo ao ti-
po de combustível que ela deve proteger. Cuidado: espu-
mas para materiais perigosos não são feitas com o pro-
pósito de combater incêndio.
10.3.1.5 expansão10.3.1.5 expansão::Relação entre o volume de espuma
expandida e o volume srcinal da solução de espuma
antes de adicionar ar. Por exemplo, 3 785 L (1 000 galões)
de espuma expandida a partir de 378 L de solução de
espuma em uma expansão igual a 10 ( 3 785 : 378 = 10).
10.3.16 espuma para materiais perigosos10.3.16 espuma para materiais perigosos:: Espuma pro-
duzida para selar vapores ou mudanças de composição
química de alguns materiais perigosos e não para combate
a incêndio.
10.3.1.7 Gás expelente:10.3.1.7 Gás expelente:Gás sob pressão, não inflamável,usado para expelir solução de espuma pré-misturada a
partir de um tanque pelo sistema de expedição. Geral-
mente utiliza-se o nitrogênio, embora possa ser usado
também o dióxido de carbono ou ar seco.
10.3.1.8 líquido gerador de espuma (LGE)10.3.1.8 líquido gerador de espuma (LGE):: Agente usado
para misturar com uma quantidade recomendada de água
e ar para produzir espuma.
10.3.1.9 10.3.1.9 proporcionador proporcionador de de linha linha “Entre “Entre linhas”linhas”:: Dispo-
sitivo que usa o princípio Venturi para introduzir uma
quantidade proporcional de LGE em um fluxo de água.
Quando a água pressurizada alimenta o edutor, cria-se
uma região de baixa pressão, succionando o LGE esto-
cado, à pressão atmosférica, para a corrente de água.
10.3.1.10 solução de espuma:10.3.1.10 solução de espuma:Mistura homogênea de água
e LGE na proporção adequada.
 
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10.3.2 10.3.2 Tipos Tipos de de sistemassistemas
10.3.2.1 10.3.2.1 Proporcionador Proporcionador de de linhalinha
É um sistema proporcionador de espuma tipo edutor em
linha e que atende aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6
e 10.3.7.
10.3.2.2 10.3.2.2 Esguicho pEsguicho proporcionador de roporcionador de espumaespuma
É um esguicho lançador e proporcionador de espuma
que, ao ser montado na viatura, deve atender aos requi-
sitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e 10.3.7.
10.3.2.3 Sistema10.3.2.3 Sistemaaround the pump (ao redor da bomba)(ao redor da bomba)
O sistema proporcionador de espuma ao redor da bomba
deve atender aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e
10.3.7.
10.3.2.4 Sistema de espuma pré-misturado10.3.2.4 Sistema de espuma pré-misturado
O sistema de espuma pré-misturado deve atender aos
requisitos de10.3.3, 10.3.4, 10.3.5 10.3.6 , 10.3.8 e 10.3.9.
10.3.2.5 10.3.2.5 Sistema de Sistema de pressão balanceadapressão balanceada
O sistema proporcionador de espuma de pressão ba-
lanceada deve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.8
e 10.3.10.
10.3.2.6 10.3.2.6 Sistema de Sistema de injeção diretainjeção direta
O sistema proporcionador de espuma de injeção direta
deve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.7 e 10.3.10.
10.3.3 10.3.3 Requisitos de Requisitos de projeto e projeto e desempenhodesempenho
10.3.3.110.3.3.1 A viatura deve ser capaz de fornecer a potência
requerida pelo sistema proporcionador de espuma, in-
dependentemente da potência necessária para outros
sistemas nela instalados.
10.3.3.210.3.3.2 O contratante deve especificar o tipo de LGE a
ser usado no sistema proporcionador de espuma insta-
lado na viatura.
10.3.3.310.3.3.3 O sistema proporcionador de espuma deve ser
projetado para operar com o tipo de LGE especificado
pelo contratante.
10.3.3.410.3.3.4 Os materiais usados na construção do sistema
proporcionador de espuma devem estar de acordo com
as recomendações do fabricante do LGE.
10.3.3.510.3.3.5O fabricante da viatura deve certificar o desem-
penho projetado para o sistema proporcionador de es-
puma, como parte integrante do sistema de bombeamento
da água. Este certificado deve incluir:
a) máxima capacidade da expedição de solução da
viatura, a uma dada vazão em LPM e a uma taxa de
injeção expressa em porcentagem. Exem-
plo: 3 785 LPM (1 000 GPM) a uma porcentagem de
10%;
b) máxima pressão de operação do sistema propor-
cionador de espuma;
c) perda de pressão em cada dispositivo proporcio-
nador, considerando a máxima vazão de solução de
espuma especificada pelo fabricante; e
d) vazão mínima e máxima de solução de espuma
disponível em cada expedição individual equipada
com dispositivo proporcionador de espuma.
10.3.3.610.3.3.6 A tubulação de expedição (pressurizada) do sis-
tema de proporcionamento deve ser dimensionada e ins-
talada de forma que a velocidade não exceda 7,6 m/s na
vazão máxima.
10.3.3.710.3.3.7 As linhas de sucção no sistema proporcionador
de espuma devem ser projetadas e instaladas de forma
que a velocidade do LGE nessas linhas não exceda
4,6 m/s na máxima vazão de projeto.
10.3.3.810.3.3.8 A queda de pressão causada pelos dispositivos
proporcionadores de espuma instalados no lado de ex-
pedição da bomba, exceto nos proporcionadores em linha,
não deve exceder 138 kPa (20 psi) na máxima vazão
prevista no projeto, para saídas de 63 mm ou maiores.
10.3.3.910.3.3.9Componentes permanentemente em contato com
o LGE devem ser construídos em materiais resistentes
ao ataque do LGE. Reações adversas com o LGE incluem
corrosão, formação de resíduos sólidos danosos, dete-
rioração de juntas e vedação, adesão de partes móveis e
a própria deterioração do LGE proveniente do contatocom materiais incompatíveis.
10.3.3.1010.3.3.10 Os componentes que possam ser lavados com
água após o uso devem ser construídos com materiais
resistentes à corrosão, após terem sido lavados e deixa-
dos secar. Estes componentes devem também ser cons-
truídos com materiais resistentes à deterioração no conta-
to com LGE, especialmente quanto a juntas, vedação e
adesão de partes móveis.
10.3.4 Controles10.3.4 Controles
10.3.4.110.3.4.1 Todos os controles do sistema proporcionador
de espuma devem ser claramente identificados e devem
estar localizados no painel da bomba, a não ser que con-
trariamente especificado pelo contratante.
10.3.4.210.3.4.2 Os sistemas proporcionadores de espuma queincorporam uma bomba de LGE e um tanque devem in-
cluir controles que permitam sua operação a partir do
tanque ou de uma fonte externa.
10.3.4.310.3.4.3Os sistemas proporcionadores de espuma que
requeiram lavagem após o uso devem incluir controles
facilmente acessíveis que permitam ao operador lavar
completamente o sistema com água, de acordo com as
instruções do fabricante.
10.3.4.410.3.4.4Os sistemas proporcionadores de espuma que
incorporam dispositivos automáticos de proporciona-
mento devem estar equipados com controles que per-
mitam ao operador isolar o dispositivo automático e operar
o sistema no modo manual.
10.3.4.510.3.4.5 Nos sistemas proporcionadores de espuma que
incorporam válvulas dosadoras de LGE, estas devem ser
calibradas e marcadas para indicar a faixa de dosagem
de LGE disponível, de acordo com o projeto do sistema.
 
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10.3.5 10.3.5 Instrumentos, fluxômetro Instrumentos, fluxômetro e e indicadoresindicadores
10.3.5.110.3.5.1Todos os instrumentos, fluxômetro e indicadores
devem estar localizados de forma a serem facilmente vi-
síveis pelo operador no painel da bomba. Todos os
instrumentos ou fluxômetros devem ser montados em
painel, de forma a proteger o instrumento de danos físicos
e de vibração excessiva.
10.3.5.210.3.5.2Todos os manômetros analógicos devem ser com-
pletados com líquido, livres de vibração e capazes de
operação contínua de até - 40°C sem danos.
10.3.5.310.3.5.3 Todo manômetro-mestre e analógico devem ter
diâmetro mínimo de 114 mm conforme a figura 6 da
ANSI B 40.1:1985 e devem permitir uma visão clara em
área não inferior a 114 mm. A precisão deste instrumento
deve ser no mínimo conforme grau 1A, de acordo com o
definido na ANSI B 40.1.
10.3.5.410.3.5.4 Para os sistemas proporcionadores de espuma
do tipo pressão balanceada, deve ser fornecido um manô-
metro duplex ou dois manômetros de escala simples,
ambos com escala não menor que 0 a 2 758 kPa
(0 a 400 psi).
10.3.5.510.3.5.5 No painel de operação da bomba deve haver um
indicador que informe o nível de LGE em tanques atmos-
féricos com capacidade acima de 375 L.
10.3.610.3.6 Placas de Placas de identificação e identificação e instruçãoinstrução
10.3.6.110.3.6.1Todas as etiquetas e marcações devem ser do
tipo permanente para manter e ser capaz de suportar os
efeitos extremos do clima e temperatura e ser fixadas de
forma a requerer meios mecânicos para sua efetiva
remoção.
10.3.6.210.3.6.2 Para cada controle, manômetro ou indicador
relativo ao sistema proporcionador de espuma, deve haver
uma placa indicativa, claramente marcada, identificando
sua função.
10.3.6.310.3.6.3 Deve ser fornecida uma placa de instrução para
o sistema proporcionador de espuma que inclua, como
mínimo, o esquema de tubulação do sistema e as ins-
truções básicas operacionais. As classes de LGE não
devem ser substituídas por taxas porcentuais de solução
de espuma.
10.3.6.410.3.6.4Em qualquer bocal de abastecimento dos tanquesde espuma deve haver uma etiqueta com os dizeres
“ABASTECIMENTO DE ESPUMA”.
10.3.7 10.3.7 Tanque Tanque atmosférico de atmosférico de LGELGE
Se o sistema proporcionador de espuma incorporar um
tanque de concentrado atmosférico, deve-se aplicar o
seguinte.
10.3.7.110.3.7.1 O tanque de LGE e sua tubulação devem ser
construídos com materiais que não sejam afetados pelo
concentrado estocado no tanque (ver 10.3.3.2).
10.3.7.210.3.7.2 O tanque de LGE deve ser fornecido com um
bocal de abastecimento protegido e projetado de forma a
facilitar ao operador o abastecimento do tanque a partir
de recipientes-padrão de 20 L. O bocal do tanque deve
ser protegido com uma tampa e tela removíveis. A tampa
deve ser fixada ao tanque por meios mecânicos, tais como
tampa rosqueada ou tampa pivotada com mecanismo de
travamento.
10.3.7.2.110.3.7.2.1Tanques de LGE maiores que 757 L devem in-
corporar uma abertura de abastecimento com área mínima
de 232 cm2.
10.3.7.2.210.3.7.2.2 Tanques de LGE com capacidade de até 757 L
devem incorporar uma abertura de abastecimento com
área de no mínimo 26 cm2. Quando uma abertura de abas-
tecimento for menor que 232 cm2, deve ser fornecido um
funil de abastecimento com tela e pescoço que encaixe
na abertura de abastecimento com área mínima de
232 cm2 no bocal do funil.
10.3.7.310.3.7.3 Quando o tanque de LGE for maior que 151 L,
este deve incorporar um compartimento de expansão ou
domo, localizado de forma que o LGE entre nesse com-
partimento somente após encher completamente o tan-
que principal. O volume desse compartimento de ex-
pansão não pode ser menor que 2% do volume do tanque
de LGE.
10.3.7.410.3.7.4 O tanque de LGE deve ser equipado com uma
válvula de alívio de pressão/vácuo que permita ao tanque
ajustar-se automaticamente às mudanças de pressão ou
vácuo, quando em abastecimento ou descarga do tanque.
O alívio de pressão/vácuo não deve permitir a entrada
externa de ar livremente para o tanque, exceto durante a
operação ou para mudanças normais em volume devido
à mudança da temperatura.
10.3.7.510.3.7.5 O tanque de LGE não deve estar equipado com
tubo ladrão ou qualquer abertura direta para a atmosfera,
a menos que equipado com válvula de inspeção vedada.
10.3.7.610.3.7.6 O tanque de LGE deve ser projetado e fabricado
de forma a facilitar a limpeza interna do tanque conforme
sua necessidade.
10.3.7.6.110.3.7.6.1Tanques de LGE com capacidade superior a
757 L e com mais de um compartimento interno devem
incorporar uma escotilha removível com diâmetro mínimo
de 508 mm, para acesso de uma pessoa. Tanques equi-
pados com escotilha para acesso de uma pessoa devem
possuir passagens internas com diâmetro mínimo de
508 mm através de qualquer quebra-ondas.
10.3.7.6.210.3.7.6.2Tanques de LGE com um único compartimento
devem incorporar uma escotilha removível ou abertura
de abastecimento que permita o acesso de uma pessoa
no interior do tanque.
10.3.7.710.3.7.7 O tanque de LGE deve possuir um número sufi-
ciente de divisões quebra-ondas, de forma que a máxima
dimensão em qualquer espaço do tanque seja transversal
ou longitudinal, não exceda 1 220 mm e não seja menor
que 584 mm. Esses quebra-ondas devem ser parte es-
trutural do tanque, não sendo aceitos fixações por para-
fusos, rebites ou similares. As divisões dos quebra-on-
das devem possuir alívios adequados e aberturas no topo
e no fundo para permitir o movimento do ar e do LGE en-
tre compartimentos, de forma que atendam às necessida-
des de vazão máxima do sistema proporcionador de es-
puma.
10.3.7.810.3.7.8 A conexão externa do tanque de LGE deve ser
conectada a um poço localizado no fundo do tanque, do-
tado de um dispositivo antivórtice, quando a vazão do
LGE exceder 19 LPM.
 
26 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
10.3.8.610.3.8.6Em todo vaso-tanque de pressão deve ser insta-
lada uma conexão com válvula de drenagem com diâ-
metro mínimo de 25 mm.
10.3.8.710.3.8.7 Deve ser fornecido e instalado na posição do
operador um manômetro que indique a pressão interna
do vaso de pressão.
10.3.9 10.3.9 Gás Gás expelenteexpelente
Quando o sistema de espuma utilizar gás para pressurizar
e expelir solução de espuma, deve-se aplicar o seguinte.
10.3.9.110.3.9.1Os cilindros devem ser fabricados de acordo com
as normas brasileiras vigentes e equipados com dispo-
sitivo de alívio de pressão que atenda aos requisitos da
norma brasileira vigente.
10.3.9.210.3.9.2 A quantidade de gás deve ser suficiente para
descarregar totalmente a carga pré-misturada do tanque
e limpar todas as linhas após o uso.
10.3.9.310.3.9.3Os cilindros devem ser seguramente montados
na viatura de forma que não se movam durante os deslo-
camentos e operações da viatura. A fixação desses cilin-
dros deve ser de forma a permitir sua remoção com faci-
lidade, para fins de recarga.
10.3.9.410.3.9.4Cada cilindro deve estar equipado com um manô-
metro e válvula de fechamento. Deve ser prevista uma
forma rápida de abertura e ativação do sistema.
10.3.9.510.3.9.5 Deve ser fornecido um regulador de pressão en-
tre os cilindros e o tanque, para reduzir a pressão do
cilindro a uma pressão de trabalho do vaso. O(s) regula-
dor(es) deve(m) estar dimensionado(s) de forma a manter
o fluxo nominal de todos dispositivos de descarga simul-
tâneos. Cada regulador deve ser projetado para uma pres-
são de entrada de pelo menos 20 000 kPa (3 000 psi) e
deve ser ajustado e selado para enviar gás comprimido
na pressão de trabalho requerida. O regulador deve ser
capaz de operar com segurança em variações de tem-
peratura de - 40°C a 70°C.
10.3.9.610.3.9.6Cada regulador ou manifolde de segurança deve
ser equipado com uma válvula de alívio de pressão por
mola.
10.3.9.710.3.9.7 O sistema de tubulação, sujeito à pressão de tra-
balho especificada no sistema, deve estar dimensionadopara uma pressão de duas vezes a pressão de trabalho.
10.3.10 10.3.10 Bomba Bomba de de LGELGE
Quando o sistema proporcionador de espuma incorporar
uma bomba de LGE, deve-se aplicar o seguinte.
10.3.10.110.3.10.1A bomba de LGE deve operar a uma velocidade
de projeto que previna a cavitação e a formação de es-
puma no sistema do concentrado, quando desenvol-
vendo a máxima vazão de projeto.
10.3.10.210.3.10.2Os componentes do conjunto propulsor, neces-
sários para transmissão de força para a bomba do LGE,
devem ser capazes de transmitir a potência requerida
pela bomba sob a máxima condição de projeto.
10.3.10.310.3.10.3A bomba de LGE deve prover a vazão e pressão
requerida, quando o sistema estiver operando na máxima
capacidade, com uma reserva de 10%.
10.3.7.910.3.7.9 A conexão de entrada do LGE deve terminar
51 mm acima do fundo do tanque para prevenir aeração
do LGE.
10.3.7.1010.3.7.10Deve ser fornecido um dreno com válvula de no
mínimo 25 mm no poço de qualquer tanque de LGE igual
ou maior que 76 L. Para tanques menores que 76 L, o
dreno com válvula deve ter no mínimo 13 mm. O dreno
deve estar ligado por um tubo diretamente à superfície
sob a viatura, sem contato com a carroçaria ou compo-
nentes do chassi.
10.3.7.1110.3.7.11O tanque de LGE deve ser construído de forma a
ser independente da carroçaria e dos compartimentos
daviatura.
10.3.8 10.3.8 Vasos de pressão para LVasos de pressão para LGE ou solução GE ou solução de espumade espuma
Se o sistema proporcionador de espuma incorporar um
tanque pressurizado para LGE, ou se a solução de es-
puma estiver contida em um vaso de pressão, deve-se
aplicar o o seguinte.
10.3.8.110.3.8.1O tanque deve ser em construção soldada, pro-
 jetado, fabricado e estampado de acordo com os re-
quisitos da ASME - Boiler and Pressure Vessal Code, se-
ção VIII, Divisão 1 (Código para Caldeiras e Vasos de
Pressão), para a pressão determinada. Todos os tanques
de pressão e tubulações associadas devem ser pro-
 jetados para uma pressão mínima de 1,5 vez a pressão
de trabalho e ensaiados para a pressão de projeto após
instalação.
10.3.8.210.3.8.2 O vaso-tanque de pressão deve estar protegido
contra corrosão pelo LGE armazenado, através de um
dos seguintes métodos:
a) o tanque deve ser fabricado em aço-liga que
não seja afetado pelo LGE;
b) o tanque deve ser fabricado com revestimento
interno que não seja afetado pelo LGE;
c) o tanque deve ser equipado com um diafragma
interno ou câmara, feito em materiais que resistam
ao ataque, ruptura ou perda de flexibil idade, quando
em contato prolongado com o LGE.
10.3.8.310.3.8.3 O tanque deve possuir uma abertura de abaste-
cimento com o diâmetro interno mínimo de 51 mm.
10.3.8.3.110.3.8.3.1A tampa do bocal de abastecimento deve possuir
roscas não cônicas e uma junta compressível.
10.3.8.3.210.3.8.3.2Qualquer ferramenta ou chave necessária para
apertar a tampa de abastecimento, deve ser fornecida
pelo contratado e seguramente montada adjacente à tam-
pa.
10.3.8.3.310.3.8.3.3 Um dreno de segurança deve estar localizado
na tampa de abastecimento, de forma que alivie a pressão
do tanque mesmo com três voltas e meias rosqueadas.
10.3.8.410.3.8.4 Pelo menos uma válvula de alívio com diâmetro
mínimo de 25 mm deve ser instalada em todos os vasos
de pressão.
10.3.8.510.3.8.5 Deve ser fornecido no tanque uma válvula de
alívio aprovada pela ASME, devidamente ajustada, para
prevenir que a pressão do tanque não ultrapasse 110%
da pressão máxima de trabalho.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 27
10.3.10.410.3.10.4Deve ser fornecida uma válvula de alívio ou outro
dispositivo limitador de sobrepressão no sistema pro-
porcionador de espuma, para proteger a bomba de LGE.
10.3.10.510.3.10.5 Deve ser instalado um filtro removível (ralo) no
lado de entrada da bomba de LGE, de forma que todo
concentrado colocado no sistema passe por esse filtro.
10.3.10.610.3.10.6Quando a bomba de LGE for usada com um sis-
tema de pressão balanceada, deve ser prevista a colo-
cação de uma conexão com válvula de entrada externa
com diâmetro mínimo de 63 mm. Deve ser fornecido umdispositivo ( pick-up ) de 51 mm, com adaptador de
63 mm, para alimentar o sistema a partir de tambores,
através dessa conexão de entrada externa.
10.3.10.710.3.10.7Quando a bomba de LGE for usada com um sis-
tema de pressão balanceada, deve ser prevista uma co-
nexão externa com válvula, para descarga do LGE, com
um mínimo de 38 mm.
10.4 Mangotinho10.4 Mangotinho
Quando a viatura estiver equipada com mangotinho, de-
ve-se aplicar o seguinte.
10.4.110.4.1Deve ser fornecido um carretel junto com a tubu-
lação e conexões necessárias. O(s) carretel(éis) do man-
gotinho deve(m) ter a capacidade de acondicionar no mí-
nimo 30 m de mangotinho de 25 mm de diâmetro e com
sistema de rebobinamento manual ou motorizado.
10.4.210.4.2 A tubulação entre a bomba e o carretel deve ter um
diâmetro mínimo de 38 mm e deve estar equipada com
uma válvula de fechamento rápido, controlável no painel
da bomba.
10.4.310.4.3 Devem ser fornecidos pelo menos 30 m de ma-
ngotinho com diâmetro interno de 25 mm e esguicho com
 jato regulável, para pressão de 690 kPa (100 psi). O
mangotinho deve atender aos requisitos da ANSI/UL 92.
10.5 Torre d’água10.5 Torre d’água
Quando a viatura for equipada com torre d’água, deve-se
aplicar o seguinte.
10.5.1 Definições10.5.1 Definições
10.5.1.1 cabo:10.5.1.1 cabo:Cabo de aço usado para transmitir forças
de um componente a outro, com o propósito de estender
ou retrair um dispositivo aéreo.
10.5.1.210.5.1.2 calço da sapata:calço da sapata:Placa de metal ou madeira co-
locada sob a sapata estabilizadora para aumentar a su-
perfície de suporte.
10.5.1.3 capacidade nominal:10.5.1.3 capacidade nominal:Peso das pessoas e seus
equipamentos de proteção individual, que pode ser su-
portado no limite extremo de um equipamento aéreo (es-
cada ou plataforma) totalmente estendido.
10.5.1.4 carga morta10.5.1.4 carga morta:: Peso da estrutura da torre d’água e
todos materiais, componentes, mecanismos ou equipa-
mentos permanentemente fixados a ela.
10.5.1.5 cargas móveis10.5.1.5 cargas móveis:: Forças atuantes na torre d’água,
provenientes de pessoas, equipamentos portáteis, águae reação de esguicho
10.5.1.6 corpo de escada:10.5.1.6 corpo de escada:Membro estrutural normalmente
projetado em forma de “U”, treliçado, que inclui o contorno
e compreende a base ou lance e degraus da escada aé-
rea.
10.5.1.7 desarmar:10.5.1.7 desarmar: Operação contínua de recolhimento do
dispositivo aéreo de uma posição elevada para o solo.
10.5.1.810.5.1.8 estabilizador:estabilizador: Dispositivo usado para prevenir o
tombamento da torre d’água.
10.5.1.9 força hidráulica auxiliar:10.5.1.9 força hidráulica auxiliar:Aquela constituída por
um pequeno motor a gasolina, diesel ou elétrico, que
aciona a bomba hidráulica, usada para operar um dis-
positivo aéreo em uma emergência ou em lugar do sistema
hidráulico principal.
10.5.1.10 indicador do alinhamento da mesa de giro:10.5.1.10 indicador do alinhamento da mesa de giro:Indi-
cador que facilita o alinhamento da torre d’água com o
suporte da lança para a posição de repouso.
10.5.1.11 instabilidade:10.5.1.11 instabilidade:Condição de uma unidade móvel
na qual a soma dos momentos resistentes ao tombamento
excede a soma dos momentos que resistem ao tomba-
mento.
10.5.1.12 intertravamento:10.5.1.12 intertravamento: Dispositivo que só permite o
funcionamento de uma parte pelo funcionamento de outra.
10.5.1.13 junções:10.5.1.13 junções:Ponto de conexão entre as lanças supe-
rior e inferior de um dispositivo articulado; ponto onde as
lanças superior e inferior são articuladas.
10.5.1.14 lança10.5.1.14 lança:: Seção montada da torre d’água. A cons-
trução da lança pode ser com seção tipo caixa ou treli-
çada.
10.5.1.15 lança articulada:10.5.1.15 lança articulada: Dispositivo aéreo constituído por
duas ou mais seções de lanças dobráveis cuja extensão
e retração são acompanhadas pelo ajuste do ângulo das
 juntas pivotadas.
10.5.1.16 lances:10.5.1.16 lances:Qualquer seção de um dispositivo aéreo
telescópico que não seja seção de base.
10.5.1.17 mesa de giro:10.5.1.17 mesa de giro:Componente estrutural giratório
que permite a rotação de um dispositivo aéreo através de
mancais giratórios que conectam o dispositivo aéreo ao
chassi e sistema estabilizador. É normalmente projetado
para permitir uma rotação contínua de 360° e pode ou
não conter uma estação de controle.
10.5.1.18 patolar:10.5.1.18 patolar:Operação de extensão das sapatas para
prevenir instabilidade da torre d’água.
10.5.1.19 pressão de ruptura:10.5.1.19 pressão de ruptura: Pressão medida em quilo-
pascal ou psi, na qual um componente hidráulico falha
devido à tensão induzida por aplicação de uma pressão.
10.5.1.20 reação do esguicho:10.5.1.20 reação do esguicho: Força que ocorre quando
um jato de água é descarregado no esguicho. A força de
reação é função do diâmetro e pressão do esguicho. A
equação para calcular a força de reação é:
F = 1,5 D2P
onde:
F é a força de reação, em libras;
P é a pressão de descarga no esguicho, em psi;
D é o diâmetro do esguicho, em polegadas.
 
30 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
10.5.6.210.5.6.2 Deve ser colocado um sistema de segurança
que impeça a operação da torre d’água até que seja ati-vado o bloqueio da suspensão e a transmissão esteja
colocada em neutro ou a transmissão esteja na posição
engatada, porém com o eixo de transmissão desa-
coplado.
10.5.6.310.5.6.3 Deve ser previsto um controle de velocidade do
motor que acione o dispositivo aéreo em velocidades de
operação normal, conforme especificado pelo fabricante
e por esta Norma. Este controle de velocidade do motor
deve ser neutralizado automaticamente quando a bombade incêndio estiver operando.
10.5.6.3.110.5.6.3.1Com qualquer controle de velocidade do motor,
deve ser previsto um bloqueio que somente permita a
operação desse controle se o bloqueio de suspensão
estiver ativado e a transmissão neutralizada.
10.5.6.410.5.6.4 Deve ser prevista a colocação de um sistema de
segurança que impeça a elevação do dispositivo aéreo
desde a posição de transporte até que os estabilizadores
estejam na configuração que atenda aos requisitos de
estabilidade previstos em 10.5.5. O sistema de segurança
deve também impedir a movimentação dos estabiliza-
dores até que o dispositivo aéreo esteja na posição de
transporte.
10.5.6.510.5.6.5 Deve ser previsto na viatura um local para ope-
ração do dispositivo aéreo de forma que o operador não
esteja em contato com o solo. Deve ser previsto um
dispositivo que impeça que o operador da bomba entre
em contato com o solo. Devem ser colocadas placas de
sinalização advertindo o operador para os riscos de cho-
que elétrico.
10.5.6.610.5.6.6 Devem ser previstos no painel do operador con-
troles adequadamente iluminados, claramente iden-
tificados e convenientemente dispostos, de forma a:
a) elevar e baixar as lanças;
b) estender e retrair as lanças, se aplicável;
c) girar a mesa em qualquer direção;
d) operar as funções do esguicho; e
e) operar intercomunicação, se aplicável.
10.5.6.6.110.5.6.6.1Deve existir um sistema de segurança que impe-
ça o movimento não intencional do dispositivo aéreo.
10.5.6.6.210.5.6.6.2 Os controles devem permitir que o operador
regule a velocidade de movimento da lança e mesa de
giro dentro dos limites determinados pelo fabricante e
por esta Norma. Todos os controles devem estar dispostos
de forma que o operador possa manipulá-los com luvas
sem interferir com os demais controles.
10.5.6.6.310.5.6.6.3Quando for utilizado sistema com três alavan-
cas para controlar as funções básicas da torre d’água,
estas alavancas devem ser significativamente diferentes
dos demais controles do painel e montadas próximas
uma das outras, devendo o controle de extensão ser a
alavanca da esquerda, o controle de rotação a alavanca
central e o controle de elevação a alavanca da direita.
10.5.6.710.5.6.7 A disposição das alvacancas de controle deve
ser conforme prescrito a seguir (ver figura 1).
10.5.6.7.110.5.6.7.1A torre d’água deve estender quando o controle
de extensão for empurrado para cima ou para frente
(afastando-se do operador).
10.5.6.7.210.5.6.7.2 Se o controle de giro for do tipo alavanca com
movimento para cima e para baixo ou para frente e paratrás, a mesa de giro deve girar no sentido horário quando
a alavanca for empurrada para cima ou para frente (afas-
tando-se do operador). Caso contrário, a manopla de con-
trole de giro deve mover-se no sentido da rotação.
10.5.6.7.310.5.6.7.3 O dispositivo aéreo deve baixar quando o con-
trole de elevação for empurrado para cima ou para frente
(afastando-se do operador).
10.5.6.810.5.6.8 Quando for prevista uma alavanca de controle
multifunção, ela deve mover-se no mesmo sentido da
função que ela controla, quando possível.
10.5.6.910.5.6.9Todos os controles que regulam o movimento do
dispositivo aéreo devem retornar automaticamente à po-
sição neutra, quando liberados pelo operador.
Figura 1 - Disposição das alavancas de Figura 1 - Disposição das alavancas de controlecontrole
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 31
10.5.6.1010.5.6.10Devem ser previstos no painel do operador con-
troles adequadamente iluminados, claramente identifi-
cados e convenientemente dispostos, de forma a:
a) indicar que os degraus estão alinhados para
subida, quando aplicável;
b) indicar o alinhamento da lança com o berço de
apoio; e
c) indicar a elevação, extensão e capacidades no-
minais ou prever um sistema de indicação de car-
gas equivalentes.
10.5.6.1110.5.6.11Quando a torre d’água incorporar uma escada,
deve ser fornecido um segundo painel de controle próxi-
ma ao esguicho e acessível ao pessoal da escada, para
controlar todas as funções do esguicho.
10.5.6.1210.5.6.12 Quando for colocado um segundo painel de
controle no esguicho da torre d’água, deve ser previsto
um sistema de comunicação de voz à prova de intem-
péries, colocado entre o painel do esguicho e o painel de
controle da torre. O alto-falante/microfone no painel de
controle do esguicho deve permitir operação sem o uso
das mãos.
10.5.7 Segurança10.5.7 Segurança
10.5.7.110.5.7.1Se o painel de operação estiver na mesa de giro,
a plataforma giratória deve possuir um guarda-corpo com
altura mínima de 1 070 mm.
10.5.7.210.5.7.2 Quando a torre d’água incluir cilindros ou outras
partes móveis, devem ser previstas folgas suficientes para
as mãos ou protetores que previnam acidentes.
10.5.7.310.5.7.3 Deve ser colocado na base da torre d’água um
sistema de iluminação adequado para qualquer posição
de operação.
10.5.7.410.5.7.4 Deve ser colocado na viatura um refletor com no
mínimo de 75 000 candelas, de forma que o operador
possa observar os efeitos do jato de água do esguicho.
10.5.7.510.5.7.5 Deve ser previsto um sistema auxiliar de energia
para nos casos de falha do sistema principal. Essa fonte
auxiliar de energia deve ser capaz de retornar o dispositivo
aéreo para a posição de transporte.
10.5.7.610.5.7.6 Quando a operação da torre d’água for através
de meios hidráulicos, os sistemas devem estar equipados
com dispositivos apropriados que impeçam o movimento
da torre d’água em caso de ruptura de qualquer man-
gueira hidráulica.
10.5.7.710.5.7.7Todos os componentes utilizados para estabilizar
a viatura devem ser projetados para prevenir instabilidade
no evento de ruptura de mangueira hidráulica ou falha
energética.
10.5.7.810.5.7.8 Quando o projeto do dispositivo aéreo incorporar
uma articulação, esta deve estar equipada com luzes de
posição ou continuamente iluminada pelas luzes da lança.As articulações devem ser pintadas com tinta refletiva ou
revestidas com faixas refletivas.
10.5.8 Sistemas hidráulicos10.5.8 Sistemas hidráulicos
10.5.8.110.5.8.1Todos os componentes hidráulicos cuja falha pos-
sa resultar em movimento do dispositivo aéreo devem
possuir resistência mínima à ruptura de pelo menos quatro
vezes a pressão máxima de operação à qual o equipa-
mento está sujeito.
10.5.8.210.5.8.2 Todas as mangueiras hidráulicas, tubulações e
conexões devem ter uma resistência mínima de ruptura
de pelo menos três vezes a pressão de operação máxima
à qual o equipamento está sujeito.
10.5.8.310.5.8.3 Todos os demais equipamentos hidráulicos de-
vem ter uma resistência mínima de pelo menos duas ve-
zes a máxima pressão de operação à qual o equipa-
mento está sujeito.
10.5.8.410.5.8.4O sistema hidráulico deve possuir um manômetro
de pressão de óleo colocado no painel de operação.
10.5.8.510.5.8.5Deve ser prevista uma forma rápida de verificação
e abastecimento do reservatório hidráulico, o qual deve
possuir marcação clara: “SOMENTE ÓLEO HIDRÁULI-
CO”. O fabricante deve prever instruções adequadas para
verificação e abastecimento de reservatório de óleo
hidráulico.
10.5.8.610.5.8.6 Os componentes do sistema hidráulico devem
ser capazes de manter, sob todas as condições operacio-
nais, a limpeza e a temperatura adequadas do óleo, para
atender às recomendações do fabricante do óleo hidráu-
lico.
10.5.9 10.5.9 Sistema de Sistema de expedição de expedição de águaágua
10.5.9.110.5.9.1 Deve ser colocado no topo da torre e abastecido
por um sistema permanente de água um monitor com
esguicho automático de fluxo variável capaz de
descarregar uma vazão depelo menos 1 136 LPM a
3 780 LPM. O monitor deve ser acionado de forma a per-
mitir que o operador controle a direção desejada. O moni-
tor, independente da lança suporte, deve ser capaz de
um giro de pelo menos 45° para cada lado a partir da
linha do centro. O monitor deve também permitir movi-
mento vertical do esguicho de pelo menos 30°para cimae 105°para baixo, a partir da linha de centro da lança. As
reações horizontais e verticais do monitor não devem
exceder as recomendações do fabricante da torre d’água.
Se for previsto tipo variável de jato, deve ser colocado na
posição do operador um controle para selecionar o tipo
do jato desejado.
10.5.9.1.110.5.9.1.1Quando mais de um conjunto de controles for
colocado, o conjunto no painel de operação da torre
d’água deve prevalecer sobre os demais.
10.5.9.1.210.5.9.1.2 Quando a torre d’água estiver equipada com
uma escada, o monitor e o esguicho devem ser montados
de forma a não ultrapassar o último degrau da seção aé-
rea mais distante, ou com capacidade de girar comple-
tamente fora do caminho, de forma a não criar obstáculos
a pessoas subindo ou descendo da ponta da escada,
quando esta estiver posicionada sobre uma janela ou
outra localização.
 
32 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
10.5.9.210.5.9.2 Deve ser instalado um sistema permanente de
água, capaz de prover 3 780 LPM a 690 kPa de pressão
no esguicho com a torre d’água e esguicho posicionados
em qualquer configuração permitida pelo fabricante. Para
torres d’água com altura até 33,5 m, a perda de carga
(a perda total do sistema, excluído o esguicho) entre a
expedição do monitor e um ponto imediatamente inferior
ao pivotamento da linha d’água não deve exceder
690 kPa, a uma vazão de 3 785 LPM. Deve ser instalado
no painel de operação um fluxômetro para o sistema de
expedição de água.
10.5.9.310.5.9.3O sistema, incluindo seu monitor, deve ser pro-
 jetado para resistir à máxima pressão operacional ne-
cessária para uma vazão de 3 780 LPM a 690 kPa de
pressão no esguicho com a máxima elevação e extensão.
10.5.9.410.5.9.4 Uma conexão permanente com válvula, capaz
de permitir vazão de 3 785 LPM, deve ser prevista entre a
bomba de incêndio e o sistema de linha d’água. Deve ser
prevista também uma tomada auxiliar com válvula para a
linha de água, permitindo o suprimento de água por uma
fonte externa. Nessa tomada deve ser colocado um ma-
nômetro ou fluxômetro.
10.5.9.510.5.9.5Deve ser prevista a colocação de uma válvula de
alívio pré-calibrada para proteger o sistema de linha
d’água por alívio de pressão, através de expulsão de
água para o ambiente. Esta expulsão deve ser através
de um sistema de tubulação, terminando em uma áreaafastada da posição do operador. A ponta da descarga
da tubulação não pode ser rosqueada.
10.5.9.610.5.9.6 No ponto mais baixo do sistema de linha d’água
deve ser colocada uma válvula de drenagem com diâ-
metro mínimo de 38 mm.
10.5.10 Estrutura10.5.10 Estrutura
10.5.10.110.5.10.1 Todos os elementos estruturais de resistência
devem ser fabricados em materiais dúcteis, com tensão
de projeto não superior a 50% da tensão mínima de elas-
ticidade do material, baseados na combinação de carga
móvel e peso próprio.
10.5.10.210.5.10.2 Todos os elementos estruturais de resistência
da torre d’água que forem feitos de materiais não dúcteis
devem ter uma tensão de projeto não superior a 20% datensão de ruptura do material, baseado na combinação
de carga móvel e peso próprio do suporte estrutural.
10.5.10.310.5.10.3 Cabos de aço, correntes e sistemas de fixação
usados para estender e retrair a torre d’água telescópica
devem ter fator de segurança de 5 para 1, baseado na
tensão de ruptura, sob condições normais de operação.
O fator de segurança para cabos de aço deve permanecer
acima de 2 para 1 durante qualquer travamento da ex-
tensão ou retração do sistema. A mínima relação de diâ-
metro do cabo de aço/diâmetro da polia deve ser
de 1 para 12.
10.5.11 10.5.11 Controle Controle de de qualidadequalidade
10.5.11.110.5.11.1O contratado deve possuir um programa com-
pleto e documentado de controle de qualidade, que as-
segure o completo atendimento aos requisitos desta Nor-ma.
10.5.11.210.5.11.2 O programa de controle de qualidade deve in-
cluir 100% de ensaios não destrutivos de todos os compo-
nentes estruturais críticos da torre d’água. O contratante
deve determinar os tipos de ensaios não destrutivos (END)
a serem conduzidos. Os procedimentos usados pelos
END devem atender às normas apropriadas e definidas
em 10.5.11.4. Todos os procedimentos dos END devem
ser completamente documentados com respeito à exten-
são dos exames, métodos de ensaio e técnicas de inspe-
ção. Todos os END devem ser realizados de acordo com
as práticas recomendadas pela American Society for Non-
Destructive Testing ASNT SNT-TC-1A (Sociedade Ame-
ricana para Ensaios Não Destrutivos).
10.5.11.310.5.11.3 Todas as soldas em elementos de suportes es-
truturais de carga devem ser realizadas por soldadores
certificados com base nas AWS D1.1 e AWS D1.2. Solda-
gens realizadas por máquinas devem ser consideradas
equivalentes às soldagens realizadas por soldadores cer-
tificados. O contratado deve estabelecer procedimentos
que assegurem a qualidade das soldas efetuadas. Os
métodos de END devem estar descritos nos procedi-
mentos de qualidade assegurada do contratado. O con-
tratado deve designar as soldas a serem examinadas, a
extensão do exame e o tipo de ensaio.
10.5.11.410.5.11.4Os procedimentos para ensaios não destrutivos
são prescritos a seguir.
10.5.11.4.110.5.11.4.1Todas as inspeções ultra-sônicas devem ser
conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 114,
ASTM E 797 e ASTM E 500.
10.5.11.4.210.5.11.4.2Todas as inspeções por partículas magnéticas
devem ser conduzidas de acordo com os padrões das
ASTM E 709 e ASTM E 269.
10.5.11.4.310.5.11.4.3 Todas as inspeções por líquido penetrante
devem ser conduzidas de acordo com os padrões das
ASTM E 165 e ASTM E 270.
10.5.11.4.410.5.11.4.4 Todas as inspeções radiográficas devem ser
conduzidas de acordo com os padrões das
ASTM E 1032 e ASTM E 586.
10.5.11.4.510.5.11.4.5Todas as medidas de condutividade elétricadevem ser conduzidas de acordo com os padrões das
ASTM E 1004 e ASTM E 268.
10.5.11.4.610.5.11.4.6Todas as medições de dureza devem ser con-
duzidas de acordo com os padrões das ASTM E 6,
ASTM E 10, ASTM E 18, ASTM E 92, ASTM B 647 e
ASTM B 648.
10.5.11.4.710.5.11.4.7Todas as inspeções de emissão acústica de-
vem ser conduzidas de acordo com os padrões das
ASTM E 610, ASTM E 569 e ASTM E 650.
10.5.12 10.5.12 Placas Placas de de sinalizaçãosinalização
10.5.12.110.5.12.1Devem ser instaladas placas de instruções, legí-
veis e permanentes com dados de advertência e cuida-
dos, e instaladas em posição facilmente visível pelo opera-dor.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 33
10.5.12.1.110.5.12.1.1As placas de operação devem descrever a
função de cada controle e proporcionar instruções de
operação.
10.5.12.1.210.5.12.1.2 Avisos de advertência e precaução devem in-
dicar os riscos inerentes à operação da torre d’água. Estes
riscos devem incluir, porém não limitados a:
a) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’água
não tiver proteção para o pessoal em contato ou
próximo a um condutor eletricamente energizado;
b) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’água
não tiver proteção para o pessoal de solo que pode
entrar em contato com a viatura quando este estiver
em contato com condutores eletricamente energi-
zados;
c) riscos de instabilidade;
d) riscos resultantes da falha por não seguir as instru-
ções operacionais do fabricante.
10.5.12.210.5.12.2 As placas de identificação devem proporcionar
as seguintes informações relativas à torre d’água:
a) fabricante;
b) modelo;
c) isolado ou não isolado;
d) número de série;
e) data de fabricação;
f) capacidade nominal de carga;
g) altura nominal vertical;
h) alcance nominal horizontal;
i) pressão máxima do sistema hidráulico,se aplicá-
vel;
 j) requisitos de óleo hidráulico, se aplicável.
11 11 Informações de ensaio e Informações de ensaio e condições de entregacondições de entrega
11.1 Ensaios de certificação da 11.1 Ensaios de certificação da autobombaautobomba
A viatura de combate a incêndio deve ser ensaiada em
instalações aprovadas do fabricante e certificada por um
órgão de ensaios independente, aprovado pelo contra-
tante. A certificação deve incluir no mínimo o ensaio de
bombeamento (11.2), ensaio de sobrecarga do motor
acionador da bomba (11.3), ensaio do dispositivo de con-
trole de pressão (11.4), ensaio da bomba de escorva
(11.5), ensaio de vácuo (11.6) e ensaio de fluxo d’água
do tanque para a bomba (11.7). Quando a viatura de
combate a incêndio estiver equipada com torre d’água,
os ensaios definidos em 11.8 também devem ser reali-
zados e certificados.
11.2 Ensaios de bombeamento11.2 Ensaios de bombeamento
11.2.1 11.2.1 Condições Condições para para ensaioensaio
11.2.1.111.2.1.1 O local do ensaio deve ser próximo a um ponto
de abastecimento de água limpa de no mínimo 1,2 m de
profundidade. O desnível entre a admissão da bomba e o
nível d’água não deve exceder 3 m. O mangote da ad-
missão deve ter comprimento de 6 m e o filtro de sucção
deve estar submerso a uma profundidade mínima de
0,6 m.
11.2.1.211.2.1.2 Os ensaios devem ser efetuados nas seguintes
condições:
- temperatura do ar: - 18°C a 38°C;
- temperatura da água: 2°C a 32°C;
- pressão barométrica (corrigida ao nível do mar):
98,2 kPa (736 mm Hg) mínimo.
11.2.1.311.2.1.3 Durante os ensaios, os acessórios acionados
pelo motor devem estar conectados e operantes. Se o
motor da viatura acionar a bomba, todos os faróis, luzes
de sinalização e advertência e condicionadores de ar
(quando houver) devem estar funcionando durante o en-
saio de bombeamento.
11.2.1.411.2.1.4 Todos os materiais internos dos armários, tais
como estrados e grades, devem ser mantidos em seus lu-
gares durante o ensaio.
11.2.2 Equipamentos11.2.2 Equipamentos
11.2.2.111.2.2.1O mangote de sucção deve ser de bitola com-
patível com a capacidade nominal da bomba (ver 6.1.3.1).
11.2.2.211.2.2.2Deve ser fornecido um filtro de sucção que permita
a vazão especificada, com as perdas de carga não su-
periores àquelas especificadas na tabela 3.
11.2.2.311.2.2.3 Devem ser fornecidas mangueiras de incêndio
suficientes que permitam a vazão nominal dos esguichos
ou outros equipamentos de medição de vazão sem exce-
der a velocidade da vazão de 10,7 m (aproximada-
mente 1 900 LPM (500 GPM) para mangueira de 63 mm).
11.2.2.411.2.2.4 Quando forem utilizados esguichos, estes devem
ter acabamento interno liso e os diâmetros internos de-
vem ser de 19 mm a 63 mm. Quando for usado tubo Pitot,o mesmo deve ser aprovado pela autoridade competente.
Outros equipamentos, tais como medidores de vazão,
tanques volumétricos ou tanques de pesagem, usados
para a medição de vazão, devem ter aprovação da autori-
dade competente.
11.2.2.511.2.2.5Todos os medidores usados durante os ensaios
devem atender aos requisitos para medidores grau A,
como definidos na ANSI B40.1, Manômetros - Indicadores
de Pressão do Tipo Agulha - Elemento Elástico, e devem
ter diâmetro mínimo de 89 mm, conforme a figura 6 da
ANSI - B 40.1:1985. O manômetro de sucção deve ter
uma escala de 100 kPa (30 pol Hg) de vácuo até zero pa-
ra o vacuômetro, ou 100 kPa a 1 035 kPag para o medidor
composto (manovacuômetro). O medidor da pressão de
recalque deve ter uma escala de zero a 2 758 kPag (0 a
400 psig). O tubo Pitot deve ter uma escala de no mínimo
zero a 1 103 kPag. Um manômetro de mercúrio poderáser usado em lugar do vacuômetro. Todos os medidores
 
34 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
devem ter sido calibrados até 30 dias antes do ensaio.
Os equipamentos de calibragem devem consistir em me-
didor aferidor a peso morto ou medidor mestre, aten-
dendo aos requisitos da tabela 3A ou 4A como os medi-
dores definidos na ANSI B 40.1:1985 e que tenham sido
calibrados pelos fabricantes dentro do ano anterior.
11.2.2.611.2.2.6 Todas as conexões para medidores devem pos-
suir meios amortecedores de vibração, tais como válvulas
de agulha, para amortecer rápidos movimentos do pon-
teiro, a menos que o medidor esteja completamente imer-
so em líquido.
11.2.2.711.2.2.7 O equipamento de medição de velocidade deve
consistir em um tacômetro para medição de rotações por
minuto, ou de um conta-giros e cronômetro. Quando forem
usados conta-giros e cronômetro, este deve estar equi-
pado com indicador de segundos ou ser do tipo leitura
digital. Todas as medidas de velocidade devem ser toma-
das na saída do eixo conferido.
11.2.2.811.2.2.8Quando os ensaios forem realizados no interior
de ambientes fechados com limitação de circulação de
ar, deve ser previsto um equipamento monitor de monó-
xido de carbono.
11.2.3 Procedimentos11.2.3 Procedimentos
A temperatura do ar ambiente, temperatura da água, altura
vertical, elevação do local do ensaio e pressão atmosférica
(corrigida ao nível do mar) devem ser determinadas e re-
gistradas antes e depois de cada ensaio da bomba. O
motor, a bomba de incêndio, a transmissão e todas as
partes da aparelhagem não podem apresentar um aque-
cimento excessivo, perda de potência, excesso de velo-
cidade ou outro defeito durante todo o ensaio. A viatura
com bomba deve ser submetida por 3 h a ensaio de bom-
beamento, consistindo em 2 h de bombeamento contínuo
com capacidade nominal a 1 035 kPa (150 psi) de pres-
são da bomba, seguido de 30 min de bombeamento
contínuo com 70% da capacidade nominal a 1 380 kPa
(200 psi) de pressão da bomba e 30 min de bombea-
mento contínuo a 50% da capacidade nominal a
1 725 kPa (250 psi) de pressão da bomba. A bomba não
deve ser desligada antes de completar 2 h de ensaio na
capacidade nominal, a menos que se torne necessário
para limpeza de filtros. A bomba pode também ser
paralisada entre os ensaios para permitir troca de
mangueiras, esguichos, limpeza do filtro e adicionar com-
bustível. A capacidade da bomba, pressão de expedição,
pressão da admissão e rotação do motor devem ser
registradas a cada 15 min. O ganho médio de pressão da
bomba deve ser calculado e registrado, baseado nos
valores médios da pressão de expedição e da pressão
de admissão.
11.3 Ensaio de sobrecarga do motor acionador da11.3 Ensaio de sobrecarga do motor acionador da
bombabomba
A viatura equipada com bomba de incêndio deve ser sub-
metida a um ensaio de sobrecarga consistindo no bom-
beamento na capacidade nominal a 1 138 kPa (165 psi)
de pressão líquida na bomba, durante pelo menos
10 min. Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de
bombeamento de 2 h na capacidade nominal a
1 035 kPa (150 psi). A capacidade, pressão de expedi-
ção, pressão de admissão e rotação do motor devem ser
registradas durante o ensaio de sobrecarga.
11.4 Ensaio do dispositivo de controle da pressão11.4 Ensaio do dispositivo de controle da pressão
O dispositivo de controle da pressão da bomba de incên-
dio deve ser ensaiado como segue:
a) a bomba deve ser operada em sucção na capa-
cidade nominal a uma pressão de expedição de
1 035 kPag (150 psig);
b) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus-
tado de acordo com as instruções do fabricante
para manter a pressão de expedição a 1 035 kPag(150 psig);
c) todas as válvulas de saída devem ser fechadas
em um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressão
de expedição não deve exceder 207 kPa e deve
ser registrado;
d) tendo restabelecidas condições srcinais, a capa-
cidade nominal de bombeamento a 1 035 kPag tam-
bém deve ser restabelecida. A pressão de expedi-
ção deve ser reduzida a 620 kPa (90 psi) pelo acele-
rador do motor, sem mudar a posição das válvulas
de saída, mangueiras ou esguichos;
e) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus-
tado de acordo com as instruções do fabricante, a
fim de manter a pressão de expedição em 620 kPa
(90 psi);
f) todas as válvulas de saída devem ser fechadas
entre 3 s e 10 s. O aumentoda pressão de expedição
não deve exceder 207 kPa (30 psi) de pressão de
expedição;
g) a bomba deve ser operada em sucção, bombeando
a 50% da capacidade nominal, a 1 725 kPa de pres-
são de expedição;
h) o dispositivo de controle de pressão deve ser ajus-
tado de acordo com as instruções do fabricante para
manter a press ão de expedi ção em 1 725 kPag
(250 psig);
i) todas as válvulas de saída devem ser fechadas
em um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressão
pressão de expedição não deve exceder 207 kPa e
deve ser registrado.
11.5 11.5 Ensaio do Ensaio do dispositivo de escorvadispositivo de escorva
11.5.111.5.1 Com todas as aberturas da bomba fechadas, a es-
corva deve ser operada de acordo com as instruções do
fabricante. O vácuo máximo atingido deve ser de no mí-
nimo 74,5 kPa (22 pol Hg). Em altitudes acima de 610 m, o
vácuo atingido pode ser menor que 74,5 kPa (22 pol Hg)
em 3,4 kPa (1 pol Hg) em cada 305 m de altitude acima de
610 m.
11.5.211.5.2 Com a viatura preparada para o ensaio de bom-
beamento, a escorva deve ser operada de acordo com
as instruções do fabricante até que a bomba de incêndio
esteja escorvada e recalcando a água. O intervalo de
tempo entre a partida da escorva até o recalque da água
da bomba deve ser anotado. Para bombas com ca-
pacidade nominal até 4 725 LPM (1 250 GPM), seu tempo
de escorva não deve exceder 30 s. Quando a capacidade
nominal da bomba for igual ou superior a 5 670 LPM
(1 500 GPM), o tempo de escorva não deve exceder 45 s.
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 35
Devem ser admitidos 15 s adicionais aos tempos reque-
ridos, quando a viatura estiver equipada com tubulação
de entrada auxiliar dianteira ou traseira, com diâmetro de
100 mm ou maior.
11.6 11.6 Ensaio de Ensaio de vácuovácuo
O ensaio de vácuo deve ser conduzido com as admissões
tamponadas, as expedições abertas e deve consistir em
submeter o interior da bomba a um vácuo de 74,5 kPa
(22 pol Hg) por meio do dispositivo de escorva da bomba.
O vácuo não deve cair mais do que 33,9 kPa (10 pol Hg)em 5 min. A escorva não pode ser utilizada após o ensaio
de 5 min ter se iniciado. O motor não deve ser acelerado
a nenhuma rotação acima da rotação governada sem
carga durante este ensaio.
11.7 11.7 Ensaio do fluxo d’água do tanque para a bEnsaio do fluxo d’água do tanque para a bombaomba
O ensaio do fluxo d’água do tanque para a bomba deve
ser conduzido da seguinte forma:
a) o tanque d’água deve ser abastecido até seu
transbordamento;
b) todas as admissões da bomba devem estar
fechadas;
c) a linha de abastecimento do tanque e a linha de
retorno bomba-tanque devem estar fechadas;
d) mangueiras e esguichos apropriados para
descarga de água ajustada a um fluxo de 1 900 LPM
(500 GPM) devem estar conectados a uma ou mais
expedições da bomba;
e) a válvula entre o tanque e a bomba e as válvulas
de expedição para as mangueiras e esguichos de-
vem estar totalmente abertas;
f) o acelerador do motor deve ser ajustado até que
uma vazão de 1 900 LPM (500 GPM) com
seja atingida. A pressão de expedição deve ser
registrada;
g) as válvulas de expedição devem ser fechadas e
o tanque reabastecido. A linha de retorno bomba-
tanque pode ser aberta temporariamente, se neces-
sário, para manter a temperatura d’água da bombadentro dos limites aceitáveis;
h) as válvulas de expedição devem ser reabertas
inteiramente e o tempo anotado. Se necessário, o
acelerador do motor deve ser ajustado para manter
a pressão de recalque conforme registros anotados
em f);
i) quando a pressão de recalque cair em 34 kPa
(5 psi) ou mais, o horário deve ser anotado e o tempo
decorrido desde a abertura da válvula de expedição
calculado e registrado. Deve ser mantido um fluxo
nominal de 1 900 LPM (500 GPM) do tanque para a
bomba até que 80% da capacidade nominal do
tanque tenha sido descarregado. O volume descarre-
gado deve ser calculado pela multiplicação da vazão
nominal, em litros por minuto, pelo tempo gasto, em
minutos, desde a abertura das válvulas de expedição
até a queda da pressão de pelo menos 34 kPa
(5 psi).
11.8 11.8 Ensaios de certificaçãEnsaios de certificação da torre d’águao da torre d’água
O aparato completo da torre d’água deve ser ensaiado
no local aprovado pelo fabricante e certificado por um ór-
gão independente de ensaio, aprovado pelo contratante.
11.8.111.8.1 A torre d’água deve ser inspecionada e ensaiada
de acordo com as exigências para torres d’água contidas
na NFPA 1914, incluindo-se todos os ensaios não destru-
tivos, submetidos previamente aos ensaios definidos em
11.8.2 a 11.8.5.
11.8.211.8.2A viatura deve ser colocada em uma superfície nive-
lada, horizontal e firme. Se o uso do patolamento for parte
da configuração, deve ser usado para um posicionamento
firme. Uma carga de 1 1/2 vez a capacidade nominal deve
ser suspendida do topo da torre d’água, quando esta
estiver em posição de pior estabilidade. O veículo não
deve apresentar sinais de instabilidade.
11.8.311.8.3A viatura deve ser colocada em uma rampa descen-
dente em superfície firme com 5°de inclinação na direção
mais desfavorável para tombamento. Se o uso do
patolamento for parte do projeto, as patolas devem ser
usadas para um assentamento firme. Uma carga de 1 1/3
vez a capacidade nominal deve ser suspendida do topo
da torre d’água, quando esta estiver em posição de pior
estabilidade. O veículo não deve apresentar sinais de
instabilidade.
11.8.411.8.4 Quando a torre d’água tiver altura nominal vertical
até 33,5 m, devem ser fornecidos ao contratante os dados
padrões para ensaios de vazão. Quando o sistema d’água
tiver sido modificado em relação à configuração do modelo
padrão, deve ser conduzido um novo ensaio de fluxo para
determinar as perdas por frição no sistema d’água entre
a base da conexão giratória e o monitor de expedição.
Este valor não deve exceder 690 kPa (100 psi) a um fluxo
de 3 780 LPM (1 000 GPM), com o sistema d’água em
sua máxima extensão.
11.8.511.8.5 O ensaio de vazão deve ser realizado para garan-
tir que o sistema d’água é capaz de fluir 3 780 LPM
(1 000 GPM) a 690 kPa (100 psi) de pressão no esguicho
com a torre d’água, em máxima elevação e máxima ex-
tensão, quando abastecida pela própria bomba de in-
cêndio da viatura. A pressão de expedição da bomba
não deve exceder 138 kPa (20 psi).
11.9 11.9 Ensaios de Ensaios de pré-entregapré-entrega
O contratado deve realizar os seguintes ensaios antes da
entrega da viatura. Quando o contratante especificar, estes
ensaios também devem ser certificados por órgão de en-
saios independente, aprovado pelo contratante.
11.9.1 Ensaios de capacidade do tanque d’água11.9.1 Ensaios de capacidade do tanque d’água
Os ensaios de capacidade do tanque d’ água devem ser
da seguinte forma:
a) abastecer o tanque até que a água saia pela boca
de abastecimento ou o tanque transborde;
b) pesar a viatura para determinar sua massa com o
tanque cheio (PTC), em quilogramas;
c) esvaziar o tanque d’água;
+ 5 %
0
 
36 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998
d) pesar o veículo para determinar a massa com o
tanque vazio (PTV), em quilogramas;
e) a capacidade nominal do tanque deve ser cal-
culada pela diferença entre (PTC) e (PTV). É admi-
tida uma tolerância de ± 2% nas medições em escala
comercial.
11.9.2 Ensaio hidrostático da tubulação11.9.2 Ensaio hidrostático da tubulação
11.9.2.111.9.2.1 A bomba e o sistema de tubulação conectada
devem ser ensaiados hidrostaticamente a uma pressãode 1 725 kPa (250 psi). O ensaio hidrostático deve ser
realizado com a válvula de abastecimento do tanque, a
válvula de retorno bomba-tanque e a válvula tanque-
bomba, todas fechadas. Todas as válvulas de expedição
devem estar abertas, porém tamponadas. Todas as vál-
vulas de admissão devem estar fechadas e as admis-
sões não valvuladas devem estar tamponadas. Esta pres-
são deve ser mantida durante 3 min.
11.9.2.211.9.2.2 Quando a viatura estiver equipada com torre
d’água, a tubulação do sistema de água, incluindo-se o
monitor, deve ser ensaiadahidrostaticamente à pressão
são máxima requerida, para descarregar 3 780 LPM
(1 000 GPM) a uma pressão no esguicho de 690 kPa em
elevação e extensão máximas.
11.9.3 11.9.3 Ensaios do Ensaios do sistema elétricosistema elétrico
Quando a viatura estiver equipada com um sistema elé-
trico de 110 V ou 220 V, a fiação e o equipamento associa-
do devem ser ensaiados.
11.9.3.111.9.3.1 A fiação e terminais associados devem ser sub-
metidos e resistir a um ensaio de tensão dielétrica de
900 V durante 1 min, com todas chaves do circuito fecha-
das entre partes energizadas, incluindo o neutro e o chas-
si do veículo. Este ensaio deve ser realizado quando todos
os trabalhos na carroçaria tiverem sido completados.
11.9.3.211.9.3.2Uma verificação da polaridade elétrica deve ser
feita nos equipamentos com fiação permanente e termi-
nais, para verificar que as ligações foram corretamente
feitas.
11.9.3.311.9.3.3 Um ensaio operacional deve ser realizado para
assegurar que todo equipamento de ligação com conexão
permanente ao sistema elétrico está corretamente ligadoe com funcionamento em ordem.
11.9.3.411.9.3.4 Os resultados dos ensaios exigidos em 11.9.3.1
a 11.9.3.3 devem ser registrados e entregues ao contra-
tante no momento da entrega.
11.9.4 11.9.4 Ensaios do Ensaios do sistema de sistema de espumaespuma
Quando a viatura for equipada com sistema de espuma,
deve ser ensaiada a precisão do sistema proporcionador
de espuma.
11.9.4.111.9.4.1O sistema de espuma deve dosar LGE com água
dentro das recomendações de concentração previstas
no projeto, com tolerância de ± 10% .
11.9.4.211.9.4.2 A tubulação do sistema de espuma pressurizado
a gás, sujeito à pressão de trabalho do sistema especifi-
cado, deve ser ensaiada na pressão de trabalho do sis-
tema especificado.
11.10 11.10 Ensaios de Ensaios de estradaestrada
11.10.111.10.1 Os ensaios de "direção" devem ser realizados
antes da entrega ou até 10 dias após a entrega da viatura.
O ensaio deve ser realizado por representante do con-
tratado, na presença de pessoas que o contratante desig-
nar para o recebimento da viatura. Os ensaios devem ser
realizados em locais apropriados, de forma a não violar
legislação de trânsito municipais, estaduais ou federais.
11.10.211.10.2A viatura deve estar completamente equipada ecarregada conforme definido em 5.1.1. Os ensaios de-
vem ser realizados em via seca, pavimentadas e em boas
condições. O motor não deve estar operando com excesso
de rotação em relação à velocidade máxima governada
sem carga.
11.10.311.10.3 Os ensaios de aceleração devem consistir em
duas saídas em direções opostas sobre a mesma via.
11.10.3.111.10.3.1 A partir do repouso, a viatura deve atingir uma
velocidade real 56 km/h dentro de 25 s.
11.10.3.211.10.3.2A partir de uma velocidade inicial de 24 km/h, a
viatura deve ser capaz de acelerar para uma velocidade
real de 56 km/h em 30 s, sem troca de marcha.
11.10.3.311.10.3.3 A viatura deve ser capaz de atingir pelo menos80 km/h como velocidade máxima.
11.10.411.10.4 Os freios de serviço devem ser capazes de para-
lisar a viatura completamente carregada, a partir da velo-
cidade inicial de 32 km/h em uma distância máxima de
10,7 m. Esta medição deve ser realizada em uma via
nivelada, de superfície firme e livre de materiais soltos,
óleos e graxas.
11.11 Ensaios de entrega11.11 Ensaios de entrega
Quando forem desejados ensaios de aceitação no local
da entrega, estes devem ser realizados de acordo com
as exigências da seção 11, duplicando-se as partes dos
ensaios que o contratante especificar. Os ensaios de
estabilidade do dispositivo aéreo não devem ser reali-
zados em outro local que não seja as instalações do fa-bricante.
11.12 11.12 Dados exigidos Dados exigidos do do contratadocontratado
11.12.111.12.1O contratado deve fornecer, no prazo de forneci-
mento, no mínimo uma cópia de:
a) curva de potência do motor certificada pelo fabri-
cante do motor, mostrando a rotação máxima sem
carga;
b) registros do fabricante dos detalhes da construção
da viatura, e quando equipada com torre d’água,
todas as informações técnicas exigidas para a
inspeção pela NFPA 1914;
c) certificado do fabricante da capacidade de sucçãoda bomba (ver 6.1.3.1);
 
NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 37
d) certificado de ensaio hidrostático do fabricante da
bomba (ver 6.3.2);
e) certificado de inspeção e ensaio emitido por
órgão de ensaio aprovado pelo contratante (ver 11.1);
f) cópia da aprovação do fabricante da viatura para
aplicação em bombeamento estacionário (ver 6.2.1);
g) documento da pesagem em balança certificada
por órgão nacional competente, mostrando a carga
real no eixo dianteiro, eixo(s) traseiro(s) e viatura
totalmente equipada (com o tanque cheio d’água,
porém sem tripulação, os equipamentos soltos e
mangueiras). Estes documentos devem ser forneci-
dos após a viatura terminada, para atender ao
disposto em 5.1.
11.12.211.12.2 Deve ser colocada no painel de operação da
bomba uma placa que indique a vazão e pressão nomi-
nais com a rotação do motor conforme consta no certifi-
cado do ensaio de cada unidade, a posição de série-pa-
ralela da bomba, quando utilizada, e a rotação sem carga
do motor conforme especificado pela curva de potência
certificada pelo fabricante. A placa com todas as infor-
mações deve ser gravada na fábrica e afixada ao veículo
antes do embarque.

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