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Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 240-8249/532-2143 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-AssociaçãoABNT-Associação Brasileira deBrasileira de NorNormas Tmas Técnicasécnicas NBR 14096MAIO 1998 Viaturas de combate a incêndioViaturas de combate a incêndio SumárioSumário Prefácio 11 Objetivo 22 Referências normativas 33 Definições 44 Requisitos gerais 55 Chassi e componentes veiculares 66 Bomba de incêndio veicular e equipamentos agrega- dos 77 Tanque d’água 88 Carroçaria, compartimentos e acomodação de mangueiras 99 Equipamentos acessórios para viaturas de combate a incêndio 1010 Sistemas auxiliares 1111 Informações de ensaio e condições de entrega PrefácioPrefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, de- las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros) Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. 1 Objetivo1 Objetivo 1.11.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto, construção e desempenho de viaturas de com- bate a incêndio. 1.21.2 Esta Norma se aplica às viaturas novas para combate a incêndio urbano com bombeamento e apoio às ope- rações associadas aos Corpos de Bombeiros públicos e privados. Esta viatura consiste em um veículo equipado com bomba de combate a incêndio, tanque d’água, man- gueiras e equipamentos. O veículo ainda pode ser equi- pado com uma torre d’água opcional. 1.31.3 Esta Norma se aplica também como subsídio para uma especificação técnica de aquisição e recebimento de viatura de combate a incêndio. Os contratantes podem avaliar suas necessidades individuais e o propósito de uso da viatura, usando os requisitos básicos desta Norma para elaborar uma especificação completa e atender às condições operacionais locais. 1.41.4 Esta Norma não se aplica às viaturas de salvamento e resgate. 2 Referências normativas2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita Palavras-chave: Viatura de combate a incêndio. Extinção de incêndio. Incêndio 37 páginas Origem: Projeto 24:302.07-001:1997 CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE-24:302.07 - Comissão de Estudo de Viaturas de Combate a Incêndio NBR 14096 - Pumper fire apparatus Descriptors: Pumper fire apparatus. Fire extinction. Fire Esta Norma foi baseada na NFPA 1901:1991 Válida a partir de 29.06.1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 2 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5667:1980 - Hidrantes urbanos de incêndio - Especificação ANSI/UL 92:1988 - Standard for Fire Extinguisher and Booster Hose ANSI B 40.1:1985 - Gauges-Pressure Indicating Dial Type-Elastic Element ASNT SNT-TC-1A:1988 - Recommended Practice ASTM B647:1984 - Test Method for Indentation Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Webster Hardness Gauge ASTM B 648:1984 - Test Method for Indentation Hardness of Aluminum Alloys by Means of a Barcol Impressor ASTM E 6:1989 - Standard Definitions of Terms Relating to Methods of Mechanical Testing ASTM E 10:1984 - Test Method for Brinell Hardness of Metallic Materials ASTM E 18:1989 - Test Methods for Rockwell Hardness and Rockwell Superficial Hardness of Metallic Materials ASTM E 92:1987 - Test Method for Vickers Hardness of Metallic Materials ASTM E 114:1990 - Practice for Ultrasonic Pulse- Echo Straight-Beam Examination by the Contact Method ASTM E 165:1983 - Practice for Liquid Penetrant Inspection Method ASTM E 268:1989 - Definitions of Terms Relating to Electromagnetic Testing ASTM E 269:1988 - Definitions of Terms Relating to Magnetic Particle Examination ASTM E 270:1990 - Definitions of Terms Relating to Liquid Penetrant Inpection ASTM E 500:1986 - Standard Terminology Relating to Ultrasonic Examination ASTM E 569:1985 - Practice for Acoustic Emission Monitoring of Structures During Controlled Stimulation ASTM E 586:1988 - Standard Definitions of Terms Relating to Gamma and X-Radiography ASTM E 610:1989 - Definitions of Terms Relating to Acoustic Emission ASTM E 650:1985 - Guide for Mounting Piezoelectric Acoustic Emission Sensors ASTM E 709:1985 - Practice for Magnetic Particle Examination ASTM E 797:1990 - Standard Practice for Measuring Thickness by Manual Ultrasonic Pulse-Echo Contact Method. ASTM E 1004:1984 - Test Method for Electromagnetic Measurements of Electrical Conductivity ASTM E 1032:1985 - Method for Radiographic Examination of Weldments AWS D1.1:1990 - Structural Welding Code - Steel. AWS D1.2:1983 - Structural Welding Code - Aluminum NEMA WD 6:1988 - Dimensional Requirements for Wiring Devices NFPA 70:1990 - National Electrical Code NFPA 1914:1988 - Standard for Testing Fire Department Aerial Devices NFPA 1931:1989 - Standard on Design of and Design Verification Tests for Fire Department Ground Ladders NFPA 1961:1987 - Standard for Fire Hose SAE J348:1968 - Standard for Wheel Chocks SAE J541:1989 - Voltage Drop for Starting Motor Circuits SAE J551:1985 - Performance Levels and Methods of Measurement of Electromagnetic Radiation from Vehicles and Devices (30-1000 MHZ) SAE J595:1983 - Flashing Warning Lamps for Authorized Emergency, Maintenance, and Service Vehicles SAE J683:1985 - Tire Chain Clearance-Trucks, Buses, and Combinations of Vehicles SAE J845:1990 - 360 Degree Warning Lamp for Authorized Emergency, Maintenance, and Service Vehicles SAE J994:1985 - Alarm-Bac kup-Electric- Performance, Test, and Application SAE J1128:1988, Low Tension Primary Cable SAE J1292:1981, Automobile, Truck, Truck-Tractor, Trailer, and Motor Coach Wiring SAE J1318:1986, Gaseous Discharge Warning Lamp for Authorized Emergency, Maintenance, and Service Vehicles SAE J1849:1989 - Emergency Vehicle Sirens NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 3 49 CFR 178C - Specifications for Cylinders. 49 CFR 393.94(c) - Test Procedure for Vehicle Interior Noise Leve 3 Definições3 Definições Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições. 3.1 AB; autobomba:3.1 AB; autobomba: Viatura equipada com bomba decombate a incêndio, com capacidade mínima de 2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura e com acomodação para transporte de material. 3.2 ABE; autobomba de escada:3.2 ABE; autobomba de escada: Viatura equipada com escada elevatória, bomba de combate a incêndio, aco- modação para transporte de material, tubulação para torre d’água e cabina única para acomodação de no mínimo cinco tripulantes. 3.3 ABP; autobomba de plataforma:3.3 ABP; autobomba de plataforma: Viatura equipada com plataforma elevatória, bomba de combate a incêndio, acomodação para transporte de material, tubulação para torre d’água e cabina única para acomodação de no mínimo cinco tripulantes. 3.4 ABQ; autobomba química:3.4 ABQ; autobomba química: Viatura equipada com bomba de combate a incêndio, agente extintor específico, acomodação para transporte de material, com ou sem tubulação para torre d’água e cabina única para aco- modação de no mínimo cinco tripulantes. 3.5 ABS; autobombade 3.5 ABS; autobomba de salvamento:salvamento: Viatura equipada com bomba de combate a incêndio ou motobomba, tanque com capacidade mínima de 800 L e máxima de 2 000 L de água, acomodação para transporte de material de combate a incêndio, material de salvamento e cabina para acomodação de cinco tripulantes. 3.6 ABT; autobomba de tanque:3.6 ABT; autobomba de tanque: Viatura equipada com bomba de combate a incêndio, com capacidade mínima de 2 839 LPM (750 GPM), acionada pelo motor da viatura, tanque com capacidade de até 6 000 L de água, acomo- dação para transporte de material e cabina única para acomodação de no mínimo cinco tripulantes. 3.7 ACA; autocomando de área:3.7 ACA; autocomando de área: Viatura equipada com material de exploração, com ou sem bomba de combate a incêndio e com ou sem tanque de água. 3.8 aceitação:3.8 aceitação: Aquela que ocorre quando a autoridade contratante concorda com o fornecedor que os termos das condições do contrato foram atendidas. 3.9 admissão da bomba:3.9 admissão da bomba: Bocal de entrada da bomba de combate a incêndio. 3.10 admissão do tanque:3.10 admissão do tanque: Bocal de abastecimento do tanque. 3.11 AE; auto-escada:3.11 AE; auto-escada: Viatura equipada com escada elevatória, acomodação para transporte de material, com ou sem tubulação para torre d’água. 3.12 AG; autoguincho:3.12 AG; autoguincho: Viatura equipada com material de guindagem e arrastamento. 3.13 AI; auto-iluminação:3.13 AI; auto-iluminação: Viatura equipada com material de iluminação com ou sem gerador. 3.14 alarme de ré:3.14 alarme de ré: Dispositivo de alarme sonoro, com in- tensidade mínima de 97dB, projetado para advertir que a viatura está engatada em marcha ré. 3.15 alcance conveniente:3.15 alcance conveniente: Possibilidade do operador manipular controles e comandos a partir da posição de dirigir, sem afastar-se do encosto de seu assento e sem perda de contato visual com a pista. 3.16 ângulo de entrada:3.16 ângulo de entrada: Ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do ponto frontal de contato no piso, do pneu dianteiro, até a máxima projeção frontal da viatura, adiante do eixo dianteiro. 3.17 ângulo de saída:3.17 ângulo de saída: Ângulo medido entre o plano do piso e a linha que parte do ponto mais a ré em contato com o solo a partir do pneu traseiro, até a máxima proje- ção da viatura, atrás do eixo traseiro. 3.18 3.18 AP; AP; autoplataforma:autoplataforma: Viatura equipada com plata- forma elevatória, acomodação para transporte de mate- rial, com ou sem tubulação para torre d’água. 3.19 APP; autoprodutos perigosos:3.19 APP; autoprodutos perigosos: Viatura equipada com material especializado para atuação em ocorrências envolvendo produtos perigosos. 3.20 aprovado:3.20 aprovado: Aceitação pela autoridade competente ou contratante. NOTA - A ABNT não aprova, inspeciona ou certifica qualquer instalação, procedimento, equipamento ou material. Também não aprova ou avalia laboratórios de ensaio. A autoridade competente deve basear a aceitação das instalações, procedimentos, equi- pamentos ou materiais no atendimento às Normas pertinentes. 3.21 AQ; autoquímico:3.21 AQ; autoquímico: Viatura equipada com sistema de combate a incêndio e agente extintor específico, com acomodação para transporte de material. 3.22 AS; auto-salvamento:3.22 AS; auto-salvamento: Viatura equipada com material para atuação em salvamento terrestre, aéreo e aquático e cabina única para acomodação de no mínimo cinco tripulantes. 3.23 ASE; auto-salvamento especial:3.23 ASE; auto-salvamento especial: Viatura equipada com material especializado para atuação em salvamento terrestre, aéreo, aquático e torre de i luminação. 3.24 ATB; autotanque de bomba:3.24 ATB; autotanque de bomba: Viatura equipada com tanque de capacidade superior a 6 000 L de água, bomba de combate a incêndio ou motobomba e acomodação para transporte de material. 3.25 ATR; autotanque de 3.25 ATR; autotanque de reboque:reboque: Viatura composta por veículo trator e semi-reboque, tanque de água com ca- pacidade mínima de 18 000 L e acomodação para ma- terial, com ou sem motobomba. 4 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 3.26 autoridade competente:3.26 autoridade competente: Autoridade, organização, divisão, seção ou indivíduo, responsável pela aprovação de um equipamento, instalação ou procedimento. 3.27 bomba auxiliar:3.27 bomba auxiliar: Bomba d’água montada na viatura de forma a permitir seu uso portátil e usada indepen- dentemente ou em conjunto com a bomba de combate a incêndio. 3.28 bomba de combate a incêndio:3.28 bomba de combate a incêndio:Bomba d’água, cen- trífuga permanentemente montada na viatura com capacidade nominal mínima de 2 839 LPM (750 GPM) a1 035 kP a (150 psi) de pressão líquida na bomba e usada para combate a incêndio. 3.29 cabina única de 3.29 cabina única de tripulantes:tripulantes: Compartimento de mo- torista e passageiros de uma viatura de combate a in- cêndio, que proporciona total fechamento com portas e fechaduras, teto, piso e quatro lados. 3.303.30 capacidade de elevação dinâmica por sucção;capacidade de elevação dinâmica por sucção; capacidade de escorvamento:capacidade de escorvamento: Soma das perdas de carga resultantes da elevação vertical e atrito resultantes do fluxo de água passando por ralos de entrada, tubu- lação, mangueiras e demais componentes hidráulicos, expressa em quilopascals (milímetros de mercúrio). 3.313.31 carga por eixo:carga por eixo: Valor especificado da capacidade de carga de um sistema de eixo simples medido na inter- face do pneu com o piso. 3.323.32 chassi:chassi: Veículo autopropelido com ou sem cabina, construído de longarinas principais e com equipamento que permita seu deslocamento em vias de rolamento. 3.333.33 circuitos de baixa voltagem; equipamentos oucircuitos de baixa voltagem; equipamentos ou sistemas:sistemas: Designação usada nesta Norma que descreve o sistema elétrico padrão de 12 V ou 24 V, C.C., usado para partida do veículo e para alimentar luzes, sirenes, rádios e outros acessórios veiculares. 3.343.34 circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas:circuitos de voltagem, equipamentos ou sistemas: Designação usada nesta Norma que descreve os sistemas elétricos e seus componentes para 110 V ou 220 V. 3.353.35 compartimento compartimento externo externo fechado:fechado: Área confinada de seis lados com fechadura e portas de acesso pro- jetadas para a guarda de materiais e protegê-los contra a intempérie. 3.36 contratado:3.36 contratado: Pessoa ou empresa responsável pelo cumprimento do contrato. O contratado pode não ser necessariamente o fabricante da viatura ou de qualquer parte dela, porém é responsável pelo fornecimento, entrega e aceitação da unidade completa. 3.37 contratante:3.37 contratante: Pessoa, empresa ou entidade respon- sável pela aquisição do bem. 3.38 defeito:3.38 defeito: Descontinuidade ou falha de funcionamento de um componente, que interfere no desempenho ou na confiabilidade para o qual esse componente foi projetado. 3.39 ensaio de aceitação:3.39 ensaio de aceitação: Ensaio executado por inte- resse do contratante no momento da entrega para determinar o atendimento às especificações desta Norma. 3.40 equipamentos certificados:3.40 equipamentos certificados: Equipamentos ou materiais com selo de inspeção, etiquetas, símbolos, ou outras marcas de identificação de uma organização acei- tável pela autoridade competente e relativa à avaliação do produto. Estes equipamentos estão sujeitos a inspeção periódica e requerem a etiquetagem de quem o fabricante indicar como órgão normalizador. 3.413.41 expedição:expedição: Bocal de saída das bombas de combate a incêndio. 3.423.42 fabricante:fabricante: Pessoa(s), companhia, empresa, socie-dade ou outra organização responsável pela aquisição de matéria-prima ou componentes para construção e/ou montagem de um produto final. 3.43 fatores de conversão:3.43 fatores de conversão: Unidades de medida usadas nesta Norma que seguem os padrõesdo sistema métrico conhecido como sistema internacional de unidades. Vi- sando facilitar o relacionamento com medidas estran- geiras, a tabela 1 fornece fatores de conversão para as unidades mais utilizadas. Tabela Tabela 1 - Fatores 1 - Fatores de conversãode conversão Litro por minuto = 0,264 galões por minuto Quilopascal = 0,145 libras por polegada quadrada Bar = 14,50 libras por polegada quadrada Centímetro = 0,032 pés Centímetro = 0,393 po legadas Quilopascal = 0,295 polegadas de mercúrio Bar = 29,41 polegadas de mercúrio Centímetros 0,155 polegadas quadradas quadrados = Quilômetros 0,621 milhas por hora por hora = Quilograma = 2,20 libras Quilowatt = 1,34 cavalos vapor Graus Celsius = 9/5 (°F - 32) 3.44 galões:3.44 galões: Galões norte-americanos equivalentes a 3,78 L. 3.45 gerador fixo:3.45 gerador fixo: Fonte elétrica acionada mecanica- mente, com potência mínima de 7 kW, e permanentemente fixa na viatura. 3.463.46 gerador portátil:gerador portátil: Fonte elétrica acionada meca- nicamente, com potência menor que 7 kW, operada em locais distantes da viatura. O dispositivo possui um painel de distribuição com tomadas e proteção de sobrecarga. 3.473.47 GPM:GPM: Galões por minuto. 3.46 kPa:3.46 kPa: Pressão em quilopascal. 3.493.49 linha pré-conectada:linha pré-conectada: Linha de mangueira destinada a ataque rápido, que está sempre conectada a uma expe- dição da bomba de combate a incêndio e que pode ser ativada através de uma das válvulas da expedição. 3.503.50 listados:listados: Equipamentos ou materiais incluídos em uma lista, publicada por uma organização aceitável pela autoridade competente e relativa à avaliação do produto e que mantém uma inspeção periódica da elaboração dos equipamentos ou materiais listados. Esta listagem estabelece que o equipamento ou material atende deter- minada norma. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 5 3.513.51 LPM:LPM: Litros por minuto. 3.52 luzes de intersecção:3.52 luzes de intersecção: Luzes de emergência e ad- vertência, intermitentes e localizadas o mais baixo e mais dianteiro possível, fixadas na lateral de uma viatura de emergência e projetadas para proporcionar uma prévia advertência quando a viatura se aproxima de uma intersecção. Essas luzes emitem o máximo de iluminação em um plano perpendicular à lateral da viatura. 3.53 mangote:3.53 mangote: Tubo flexível de diâmetro igual ou superior a 63 mm, capaz de resistir a pressão de vácuo compatível com a tabela 2. 3.543.54 mangotinho:mangotinho: Tubo flexível de diâmetro inferior a 38 mm, não sujeito a dobras e dimensionado para uma pressão de trabalho compatível com a bomba de incêndio. 3.55 manômetro composto; 3.55 manômetro composto; manovacuômetromanovacuômetro:: Instru- mento de medição de pressão positiva e negativa, con- jugando escalas de vácuo de 0 a 101,6 kPa (30 pol Hg) e escalas positivas de zero ao máximo. 3.563.56 peso bruto total, PBT:peso bruto total, PBT: Peso da viatura mais a carga e/ou tripulantes. 3.573.57 peso bruto total combinado; PBTC:peso bruto total combinado; PBTC: Valor do peso total do veículo trator mais o seu reboque. 3.583.58 peso máximo no eixo dianteiro; PMED:peso máximo no eixo dianteiro; PMED:Valor espe- cificado como capacidade máxima sobre o eixo dianteiro, medido na interface do pneu com o piso. 3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET:3.59 peso máximo no eixo traseiro; PMET: Valor espe- cificado como capacidade máxima sobre o eixo traseiro, medido na interface do pneu com o piso. 3.603.60 pode:pode: Termo usado para definir o uso permissivo ou um método alternativo a um requisito específico. 3.613.61 posição do operador da bomba:posição do operador da bomba: Área em uma viatura que contém manômetros, controles e outros ins- trumentos instalados principalmente para operação e controle da bomba. 3.62 pressão líquida da bomba:3.62 pressão líquida da bomba: Soma de pressão de saída e da elevação dinâmica de sucção, convertidas em quilopascals, quando bombeando de um tanque, ou a diferença entre a pressão de saída e a pressão de ad- missão, quando bombeando de um hidrante ou outra fonte de água sob pressão positiva. 3.633.63 psi:psi: Libras por polegada quadrada. 3.64 psig:3.64 psig: Pressão manométrica por polegada quadrada (pressão acima da atmosférica). 3.65 PTO:3.65 PTO: Tomada de força. 3.663.66 Roscas para mangote:Roscas para mangote: Rosca para mangueiras ou mangotes cujas dimensões de rosca para conexões interna e externa atendem à NBR 5667. 3.673.67 RPM:RPM: Rotações por minuto. 3.68 sirene elétrica; sirene 3.68 sirene elétrica; sirene eletromecânica:eletromecânica: Dispositivo de advertência sonora que produz o som através de um motor elétrico que aciona um disco giratório aletado. So- mente é produzido um tipo de advertência sonora, porém o nível pode ser variado de acordo com a velocidade do motor. 3.693.69 sirene eletrônica:sirene eletrônica: Dispositivo de advertência sonora que produz o som eletronicamente, através de ampli- ficadores e alto-falantes eletromagnéticos. Vários tipos de sons podem ser produzidos tais como: contínuos, inter- mitentes ou simulação de buzinas a ar. 3.703.70 válvula de alívio na entrada:válvula de alívio na entrada: Válvula de alívio conectada à admissão da bomba e projetada para drenar automaticamente a água para o ambiente, com a finali- dade de diminuir o excesso de pressão. 3.71 viatura:3.71 viatura: Conjunto de equipamentos, acessórios e construções utilizado para a conversão de um veículo srcinal de fábrica em “viatura de combate a incêndio”. 3.723.72 viaturas de combate a incêndio:viaturas de combate a incêndio: Veículos de emergência equipados com bomba de combate a incên- dio, destinados ao uso dos Corpos de Bombeiros públi- cos e privados, para prevenção, controle e extinção de incêndios. 4 Requisitos gerais4 Requisitos gerais 4.1 Responsabilidade do contratante4.1 Responsabilidade do contratante É responsabilidade do contratante especificar os detalhes da viatura, seus requisitos de desempenho, o número máximo de tripulantes, mangueiras, escadas ou equipa- mentos necessários para serem transportados na viatura e que excedam o número requerido nesta Norma. 4.2 Responsabilidade do contratado4.2 Responsabilidade do contratado 4.2.14.2.1 A proposta deve ser acompanhada por uma des- crição detalhada da viatura, com relação dos equipa- mentos a serem fornecidos e outros detalhes de cons- trução e desempenho que a viatura deve atender, in- cluindo-se, mas não limitando-se a: PBT, PBTC, PMED, PMET, relação peso/potência, distância entre eixos, di- mensões principais, relação de eixo de transmissão e desenho técnico-dimensional. A finalidade dessas espe-cificações do fornecedor é definir o que o contratado pre- tende fornecer e entregar ao contratante. 4.2.24.2.2 O contratado deve fornecer no momento da entrega pelo menos duas cópias de um manual completo de ope- ração e manutenção com cobertura completa da viatura conforme entregue e aceita, incluindo-se, mas não limi- tando-se a: chassi, bomba, diagramas elétricos, mapas de lubrificação e equipamentos de combate a incêndio entregues junto com a viatura. 4.2.34.2.3 A responsabilidade pela viatura, materiais e equi- pamentos fornecidos deve permanecer com o fornecedor até que sejam aceitos pelo contratante. 4.2.44.2.4Um representante indicado e qualificado pelo forne- cedor deve instruir pessoal especificado do contratante nas operações de cuidados de operação e manutenção da viatura e seus equipamentos entregues. 6 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 4.2.54.2.5 Quando forem necessárias ferramentas especiais para aplicação e manutenção rotineira de qualquer com- ponente da viatura, estas devem ser fornecidas pelo con- tratado junto com a viatura. 4.2.64.2.6A viatura deve ser construída levando-se em consi- deração a natureza e a distribuição da carga a ser trans- portada e as características gerais do serviço ao qual a viatura está sujeita quando colocada em operação.Todos os componentes da viatura devem ser suficientemente resistentes para atender ao serviço sob carga máxima. A viatura deve ser projetada de forma que seus vários componentes sejam facilmente acessíveis para lubrifica- ção, inspeção, ajustes e reparos. Detalhes menores de construção e materiais que não foram especificados de- vem ser deixados a critério do contratado, que é o único responsável pelo projeto e construção de todos os de- talhes. 4.2.74.2.7A viatura deve estar em conformidade com as leis federais, estaduais e municipais aplicáveis a veículos mo- torizados. 4.3 Desempenho do veículo4.3 Desempenho do veículo 4.3.14.3.1 A viatura deve atender aos requisitos desta Norma, considerando operações em até 610 m de altitude acima do nível do mar e rampas de até 10%. 4.3.24.3.2Quando a viatura for operar em altitudes superioresa 610 m acima do nível do mar, o contratante deve espe- cificar a máxima altitude na qual este desempenho é exigido. O contratado deve assegurar que a viatura atende a todos os requisitos desta Norma, na máxima altitude especificada. 4.3.34.3.3Quando a viatura for operar em rampas que excedam 10%, o contratante deve especificar a rampa máxima em que este desempenho é exigido. 4.3.44.3.4A viatura, quando totalmente equipada e carregada conforme 5.1, deve ser capaz do seguinte desempenho em boas condições de pista, seca e em nível (exceto para a alínea d)), em boas condições: a) a partir do repouso, a viatura deve atingir uma velocidade real de 56 km/h em 25 s; b) a partir de uma velocidade uniforme de 24 km/h, a viatura deve acelerar para uma velocidade real de 56 km/h em 30 s; isso deve ser atingido sem mudança de marcha; c) a viatura deve atingir pelo menos a velocidade máxima de 80 km/h; e d) a viatura deve ser capaz de manter uma velocidade de pelo menos 32 km/h em qualquer rampa de subida até e incluindo 10%. 5 Chassi e componentes veiculares5 Chassi e componentes veiculares 5.1 Capacidade de carga5.1 Capacidade de carga A PBT, PBTC, PMED e PMET do chassi devem ser ade- quadas para suportar a viatura totalmente equipada, in- cluindo-se tanques completos de água ou outros tanques, o conjunto de mangueiras, o peso da tripulação sem equipamento, as escadas móveis e uma combinação adicional de equipamentos e acessórios até o limite de 908 kg. É responsabilidade do contratante informar ao contratado os pesos dos equipamentos que serão colo- cados quando estes ultrapassarem o valor de 908 kg especificado nesta Norma. 5.1.15.1.1 O peso da tripulação sem equipamento deve ser calculado como 90 kg por tripulante, multiplicado pelo número máximo a ser transportado pela viatura, conforme especificado em 5.1. 5.1.25.1.2 O fornecedor deve emitir um certificado final de fa- bricação com PBT, PBTC, PMED e PMET em uma placa permanentemente fixada à viatura. 5.2 5.2 Motor e projeto Motor e projeto do sistema de motorizaçãodo sistema de motorização 5.2.15.2.1 O motor de propulsão fornecido deve ser alimentado pelo combustível definido pelo contratante. 5.2.1.15.2.1.1Deve ser instalado um controlador de velocidade do motor (RPM) de forma a limitar a velocidade máxima estabelecida pelo fabricante do motor, sob todas as con- dições de operações. 5.2.1.25.2.1.2 Devem ser instalados alarmes audíveis e visíveis da posição do motorista, que alertem altas temperaturas do motor e baixa pressão do óleo do motor. 5.2.1.35.2.1.3 Não são permitidos sistemas com desligamento automático do motor. 5.2.1.45.2.1.4A instalação do conjunto motor e transmissão deve atender às recomendações de instalação do fabricante do motor e da transmissão, de acordo com a aplicação pretendida. 5.2.2 5.2.2 Sistema de Sistema de refrigeração e refrigeração e arrefecimentoarrefecimento 5.2.2.15.2.2.1O sistema de refrigeração e arrefecimento do motor deve ser adequado para manter a temperatura do motor de forma a não exceder a máxima temperatura especifi- cada pelo fabricante, para todas as condições de opera- ção da viatura (ver também 6.2.5). 5.2.2.25.2.2.2 Quando forem instaladas válvulas automáticas para radiadores, deve estar previsto dispositivo que re- torne estas válvulas para a posição aberta em caso de fa- lha do controle automático. Se isto não for possível, devem ser fornecidos controles manuais. 5.2.2.35.2.2.3 Devem ser instaladas válvulas de drenagem ade- quadas e de fácil acesso no ponto mais baixo do sistema de resfriamento e em tantos pontos quantos forem neces- sários para a total remoção do líquido de arrefecimento do sistema. O projeto das válvulas de drenagem deve impedir que elas se abram acidentalmente devido à vibração. 5.2.2.45.2.2.4 O radiador deve ser montado de forma a prevenir o surgimento de vazamentos causados por torção ou estrangulamentos quando a viatura tiver que trabalhar em piso desnivelado. As colméias devem ser compatíveis com as soluções comerciais anticongelantes. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 7 5.2.3 5.2.3 Sistema Sistema de de lubrificaçãolubrificação 5.2.3.15.2.3.1O motor deve possuir um elemento filtrante de óleo, descartável, do tipo aprovado pelo fabricante do motor. 5.2.3.25.2.3.2 O bocal de abastecimento do óleo lubrificante deve ser suficientemente grande e localizado de forma a facilitar o acesso. 5.2.3.35.2.3.3 O fornecedor deve afixar na cabina do motorista uma placa permanente, especificando a quantidade e o tipo dos seguintes fluidos usados na viatura: a) óleo lubrificante; b) mistura de arrefecimento; c) fluido da transmissão do veículo; d) fluido lubrificante de transmissão da caixa de transferência da bomba; e) fluido da bomba de escorva, quando existir; e f) fluido lubrificante do eixo de transmissão. 5.2.4 Combustível e sistema de ar5.2.4 Combustível e sistema de ar 5.2.4.1 Motores diesel5.2.4.1 Motores diesel 5.2.4.1.15.2.4.1.1 Deve ser fornecido filtro de ar tipo seco. As res- trições da tomada de ar não podem exceder as reco- mendações do fabricante do motor. A tomada de ar deve estar protegida contra entrada de água e resíduos de queima. 5.2.4.1.25.2.4.1.2 O sistema de alimentação do diesel deve ser do tipo injetor, fornecido pelo fabricante do motor, e deve ser dimensionado para desenvolver a potência nominal. O fornecedor deve assegurar que as linhas de alimentação de combustível e seus filtros estão de acordo com as recomendações do fabricante do motor. 5.2.4.1.35.2.4.1.3 Quando for instalado um sistema elétrico de escorva para combustível, suas válvulas e tubulações devem ser identificadas de forma que somente possam ser operadas para escorvar o sistema de alimentação do combustível. Quando o sistema não for para ser operado intencionalmente, ele deve ser isolado do sistema normal de combustível e tornar-se inoperante. 5.2.4.2 5.2.4.2 Motores a Motores a gasolina gasolina e a e a álcoolálcool 5.2.4.2.15.2.4.2.1Deve ser fornecido um filtro de ar do tipo seco ou banho de óleo. As restrições da tomada de ar não devem exceder as recomendações do fabricante do motor. A tomada de ar deve estar protegida contra entrada de água e resíduos de queima. 5.2.4.2.25.2.4.2.2As linhas de combustível ou filtros e malhas que atendem às recomendações do fabricante do motor de- vem ser do tipo desmontável para manutenção e colo- cadas de forma a permitir fácil acesso. Quando forem instaladas duas ou mais linhas de combustível, devem ser fornecidas bombas de combustíveis separadas, ope- rando em paralelo com válvulas e dispositivos de filtragem compatíveis. As linhas de combustível devem ser loca- lizadas ou protegidas de forma a não estarem sujeitas a calor excessivo proveniente de qualquer componente do sistema de escapamento do veículo. As linhas de com-bustível devem ser protegidas contra danos mecânicos. Válvulas e drenos compatíveis devem ser instalados. Quando existir(em) carburador(es) do motor, deve(m) ser do tipo auto-ajustável, exceto quanto à marcha lenta, e deve(m) ser dimensionado(s) para atingir a potência no- minal. Deve(m) estar localizado(s) de forma a não estar sujeito(s)a bolsões de vapor ou calor excessivo. Quando forem fornecidos carburadores, deve também ser forne- cido afogador manual ou automático. O sistema de alimen- tação de combustível deve incluir uma bomba elétrica de combustível localizada próxima ou adjacente ao tanque de combustível. 5.2.5 5.2.5 Sistema de Sistema de escapeescape A tubulação de escape de gases deve estar localizada de forma a não expor nenhuma parte da viatura ou equi- pamento a calor excessivo. O tubo da expedição do es- cape deve estar afastado da posição do operador da bomba e devem ser fornecidos dispositivos silenciadores. A pressão de retorno do escape não pode exceder os limites especificados pelo fabricante do motor. Onde partes do sistema de escape forem expostas, e que possam cau- sar risco ao pessoal de operação, devem ser instalados protetores. 5.2.6 Acessibilidade para manutenção5.2.6 Acessibilidade para manutenção A viatura deve ser projetada de forma que toda manu- tenção diária recomendada possa ser executada facil- mente pelo operador, sem a necessidade de ferramentasmanuais. Os componentes da viatura que interferirem com o reparo ou remoção de outros componentes maiores devem ser montados com fixadores (parafusos com cabeça, porcas, etc.), de forma que estes componentes possam ser removidos e instalados com ferramentas ma- nuais normais. Estes componentes não podem estar sol- dados ou fixados de nenhuma forma permanente no lugar. 5.3 5.3 Sistema elétSistema elétrico da viatrico da viatura ura e seus dispe seus dispositivosositivos 5.3.1 Generalidades5.3.1 Generalidades 5.3.1.15.3.1.1 Todos os componentes elétricos, tais como alter- nador, motor de partida, fiação de ignição, distribuidor ou bobina de ignição, devem ser resistentes a umidade e protegidos contra calor excessivo. 5.3.1.25.3.1.2 A interferência/supressão eletromagnética deveobedecer ao limite estabelecido pela SAE J 551. 5.3.1.35.3.1.3Toda a fiação do circuito elétrico de alimentação fornecido e instalado pelo fabricante da viatura deve ser por condutores em liga de cobre com bitola suficiente para conduzir 125% da corrente máxima de proteção do circuito. A isolação deve estar de acordo com as SAE J 1128, tipo SXL ou GXL, e conectada à SAE J 1292, para as devidas cargas nos potenciais empregados. A queda de tensão em toda a fiação desde a fonte de ener- gia até o dispositivo usado não deve exceder 10%. As capas de revestimento dos condutores devem ser retar- dantes à chama até 143°C e resistentes a umidade. Todas as conexões serão executadas com conectores ou ter- minais mecanicamente fixos aos condutores. A fiação deve ser totalmente fixada em seu local e devidamente protegida contra calor, óleo e danos físicos. A fiação deve ser codificada por cores ou por impressão com código defunção no circuito, em toda a extensão de cada condutor. 8 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 5.3.1.45.3.1.4Os circuitos devem ser fornecidos com dispositivos de proteção contra sobrecorrente, de capacidade ade- quada para baixa tensão. Estes dispositivos devem ser facilmente acessíveis e protegidos contra calor excessivo, danos físicos e respingos de água. Interruptores, relés, terminais e conectores devem estar dimensionados para uma corrente contínua de 125% da máxima corrente de proteção do circuito. 5.3.2 Fonte de energia5.3.2 Fonte de energia 5.3.2.15.3.2.1O alternador deve ter uma capacidade mínima afrio de 130 A, 12 V ou 24 V. Este deve ter capacidade sufi- ciente para fornecer uma carga elétrica contínua conforme especificado pelo fabricante da viatura, a uma temperatura ambiente de 93°C (sob o capuz do motor), fornecido com regulagem totalmente automática. Este deve suprir o mínimo de 60°C a 93°C com o motor em marcha lenta. 5.3.2.25.3.2.2 No painel de instrumentos deve haver um voltí- metro, além dos demais instrumentos srcinais do chassi. 5.3.2.35.3.2.3Se houver instalação de gerador elétrico com linha de 110 V ou 220 V, sua instalação deve obedecer ao estabelecido em 10.2. 5.3.3 Baterias5.3.3 Baterias 5.3.3.15.3.3.1 As baterias devem ser do tipo alto ciclo. Estas devem estar seguramente montadas e adequadamente protegidas contra danos físicos e vibração, respingos de água e calor do motor e do escapamento. Quando for ins- talada em compartimento fechado, esta deve ter venti- lação adequada contra o excesso de calor e gases ex- plosivos. As baterias devem ser facilmente acessíveis para exame e ensaios de manutenção. Se a bateria for localizada no compartimento do motor ou adjacente aos componentes do escape, deve ser providenciada pro- teção térmica. 5.3.3.25.3.3.2 Deve ser fornecido um condicionador ou carre- gador de bordo para baterias e/ou uma entrada polarizada para recarga das baterias. Quando for instalado um con- dicionador ou carregador de bordo, o circuito de potência associado deve obedecer a 10.2. 5.3.3.35.3.3.3 Deve ser fornecido um interruptor mestre entre o(s) solenóide(s) da partida e o circuito de carga elétrica, com as baterias conectadas diretamente ao(s) sole-nóide(s) da partida. O alternador deve estar conectado diretamente às baterias através de um amperímetro “shunt”, se este for instalado, e não através do interruptor geral. Deve ser fornecida uma luz-piloto na cor verde, indicativa de bateria ligada e que seja visível da posição do motorista. 5.3.3.45.3.3.4 A capacidade da bateria e dos circuitos, incluindo- se a chave de partida, seu circuito e conexões devem atender ou exceder as recomendações mínimas do fa- bricante do motor. A capacidade mínima do sistema de baterias deve ser de 1 000 A de partida a frio. 5.3.4 Dispositivo de partida5.3.4 Dispositivo de partida Deve ser fornecido um dispositivo de partida elétrica para o motor. Suas características devem ser tais que, quando operando sob carga máxima, a queda de tensão noscondutores esteja de acordo com a SAE J 541. 5.3.5 5.3.5 Luzes e Luzes e dispositivo de dispositivo de avisosavisos 5.3.5.15.3.5.1 Cada viatura deve possuir uma ou mais luzes giratórias, oscilantes ou intermitentes, visíveis por 360° no plano horizontal e montadas sobre o teto da cabina, no plano mais alto possível. Adicionalmente deve ser ins- talado à frente do veículo, sob o nível do pára-brisas, um par de luzes intermitentes, oscilantes ou rotativas e outro par similar fixado à traseira do veículo, voltado para trás. Também deve ser colocada entre a roda dianteira e a frente do veículo uma luz de intersecção em cada lado.As cores das luzes de emergência devem ser especifi- cadas pelo contratante. Todas as luzes de advertência solicitadas devem ser de acordo com a SAE Classe 1, conforme definido na SAE J 595, J 845 e J 1318, para os tipos de aplicação das luzes. Todas luzes de advertência devem estar listadas pela AAMVA - American Association of Motor Vehicle Administrators (Associação Norte-Ame- ricana dos Administradores de Veículos Automotores) ou seu equivalente nacional. 5.3.5.25.3.5.2 Deve ser instalado um interruptor geral das luzes de advertência. 5.3.5.35.3.5.3 Deve ser instalado um equipamento sonoro de advertência na forma de pelo menos uma buzina automobilística de tráfego e uma sirene elétrica, eletrônica ou eletropneumática. A sirene deve ter potência mínima de 100 W e atender aos requisitos da SAE J 1849 e de- ve constar na lista corrente da AAMVA. Os controles de operação da sirene devem estar colocados ao alcance dos tripulantes alojados tanto nos assentos dianteiro, direito e esquerdo. Outros dispositivos de sinalização, tais como sirenes, sinos, buzinas a ar, cigarras ou luzes, podem ser colocados, quando solicitado pelo contratante. 5.3.5.45.3.5.4 Quando forem instalados buzinas a ar, sirenes(s) elétrica(s) e alto-falante(s) de sirene eletrônica, estes devem ser montados o mais baixo e o mais a frente pos- sível da viatura. Nenhum equipamento sonoro deve ser montado sob o teto da viatura. 5.3.5.55.3.5.5 Devem ser montadas na parte traseira da viatura duas luzes articuladas transparentes (claras), com um mínimo de 50 W para iluminaçãoda área de trabalho na traseira e nos compartimentos das mangueiras. 5.3.5.65.3.5.6 A viatura deve possuir iluminação suficiente no compartimento da tripulação, painel de operação da bomba, compartimento do motor e cada compartimento de ferramentas e equipamentos, assim como áreas de trabalho, degraus e passadiços. Devem ter interruptores convenientemente localizados. As luzes devem ser mon- tadas de forma a evitar sua quebra acidental. 5.3.5.75.3.5.7No campo visual do motorista, deve ser instalada uma luz intermitente ou rotativa que se iluminará auto- maticamente sempre que se abrir qualquer porta do com- partimento de passageiros ou de equipamentos. 5.3.5.85.3.5.8 Deve ser instalado um alarme de ré elétrico ou eletrônico que atenda ao tipo D (87 dB) conformeSAE J 994. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 9 5.3.5.95.3.5.9 Os equipamentos devem ser montados de forma que não interfiram com as luzes traseiras, de freio ou direcionais. Nas viaturas com comprimento superior a 10 m, deve ser montada uma luz de mudança de direção na altura da linha dos pára-lamas e aproximadamente na metade de seu comprimento. 5.4 Componentes veiculares5.4 Componentes veiculares 5.4.1 Sistema de freio5.4.1 Sistema de freio 5.4.1.15.4.1.1 Os freios de serviço e de estacionamento devem possuir sistemas independentes e separados. Todos os freios devem ser facilmente acessíveis para manutenção e regulagem. 5.4.1.25.4.1.2 Quando usado o sistema de freio a ar, este deve incluir: a) um dreno automático de umidade; b) um secador de ar; c) uma válvula de proteção de pressão mínima para prevenir o uso de ar do sistema, por buzinas a ar ou outros acessórios a ar, quando a pressão cair abaixo de 552 kPa (80 psi); d) um dispositivo que permita uma rápida elevaçãoda pressão no reservatório de ar, de forma a permitir o deslocamento da viatura em no máximo 30 s da partida do motor, considerando-se o sistema de ar de forma que a viatura não sofra arrasto de freio e esteja em condições de operação, considerando-se o sistema de ar completamente descarregado. Em chassi que não possa ser equipado com o sistema de recarga rápida do sistema de freio a ar, deve ser previsto um compressor elétrico automático a bordo com uma tomada elétrica externa automaticamente ejetável ou um engate para a linha de ar comprimido do posto de bombeiros, para manter uma pressão total operacional quando o veículo não estiver em operação. 5.4.1.35.4.1.3 Os freios de estacionamento devem controlar as rodas traseiras ou todas as rodas e devem ser do tipo positivo, de atuação mecânica. Os freios de estacio-namento devem ter a capacidade de suportar a viatura parada, totalmente carregada, em um declive de pelo menos 20%. Não devem ser aceitos dispositivos de reten- ção de pressão aplicados pelos freios hidráulicos de serviço nem o uso de colocação da alavanca da trans- missão automática em park (estacionado) ou engatado para câmbio mecânico, como substituto do sistema separado do freio de estacionamento. 5.4.1.45.4.1.4O desempenho dos freios deve atender aos regu- lamentos aplicáveis, incluindo-se todas as exigências estaduais e federais para a classe de veículo que esteja em vigência na data da aquisição. Os freios de serviço devem ser capazes de trazer o veículo carregado a uma parada total de uma velocidade inicial de 32 km/h, em uma distância não superior a 10,7 m, medida sobre a pis- ta nivelada, livre de materiais soltos, óleo ou graxas. 5.4.1.55.4.1.5 O contratante pode especificar freio motor para sua viatura. 5.4.2 5.4.2 Suspensão Suspensão e e rodasrodas 5.4.2.15.4.2.1 Cada pneu e aro da viatura não deve estar sujeito a carga superior àquela recomendada pelos fabricantes de pneus e aros. O aferimento a esta determinação deve ser feito através da pesagem da carga suportada pelos pneus em cada eixo, incluindo-se todas as cargas móveis que integram a viatura em serviço. 5.4.2.25.4.2.2 Eixos e qualquer outro componente, exceto rodas e pneus, devem deixar uma distância livre do piso de pelo menos 203 mm. 5.4.2.35.4.2.3 Deve ser mantido um ângulo de entrada e de saí- da de pelo menos 20°na dianteira e na traseira da viatura, considerando-se totalmente carregada, conforme indi- cado em 5.1. 5.4.2.45.4.2.4 Pára-lamas e protetores devem ser enrijecidos e firmemente fixados. Deve ser previsto espaço para a colo- cação de correntes nos pneus, de acordo com a SAE J 683. 5.4.2.55.4.2.5 O mecanismo de direção deve ser capaz de es- terçar as rodas dianteiras em um ângulo de pelo menos 30° para ambos os lados em eixos frontais não tracio- nados e 28° para eixos tracionados. O mecanismo da direção deve ser servo-assistido (hidráulico). 5.4.3 Embreagem5.4.3 Embreagem Deve-se dar preferência à transmissão automática. Se for solicitada a transmissão mecânica pelo contratante, esta deve prever a mudança de marcha e a embreagem através de operação precisa e suave em todas as condições de serviços. 5.4.4 Tanque de combustível5.4.4 Tanque de combustível 5.4.4.15.4.4.1O tanque de combustível deve conter pelo menos 190 L. A capacidade deve ser suficiente para permitir a operação da viatura por no mínimo 2 h com a bomba na sua capacidade nominal de vazão e pressão. O bocal de abastecimento do tanque deve estar identificado de forma visível quanto ao combustível utilizado. 5.4.4.25.4.4.2 Quando a capacidade do tanque for até 190 L, deve ser fornecido um único tanque. O indicador de com-bustível dever ser capaz de indicar o nível de combustível contido no tanque em qualquer momento. 5.4.4.35.4.4.3 A tubulação de abastecimento do tanque deve estar montada de forma protegida contra danos mecâ- nicos durante o uso normal da viatura. O tanque e a tubu- lação de abastecimento também devem estar protegidos contra o calor do escape do motor ou outras fontes de ignição. O tanque deve estar colocado de forma a ser fa- cilmente removível para reparos. Deve ser prevista uma forma de drenagem do tanque sem a sua remoção. 5.4.5.5 Chassi5.4.5.5 Chassi 5.4.5.15.4.5.1 Devem ser colocados na estrutura do chassi ganchos ou olhais de ancoragem dianteiro e traseiro para permitir o reboque (não levantamento) da viatura sem causar danos. 10 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 5.4.5.25.4.5.2 Deve ser previsto um pára-choque para serviço pesado na dianteira do chassi, devidamente reforçado e fixo à estrutura do chassi. 5.4.6 5.4.6 Compartimento do Compartimento do motorista e motorista e tripulaçãotripulação 5.4.6.15.4.6.1Deve ser previsto um compartimento do motorista totalmente fechado com capacidade para não menos que dois tripulantes sentados. 5.4.6.25.4.6.2 O número máximo de seis tripulantes a serem transportados pela viatura deve ser especificado pelo con- tratante (ver 4.1). O fabricante deve prover assentos com cintos de segurança de qualidade aprovada pela Norma vigente e para o total de tripulantes especificados. Deve ser previsto um aviso, localizado em uma área visível ao motorista, informando o número de tripulantes para qual a viatura foi projetada. 5.4.6.35.4.6.3 Em qualquer localização do assento, o nível máximo de ruído deve ser de 90 dB sem a operação de qualquer dispositivo de advertência, medido conforme o procedimento de ensaio definido no título 49 CFR - Code of Federal Regulations (Código de Regulamentos Fede- rais), parágrafo 393.94 (c), exceto que o ensaio seja realizado com a viatura movimentando-se a uma velo- cidade constante de 72 km/h em nível, sobre superfície dura e estrada lisa. 5.4.6.45.4.6.4 Todas as maçanetas interiores do compartimento do motorista e tripulação devem ser projetadas e insta- ladas para proteção contra aberturas acidentais ou im- previstas. 5.4.6.55.4.6.5O vão livre sobre o topo do assento deve ser no mínimo de 940 mm, medido do assento até o teto com o assento comprimido de 25 mm. Cada espaçamento dos assentos deve ter um mínimo de 560 mm no nível do ombro. Os assentos estofados devem ter um mínimo de 458 mm de largura e 381 mm da frente do estofado até aface do encosto vertical. O encosto deve ser estofado. O encosto estofado pode possuir um vão para acomodar um equipamento de respiração autônoma com suporte. Onde houver vão no encosto, deve ser fornecido um apoio de cabeça. 5.4.6.65.4.6.6 Deve ser instalado um aviso que indique “OS OCUPANTES DEVEM ESTAR SENTADOS E COM OS CINTOS AFIVELADOS QUANDO A VIATURA ESTIVER EM MOVIMENTO”. Este aviso deve ser visível de cada assento. Se existir degrau na traseira da viatura, deve ser colocado um aviso para prevenção de acidentes, adver- tindo a tripulação que a permanência em pé no degrau da viatura em movimento é proibida. 5.4.6.75.4.6.7Quando forem utilizadas unidades de respiração autônoma, montadas no compartimento da tripulação, devem ser previstas fixações mecânicas e positivas para estas unidades. O sistema de fixação deve ser projetado de forma a minimizar a possibilidade de ferimentos à tripu- lação no evento de rápida aceleração ou desaceleração da viatura. 5.4.6.85.4.6.8 O assento do motorista deve ser facilmente ajustável e o ajuste deve ter um curso de no mínimo76 mm da frente para trás. 5.4.6.95.4.6.9 Os seguintes instrumentos e controles devem ser instalados na cabina do motorista e devem ser claramente identificáveis e visíveis pelo motorista quando sentado. Todos os controles e interruptores que devem ser ope- rados pelo motorista com a viatura em movimento devem estar ao alcance conveniente do motorista: a) velocímetro; b) contagiros; c) odômetro; d) horímetro; e) indicador da pressão do óleo do motor ou instru- mento; f) indicador de temperatura do motor; g) indicador de temperatura da transmissão auto- mática (se existir); h) voltímetro; i) indicador com luz de porta aberta; j) indicador de pressão do ar do sistema de freio (se existir); k) luzes de direção (pisca); l) luzes dos faróis - interruptor; m) indicador de luz alta; n) instrumento medidor do nível de combustível; o) chave geral de ignição (se for com chave, esta não deve ser removível da cabina); p) controle do aquecedor ou desembaçador; q) interruptores de sirenes e luzes de advertência; r) interruptor geral da carga elétrica; s) luz indicadora da bateria; e t) interruptor do limpador de pára-brisas e lavador. 6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos6 Bomba de incêndio veicular e equipamentos agregadosagregados 6.1 6.1 Requisitos de projeto Requisitos de projeto e desempenhoe desempenho 6.1.16.1.1 A bomba de incêndio deve ser montada sobre o chassi da viatura e possuir capacidade mínima de 2 835 LPM (750 GPM). Bombas de maior capacidade devem possuir capacidades de: 3 780 LPM, 4 725 LPM, 5 670 LPM, 6 615 LPM, 7 560 LPM, 8 505 LPM, 9 450 LPM (1 000 GPM, 1 250 GPM, 1 500 GPM, 1 750 GPM, 2 000 GPM, 2 250 GPM ou 2 500 GPM). Se a viatura for equipada com uma torre d’água, a capacidade mínima da bomba deve ser suficiente para proporcionar os fluxos requeridos em 10.5.3 com uma pressão de entrada máxima de 138 kPa (20 psi). O acionamento da bomba de incêndio pode ser realizado pelo motor daviatura ou através de motor independente. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 11 6.1.2 6.1.2 Capacidade do Capacidade do sistema de sistema de bombeamentobombeamento 6.1.2.16.1.2.1 A bomba de incêndio deve atender às relações de pressão e vazão nas porcentagens a seguir descritas: - 100% da vazão nominal em 1 035 kPa (150 psi) de pressão efetiva na bomba; - 70% da vazão nominal em 1 380 kPa (200 psi) de pressão efetiva na bomba; - 50% da vazão nominal em 1 725 kPa (250 psi) depressão efetiva na bomba. 6.1.2.26.1.2.2 Quando em seco, a bomba de escorva deve ser capaz de aspirar e descarregar água em tempo máximo de 30 s (em série ou paralelo), através de mangote de 6 m de comprimento, com diâmetro e alturas especifi- cados em 6.1.3.1-a) e tabela 2. Para bombas de 5 670 LPM ou maiores, o tempo de escorva máximo será de 45 s. 6.1.2.36.1.2.3 O sistema de bombeamento da viatura deve ser capaz de desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg) por meio de uma bomba de escorva e mantê-lo por um tempo mínimo de 5 min com perda máxima de 33,9 kPa (10 pol Hg). Isto deve ser demonstrado com todas as admissões tamponadas e todas as tampas da expedição removidas. 6.1.3 6.1.3 Capacidade do Capacidade do sistema de sistema de sucçãosucção 6.1.3.16.1.3.1O fabricante da bomba de incêndio deve assegurar que esta deve ser capaz de bombear 100% da capaci- dade nominal em 1 035 kPa (150 psi) de pressão efetiva, a partir da sucção de um reservatório estático, através de um mangote de 6 m de comprimento, com filtro, sob as seguintes condições: a) altitude de até 610 m acima do nível do mar; b) pressão atmosférica de 101,2 kPa (29,9 pol Hg) corrigida para o nível do mar; NOTA - Em uma altitude de 610 m, a pressão atmosférica equivalente (não corrigida), de 101,2 kPa, ao nível do mar, é de 94,5 kPa. c) temperatura da água de 15,6°C; d) dimensões do mangote e altura de sucção conforme a tabela 2; e) perda de carga no mangote conforme especificado na tabela 3. Tabela 2 - Dimensões Tabela 2 - Dimensões do mangote e altudo mangote e altura de sucçãora de sucção Capacidade nominal Diâmetro do mangote Número de linhas de sucção Desnível máximo GPM LPM mm pol m pés 750 2 835 113 4 ½ 1 3 10 1 000 3 780 125 5 1 3 10 1 250 4 725 150 6 1 3 10 1 500 5 670 150 6 1 ou 2 3 10 1 750 6 615 150 6 2 2,4 8 2 000 7 560 150 6 2 1,8 6 2 250 8 505 150 6 2 1,8 6 2 500 9 450 150 6 2 1,8 6 12 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m Tabela 3 - Perda por atrito em 6 m de mangote, incluindo o filtrode mangote, incluindo o filtro 101,6 mm 113 mm 125 mm 150 mm 2 x 113 mm 2 x 125 mm 2 x 150 mm m mm m mm m mm m mm m mm m mm m mm H2O H g H 2O Hg H 2O Hg H2O Hg H 2O Hg H 2O Hg H 2O Hg 2 835 3,45 (0,87) 248,92 2,42 (0,48) 180,34 1,42 106,68 0,57 (0,12) 43,18 1 985 1,66 (0,45) 124,46 1,18 (0,21) 86,36 (0,27) 50,8 0,27 (0,06) 20,32 1 417 0,84 (0,21) 63,5 0,60 (0,12) 45,72 0,69 27,94 0,15 (0,03) 12,7 (0,15) 0,36 (0,06) 3 780 4,39 (0,84) 317,5 2,54 187,96 1 ,03 (0,18) 76,20 2 646 2,12 (0,42) 1 57,48 (0,48) 93,98 0 ,51 (0,09) 38,1 1 890 1,09 (0,24) 81,28 1,24 48,26 0,27 (0,06) 20,32 (0,24) 0,63 (0,12) 4 725 3,93 292,10 1,57 (0,27) 119,38 1,66 (0,36) 124,46 3 307 (0,72) 144,78 0,78 (0,15) 58,42 0,84 (0,21) 61,25 2 362 1,96 73,66 0,39 (0,09) 2 7,94 0,42 (0,09) 29,4 (0,36) 0,99 (0,21) 5 670 2,30 (0,42) 170,18 2 ,42 (0,48) 180,34 1,42 (0,27) 106,68 0 ,57 (0,12) 43,18 3 969 1,12 (0,21) 83,82 1,18 (0,24) 86,36 0,69 (0,15) 50,8 0,27 (0,09) 20,32 2 835 0,57 (0,12) 43,18 0 ,60 (0,12) 4 5,72 0,36 (0,06) 27,94 0,15 (0,03) 12,7 6 615 3,15 (0,54) 236,22 3 ,33 (0,66) 2 46,38 1,96 (0,36) 144,78 0 ,78 (0,15) 58,42 4 670 1,51 (0,27) 1 16,84 1,60 (0,33) 119,38 0,93 (0,21) 6 8,58 0,36 (0,09) 27,94 3 307 0,78 (0,15) 58,42 0 ,84 (0,18) 63,5 0,48 (0,12) 35,56 0,21 (0,06) 15,24 7 560 4,39 (0,84) 317,5 2,54 (0,48) 187,96 1,03 (0,18) 76,2 5 292 2,12 (0,42) 157,48 1,24 (0,24) 93,98 0,51 (0,09) 38,1 3 780 1,09 (0,24) 81,28 0,63 (0,12) 48,26 0,21 (0,06) 20,32 8 505 3,27 (0,66) 241,3 1,30 (0,24) 96,52 5 953 1,60 (0,33) 119,3 0,66 (0,12) 48,26 4 252 0,84 (0,15) 63,5 0,33 (0,06) 25,4 9 450 3,93 (0,72) 292,10 1,57 (0,27) 119,38 6 615 1,96 (0,36) 144,78 0,78 (0,15) 58,42 4 725 0,99 (0,21) 73,66 0,39 (0,09) 27,94 NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 13 6.1.3.26.1.3.2 O fabricante da bomba de incêndio deve certificar que ela é capaz de bombear sua capacidade nominal a 1 035 kPa de pressão efetiva em qualquer das condições específicas seguintes, quando estas condições forem especificadas pelo contratante: a) altitude maior que 610 m; b) em desníveis maiores que os relacionados na tabela 2 e/ou através de mangotes com comprimento maior que 6 m; e c) para bombas com capacidade nominal maior ou igual a 5 670 LPM (1 500 GPM), com sucção por so- mente um mangote ou através de dois mangotes fixos a um lado da viatura. 6.2 6.2 Requisitos domotor Requisitos do motor de bombeamentode bombeamento 6.2.16.2.1 O fabricante da viatura deve aprovar o uso do motor em bombeamento estacionário. 6.2.26.2.2 O motor deve ser capaz de desempenhar o ensaio de bombeamento aqui especificado, sem exceder a rotação máxima regulada do motor, conforme mostrado em uma curva de ensaio por dinamômetro. A certificação da curva de potência por dinamômetro deve ser assinada por técnico responsável do fabricante do motor. 6.2.36.2.3 O motor deve ter potência suficiente para que a bomba atinja sua capacidade nominal à pressão efetiva da bomba de 1 138 kPa (165 psi). 6.2.46.2.4 Quando a viatura for equipada com motobomba, esta deve obedecer às exigências de 5.2.1.1, 5.2.1.2, 5.2.2, 5.2.3.1, 5.2.3.2 , 5.2.4, 5.2.5, 5.2.6, 5.3.3 e 5.3.4. 6.2.56.2.5 O motor da viatura deve ser capaz de manter a tem- peratura ideal de trabalho, quando em operação de bom- beamento estacionário, ou possuir um sistema de refri- geração auxiliar independente do sistema de refrigera- ção do motor, equipado com válvulas de expedição d’água, que circula através do sistema, sem misturar com o líquido de arrefecimento do motor. 6.2.66.2.6 Quando for utilizado um motor em separado para acionar a bomba, deve ser instalado no painel da viatura uma luz-piloto na cor amarela, indicadora de motor ligado. Deve estar rotulada “IGNIÇÃO DO MOTOR DA BOMBA”. 6.3 6.3 Requisitos de Requisitos de construçãoconstrução 6.3.16.3.1 A bomba de incêndio deve ser do tipo centrífuga, com eixo impulsor em aço inoxidável. O(s) impulsor(es) deve(m) ser construído(s) em material resistente à oxida- ção. Em bombas que utilizarem caixa multiplicadora ou de acionamento, a carcaça da caixa deve ser construída em material com resistência mínima à tração mecânica de 41 200 kPa. 6.3.26.3.2 A bomba deve ser desenhada e construída para re- sistir a um ensaio hidrostático de 3 450 kPag (500 psig) durante 10 min. O fabricante da bomba deve certificar o ensaio conforme os valores acima. 6.3.36.3.3 Quando for fornecida uma bomba auxiliar em com- binação com a bomba principal e onde as bombas forem interconectadas de modo que a pressão de uma bomba possa ser transmitida para outra bomba, devem ser pre- vistas válvulas de retenção apropriadas, válvulas de ad- missão de segurança e/ou descarga, relações de engre- nagens de acionamento de bombas ou outros meios auto- máticos que previnam a pressurização de cada bomba além de sua pressão nominal de ensaio. 6.3.46.3.4 Todo sistema de escoamento e de tubulação de admissão, válvulas, registros de escoamento e tubos, fe- chamento de entrada e saída, excluído o tanque de abas- tecimento, devem ser dimensionados para uma pressão de 3 450 kPag (500 psig). 6.4 Conexões de entrada das bombas6.4 Conexões de entrada das bombas 6.4.16.4.1A bomba deve possuir introduções em quantidades compatíveis com as expedições, de diâmetros iguais ou maiores que o mangote, conforme especificado na ta- bela 2. 6.4.1.16.4.1.1 As introduções especificadas em 6.4.1 devem ter rosca macho (padrão NBR 5667). 6.4.1.26.4.1.2Se os acoplamentos dos mangotes da viatura forem de diâmetros diferentes (ou tiverem outros meios de co-nexão) das admissões, devem ser fornecidos adaptadores adequados em cada admissão. 6.4.26.4.2 As admissões devem possuir um ralo removível ou acessível dentro de cada admissão externa. 6.4.36.4.3 Pelo menos uma admissão auxiliar com válvulas deve ser fornecida, de modo que seja controlada através do painel de operação da bomba. A válvula e a tubulação devem ser de um diâmetro mínimo de 63 mm e devem ser equipadas com rosca macho (padrão NBR 5667). 6.4.3.16.4.3.1Podem ser fornecidas admissões adicionais em outros locais da viatura. Estas podem ser de um diâmetro maior que 63 mm e devem ser equipadas com rosca macho (padrão NBR 5667). 6.4.3.26.4.3.2Quando for instalada uma válvula de admissão de 76 mm ou maior, exceto na admissão do tanque para a bomba, o mecanismo da válvula não deve permitir mu- dança de posição do elemento de regulagem de fluxo da válvula de totalmente fechado para totalmente aberto, ou vice-versa, em menos de 3 s. 6.4.46.4.4 Cada válvula de admissão deve ser equipada com dreno de 19 mm, localizado próximo à admissão para ex- pulsar a água e o ar de um mangote conectado nela. O dreno deve ser operado sem que o operador tenha de posicionar-se sob a viatura. 6.4.56.4.5Todas as admissões devem ser fornecidas com tam- pões adequados, capazes de resistir a 3 450 kPa. Quando forem instalados adaptadores para rosca especiais nas admissões, estes devem possuir tampões apropriados. 14 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 6.4.66.4.6 Todos os tampões para admissões ou expedições devem ser fixados na viatura por cabos ou correntes apro- priadas. 6.5 6.5 Sistema de alívio Sistema de alívio de pressão na admde pressão na admissãoissão Deve ser instalado um sistema de alívio de pressão ajus- tável nas admissões de 63 mm ou maior. O sistema deve ser projetado para rearmar automaticamente quando a pressão excessiva deixar de existir. 6.5.16.5.1 O ajuste de pressão deve permitir o controle de 515 kPa a 1 715 kPa. 6.5.26.5.2 O contratante deve especificar se o sistema será regulável no campo durante a operação e, neste caso, onde está localizado o controle. O fabricante da viatura deve pré-ajustar o sistema de alívio de admissão em 862 kPa (125 psi). 6.5.36.5.3 O local da descarga do excesso de água da bomba deve ser posicionado distante da posição do operador da bomba e terminar em uma conexão macho visível ao operador (rosca padrão NBR 5667). Deve ser afixada próxima à saída uma placa permanente que indique: “DESCARGA DO EXCESSO DE PRESSÃO - NÃO TAMPE”. 6.5.46.5.4 Não devem ser permitidas válvulas de fechamento ou outros meios que impeçam a operação do sistema de alívio. 6.6 Ligação tanque-bomba6.6 Ligação tanque-bomba O tanque de água deve ser conectado na admissão da bomba com uma válvula controlada no painel de ope- ração. 6.6.16.6.1 O conjunto da tubulação e válvula deve ser capaz de manter um fluxo de água para a bomba em uma pro- porção de escoamento mínimo de 1 890 LPM (500 GPM). Este fluxo deve ser mantido enquanto estiver bombeando um mínimo de 80% da capacidade do tanque. 6.6.26.6.2 Devem ser fornecidos meios automáticos na conexão tanque-bomba que previnam o retorno não intencionalda água do tanque pela tubulação. Deve ser prevista uma tubulação com válvula que permita o retorno da água da bomba para o tanque quando todas as expedições estiverem fechadas. 6.6.36.6.3A ligação tanque-bomba deve ser convenientemente projetada para prevenir a retenção de ar durante bom- beamento da água do tanque. Deve ser prevista uma caixa para decantação de detritos com válvulas de fecho rápido, com diâmetro mínimo de 51 mm. Deve ainda pos- suir um ralo construído em material resistente à corrosão, instalado em local acessível para limpeza. 6.7 Expedições da bomba6.7 Expedições da bomba 6.7.16.7.1 Devem ser fornecidas expedições de 63 mm ou maiores, na quantidade suficiente para permitir a des- carga de acordo com a capacidade nominal da bomba, nas vazões indicadas na tabela 4. Tabela 4 - Tabela 4 - Vazões das expedições da bombaVazões das expedições da bomba Diâmetro interno Vazão de escoamento de expedição mm (pol) LPM (GPM) 63 (2 ½) 945 (250) 76 (3) 1 417 (375) 89 (3 ½) 1 890 (500) 100 (4) 2 362 (625) 113 (4 ½) 2 835 (750) 125 (5) 3 780 (1 000) 150 (6) 5 670 (1 500) 6.7.1.16.7.1.1 Devem ser fornecidas expedições com diâmetro interno mínimo de 63 mm. 6.7.1.26.7.1.2Todas as expedições devem ser equipadas com rosca macho conforme a NBR 5667 e adaptador rosca fêmea para engate rápido (STORZ) com tampão. 6.7.26.7.2 Pode ser instalada uma ou mais expedições de 38 mm ou maior, alimentada por tubulação mínima de 51 mm, com válvula de fechamento rápido para linha de mangueira pré-conectada. Estas expedições devem estar localizadas na área destinada ao berço de mangueiras. 6.7.36.7.3 Todas as expedições, exceto aquelas das linhaspré-conectadas, devem ser equipadas com tampões de fechamentos adequados, capazes de resistir à pressão de 3 450 kPa (500 psi). Tampões ou fechamentos para expedições de 89 mm ou menores devem ser afixados na viatura com correntes ou cabos adequados. 6.7.46.7.4 Todas as expedições devem ser equipadas com válvulas que possam ser abertas e fechadas suavemente e rapidamente nos fluxos mostrados na tabela 4, na pres- são da expedição da bomba de 1 724 kPag (250 psig). O elemento de regulagem do fluxo de cada válvula não deve mudar sua posição em qualquer condição de ope- ração que envolva pressões da expedição até a pressão máxima da bomba. Os meios para prevenir uma mudança na posição devem ser incorporados no mecanismo de operação e podem ser de controle manual ou automático. Cada válvula da expedição de 76 mm ou maior deve possuir um mecanismo operacional que não permita a mudança da posição do elemento de regulagem do fluxo da válvula de totalmente fechado para totalmente aberto, ou vice-versa, em menos de 3 s. 6.7.56.7.5Todas as expedições de 63 mm ou maiores devem ser equipadas com drenos de 19 mm ou maior. 6.7.66.7.6 Todas as linhas de expedição devem possuir vál- vulas comandadas do painel de operação da bomba. A critério do contratante podem ser fornecidas válvulas se- cundárias nas linhas de expedição para aplicações es- peciais. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 15 6.7.76.7.7 Deve ser fornecida uma tubulação de retorno bomba- tanque com diâmetro mínimo de 25 mm para tanques de até 4 000 L. Para tanques com capacidade superior a 4 000 L, o diâmetro da tubulação de retorno deve ser de 51 mm ou maior. Deve ser fornecida uma válvula de fecho rápido compatível com a tubulação e comandável pelo painel de operação da bomba. 6.7.86.7.8 No painel de operação da bomba não pode haver expedição com diâmetro maior que 63 mm. 6.8 6.8 Dreno da Dreno da bombabomba 6.8.16.8.1 Deve ser instalada uma válvula de drenagem com diâmetro mínimo de 19 mm, a fim de possibilitar a dre- nagem da bomba, tubos e acessórios. Esta válvula deve ser comandada sem que o operador tenha que posi- cionar-se sob a viatura. 6.9 6.9 Painel de comando Painel de comando da bombada bomba 6.9.16.9.1Deve haver uma área onde se localizem os controles de operações da bomba, medidores e demais instru- mentos. Esta área é conhecida como painel de comando da bomba. 6.9.26.9.2 Todos os medidores, expedições, admissões e co- mandos da bomba devem possuir iluminação adequada. 6.9.36.9.3 Todas as identificações devem ser do tipo perma- nente, resistir aos efeitos de intempéries e ser segura- mente fixadas. 6.10 6.10 Controles da Controles da bombabomba 6.10.16.10.1O sistema de acionamento da bomba deve ser de fácil e rápido manuseio. A alavanca ou outros dispositivos devem indicar claramente a posição correta de bombea- mento. 6.10.1.16.10.1.1 Quando a viatura for equipada com chassi de transmissão automática, deve ser instalado um sistema de bloqueio que assegure o engate adequado da bomba, de forma a permitir uma operação segura, a partir do painel de comando. 6.10.1.26.10.1.2Quando a viatura for equipada com transmissão retardante ou freio motor, estes devem ser automati- camente desligados para a operação de bombeamento. 6.10.26.10.2 O sistema de acionamento da bomba deve pos- suir um dispositivo de segurança que impeça o desengate acidental. 6.10.36.10.3 Deve haver no berço da alavanca de transmissão, claramente visível pelo motorista, uma placa indicadora da posição a ser usada para o acionamento da bomba. 6.10.46.10.4 Quando a bomba for acionada através de caixa de transferência, deve ser colocada na cabina uma luz verde, que se acenderá toda vez que a bomba for acionada. Esta deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA ENGATADA”. Quando o chassi for de transmissão auto- mática, deve haver uma segunda luz verde, indicadora na cabina, e outra luz verde, indicadora no painel dabomba, que se acenderão quando ambos, engate da bomba e transmissão, estiverem na posição de bombear. A luz da cabina deve estar etiquetada com os dizeres: “PRONTO PARA BOMBEAR”. A luz do painel de comando deve ser posicionada próximo e preferencialmente acima do controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os dizeres: “AVISO: NÃO ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”. A luz verde no painel de comando da bomba não pode acender quando a bomba estiver ligada e a transmissão automática estiver em neutro. 6.10.56.10.5Quando o chassi for de transmissão automática e quando a bomba for acionada por tomada de força frontal ou tomada de força do volante e usada para bom- beamento estacionário com a transmissão em neutro, ou usada para bombear em movimento com a transmissão em qualquer marcha, as luzes indicadoras da alavanca de transmissão devem ser fornecidas conforme espe- cificado a seguir: a) duas luzes verdes indicadoras na cabina: uma das luzes deve acender quando o comando da bomba estiver engatado. Deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA ENGATADA”. A segunda luz deve acender quando o acionamento da bomba estiver engatado e a transmissão do chassi estiver em neutro. Deve ser etiquetada com os dizeres: “PRONTO PARA BOMBEAR”; b) uma luz verde indicadora e uma vermelha no painel de comando da bomba: a luz verde deve acender quando o acionamento da bomba estiver engatado e a transmissão do chassi estiver em neutro. A luz verde deve ser posicionada próxima e pre- ferencialmente acima do controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os dizeres: “AVISO: NÃO ACELERE ATÉ A LUZ ACENDER”. A luz vermelha deve acender quando a transmissão do chassi não estiver em neutro e a chave de ignição ligada deve ser localizada próximo e preferencialmente acima do controle de aceleração. Deve ser etiquetada com os dizeres: “PERIGO: NÃO ACELERE”. 6.10.66.10.6 Quando o chassi for de transmissão mecânica e quando a bomba for acionada por tomada de força da transmissão, frontal ou de volante, e usada para bom- beamento estacionário, deve ser instalada uma luz ver- de na cabina, indicadora da posição de "bomba enga- tada". Deve ser etiquetada com os dizeres: “BOMBA ENGATADA”. 6.10.76.10.7Quando forem instaladas bombas centrífugas em série ou paralelo, o comando das operações paralelo (volume) e série (pressão) deve ser claramente iden- tificado. O controle para mudar a bomba da série para paralelo e vice-versa deve ser operável no painel de controle da bomba. 6.10.86.10.8 Deve ser instalado um mecanismo para controlar a pressão da expedição da bomba, seja através de uma válvula automática de alívio ou através de um regulador de pressão que controle a rotação da bomba. Este dis- positivo deve ser capaz de regular a pressão entre 620 kPag a 2 070 kPag (90 psig a 300 psig) de pressão da expedição. Deve também limitar o aumento da pressão ao máximo de 2 070 kPag (30 psi). A válvula automáticade alívio deve ser equipada com uma luz de cor amarela 16 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 para indicar quando a válvula estiver aberta. O regulador de pressão deve ser equipado com uma luz verde que in- dique sua ativação. Estes mecanismos devem ser con- troláveis por uma única pessoa no painel de controle da bomba. 6.10.96.10.9 Deve ser instalado um dispositivo de escorva controlado a partir do painel de controle da bomba. Este dispositivo deve ser capaz de atender aos requesitos de 6.1.2.2 e desenvolver um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg) em uma altitude de 610 m. Não é aceita escorva por arraste de escapamento. 6.10.106.10.10Todos os controles e dispositivos da bomba de- vem ser construídos em materiais resistentes às intem- péries e instalados de forma protegida contra danos mecâ- nicos. 6.11 Comandos do motor6.11 Comandos do motor 6.11.16.11.1 Deve ser fornecido um controle manual de ace- leração inicial para controlar a rotação do motor. Este controle deve ser instalado de modo que possa ser co- mandado no painel de comando da bomba, permitindo o controle e visibilidade total dos instrumentos, e equipado com dispositivode desaceleração rápida em situações de emergência. 6.11.26.11.2Quando o motor da viatura acionar a bomba através de uma transmissão mecânica, deve ser previsto um sistema de segurança que impeça o desengate acidental da bomba. 6.12 6.12 Medidores e Medidores e instrumentosinstrumentos 6.12.16.12.1 Devem ser instalados no painel de comando da bomba medidores de pressão negativa e positiva, sendo no mínimo um para admissão e outro para a expedição da bomba. Se os medidores usados forem redondos, estes devem ter uma área de visão clara (mostrador) de no mínimo 100 mm. Se medidores digitais forem usados, os dígitos devem ser de tamanho mínimo de 16 mm de altura. A escala de leitura deve ser desde 101,6 kPa (30 pol Hg), até pelo menos 2 070 kPa (300 psi), mas não mais que 4 140 kPa (600 psi). A precisão desses instru- mentos é definida como no mínimo grau 1-A conforme a ANSI B 40.1. Os manômetros devem estar identificados como “admissão da bomba” e “expedição da bomba” para, respectivamente, manômetro de admissão e manômetro de expedição. 6.12.26.12.2 Deve ser instalado em cada expedição um manô- metro ou fluxômetro com diâmetro mínimo de 38 mm e identificado com a expedição ao qual está conectado. Se forem utilizados instrumentos redondos, estes devem possuir diâmetro mínimo de 63 mm (2 ½ pol) conforme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985 com área mínima de visibilidade de 63 mm. Se for utilizado instrumento digital, os dígitos devem possuir tamanho mínimo de 16 mm. Quando utilizados manômetros, estes devem estar conectados no lado externo da válvula. Manômetros ou fluxômetros devem estar colocados o mais próximo pos- sível da válvula que eles controlam. A precisão desses instrumentos é definida como no mínimo grau B conforme a ANSI B 40.1. 6.12.36.12.3Todos os manômetros e instrumentos devem ser montados e fixados de forma a estarem protegidos contra danos acidentais e vibração excessiva. O mecanismo dos manômetros analógicos deve estar imerso em líquido, livre de vibração e para operação contínua em até - 40°C, sem danos. 6.12.46.12.4 Todos os instrumentos devem estar posicionados de forma a serem facilmente visíveis pelo operador no painel de comando da bomba. 6.12.56.12.5 Devem ser colocadas no painel de operação dabomba conexões apropriadas para o ensaio de instru- mentos. Uma deve estar conectada na admissão da bomba e a outra conectada ao manifolde de expedição da bomba. Elas devem possuir rosca compatível com o padrão utilizado nos manômetros, devendo ser identifi- cadas e protegidas através de plugues. 6.12.66.12.6 Devem ser instalado no painel de comando da bomba um tacômetro à prova de intempérie, para indicar a velocidade de rotação do motor da bomba. 6.12.76.12.7 Devem ser colocados no painel de operação da bomba medidores para pressão do óleo do motor e tem- peratura do líquido de arrefecimento do motor, com avisos audíveis e visuais. Estes instrumentos devem estar agru- pados em conjunto com o tacômetro. 7 7 Tanque Tanque d’águad’água 7.1 7.1 Capacidade do Capacidade do tanquetanque 7.1.17.1.1 Deve ser fornecido um tanque ou tanques de água com uma capacidade combinada nominal não inferior a 1 900 L (500 galões). Deve ser instalada uma placa per- manente, indicativa da capacidade do tanque. 7.1.27.1.2 Deve ser fornecido um indicador de nível de tanque, localizado no painel de operação da bomba, que indique o nível ou volume de água no(s) tanque(s). O indicador deve ser facilmente visível e possuir escala que determine a quantidade de água remanescente. 7.2 7.2 Construção do Construção do tanquetanque 7.2.17.2.1 Todos os tanques de água devem ser construídos de material não corrosivo ou de outros materiais que se- jam protegidos contra corrosão e deterioração. 7.2.27.2.2 Todos os tanques de água devem ser construídos e instalados independentes da carroçaria e dos compar- timentos, devendo ser equipados com um dispositivo apropriado para içamento do(s) tanque(s) para fora da carroçaria. 7.2.37.2.3 Devem ser previstas, na parte mais baixa do tanque, uma ou mais caixas coletoras de resíduos, construídas de forma a não permitir a passagem desses resíduos para a entrada da bomba. As dimensões mínimas dessas caixas devem ser de 200 mm x 200 mm e estas devem ser equipadas com uma válvula de fecho rápido com pelo menos 50,8 mm de diâmetro. Quando a conexão tan- que/bomba for a partir desta caixa, a tomada de água deve estar localizada pelo menos a 100 mm do fundo da caixa. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 17 7.2.47.2.4 Qualquer tanque de água deve ser dotado de no mínimo um quebra-ondas. Cada tanque de água deve ter um número suficiente de quebra-ondas, de forma que a dimensão máxima de quaisquer espaços dentro do tan- que, seja transversal ou longitudinal, não exceda 1 220 mm e não tenha menos de 584 mm. 7.2.57.2.5 Os quebra-ondas devem ser parte estrutural do tanque, não sendo aceitos fixações por parafusos, rebites ou similares, e devem possuir aberturas adequadas tanto na parte inferior como na superior, para permitir o movi- mento de ar e água entre os espaços, conforme neces-sário para satisfazer aos requisitos de fluxos especifica- dos em 6.6.1. 7.3 7.3 Conexões do Conexões do tanquetanque 7.3.17.3.1 Deve ser prevista uma abertura superior para abastecimento de água, com tampa, com área mínima de 12 900 mm2, projetada para evitar derramamento e que permita o acoplamento de uma ou mais mangueiras de 63 mm (2 ½) com conexão do tipo engate rápido (Storz). A tampa deve ser etiquetada com os dizeres: “ABAS- TECIMENTO DE ÁGUA E LIMPEZA”. Deve ainda ser prevista uma tela (ralo) de fácil remoção. 7.3.27.3.2 Deve ser prevista a instalação de dispositivos para respiro (ladrão) dos tanques. Os respiros/drenos devem ter uma abertura de no mínimo 100 mm. O dreno deve ser projetado de forma que, quando o veículo estiver em movimento, o excedente da água seja drenado para trásdo último eixo, de forma a não interferir na tração das rodas. 7.3.37.3.3 Quando o tamanho do tanque ou tanques com- binados ultrapassar 3 785 L (1 000 galões), devem ser previstas duas saídas, uma em cada lado, com válvula de fecho rápido que permita a transferência de água do tanque para uso externo a uma vazão de 3 785 LPM (1 000 GPM). O contratante deve indicar o tipo de conexão desejada. 7.3.47.3.4 Quando o tamanho do tanque ou tanques com- binados ultrapassar 6 000 L, deve ser prevista uma aber- tura ou conexão direta ao tanque para abastecimento. Esta conexão deve permitir uma vazão mínima de abastecimento de 3 785 LPM (1 000 GPM) de fontes exter- nas. Essa conexão de abastecimento deve ser dotada de uma tela removível ou acessível (ralo), com válvula de fechamento rápido, um cotovelo de 30°de percurso, posi-cionado para baixo, e uma tampa rosqueada. O contra- tante deve indicar a localização desejada. 8 8 Carroçaria, compartimentos e Carroçaria, compartimentos e acomodação deacomodação de mangueirasmangueiras 8.1 Carroçaria e 8.1 Carroçaria e compartimentoscompartimentos 8.1.18.1.1Devem ser previstos compartimentos com um mínimo de 0,85 m3 para acondicionamento de equipamentos. Estes compartimentos devem ser à prova de intempérie. 8.1.1.18.1.1.1A compartimentação especificada deve ser venti- lada, iluminada e ter previsão para drenagem de umi- dade. 8.1.1.28.1.1.2 Todas as conexões elétricas e fiação dentro do compartimento devem ser protegidas contra danos mecâ- nicos que possam ser causados pelos equipamentos acondicionados no seu interior. 8.1.28.1.2 Deve estar previsto um compartimento ou espaço convenientemente protegido para instalação de equipa- mentos de rádio e comunicação. O contratante deve especificar qualquer necessidade especial para equi- pamentos de comunicação ou sua localização. 8.1.38.1.3 Devem ser providenciadas fixações para todas as ferramentas, equipamentos e outros itens que o contra- tante especifique como fornecimento na viatura. Os supor- tes dos equipamentos devem ser firmemente fixados e projetados de forma que o equipamento permaneçaem seu local sob todas as condições operacionais, devendo,entretanto, ser rapidamente removível para seu uso. Para outros equipamentos a serem instalados, porém não ad- quiridos com a viatura, o contratante deve indicar, durante o processo de aquisição, na especificação técnica, o tipo do equipamento e requisitos de montagem a serem soli- citados ao contratado. 8.1.48.1.4Devem ser previstos degraus, plataformas ou esca- das seguras, de forma a permitir acesso a todas áreas de trabalho e de guarda de materiais. A máxima altura de degraus não deve exceder 450 mm, com exceção ao pri- meiro degrau a partir do piso. Todos os degraus, plata- formas e escadas devem suportar uma carga estática de 230 kg, sem deformação, com piso antiderrapante. Todos os degraus devem possuir área mínima de 22 582 mm2 e em uma disposição que permita um vão livre de 203 mm entre a face frontal do degrau e qualquer obstrução. Todas as plataformas devem possuir uma profundidade mínimade 203 mm desde a face frontal da plataforma e qualquer obstrução. Todas as escadas devem possuir pelo menos 178 mm de folga entre o degrau e qualquer corpo de obstrução. 8.1.58.1.5 Devem ser previstos corrimãos de acesso em todas as entradas para a cabina ou compartimento da tripu- lação e em qualquer local onde o bombeiro possa ter necessidade de subir na viatura para acesso aos equi- pamentos. Corrimãos de acesso externos devem ser construídos ou recobertos com materiais antideslizantes e não corrosivos. Os corrimãos devem possuir diâmetro entre 25 mm e 40 mm, com distância mínima entre eles e qualquer superfície de pelo menos 50 mm. Todos os corri- mãos devem ser projetados e montados de forma a re- duzir a possibilidade de deslizamento da mão e de forma a evitar o enrosco de mangueiras, equipamentos ou rou- pas. 8.2 Acondicionamento de 8.2 Acondicionamento de mangueirasmangueiras 8.2.18.2.1 Deve ser previsto um compartimento para acomo- dação de mangueiras, carretéis e outros acessórios em áreas contíguas ou não, com área mínima de 1,56 m3. Se for utilizado como depósito de mangueiras, este não deve ter menos que 1 525 mm de comprimento. 8.2.28.2.2 O piso do compartimento das mangueiras deve ser fabricado em seções removíveis de material não cor- rosivo. A base deve ser construída de forma a prevenir a acumulação de água e permitir a ventilação para auxiliar na secagem das mangueiras. O interior deve ser liso e livre de qualquer projeção tais como: porcas, ângulos afiados ou suportes que possam danificar as mangueiras. Carretéis, corrimãos, escadas e suporte de equipamentos não devem obstruir a acomodação das mangueiras no compartimento. 18 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 8.3 8.3 Acabamento das Acabamento das partes metálicaspartes metálicas 8.3.18.3.1 Todas as superfícies metálicas ferrosas, exceto as cromodas e de aço inoxidável, devem ser completamente limpas e preparadas para pintura na(s) cor(es) espe- cificada(s) pelo contratante. Se componentes não ferrosos forem fornecidos na carroçaria, o contratante deve espe- cificar quais superfícies devem ser pintadas. A pintura, incluindo o primer, deve ser aplicada de acordo com as recomendações do fabricante da tinta. 8.3.28.3.2 Uma faixa refletiva com largura mínima de 100 mmdeve ser afixada no perímetro da viatura. Ela deve estar posicionada 1 525 mm acima do nível do solo e estar de acordo com os critérios de refletividade da legislação vi- gente. No mínimo 60% do comprimento do perímetro de cada lado e da largura da traseira e pelo menos 40% da largura da parte frontal da viatura devem ter a faixa refletiva. 8.3.38.3.3 Inscrições, numerações e faixas decorativas de- vem ser providas, quando especificadas pelo contratante. 9 Equipamentos acessórios para viaturas de9 Equipamentos acessórios para viaturas de combate a incêndiocombate a incêndio 9.1 Equipamentos fornecidos pelo contratado9.1 Equipamentos fornecidos pelo contratado Desde que não haja especificação contrária do con- tratante, os seguintes equipamentos devem ser forneci- dos e montados pelo contratado. O contratado tambémdeve providenciar suportes e compartimentos conforme a necessidade para sua fixação. 9.1.19.1.1 Escadas portáteis: uma escada reta com o mínimo de 4 m de extensão, equipada com ganchos para teto e uma escada prolongável com o mínimo de 7 m de com- primento. Todas as escadas devem atender à NFPA 1931. 9.1.29.1.2 Mangote de sucção: devem ser colocados, pelo menos, dois mangotes de 3,0 m no diâmetro da "admissão da bomba". O contratante deve especificar se o mangote de sucção será rígido ou flexível, o diâmetro do mangote e o tipo das conexões. O mangote deve atender aos re- quisitos da NFPA 1961. Quando for adotado mangote de sucção semi-rígido ou flexível, devem ser fornecidos filtros (ralo), conexão gira- tória fêmea de manopla longa com rosca padrão NBR 5667 em uma extremidade e rosca macho na outra. 9.2 Equipamentos requeridos para viaturas de combate9.2 Equipamentos requeridos para viaturas de combate a incêndioa incêndio Os equipamentos constantes na lista a seguir devem estar presos em suportes adequados, antes de sua colo- cação em operação. Eles podem ser fornecidos pelo con- tratado ou pelo contratante. Cabe ao contratante indicar quando desejar, ele próprio, fornecer estes equipamen- tos. Qualquer equipamento que for colocado no compar- timento do motorista ou da tripulação deve ser fixado em suportes ou amarrado adequadamente para minimizar possibilidades de ferimentos aos tripulantes, no evento de rápida aceleração ou desaceleração da viatura. Relação dos equipamentos: - um machado de cabeça chata de 2,7 kg; - um machado picareta de 2,7 kg; - um croque com cabo isolado com no mínimo 4 m; - duas lanternas portáteis com suportes na viatura recarregáveis na corrente elétrica da viatura; - dois extintores com suportes na viatura, sendo um de pó químico seco de 12 kg e um de CO 2 de 6 kg fabricado conforme normas brasileiras vigentes; - uma conexão giratória, dupla fêmea, com rosca padrão NBR 5667 no diâmetro do mangote; - um aparelho de máscara autônoma de pressão positiva conforme norma brasileira vigente; montada uma para cada posição de tripulante sentado, mas nunca menos de quatro aparelhos; - um cilindro reserva para cada aparelho autônomo instalado; - um kit de primeiros socorros, composto de no mínimo 24 itens, na variedade usada por Corpos de Bombeiros; - duas chaves para hidrantes; - uma caixa de ferramentas com os itens a serem especificados pelo contratante; - um adaptador duplo fêmea giratória de 63 mm com rosca padrão NBR 5667; - dois adaptadores de 63 mm com rosca fêmea padrão NBR 5667 para engate rápido; - um adaptador de 63 mm com rosca macho padrão NBR 5667 para engate rápido; - 120 m de mangueira de 63 mm; - 200 m de mangueira de 38 mm; - dois esguichos reguláveis de 38 mm, vazão mínima de 360 LPM; - um derivante com uma entrada de 63 mm e três saí- das de 38 mm, com válvulas de fecho rápido em cada uma delas; - um martelo de borracha de 500 g; - duas lonas para proteção de salvados com o mínimo de 3,0 m x 4,0 m; - dois calços de rodas, montados em local acessível. Os calços de rodas devem atender ou exceder a exigência da SAE J348 e ser adequados ao diâme- tro da roda em que for utilizado; - três gadanhos com no mínimo cinco dentes, com cabo; - duas enxadas com cabo; - uma pá de bico; NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 19 - uma pá reta; - uma marreta de 5 kg com cabo; - uma alavanca pé-de-cabra, comprimento mínimo de 1,0 m; - um mangotinho semi-rígido, diâmetro mínimo de 25 mm, comprimento de 30 m, pré-conectado, com esguicho regulável, com comando de abertura no painel de operação da bomba; - um par de protetor metálico para passagem da viatura sobre duas mangueiras, suficiente para supor- tar o peso de no mínimo 20 000 kg; - duas chaves combinados do tipo engate rápido (Storz) para mangueiras de 38 mm e 63 mm. 10 10 Sistemas Sistemas auxiliaresauxiliares 10.1 10.1Bomba Bomba auxiliarauxiliar Se a viatura for equipada com uma bomba auxiliar, os seguintes requisitos devem ser aplicados. 10.1.1 Geral10.1.1 Geral O contratante deve indicar o tipo de operação e o de- sempenho requerido pela bomba auxiliar. 10.1.2 10.1.2 Capacidade do Capacidade do conjunto de conjunto de motorizaçãomotorização 10.1.2.110.1.2.1O contratante deve indicar o tipo de acionamento desejado. 10.1.2.210.1.2.2 Todos os componentes do conjunto de aciona- mento, desde o motor até a bomba, devem ser capazes de transmitir a potência nominal requerida pela bomba durante 50 min na máxima capacidade de vazão e pres- são. 10.1.2.310.1.2.3 Quando em bombeamento na capacidade nomi- nal de vazão e pressão, a temperatura do lubrificante em qualquer componente do conjunto de acionamento não pode exceder a máxima temperatura recomendada pelo fabricante do componente. 10.1.3 10.1.3 Requisitos Requisitos de de construçãoconstrução 10.1.3.110.1.3.1 O tipo de bomba auxiliar deve ser especificado pelo contratante. 10.1.3.210.1.3.2 A bomba e sua tubulação devem ser ensaiadas hidrostaticamente a uma pressão 690 kPa (100 psi) acima da pressão máxima de trabalho e o contratado deve certificar os resultados dos ensaios por escrito. 10.1.4 10.1.4 Conexões da Conexões da admissão da admissão da bombabomba 10.1.4.110.1.4.1O contratante deve indicar a quantidade, diâmetro e localização das conexões de admissão da bomba ou das combinações de conexões desejadas. Cada conexão de admissão deve estar equipada com uma válvula de controle no painel de operação e deve ser suficiente em tamanho, de forma a atingir o desempenho especificado em 10.1.1. 10.1.4.210.1.4.2 As admissões externas devem estar equipadas com o seguinte: a) roscas para mangote com diâmetro até 63 mm, conforme a NBR 5667, e diâmetro igual ou maior que 100 mm, conforme NSFHT; b) um ralo removível ou acessível em cada admissão externa; e c) uma conexão de dreno para eliminar o ar de linhas de alimentação. 10.1.4.2.110.1.4.2.1 Admissões externas que tenham roscas macho devem estar equipadas com tampas. Admissões externas que tenham roscas fêmea devem estar equipadas com plugues (tampão macho). 10.1.4.2.210.1.4.2.2Tampas e plugues com diâmetro de até 89 mm devem ser fixados à viatura por meio de correntes ou cabos. 10.1.5 10.1.5 Conexões da Conexões da expedição da expedição da bombabomba 10.1.5.110.1.5.1 Cada linha de expedição da bomba deve estar equipada com válvula de controle no painel de operação. 10.1.5.210.1.5.2 Qualquer saída da expedição que for alimentada por linhas de ambas, bomba auxiliar e bomba principal, deve possuir válvulas de retenção em ambas as linhas de alimentação. 10.1.5.310.1.5.3 Todas saídas da expedição devem estar equi- padas com roscas-macho para mangueiras, conforme a NBR 5667. O comprador pode solicitar adaptadores ou acoplamentos com roscas especiais ou outros disposi- tivos para conexão de mangueiras em qualquer ou todas as saídas da expedição. 10.1.5.410.1.5.4 Todas as saídas da expedição, exceto a saída onde a mangueira for pré-conectada, devem possuir tam- pas ou fechamentos adequados, capazes de resistir a pressões de 3 450 kPa (500 psi). Quando forem fornecidos adaptadores, estes devem possuir vedação adequada. Tampas ou fechamentos para saídas de até 89 mm de- vem estar fixados à viatura por meio de correntes ou ca- bos. 10.1.5.510.1.5.5Quando a instalação for permanente, deve ser instalada uma linha de retorno (ligação tanque-bomba) com diâmetro mínimo de 6 mm com válvula de alívio de pressão automática. 10.1.5.610.1.5.6 Se for colocada uma linha de abastecimento do tanque, esta linha deve ser conectada do manifolde da expedição da bomba ao tanque de água e deve incluir uma válvula controlável no painel da bomba. 10.1.5.710.1.5.7 O Contratante pode especificar a instalação do esguicho-canhão. 10.1.6 10.1.6 Painel de Painel de operação da operação da bombabomba 10.1.6.110.1.6.1Deve ser prevista iluminação adequada para todos os instrumentos e controles localizados no painel de ope- ração da bomba e bomba auxiliar, quando houver. 20 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 10.1.6.210.1.6.2Todas as identificações necessárias devem ser fixadas de forma permanente e segura, e devem ser re- sistentes aos efeitos das intempéries. 10.1.7 10.1.7 Controles dControles da a bombabomba 10.1.7.110.1.7.1Deve haver previsão para acionamento da bomba de forma fácil e rápida. Uma alavanca com trava ou outro dispositivo deve estar identificada, a fim de indicar a po- sição de operação. 10.1.7.210.1.7.2 Com bombas centrífugas série-paralelo, deve haver indicação clara quanto à posição para operação paralelo (volume) ou operação em série (pressão). O controle para mudança de bomba em série para bomba em paralelo ou vice-versa deve estar localizado no painel de operação da bomba. 10.1.7.310.1.7.3Quando houver mais de uma expedição de saída, deve ser prevista a instalação de uma válvula de alívio ou outro dispositivo de controle de pressão que seja capaz de limitar a pressão da expedição da bomba. 10.1.7.410.1.7.4 Todos os controles e dispositivos da bomba de- vem ser instalados de forma a estarem protegidos contra danos mecânicos ou efeitos resultantes de condições climáticas adversas durante sua operação. 10.1.7.510.1.7.5 Para permitir a drenagem da bomba e das linhas de abastecimento, deve ser providenciada uma válvula de drenagem, montada de forma que ambas as posições,aberta e fechada, sejam claramente indicadas. O(s) dre- no(s) deve(m) ser controlado(s) sem a necessidade do operador colocar-se sob a viatura. 10.1.8 10.1.8 Controle Controle do do motormotor Um acelerador manual do tipo que mantém sua posição e que controla o suprimento de combustível ao motor deve ser instalado de forma a ser manipulado pelo ope- rador com todos os instrumentos sob sua visão. Este pode ser o mesmo controle de aceleração usado para a bomba principal. 10.1.9 10.1.9 Instrumentos Instrumentos e e mostradoresmostradores 10.1.9.110.1.9.1Todos os instrumentos e mostradores devem ser montados e fixados de forma a estarem protegidos contra danos acidentais e vibração excessiva. Todos os manô- metros de pressão da água analógicos devem ser preen-chidos com líquido, livres de vibração e capazes de operar continuamente até - 40°C sem danos. 10.1.9.210.1.9.2Deve ser colocado, no painel de operação da bomba, um medidor mestre de pressão de saída, com diâmetro mínimo de 89 mm (conforme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985) e com uma área visível e transpa- rente não menor que 89 mm. O manômetro de saída deve possuir escala de zero a pelo menos 2 070 kPag (300 psig), mas não menos que 690 kPa (100 psi) acima da pressão máxima que possa ser desenvolvida pela bomba quando estiver operando com pressão de entrada igual a zero. Se a viatura estiver equipada com bocais de expedição com diâmetro de 38 mm ou maior, que so- mente possam ser supridos pela bomba auxiliar, estes bocais da expedição devem estar equipados com manô- metros e fluxômetros. Se forem utilizados medidores redondos, estes devem ser de no mínimo 63 mm (con-forme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985) e devem possuir uma área visível transparente não menor que 63 mm. Se forem utilizados medidores digitais, os dígitos devem ter pelo menos 16 mm de altura. A precisão do medidor mestre deve ser pelo menos grau 1A e a precisão de qualquer dos medidores da linha deve ser de pelo menos grau B, conforme definido pela ANSI B 40.1. 10.1.9.310.1.9.3 Quando a bomba for acionada por uma tomada de força da transmissão, tomada de força do girabrequim do motor ou tomada de força do volante, deve-se aplicar o previsto em 6.10.4, 6.10.5 e 6.10.6. 10.1.9.410.1.9.4Quando a bomba for acionada por uma tomada de força montada na transmissão do chassi, deve ser instalado um dispositivo de advertência visível e audível no painel do operador e que seja ativado quando a tem- peratura do lubrificante da transmissão do chassi exceder aquela recomendada pelo fabricante datransmissão. 10.1.9.510.1.9.5 Quando o acionamento da bomba for através de motor separado, deve ser colocada uma luz vermelha, indicadora da ignição do motor da bomba, no comparti- mento do motorista, a qual deve estar etiquetada “IGNI- CÃO DO MOTOR DA BOMBA”. 10.2 10.2 Sistema elétrico auxiSistema elétrico auxiliar (110 V e/ou 220 V)liar (110 V e/ou 220 V) Quando houver um circuito elétrico auxiliar, deve-se aplicar o seguinte. 10.2.110.2.1 National National Electrical CodElectrical Cod e e (NT - (NT - Código Código ElétricoElétrico Nacional)Nacional) Exceto onde requerido pelo estabelecido em 10.2, todos os componentes, equipamentos e procedimentos de ins- talação devem estar conforme a NFPA 70. Onde houver discrepância entre o estabelecido em 10.2 e a NFPA 70, o estabelecido em 10.2 deve prevalecer. 10.2.2 10.2.2 Responsabilidade Responsabilidade do do contratantecontratante 10.2.2.1 Generalidades10.2.2.1 Generalidades O contratante deve fornecer uma lista com cada equi- pamento e respectivo consumo que será alimentado pelo sistema elétrico. Para cada equipamento o contratante deve fornecer as seguintes informações: a) o tipo de corrente elétrica requerida, ou seja, corren- te contínua (C.C.), corrente alternada (C.A.) ou am- bas C.C. e C.A.; b) se for C.A., informar a tensão nominal de operação, a máxima amperagem e se monofásico ou trifásico. Para equipamentos eletrônicos e alguns motores, a qualidade requerida da corrente alternada também deve ser informada, inclusive os limites de voltagem superior e inferior e a variação permitida de fre- qüência e forma de onda; c) se for C.C., informar a tensão nominal e a máxima corrente de operação. Para equipamentos especiais, deve ser declarada a qualidade requerida da cor- rente contínua, inclusive os limites de voltagemsuperior e inferior e o nível de flutuação da voltagem; NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 21 d) nos casos de equipamentos permanentemente montados na viatura ou removíveis, porém nela trans- portados e conectados ao seu sistema elétrico, deve ser informado o consumo mínimo requerido pela fonte elétrica que aciona o sistema. Se for requerido mais de um tipo de corrente ou tensão, deve ser infor- mado o máximo consumo de cada tipo de corrente ou tensão. 10.2.2.2 10.2.2.2 Plugues, Plugues, tomadas tomadas e e interruptoresinterruptores O contratante deve especificar o número e localização de plugues, tomadas e interruptores que serão neces- sários para operar os equipamentos que serão alimen- tados pelo sistema. Conforme o requerido em 10.2.7 e 10.2.8, o contratante deve especificar o fabricante, número NEMA, modelo e, se for desejável um plugue específico, tomada ou interruptor. 10.2.2.3 Luzes10.2.2.3 Luzes Quando for requerida uma linha de tensão para luzes, o contratante deve especificar: a) localização e quantidade; b) potência de cada ponto de luz; c) tipo de montagem de cada ponto de luz; e d) tipo de lâmpada a usar. 10.2.2.4 10.2.2.4 Enrolador Enrolador de de cabocabo Quando for requerido um enrolador de cabo (carretel) para linha de tensão permanentemente montada, o con- tratante deve especificar: a) localização; b) corrente e tensão do dispositivo e do cabo; c) comprimento e tipo de cabo; d) tipo de conector ou caixa de conexão prevista no extremo do cabo; e e) tipo desejável para o acionamento do enrolador. 10.2.2.5 Fonte10.2.2.5 Fonte Considerando-se que a seleção da fonte de alimentação do circuito de tensão é amplamente determinada pelo tipo e quantidade de corrente desejada, em muitos casos haverá escolhas alternativas e o contratante deve espe- cificar sua preferência. 10.2.3 10.2.3 Segurança Segurança elétricaelétrica 10.2.3.1 Listagem10.2.3.1 Listagem O equipamento elétrico e o material da viatura contra in- cêndio devem ser listados. Não pode ser usado qualquer sistema não aterrado. Todos os produtos somente podem ser usados na forma para a qual foram testados e com- patíveis com o uso que se pretende. 10.2.3.2 Aterramento10.2.3.2 Aterramento O aterramento deve estar de acordo com o item 250-6 da NEC - National Eletric Code, Portable and Vehicle Mounted Generators - Geradores Portáteis e Montados em Veículos. O termo aterramento de equipamento signi- ficará sempre estar de acordo com o item 250-91 da NEC, Grounding Conductor Material (Materiais Condutores de Aterramento). Os condutores de aterramento de equipa- mentos devem ser verdes, verdes com listras amarelas, ou ser conduítes de metal rígido. O circuito condutor de aterramento (neutro) deve ser isolado dos condutores de aterramento dos equipamentos, dos encapsulamentos e outros componentes aterrados. O condutor neutro deve ser na cor branca ou cinza, de acordo com o item 200-6 Means of Identifying Grounding Conductors (Formas de Identificação de Condutores de Aterramento) da NEC. Os terminais de aterramento do circuito (neutro) no painel de distribuição devem ser isolados dos encapsulamentos. Parafusos de fixação ou correias no painel de distribuição ou em dispositivos entre o neutro e o condutor de aterra- mento dos equipamentos devem ser removidos e descar- tados. A adesão interna do fio neutro à estrutura da fonte de energia será fornecida pelo fabricante da fonte de ener- gia na maioria dos conjuntos geradores portáteis mono- fásicos. Em geradores maiores a responsabilidade da adesão do neutro ao conjunto gerador deve ser do insta- lador. Todas as partes metálicas expostas, não condu- toras de corrente e que possam ser energizadas, devem ser efetivamente conectadas ao terminal de aterramento do equipamento ou ao encapsulamento do painel de dis- tribuição. O condutor de ligação deve conectar qualquer painel de distribuição a um terminal acessível no chassi, usando um condutor de cobre de dimensões adequadas. 10.2.3.3 Resistência à água10.2.3.3 Resistência à água Exceto quanto aos dispositivos e componentes montados no interior do compartimento dos passageiros ou em outro compartimento à prova d’água, todos os dispositivos e componentes do circuito elétrico de tensão devem ser adequados para uso em ambiente úmido. 10.2.3.4 Tensão máxima10.2.3.4 Tensão máxima A máxima tensão entre condutores ou aterramento não deve exceder 250 V. 10.2.4 10.2.4 Fontes Fontes de de energiaenergia 10.2.4.1 Generalidades10.2.4.1 Generalidades A fonte de energia deve ser instalada com ventilação de acordo com as instruções do fabricante e deve ser ade- quadamente presa ao chassi da viatura. Deve ser previsto acesso adequado para a manutenção de rotina e para sua remoção em caso de reparos maiores. 10.2.4.2 Geradores acionados a gasolina e a diesel10.2.4.2 Geradores acionados a gasolina e a diesel Qualquer gerador, seja fixo ou portátil, que for montado e operado no veículo deve: a) ser instalado de forma que a fumaça, vapores, calor, barulho excessivo e vibrações não penetrem no interior do compartimento dos tripulantes; 22 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 b) ter escapamento voltado para longe de onde o veículo normalmente é operado; c) atender ao item 445 da NEC (National Eletric Code) (Geradores). 10.2.5 10.2.5 Painéis Painéis de de distribuiçãodistribuição 10.2.5.110.2.5.1Toda fonte elétrica permanentemente montada, deve estar conectada a um painel de distribuição per- manentemente montado. Deve ser previsto o uso de dis- juntores para cada circuito e dimensionados para este circuito de acordo com o item 240-3 Protection of Con- ductors (Proteção de condutores) da NEC. Os disjuntores individuais devem ser facilmente acessíveis e etiquetados com uma placa do tipo permanente, indicando qual cir- cuito ele protege. 10.2.5.2 10.2.5.2 Fontes Fontes portáteisportáteis As fontes de energia elétrica portáteis podem ser co- nectadas aos circuitos e dispositivos, usando as tomadas de saída que foram fornecidas pelo fabricante. 10.2.6 10.2.6 Métodos Métodos de de fiaçãofiação 10.2.6.1 Generalidades10.2.6.1 Generalidades Os sistemas de fiação das linhas elétricas devemser limi- tados aos seguintes métodos: a) conduítes; ou b) cabo (cabo com resistência de 600 V, 150°C) nas áreas expostas, retardante a chama e resistente à umidade. 10.2.6.2 Condutores10.2.6.2 Condutores Devem ser usados somente condutores de cobre. Os condutores devem ser dimensionados de acordo com a tabela T310-16 Conductor Capacity (Capacidade do Condutor) da NEC. Condutores de alumínio ou cobreado não podem ser usados. 10.2.6.3 Caixas10.2.6.3 Caixas As caixas devem atender e ser montadas de acordo com o artigo 370 Outlet, Device, Pull and Junction Boxes, Conduit, Bodies, and Fittings (Tomadas, Dispositivos, Caixas de Passagem, Conduítes e Pertences) da NEC. O máximo número de condutores permitidos nas caixasdeve estar de acordo com o item 370-6. 10.2.6.4 10.2.6.4 Proteção Proteção adicionaladicional Quando sujeitos a danos físicos, os cabos expostos devem ser protegidos por canaletas, ressaltos, recessos ou ou- tros meios. 10.2.6.5 Emendas10.2.6.5 Emendas As emendas de condutores e conexões nos terminais devem estar de acordo com o item 110-14 Electrical Connections (Conexões Elétricas) da NEC. 10.2.7 10.2.7 Plugues Plugues e e tomadastomadas 10.2.7.1 Generalidades10.2.7.1 Generalidades Todas as tomadas externas usadas para energizar dispo- sitivos externos devem ser do tipo à prova de intem- péries, aterradas e instaladas de acordo com o item 210-7 Receptacles and Cord Connectors (Receptáculos e Conectores) da NEC. As tomadas permanentemente montadas no interior do compartimento de tripulantes e usadas somente para alimentar dispositivos operados neste compartimento podem ser do tipo não à prova de intempéries, porém aterradas. Não deve haver tomada instalada na posição de face para cima. Plugues e toma- das podem ser do tipo com ou sem trava. 10.2.7.2 10.2.7.2 Conexões Conexões mecânicasmecânicas Quando houver aplicação de carga severa nos terminais conectores, deve ser providenciada uma transferência externa desta carga sobre os encapsulamentos para evi- tar a desconexão ou excessivo esforço no terminal co- nector. 10.2.7.3 10.2.7.3 Configurações Configurações permissíveispermissíveis Todos os plugues e tomadas monofásicas de até 30 A devem ter a configuração NEMA - National Eletric Manufacturers Association - apropriada para o serviço pretendido (ver tabela 5 para as configurações apropria- das). Para tensões em corrente alternada e amperagens diferentes daquelas especificadas em 10.2.7.3, a configuração correta deve ser selecionada pela NEMA WD 6. Para tensões em corrente contínua, devem-se usar plugues e tomadas dimensionados de acordo com oserviço. Tabela 5 - Tensões de Tabela 5 - Tensões de corrente alternada e monofásicacorrente alternada e monofásica Amperagem Tipo de lâmina 125 125/50 250 15A Travante L5-15 Não há L6-15 Não travante 5-15 14-15 6-15 20A Travante L5-20 L14-20 L6-20 Não travante 5-20 14-20 6-20 30A Travante L5-30 L14-30 L6-30 Não travante 5-30 14-30 6-30 NOTA - A letra “R”, seguindo o número de configuração, indica uma tomada. A letra “P” indica um plugue. Por exemplo, a tomada aterrada não travante de 15 A, encontrada em muitas residências, tem configuração 5-15R e aceita um plugue de três pinos na configuração 5-15P. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 23 10.2.7.4 Conectores de baixa voltagem (12 V ou 24 V, C.C.)10.2.7.4 Conectores de baixa voltagem (12 V ou 24 V, C.C.) Os plugues e tomadas usados em sistemas de baixa vol- tagem não podem adaptar-se de nenhuma forma aos co- nectores incorporados no sistema elétrico de linha. Ne- nhum plugue ou tomada de qualquer configuração mos- trada acima ou de qualquer configuração admitida para o uso em sistemas de linha deve ser utilizado no circuito de baixa voltagem da viatura. Todos os plugues e tomadas de baixa voltagem devem ser MILSPEC MS3112E12-3P ou do tipo tomada-acendedor de cigarros. As tomadas do tipo acendedor de cigarros devem ser limitadas a umaamperagem máxima de 10 A. 10.2.7.5 Etiquetagem de tomadas10.2.7.5 Etiquetagem de tomadas Todas as tomadas devem ser etiquetadas com placas permanentes indicando a voltagem, tipo de corrente, fases e amperagem. 10.2.8 Interruptores10.2.8 Interruptores 10.2.8.1 Generalidades10.2.8.1 Generalidades Todos os interruptores devem estar dimensionados para as cargas previstas e, se localizados no exterior da via- tura, devem ser à prova de intempéries. Todos os interrupto- res devem estar permanentemente etiquetados quanto à função. 10.2.8.210.2.8.2 Se o circuito for controlado por sistema de baixa voltagem (12 V ou 24 V), sua distribuição deve ser através de relés apropriadamente dimensionados e montados em caixa à prova de intempéries. Toda a fiação de energia deve ser controlada pelos relés. Os condutores neutro e de aterramento não podem ser interrompidos. 10.2.8.310.2.8.3 Interruptores usados para o controle de tensão em C.C. devem ter um dimensionamento adequado. 10.3 10.3 Sistema proporcSistema proporcionador de espumaionador de espuma Se a viatura estiver equipada com um sistema proporcio- nador de espuma, deve-se atender aos parâmetros defini- dores aplicáveis em10.3.1. 10.3.1 Definições10.3.1 Definições 10.3.1.1 espuma classe A:10.3.1.1 espuma classe A: Espuma para combate a incêndio, de expansão baixa a média, especialmente de- senvolvida para uso em combustíveis classe A (celulose e materiais fibrosos). Ela pode ser usada para ataque direto a um incêndio para suprimi-lo ou extingui-lo, ou para retardar o alastramento do fogo. A taxa de expansão e a consistência da espuma pode variar para atender uma determinada situação através do uso de vários dis- positivos da expedição, incluindo-se os sistemas de es- puma por ar comprimido (CAFS), esguichos de média expansão, esguichos aerados e esguichos de jato regu- lável. A cobertura de espuma fornece uma alimentação prolongada de solução de espuma penetrante no fogo ou substrato, sobre o qual foi aplicado, enquanto ao mes- mo tempo está isolando e refletindo o calor radiante de forma a retardar ainda mais a propagação do fogo. Estas espumas são fornecidas em formas de líquido concen- trado (LGE) para serem proporcionadas com água, sendo a concentração típica de 0,5% (ao invés das espumas classe B, que são de 3% ou 6%). As espumas classe A não são apropriadas para usar em combustíveis classe B. 10.3.1.210.3.1.2 espuma classe B:espuma classe B: Espuma para combate a in- cêndio de combustíveis classe B. Dentro do escopo desta Norma, é de baixa expansão (até 20:1), de agregação estável em pequenas bolhas de densidade menor que óleo ou água e que mostra tenacidade para cobrir su- perfícies horizontais. A expansão da espuma é feita pela mistura de ar em uma solução de água contendo líquido gerador de espuma (LGE) por meio de equipamento ade- quadamente projetado. Ela flui livremente sobre uma su- perfície líquida em chamas e forma um filme aquoso con- tínuo sem ar, isolando os vapores voláteis combustíveis do ar. O filme é resistente à ruptura pelo vento, calor ou ataque de chama e deve ser capaz de reagregar-se para vedação em caso de ruptura mecânica. As espumas de combate a incêndio classe B retêm estas propriedades por período de tempo relativamente longo. 10.3.1.3 concentração10.3.1.3 concentração:: Porcentagem do LGE contida em uma solução de espuma. O tipo de LGE a ser usado de- termina a porcentagem de concentração requerida. Por exemplo, uma concentração de espuma a 3% significa misturar 97 partes de água com três partes de LGE para formar uma solução de espuma. Um concentrado a 6% significa misturar uma relação de 94 partes de água para seis partes do LGE para formar uma solução de espuma. 10.3.1.4 espuma10.3.1.4 espuma:: Espuma de combate a incêndio que é uma mistura de ar, água e LGE. As espumas são classi- ficadas como classe A ou classe B, correspondendo ao ti- po de combustível que ela deve proteger. Cuidado: espu- mas para materiais perigosos não são feitas com o pro- pósito de combater incêndio. 10.3.1.5 expansão10.3.1.5 expansão::Relação entre o volume de espuma expandida e o volume srcinal da solução de espuma antes de adicionar ar. Por exemplo, 3 785 L (1 000 galões) de espuma expandida a partir de 378 L de solução de espuma em uma expansão igual a 10 ( 3 785 : 378 = 10). 10.3.16 espuma para materiais perigosos10.3.16 espuma para materiais perigosos:: Espuma pro- duzida para selar vapores ou mudanças de composição química de alguns materiais perigosos e não para combate a incêndio. 10.3.1.7 Gás expelente:10.3.1.7 Gás expelente:Gás sob pressão, não inflamável,usado para expelir solução de espuma pré-misturada a partir de um tanque pelo sistema de expedição. Geral- mente utiliza-se o nitrogênio, embora possa ser usado também o dióxido de carbono ou ar seco. 10.3.1.8 líquido gerador de espuma (LGE)10.3.1.8 líquido gerador de espuma (LGE):: Agente usado para misturar com uma quantidade recomendada de água e ar para produzir espuma. 10.3.1.9 10.3.1.9 proporcionador proporcionador de de linha linha “Entre “Entre linhas”linhas”:: Dispo- sitivo que usa o princípio Venturi para introduzir uma quantidade proporcional de LGE em um fluxo de água. Quando a água pressurizada alimenta o edutor, cria-se uma região de baixa pressão, succionando o LGE esto- cado, à pressão atmosférica, para a corrente de água. 10.3.1.10 solução de espuma:10.3.1.10 solução de espuma:Mistura homogênea de água e LGE na proporção adequada. 24 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 10.3.2 10.3.2 Tipos Tipos de de sistemassistemas 10.3.2.1 10.3.2.1 Proporcionador Proporcionador de de linhalinha É um sistema proporcionador de espuma tipo edutor em linha e que atende aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e 10.3.7. 10.3.2.2 10.3.2.2 Esguicho pEsguicho proporcionador de roporcionador de espumaespuma É um esguicho lançador e proporcionador de espuma que, ao ser montado na viatura, deve atender aos requi- sitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e 10.3.7. 10.3.2.3 Sistema10.3.2.3 Sistemaaround the pump (ao redor da bomba)(ao redor da bomba) O sistema proporcionador de espuma ao redor da bomba deve atender aos requisitos de 10.3.3, 10.3.4, 10.3.6 e 10.3.7. 10.3.2.4 Sistema de espuma pré-misturado10.3.2.4 Sistema de espuma pré-misturado O sistema de espuma pré-misturado deve atender aos requisitos de10.3.3, 10.3.4, 10.3.5 10.3.6 , 10.3.8 e 10.3.9. 10.3.2.5 10.3.2.5 Sistema de Sistema de pressão balanceadapressão balanceada O sistema proporcionador de espuma de pressão ba- lanceada deve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.8 e 10.3.10. 10.3.2.6 10.3.2.6 Sistema de Sistema de injeção diretainjeção direta O sistema proporcionador de espuma de injeção direta deve atender aos requisitos de 10.3.3 a 10.3.7 e 10.3.10. 10.3.3 10.3.3 Requisitos de Requisitos de projeto e projeto e desempenhodesempenho 10.3.3.110.3.3.1 A viatura deve ser capaz de fornecer a potência requerida pelo sistema proporcionador de espuma, in- dependentemente da potência necessária para outros sistemas nela instalados. 10.3.3.210.3.3.2 O contratante deve especificar o tipo de LGE a ser usado no sistema proporcionador de espuma insta- lado na viatura. 10.3.3.310.3.3.3 O sistema proporcionador de espuma deve ser projetado para operar com o tipo de LGE especificado pelo contratante. 10.3.3.410.3.3.4 Os materiais usados na construção do sistema proporcionador de espuma devem estar de acordo com as recomendações do fabricante do LGE. 10.3.3.510.3.3.5O fabricante da viatura deve certificar o desem- penho projetado para o sistema proporcionador de es- puma, como parte integrante do sistema de bombeamento da água. Este certificado deve incluir: a) máxima capacidade da expedição de solução da viatura, a uma dada vazão em LPM e a uma taxa de injeção expressa em porcentagem. Exem- plo: 3 785 LPM (1 000 GPM) a uma porcentagem de 10%; b) máxima pressão de operação do sistema propor- cionador de espuma; c) perda de pressão em cada dispositivo proporcio- nador, considerando a máxima vazão de solução de espuma especificada pelo fabricante; e d) vazão mínima e máxima de solução de espuma disponível em cada expedição individual equipada com dispositivo proporcionador de espuma. 10.3.3.610.3.3.6 A tubulação de expedição (pressurizada) do sis- tema de proporcionamento deve ser dimensionada e ins- talada de forma que a velocidade não exceda 7,6 m/s na vazão máxima. 10.3.3.710.3.3.7 As linhas de sucção no sistema proporcionador de espuma devem ser projetadas e instaladas de forma que a velocidade do LGE nessas linhas não exceda 4,6 m/s na máxima vazão de projeto. 10.3.3.810.3.3.8 A queda de pressão causada pelos dispositivos proporcionadores de espuma instalados no lado de ex- pedição da bomba, exceto nos proporcionadores em linha, não deve exceder 138 kPa (20 psi) na máxima vazão prevista no projeto, para saídas de 63 mm ou maiores. 10.3.3.910.3.3.9Componentes permanentemente em contato com o LGE devem ser construídos em materiais resistentes ao ataque do LGE. Reações adversas com o LGE incluem corrosão, formação de resíduos sólidos danosos, dete- rioração de juntas e vedação, adesão de partes móveis e a própria deterioração do LGE proveniente do contatocom materiais incompatíveis. 10.3.3.1010.3.3.10 Os componentes que possam ser lavados com água após o uso devem ser construídos com materiais resistentes à corrosão, após terem sido lavados e deixa- dos secar. Estes componentes devem também ser cons- truídos com materiais resistentes à deterioração no conta- to com LGE, especialmente quanto a juntas, vedação e adesão de partes móveis. 10.3.4 Controles10.3.4 Controles 10.3.4.110.3.4.1 Todos os controles do sistema proporcionador de espuma devem ser claramente identificados e devem estar localizados no painel da bomba, a não ser que con- trariamente especificado pelo contratante. 10.3.4.210.3.4.2 Os sistemas proporcionadores de espuma queincorporam uma bomba de LGE e um tanque devem in- cluir controles que permitam sua operação a partir do tanque ou de uma fonte externa. 10.3.4.310.3.4.3Os sistemas proporcionadores de espuma que requeiram lavagem após o uso devem incluir controles facilmente acessíveis que permitam ao operador lavar completamente o sistema com água, de acordo com as instruções do fabricante. 10.3.4.410.3.4.4Os sistemas proporcionadores de espuma que incorporam dispositivos automáticos de proporciona- mento devem estar equipados com controles que per- mitam ao operador isolar o dispositivo automático e operar o sistema no modo manual. 10.3.4.510.3.4.5 Nos sistemas proporcionadores de espuma que incorporam válvulas dosadoras de LGE, estas devem ser calibradas e marcadas para indicar a faixa de dosagem de LGE disponível, de acordo com o projeto do sistema. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 25 10.3.5 10.3.5 Instrumentos, fluxômetro Instrumentos, fluxômetro e e indicadoresindicadores 10.3.5.110.3.5.1Todos os instrumentos, fluxômetro e indicadores devem estar localizados de forma a serem facilmente vi- síveis pelo operador no painel da bomba. Todos os instrumentos ou fluxômetros devem ser montados em painel, de forma a proteger o instrumento de danos físicos e de vibração excessiva. 10.3.5.210.3.5.2Todos os manômetros analógicos devem ser com- pletados com líquido, livres de vibração e capazes de operação contínua de até - 40°C sem danos. 10.3.5.310.3.5.3 Todo manômetro-mestre e analógico devem ter diâmetro mínimo de 114 mm conforme a figura 6 da ANSI B 40.1:1985 e devem permitir uma visão clara em área não inferior a 114 mm. A precisão deste instrumento deve ser no mínimo conforme grau 1A, de acordo com o definido na ANSI B 40.1. 10.3.5.410.3.5.4 Para os sistemas proporcionadores de espuma do tipo pressão balanceada, deve ser fornecido um manô- metro duplex ou dois manômetros de escala simples, ambos com escala não menor que 0 a 2 758 kPa (0 a 400 psi). 10.3.5.510.3.5.5 No painel de operação da bomba deve haver um indicador que informe o nível de LGE em tanques atmos- féricos com capacidade acima de 375 L. 10.3.610.3.6 Placas de Placas de identificação e identificação e instruçãoinstrução 10.3.6.110.3.6.1Todas as etiquetas e marcações devem ser do tipo permanente para manter e ser capaz de suportar os efeitos extremos do clima e temperatura e ser fixadas de forma a requerer meios mecânicos para sua efetiva remoção. 10.3.6.210.3.6.2 Para cada controle, manômetro ou indicador relativo ao sistema proporcionador de espuma, deve haver uma placa indicativa, claramente marcada, identificando sua função. 10.3.6.310.3.6.3 Deve ser fornecida uma placa de instrução para o sistema proporcionador de espuma que inclua, como mínimo, o esquema de tubulação do sistema e as ins- truções básicas operacionais. As classes de LGE não devem ser substituídas por taxas porcentuais de solução de espuma. 10.3.6.410.3.6.4Em qualquer bocal de abastecimento dos tanquesde espuma deve haver uma etiqueta com os dizeres “ABASTECIMENTO DE ESPUMA”. 10.3.7 10.3.7 Tanque Tanque atmosférico de atmosférico de LGELGE Se o sistema proporcionador de espuma incorporar um tanque de concentrado atmosférico, deve-se aplicar o seguinte. 10.3.7.110.3.7.1 O tanque de LGE e sua tubulação devem ser construídos com materiais que não sejam afetados pelo concentrado estocado no tanque (ver 10.3.3.2). 10.3.7.210.3.7.2 O tanque de LGE deve ser fornecido com um bocal de abastecimento protegido e projetado de forma a facilitar ao operador o abastecimento do tanque a partir de recipientes-padrão de 20 L. O bocal do tanque deve ser protegido com uma tampa e tela removíveis. A tampa deve ser fixada ao tanque por meios mecânicos, tais como tampa rosqueada ou tampa pivotada com mecanismo de travamento. 10.3.7.2.110.3.7.2.1Tanques de LGE maiores que 757 L devem in- corporar uma abertura de abastecimento com área mínima de 232 cm2. 10.3.7.2.210.3.7.2.2 Tanques de LGE com capacidade de até 757 L devem incorporar uma abertura de abastecimento com área de no mínimo 26 cm2. Quando uma abertura de abas- tecimento for menor que 232 cm2, deve ser fornecido um funil de abastecimento com tela e pescoço que encaixe na abertura de abastecimento com área mínima de 232 cm2 no bocal do funil. 10.3.7.310.3.7.3 Quando o tanque de LGE for maior que 151 L, este deve incorporar um compartimento de expansão ou domo, localizado de forma que o LGE entre nesse com- partimento somente após encher completamente o tan- que principal. O volume desse compartimento de ex- pansão não pode ser menor que 2% do volume do tanque de LGE. 10.3.7.410.3.7.4 O tanque de LGE deve ser equipado com uma válvula de alívio de pressão/vácuo que permita ao tanque ajustar-se automaticamente às mudanças de pressão ou vácuo, quando em abastecimento ou descarga do tanque. O alívio de pressão/vácuo não deve permitir a entrada externa de ar livremente para o tanque, exceto durante a operação ou para mudanças normais em volume devido à mudança da temperatura. 10.3.7.510.3.7.5 O tanque de LGE não deve estar equipado com tubo ladrão ou qualquer abertura direta para a atmosfera, a menos que equipado com válvula de inspeção vedada. 10.3.7.610.3.7.6 O tanque de LGE deve ser projetado e fabricado de forma a facilitar a limpeza interna do tanque conforme sua necessidade. 10.3.7.6.110.3.7.6.1Tanques de LGE com capacidade superior a 757 L e com mais de um compartimento interno devem incorporar uma escotilha removível com diâmetro mínimo de 508 mm, para acesso de uma pessoa. Tanques equi- pados com escotilha para acesso de uma pessoa devem possuir passagens internas com diâmetro mínimo de 508 mm através de qualquer quebra-ondas. 10.3.7.6.210.3.7.6.2Tanques de LGE com um único compartimento devem incorporar uma escotilha removível ou abertura de abastecimento que permita o acesso de uma pessoa no interior do tanque. 10.3.7.710.3.7.7 O tanque de LGE deve possuir um número sufi- ciente de divisões quebra-ondas, de forma que a máxima dimensão em qualquer espaço do tanque seja transversal ou longitudinal, não exceda 1 220 mm e não seja menor que 584 mm. Esses quebra-ondas devem ser parte es- trutural do tanque, não sendo aceitos fixações por para- fusos, rebites ou similares. As divisões dos quebra-on- das devem possuir alívios adequados e aberturas no topo e no fundo para permitir o movimento do ar e do LGE en- tre compartimentos, de forma que atendam às necessida- des de vazão máxima do sistema proporcionador de es- puma. 10.3.7.810.3.7.8 A conexão externa do tanque de LGE deve ser conectada a um poço localizado no fundo do tanque, do- tado de um dispositivo antivórtice, quando a vazão do LGE exceder 19 LPM. 26 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 10.3.8.610.3.8.6Em todo vaso-tanque de pressão deve ser insta- lada uma conexão com válvula de drenagem com diâ- metro mínimo de 25 mm. 10.3.8.710.3.8.7 Deve ser fornecido e instalado na posição do operador um manômetro que indique a pressão interna do vaso de pressão. 10.3.9 10.3.9 Gás Gás expelenteexpelente Quando o sistema de espuma utilizar gás para pressurizar e expelir solução de espuma, deve-se aplicar o seguinte. 10.3.9.110.3.9.1Os cilindros devem ser fabricados de acordo com as normas brasileiras vigentes e equipados com dispo- sitivo de alívio de pressão que atenda aos requisitos da norma brasileira vigente. 10.3.9.210.3.9.2 A quantidade de gás deve ser suficiente para descarregar totalmente a carga pré-misturada do tanque e limpar todas as linhas após o uso. 10.3.9.310.3.9.3Os cilindros devem ser seguramente montados na viatura de forma que não se movam durante os deslo- camentos e operações da viatura. A fixação desses cilin- dros deve ser de forma a permitir sua remoção com faci- lidade, para fins de recarga. 10.3.9.410.3.9.4Cada cilindro deve estar equipado com um manô- metro e válvula de fechamento. Deve ser prevista uma forma rápida de abertura e ativação do sistema. 10.3.9.510.3.9.5 Deve ser fornecido um regulador de pressão en- tre os cilindros e o tanque, para reduzir a pressão do cilindro a uma pressão de trabalho do vaso. O(s) regula- dor(es) deve(m) estar dimensionado(s) de forma a manter o fluxo nominal de todos dispositivos de descarga simul- tâneos. Cada regulador deve ser projetado para uma pres- são de entrada de pelo menos 20 000 kPa (3 000 psi) e deve ser ajustado e selado para enviar gás comprimido na pressão de trabalho requerida. O regulador deve ser capaz de operar com segurança em variações de tem- peratura de - 40°C a 70°C. 10.3.9.610.3.9.6Cada regulador ou manifolde de segurança deve ser equipado com uma válvula de alívio de pressão por mola. 10.3.9.710.3.9.7 O sistema de tubulação, sujeito à pressão de tra- balho especificada no sistema, deve estar dimensionadopara uma pressão de duas vezes a pressão de trabalho. 10.3.10 10.3.10 Bomba Bomba de de LGELGE Quando o sistema proporcionador de espuma incorporar uma bomba de LGE, deve-se aplicar o seguinte. 10.3.10.110.3.10.1A bomba de LGE deve operar a uma velocidade de projeto que previna a cavitação e a formação de es- puma no sistema do concentrado, quando desenvol- vendo a máxima vazão de projeto. 10.3.10.210.3.10.2Os componentes do conjunto propulsor, neces- sários para transmissão de força para a bomba do LGE, devem ser capazes de transmitir a potência requerida pela bomba sob a máxima condição de projeto. 10.3.10.310.3.10.3A bomba de LGE deve prover a vazão e pressão requerida, quando o sistema estiver operando na máxima capacidade, com uma reserva de 10%. 10.3.7.910.3.7.9 A conexão de entrada do LGE deve terminar 51 mm acima do fundo do tanque para prevenir aeração do LGE. 10.3.7.1010.3.7.10Deve ser fornecido um dreno com válvula de no mínimo 25 mm no poço de qualquer tanque de LGE igual ou maior que 76 L. Para tanques menores que 76 L, o dreno com válvula deve ter no mínimo 13 mm. O dreno deve estar ligado por um tubo diretamente à superfície sob a viatura, sem contato com a carroçaria ou compo- nentes do chassi. 10.3.7.1110.3.7.11O tanque de LGE deve ser construído de forma a ser independente da carroçaria e dos compartimentos daviatura. 10.3.8 10.3.8 Vasos de pressão para LVasos de pressão para LGE ou solução GE ou solução de espumade espuma Se o sistema proporcionador de espuma incorporar um tanque pressurizado para LGE, ou se a solução de es- puma estiver contida em um vaso de pressão, deve-se aplicar o o seguinte. 10.3.8.110.3.8.1O tanque deve ser em construção soldada, pro- jetado, fabricado e estampado de acordo com os re- quisitos da ASME - Boiler and Pressure Vessal Code, se- ção VIII, Divisão 1 (Código para Caldeiras e Vasos de Pressão), para a pressão determinada. Todos os tanques de pressão e tubulações associadas devem ser pro- jetados para uma pressão mínima de 1,5 vez a pressão de trabalho e ensaiados para a pressão de projeto após instalação. 10.3.8.210.3.8.2 O vaso-tanque de pressão deve estar protegido contra corrosão pelo LGE armazenado, através de um dos seguintes métodos: a) o tanque deve ser fabricado em aço-liga que não seja afetado pelo LGE; b) o tanque deve ser fabricado com revestimento interno que não seja afetado pelo LGE; c) o tanque deve ser equipado com um diafragma interno ou câmara, feito em materiais que resistam ao ataque, ruptura ou perda de flexibil idade, quando em contato prolongado com o LGE. 10.3.8.310.3.8.3 O tanque deve possuir uma abertura de abaste- cimento com o diâmetro interno mínimo de 51 mm. 10.3.8.3.110.3.8.3.1A tampa do bocal de abastecimento deve possuir roscas não cônicas e uma junta compressível. 10.3.8.3.210.3.8.3.2Qualquer ferramenta ou chave necessária para apertar a tampa de abastecimento, deve ser fornecida pelo contratado e seguramente montada adjacente à tam- pa. 10.3.8.3.310.3.8.3.3 Um dreno de segurança deve estar localizado na tampa de abastecimento, de forma que alivie a pressão do tanque mesmo com três voltas e meias rosqueadas. 10.3.8.410.3.8.4 Pelo menos uma válvula de alívio com diâmetro mínimo de 25 mm deve ser instalada em todos os vasos de pressão. 10.3.8.510.3.8.5 Deve ser fornecido no tanque uma válvula de alívio aprovada pela ASME, devidamente ajustada, para prevenir que a pressão do tanque não ultrapasse 110% da pressão máxima de trabalho. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 27 10.3.10.410.3.10.4Deve ser fornecida uma válvula de alívio ou outro dispositivo limitador de sobrepressão no sistema pro- porcionador de espuma, para proteger a bomba de LGE. 10.3.10.510.3.10.5 Deve ser instalado um filtro removível (ralo) no lado de entrada da bomba de LGE, de forma que todo concentrado colocado no sistema passe por esse filtro. 10.3.10.610.3.10.6Quando a bomba de LGE for usada com um sis- tema de pressão balanceada, deve ser prevista a colo- cação de uma conexão com válvula de entrada externa com diâmetro mínimo de 63 mm. Deve ser fornecido umdispositivo ( pick-up ) de 51 mm, com adaptador de 63 mm, para alimentar o sistema a partir de tambores, através dessa conexão de entrada externa. 10.3.10.710.3.10.7Quando a bomba de LGE for usada com um sis- tema de pressão balanceada, deve ser prevista uma co- nexão externa com válvula, para descarga do LGE, com um mínimo de 38 mm. 10.4 Mangotinho10.4 Mangotinho Quando a viatura estiver equipada com mangotinho, de- ve-se aplicar o seguinte. 10.4.110.4.1Deve ser fornecido um carretel junto com a tubu- lação e conexões necessárias. O(s) carretel(éis) do man- gotinho deve(m) ter a capacidade de acondicionar no mí- nimo 30 m de mangotinho de 25 mm de diâmetro e com sistema de rebobinamento manual ou motorizado. 10.4.210.4.2 A tubulação entre a bomba e o carretel deve ter um diâmetro mínimo de 38 mm e deve estar equipada com uma válvula de fechamento rápido, controlável no painel da bomba. 10.4.310.4.3 Devem ser fornecidos pelo menos 30 m de ma- ngotinho com diâmetro interno de 25 mm e esguicho com jato regulável, para pressão de 690 kPa (100 psi). O mangotinho deve atender aos requisitos da ANSI/UL 92. 10.5 Torre d’água10.5 Torre d’água Quando a viatura for equipada com torre d’água, deve-se aplicar o seguinte. 10.5.1 Definições10.5.1 Definições 10.5.1.1 cabo:10.5.1.1 cabo:Cabo de aço usado para transmitir forças de um componente a outro, com o propósito de estender ou retrair um dispositivo aéreo. 10.5.1.210.5.1.2 calço da sapata:calço da sapata:Placa de metal ou madeira co- locada sob a sapata estabilizadora para aumentar a su- perfície de suporte. 10.5.1.3 capacidade nominal:10.5.1.3 capacidade nominal:Peso das pessoas e seus equipamentos de proteção individual, que pode ser su- portado no limite extremo de um equipamento aéreo (es- cada ou plataforma) totalmente estendido. 10.5.1.4 carga morta10.5.1.4 carga morta:: Peso da estrutura da torre d’água e todos materiais, componentes, mecanismos ou equipa- mentos permanentemente fixados a ela. 10.5.1.5 cargas móveis10.5.1.5 cargas móveis:: Forças atuantes na torre d’água, provenientes de pessoas, equipamentos portáteis, águae reação de esguicho 10.5.1.6 corpo de escada:10.5.1.6 corpo de escada:Membro estrutural normalmente projetado em forma de “U”, treliçado, que inclui o contorno e compreende a base ou lance e degraus da escada aé- rea. 10.5.1.7 desarmar:10.5.1.7 desarmar: Operação contínua de recolhimento do dispositivo aéreo de uma posição elevada para o solo. 10.5.1.810.5.1.8 estabilizador:estabilizador: Dispositivo usado para prevenir o tombamento da torre d’água. 10.5.1.9 força hidráulica auxiliar:10.5.1.9 força hidráulica auxiliar:Aquela constituída por um pequeno motor a gasolina, diesel ou elétrico, que aciona a bomba hidráulica, usada para operar um dis- positivo aéreo em uma emergência ou em lugar do sistema hidráulico principal. 10.5.1.10 indicador do alinhamento da mesa de giro:10.5.1.10 indicador do alinhamento da mesa de giro:Indi- cador que facilita o alinhamento da torre d’água com o suporte da lança para a posição de repouso. 10.5.1.11 instabilidade:10.5.1.11 instabilidade:Condição de uma unidade móvel na qual a soma dos momentos resistentes ao tombamento excede a soma dos momentos que resistem ao tomba- mento. 10.5.1.12 intertravamento:10.5.1.12 intertravamento: Dispositivo que só permite o funcionamento de uma parte pelo funcionamento de outra. 10.5.1.13 junções:10.5.1.13 junções:Ponto de conexão entre as lanças supe- rior e inferior de um dispositivo articulado; ponto onde as lanças superior e inferior são articuladas. 10.5.1.14 lança10.5.1.14 lança:: Seção montada da torre d’água. A cons- trução da lança pode ser com seção tipo caixa ou treli- çada. 10.5.1.15 lança articulada:10.5.1.15 lança articulada: Dispositivo aéreo constituído por duas ou mais seções de lanças dobráveis cuja extensão e retração são acompanhadas pelo ajuste do ângulo das juntas pivotadas. 10.5.1.16 lances:10.5.1.16 lances:Qualquer seção de um dispositivo aéreo telescópico que não seja seção de base. 10.5.1.17 mesa de giro:10.5.1.17 mesa de giro:Componente estrutural giratório que permite a rotação de um dispositivo aéreo através de mancais giratórios que conectam o dispositivo aéreo ao chassi e sistema estabilizador. É normalmente projetado para permitir uma rotação contínua de 360° e pode ou não conter uma estação de controle. 10.5.1.18 patolar:10.5.1.18 patolar:Operação de extensão das sapatas para prevenir instabilidade da torre d’água. 10.5.1.19 pressão de ruptura:10.5.1.19 pressão de ruptura: Pressão medida em quilo- pascal ou psi, na qual um componente hidráulico falha devido à tensão induzida por aplicação de uma pressão. 10.5.1.20 reação do esguicho:10.5.1.20 reação do esguicho: Força que ocorre quando um jato de água é descarregado no esguicho. A força de reação é função do diâmetro e pressão do esguicho. A equação para calcular a força de reação é: F = 1,5 D2P onde: F é a força de reação, em libras; P é a pressão de descarga no esguicho, em psi; D é o diâmetro do esguicho, em polegadas. 30 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 10.5.6.210.5.6.2 Deve ser colocado um sistema de segurança que impeça a operação da torre d’água até que seja ati-vado o bloqueio da suspensão e a transmissão esteja colocada em neutro ou a transmissão esteja na posição engatada, porém com o eixo de transmissão desa- coplado. 10.5.6.310.5.6.3 Deve ser previsto um controle de velocidade do motor que acione o dispositivo aéreo em velocidades de operação normal, conforme especificado pelo fabricante e por esta Norma. Este controle de velocidade do motor deve ser neutralizado automaticamente quando a bombade incêndio estiver operando. 10.5.6.3.110.5.6.3.1Com qualquer controle de velocidade do motor, deve ser previsto um bloqueio que somente permita a operação desse controle se o bloqueio de suspensão estiver ativado e a transmissão neutralizada. 10.5.6.410.5.6.4 Deve ser prevista a colocação de um sistema de segurança que impeça a elevação do dispositivo aéreo desde a posição de transporte até que os estabilizadores estejam na configuração que atenda aos requisitos de estabilidade previstos em 10.5.5. O sistema de segurança deve também impedir a movimentação dos estabiliza- dores até que o dispositivo aéreo esteja na posição de transporte. 10.5.6.510.5.6.5 Deve ser previsto na viatura um local para ope- ração do dispositivo aéreo de forma que o operador não esteja em contato com o solo. Deve ser previsto um dispositivo que impeça que o operador da bomba entre em contato com o solo. Devem ser colocadas placas de sinalização advertindo o operador para os riscos de cho- que elétrico. 10.5.6.610.5.6.6 Devem ser previstos no painel do operador con- troles adequadamente iluminados, claramente iden- tificados e convenientemente dispostos, de forma a: a) elevar e baixar as lanças; b) estender e retrair as lanças, se aplicável; c) girar a mesa em qualquer direção; d) operar as funções do esguicho; e e) operar intercomunicação, se aplicável. 10.5.6.6.110.5.6.6.1Deve existir um sistema de segurança que impe- ça o movimento não intencional do dispositivo aéreo. 10.5.6.6.210.5.6.6.2 Os controles devem permitir que o operador regule a velocidade de movimento da lança e mesa de giro dentro dos limites determinados pelo fabricante e por esta Norma. Todos os controles devem estar dispostos de forma que o operador possa manipulá-los com luvas sem interferir com os demais controles. 10.5.6.6.310.5.6.6.3Quando for utilizado sistema com três alavan- cas para controlar as funções básicas da torre d’água, estas alavancas devem ser significativamente diferentes dos demais controles do painel e montadas próximas uma das outras, devendo o controle de extensão ser a alavanca da esquerda, o controle de rotação a alavanca central e o controle de elevação a alavanca da direita. 10.5.6.710.5.6.7 A disposição das alvacancas de controle deve ser conforme prescrito a seguir (ver figura 1). 10.5.6.7.110.5.6.7.1A torre d’água deve estender quando o controle de extensão for empurrado para cima ou para frente (afastando-se do operador). 10.5.6.7.210.5.6.7.2 Se o controle de giro for do tipo alavanca com movimento para cima e para baixo ou para frente e paratrás, a mesa de giro deve girar no sentido horário quando a alavanca for empurrada para cima ou para frente (afas- tando-se do operador). Caso contrário, a manopla de con- trole de giro deve mover-se no sentido da rotação. 10.5.6.7.310.5.6.7.3 O dispositivo aéreo deve baixar quando o con- trole de elevação for empurrado para cima ou para frente (afastando-se do operador). 10.5.6.810.5.6.8 Quando for prevista uma alavanca de controle multifunção, ela deve mover-se no mesmo sentido da função que ela controla, quando possível. 10.5.6.910.5.6.9Todos os controles que regulam o movimento do dispositivo aéreo devem retornar automaticamente à po- sição neutra, quando liberados pelo operador. Figura 1 - Disposição das alavancas de Figura 1 - Disposição das alavancas de controlecontrole NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 31 10.5.6.1010.5.6.10Devem ser previstos no painel do operador con- troles adequadamente iluminados, claramente identifi- cados e convenientemente dispostos, de forma a: a) indicar que os degraus estão alinhados para subida, quando aplicável; b) indicar o alinhamento da lança com o berço de apoio; e c) indicar a elevação, extensão e capacidades no- minais ou prever um sistema de indicação de car- gas equivalentes. 10.5.6.1110.5.6.11Quando a torre d’água incorporar uma escada, deve ser fornecido um segundo painel de controle próxi- ma ao esguicho e acessível ao pessoal da escada, para controlar todas as funções do esguicho. 10.5.6.1210.5.6.12 Quando for colocado um segundo painel de controle no esguicho da torre d’água, deve ser previsto um sistema de comunicação de voz à prova de intem- péries, colocado entre o painel do esguicho e o painel de controle da torre. O alto-falante/microfone no painel de controle do esguicho deve permitir operação sem o uso das mãos. 10.5.7 Segurança10.5.7 Segurança 10.5.7.110.5.7.1Se o painel de operação estiver na mesa de giro, a plataforma giratória deve possuir um guarda-corpo com altura mínima de 1 070 mm. 10.5.7.210.5.7.2 Quando a torre d’água incluir cilindros ou outras partes móveis, devem ser previstas folgas suficientes para as mãos ou protetores que previnam acidentes. 10.5.7.310.5.7.3 Deve ser colocado na base da torre d’água um sistema de iluminação adequado para qualquer posição de operação. 10.5.7.410.5.7.4 Deve ser colocado na viatura um refletor com no mínimo de 75 000 candelas, de forma que o operador possa observar os efeitos do jato de água do esguicho. 10.5.7.510.5.7.5 Deve ser previsto um sistema auxiliar de energia para nos casos de falha do sistema principal. Essa fonte auxiliar de energia deve ser capaz de retornar o dispositivo aéreo para a posição de transporte. 10.5.7.610.5.7.6 Quando a operação da torre d’água for através de meios hidráulicos, os sistemas devem estar equipados com dispositivos apropriados que impeçam o movimento da torre d’água em caso de ruptura de qualquer man- gueira hidráulica. 10.5.7.710.5.7.7Todos os componentes utilizados para estabilizar a viatura devem ser projetados para prevenir instabilidade no evento de ruptura de mangueira hidráulica ou falha energética. 10.5.7.810.5.7.8 Quando o projeto do dispositivo aéreo incorporar uma articulação, esta deve estar equipada com luzes de posição ou continuamente iluminada pelas luzes da lança.As articulações devem ser pintadas com tinta refletiva ou revestidas com faixas refletivas. 10.5.8 Sistemas hidráulicos10.5.8 Sistemas hidráulicos 10.5.8.110.5.8.1Todos os componentes hidráulicos cuja falha pos- sa resultar em movimento do dispositivo aéreo devem possuir resistência mínima à ruptura de pelo menos quatro vezes a pressão máxima de operação à qual o equipa- mento está sujeito. 10.5.8.210.5.8.2 Todas as mangueiras hidráulicas, tubulações e conexões devem ter uma resistência mínima de ruptura de pelo menos três vezes a pressão de operação máxima à qual o equipamento está sujeito. 10.5.8.310.5.8.3 Todos os demais equipamentos hidráulicos de- vem ter uma resistência mínima de pelo menos duas ve- zes a máxima pressão de operação à qual o equipa- mento está sujeito. 10.5.8.410.5.8.4O sistema hidráulico deve possuir um manômetro de pressão de óleo colocado no painel de operação. 10.5.8.510.5.8.5Deve ser prevista uma forma rápida de verificação e abastecimento do reservatório hidráulico, o qual deve possuir marcação clara: “SOMENTE ÓLEO HIDRÁULI- CO”. O fabricante deve prever instruções adequadas para verificação e abastecimento de reservatório de óleo hidráulico. 10.5.8.610.5.8.6 Os componentes do sistema hidráulico devem ser capazes de manter, sob todas as condições operacio- nais, a limpeza e a temperatura adequadas do óleo, para atender às recomendações do fabricante do óleo hidráu- lico. 10.5.9 10.5.9 Sistema de Sistema de expedição de expedição de águaágua 10.5.9.110.5.9.1 Deve ser colocado no topo da torre e abastecido por um sistema permanente de água um monitor com esguicho automático de fluxo variável capaz de descarregar uma vazão depelo menos 1 136 LPM a 3 780 LPM. O monitor deve ser acionado de forma a per- mitir que o operador controle a direção desejada. O moni- tor, independente da lança suporte, deve ser capaz de um giro de pelo menos 45° para cada lado a partir da linha do centro. O monitor deve também permitir movi- mento vertical do esguicho de pelo menos 30°para cimae 105°para baixo, a partir da linha de centro da lança. As reações horizontais e verticais do monitor não devem exceder as recomendações do fabricante da torre d’água. Se for previsto tipo variável de jato, deve ser colocado na posição do operador um controle para selecionar o tipo do jato desejado. 10.5.9.1.110.5.9.1.1Quando mais de um conjunto de controles for colocado, o conjunto no painel de operação da torre d’água deve prevalecer sobre os demais. 10.5.9.1.210.5.9.1.2 Quando a torre d’água estiver equipada com uma escada, o monitor e o esguicho devem ser montados de forma a não ultrapassar o último degrau da seção aé- rea mais distante, ou com capacidade de girar comple- tamente fora do caminho, de forma a não criar obstáculos a pessoas subindo ou descendo da ponta da escada, quando esta estiver posicionada sobre uma janela ou outra localização. 32 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 10.5.9.210.5.9.2 Deve ser instalado um sistema permanente de água, capaz de prover 3 780 LPM a 690 kPa de pressão no esguicho com a torre d’água e esguicho posicionados em qualquer configuração permitida pelo fabricante. Para torres d’água com altura até 33,5 m, a perda de carga (a perda total do sistema, excluído o esguicho) entre a expedição do monitor e um ponto imediatamente inferior ao pivotamento da linha d’água não deve exceder 690 kPa, a uma vazão de 3 785 LPM. Deve ser instalado no painel de operação um fluxômetro para o sistema de expedição de água. 10.5.9.310.5.9.3O sistema, incluindo seu monitor, deve ser pro- jetado para resistir à máxima pressão operacional ne- cessária para uma vazão de 3 780 LPM a 690 kPa de pressão no esguicho com a máxima elevação e extensão. 10.5.9.410.5.9.4 Uma conexão permanente com válvula, capaz de permitir vazão de 3 785 LPM, deve ser prevista entre a bomba de incêndio e o sistema de linha d’água. Deve ser prevista também uma tomada auxiliar com válvula para a linha de água, permitindo o suprimento de água por uma fonte externa. Nessa tomada deve ser colocado um ma- nômetro ou fluxômetro. 10.5.9.510.5.9.5Deve ser prevista a colocação de uma válvula de alívio pré-calibrada para proteger o sistema de linha d’água por alívio de pressão, através de expulsão de água para o ambiente. Esta expulsão deve ser através de um sistema de tubulação, terminando em uma áreaafastada da posição do operador. A ponta da descarga da tubulação não pode ser rosqueada. 10.5.9.610.5.9.6 No ponto mais baixo do sistema de linha d’água deve ser colocada uma válvula de drenagem com diâ- metro mínimo de 38 mm. 10.5.10 Estrutura10.5.10 Estrutura 10.5.10.110.5.10.1 Todos os elementos estruturais de resistência devem ser fabricados em materiais dúcteis, com tensão de projeto não superior a 50% da tensão mínima de elas- ticidade do material, baseados na combinação de carga móvel e peso próprio. 10.5.10.210.5.10.2 Todos os elementos estruturais de resistência da torre d’água que forem feitos de materiais não dúcteis devem ter uma tensão de projeto não superior a 20% datensão de ruptura do material, baseado na combinação de carga móvel e peso próprio do suporte estrutural. 10.5.10.310.5.10.3 Cabos de aço, correntes e sistemas de fixação usados para estender e retrair a torre d’água telescópica devem ter fator de segurança de 5 para 1, baseado na tensão de ruptura, sob condições normais de operação. O fator de segurança para cabos de aço deve permanecer acima de 2 para 1 durante qualquer travamento da ex- tensão ou retração do sistema. A mínima relação de diâ- metro do cabo de aço/diâmetro da polia deve ser de 1 para 12. 10.5.11 10.5.11 Controle Controle de de qualidadequalidade 10.5.11.110.5.11.1O contratado deve possuir um programa com- pleto e documentado de controle de qualidade, que as- segure o completo atendimento aos requisitos desta Nor-ma. 10.5.11.210.5.11.2 O programa de controle de qualidade deve in- cluir 100% de ensaios não destrutivos de todos os compo- nentes estruturais críticos da torre d’água. O contratante deve determinar os tipos de ensaios não destrutivos (END) a serem conduzidos. Os procedimentos usados pelos END devem atender às normas apropriadas e definidas em 10.5.11.4. Todos os procedimentos dos END devem ser completamente documentados com respeito à exten- são dos exames, métodos de ensaio e técnicas de inspe- ção. Todos os END devem ser realizados de acordo com as práticas recomendadas pela American Society for Non- Destructive Testing ASNT SNT-TC-1A (Sociedade Ame- ricana para Ensaios Não Destrutivos). 10.5.11.310.5.11.3 Todas as soldas em elementos de suportes es- truturais de carga devem ser realizadas por soldadores certificados com base nas AWS D1.1 e AWS D1.2. Solda- gens realizadas por máquinas devem ser consideradas equivalentes às soldagens realizadas por soldadores cer- tificados. O contratado deve estabelecer procedimentos que assegurem a qualidade das soldas efetuadas. Os métodos de END devem estar descritos nos procedi- mentos de qualidade assegurada do contratado. O con- tratado deve designar as soldas a serem examinadas, a extensão do exame e o tipo de ensaio. 10.5.11.410.5.11.4Os procedimentos para ensaios não destrutivos são prescritos a seguir. 10.5.11.4.110.5.11.4.1Todas as inspeções ultra-sônicas devem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 114, ASTM E 797 e ASTM E 500. 10.5.11.4.210.5.11.4.2Todas as inspeções por partículas magnéticas devem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 709 e ASTM E 269. 10.5.11.4.310.5.11.4.3 Todas as inspeções por líquido penetrante devem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 165 e ASTM E 270. 10.5.11.4.410.5.11.4.4 Todas as inspeções radiográficas devem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 1032 e ASTM E 586. 10.5.11.4.510.5.11.4.5Todas as medidas de condutividade elétricadevem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 1004 e ASTM E 268. 10.5.11.4.610.5.11.4.6Todas as medições de dureza devem ser con- duzidas de acordo com os padrões das ASTM E 6, ASTM E 10, ASTM E 18, ASTM E 92, ASTM B 647 e ASTM B 648. 10.5.11.4.710.5.11.4.7Todas as inspeções de emissão acústica de- vem ser conduzidas de acordo com os padrões das ASTM E 610, ASTM E 569 e ASTM E 650. 10.5.12 10.5.12 Placas Placas de de sinalizaçãosinalização 10.5.12.110.5.12.1Devem ser instaladas placas de instruções, legí- veis e permanentes com dados de advertência e cuida- dos, e instaladas em posição facilmente visível pelo opera-dor. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 33 10.5.12.1.110.5.12.1.1As placas de operação devem descrever a função de cada controle e proporcionar instruções de operação. 10.5.12.1.210.5.12.1.2 Avisos de advertência e precaução devem in- dicar os riscos inerentes à operação da torre d’água. Estes riscos devem incluir, porém não limitados a: a) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’água não tiver proteção para o pessoal em contato ou próximo a um condutor eletricamente energizado; b) riscos elétricos envolvidos quando a torre d’água não tiver proteção para o pessoal de solo que pode entrar em contato com a viatura quando este estiver em contato com condutores eletricamente energi- zados; c) riscos de instabilidade; d) riscos resultantes da falha por não seguir as instru- ções operacionais do fabricante. 10.5.12.210.5.12.2 As placas de identificação devem proporcionar as seguintes informações relativas à torre d’água: a) fabricante; b) modelo; c) isolado ou não isolado; d) número de série; e) data de fabricação; f) capacidade nominal de carga; g) altura nominal vertical; h) alcance nominal horizontal; i) pressão máxima do sistema hidráulico,se aplicá- vel; j) requisitos de óleo hidráulico, se aplicável. 11 11 Informações de ensaio e Informações de ensaio e condições de entregacondições de entrega 11.1 Ensaios de certificação da 11.1 Ensaios de certificação da autobombaautobomba A viatura de combate a incêndio deve ser ensaiada em instalações aprovadas do fabricante e certificada por um órgão de ensaios independente, aprovado pelo contra- tante. A certificação deve incluir no mínimo o ensaio de bombeamento (11.2), ensaio de sobrecarga do motor acionador da bomba (11.3), ensaio do dispositivo de con- trole de pressão (11.4), ensaio da bomba de escorva (11.5), ensaio de vácuo (11.6) e ensaio de fluxo d’água do tanque para a bomba (11.7). Quando a viatura de combate a incêndio estiver equipada com torre d’água, os ensaios definidos em 11.8 também devem ser reali- zados e certificados. 11.2 Ensaios de bombeamento11.2 Ensaios de bombeamento 11.2.1 11.2.1 Condições Condições para para ensaioensaio 11.2.1.111.2.1.1 O local do ensaio deve ser próximo a um ponto de abastecimento de água limpa de no mínimo 1,2 m de profundidade. O desnível entre a admissão da bomba e o nível d’água não deve exceder 3 m. O mangote da ad- missão deve ter comprimento de 6 m e o filtro de sucção deve estar submerso a uma profundidade mínima de 0,6 m. 11.2.1.211.2.1.2 Os ensaios devem ser efetuados nas seguintes condições: - temperatura do ar: - 18°C a 38°C; - temperatura da água: 2°C a 32°C; - pressão barométrica (corrigida ao nível do mar): 98,2 kPa (736 mm Hg) mínimo. 11.2.1.311.2.1.3 Durante os ensaios, os acessórios acionados pelo motor devem estar conectados e operantes. Se o motor da viatura acionar a bomba, todos os faróis, luzes de sinalização e advertência e condicionadores de ar (quando houver) devem estar funcionando durante o en- saio de bombeamento. 11.2.1.411.2.1.4 Todos os materiais internos dos armários, tais como estrados e grades, devem ser mantidos em seus lu- gares durante o ensaio. 11.2.2 Equipamentos11.2.2 Equipamentos 11.2.2.111.2.2.1O mangote de sucção deve ser de bitola com- patível com a capacidade nominal da bomba (ver 6.1.3.1). 11.2.2.211.2.2.2Deve ser fornecido um filtro de sucção que permita a vazão especificada, com as perdas de carga não su- periores àquelas especificadas na tabela 3. 11.2.2.311.2.2.3 Devem ser fornecidas mangueiras de incêndio suficientes que permitam a vazão nominal dos esguichos ou outros equipamentos de medição de vazão sem exce- der a velocidade da vazão de 10,7 m (aproximada- mente 1 900 LPM (500 GPM) para mangueira de 63 mm). 11.2.2.411.2.2.4 Quando forem utilizados esguichos, estes devem ter acabamento interno liso e os diâmetros internos de- vem ser de 19 mm a 63 mm. Quando for usado tubo Pitot,o mesmo deve ser aprovado pela autoridade competente. Outros equipamentos, tais como medidores de vazão, tanques volumétricos ou tanques de pesagem, usados para a medição de vazão, devem ter aprovação da autori- dade competente. 11.2.2.511.2.2.5Todos os medidores usados durante os ensaios devem atender aos requisitos para medidores grau A, como definidos na ANSI B40.1, Manômetros - Indicadores de Pressão do Tipo Agulha - Elemento Elástico, e devem ter diâmetro mínimo de 89 mm, conforme a figura 6 da ANSI - B 40.1:1985. O manômetro de sucção deve ter uma escala de 100 kPa (30 pol Hg) de vácuo até zero pa- ra o vacuômetro, ou 100 kPa a 1 035 kPag para o medidor composto (manovacuômetro). O medidor da pressão de recalque deve ter uma escala de zero a 2 758 kPag (0 a 400 psig). O tubo Pitot deve ter uma escala de no mínimo zero a 1 103 kPag. Um manômetro de mercúrio poderáser usado em lugar do vacuômetro. Todos os medidores 34 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 devem ter sido calibrados até 30 dias antes do ensaio. Os equipamentos de calibragem devem consistir em me- didor aferidor a peso morto ou medidor mestre, aten- dendo aos requisitos da tabela 3A ou 4A como os medi- dores definidos na ANSI B 40.1:1985 e que tenham sido calibrados pelos fabricantes dentro do ano anterior. 11.2.2.611.2.2.6 Todas as conexões para medidores devem pos- suir meios amortecedores de vibração, tais como válvulas de agulha, para amortecer rápidos movimentos do pon- teiro, a menos que o medidor esteja completamente imer- so em líquido. 11.2.2.711.2.2.7 O equipamento de medição de velocidade deve consistir em um tacômetro para medição de rotações por minuto, ou de um conta-giros e cronômetro. Quando forem usados conta-giros e cronômetro, este deve estar equi- pado com indicador de segundos ou ser do tipo leitura digital. Todas as medidas de velocidade devem ser toma- das na saída do eixo conferido. 11.2.2.811.2.2.8Quando os ensaios forem realizados no interior de ambientes fechados com limitação de circulação de ar, deve ser previsto um equipamento monitor de monó- xido de carbono. 11.2.3 Procedimentos11.2.3 Procedimentos A temperatura do ar ambiente, temperatura da água, altura vertical, elevação do local do ensaio e pressão atmosférica (corrigida ao nível do mar) devem ser determinadas e re- gistradas antes e depois de cada ensaio da bomba. O motor, a bomba de incêndio, a transmissão e todas as partes da aparelhagem não podem apresentar um aque- cimento excessivo, perda de potência, excesso de velo- cidade ou outro defeito durante todo o ensaio. A viatura com bomba deve ser submetida por 3 h a ensaio de bom- beamento, consistindo em 2 h de bombeamento contínuo com capacidade nominal a 1 035 kPa (150 psi) de pres- são da bomba, seguido de 30 min de bombeamento contínuo com 70% da capacidade nominal a 1 380 kPa (200 psi) de pressão da bomba e 30 min de bombea- mento contínuo a 50% da capacidade nominal a 1 725 kPa (250 psi) de pressão da bomba. A bomba não deve ser desligada antes de completar 2 h de ensaio na capacidade nominal, a menos que se torne necessário para limpeza de filtros. A bomba pode também ser paralisada entre os ensaios para permitir troca de mangueiras, esguichos, limpeza do filtro e adicionar com- bustível. A capacidade da bomba, pressão de expedição, pressão da admissão e rotação do motor devem ser registradas a cada 15 min. O ganho médio de pressão da bomba deve ser calculado e registrado, baseado nos valores médios da pressão de expedição e da pressão de admissão. 11.3 Ensaio de sobrecarga do motor acionador da11.3 Ensaio de sobrecarga do motor acionador da bombabomba A viatura equipada com bomba de incêndio deve ser sub- metida a um ensaio de sobrecarga consistindo no bom- beamento na capacidade nominal a 1 138 kPa (165 psi) de pressão líquida na bomba, durante pelo menos 10 min. Este ensaio deve ser realizado após o ensaio de bombeamento de 2 h na capacidade nominal a 1 035 kPa (150 psi). A capacidade, pressão de expedi- ção, pressão de admissão e rotação do motor devem ser registradas durante o ensaio de sobrecarga. 11.4 Ensaio do dispositivo de controle da pressão11.4 Ensaio do dispositivo de controle da pressão O dispositivo de controle da pressão da bomba de incên- dio deve ser ensaiado como segue: a) a bomba deve ser operada em sucção na capa- cidade nominal a uma pressão de expedição de 1 035 kPag (150 psig); b) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus- tado de acordo com as instruções do fabricante para manter a pressão de expedição a 1 035 kPag(150 psig); c) todas as válvulas de saída devem ser fechadas em um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressão de expedição não deve exceder 207 kPa e deve ser registrado; d) tendo restabelecidas condições srcinais, a capa- cidade nominal de bombeamento a 1 035 kPag tam- bém deve ser restabelecida. A pressão de expedi- ção deve ser reduzida a 620 kPa (90 psi) pelo acele- rador do motor, sem mudar a posição das válvulas de saída, mangueiras ou esguichos; e) o dispositivo de controle da pressão deve ser ajus- tado de acordo com as instruções do fabricante, a fim de manter a pressão de expedição em 620 kPa (90 psi); f) todas as válvulas de saída devem ser fechadas entre 3 s e 10 s. O aumentoda pressão de expedição não deve exceder 207 kPa (30 psi) de pressão de expedição; g) a bomba deve ser operada em sucção, bombeando a 50% da capacidade nominal, a 1 725 kPa de pres- são de expedição; h) o dispositivo de controle de pressão deve ser ajus- tado de acordo com as instruções do fabricante para manter a press ão de expedi ção em 1 725 kPag (250 psig); i) todas as válvulas de saída devem ser fechadas em um tempo entre 3 s e 10 s. O aumento da pressão pressão de expedição não deve exceder 207 kPa e deve ser registrado. 11.5 11.5 Ensaio do Ensaio do dispositivo de escorvadispositivo de escorva 11.5.111.5.1 Com todas as aberturas da bomba fechadas, a es- corva deve ser operada de acordo com as instruções do fabricante. O vácuo máximo atingido deve ser de no mí- nimo 74,5 kPa (22 pol Hg). Em altitudes acima de 610 m, o vácuo atingido pode ser menor que 74,5 kPa (22 pol Hg) em 3,4 kPa (1 pol Hg) em cada 305 m de altitude acima de 610 m. 11.5.211.5.2 Com a viatura preparada para o ensaio de bom- beamento, a escorva deve ser operada de acordo com as instruções do fabricante até que a bomba de incêndio esteja escorvada e recalcando a água. O intervalo de tempo entre a partida da escorva até o recalque da água da bomba deve ser anotado. Para bombas com ca- pacidade nominal até 4 725 LPM (1 250 GPM), seu tempo de escorva não deve exceder 30 s. Quando a capacidade nominal da bomba for igual ou superior a 5 670 LPM (1 500 GPM), o tempo de escorva não deve exceder 45 s. NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 35 Devem ser admitidos 15 s adicionais aos tempos reque- ridos, quando a viatura estiver equipada com tubulação de entrada auxiliar dianteira ou traseira, com diâmetro de 100 mm ou maior. 11.6 11.6 Ensaio de Ensaio de vácuovácuo O ensaio de vácuo deve ser conduzido com as admissões tamponadas, as expedições abertas e deve consistir em submeter o interior da bomba a um vácuo de 74,5 kPa (22 pol Hg) por meio do dispositivo de escorva da bomba. O vácuo não deve cair mais do que 33,9 kPa (10 pol Hg)em 5 min. A escorva não pode ser utilizada após o ensaio de 5 min ter se iniciado. O motor não deve ser acelerado a nenhuma rotação acima da rotação governada sem carga durante este ensaio. 11.7 11.7 Ensaio do fluxo d’água do tanque para a bEnsaio do fluxo d’água do tanque para a bombaomba O ensaio do fluxo d’água do tanque para a bomba deve ser conduzido da seguinte forma: a) o tanque d’água deve ser abastecido até seu transbordamento; b) todas as admissões da bomba devem estar fechadas; c) a linha de abastecimento do tanque e a linha de retorno bomba-tanque devem estar fechadas; d) mangueiras e esguichos apropriados para descarga de água ajustada a um fluxo de 1 900 LPM (500 GPM) devem estar conectados a uma ou mais expedições da bomba; e) a válvula entre o tanque e a bomba e as válvulas de expedição para as mangueiras e esguichos de- vem estar totalmente abertas; f) o acelerador do motor deve ser ajustado até que uma vazão de 1 900 LPM (500 GPM) com seja atingida. A pressão de expedição deve ser registrada; g) as válvulas de expedição devem ser fechadas e o tanque reabastecido. A linha de retorno bomba- tanque pode ser aberta temporariamente, se neces- sário, para manter a temperatura d’água da bombadentro dos limites aceitáveis; h) as válvulas de expedição devem ser reabertas inteiramente e o tempo anotado. Se necessário, o acelerador do motor deve ser ajustado para manter a pressão de recalque conforme registros anotados em f); i) quando a pressão de recalque cair em 34 kPa (5 psi) ou mais, o horário deve ser anotado e o tempo decorrido desde a abertura da válvula de expedição calculado e registrado. Deve ser mantido um fluxo nominal de 1 900 LPM (500 GPM) do tanque para a bomba até que 80% da capacidade nominal do tanque tenha sido descarregado. O volume descarre- gado deve ser calculado pela multiplicação da vazão nominal, em litros por minuto, pelo tempo gasto, em minutos, desde a abertura das válvulas de expedição até a queda da pressão de pelo menos 34 kPa (5 psi). 11.8 11.8 Ensaios de certificaçãEnsaios de certificação da torre d’águao da torre d’água O aparato completo da torre d’água deve ser ensaiado no local aprovado pelo fabricante e certificado por um ór- gão independente de ensaio, aprovado pelo contratante. 11.8.111.8.1 A torre d’água deve ser inspecionada e ensaiada de acordo com as exigências para torres d’água contidas na NFPA 1914, incluindo-se todos os ensaios não destru- tivos, submetidos previamente aos ensaios definidos em 11.8.2 a 11.8.5. 11.8.211.8.2A viatura deve ser colocada em uma superfície nive- lada, horizontal e firme. Se o uso do patolamento for parte da configuração, deve ser usado para um posicionamento firme. Uma carga de 1 1/2 vez a capacidade nominal deve ser suspendida do topo da torre d’água, quando esta estiver em posição de pior estabilidade. O veículo não deve apresentar sinais de instabilidade. 11.8.311.8.3A viatura deve ser colocada em uma rampa descen- dente em superfície firme com 5°de inclinação na direção mais desfavorável para tombamento. Se o uso do patolamento for parte do projeto, as patolas devem ser usadas para um assentamento firme. Uma carga de 1 1/3 vez a capacidade nominal deve ser suspendida do topo da torre d’água, quando esta estiver em posição de pior estabilidade. O veículo não deve apresentar sinais de instabilidade. 11.8.411.8.4 Quando a torre d’água tiver altura nominal vertical até 33,5 m, devem ser fornecidos ao contratante os dados padrões para ensaios de vazão. Quando o sistema d’água tiver sido modificado em relação à configuração do modelo padrão, deve ser conduzido um novo ensaio de fluxo para determinar as perdas por frição no sistema d’água entre a base da conexão giratória e o monitor de expedição. Este valor não deve exceder 690 kPa (100 psi) a um fluxo de 3 780 LPM (1 000 GPM), com o sistema d’água em sua máxima extensão. 11.8.511.8.5 O ensaio de vazão deve ser realizado para garan- tir que o sistema d’água é capaz de fluir 3 780 LPM (1 000 GPM) a 690 kPa (100 psi) de pressão no esguicho com a torre d’água, em máxima elevação e máxima ex- tensão, quando abastecida pela própria bomba de in- cêndio da viatura. A pressão de expedição da bomba não deve exceder 138 kPa (20 psi). 11.9 11.9 Ensaios de Ensaios de pré-entregapré-entrega O contratado deve realizar os seguintes ensaios antes da entrega da viatura. Quando o contratante especificar, estes ensaios também devem ser certificados por órgão de en- saios independente, aprovado pelo contratante. 11.9.1 Ensaios de capacidade do tanque d’água11.9.1 Ensaios de capacidade do tanque d’água Os ensaios de capacidade do tanque d’ água devem ser da seguinte forma: a) abastecer o tanque até que a água saia pela boca de abastecimento ou o tanque transborde; b) pesar a viatura para determinar sua massa com o tanque cheio (PTC), em quilogramas; c) esvaziar o tanque d’água; + 5 % 0 36 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. NBR 14096:1998 d) pesar o veículo para determinar a massa com o tanque vazio (PTV), em quilogramas; e) a capacidade nominal do tanque deve ser cal- culada pela diferença entre (PTC) e (PTV). É admi- tida uma tolerância de ± 2% nas medições em escala comercial. 11.9.2 Ensaio hidrostático da tubulação11.9.2 Ensaio hidrostático da tubulação 11.9.2.111.9.2.1 A bomba e o sistema de tubulação conectada devem ser ensaiados hidrostaticamente a uma pressãode 1 725 kPa (250 psi). O ensaio hidrostático deve ser realizado com a válvula de abastecimento do tanque, a válvula de retorno bomba-tanque e a válvula tanque- bomba, todas fechadas. Todas as válvulas de expedição devem estar abertas, porém tamponadas. Todas as vál- vulas de admissão devem estar fechadas e as admis- sões não valvuladas devem estar tamponadas. Esta pres- são deve ser mantida durante 3 min. 11.9.2.211.9.2.2 Quando a viatura estiver equipada com torre d’água, a tubulação do sistema de água, incluindo-se o monitor, deve ser ensaiadahidrostaticamente à pressão são máxima requerida, para descarregar 3 780 LPM (1 000 GPM) a uma pressão no esguicho de 690 kPa em elevação e extensão máximas. 11.9.3 11.9.3 Ensaios do Ensaios do sistema elétricosistema elétrico Quando a viatura estiver equipada com um sistema elé- trico de 110 V ou 220 V, a fiação e o equipamento associa- do devem ser ensaiados. 11.9.3.111.9.3.1 A fiação e terminais associados devem ser sub- metidos e resistir a um ensaio de tensão dielétrica de 900 V durante 1 min, com todas chaves do circuito fecha- das entre partes energizadas, incluindo o neutro e o chas- si do veículo. Este ensaio deve ser realizado quando todos os trabalhos na carroçaria tiverem sido completados. 11.9.3.211.9.3.2Uma verificação da polaridade elétrica deve ser feita nos equipamentos com fiação permanente e termi- nais, para verificar que as ligações foram corretamente feitas. 11.9.3.311.9.3.3 Um ensaio operacional deve ser realizado para assegurar que todo equipamento de ligação com conexão permanente ao sistema elétrico está corretamente ligadoe com funcionamento em ordem. 11.9.3.411.9.3.4 Os resultados dos ensaios exigidos em 11.9.3.1 a 11.9.3.3 devem ser registrados e entregues ao contra- tante no momento da entrega. 11.9.4 11.9.4 Ensaios do Ensaios do sistema de sistema de espumaespuma Quando a viatura for equipada com sistema de espuma, deve ser ensaiada a precisão do sistema proporcionador de espuma. 11.9.4.111.9.4.1O sistema de espuma deve dosar LGE com água dentro das recomendações de concentração previstas no projeto, com tolerância de ± 10% . 11.9.4.211.9.4.2 A tubulação do sistema de espuma pressurizado a gás, sujeito à pressão de trabalho do sistema especifi- cado, deve ser ensaiada na pressão de trabalho do sis- tema especificado. 11.10 11.10 Ensaios de Ensaios de estradaestrada 11.10.111.10.1 Os ensaios de "direção" devem ser realizados antes da entrega ou até 10 dias após a entrega da viatura. O ensaio deve ser realizado por representante do con- tratado, na presença de pessoas que o contratante desig- nar para o recebimento da viatura. Os ensaios devem ser realizados em locais apropriados, de forma a não violar legislação de trânsito municipais, estaduais ou federais. 11.10.211.10.2A viatura deve estar completamente equipada ecarregada conforme definido em 5.1.1. Os ensaios de- vem ser realizados em via seca, pavimentadas e em boas condições. O motor não deve estar operando com excesso de rotação em relação à velocidade máxima governada sem carga. 11.10.311.10.3 Os ensaios de aceleração devem consistir em duas saídas em direções opostas sobre a mesma via. 11.10.3.111.10.3.1 A partir do repouso, a viatura deve atingir uma velocidade real 56 km/h dentro de 25 s. 11.10.3.211.10.3.2A partir de uma velocidade inicial de 24 km/h, a viatura deve ser capaz de acelerar para uma velocidade real de 56 km/h em 30 s, sem troca de marcha. 11.10.3.311.10.3.3 A viatura deve ser capaz de atingir pelo menos80 km/h como velocidade máxima. 11.10.411.10.4 Os freios de serviço devem ser capazes de para- lisar a viatura completamente carregada, a partir da velo- cidade inicial de 32 km/h em uma distância máxima de 10,7 m. Esta medição deve ser realizada em uma via nivelada, de superfície firme e livre de materiais soltos, óleos e graxas. 11.11 Ensaios de entrega11.11 Ensaios de entrega Quando forem desejados ensaios de aceitação no local da entrega, estes devem ser realizados de acordo com as exigências da seção 11, duplicando-se as partes dos ensaios que o contratante especificar. Os ensaios de estabilidade do dispositivo aéreo não devem ser reali- zados em outro local que não seja as instalações do fa-bricante. 11.12 11.12 Dados exigidos Dados exigidos do do contratadocontratado 11.12.111.12.1O contratado deve fornecer, no prazo de forneci- mento, no mínimo uma cópia de: a) curva de potência do motor certificada pelo fabri- cante do motor, mostrando a rotação máxima sem carga; b) registros do fabricante dos detalhes da construção da viatura, e quando equipada com torre d’água, todas as informações técnicas exigidas para a inspeção pela NFPA 1914; c) certificado do fabricante da capacidade de sucçãoda bomba (ver 6.1.3.1); NBR 14096:1998 Licença de uso exclusiva para Petrobrás S.A. 37 d) certificado de ensaio hidrostático do fabricante da bomba (ver 6.3.2); e) certificado de inspeção e ensaio emitido por órgão de ensaio aprovado pelo contratante (ver 11.1); f) cópia da aprovação do fabricante da viatura para aplicação em bombeamento estacionário (ver 6.2.1); g) documento da pesagem em balança certificada por órgão nacional competente, mostrando a carga real no eixo dianteiro, eixo(s) traseiro(s) e viatura totalmente equipada (com o tanque cheio d’água, porém sem tripulação, os equipamentos soltos e mangueiras). Estes documentos devem ser forneci- dos após a viatura terminada, para atender ao disposto em 5.1. 11.12.211.12.2 Deve ser colocada no painel de operação da bomba uma placa que indique a vazão e pressão nomi- nais com a rotação do motor conforme consta no certifi- cado do ensaio de cada unidade, a posição de série-pa- ralela da bomba, quando utilizada, e a rotação sem carga do motor conforme especificado pela curva de potência certificada pelo fabricante. A placa com todas as infor- mações deve ser gravada na fábrica e afixada ao veículo antes do embarque.