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COVID-19 A informação clínica correta e disponível exatamente onde é necessária Última atualização: Mar 09, 2020 Tabela de Conteúdos Resumo 3 Fundamentos 4 Definição 4 Epidemiologia 4 Etiologia 5 Fisiopatologia 6 Prevenção 8 Prevenção primária 8 Rastreamento 9 Prevenção secundária 9 Diagnóstico 10 Caso clínico 10 Abordagem passo a passo do diagnóstico 10 Fatores de risco 15 Anamnese e exame físico 15 Exames diagnóstico 18 Diagnóstico diferencial 21 Critérios de diagnóstico 24 Tratamento 26 Abordagem passo a passo do tratamento 26 Visão geral do tratamento 29 Opções de tratamento 30 Novidades 37 Acompanhamento 38 Recomendações 38 Complicações 39 Prognóstico 40 Diretrizes 41 Diretrizes de diagnóstico 41 Diretrizes de tratamento 42 Recursos online 45 Referências 46 Imagens 53 Aviso legal 54 Resumo ◊ A Organização Mundial da Saúde declarou emergência de saúde pública de importância internacional e classificou como muito alta a avaliação do risco global. ◊ A situação está evoluindo com rapidez, e o número global de casos e mortes aumenta a cada dia. ◊ A transmissão de pessoa para pessoa foi confirmada, mas não se sabe ao certo como o vírus é transmitido entre pessoas. ◊ Há investigações e ensaios clínicos em andamento para obter mais informações sobre o vírus, sua origem e a forma como ele afeta os seres humanos. COVID-19 Fundamentos BA S IC S Definição A doença do coronavírus 2019 (COVID-19) é uma infecção respiratória aguda potencialmente grave causada pela síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2). O vírus foi identificado como a causa de um surto de pneumonia de origem desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China, em dezembro de 2019.[1] O quadro clínico é similar ao de uma infecção respiratória e a gravidade dos sintomas varia de um resfriado comum leve a uma pneumonia viral grave, que leva a uma síndrome do desconforto respiratório agudo potencialmente fatal. O Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus confirmou SARS-CoV-2 como o nome do vírus, devido à sua similaridade genética com o vírus SARS-CoV, mas levando em consideração as possíveis diferenças no espectro e na transmissão da doença.[2] A Organização Mundial da Saúde confirmou COVID-19 (uma versão abreviada de doença do coronavírus 2019) como o nome da doença causada pela infecção por SARS-CoV-2.[3] Antes disso, o vírus e/ou a doença era conhecido por vários nomes, entre eles novo coronavírus (2019-nCoV), 2019-nCoV ou variações. Epidemiologia No dia 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi informada de 44 casos de pneumonia de etiologia microbiana desconhecida, associada à cidade de Wuhan, província de Hubei, China. A maioria dos pacientes do surto relatou uma ligação com um grande mercado de frutos do mar e animais vivos (Mercado Atacadista de Frutos do Mar de Huanan).[12] A OMS anunciou que um novo coronavírus foi detectado em amostras obtidas desses pacientes. Testes laboratoriais descartaram síndrome respiratória aguda grave por coronavírus (SARS-CoV), síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)-CoV, influenza, gripe aviária e outros patógenos respiratórios comuns.[13] Desde então, o surto escalou com rapidez, e a OMS declarou emergência de saúde pública de importância internacional no dia 30 de janeiro de 2020. O surto se disseminou com rapidez de uma única cidade a todo o país em apenas 30 dias.[11] O número de casos e mortes ultrapassou os números do surto de síndrome respiratória aguda grave (SARS) de 2002-2003. No mundo todo, foram registrados 87.137 casos (até 1o de março de 2020).[14] Casos na China • Cerca de 80.000 casos e aproximadamente 2800 mortes foram registrados na China (até 1o de março de 2020). A maioria dos casos se encontra na província de Hubei.[14] [15] Casos fora da China • Pelo menos 7000 casos e 104 mortes foram registrados nos seguintes 58 países fora da China (até 1o de março de 2020): Afeganistão, Argélia, Austrália, Áustria, Azerbaijão, Barém, Bielorrússia, Bélgica, Brasil, Camboja, Canadá, Croácia, Dinamarca, Equador, Estônia, Finlândia, França, Geórgia, Alemanha, Grécia, Egito, Índia, Irã, Iraque, Irlanda, Israel, Itália, Japão, Kuwait, Líbano, Lituânia, Malásia, México, Mônaco, Nepal, Países Baixos, Nova Zelândia, Nigéria, Macedônia do Norte, Noruega, Omã, Paquistão, Filipinas, Qatar, Romênia, Rússia, San Marino, Singapura, Coreia do Sul, Espanha, Sri Lanka, Suécia, Suíça, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, EUA e Vietnã. Além disso, 705 casos foram registrados em um meio de transporte (um navio de cruzeiro) internacional no Japão.[14] 4 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Fundamentos • Pelo menos 20 países registraram transmissão local (até 1o de março de 2020): Austrália, Canadá, Croácia, França, Alemanha, Irã, Itália, Japão, Malásia, Países Baixos, Noruega, San Marino, Singapura, Coreia do Sul, Espanha, Tailândia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido, EUA e Vietnã.[14] Esses números de casos estão corretos no momento da publicação; no entanto, aumentam a cada dia, e é aconselhável que você consulte os recursos de contagem de casos abaixo para obter informações atualizadas, caso necessário: • [WHO: novel coronavirus (COVID-19) situation dashboard] • [WHO: coronavirus disease (COVID-2019) situation reports] • [CDC: coronavirus disease 2019 (COVID-19) in the US] • [CDC: locations with confirmed COVID-19 cases] • [National Health Committee of the People’s Republic of China: outbreak report] O Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China publicou recentemente dados da maior série de casos até o momento (72.314 casos de 31 de dezembro de 2019 a 11 de fevereiro de 2020). A maioria dos casos confirmados (87%) ocorreu em indivíduos entre 30 e 79 anos, 1% em indivíduos com 9 anos ou menos, 1% em indivíduos com 10 a 19 anos e 3% em indivíduos com 80 anos ou mais. Aproximadamente 51% dos pacientes foram homens e 49% foram mulheres. Quase 4% dos casos ocorreram em profissionais da saúde.[11] A infecção em crianças tem sido registrada com bem menos frequência que entre adultos e, até o momento, todos os casos ocorreram no núcleo familiar ou em crianças que apresentaram história de contato próximo com um paciente infectado.[8] [9] Etiologia A síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) é um betacoronavírus antes desconhecido, que foi descoberto em amostras de lavagem broncoalveolar obtida nos núcleos de pacientes com pneumonia de causa desconhecida na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, em dezembro de 2019.[1] SARS-CoV-2 pertence ao subgênero Sarbecovirus da família Coronaviridae e é o sétimo coronavírus a infectar seres humanos. Descobriu-se que o vírus é similar aos coronavírus do tipo da síndrome respiratória aguda grave (SARS) de morcegos, mas é diferente do SARS-CoV e do MERS- CoV.[16] [17] O genoma completo foi determinado e publicado no GenBank. [GenBank] [Fig-1] Os coronavírus constituem uma grande família de vírus de RNA envelopados, alguns dos quais causam doenças em humanos (por exemplo, resfriado comum, SARS, MERS) e outros que circulam entre mamíferos (por exemplo, morcegos, camelos) e aves. Raramente, os coronavírus de animais passam para humanos e, em seguida, se disseminam na população, como foi o caso da SARS e da MERS. A maioria dos pacientes no estágio inicial desse surto relatou uma relação com o Mercado de peixe de Huanan no Sul da China , um mercado de animais vivos ou "úmido", o que sugere que o vírus tenha origem zoonótica.[4][5] [18] Embora os potenciais reservatórios animais e hospedeiros intermediários sejam desconhecidos, estudos sugerem que podem derivar de um vírus recombinante entre o coronavírus do BA S IC S Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 5 https://experience.arcgis.com/experience/685d0ace521648f8a5beeeee1b9125cd https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/situation-reports/ https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/cases-in-us.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/locations-confirmed-cases.html#map http://www.nhc.gov.cn/xcs/yqfkdt/gzbd_index.shtml https://www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/ https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Fundamentos BA S IC S morcego e um coronavírus de origem desconhecida; no entanto, isso ainda não foi confirmado.[16] [17] [19] [20] A dinâmica de transmissão do vírus ainda é desconhecida, e a situação está evoluindo. A transmissão entre pessoas foi confirmada em ambientes comunitários e estabelecimentos de saúde na China e em outros países.[14] Uma avaliação inicial da dinâmica de transmissão nos primeiros 425 casos confirmados constatou que 55% dos casos antes de 1 de janeiro de 2020 foram associados ao Mercado de Peixe do Sul da China de Huanan; por outro lado, apenas 8.6% dos casos após essa data foram associados ao mercado. Isso confirma que a transmissão entre pessoas ocorreu entre contatos próximos desde meados de dezembro de 2019, inclusive infecções em profissionais da saúde. Um estudo em um núcleo familiar de cinco pacientes em Shenzhen com histórico de viagens recentes à cidade de Wuhan (com poucos familiares que não viajaram a Wuhan) constatou que a transmissão entre pessoas é possível tanto no ambiente hospitalar como no ambiente familiar.[18] A transmissão nosocomial em profissionais da saúde e pacientes foi registrada em 41% dos pacientes de uma série de casos.[6] Não se sabe ao certo a facilidade de transmissão do vírus entre pessoas, mas a transmissão em cadeia envolvendo várias ligações é cada vez mais reconhecida. Assim como na SARS e MERS, acredita-se que a transmissão ocorra por meio de gotículas respiratórias produzidas quando a pessoa espirra ou tosse.[21] A contribuição para a transmissão pela presença do vírus em outros fluidos corporais é desconhecida; no entanto, o vírus foi detectado no sangue, e a transmissão fecal também pode ser possível.[22] [23] O vírus também foi detectado na saliva.[24] Um relatório inicial sobre transmissão a partir de contato assintomático na Alemanha tem sido criticado.[25] [26] Entretanto, há evidências crescentes de que pode ocorrer transmissão por contatos assintomáticos, o que já foi observado em regiões endêmicas.[27] Relatórios anedóticos sugerem que algumas pessoas podem agir como supertransmissores no início do ciclo da sua infecção. Esses indivíduos podem transmitir a infecção para um grande número de pessoas, inclusive para profissionais da saúde. Esse fenômeno está bem documentado para infecções como SARS e infecção pelo vírus Ebola e, mais recentemente, com a MERS.[28] [29] Alguns desses indivíduos também são superconcentradores do vírus, mas os motivos por trás dos eventos de supertransmissão costumam ser mais complexos que a eliminação de partículas virais em excesso e podem incluir uma variedade de fatores ambientais e comportamentais.[28] Não se sabe se a transmissão perinatal ou via aleitamento materno é possível, mas, com base em dados dos surtos de SARS e MERS, é improvável.[8] Revisões retrospectivas de gestantes com COVID-19 constataram que não há evidências de infecção intrauterina causada pela transmissão vertical em mulheres que desenvolvem a infecção no fim da gravidez. No entanto, atualmente não há dados suficientes sobre o risco de transmissão ao neonato durante o parto normal.[30] [31] Fisiopatologia As estimativas atuais do período de incubação variam de 1 a 14 dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA.[32] [33] Estima-se que o período médio de incubação seja de 5 dias.[18] A transmissão pode ser possível durante o período de incubação.[34] 6 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Fundamentos Relatórios preliminares sugerem que o número reprodutivo (R₀), o número de pessoas que adquirem a infecção de uma pessoa infectada, é, aproximadamente, 2.2.[18] [35] No entanto, como a situação ainda está evoluindo, o R₀ pode ser na realidade maior ou menor. Embora a fisiopatologia dessa doença seja desconhecida no momento, uma análise estrutural sugere que o vírus pode conseguir se vincular ao receptor da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2) em humanos, o que sugere uma patogênese similar à da SARS.[17] No entanto, uma característica estrutural única do domínio de ligação ao receptor de glicoproteína de pico da SARS-CoV-2 (responsável pela penetração do vírus nas células hospedeiras) confere uma afinidade de ligação potencialmente maior para ECA2 nas células hospedeiras, comparado à SARS-CoV.[36] Um sítio de clivagem semelhante ao furin foi identificado na proteína de pico do vírus; isso não existe em outros coronavírus similares à SARS.[37] Foram detectadas cargas virais altas em swabs de nariz e garganta logo após o início dos sintomas, e acredita-se que o padrão de eliminação de partículas virais seja similar ao dos pacientes com gripe (influenza). Constatou-se que um paciente assintomático tem carga viral similar quando comparado a pacientes sintomáticos.[38] BA S IC S Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 7 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Prevenção PR EV EN TI O N Prevenção primária Medidas gerais de prevenção • A única forma de prevenir a infecção é evitar a exposição ao vírus; as pessoas devem ser aconselhadas a:[41] [42] • Lavar as mãos com frequência com água e sabão ou produtos de limpeza para mãos à base de álcool e evitar tocar os olhos, nariz e boca sem lavar as mãos • Evitar contato próximo com outras pessoas (ou seja, manter distância de, pelo menos, 1 metro [3 pés]), principalmente de pessoas com febre, tosse ou espirros • Praticar a higiene respiratória (ou seja, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, descartar lenços imediatamente em uma lixeira com tampa e lavar as mãos) • Procurar atendimento médico se apresentarem febre, tosse e dificuldade para respirar, além de informar ao profissional da saúde seu histórico de viagens recentes e de contato com outras pessoas • Evitar contato direto desprotegido com animais vivos e superfícies em contato com animais vivos ao visitar mercados nas áreas afetadas • Evitar o consumo de produtos de origem animal crus ou mal passados e manusear carne crua, leite ou órgãos de animais com cuidados, em conformidadecom as práticas recomendadas de segurança de alimentos. • [WHO: coronavirus disease (COVID-19) advice for the public] Máscaras médicas • A Organização Mundial da Saúde (OMS) não recomenda que as pessoas utilizem máscaras médicas em cenários comunitários se não apresentarem sintomas respiratórios, pois não há evidências disponíveis sobre sua utilidade para proteger indivíduos não doentes. No entanto, as máscaras podem ser usadas em alguns países, de acordo com hábitos culturais locais. Recomenda-se que os indivíduos com febre e/ou sintomas respiratórios usem máscaras, principalmente em áreas endêmicas.[43] • É obrigatório usar máscara médica em público em determinadas áreas da China, e as orientações locais devem ser consultadas para obter mais informações. • [BMJ: facemasks for the prevention of infection in healthcare and community settings] Triagem e quarentena • As pessoas que viajam partindo de áreas com alto risco de infecção podem ser avaliadas por meio de questionários sobre sua viagem, contato com pessoas doentes, sintomas de infecção e/ou medição da temperatura. O rastreamento combinado de passageiros de companhias aéreas na saída de uma área afetada e na chegada a algum outro lugar foi relativamente ineficaz quando usado em outras infecções, como infecção pelo vírus Ebola, e foi desenvolvido de forma que não detecta até 50% dos casos de COVID-19, principalmente aqueles sem sintomas durante o período de incubação, que pode ultrapassar 10 dias.[44] Foi relatado que os processos de rastreamento com base nos sintomas são ineficazes para detectar a infecção por SARS-CoV-2 em um pequeno número de pacientes que, posteriormente, apresentaram evidências de SARS-CoV-2 em swabs de garganta.[45] • A quarentena obrigatória foi usada em alguns países para isolar coortes de pessoas com risco potencial de exposição recente facilmente identificáveis (por exemplo, grupos evacuados de áreas 8 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019/advice-for-public https://www.bmj.com/content/350/bmj.h694 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Prevenção afetadas por via aérea ou grupos em navios de cruzeiro com indivíduos infectados a bordo). Os efeitos psicossociais da quarentena obrigatória podem ter repercussões de longa duração.[46] [47] Vacina • Atualmente, não há vacinas disponíveis. Há vacinas em fase de desenvolvimento, mas pode demorar até 12 meses para serem disponibilizadas.[48] Uma vacina de RNAm (RNAm-1273) foi enviada ao National Institute of Allergy and Infectious Diseases para ensaios clínicos de fase I nos EUA, com data de início estimada para 6 de março de 2020.[49] Rastreamento Manejo dos contatos As pessoas que foram expostas a indivíduos com suspeita de COVID-19 (inclusive profissionais da saúde) devem ser aconselhados a monitorar sua saúde por 14 dias, a partir do dia do último possível contato, e procurar atendimento médico imediatamente caso apresentem sintomas, principalmente febre, sintomas respiratórios como tosse ou dispneia ou diarreia.[66]Algumas pessoas podem ser colocadas em quarentena voluntária ou obrigatória, dependendo das orientações das autoridades de saúde locais. Triagem de viajantes A triagem de entrada e de saída pode ser recomendada em alguns países, principalmente ao repatriar cidadãos das áreas afetadas. Os viajantes que chegam de áreas afetadas devem praticar o automonitoramento dos sintomas por 14 dias e seguir os protocolos locais do país de chegada. Alguns países podem exigir que os viajantes fiquem em quarentena. Os viajantes que apresentarem sintomas são orientados a entrar em contato com um profissional da saúde local, de preferência por telefone.[67] Prevenção secundária O reconhecimento precoce de novos casos é essencial para prevenir a transmissão. Isole imediatamente todos os casos suspeitos e confirmados e implemente os procedimentos recomendados de prevenção e controle de infecções de acordo com os protocolos locais, inclusive as precauções padrão a todo momento, e as precauções referentes a contato, gotículas e transmissão pelo ar enquanto o paciente estiver sintomático.[50] Informe todos os casos suspeitos e confirmados às autoridades de saúde locais. Uma orientação detalhada sobre as medidas de prevenção e controle da infecção está disponível na Organização Mundial da Saúde e nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças: • [WHO: infection prevention and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infection is suspected] • [CDC: interim infection prevention and control recommendations for patients with confirmed coronavirus disease 2019 (COVID-19) or persons under investigation for COVID-19 in healthcare settings] PR EVEN TIO N Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 9 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS Caso clínico Caso clínico #1 Um homem de 30 anos se apresenta ao clínico geral no dia 14 de janeiro de 2020 com tosse intensa. Ele está com tosse há 4 dias e, agora, sente um pouco de dispneia. Ele também está com cefaleia e relata que sente dores musculares. No exame físico, seu pulso é de 100 bpm e sua temperatura é de 38.5°C (101.3°F). O paciente relata que voltou de uma viagem de negócios à China continental há 6 dias. Caso clínico #2 Um homem de 61 anos de idade chega ao hospital no dia 3 de fevereiro de 2020 com febre, tosse e dificuldade em respirar. Ele também relata sentir cansaço e mal estar. Ele tem história de insuficiência cardíaca congestiva controlada com medicamentos. No exame físico, seu pulso é de 120 bpm e sua temperatura é de 38.7°C (101.6°F). A radiografia torácica mostra infiltrados pulmonares bilaterais. Ele é internado no hospital em um quarto isolado e começa a receber oxigênio, fluidoterapia intravenosa, antibióticos empíricos e paracetamol. Mais tarde, ele recebe o resultado positivo para síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) em um teste de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa em tempo real. O paciente desenvolve desconforto respiratório 7 dias após a internação e é iniciada ventilação mecânica. Outras apresentações Outros sintomas leves não específicos podem incluir anorexia, confusão, tontura, faringite, rinorreia e produção de escarro. Alguns pacientes podem apresentar dor torácica ou hemoptise. Sintomas gastrointestinais, como diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal, foram relatados em 1% a 10% dos pacientes em uma série de casos, mas esse número pode ser maior.[4] [5] [6] Uma série de casos relatou sintomas gastrointestinais em quase 40% dos pacientes.[7] Alguns pacientes podem apresentar poucos sintomasou podem ser assintomáticos, principalmente crianças.[8] [9] [10] Aproximadamente 80% dos pacientes se apresentam com doença leve, 14% se apresentam com doença grave e 5% se apresentam com doença crítica.[11] Os pacientes com doença grave podem apresentar sinais e sintomas de pneumonia viral ou complicações que incluem síndrome do desconforto agudo, lesão cardíaca aguda, arritmias, lesão renal aguda, infecção secundária, sepse ou choque.[4] [5] [6] Podem ocorrer apresentações atípicas, pois o espectro total da doença clínica ainda não foi caracterizado. Abordagem passo a passo do diagnóstico A identificação precoce e o diagnóstico rápido são essenciais para evitar a transmissão e fornecer cuidados de suporte no momento oportuno. Mantenha um alto índice de suspeita clínica para COVID-19 em todos os pacientes que apresentam febre e/ou sintomas respiratórios e que informem histórico de viagens recentes a uma área afetada ou contato próximo com um caso suspeito ou confirmado no período de 14 dias antes do 10 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico início dos sintomas. Deve-se realizar uma avaliação de acordo com os índices de gravidade da pneumonia e diretrizes de sepse (caso haja suspeita de sepse) em todos os pacientes com doença grave. As informações disponíveis são limitadas para caracterizar o espectro da doença clínica. Muitas informações contidas nesta seção baseiam-se em evidências iniciais, análises de séries de casos e relatórios e dados de infecções prévias por betacoronavírus, como síndrome respiratória aguda grave (SARS) e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). Consulte as orientações locais para obter informações detalhadas, pois a situação evolui com rapidez. Prevenção e controle de infecção Faça uma triagem dos pacientes no momento da internação e isole imediatamente todos os casos suspeitos e confirmados em uma área separada dos demais pacientes. Implemente procedimentos adequados de prevenção e controle de infecções. Os questionários de triagem podem ser úteis. Informe todos os casos suspeitos e confirmados às autoridades de saúde locais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda os seguintes princípios básicos:[50] • Isole imediatamente todos os casos suspeitos em uma área separada dos demais pacientes • Implemente as precauções padrão a todo momento: • Pratique a higiene respiratória e das mãos • Ofereça uma máscara médica aos pacientes que a tolerem • Use equipamento de proteção individual • Evite lesões por picada de agulha e por objeto pontiagudo • Pratique o manejo seguro de resíduos, limpeza ambiental e esterilização dos equipamentos de cuidados com o paciente e das roupas de cama • Implemente precauções adicionais relativas a contato e gotículas até que o paciente esteja assintomático: • Coloque os pacientes em quartos individuais adequadamente ventilados; caso não haja quartos individuais disponíveis, coloque todos os casos suspeitos juntos na mesma ala • Use máscara médica, luvas, avental adequado e proteção ocular/facial (por exemplo, óculos de proteção ou escudo facial) • Utilize equipamentos descartáveis • Considere limitar o número de profissionais da saúde, familiares e visitantes em contato com o paciente, garantindo os cuidados ideais e apoio psicossocial ao paciente • Considere colocar os pacientes em salas com pressão negativa, se disponíveis • Implemente precauções contra transmissão por gotículas ao realizar procedimentos geradores de aerossol • Todos os espécimes coletados para investigações laboratoriais devem ser tratados como potencialmente infecciosos. D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 11 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS É importante desinfectar superfícies inanimadas do centro cirúrgico ou do hospital, pois os pacientes podem tocar e contaminar superfícies como maçanetas e mesas.[51] Uma orientação detalhada sobre a prevenção da infecção e os procedimentos de controle está disponível na OMS e nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): • [WHO: infection prevention and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infection is suspected] • [CDC: interim infection prevention and control recommendations for patients with confirmed coronavirus disease 2019 (COVID-19) or persons under investigation for COVID-19 in healthcare settings] História Obtenha o histórico detalhado para apurar o nível de risco para COVID-19 e avaliar a possibilidade de outras causas. O histórico de viagens recentes é muito importante; ele é essencial para realizar um diagnóstico oportuno e evitar a transmissão. Deve haver suspeita de diagnóstico em pacientes com febre e/ou sinais/sintomas de infecção do trato respiratório inferior (por exemplo, tosse, dispneia) que residam ou tenham viajado a um país/ área ou território que tenha registrado transmissão local do COVID-19 ou que relatem ter tido contato próximo com um caso provável ou confirmado de COVID-19 no período de 14 dias antes do início dos sintomas.[39] [40] [CDC: flowchart to identify and assess coronavirus disease 2019 (COVID-19)] Quadro clínico O quadro clínico se assemelha a uma pneumonia viral, e a gravidade da doença varia de leve a grave. Aproximadamente 80% dos pacientes se apresentam com doença leve, 14% se apresentam com doença grave e 5% se apresentam com doença crítica. Relatórios iniciais sugerem que a gravidade da doença está associada a idade mais avançada e à presença de doenças subjacentes.[11] Alguns pacientes podem apresentar poucos sintomas ou podem ser assintomáticos. A triagem em grande escala em áreas não endêmicas pode identificar mais pacientes desse tipo. Uma evolução clínica mais leve foi relatada em casos identificados fora da China, e a maioria dos pacientes eram adultos saudáveis.[52] Com base em uma análise inicial de uma série de casos, os sintomas mais comuns são:[4] [5] [6] • Febre • Tosse • Dispneia • Mialgia • Fadiga. Os sintomas menos comuns incluem: 12 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/identify-assess-flowchart.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico • Anorexia • Produçãode escarro • Faringite • Confusão • Tontura • Cefaleia • Rinorreia • Dor torácica • Hemoptise • Diarreia • Náuseas/vômitos • Dor abdominal. Aproximadamente 90% dos pacientes apresentam mais de um sintoma, e 15% dos pacientes apresentam febre, tosse e dispneia.[5] Aparentemente, um número inferior de pacientes apresenta sintomas proeminentes gastrointestinais ou do trato respiratório superior, comparado à SARS, MERS ou influenza.[4] [5] Os pacientes podem apresentar náuseas ou diarreia 1 ou 2 dias antes do início da febre e da dificuldades respiratória.[6] A maioria das crianças apresenta sintomas leves, sem febre ou pneumonia. No entanto, podem apresentar sinais de pneumonia em exames de imagem do tórax, apesar dos sintomas mínimos ou inexistentes.[8] [9] [10] Revisões retrospectivas de gestantes com COVID-19 constataram que as características clínicas em gestantes foram similares àquelas relatadas em mulheres adultas não gestantes.[30] [31] Uma série de casos retrospectiva de 62 pacientes na província de Zhejiang constatou que as características clínicas foram menos graves que as dos pacientes inicialmente infectados da cidade de Wuhan, o que indica que a infecção de segunda geração pode resultar em uma infecção mais leve. Esse fenômeno também foi relatado com a MERS.[53] Realizar um exame físico. Os pacientes podem ficar febris (com ou sem calafrios) e apresentar tosse óbvia e/ou dificuldade para respirar. A ausculta torácica pode revelar estertores inspiratórios, chiados e/ou sopro tubário em pacientes com pneumonia ou desconforto respiratório. Os pacientes com desconforto respiratório podem apresentar taquicardia, taquipneia ou cianose que acompanha a hipóxia. Investigações iniciais Solicite as seguintes investigações a todos os pacientes com doença grave: • Oximetria de pulso • Gasometria arterial (conforme indicado para detectar hipercapnia ou acidose) • Hemograma completo • Perfil metabólico completo • Coagulograma D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 13 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS • Marcadores inflamatórios (procalcitonina sérica e proteína C-reativa) • Troponina sérica • Concentração sérica de lactato desidrogenase • Creatina quinase sérica. As anormalidades laboratoriais mais comuns nos pacientes hospitalizados com pneumonia incluem leucopenia, linfopenia, leucocitose e transaminases hepáticas elevadas. As outras anormalidades incluem neutrofilia, trombocitopenia, hemoglobina reduzida, albumina reduzida e comprometimento renal.[4] [5] [6] A oximetria de pulso pode revelar uma baixa saturação de oxigênio (SpO₂ <90%). Hemoculturas e culturas de escarro Colete amostras de escarro e de sangue para cultura em todos os pacientes para descartar outras causas de infecção do trato respiratório inferior, principalmente pacientes com história epidemiológica atípica. As amostras devem ser coletadas antes de iniciar o regime antimicrobiano empírico, se possível. Teste molecular É necessário realizar teste molecular para confirmar o diagnóstico. O teste diagnóstico deve ser realizado de acordo com as orientações emitidas pelas autoridades de saúde locais. Realize ensaios de reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR) em tempo real para síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) em todos os pacientes com suspeita de infecção:[54] • Colete amostras do trato respiratório inferior (escarro, aspirado endotraqueal, lavagem broncoalveolar) sempre que possível, dependendo do quadro clínico do paciente • Amostras do trato respiratório superior (aspirado nasofaríngeo ou swab orofaríngeo e nasofaríngeo combinados) podem ser usadas caso não possam ser coletadas amostras do trato respiratório inferior • Se o teste inicial for negativo em um paciente com forte suspeita de COVID-19, colete novamente amostras de vários locais do trato respiratório (nariz, escarro, aspirado endotraqueal) e refaça o teste • Amostras de sangue, urina e fezes também podem ser usadas para monitorizar a presença do vírus; no entanto, a sensibilidade do diagnóstico nesses locais é incerta. Também descarte a infecção por outros patógenos respiratórios (por exemplo, influenza, patógenos atípicos). Colete swabs nasofaríngeos para realizar testes. O teste sorológico ainda não está disponível, mas há ensaios em desenvolvimento.[55] Exames por imagem Todos os procedimentos de imagem devem ser realizados de acordo com os procedimentos locais de prevenção e controle da infecção, para evitar a transmissão. 14 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico Radiografia torácica • Solicite uma radiografia torácica a todos os pacientes com suspeita de pneumonia. Infiltrados pulmonares unilaterais são encontrados em 25% dos pacientes, e infiltrados pulmonares bilaterais são encontrados em 75% dos pacientes.[4] [5] [56] Tomografia computadorizada (TC) torácica • Considere solicitar uma TC torácica. Ela é particularmente útil em pacientes com suspeita de pneumonia que apresentaram radiografia torácica normal, para detectar infiltrados com mais sensibilidade.[56] [57] [58] [59] Evidências de pneumonia viral à TC pode preceder um resultado positivo de RT-PCR para SARS-CoV-2 em alguns pacientes.[60] TC é a principal modalidade de exame de imagem na China.[61] • Quase todos os pacientes do coorte inicial de 41 pacientes apresentaram áreas de condensação subsegmentares e bilaterais lobulares múltiplas.[4] No entanto, o mosqueamento múltiplo e a opacidade em vidro fosco só foram identificados em 14% dos pacientes de outro estudo.[5] Pequenas opacidades nodulares em vidro fosco são o achado mais comum em crianças.[62] • Em uma série de casos retrospectivos, não houve cavitação pulmonar, nódulos pulmonares distintos, derrame pleural e linfadenopatia.[63] Fatores de risco Fortes residência/viagem à área afetada 14 dias antes do início dos sintomas • Deve haver suspeita do diagnóstico em pacientes com febre e/ou sinais/sintomas de infecção do trato respiratório inferior (por exemplo, tosse, dispneia) que residam ou tenham viajado a um país/área ou território que tenham registrado transmissão local do COVID-19 no período de 14 dias antes do início dos sintomas.[39] [40] • [WHO: novel coronavirus (COVID-19) situation dashboard] • [CDC: locations with confirmed COVID-19 cases] contato próximo com uma pessoa infectada • A transmissão entre pessoas foi confirmada em ambientes comunitários e estabelecimentos de saúde na China e em outros países.[14] Deve haver suspeita do diagnóstico em pacientes com febre e/ou sinais/sintomas de infecção do trato respiratório inferior (por exemplo, tosse, dispneia), que relatem contato próximo com um caso confirmado ou provável de COVID-19 no período de 14 dias antes do início dos sintomas.[39] [40] Anamnese e exame físico Principais fatores de diagnóstico febre (comum) • Relatada em 83% a 98% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] [6] • As crianças podem não apresentar febre.[8] D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítioweb actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 15 https://experience.arcgis.com/experience/685d0ace521648f8a5beeeee1b9125cd https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/locations-confirmed-cases.html#map https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS • Os pacientes podem apresentar calafrios. • O ciclo da febre ainda não é completamente compreendido. tosse (comum) • Relatada em 59% a 82% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] [6] • A tosse é, geralmente, seca. dispneia (comum) • Relatada em 31% a 55% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] [6] • O tempo médio do início dos sintomas até o desenvolvimento da dispneia é de 5 a 8 dias.[4] [5] [6] Outros fatores de diagnóstico fadiga (comum) • Relatada em 44% a 69% dos pacientes em uma série de casos.[4] [6] • Os pacientes também podem relatar mal-estar. mialgia (comum) • Relatada em 11% a 44% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] [6] anorexia (comum) • Relatada em 40% dos pacientes em uma série de casos.[6] produção de escarro (comum) • Relatada em 26% a 28% dos pacientes em uma série de casos.[4] [6] faringite (comum) • Relatada em 5% a 17% dos pacientes em uma série de casos e, geralmente, aparece no início da evolução clínica.[5] [6] confusão (incomum) • Relatada em 9% dos pacientes em uma série de casos.[5] tontura (incomum) • Relatada em 9% dos pacientes em uma série de casos.[6] cefaleia (incomum) • Relatada em 6% a 8% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] [6] hemoptise (incomum) • Relatada em 5% dos pacientes em uma série de casos.[4] rinorreia (incomum) • Relatada em 4% dos pacientes em uma série de casos.[5] dor torácica (incomum) • Relatada em 2% a 5% dos pacientes em uma série de casos.[4] [5] • Pode indicar pneumonia. 16 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico sintomas gastrointestinais (incomum) • Náuseas, vômitos e diarreia foram relatados em 1% a 10% dos pacientes em uma série de casos, mas esse número pode ser maior.[4] [5] [6] Uma série de casos relatou sintomas gastrointestinais em quase 40% dos pacientes.[7] • Dor abdominal foi relatada em 2% dos pacientes em uma série de casos.[6] • Os pacientes podem apresentar náuseas ou diarreia 1 ou 2 dias antes do início da febre e da dificuldades respiratória.[6] murmúrios brônquicos (incomum) • Pode indicar pneumonia. taquipneia (incomum) • Pode estar presente em pacientes com desconforto respiratório agudo. taquicardia (incomum) • Pode estar presente em pacientes com desconforto respiratório agudo. cianose (incomum) • Pode estar presente em pacientes com desconforto respiratório agudo. estertores na ausculta (incomum) • Pode estar presente em pacientes com desconforto respiratório agudo. D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 17 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS Exames diagnóstico Primeiros exames a serem solicitados Exame Resultado oximetria de pulso • Solicitar para pacientes com doença grave. • Recomendada para pacientes com dificuldade respiratória e cianose. pode revelar baixa saturação de oxigênio (SpO₂ <90%) gasometria arterial • Solicitar para pacientes com doença grave, pois é indicada para detectar hipercapnia ou acidose. • Recomendada para pacientes com dificuldade respiratória e cianose que apresentam baixa saturação de oxigênio (SpO₂ <90%). pode mostrar baixa pressão parcial de oxigênio Hemograma completo • Solicitar para pacientes com doença grave. • As anormalidades laboratoriais mais comuns em pacientes hospitalizados com pneumonia incluem leucopenia, linfopenia e leucocitose. As outras anormalidades incluem neutrofilia, trombocitopenia e hemoglobina reduzida.[4] [5] [6] leucopenia; linfopenia; leucocitose coagulograma • Solicitar para pacientes com doença grave. • As anormalidades mais comuns são dímero D elevado e prolongamento do tempo de protrombina.[4] [5] [6] • Em um estudo, não sobreviventes apresentaram níveis de dímero D consideravelmente mais altos, e maior tempo de protrombina e tempo de tromboplastina parcial ativada, quando comparados aos sobreviventes.[64] dímero D elevado; prolongamento do tempo de protrombina perfil metabólico completo • Solicitar para pacientes com doença grave. • As anormalidades laboratoriais mais comuns em pacientes hospitalizados com pneumonia incluem transaminases hepáticas elevadas. As outras anormalidades incluem albumina reduzida e comprometimento renal.[4] [5] transaminases hepáticas elevadas; albumina reduzida; comprometimento renal procalcitonina sérica • Solicitar para pacientes com doença grave. • Pode estar elevada em pacientes com infecções bacterianas secundárias.[4] [5] pode estar elevada proteína C-reativa sérica • Solicitar para pacientes com doença grave. • Pode estar elevada em pacientes com infecções bacterianas secundárias.[4] [5] pode estar elevada concentração sérica de lactato desidrogenase • Solicitar para pacientes com doença grave. • Lactato desidrogenase elevada foi relatada em 73% a 76% dos pacientes.[4] [5] • Indica lesão hepática ou lise dos eritrócitos sanguíneos. pode estar elevada creatina quinase sérica • Solicitar para pacientes com doença grave. pode estar elevada 18 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico Exame Resultado • Creatina quinase elevada foi relatada em 13% a 33% dos pacientes.[4] [5] • Indica lesão muscular ou do miocárdio. nível de troponina sérica • Solicitar para pacientes com doença grave. • Pode estar elevado em pacientes com lesão cardíaca.[4] pode estar elevada hemoculturas e culturas de escarro • Colete amostras de escarro e de sangue para cultura em todos os pacientes para descartar outras causas de infecção do trato respiratório inferior, principalmente pacientes com história epidemiológica atípica. • As amostras devem ser coletadas antes de iniciar o regime antimicrobiano empírico, se possível. negativa para infecção bacteriana reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT- PCR) em tempo real • É necessário realizar teste molecular para confirmar o diagnóstico.[54] • Colete amostras do trato respiratório inferior (escarro, aspirado endotraqueal, lavagem broncoalveolar) sempre que possível, dependendo do quadro clínico do paciente. • Amostras do trato respiratório superior (aspirado nasofaríngeo ou swab orofaríngeo enasofaríngeo combinados) podem ser usados caso amostras do trato respiratório inferior não possam ser coletadas. • Se o teste inicial for negativo em um paciente com forte suspeita de COVID-19, colete novamente amostras de vários locais do trato respiratório (nariz, escarro, aspirado endotraqueal) e refaça o teste. • Amostras de sangue, urina e fezes também podem ser usadas para monitorar a presença do vírus. • A Food and Drug Administration dos EUA emitiu uma autorização para uso emergencial do painel de diagnóstico de RT-PCR dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, que permite a realização de testes em qualquer laboratório qualificado pelo CDC nos EUA.[65] Este teste também está disponível em vários laboratórios do mundo todo e deve ser realizado de acordo com as instruções das autoridades de saúde locais. • Colete swabs nasofaríngeos para descartar influenza e outras infecções respiratórias. positivo para RNA viral para síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS- CoV-2); negativo para vírus da influenza A e B e outros patógenos respiratórios radiografia torácica • Solicitar para todos os pacientes com suspeita de pneumonia. • Infiltrados pulmonares unilaterais são encontrados em 25% dos pacientes, e infiltrados pulmonares bilaterais são encontrados em 75% dos pacientes.[4] [5] [56] infiltrados pulmonares unilaterais ou bilaterais D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 19 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS Exames a serem considerados Exame Resultado tomografia computadorizada (TC) torácica • Considere uma TC torácica. Ela é particularmente útil em pacientes com suspeita de pneumonia que apresentaram radiografia torácica normal, para detectar infiltrados com mais sensibilidade.[56] [57] [58] [59] Evidências de pneumonia viral à TC pode preceder um resultado positivo de RT-PCR para SARS-CoV-2 em alguns pacientes.[60] TC é a principal modalidade de exame de imagem na China.[61] • Quase todos os pacientes do coorte inicial de 41 pacientes apresentaram áreas de condensação subsegmentares e bilaterais lobulares múltiplas.[4] No entanto, o mosqueamento múltiplo e a opacidade em vidro fosco só foram identificados em 14% dos pacientes de outro estudo.[5] Pequenas opacidades nodulares em vidro fosco são o achado mais comum em crianças.[62] • Em uma série de casos retrospectivos, não houve cavitação pulmonar, nódulos pulmonares distintos, derrame pleural e linfadenopatia.[63] condensação ou opacidade em vidro fosco bilateral 20 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico Diagnóstico diferencial Doença Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação Síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Os relatórios iniciais sugerem que a evolução clínica do COVID-19 é menos grave e que a taxa de fatalidade é mais baixa, comparadas à MERS (aproximadamente 2% a 3% para COVID-19 versus 37% para MERS); no entanto, não há dados para confirmar, e a situação está evoluindo com rapidez.[4] • Os sintomas gastrointestinais e do trato respiratório superior parecem ser menos comuns no COVID-19, com base nos dados iniciais.[4] [5] • Reação em cadeia da polimerase via transcriptase reversa (RT-PCR): positiva para RNA viral de MERS- CoV. Síndrome respiratória aguda grave (SARS) • Não houve casos de SARS registrados desde 2004. • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Os relatórios iniciais sugerem que a evolução clínica da COVID-19 é menos grave e que a taxa de fatalidade é mais baixa, comparadas à SARS (aproximadamente 2% a 3% para COVID-19 versus 10% para SARS); no entanto, não há dados para confirmar, e a situação está evoluindo com rapidez.[4] • Os sintomas gastrointestinais e do trato respiratório superior parecem ser menos comuns • RT-PCR: positiva para RNA viral da SARS-CoV. D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 21 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS Doença Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação no COVID-19, com base nos dados iniciais.[4] [5] Pneumonia adquirida na comunidade • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Não é possível diferenciar COVID-19 de infecção do trato respiratório adquirida na comunidade com base nos sinais e sintomas. • Cultura de sangue ou escarro ou teste molecular: positivo para o organismo causador. Gripe (infecção por influenza) • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Não é possível diferenciar COVID-19 de infecção do trato respiratório adquirida na comunidade com base nos sinais e sintomas. No entanto, os relatórios iniciais sugerem que a faringite ´é menos comum na COVID-19.[5] • RT-PCR: positiva para RNA viral da influenza A ou B. Resfriado comum • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Não é possível diferenciar COVID-19 de infecção do trato respiratório adquirida na comunidade com base nos sinais e sintomas. No entanto, os relatórios iniciais sugerem que a coriza e a faringite são menos comuns na COVID-19.[5] • RT-PCR: positiva para organismo causador, ou negativa para RNA viral da SARS-CoV-2. Infecção pelo vírus da influenza aviária A (H7N9) • Pode ser difícil diferenciar com base na história epidemiológica, pois a gripe aviária H7N9 é endêmica na China. • RT-PCR: positiva para RNA viral específico da H7. 22 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico Doença Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação • Contato próximocom aves infectadas (por exemplo, agricultor ou visitante de um mercado de animais vivos em áreas endêmicas), ou residir em uma área em que a gripe aviária é endêmica. • Os relatórios iniciais sugerem que a faringite ´é menos comum no COVID-19.[5] Infecção pelo vírus da influenza aviária A (H5N1) • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Contato próximo com aves infectadas (por exemplo, agricultor ou visitante de um mercado de animais vivos em áreas endêmicas), ou residir em uma área em que a gripe aviária é endêmica. • Os relatórios iniciais sugerem que a faringite ´é menos comum no COVID-19.[5] • RT-PCR: positiva para RNA viral da H5N1. Outras infecções respiratórias virais ou bacterianas • Falta de histórico de viagens recentes à China continental ou outras áreas afetadas, ou de contato próximo com uma pessoa infectada no período de 14 dias antes do início dos sintomas. • Não é possível diferenciar COVID-19 de infecção do trato respiratório adquirida na comunidade com base nos sinais e sintomas. • O adenovírus e o micoplasma devem ser considerados em grupos de pacientes com pneumonia, principalmente em ambientes fechados, como acampamentos militares e escolas. • Cultura de sangue ou escarro ou teste molecular: positivo para o organismo causador. Tuberculose pulmonar • Considere o diagnóstico em áreas endêmicas, principalmente • Radiografia torácica: opacidades fibronodulares nos lobos superiores com ou sem cavitação; o padrão D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 23 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico D IA G N O S IS Doença Sinais/sintomas de diferenciação Exames de diferenciação em pacientes com imunocomprometimento. • O histórico de sintomas é, geralmente, mais longo. • A presença de sudorese noturna e perda de peso pode ajudar a diferenciar. atípico inclui opacidades nos lobos médio e inferior, linfadenopatia hilar ou paratraqueal e/ou derrame pleural. • Baciloscopia do escarro para detecção de bacilos álcool- ácido resistentes e cultura de escarro: positiva • Teste molecular: positivo para Mycoplasma tuberculosis. Critérios de diagnóstico Organização Mundial da Saúde: definições de casos para vigilância[40] Caso suspeito • A. Pacientes com doença respiratória aguda (isto é, febre e pelo menos um sinal/sintoma de doença respiratória como tosse ou dispneia) E nenhuma outra etiologia que explique totalmente o quadro clínico E histórico de viagem recente a ou residência em um país/área ou território com transmissão local da COVID-19 no período de 14 dias antes do início dos sintomas; OU • B. Pacientes com qualquer doença respiratória aguda E que tiveram contato com um caso provável ou confirmado de COVID-19 no período de 14 dias antes do início dos sintomas; OU • C. Pacientes com infecção respiratória aguda grave (isto é, febre e pelo menos um sinal/sintoma de doença respiratória como tosse ou dispneia) E que precisam de hospitalização E nenhuma outra etiologia que explique totalmente o quadro clínico. Caso provável • Um caso suspeito com teste inconclusivo. Caso confirmado • Uma pessoa com confirmação laboratorial de infecção, independentemente dos sinais e sintomas. [WHO: global surveillance for human infection with coronavirus disease (COVID-19)] Centros de Controle e Prevenção de Doenças: critérios para orientar a avaliação de pacientes sob investigação para COVID-19[39] Pacientes nos EUA que cumprem os seguintes critérios devem ser avaliados como pacientes sob investigação: 24 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://www.who.int/publications-detail/global-surveillance-for-human-infection-with-novel-coronavirus-(2019-ncov) https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Diagnóstico • A. Febre ou sinais/sintomas de infecção do trato respiratório inferior (por exemplo, tosse ou dispneia) E qualquer pessoa, inclusive profissional da saúde, que tenha tido contato próximo com um caso confirmado por laboratório no período de 14 dias antes do início dos sintomas; OU • B. Febre e sinais/sintomas de infecção do trato respiratório inferior (por exemplo, tosse ou dispneia) que exigem hospitalização E histórico de viagem recente partindo de regiões geográficas afetadas (regiões em que tenha sido identificada disseminação ou transmissão comunitária sustentada) no período de 14 dias antes do início dos sintomas; OU • C. Febre com doença do trato respiratório inferior aguda grave (por exemplo, pneumonia, síndrome do desconforto respiratório agudo) que requer hospitalização e sem um diagnóstico alternativo explanatório E sem fonte de exposição identificada. A febre pode ser subjetiva ou confirmada. Contato próximo é definido como estar a aproximadamente 2 metros (6 pés) de um caso confirmado por um período prolongado sem o uso de equipamento de proteção individual. Contato próximo também é definido como contato direto com as secreções infecciosas de um caso sem o uso de equipamento de proteção individual. [CDC: criteria to guide evaluation of persons under investigation (PUI) for COVID-19] D IAG N O S IS Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 25 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-nCoV/hcp/clinical-criteria.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento TR E AT M EN T Abordagem passo a passo do tratamento Ainda não há tratamentos específicos considerados eficazes para a COVID-19; portanto, a base do tratamento é composta por cuidados de suporte otimizados para aliviar os sintomas e auxiliar a função dos órgãos nos casos de doença mais grave. Os pacientes devem ser tratados em um contexto hospitalar, sempre que possível; no entanto, os cuidados em casa podem ser adequados para pacientes selecionados com doença leve. Muitas informações contidas nesta seção baseiam-se em evidências iniciais, análises de séries de casos e relatórios e dados de infecções prévias por betacoronavírus, como síndrome respiratória aguda grave (SARS) e síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). Consulte as orientações locais para obter informações detalhadas, pois a situação evolui com rapidez. Prevenção e controle de infecção Isole imediatamente todos os casos suspeitos ou confirmados em uma área separada dos demais pacientes. Implemente procedimentos adequados de prevenção e controle de infecções. Informe todos os casos suspeitos e confirmados às autoridades de saúde locais. Uma orientação detalhada sobre a prevenção da infecção e os procedimentos de controle está disponível na Organização Mundial da Saúde (OMS) e nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA: • [WHO: infection prevention and control during healthcare when novel coronavirus (nCoV) infection is suspected] • [CDC: interim infection prevention and control recommendations for patients with confirmed coronavirus disease 2019 (COVID-19) or persons under investigation for COVID-19 in healthcare settings] Tratamento dos pacientes com pneumonia ou comorbidades Interne imediatamente os pacientes com pneumonia ou desconforto respiratório em uma unidade de saúde adequada e inicie os cuidados de suporte, dependendo do quadro clínico. O tempo médio do início dos sintomas até a internação hospitalar é de aproximadamente 7 dias.[4] [6] Os pacientes com insuficiência respiratória iminente ou estabelecida devem ser internados em uma unidade de terapia intensiva. Entre 23% e 32% dos pacientes hospitalizados precisam de cuidados intensivos para suporte respiratório.[4] [5] [6] No entanto, essa estimativa pode ser menor com base no número de casos atual. Os pacientes sintomáticos que não precisam mais de hospitalização podem ser considerados para cuidados domiciliares, se possível (veja abaixo). Terapias de suporte • Oxigênio: administre oxigênio suplementar em uma taxa de 5 L/minuto para pacientes com infecção respiratória aguda grave e desconforto respiratório, hipoxemia ou choque. Ajuste as taxas de fluxo para alcançar uma meta de SpO₂ ≥90%.[68] • Fluidos: maneje os fluidos conservadoramente em pacientes com infecção respiratória aguda grave quando não houver evidências de choque, pois a ressuscitação agressiva com fluidos pode agravar a oxigenação.[68] • Alívio dos sintomas: administre antipirético/analgésico para o alívio da febre e da dor.[68] 26 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento • Antimicrobianos: considere iniciar antimicrobianos empíricos em pacientes com suspeita de infecção para cobrir outros potenciais patógenos bacterianos que possam causar infecção respiratória, de acordo com os protocolos locais. Administre no período de 1 hora após a avaliação inicial para pacientes com suspeita de sepse. A escolha do antimicrobiano empírico deve se basear no diagnóstico clínico e em dados locais de epidemiologia e suscetibilidade. Considere o tratamento com um inibidor da neuraminidase até que a influenza seja descartada. Reduza a terapia empírica com base nos resultados dos testes e nos critérios clínicos.[68] Alguns pacientes com doença grave podem precisar de terapêutica antimicrobiana contínua após a confirmação do COVID-19, dependendo das circunstâncias clínicas. Monitoramento • Monitore os pacientes rigorosamente em busca de sinais de deterioração clínica, como insuficiência respiratória de evolução rápida e sepse, e inicie intervenções de cuidados de suporte conforme indicado (por exemplo, hemodiálise, terapia vasopressora, ressuscitação fluídica, ventilação, antimicrobianos), de acordo com a necessidade.[68] Ventilação mecânica • É importante seguir os procedimentos locais de prevenção e controle para evitar a transmissão aos profissionais da saúde. A intubação endotraqueal deve ser realizada por um profissional experiente seguindo as precauções contra transmissão por gotículas. • A intubação e a ventilação mecânica são recomendadas para pacientes que estão piorando clinicamente e não puder manter uma saturação de oxigênio (SpO₂) >90% com oxigenoterapia.[68] Alguns pacientes podem desenvolver insuficiência respiratória hipoxêmica grave, que requer uma grande fração do oxigênio inspirado e uma alta taxa de fluxo de ar para atender à demanda de fluxo inspiratório. Os pacientes também podem apresentar aumento do esforço respiratório e precisar de assistência respiratória de pressão positiva. • Oxigênio nasal em sistema de alto fluxo e ventilação não invasiva são recomendados para pacientes selecionados. Os pacientes mecanicamente ventilados com síndrome do desconforto respiratório agudo devem receber uma estratégia protetora de ventilação pulmonar, com baixo volume corrente/baixa pressão inspiratória. Aqueles com insuficiência hipoxêmica grave persistente devem ser considerados para ventilação em posição supina.[68] • O risco de fracasso no tratamento é alto em pacientes com condições reversíveis não agudas, e também há preocupações sobre a transmissão nosocomial com sistemas de ventilação abertos e máscaras faciais ou nasais não invasivas abaixo do ideal. São necessárias outras pesquisas para definir os riscos e benefícios para os pacientes e profissionais da saúde. • Alguns pacientes podem precisar de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), de acordo com a disponibilidade e a experiência.[68] Tratamento dos pacientes sem pneumonia ou comorbidades Embora o tratamento hospitalar seja preferível, algumas vezes os cuidados com o paciente hospitalizado não estão disponíveis ou não são considerados seguros, ou o paciente se recusa a ser hospitalizado. Os cuidados domiciliares podem ser considerados de acordo com o caso.[66] O local dos cuidados em domicílio pode depender das orientações das autoridades de saúde locais, pois a quarentena obrigatória está sendo adotada em alguns países. TR E ATM EN T Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 27 https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento TR E AT M EN T Pacientes que podem receber cuidados domiciliares • Apenas sintomas leves (por exemplo, febre baixa, tosse, fadiga, rinorreia, faringite). • Nenhum sinal de alerta (por exemplo, dispneia ou dificuldade para respirar, hemoptise, aumento da produção de escarro, sintomas gastrointestinais, alterações no estado mental). • Nenhuma doença subjacente. Medidas de prevenção e controle da infecção domiciliar • Os procedimentos de prevenção e controle da infecção também são importantes durante os cuidados domiciliares. Recomenda-se que os pacientes usem um quarto e um banheiro individuais (se possível), minimizem o contato com outros membros do ambiente familiar e usem máscara cirúrgica se houver necessidade de contato.[66] Terapias de suporte • Recomenda-se o controle dos sintomas com medicamentos como antipiréticos/analgésicos, e os pacientes devem ser orientados a se manterem hidratados, mas sem ingerir uma quantidade muito grande de fluidos, pois isso pode agravar a oxigenação.[66] Monitoramento • Monitore os pacientes rigorosamente e oriente-os a procurarem atendimento médico se houver piora dos sintomas, pois a doença leve pode evoluir com rapidez para uma infecção do trato respiratório inferior. Orientações mais detalhadas sobre os cuidados domiciliares estão disponíveis na OMS e no CDC: • [WHO: home care for patients with suspected novel coronavirus (nCoV) infection presenting with mild symptoms and management of contacts]• [CDC: interim guidance for implementing home care of people not requiring hospitalization for 2019 novel coronavirus (2019-nCoV)] Grupos de pacientes especiais Gestantes • Os dados sobre gestantes são limitados; no entanto, geralmente elas podem ser tratadas com as mesmas terapias de suporte descritas acima, levando em consideração as mudanças fisiológicas que ocorrem durante a gravidez.[68] Crianças • Os dados sobre crianças são limitados; no entanto, já foram publicadas orientações sobre o tratamento de crianças.[8] Terapias experimentais Terapias medicamentosas (por exemplo, antivirais) têm sido usadas em pacientes com COVID-19; no entanto, os tratamentos experimentais ou não licenciados só devem ser administrados no contexto de 28 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://www.who.int/publications-detail/home-care-for-patients-with-suspected-novel-coronavirus-(ncov)-infection-presenting-with-mild-symptoms-and-management-of-contacts https://www.who.int/publications-detail/home-care-for-patients-with-suspected-novel-coronavirus-(ncov)-infection-presenting-with-mild-symptoms-and-management-of-contacts https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/guidance-home-care.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/guidance-home-care.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento ensaios clínicos eticamente aprovados.[68] Consulte a seção Novidades para obter mais informações sobre esses tratamentos. Corticosteroides Os corticosteroides têm sido usados em alguns pacientes com COVID-19; no entanto, descobriu-se que são ineficazes.[4] [69] A OMS (bem como outras diretrizes internacionais de pneumonia) não costuma recomendar o uso de corticosteroides sistêmicos para o tratamento da pneumonia viral ou da síndrome do desconforto respiratório agudo, a menos que sejam indicados por outro motivo.[68] Visão geral do tratamento Por favor, atente-se que fórmulas, rotas e doses podem se diferenciar de acordo com nomes de medicamentos e marcas, formulários de medicamentos ou localizações. Recomendações de tratamentos são específicas para grupos de pacientes. Ver aviso legal Inicial ( resumo ) suspeita de infecção por SARS-CoV-2 1a procedimentos de prevenção e controle da infecção mais cuidados de suporte e monitoramento adjunto tratamento antimicrobiano empírico Agudo ( resumo ) infecção confirmada por SARS-CoV-2 com pneumonia ou comorbidades 1a internação hospitalar e procedimentos de prevenção e controle de infeção mais cuidados de suporte e monitoramento adjunto ventilação mecânica adjunto terapias experimentais sem pneumonia ou comorbidades 1a considere cuidados domiciliares e isolamento mais cuidados de suporte e monitoramento TR E ATM EN T Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 29 https://bestpractice.bmj.com/info/disclaimer/ https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento TR E AT M EN T Opções de tratamento Por favor, atente-se que fórmulas, rotas e doses podem se diferenciar de acordo com nomes de medicamentos e marcas, formulários de medicamentos ou localizações. Recomendações de tratamentos são específicas para grupos de pacientes. Ver aviso legal 30 Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se naversão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. https://bestpractice.bmj.com/info/disclaimer/ https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento Inicial suspeita de infecção por SARS-CoV-2 1a procedimentos de prevenção e controle da infecção » Isole imediatamente todos os casos suspeitos em uma área separada dos demais pacientes e implemente procedimentos adequados de prevenção e controle de infecções. Uma orientação detalhada está disponível na Organização Mundial da Saúde (OMS) e nos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC): » [WHO: infection prevention and control during health care when novel coronavirus (nCoV) infection is suspected] » [CDC: interim infection prevention and control recommendations for patients with confirmed coronavirus disease 2019 (COVID-19) or persons under investigation for COVID-19 in healthcare settings] » Informe todos os casos suspeitos às autoridades de saúde locais. mais cuidados de suporte e monitoramento Tratamento recomendado para TODOS os pacientes do grupo de pacientes selecionado » Inicie imediatamente os cuidados de suporte com base no quadro clínico. » Oxigênio: administre oxigênio suplementar em uma taxa de 5 L/minuto para pacientes com infecção respiratória aguda grave e desconforto respiratório, hipoxemia ou choque. Ajuste as taxas de fluxo para alcançar uma meta de SpO₂ ≥90%.[68] » Fluidos: maneje os fluidos conservadoramente em pacientes com infecção respiratória aguda grave quando não houver evidências de choque, pois a ressuscitação agressiva com fluidos pode agravar a oxigenação.[68] » Alívio dos sintomas: administre antipirético/ analgésico para o alívio da febre e da dor.[68] » Monitore os pacientes rigorosamente em busca de sinais de deterioração clínica, como insuficiência respiratória de evolução rápida e sepse, e inicie intervenções de cuidados de suporte conforme indicado (por exemplo, hemodiálise, terapia vasopressora, ressuscitação fluídica, TR E ATM EN T Esta versão em PDF da monografia do BMJ Best Practice baseia-se na versão disponível no sítio web actualizada pela última vez em: Mar 09, 2020. As monografias do BMJ Best Practice são actualizadas regularmente e a versão mais recente disponível de cada monografía pode consultar-se em bestpractice.bmj.com . A utilização deste conteúdo está sujeita à nossa declaração de exoneração de responsabilidade. © BMJ Publishing Group Ltd 2020. Todos os direitos reservados. 31 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.who.int/publications-detail/infection-prevention-and-control-during-health-care-when-novel-coronavirus-(ncov)-infection-is-suspected-20200125 https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html https://bestpractice.bmj.com COVID-19 Tratamento TR E AT M EN T Inicial ventilação, antimicrobianos), de acordo com a necessidade.[68] adjunto tratamento antimicrobiano empírico Tratamento recomendado para ALGUNS dos pacientes do grupo de pacientes selecionado » Considere iniciar o tratamento antimicrobiano empírico em pacientes com suspeita de infecção
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