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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 4a aula Lupa Vídeo PPT MP3 Exercício: CCJ0175_EX_A4_201807221784_V1 30/10/2019 Aluno(a): JEAN TAVARES DA SILVA 2019.3 EAD Disciplina: CCJ0175 - DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO 201807221784 1a Questão O Juiz de Direito da comarca de Dourados-MS ao receber determinado processo penal para a prolação da sentença de mérito verificou a necessidade em colher depoimento de pessoa não arrolada pelas partes considerando que os fatos colocados em debates não se apresentavam perfeitamente esclarecidos. Nesta hipótese: o valor da prova acusatória prevalece sobre a prova da defesa. Diante disto, referida conclusão deve nortear a liberdade do magistrado quando do julgamento de mérito. o compromisso do magistrado é com o núcleo do princípio da verdade real e, como tal, tem liberdade na colheita da prova mesmo não requerida pelas partes em contenda. é legalmente vedado ao magistrado produzir prova não requerida pelas partes que compõem a relação processual; por ser o magistrado mero espectador do processo não pode o mesmo quebrar a sua imparcialidade na busca de prova necessária ao esclarecimento do fato penal; na hipótese de proceder na colheita da prova em espécie e a mesma servir de base para a condenação há entendimento uniforme e previsto em Súmula Vinculante que sendo a sentença condenatória a mesma será tida como nula de pleno direito; Respondido em 30/10/2019 07:05:47 Explicação: O próprio fundamento da alternativa tida como verdadeira. 2a Questão De acordo com o Código de Processo Penal, quanto ao interrogatório judicial, assinale a afirmativa INCORRETA. O juiz, por decisão fundamentada, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência, desde que a medida seja necessária para reduzir os custos para a Administração Pública. Nihil O silêncio do acusado não importará confissão e não poderá ser interpretado em prejuízo da defesa, mesmo no caso de crimes hediondos. A todo tempo o juiz poderá, atendendo pedido fundamentado das partes, ou mesmo de ofício, proceder a novo interrogatório, mesmo quando os autos já se encontrarem conclusos para sentença. O mudo será interrogado oralmente, devendo responder às perguntas por escrito, salvo quando não souber ler e escrever, situação em que intervirá no ato, como intérprete e sob compromisso, pessoa habilitada a entendê‐lo. Respondido em 30/10/2019 07:05:51 3a Questão A liberdade probatória não é absoluta na esfera processual penal considerando que se contrapõe a ela a prova proibida. Assim, no http://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp javascript:voltar(); javascript:diminui(); javascript:aumenta(); javascript:abre_frame('1','4','','','314252392'); javascript:abre_frame('2','4','','','314252392'); javascript:abre_frame('3','4','','','314252392'); âmbito da relativização dos direitos fundamentais o ordenamento jurídico: reconhece a ineficácia dos efeitos da prova ilícita por derivação; não reconhece a garantia da reserva da jurisdição como meio legal para a quebra do sigilo telefônico; sempre admite a prova ilícita a favor da acusação para autorizar o magistrado à prolação de sentença condenatória considerando que os interesses do Judiciário sobrepõem as garantias individuais. não admite a aplicação do princípio da proporcionalidade dos valores contrastantes; permite a quebra do sigilo telefônico quando autorizado pelo Delegado de Polícia; Respondido em 30/10/2019 07:05:55 Explicação: o conteúdo da assertiva verdadeira justifica a sua exatidão. 4a Questão O interrogatório judicial: quando prestado no momento processual devido não está sujeito a arguição de nulidade pelo advogado do réu considerando que o interrogatório judicial não tem força para produzir qualquer efeito condenatório; não permite o contraditório por ser ato privativo do magistrado inadmitindo, pois, qualquer intervenção das partes processuais; não admite a preclusão temporal; por ser ato privativo do Juiz de Direito e personalíssimo do acusado não se constitui em meio de prova e meio de defesa; não pode ser prestado em segundo grau de jurisdição. Respondido em 30/10/2019 07:05:59 Explicação: A inexistência de preclusão temporal vem reconhecida no caderno processual penal. 5a Questão Sobre o ônus da prova é CORRETO afirmar que: somente cabe ao Ministério Público é a responsabilidade de provar aquilo que alega somente cabe à defesa somente cabe ao juiz é uma obrigação das partes Respondido em 30/10/2019 07:06:01 Explicação: Nos termos do art. 156 do CPP a prova da alegação incumbirá a quem a fizer. 6a Questão À primeira vista, pode parecer estranho pensar em ônus da prova na execução penal. A questão do ônus da prova nada mais é do que a necessidade de uma solução para a dúvida do juiz, que normalmente aparece nos processo em que se pleiteia uma tutela de conhecimento. (...) Na execução penal esta atividade será basicamente a submissão do condenado à expiação da pena. Na pena privativa de liberdade haverá a privação de tal direito durante o tempo fixado na sentença condenatória transitada em julgado. Na pena restritiva de direitos, a constrição de outros direitos do acusado e mesmo da própria liberdade. Na pena de multa haverá restrição do patrimônio. Contudo, não se pode negar que, durante a execução da pena, muitas vezes, o juiz é chamado a exercer atividade tipicamente cognitiva¿ (BADARÓ, Gustavo Henrique Righi Ivahy. Ônus da prova no processo penal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2003, p. 406/407). Não se desconhece que ao longo do cumprimento da pena, pode surgir uma série de incidentes da execução, em relação aos quais o juiz será chamado a decidir. E, sempre que um juiz é chamado a decidir, não há como afastar a possibilidade de que um fato relevante para a decisão não tenha sido suficientemente comprovado. Assim, quanto ao ônus da prova na execução penal, não havendo qualquer disciplina específica para a resolução da dúvida sobre o fato relevante em sede de execução penal: o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o problema ser resolvido segundo a regra do interesse processual. a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo pena o ônus da prova deverá ser repartido entre os sujeitos processuais, devendo o juiz usar seus poderes gerais para solucionar suas dúvidas; aplica-se a regra geral do art. 156 do CPP, segundo a qual o ônus da prova do fato constitutivo incumbe a quem alega; seria possível, tecnicamente, afirmar que o ônus da prova do fato constitutivo caberia ao autor, ainda que nas hipóteses de instauração ex officio do processo; Respondido em 30/10/2019 07:06:05 Explicação: GABARITO:C - a decisão judicial deve ser tomada segundo o favor rei, enquanto princípio geral informativo do processo penal; O princípio do favor rei, é também conhecido como princípio do favor inocentiae, favor libertatis, ou in dubio pro reo, podendo ser considerado como um dos mais importantes princípios do Processo Penal, pode-se dizer que decorre do princípio da presunção de inocência. O referido princípio baseia-se na predominância do direito de liberdade do acusado quando colocado em confronto com o direito de punir do Estado, ou seja, na dúvida, sempre prevalece o interesse do réu. O mencionado princípio deve orientar, inclusive, as regras de interpretação, de forma que, diante da existência de duas interpretações antagônicas, deve-se escolher aquela que se apresenta mais favorável ao acusado. No processo penal, para que seja proferida uma sentença condenatória, é necessário que haja prova da existência de todos os elementos objetivos e subjetivos da norma penal e também da inexistência de qualquer elemento capaz de excluir a culpabilidade e a pena." 7a Questão Em uma briga de bar, Joaquim feriu Pedro com uma faca, causando- lhe sérias lesões no ombro direito. O promotor de justiça ofereceu denúnciacontra Joaquim, imputando-lhe a prática do crime de lesão corporal grave contra Pedro, e arrolou duas testemunhas que presenciaram o fato. A defesa, por sua vez, arrolou outras duas testemunhas que também presenciaram o fato. Na audiência de instrução, as testemunhas de defesa afirmaram que Pedro tinha apontado uma arma de fogo para Joaquim, que, por sua vez, agrediu Pedro com a faca apenas para desarmá-lo. Já as testemunhas de acusação disseram que não viram nenhuma arma de fogo em poder de Pedro. Nas alegações orais, o Ministério Público pediu a condenação do réu, sustentando que a legítima defesa não havia ficado provada. A Defesa pediu a absolvição do réu, alegando que o mesmo agira em legítima defesa. No momento de prolatar a sentença, o juiz constatou que remanescia fundada dúvida sobre se Joaquim agrediu Pedro em situação de legítima defesa. Considerando tal narrativa, assinale a afirmativa correta. Permanecendo qualquer dúvida no espírito do juiz, ele está impedido de proferir a sentença. A lei obriga o juiz a esgotar todas as diligências que estiverem ao seu alcance para dirimir dúvidas, sob pena de nulidade da sentença que vier a ser prolatada. Nenhuma das alternativas. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da acusação. Assim, como o juiz não se convenceu completamente da ocorrência de legítima defesa, deve condenar o réu. O ônus de provar a situação de legítima defesa era da defesa. No caso, como o juiz ficou em dúvida sobre a ocorrência de legítima defesa, deve absolver o réu. Respondido em 30/10/2019 07:06:10 8a Questão Em uma ação penal o Ministério Público, durante a instrução, junta documento em língua estrangeira. Intimada a defesa especificamente sobre o documento, esta silencia. No momento de requerer diligências do art. 402 do Código de Processo Penal, Ministério Público e defesa nada requerem. Oferecidas alegações finais orais, o Ministério Público vale-se do documento em língua estrangeira para pedir a condenação. A defesa, por sua vez, produz eficiente defesa sem fazer referência ao documento em língua estrangeira. Concluso para sentença, considerando o documento em língua estrangeira, o juiz deverá resolver pela conversão do julgamento em diligência para que o Ministério Público e a defesa juntem cada um a sua versão em língua portuguesa do documento em língua estrangeira. ordenar o desentranhamento do documento já que em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso da língua portuguesa e não foi providenciada a sua tradução em momento oportuno. decidir pela conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, apenas se for condenar o acusado e valer-se do documento para tanto. determinar a conversão do julgamento em diligência para que seja providenciada a tradução do documento por tradutor público, ou, na falta, por pessoa idônea a ser nomeada pelo juízo, independentemente da solução ser condenatória ou absolutória, ou ainda do uso do documento nesta solução. apreciar livremente a prova produzida, inclusive quanto ao documento em língua estrangeira, uma vez que a sua tradução não é obrigatória. Respondido em 30/10/2019 07:06:15 javascript:abre_colabore('38403','172641457','3509090369');
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