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CEDERJ_APX1_PPT_2020.1_CORRIGIDA

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AVALIAÇÃO DA APX1 RESPONDIDA 
Questão 1: A ausência de demarcação de terras indígenas no litoral cearense e a proposta de retirada das terras ocupadas há muito tempo pelos Tremembé para a construção de um empreendimento turístico expõe a dinâmica territorial de relações e conflitos em espaços vocacionados ao turismo. É correto afirmar que há a responsabilidade dos gestores públicos do turismo na dinâmica territorial em relações aos conflitos que ocorrem em espaços vocacionados para este fim garantindo que estes não sejam descaracterizados.
Justificativa da opção de resposta Certa: A política pública de turismo pode ser entendida como um dos mecanismos para resolver esta questão. Hobbes (2009) explicita que o objetivo do Estado é dar segurança para que nenhum desejo individualista se sobreponha aos demais. Para Marx (1985), o Estado protege a soberania do homem nas relações desiguais econômicas. O Estado tem papel de articulação entre as diversas forças da sociedade e a capacidade de diminuir as diferenças entre as classes. As políticas públicas são formas de exercer essa articulação. O território deve ser resguardado pela comunidade dos Tamoios, pois o empreendimento turístico se baseia em prol do lucro próprio e isso não justifica retirar a territorialidade deste povo. Os Tamoios cuidam e conservam estes espaços e com ele mantem uma ordem simbólica e cultural pelo seu modo de vida e forma de sobrevivência. Assim, deveria ser estabelecida uma política regulatória no âmbito territorial definindo quais áreas seriam ou não pertinentes para o desenvolvimento do turismo. Por meio da construção de um planejamento turístico democrático, cidadão e responsável que contemplem o que melhor se adequa a cada realidade estabelecida pela dinâmica territorial e pelas relações sociais pode-se estabelecer territórios turísticos que mantenham suas características de “lugares” (FREITAS, 2008).
Questão 2: Papel do Estado nas políticas de turismo por causa da COVID-19; Consequências para o Turismo e Relação entre o que a mídia está abordando e o Papel do estado na Estrutura da Administração Pública. 
O Estado é responsável por manter políticas de turismo que possam conduzir as ações diante da pandemia. O resultado da pandemia da COVID-19 foi o medo de ser infectado e o setor de saúde não comportar muitos doentes de uma vez, por isso, o isolamento social foi uma proposta diante da ausência da cura e da rápida propagação do vírus. Com isso, os turistas deixaram de viajar e os eventos de acontecer quase paralisando o turismo mundial, como consequência perdas de empregos, fechamento de empresas, dívidas, cancelamentos e outras dificuldades. Mesmo em países como o nosso onde o governo é neoliberal, foram solicitados pela iniciativa privada que houvesse ações legais e econômicas que auxiliassem o setor neste momento. Dentre as ações estão as MPs como a que regula o cancelamento de serviços de reservas e remarcação, linha de crédito (Fungetur) com novas regras para facilitar o acesso a crédito de micro, pequenas, médias e grandes empresas do setor suspensão de contrato de trabalho e flexibilização de salários e a jornada de trabalho com objetivo de evitar demissões no setor e auxílio emergencial para MEIs, autônomos e empregados informais variando entre R$ 600,00 a R$ 1.200,00. O processo de repatriação de brasileiros e a campanha 'Não cancele, Remarque!’, com o intuito de incentivar o adiamento de viagens, pacotes e serviços do setor turístico. 
Questão 3: Organização da Estrutura Pública de Turismo Brasil e no Estado do Rio de Janeiro
O organismo nacional de turismo é o Ministério do Turismo (MTur) que tem como objetivo desenvolver o turismo como uma atividade econômica sustentável, com papel relevante na geração de empregos e divisas, proporcionando a inclusão social. Em sua estrutura organizacional estão a SNET, a SNDC e a SNII e a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo, uma autarquia voltada a divulgação do país para aumentar a competitividade e atrair mais turistas. Ainda vinculado ao MTur, o CNT. A organização pública do Turismo no Rio de Janeiro conta com a SETUR/RJ e Companhia de Turismo do Estado do Rio de Janeiro (TURISRIO)[footnoteRef:1]. A SETUR tem como competência a formulação da política de estímulo ao desenvolvimento do turismo no Estado, a identificação, a seleção e a divulgação dos produtos turísticos, oportunidades para investimentos no setor, a qualidade do serviço público para os turistas, o suporte e apoio aos empresários do setor, o estímulo ao turista e o desenvolvimento projeto de capacitação de trabalhadores e linhas de crédito para o turista e empresários. A TURISRIO é uma empresa estatal de economia mista, vinculada à Secretaria de Turismo e gestora do turismo fluminense. Tem como objetivo promover o turismo e as atividades correlatas de acordo com a política de desenvolvimento econômico e social do Estado e do Plano Diretor de Turismo. [1: Desde 2010, o setor de turismo do RJ conta com a gestão de duas repartições públicas: a SETUR e a TurisRio. Foi através do Decreto nº 42.777 de 30 de dezembro de 2010 que a SETUR foi instituída, como objetivo de promover as atividades de turismo de acordo com o Plano Diretor de Turismo. Dentre suas atribuições estão a formulação de políticas de incentivo ao desenvolvimento do turismo fluminense, promoção de produtos turísticos e estímulos aos investimentos no setor, que são atribuições muito semelhantes às da TurisRio.] 
Questão 4: Objetivos das Políticas Públicas de Turismo de 1945, 1983, 1997 e 2006 correspondentes as imagens
Figura 1: Os primeiros anos de políticas públicas do turismo foram apenas regulatórios. As primeiras ações da COMBATUR para a divulgação do turismo brasileiro voltam-se ao turismo internacional para trazer moedas fortes ao Brasil, centraliza no turismo litorâneo e o Rio de Janeiro é a primeira cidade a ser divulgada. Figura 2: Já existe a Embratur e as políticas de turismo adotadas tem o intuito de planejar um território determinado e não transversal, pensando em todas as peculiaridades da atividade. A Embratur trabalhar para valor o turismo e constrói uma imagem externa de um país alegre com muita diversão tendo samba, natureza e mulheres belas e seminuas como atrativos para combater a imagem da ditadura violenta. Figura 3: Criação da Política Nacional de Turismo 1996/1999 e o Ministério de Esportes e Turismo. A Embratur passa a executar o PNT que tinha como objetivo a geração de renda pelo turismo e a manutenção e bem-estar das pessoas como destinatários do turismo. Estimula os municípios a investirem em planejamento turístico. Pela primeira vez, cultura, patrimônio natural e o homem eram considerados prioritários em relação à atividade turística. Inicia a interiorização do turismo. Na promoção desestimulou o turismo sexual que foi o chamariz para as políticas dos anos anteriores. Figura 4: Foi criado o Ministério do Turismo e o PNT 2003/2007, que reforça a regionalização e a interiorização dos roteiros turísticos e estimula os roteiros no interior do país. O PNT se pauta na diminuição das desigualdades regionais e sociais, com base na descentralização do turismo e na inclusão social. Momento de separação entre plano e política.