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GESTAO DE NEGOCIOS

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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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108
Introdução à Gestão de neGócIos
3e
Introdução à
Gestão de Negócios
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Índice
108/5
Apresentação ............................................................................................................ 9
Lição 1 - Breve Histórico do Pensamento Administrativo
Introdução .............................................................................................................. 11
1. Origens ........................................................................................................... 11
2. Administração Científica ............................................................................ 12
3. Teoria Clássica da Administração .............................................................. 13
4. Visão Administrativa de Henry Ford ......................................................... 15
5. Escola de Relações Humanas ....................................................................... 16
Exercícios Propostos .............................................................................................. 19
 
Lição 2 - Administração e Organização
Introdução .............................................................................................................. 21
1. Definindo a Administração .......................................................................... 22
2. Conceito de Organização .............................................................................. 21
3. Pirâmide Hierárquica ................................................................................... 22
4. Empreendimentos Lucrativos e Não-Lucrativos ...................................... 24
Exercícios Propostos .............................................................................................. 25 
Lição 3 - Empresas
Introdução .............................................................................................................. 27
1. Conceito ......................................................................................................... 27
2. Objetivos da Empresa .................................................................................. 27
3. Constituição e Forma Jurídica .................................................................... 28
3.1 Pessoa Jurídica ........................................................................................ 28
3.2 Sociedades ............................................................................................... 28
4. Aspectos Legais para Registro de Empresas .............................................. 31
4.1 Contrato Social ....................................................................................... 31
4.2 Junta Comercial ...................................................................................... 31
5. Classificação das Empresas ......................................................................... 32
5.1 Quanto à Propriedade ............................................................................ 32
5.2 Quanto ao Tipo de Atividade Econômica ............................................. 32
5.3 Quanto à Tributação ............................................................................... 33
Exercícios Propostos .............................................................................................. 35
Lição 4 - Teoria Geral de Sistemas
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108/6
Introdução .............................................................................................................. 37
1. Conceito ......................................................................................................... 37
2. Componentes de um Sistema ....................................................................... 37
2.1 Ambiente de um Sistema Empresarial ................................................ 38
3. Subsistemas Empresariais .......................................................................... 38
3.1 Áreas Funcionais “Fim” ......................................................................... 39
3.2 Áreas Funcionais “Meio” ....................................................................... 42
Exercícios Propostos .............................................................................................. 53
Lição 5 - Estrutura da Organização
Introdução .............................................................................................................. 57
1. Conceito ......................................................................................................... 57
2. Organograma ................................................................................................ 57
2.1 Organização Linear ................................................................................ 58
2.2 Organização Funcional .......................................................................... 59
2.3 Organização de Assessoria e Linha ....................................................... 59
3. Estrutura Organizacional ........................................................................... 61
3.1 Componentes ........................................................................................... 61
3.2 Tipos e Características ........................................................................... 61
4. Departamentalização ................................................................................... 62
4.1 Tipos de Departamentalização .............................................................. 63
Exercícios Propostos .............................................................................................. 66
Lição 6 - Funções Administrativas
Introdução ..............................................................................................................69
1. Planejamento ................................................................................................ 69
1.1 Princípios Fundamentais do Planejamento .......................................... 70
1.2 Princípio da Modificação do Rumo de “Navegação” ........................... 70
2. Organização .................................................................................................. 71
3. Controle ......................................................................................................... 71
4. Direção .......................................................................................................... 72
4.1 Princípios de Direção ............................................................................. 72
4.2 Meios de Direção ..................................................................................... 73
4.3 Comunicação ........................................................................................... 74
4.4 Motivação ................................................................................................ 74
4.5 Ordens e Instruções ................................................................................ 75
4.6 Coordenação ............................................................................................ 75
4.7 Liderança ................................................................................................. 75
Exercícios Propostos .............................................................................................. 78
Lição 7 - Empreendedorismo
Introdução .............................................................................................................. 85
1. Conceito ......................................................................................................... 85
1.1 Características de Realizações ............................................................... 85
1.2 Características de Planejamento ........................................................... 85
1.3 Características de Poder ........................................................................ 86
Exercícios Propostos .............................................................................................. 87
Lição 8 - Dinâmica Empresarial - Sistema Adaptativo
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108/7
Introdução .............................................................................................................. 89
1. Conceito ......................................................................................................... 89
2. Fatores Controláveis .................................................................................... 89
3. Fatores Incontroláveis.................................................................................. 89
3.1 Fatores Tecnológicos .............................................................................. 90
3.2 Fatores Políticos ..................................................................................... 90
3.3 Fatores Econômicos ................................................................................ 90
3.4 Fatores Legais ......................................................................................... 90
3.5 Fatores Sociais ........................................................................................ 90
3.6 Fatores Demográficos ............................................................................. 91
3.7 Fatores Ecológicos .................................................................................. 91
4. Mapeamento Perceptivo ............................................................................... 91
5. Responsabilidades da Empresa ................................................................... 91
5.1 Função Social .......................................................................................... 92
5.2 Função Econômica .................................................................................. 92
Exercícios Propostos .............................................................................................. 93
Lição 9 - Cultura e Clima Organizacional
Introdução .............................................................................................................. 95
1. Conceito ......................................................................................................... 95
2. Mudança Organizacional ............................................................................. 96
3. Processo de Mudança ................................................................................... 97
4. Resistência à Mudança ................................................................................. 98
Exercícios Propostos ............................................................................................ 100
Lição 10 - Missão e Objetivos
Introdução ............................................................................................................ 103
1. Missão .......................................................................................................... 103
1.1 Exemplos de Declarações de Missão ................................................... 104
2. Objetivos...................................................................................................... 104
2.1 Exemplos de Objetivos ......................................................................... 105
Exercícios Propostos ............................................................................................ 106
Lição 11 - Políticas Organizacionais
Introdução ............................................................................................................ 107
1. Conceito ....................................................................................................... 107
2. Características das Políticas ...................................................................... 108
Exercícios Propostos ............................................................................................ 111
Lição 12 - Qualidade Total
Introdução ............................................................................................................ 113
1. Histórico ...................................................................................................... 113
2. Conceito ....................................................................................................... 114
3. Auditoria da Qualidade ............................................................................ 114
4. Ferramentas da Qualidade ........................................................................ 115
4.1 Diagrama de Pareto .............................................................................. 115
4.2 Diagrama de Causa e Efeito (Ishikawa) ............................................. 115
4.3 Gráfico de Tendência ............................................................................ 116
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4.4 Folha de Verificação ............................................................................. 117
4.5 Histograma ............................................................................................ 117
4.6 Diagrama de Dispersão ........................................................................ 119
5. Sistemas de Qualidade ...............................................................................119
5.1 Housekeeping - 5 S´s ............................................................................ 119
5.2 Série ISO 9000 ....................................................................................... 122
5.3 Série ISO 14000 - Sistema de Gestão Ambiental ............................... 124
Exercícios Propostos ............................................................................................ 126
Lição 13 - Logística
Introdução ............................................................................................................ 129
1. Conceito ....................................................................................................... 129
2. Técnica ABC................................................................................................ 130
3. Glosário ....................................................................................................... 131
Exercícios Propostos ............................................................................................ 133
Lição 14 - A Empresa do Século XXI
Introdução ............................................................................................................ 135
1. Megafusão ................................................................................................... 135
2. Agilidade ..................................................................................................... 136
Exercícios Propostos ............................................................................................ 137
Respostas dos Exercícios Propostos ................................................................... 138
Bibliografia ........................................................................................................... 147 
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Todo trabalhador está vinculado a um sistema organizacional e a diferentes impactos 
oriundos de procedimentos e técnicas administrativas. 
Líder ou liderado, o homem, não importando sua posição dentro de um empreendimento, 
é influenciado e influencia a moderna concepção do que é administrar.
A sobrevivência de uma empresa vai depender sempre de como seus gestores desen-
volvem suas estratégias, planejando, organizando e avaliando constantemente os processos 
que permeiam a atividade empresarial.
O estudo das estruturas organizacionais e técnicas administrativas não deve ficar 
restrito à classe dos dirigentes de empresas e entidades, bem como ao círculo acadêmico. 
Todos nós precisamos adquirir uma base sólida sobre este assunto, para que possamos nos 
posicionar quanto às influências que estes processos nos causam.
 O fenômeno do crescimento vertiginoso de pequenas empresas em nosso país torna 
imprescindível a intensificação do estudo da Administração, pois, apesar do aspecto po-
sitivo do espírito empreendedor de nossa sociedade, muitas empresas “falecem” antes de 
completar um ano.
Assumir o desafio de empreender seu próprio negócio, constituindo uma empresa, é 
decisão que deve estar alicerçada em diversos pilares, que possam garantir a segurança da 
operacionalização do empreendimento. Para tanto, só a composição da empresa em termos 
de recursos humanos, materiais e técnicos não é suficiente. São necessários conhecimentos 
de empreendedorismo e noções básicas das ferramentas da Administração, tais como a 
constituição e classificação das empresas, a estrutura da organização, as diferentes funções 
administrativas, a dinâmica empresarial, a qualidade total, dentre outras. 
Todos estes elementos básicos de Administração de Empresas são abordados neste 
fascículo.
Atuando como gestor de empresa própria ou de terceiros, seu sucesso dependerá sempre 
da continuidade constante do aprimoramento profissional, muita dedicação e persistência 
para enfrentar os obstáculos. 
Nossa intenção é a de informar para formar. Temos certeza de que o conteúdo deste 
fascículo, bastante diversificado, fornecerá subsídios indispensáveis para suas futuras 
conquistas!
Bom estudo!
Apresentação
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1liç
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Introdução
A informatização crescente dos escritórios 
trouxe muitos benefícios: agilidade, precisão 
e flexibilidade no trabalho de profissionais 
de todas as áreas, tornando-os verdadeiros 
consultores e analistas da perfor mance das 
empresas. 
Atualmente, é imprescindível ter uma 
formação que conduza ao conhecimento de 
diferentes estruturas organizacionais e às 
respectivas rotinas desenvolvidas quanto à 
gestão empresarial.
Nesta primeira lição apresentamos as 
origens da Administração como ciência, e os 
primeiros pensadores que se destacaram no 
estudo sistemático da aplicação de princípios 
administrativos. O objetivo aqui é fazer com 
que você identifique as diferentes abordagens 
e perceba, ao final, que todas as linhas de 
pensamento convergem para a otimização da 
performance das organizações.
1. Origens
A dissociação entre propriedade e admi-
nistração, ocorrida ainda na Idade Média, 
fazendo surgir a figura do administrador, re-
presentou um pequeno avanço para as origens 
do pensamento administrativo. Entretanto, 
foi somente a partir do século XVIII, como 
conseqüência do advento da Revolução In-
dustrial, que passou-se a ter uma maior preo-
cupação com o tema administração, surgindo, 
então, estudos sistematizados sobre o assunto.
Essa preocupação ocorreu pelo fato de 
que, naquela época, o processo de mecani-
zação das fábricas fez com que as mesmas se 
multiplicassem, produzindo em maior quan-
tidade e movimentando maiores valores, o 
que tornava as formas de direção e controle, 
utilizadas até então, inadequadas para a nova 
situação.
O aspecto humano, ou seja, a força de 
trabalho, passou a ganhar maior relevância 
em função dos altos índices de desemprego e 
das pressões dos trabalhadores, da Igreja, do 
Governo, enfim, da sociedade como um todo. 
Quem quer que estivesse gerenciando uma 
fábrica, não podia deixar de considerar essas 
questões.
Na verdade, a história da administração 
tem origem na escola clássica da economia, 
que cresceu em evidência devido às mudanças 
sociais ocorridas na Revolução Industrial.
Em 1776, Adam Smith, economista inglês, 
mencionava o princípio da especialização dos 
operários na manufatura de agulhas para 
salientar a necessidade de racionalização da 
produção, sugerindo também alguns conceitos 
de controle e remuneração.
Embora essas questões tenham sido 
debatidas e, mesmo havendo uma série de 
propostas para solução de alguns problemas 
peculiares das empresas naquela época, foi 
somente no final do século XIX e início do 
século XX que se aprofundaram e sistemati-
zaram os estudos relativos à Administração. 
Breve Histórico do
Pensamento Administrativo 
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Cópianão autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Instituto Monitor
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Novas idéias e teorias administrativas foram 
lançadas e surgiram as primeiras publicações 
que tratavam desse assunto.
2. Administração Científica 
O marco desse avanço acontece com 
a Administração Científica de Frederick 
Winslow Taylor (1856-1915). Nascido nos 
Estados Unidos, trabalhou como operário e 
depois como engenheiro, chegando a ocupar 
altos postos administrativos em empresas 
norte-americanas.
Reunindo grande experiência de traba-
lho na própria linha de produção, foi um dos 
primeiros a ressaltar a necessidade de racio-
nalizar o trabalho industrial para aumentar 
a eficiência nas fábricas. 
Em seu livro Os Princípios da Admi-
nistração Científica, publicado em 1911, 
Taylor afirma a necessidade de executar o 
trabalho administrativo em bases científicas 
e objetivas.
Pode-se dizer que sua grande contribui-
ção teórica reside nas diretrizes que fixou 
para a racionalização do trabalho industrial 
e na divisão da autoridade e supervisão ao 
nível de linha. 
A aplicação dos princípios de Taylor 
criou a base para a formação das grandes 
potências industriais da atualidade. Os 
principais impérios industriais no início do 
século XX tiveram sua origem através do 
modelo de Taylor.
Os principais pontos da sua teoria são:
•	Princípios científicos em substituição ao 
empirismo: objetivando uma prática admi-
nistrativa científica, baseada em princípios 
e não no processo de tentativa sob risco.
•	Divisão do trabalho: determinando, atra-
vés de regras básicas, a divisão em dife-
rentes etapas das diversas atividades.
•	Divisão de autoridade e responsabilidade: 
distinguindo as tarefas de planejamento e 
direção daquelas referentes à execução do 
trabalho.
•	Treinamento e seleção do trabalhador: 
permitindo a qualificação do trabalhador 
mediante a seleção e aperfeiçoamento 
técnico.
•	Coordenação entre as atividades: articu-
lando a atuação dos trabalhadores com a 
dos supervisores e administradores.
Os principais elementos a serem aplicados 
na Administração Científica de Taylor são:
•	Estudo	de	tempo	e	padrões	de	produção.
•	Supervisão	funcional.
•	Padronização	de	ferramentas	e	instrumen-
tos.
•	Planejamento	das	tarefas	e	cargos.
•	Princípio	da	exceção:	os	administradores	
devem concentrar-se apenas nos desvios 
dos processos.
•	Fichas	de	instrução	de	serviços.
•	A	idéia	de	tarefa,	associada	a	prêmios	de	
produção pela sua execução eficiente.
•	Sistemas	para	classificação	dos	produtos	
e de material utilizado na manufatura.
•	Sistema	 de	 delineamento	 da	 rotina	 de	
trabalho.
A importância de Taylor para o estudo da 
Administração reside, sobretudo, no fato de 
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Instituto Monitor
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ter enfatizado o papel da ciência na atividade 
administrativa.
3. Teoria Clássica da Administração
Ao contrário de Taylor, que se dedicou 
mais especificamente aos aspectos relativos 
à linha de produção, o francês Henry Fayol 
(1841-1925), autor do livro Administração 
Industrial e Geral, editado em 1916, elaborou 
uma teoria mais global da ação administra-
tiva, a partir de uma visão geral da empresa.
Entre Taylor e Fayol, contudo, não exis-
te divergência ou oposição, mas diferentes 
pontos de vista e âmbitos de abordagem, que 
podem, até certo ponto, se complementar.
O fundamento da Teoria Clássica de 
Fayol está num conjunto de seis funções 
básicas existentes dentro da empresa, esta-
belecidas por ele da seguinte forma: 
•	Função técnica: corresponde à atividade 
produtiva da empresa.
•	Função comercial: abrange as tarefas de 
compra de mercadorias (matéria-prima, 
materiais de consumo, etc.), necessárias 
ao desenvolvimento das atividades da 
empresa, assim como a venda dos bens e 
serviços por ela produzidos.
•	Função financeira: refere-se à atividade de 
obtenção e gerência dos recursos financei-
ros, em termos de dinheiro ou crédito.
•	Função contábil: corresponde à tarefa de 
classificação e registro dos fatos econômi-
co-financeiros ocorridos na empresa, com 
a finalidade de apurar seus bens, direitos 
e obrigações, lucros ou prejuízos.
•	Função de segurança: diz respeito ao con-
trole de um conjunto de normas e mate-
riais, visando a proteção humana (salubri-
dade do ambiente de trabalho, condições 
de iluminação, temperatura e cuidados 
contra acidentes) e a proteção material 
(segurança de equipamentos, instalações 
e construções).
•	Função administrativa: refere-se ao 
trabalho de gerência, direção e controle 
das atividades para que a empresa possa 
atingir seus objetivos. É esta função, para 
muitos, a mais importante, pois dela de-
pende a obtenção de resultados positivos 
na execução de todas as outras funções.
Para desenvolvimento de cada função, 
Fayol considera necessário um conjunto de 
seis qualidades pessoais, a saber:
1. Físicas: saúde, destreza e vigor.
2. Intelectuais: aptidão para compreender e 
aprender, discernimento, força e agilidade 
intelectual.
3. Morais: energia, firmeza, coragem de acei-
tar responsabilidades, iniciativa, decisão, 
tato e dignidade.
4. Cultura geral: conhecimentos variados.
5. Conhecimentos especiais: relativos à fun-
ção.
6. Experiência: conhecimento prático.
Além destas, Fayol enumera quatorze 
princípios administrativos. O administrador, 
ao aplicá-los, deve levar em conta a realidade 
de cada empresa:
1. Divisão de trabalho: tanto no tempo como 
no espaço, isto é, abrangendo fases, etapas 
de um mesmo trabalho e os diversos tra-
balhos de um mesmo conjunto.
2. Autoridade e responsabilidade: tanto do 
ponto de vista da posição na empresa 
como pessoal, ou seja, moral e em termos 
de qualificação.
3. Disciplina: mediante regras de subordina-
ção aos superiores.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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4. Unidade de comando: um certo número de 
subordinados recebe e acata ordens de um 
único superior.
5. Unidade de direção: um certo número de 
atividades obedece à supervisão de um 
único superior.
6. Subordinação do interesse individual ao 
coletivo: o interesse de um indivíduo não 
deve prevalecer contra o interesse coletivo.
7. Remuneração: salários justos do ponto de 
vista da empresa e do trabalhador.
8. Centralização: concentrando a maior soma 
de direção possível nas mãos de um único 
controle e direção.
9. Cadeias hierárquicas: definindo uma rigo-
rosa estrutura de autoridade e responsa-
bilidade.
10. Ordem: a perfeita ordenação humana e 
material.
11. Eqüidade: garantindo a conciliação mais 
justa entre os interesses empresariais e 
trabalhistas.
12. Estabilidade: contra a rotatividade de 
mão-de-obra, julgando mais eficiente sua 
permanência.
13. Iniciativa: abrangendo o dinamismo, 
desde o principal executivo até os mais 
baixos níveis de autoridade.
14. Cooperação: estimulando o espírito de 
equipe e a conjugação dos esforços para 
a meta final.
Salientamos como ponto forte do Fayo-
lismo a análise na relação capacidade 
técnica/capacidade administrativa: “A ca-
pacidade técnica domina a base da escala 
hierárquica, enquanto a capacidade admi-
nistrativa domina o topo e, à medida que 
alguém se eleva na escala hierárquica, a 
importância relativa da capacidadeadminis-
trativa aumenta, enquanto a da capacidade 
técnica diminui”.
Este princípio dá forma à pirâmide hie-
rárquica e nos leva à compreensão de que, 
dependendo do nível de poder, as habilidades 
técnicas passam a ser cada vez mais admi-
nistrativas.
4. Visão Administrativa
 de Henry Ford 
Outros homens de negócios e administra-
dores publicaram estudos e reflexões sobre 
suas experiências administrativas. Entre eles 
cabe destacar, ainda, o industrial do automo-
bilismo Henry Ford (1863-1947), mecânico 
americano que, após trabalhar para várias 
oficinas, conseguiu construir um automóvel, 
montando-o peça por peça. 
Dando seqüência a seus empreendimen-
tos, criou, juntamente com alguns homens de 
negócios, a Ford Motor Company, empresa 
automobilística que veio a se tornar uma das 
maiores produtoras de veículos em todos os 
tempos.
Em 1908, ano de lançamento do modelo 
T da Ford, a montagem de um automóvel 
demorava doze horas e vinte minutos. Na 
década de 20, uma hora e vinte minutos 
bastavam. O modelo vendeu 15 milhões de 
unidades. 
Para conseguir isso, Henry Ford agiu, 
planejou, trabalhou e acabou por fazer uma 
decomposição da montagem do Ford T, 
chegando a 7.882 operações. Nesta análise, 
concluiu que parte das tarefas exigiam pes-
soas robustas e o restante homens com força 
física normal. Quanto às demais tarefas, as 
mesmas poderiam ser realizadas por “mu-
lheres ou crian ças grandes”; mais de 2.000 
operações poderiam ser por deficientes sem 
uma perna, por pessoas sem um braço, por 
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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deficientes sem ambas as pernas, por cegos 
e por pessoas amputadas dos dois braços. 
Decompor o trabalho em gestos elemen-
tares, racionalizar a produção, aumentando 
o rendimento, segundo Ford, era plenamente 
possível, tornando seu empreendimento pro-
dutivo, dentro de princípios éticos e politi-
camente corretos.
Em seus livros Minha Filosofia de In-
dústria e Minha Vida e Minha Obra, Ford 
reuniu grande parte de suas idéias sobre 
Administração. Ao contrário de Fayol, que 
centra sua análise no aspecto administrativo 
da empresa, Ford se ocupa do sistema de pro-
dução empresarial como um todo, visando 
sua maior eficiência.
Ford introduziu conceitos modernos de 
produção em série e de linhas de montagem, 
concebendo um ritmo de trabalho em cadeia, 
para poupar tempo e custos. Estabeleceu 
também três princípios pelos quais deve se 
orientar a produção:
1. Princípio de Intensificação: consiste na 
diminuição do tempo de produção, com 
o emprego imediato dos equipamentos e 
da matéria-prima e rápida colocação do 
produto no mercado, permitindo o rápido 
retorno do capital investido. Busca-se 
eliminar a capacidade ociosa tanto de 
trabalhadores, quanto de equipamentos.
2. Princípio de Economicidade: consiste em 
reduzir ao mínimo o volume do estoque da 
matéria-prima em transformação. Ford, 
por meio deste princípio, conseguia fazer 
com que o trator ou automóvel fossem 
pagos à sua empresa antes de vencido o 
prazo de pagamento da matéria-prima 
adquirida, bem como do pagamento de 
salários. Famosa é a frase : “O minério 
sai da mina no sábado e é entregue sob 
a forma de um carro, ao consumidor, na 
terça-feira, à tarde”, que aparece em um 
de seus livros, sintetizando sua obsessão 
pela velocidade de produção.
3. Princípio de Produtividade: consiste no 
aumento da capacidade produtiva do 
trabalho. A especialização do homem e a 
linha de montagem permitia a obtenção 
deste objetivo, resultando em maior pro-
dução, beneficiando 
o empresário e pos-
sibilitando maiores 
ganhos ao operário. 
Não é mais o operário 
que vai até as peças de 
montagem do auto-
móvel, elas é que vão, 
através de esteiras, de 
forma ordenada, até 
cada setor de produ-
ção. Cadenciar movi-
mento e padronizar o 
todo é a solução.
Henry Ford, industrial inovador, extre-
mamente ousado para a época, defendia a 
idéia de que uma empresa deveria, na medida 
do possível, contemplar todos os estágios do 
processo produtivo, chegando, inclusive, a 
dominar as fontes de matéria-prima, que no 
seu caso específico eram a borracha, o ferro 
e o carvão. Assim, Ford foi proprietário de 
várias empresas que eram fornecedoras de 
seu complexo automobilístico.
O que se pode verificar, mesmo com 
algumas diferenças de enfoque, é que esses 
três autores - Taylor, Fayol e Ford - procu-
ravam elaborar e aperfeiçoar a produção em 
massa, com ênfase na eficiência produtiva e 
conseqüente diminuição do custo unitário 
dos produtos.
5. Escola de Relações Humanas
A partir das décadas de 1920 e 1930, 
novas teorias começaram a ser elaboradas. 
A ênfase não mais residia no aspecto pu-
ramente material do processo (máquinas, 
equipamentos e métodos de trabalho), mas 
destacava a importância do aspecto humano 
(os trabalhadores).
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No final da década de 1920, foi realizada uma experiência 
numa fábrica da empresa Western Electric Company, na cidade 
de Hawthorne, nas proximidades de Chicago, EUA, para verifi-
car a influência das condições de trabalho na produtividade dos 
trabalhadores. 
O primeiro aspecto a ser experimentado foi a iluminação do 
ambiente. O experimento consistia em aumentar a quantidade 
de luz e observar se isso proporcionaria aumento da produção. 
Depois, diminuía-se a iluminação e comparavam-se os resultados. 
Alguns outros experimentos similares foram realizados, contudo 
o resultado das pesquisas apontou que não havia relação direta 
entre os fatores estudados e a produtividade.
Posteriormente, Elton Mayo (1880-1949), psicólogo australiano 
radicado nos Estados Unidos, fez, juntamente com alguns colabo-
radores, uma análise profunda, com pesquisas e entrevistas, para 
tentar decifrar os resultados desse experimento. As conclusões 
obtidas criaram uma nova teoria de administração, que afirmava 
que o desempenho dos trabalhadores não dependia apenas de 
um correto método de trabalho para a execução das tarefas, mas 
também – e principalmente – da motivação deles para realizar tais 
atividades. Para Mayo, se uma empresa realmente quer aumentar 
o desempenho de seus trabalhadores, deve se preocupar em:
•	Demonstrar	interesse pelo empregado e não somente por má-
quinas e produtividade. Mayo sugeria que, se os empregados 
fossem consultados sobre possíveis modificações nos processos 
de trabalho, poderiam se sentir importantes no contexto do 
negócio e, assim, produziriam mais.
•	Criar	um	novo estilo de supervisão, não de forma impositiva, 
mas com maior participação dos trabalhadores.
•	Fortalecer as relações com o grupo de trabalho, em vez de tratar 
o indivíduo isoladamente.
Elton Mayo constatou que o aumento da produtividade não 
resultava das modificações nas condições físicas do trabalho e 
nem da concessão de incentivos materiais, mas sim do fato de os 
empregados da fábrica se sentirem parte importante da organi-
zação, em virtude da atenção recebida de seus supervisores e dos 
condutores das pesquisas.
As conclusões das experiências realizadas em Hawthorne des-
tacaram a necessidade de a Administração estudar e compreender 
as relações entre as pessoas, enfatizando o trabalho em equipe, o 
autogoverno e a cooperação entre todos. Isso determinou acon-
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tinuação dos estudos de Administração nas décadas seguintes, 
chegando até os dias de hoje. 
Muitas abordagens, com ênfases diferenciadas, podem ser 
enumeradas quando estudamos os principais pensadores da Admi-
nistração. De maneira geral, podemos dizer que o principal divisor 
de enfoque é uma visão mais mecanicista nos primeiros estudos, 
passando por uma abordagem mais voltada para a valorização do 
elemento humano e, finalmente, caminhando para abordagens mais 
contingenciais, todas voltadas para a complexa competitividade 
que existe em todos os setores da economia mundial.
No quadro a seguir você terá uma visão de conjunto, resumida, 
de como evoluiu o processo administrativo.
Learning organization e visão compartilhada.
ênFASE
nas Tarefas
na Estrutura
nas Pessoas
no Ambiente
na Tecnologia
na 
Competitividade
no Conhecimento
SInOPSE DA EvOlUçãO DO PROCESSO ADMInISTRATIvO
Administração Científica (Taylor) Racionalização do trabalho.
Clássica (Fayol)/Neoclássica
Organização formal, princípios gerais e 
funções do administrador.
Burocrática (Weber) Organização formal, racionalidade/
previsibilidade e poder.
Das Relações Humanas (Mayo)
Organização informal e dimensão humana da
administração.
Comportamental (Simon) Estilos de administração, decisão e aspectos
comportamentais.
Estruturalista
Organização com unidade social e visão crítica
da organização.
Desenvolvimento Organizacional Organização como sistema aberto.
Contingência
Mudança organizacional e análise dos ambientes
internos e externos.
Abordagem Tecnológica
A tecnologia determina a estrutura e o
comportamento organizacional e incrementos
nos sistemas de informações.
Abordagem Holística
Visão do todo organizacional onde as partes
interagem.
Abordagem Ecológica Interação da organização com o meio ambiente.
Abordagem Estratégica
Administração com foco na ação e vantagem
competitiva.
Abordagem Virtual Faculdade de existência da concepção física.
Abordagem da Apendizagem
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos
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1 - Assinale a linha de pensamento que abordava a Administração, partindo da 
linha de produção para a alta administração, enfatizando a substituição do 
empirismo por princípios científicos:
( ) a) Princípios de Weber.
( ) b) Princípios de Ford.
( ) c) Administração Científica de Taylor.
( ) d) Teoria Clássica de Fayol.
2 - Segundo o “Pai da Administração Científica”, qual princípio permite a qua-
lificação do trabalhador mediante a seleção e aperfeiçoamento técnico?
( ) a) Coordenação do trabalhador.
( ) b) Divisão de autoridade e responsabilidade.
( ) c) Divisão do trabalho.
( ) d) Treinamento e seleção do trabalhador.
3 - Henry Fayol estabeleceu seis funções. A função que corresponde à tarefa de 
classificação e registro dos fatos econômico-financeiros, para apurar bens, 
direitos e obrigações, lucros ou prejuízos é:
( ) a) técnica. 
( ) b) financeira.
( ) c) contábil.
( ) d) administrativa.
4 - Definir uma rigorosa estrutura de autoridade e responsabilidade. Este prin-
cípio de Fayol diz respeito a:
( ) a) cadeias hierárquicas.
( ) b) eqüidade.
( ) c) ordem.
( ) d) estabilidade.
5 - Assinale a alternativa correta. De acordo com o princípio da unidade de di-
reção,
( ) a) o interesse de um indivíduo não deve prevalecer sobre o interesse coletivo.
( ) b) há dinamismo desde os executivos até os mais baixos níveis de autoridade.
( ) c) um certo número de atividades obedece à supervisão de um único superior.
( ) d) há perfeita ordenação humana e material.
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6 - Para Ford, uma empresa devia preocupar-se com três princípios básicos. 
Quando mencionava a importância de reduzir ao mínimo o volume do estoque 
da matéria-prima em transformação, referia-se a qual princípio?
( ) a) Princípio de intensificação.
( ) b) Princípio de combate ao empirismo.
( ) c) Princípio da economicidade.
( ) d) Princípio da produtividade.
7 - A formação de uma nova visão da Administração, voltada para o interesse 
pelo empregado, novo estilo de supervisão e fortalecimento de relações com 
o grupo de trabalho, originou a:
( ) a) Escola de Administração Moderna.
( ) b) Escola de Relações Humanas.
( ) c) Administração Científica.
( ) d) Teoria Clássica.
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Introdução
Nesta lição você analisará as várias defi-
nições possíveis para o termo Administração. 
Compreenderá que, apesar da variedade de 
conceitos, o fundamental está na atuação do 
homem como agente que planeja, decide, ope-
ra, controla e realiza tantas outras atividades 
dentro de uma organização, em busca de uma 
meta específica.
Também a conceituação de Organização 
será estudada. Após a análise do que é hierar-
quia, abordaremos as estratificações de níveis 
de poder, de acordo com uma escala de tomada 
de decisões. Nesta distribuição de poder, co-
nheceremos quais diferentes habilidades são 
pré-requisitos para as pessoas que estiverem 
nestes diferentes níveis.
Diferenciar organizações lucrativas de 
não-lucrativas encerra a presente lição. Os 
objetivos principais deste tópico são a fixação 
do conceito de Administração e Organização, 
o entendimento da formatação da pirâmide 
hierárquica das organizações e a compreensão 
de que qualquer tipo de organização precisa 
de administração.
1. Definindo Administração
«Gestão de negócios públicos ou particu-
lares, governo, regência. Conjunto de prin-
cípios, normas e funções que têm por fim 
ordenar os fatores de produção e controlar 
sua produtividade e eficiência, para se ob-
ter determinado resultado. Prática desses 
princípios, normas e funções.»
Gilmar Masiero1
«Administração é a atividade de dirigir, 
comandar e coordenar atividades pró prias 
ou alheias, públicas ou privadas.»
Sinclayr Luiz2
«Trabalhar com as pessoas para determinar, 
interpretar e alcançar os objetivos organi-
zacionais, pelo desempenho das funções de 
planejamento, organização, preenchimento 
de vagas, direção e controle.»
Leon C. Megginson3
Todas estas formas de conceituar a Ciên cia 
da Administração são pertinentes. Sintetiza-
mos estes conceitos, enfatizando a atividade 
humana na busca de objetivos, englobando 
estas citações “Administração é a atividade 
humana que direciona recursos de um em-
preendimento, coordenando-os, decidindo, 
avaliandoe controlando, para que se alcancem 
os objetivos propostos.”
Administração e 
Organização
1 Gilmar Masiero: professor de Administração e 
Negócios Internacionais, do Departamento de Ad-
ministração da Universidade Estadual de Maringá.
2 Sinclayr Luiz: autor do livro Organização e Técni-
cas Comerciais: Introdução à Administração.
3 Leon Megginson: professor emérito da Universidade 
Estadual de Louisiana - EUA, na qual obteve os 
títulos de Pós-graduação, MBA e PhD. Também 
pós-graduado pela Universidade de Madri - Espa-
nha, pela Academia Militar dos EUA e pela Escola 
de Negócios de Harvard.
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2. Conceito de Organização
Poderíamos conceituar Organização de 
várias formas. Inicialmente, devemos enten-
der que este conceito aplica-se a qualquer 
tipo de estrutura, não importando se visa 
lucro ou não (empresas ou entidades).
“Organização é um grupo de indivíduos 
com uma meta comum, reunidos por um 
conjunto de relacionamentos de autorida-
de e de responsabilidade.”
Organizar significa ordenar “órgãos”, 
departamentos, setores, etc., todos com suas 
atribuições específicas, com seus funcioná-
rios treinados e, de preferência, especiali-
zados. Assim, também podemos conceituar 
Organização como estrutura de um empre-
endimento, em termos de recursos humanos, 
materiais, tecnológicos e financeiros.
Ao estudarmos princípios organizacio-
nais, concluímos que não existe setor sem 
importância. A responsabilidade do indi-
víduo está presente não só nas atividades 
ligadas às decisões estratégicas (executivos 
da empresa); as relações de responsabilidade 
e autoridade ampliam-se por toda a estru-
tura empresarial, criando o que chamamos 
de hie rarquia. 
3. Pirâmide Hierárquica
Podemos afirmar que todas as estruturas 
organizacionais têm como base uma estra-
tificação dos níveis de poder em termos de 
administração, formando-se assim uma pi-
râmide hierárquica. Abaixo, representamos 
estas esferas de tomada de decisão:
Representação Piramidal
Neste modelo observa-se a existência de 
quatro níveis, cada qual com incumbência e 
habilidades específicas. Estamos falando de 
habilidades:
•	Habilidade Técnica (HT) – Pode ser en-
tendida como a capacidade de usar os 
conhecimentos específicos de determinada 
especialidade e de concretizar a mecânica 
do trabalho, pela qual o respectivo admi-
nistrador é responsável.
Profissionais como enfermeiras, opera-
dores de máquinas, guias de turismo, 
vendedores, auxiliares de escritório, por 
exemplo, para atuarem em seus respecti-
vos cargos, precisam dispor de habilidades 
técnicas específicas.
•	Habilidade Humana (HH) – É a capacidade 
de se relacionar com as pessoas.
Entendendo a Administração como sendo 
um processo que passa invariavelmente 
ALTA ADMINISTRAÇÃO
(DIRETORIA)
ADMINISTRAÇÃO INTERMEDIÁRIA
(GERÊNCIA)
ADMINISTRAÇÃO DE PRIMEIRA LINHA
(SUPERVISÃO)
OPERACIONAL OU EXECUÇÃO
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pela condução de pessoas para que objetivos sejam alcançados, 
encontramos nessa habilidade um dos pontos de destaque para a 
eficácia administrativa. Na gestão participativa contemporânea, 
essa habilidade é essencial para o administrador, para a equipe 
e para a empresa como um todo. 
•	Habilidade Conceitual (HC) – É aquela desenvolvida pelo ad-
ministrador no sentido de organizar, estruturar, entender sua 
organização como um todo e esse todo inserido em uma reali-
dade maior, um macrossistema – o mercado, por exemplo.
Essa habilidade traçará os planos estratégicos e determinará as 
diretrizes de trabalho. Ela pode ser entendida como a capacidade 
intelectual de coordenar, integrar e correlacionar a organização 
como um todo sistêmico.
Este importante modelo, conhecido como piramidal, pode 
sofrer algumas modificações, de acordo com as características de 
cada empresa e seu relacionamento com o mercado onde atua. Isto 
ocorre devido às necessidades impostas atualmente, por uma com-
petitividade cada vez mais acirrada, onde as decisões precisam ser 
tomadas rapidamente.
No entanto, a obtenção de resultados positivos pelo desempe-
nho das habilidades e competências do administrador, sempre vai 
depender de alguns fatores que influenciam decisivamente no pro-
cesso administrativo: visão empresarial, competência profissional, 
existência do fator motivacional (incentivo), disponibilidade de 
recursos e, finalmente, um bom plano de ação, que agem como um 
conjunto de instrumentos indispensáveis para o êxito administra-
tivo. Veja o modelo a seguir:
Fatores Conseqüência
Falta de Visão + Competência + Incentivo + Recursos + Plano de Ação = Confusão
Visão + Incompetência + Incentivo + Recursos + Plano de Ação = Resistência
Visão + Competência + Desmotivação + Recursos + Plano de Ação = Falta Motivação
Visão + Competência + Incentivo + Ausência de Recursos + Plano de Ação = Frustação
Visão + Competência + Incentivo + Recursos + Planejamento Deficiente = Fracasso
Visão + Competência + Incentivo + Recursos + Plano de Ação = Resultado
4. Empreendimentos Lucrativos e Não-Lucrativos
O homem, incansável na busca de soluções para todo tipo de 
necessidade, atravessa a história da civilização modificando a 
natureza, agrupando recursos e, muitas vezes, destruindo para 
criar. Cria organismos que possam trazer conforto, bem-estar e 
outros tantos resultados que possibilitem melhorias para a socie-
dade onde vive.
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Assim, seu espírito empreendedor é responsável pela geração 
de inúmeros empreendimentos que se multiplicam, desaparecem, 
reaparecem modificados e demonstram o poder da dinâmica evo-
lutiva das sociedades. 
Esses empreendimentos podem ser criados para atendimento 
de alguma necessidade da comunidade, sem, no entanto, objetivar 
lucros. Neste caso estamos falando das entidades, que são orga-
nizações regidas por estatutos sociais, que não visam lucros e sua 
rentabilidade é destinada à ampliação de suas atividades. Exem-
plos: clubes, associações religiosas, sindicatos, cooperativas, etc.
Caso o empreendimento seja criado para a exploração de 
qualquer tipo de atividade que objetive lucro para seus empre-
endedores, trata-se de uma empresa, que estudaremos a seguir.
Anotações e Dicas
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Exercícios Propostos
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1 - Coloque V quando a afirmação for verdadeira ou F quando for falsa:
( ) Administrar é apenas dirigir e comandar atividades exclusivamente próprias.
( ) Administrar é direcionar recursos de um empreendimento, coordenando-os, 
decidindo, avaliando e controlando, para que se alcancem os objetivos pro-
postos.
( ) Organização é um grupode indivíduos com uma meta comum, reunidos por 
um conjunto de relacionamentos de autoridade e responsabilidade.
( ) Hierarquia é criada a partir das relações de responsabilidade e disponibilidade 
de recursos humanos.
2 - Habilidade técnica é a capacidade de:
( ) a) usar os conhecimentos específicos de determinada especialidade.
( ) b) se relacionar com as pessoas.
( ) c) organizar, estruturar, entender sua organização como um todo.
( ) d) coordenar.
3 - Quais são os tipos de habilidades que o administrador precisa possuir?
( ) a) Funcional, técnica e psicológica.
( ) b) Técnica, humana e conceitual.
( ) c) Técnica e política.
( ) d) Humana e de negociação.
4 - São organizações regidas por estatutos que não visam lucro:
( ) a) Assistenciais.
( ) b) Filantrópicas.
( ) c) Entidades.
( ) d) Nenhuma das alternativas anteriores.
5 - Como é formada a pirâmide hierárquica de uma organização?
( ) a) Níveis de diretoria.
( ) b) Níveis de conhecimento.
( ) c) Níveis de poder administrativo.
( ) d) Nenhuma das alternativas anteriores.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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6 - Quem atua na administração de primeira linha?
( ) a) Diretoria.
( ) b) Supervisores.
( ) c) Gerentes.
( ) d) Nenhuma das alternativas anteriores.
7 - Se faltar um plano de ação, mesmo que haja visão, competência, incentivo e 
recursos, um empreendimento terá como conseqüência:
( ) a) Resistência.
( ) b) Frustração.
( ) c) Confusão.
( ) d) Fracasso.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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Introdução
É chegada a hora de direcionarmos nossos 
estudos para o conhecimento do que é uma em-
presa. Após interpretar seu conceito, você co-
nhecerá quais os objetivos principais que um 
empreendimento persegue: lucro, crescimento 
e perpetuação. Na seqüência, com preen derá 
as diferentes formas de constituição de um 
negócio e um roteiro para registro formal da 
empresa junto a diferentes órgãos públicos. 
A classificação de empresas pode ser rea-
lizada de várias formas. Você identificará três 
categorias de classificação: quanto à proprie-
dade das quotas de capital social, quanto 
ao tipo de atividade econômica e quanto à 
incidência de tributação. Dentro destes crité-
rios, você conhecerá formas interessantes de 
concepção organizacional.
Nosso objetivo no desenvolvimento deste 
conteúdo é permitir a sua reflexão quanto à 
atuação empresarial, seus objetivos, a análise 
da formação do complexo empresarial de nos-
so país e a influência da carga tributária na 
decisão de se criar um organismo econômico.
1. Conceito
Empresa é a unidade produtora através da 
qual são reunidos e combinados os fatores de 
produção, tendo em vista o desenvolvimento 
de um determinado ramo de atividade eco-
nômica. Este organismo econômico sempre 
desenvolverá estratégias para a criação de um 
bem ou serviço, visando a obtenção de lucros, 
crescimento e continuidade.
É um negócio ou organização de negó cios 
por pessoa ou grupo de pessoas asso ciadas, 
para exploração de uma atividade comercial 
ou industrial.
2. Objetivos da Empresa
Explorar um ramo de atividade comercial 
ou industrial, visando lucro, é uma forma 
muito sintética de se justificar a formação de 
uma empresa. Um empreendimento só evolui 
verdadeiramente se perseguir os objetivos a 
que se propõe.
Os objetivos empresariais básicos preva-
lecem com o passar do tempo. Objetivos 
secun dários podem ser modificados de confor-
midade com a realidade da empresa e outras 
situações específicas, como, por exemplo, a 
alteração no quadro de sócios, tecnologia, 
influência mercadológica, legislação, etc.
Vamos detalhar melhor os objetivos bá-
sicos da empresa: 
1. lucrar: é óbvio que se busca o retorno do 
investimento efetuado, trazendo dividendos 
para os sócios e demais investidores. Uma 
empresa pode até encerrar um exercício fis-
cal com prejuízo (balanço anual deficitário), 
mas persistindo este problema por alguns 
anos, torna-se inviável a continuidade dos 
negócios.
2. Crescer: empresários éticos, responsáveis 
e idealistas, almejam que sua criação, seu 
empreendimento, se fortaleça e cresça 
continuamente. O crescimento empresarial 
Empresas
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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atende não só aos anseios da cúpula de 
diretores, mas também à sociedade como 
um todo, pela contribuição no desenvol-
vimento econômico.
3. Perpetuar: empresas hoje sólidas trilharam 
caminhos difíceis, mas sempre direcio-
nados para um objetivo, visando o futuro, 
pretendendo e criando condições para sua 
permanência no mercado, atravessando 
gerações.
A busca da lucratividade, crescimento e 
perpetuação da empresa sempre dependerá 
da maneira como os administradores geren-
ciam as diversas influências internas e exter-
nas, dando tratamento especial às inúmeras 
relações humanas existentes nas atividades 
empresariais. 
No entanto, em busca de atingir os obje-
tivos, muitos empresários não assumem res-
ponsabilidades sociais e deixam de respeitar:
•	a	qualidade	e	garantia	do	produto;
•	 a	segurança	dos	consumidores;
•	 o	meio	ambiente;
•	 o	recolhimento	de	impostos;
•	 a	remuneração	dos	trabalhadores;
•	 o	preço	do	produto.
3. Constituição e Forma Jurídica
3.1 Pessoa Jurídica
Quando se constitui um empreendimento 
através da decisão da associação de duas 
ou mais pessoas ou, como pode acontecer, 
da decisão de uma única pessoa, temos uma 
personalidade jurídica.
Chama-se Pessoa Jurídica porque a 
empresa possui direitos e deveres próprios, 
distintos daqueles atribuídos às pessoas fí-
sicas que a compõem.
Toda empresa sempre se apresenta na 
forma de pessoa jurídica e nunca na forma 
de pessoa física, que é o indivíduo possuidor 
de direitos e obrigações.
Se a firma possuir um único proprie-
tário (empresário), será chamada de firma 
individual. É importante lembrar que, para 
fins tributários, a firma individual é pessoa 
jurídica.
3.2 Sociedades
São empresas constituídas por dois ou 
mais empreendedores. Uma empresa pode 
pertencer ao quadro social de outra. Isto 
significa que, dentre os sócios de uma pessoa 
jurídica, poderá constar outra pessoa jurídica.
No Brasil, as sociedades comerciais 
podem apresentar várias formas de consti-
tuição. Capacidade financeira, acordo entre 
os sócios, interesses estratégicos, tipo de 
negócio e outros fatores influenciam nestas 
formas de constituição. Vamos conhecer 
algumas delas: 
a) Sociedade por Quotas de 
Responsabilidade limitada
Nas sociedades desta natureza, as res-
ponsa bilidades dos sócios pelas obrigações 
sociais, direitos e deveres são limitadas ao 
valor do capital social que constar no contra-
to social. Essa sociedade pode adotar firma 
(nome de algum dos sócios) ou denominação 
social. Será indispensável acrescentar a 
expressão Limitada ou simplesmente Ltda.
b) Sociedade por Firma ou nome Coletivo
Regulamentada pelo disposto nos artigos 
315 e 316 do Código Comercial, a responsa-
bilidade dos sócios é ilimitada,solidária e 
subsidiária. Usará obrigatoriamente firma, 
indicando no contrato social quem, dentre 
os sócios, exercerá a gerência. Não havendo 
esta identificação, entende-se que todos po-
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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dem fazê-lo. Não podem fazer parte da firma 
social nomes de pessoas que não sejam sócios 
comerciantes.
c) Sociedade de Capital e Indústria
Duas espécies de sócios formam este tipo 
de empresa:
•	o	sócio capitalista, que contribui para a 
formação do capital social com recursos 
materiais (dinheiro, bens, créditos) e 
responde ilimitadamente pelas obriga-
ções da sociedade, além de emprestar 
seu nome civil para a formação da firma 
social (obrigatória);
•	o	sócio de indústria, que contribui para 
a formação da sociedade pelas obriga-
ções sociais, não tendo ainda poderes de 
gerência. 
O contrato social desta sociedade deverá 
prever, necessariamente, a discriminação 
dos serviços com que o sócio de indústria 
contribuirá para a sociedade, bem como a 
parcela dos lucros a que terá direito, sendo-
lhe devida quota igual à do sócio capitalista 
em caso de omissão. O sócio de indústria 
não pode empregar-se em negócio estranho 
à sociedade.
d) Sociedade Anônima
O capital nesse tipo de sociedade é divi-
dido em ações (subscrições). Composta por 
diversos acionistas, geralmente existe uma 
variação nas quantidades de ações em posse 
dos mesmos. A responsabilidade dos sócios 
(acionistas) pelas obrigações, bem como seus 
direitos, são assumidos em função das ações 
cujo poder detêm.
Qualquer que seja seu objeto, a sociedade 
anônima será sempre mercantil, o que não 
ocorre com as demais sociedades, que podem, 
em função da natureza de sua atividade, ser 
civil ou comercial. A sociedade anônima 
também pode ser denominada companhia, 
adotando-se em sua razão social as expres-
sões: Sociedade Anônima, S/A ou S.A. ou, 
Companhia ou Cia., sendo que esta última 
expressão somente poderá ser utilizada no 
início ou no meio do nome comercial.
e) Sociedade em Comandita Simples
Neste tipo de formação existem alguns 
sócios denominados “comanditados”, ou 
seja, que têm responsabilidade ilimitada pe-
las obrigações sociais, e outros denominados 
“comanditários”, com responsabilidade li-
mitada por tais obrigações. Apenas os sócios 
comanditados podem exercer a gerência da 
sociedade e emprestam seus nomes para a 
composição da firma social.
Não existe mais a faculdade prevista no 
artigo 312 do Código Comercial, no sentido 
da dispensa dos nomes dos sócios coman-
ditários do contrato social. Pelo artigo 6o, 
inciso IV, “d”, da Lei nº 6.939/81, o nome de 
cada sócio deve constar no contrato social, 
sendo possível, entretanto, a omissão dos 
nomes dos sócios comanditários das publi-
cações e das certidões relativas à sociedade.
Este tipo de sociedade atende a neces-
sidade de empresários que não possuem 
capital suficiente, e querem para si a res-
ponsabilidade de administração do negócio.
f) Sociedade em Comandita por Ações
Também utiliza duas categorias de só-
cios: comanditários e comanditados, mas, 
a participação é determinada pela posse ou 
subscrição de ações, com a mesma divisão de 
direitos e deveres da sociedade em comandita 
simples. Esta formação de empresa no Brasil 
é rara, sendo mais freqüente a instituição de 
sociedades anônimas.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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g) Sociedade em Conta de Participação
É regulamentada pelos artigos 325 a 328 
do Código Comercial, apresentando caracte-
rísticas peculiares, seja por sua desper-
sonalização, seja por seu caráter de sociedade 
secreta. Nela estão presentes duas espé cies de 
sócios, o oculto e o ostensivo. O sócio oculto 
não tem personalidade jurídica; não assume, 
em seu nome, nenhuma obrigação. Os sócios 
ostensivos assumem, como obrigação pesso-
al, as obrigações da sociedade, respondendo 
ilimitadamente pelas obrigações que pes-
soalmente contraíram. Os sócios ocultos não 
respondem senão perante os ostensivos e na 
forma do contrato firmado entre eles. Os cre-
dores da sociedade têm ação somente contra 
os sócios ostensivos e estes, pagando as dívi-
das da sociedade, têm ação regressiva contra 
os sócios ocultos. Tal sociedade é constituída 
mediante contrato, o qual não admite registro 
no Registro do Comércio, daí o caráter secre-
to. Sendo uma sociedade despersonalizada e 
secreta, não adota nenhum nome comercial.
h) Sociedade Cooperativa
Uma sociedade cooperativa tem a fina-
lidade de atender às necessidades de seus 
associados. Estas necessidades podem ser 
de consumo, produção, habitação, traba-
lho, crédito, etc. A formação do capital é 
variável, dependendo da quantidade de 
associados. 
Quotas-partes são entregues aos sócios 
e não podem ser transferidas a terceiros. A 
quantidade de sócios é ilimitada, sendo que 
todo associado pode e deve participar das 
deliberações tomadas em assembléias gerais, 
através de voto. São as cooperativas habita-
cionais, de consumo, de crédito, etc.
4. Aspectos Legais para
 Registro de Empresas
Dar forma a um empreendimento é uma 
tarefa complexa. Os registros a serem reali-
zados são variados, dependendo da singula-
ridade de cada empresa.
Atualmente, atendendo à necessidade 
de desburocratização, determinados órgãos 
públicos têm centralizado alguns destes 
registros.
 
Os contabilistas, profissionais especiali-
zados neste tipo tarefa, costumam dizer que 
se formalizar uma empresa é complexo, para 
encerrar é mais difícil ainda. Isto porque ne-
nhuma empresa consegue encerrar definitiva-
mente seus registros se estiver inadim-plente 
com algum encargo social, tributo ou taxa.
 
4.1 Contrato Social
É o documento que certifica o nascimento 
de uma empresa. Por ser um contrato, estabe-
lece juridicamente responsabilidades e direi-
tos entre duas ou mais pessoas, que se unem 
para constituição de um empreendimento. 
O contrato social de uma sociedade por 
quotas de responsabilidade limitada apre-
senta como elementos básicos os seguintes 
itens:
1. Nome completo e qualificação (naciona-
lidade, estado civil, profissão, RG, CPF, 
endereço, etc.) dos sócios.
2. Denominação Social.
3. Objeto Social (atividade econômica a que 
se destina a empresa).
4. Capital Social: forma de participação dos 
sócios na sociedade.
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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5. Responsabilidades dos sócios.
6. Responsabilidade pela gerência da empresa.
7. Forma de remuneração dos sócios – pró-
labore.
8. Hipótese de falecimento: destino da quota-
parte do falecido.
4.2 Junta Comercial
Após o registro do contrato social em 
cartório específico, é necessário o registro na 
Junta Comercial da jurisdição da empresa, 
para que a mesma adquira direitos e possa 
ter seus livros legalizados, solicitar falência 
de devedores e demais prerrogativas que 
uma empresa formalmente legalizada possui, 
como emissão de notas fiscais, obter emprés-
timos, etc., após a devida complementação de 
registros.Em São Paulo, a Junta Comercial 
é denominada pela sigla JUCESP.
O registro na Junta Comercial viabiliza 
outros registros, como:
•	Ministério	da	Fazenda	(Secretaria	da	Re-
ceita Federal).
•	Estado	(Secretaria	da	Fazenda	Estadual).
•	Prefeitura	(Secretaria	das	Finanças).
•	 Instituto	Nacional	do	Seguro	Social	(INSS).
•	Sindicato	Patronal,	Delegacia	Regional	do	
Trabalho e outros órgãos públicos.
Destacamos o registro realizado junto à 
Secretaria da Receita Federal, para fins de 
cumprimento de suas obrigações tributárias 
(impostos e taxas) no âmbito federal.
Na Secretaria da Receita Federal é que 
se expede o CnPJ – Cadastro nacional das 
Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda, 
antigamente denominado CGC.
Estando realizada a inscrição, o Minis-
tério da Fazenda fornece à empresa o cartão 
do CNPJ, o qual estará sujeito à reva lidação.
5. Classificação das Empresas
5.1 Quanto à Propriedade
Analisando a posse das quotas sociais, 
no que diz respeito a estarem sob domínio 
público ou privado, as empresas podem ser 
classificadas como:
• Empresas Públicas: o proprietário é o 
Estado. Suas atividades, concentradas 
no poder público, estão ligadas sempre a 
interesse social, segurança ou áreas estra-
tégicas de infra-estrutura. Estas empresas 
têm no Estado a origem das verbas que 
viabilizam sua administração e respectivo 
funcionamento. 
• Empresas Privadas: os proprietários pode-
rão ser quaisquer indivíduos, tendo como 
objetivo primordial a obtenção do lucro, 
constituindo o setor privado. Empresas 
privadas são administradas por particula-
res, sob os quais recaem todos os direitos e 
obrigações. Poderão ser firmas individuais 
ou sociedades, conforme já estudado.
• Empresas de Economia Mista: os pro-
prietários são simultaneamente o Estado, 
como setor público e particulares do setor 
privado. Conhecida como sociedade por 
ações de participação pública e privada, 
geralmente objetiva a realização de ser-
viços de utilidade pública, exploração 
de energia e segurança nacional. Nessas 
empresas geralmente o Estado é o sócio 
majoritário, tendo assim o controle admi-
nistrativo.
5.2 Quanto ao Tipo de Atividade Econômica
Quanto ao tipo de atividade econômica 
ou produção, relacionadas aos setores da 
economia, as empresas podem ser:
• Empresas Primárias: são aquelas que de-
senvolvem atividades ligadas à natureza, 
seja de extração, cultivo ou criação. São 
subdivididas em:
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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a) Extrativas: praticam a extração ou coleta 
de recursos naturais, que podem ser mi-
nerais, vegetais ou animais (mineradoras, 
extração vegetal, como da borracha, ou 
animal, como a pesca).
b) Agropecuárias: são empreendimentos que 
atuam cultivando e colhendo quaisquer 
produtos agrícolas ou criando, reprodu-
zindo e explorando atividades ligadas a 
animais bovinos, caprinos, suínos, gali-
náceos, etc.
• Empresas Secundárias: conhecidas como 
empresas de transformação, são aquelas 
destinadas ao processamento e transfor-
mação de matérias-primas em produtos 
finais. Compõem o parque industrial de 
um país.
• Empresas Terciárias: prestadoras de servi-
ços em geral e o comércio (que intermedia o 
produtor e o consumidor) formam este tipo 
de empresas. Exatamente por este motivo, 
subdividem-se em:
a) Empresas Comerciais: executam a compra 
e venda de mercadorias, comercializando 
bens, participando da distribuição das 
riquezas da economia. São lojas, feiras, 
drogarias, postos de gasolina, lanchonetes, 
restaurantes, papelarias, supermercados, 
etc.
b) Empresas de Serviços: abrangem os mais 
diversificados tipos de prestação de servi-
ços: financeiros, transportes, hospitalares, 
turismo, comunicações, educacionais, 
profissionais liberais, etc.
5.3 Quanto à Tributação
Sob o ponto de vista fiscal, ou seja, a inci-
dência de impostos e taxas, as empresas têm 
uma classificação especial que vai depender 
de muitos fatores.
Alguns estados ou municípios, através 
de legislação tributária própria, podem 
diferenciar-se de outros. Assim, portarias, 
decretos, instruções normativas e leis mu-
nicipais, estaduais e do governo federal vão 
determinar e regular esta classificação.
Em linhas gerais, as empresas, de acordo 
com seu volume de faturamento e/ou volume 
de capital aplicado, podem ser divididas em 
dois grandes grupos:
• Empresas Multinacionais, de Grande e 
Médio Porte: alta tecnologia, grandes 
instalações e quantidade considerável de 
funcionários caracterizam estes tipos de 
organizações. Estas características reque-
rem investimentos elevados, que são pesa-
damente tributados. 
O poder público, principalmente no Bra-
sil, onera estas empresas com uma quantida-
de muito grande de impostos, taxas e outras 
contribuições cobradas pelas três diferentes 
esferas de governo.
• Microempresas (ME) e Empresas de Peque-
no Porte: a Lei nº 9.317 de 5 de dezembro 
de 1996, com vigência desde 1997, criou 
condições para a proliferação de mais em-
presas, com menor carga tributária.
As microempresas (ME) são sociedades 
ou firmas individuais que possuem receita 
bruta anual limitada a R$ 120.000,00.
Já as empresas de pequeno porte 
(EPP) são sociedades, incluindo 
firmas individuais, que pos-
suem receita bruta anual 
entre R$120.000,00 e R$ 
1.200.000,00 (dados de 
1997).
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Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
Cópia não autorizada. Reservados todos os direitos autorais.
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A possibilidade do pagamento de tributos unificados, estabe lecido pelo 
Siste ma Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições, o Simples 
e eventuais isenções de tributos favoreceram muito a ampliação 
de novos negócios e regu la rização de empreen dimentos não legal-
mente constituí dos.
Apesar de o fatura mento ser princípio fun damental para o en-
qua dra mento nestas modali dades de empresa, a na ture za de ativi-
dade, forma de constituição, regularidade fiscal, legislação local e 
condição dos sócios são fatores também levados em consideração. 
De qualquer forma, a diminuição da burocracia é muito útil, 
pois a contabilidade é simplificada, gerando facilidade de operação 
e administração. 
A crescente expansão de negócios desenvolvidos por micro-
empresas e empresas de pequeno porte representa um importante 
fator social, pois são significativas geradoras de empregos e for-
madoras de mão-de-obra.
Anotações e Dicas
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1 - Coloque V quando a afirmação for verdadeira ou F quando for falsa:
( ) Empresa é a unidade produtora existente no setor secundário, ou seja, fábri-
cas.
( ) Empresa é a unidade produtora que reúne e combina fatores produtivos. 
( ) Uma empresa tem como único objetivo o retorno sobre o investimento efetu-
ado.
( ) Lucrar, crescer e perpetuar-se são objetivos de toda empresa.
2 - A permanência de uma empresa no cenário mercadológico, através das gera-
ções, depende de qual fator?
( ) a) Lucro.
( ) b) Perpetuação.
( ) c) Crescimento.
( ) d) Nenhuma das alternativas anteriores.
3 - A associação

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