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Exercício 2

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EXERCÍCIO – AULA 2 – DIREITO ADMINISTRATIVO I
Prof. João Amaral
Aluno: Bruno Marques dos Santos
Matrícula: 201502550202
Turno: Noturno
Data: 30/09/20
1- Defina Administração Pública.
R= É o conjunto de órgãos, agente e serviços prestados pelo Estado, em prol da coletividade, e composta pelos órgãos diretamente ligados aos entes da federação.
2- Diferencie: Desconcentração e Descentralização. Exemplifique.
R= A Desconcentração consiste na criação de órgãos que possuem a mesma personalidade jurídica e estão submetidas a hierarquia e a subordinação do órgão central. É simplesmente uma forma da Adm. Pública desempenhar com mais celeridade e eficiência suas atividades.
3- Diferencie: Administração Direta e Administração Indireta. Exemplifique integrantes de cada tipo.
R= Administração Direta, consiste na realização de suas atividades centralizadas por meios de órgãos ligados aos entes da federação, como: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Estes órgãos NÃO possuem personalidade jurídica própria.
A Administração Indireta, consiste na transferência da administração por parte do Estado a outras pessoas jurídicas, que podem ser: Fundações, empresas públicas, Sociedade de economia mista e fundações públicas. Neste caso, há a descentralização administrativa, ou seja, a tarefa é transferida para outra personalidade jurídica.
4- Estabeleça diferenças e semelhanças entre Autarquia e Fundação.
R= As Autarquias são órgãos instituídos por lei e possuem autonomia administrativa e financeira, sendo sujeitas ao controle do Estado. São entidades dotadas de personalidade de jurídica de Direito Público e sua atividade fim é de interesse público.
As Fundações Públicas, também são criadas por lei, entretanto, podem ser dotadas de personalidade jurídica de Direito Público ou Privado. Sua atividade fim deve ser de interesse público, todavia, essas organizações não podem possuir fins lucrativos.
5- Estabeleça diferenças e semelhanças entre Empresa Pública e Sociedade de 
Economia Mista. 
A Empresa Pública são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legal e administradas pelo poder público. O capital deste tipo de organização é exclusivamente público. Essas empresas prestam serviço de interesse coletivo e exercem atividades econômicas, como por exemplo: Correios e Caixa Econômica Federal.
A Sociedade de Economia Mista, são pessoas jurídicas de direito Privado, criadas sob forma de S.A e compostas por capital público e privado. A maior parte das ações da empresa pertence ao Estado. Também prestam serviços públicos e exercem atividades econômicas. Ex: Banco do Brasil e Petrobras.
6- Analise os princípios específicos que norteiam a Administração Pública Federal e comente cada um.
PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE NO DIREITO ADMINITRATIVO: 
Não pode interferir no critério discricionário de escolha do administrador público, quando este tiver à sua disposição mais de uma forma lícita de atuar, oportunidade em que estará exercendo legitimamente seu poder de administração pública. Em consequência, sua aplicação exige equilíbrio e comedimento por parte do julgador, que deverá considerar com acuidade todos os elementos da hipótese sob apreciação; se não o fizer, ele mesmo será o agente violador do princípio que pretende aplicar. Examinada, conquanto em síntese, a fisionomia dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, chega-se à conclusão de que ambos constituem instrumentos de controle dos atos estatais abusivos, seja qual for a sua natureza.
PRINCIPIO DA FINALIDADE
O princípio da finalidade decorre de outro princípio constitucional, qual seja o princípio da impessoalidade. Verifica-se sua aplicação junto aos atos administrativos sendo a finalidade aplicada em sentido amplo e estrito, estes abrangendo estritamente o que a lei define, e aqueles devendo possuir um fim junto ao interesse público.
Em seu sentido amplo, todo ato administrativo deve ser realizado visando um fim, qual seja, o interesse público. Já a finalidade em sentido estrito, diz respeito à finalidade prevista em lei para cada ato administrativo.
PRINCIPIO DA MOTIVAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS:
O princípio da motivação impõe à Administração Pública a obrigatoriedade de fundamentar o ato praticado, bem como o dever de indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão do ato nos termos do art. 2º, §único, VII, da Lei n. 9.784/99.
PRINCÍPIO DA ECONOMICIDADE
O princípio da economicidade vem expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.
PRINCÍPIO DA INSINDICALIDADE DO MÉRITO ADMINISTRATIVO
Os atos administrativos discricionários, segundo a abalizada doutrina do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello (“Curso de Direito Administrativo Brasileiro”, Malheiros Editores) podem sofrer controle judicial tanto em seu motivo quanto em seu objeto, e tal controle circunscreve-se tão somente à legalidade do ato, não se podendo apreciar seu mérito, sob pena de violação ao princípio constitucional da divisão funcional do poder (Constituição do Brasil, art. 2º – também chamado, a meu ver atecnicamente, de “princípio da separação de poderes”).
Nesse sentido, o saudoso Prof. Diogo de Figueiredo Moreira Neto (“Curso de Direito Administrativo”, Ed. Forense) cunha a expressão Princípio da Insindicabilidade do Mérito Administrativo para designar a norma segundo a qual o mérito não pode ser alvo de controle judicial, sendo de exclusivo controle por parte da Administração Pública, por meio do sistema de autotutela administrativa (v. STF, Súmulas 343 e 473).
Além dos atos administrativos discricionários, disciplinados pelo Direito Administrativo, também posso mencionar a existência dos chamados atos de governo, que não possuem disciplina por parte do ramo administrativista da Ciência Jurídica, por não se submeterem a seus lindes; são, nesse sentido, disciplinados pelo Direito Constitucional e pela Ciência Política, por se tratarem de atos de império (ius imperii) ligados à dinâmica do Poder político, com fraca limitação jurídica.
7- Qual a finalidade do Decreto-Lei 200/1967 e informe se foi recepcionado, total ou parcialmente, pela CF/88?
R= A finalidade do decreto lei 200/1967 é de trazer a tona a estruturação da Administração Pública. O decreto fora recepcionado parcialmente pela CF/88.
8- Recentemente, o Governo Federal editou a Medida Provisória (MP) 926/2020 para o enfrentamento do COVID-19. Responda:  
a) Analise o entendimento do STF sobre o tema. 
R= O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, confirmou o entendimento de que as medidas adotadas pelo Governo Federal na Medida Provisória (MP) 926/2020 para o enfrentamento do novo coronavírus não afastam a competência concorrente nem a tomada de providências normativas e administrativas pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios.
b) Faça uma análise comparativa ao disposto no Decreto-Lei nº 200/1967. 
O servidor das Empresas Públicas e Sociedades de Economia mista possuem estabilidade?
O entendimento dominante no TST é que apenas o servidor público efetivo e o empregado público celetista contratado pela Administração Pública direta, autárquica e fundacional, da União, Estados, DF e Municípios, possuem direito à tal estabilidade. 
Os empregados de Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, não adquirem tal direito.

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