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Nome: Dalva Chaline Soares Tosta Santos
Data:16/09/2020
Disciplina: Psicologia Social
Professora: Veronica Gomes Nascimento
Fichamento: O comportamento grupal
	CARLOS, A. A. O processo grupal (pp.171- 177). In: Strey, M.N. (et al). Psicologia social contemporânea. 9 ed. Petropolis: Vozes, 2013.
	Os processos grupais são aprendizado básico para a nossa formação, estruturação e para o desenvolvimento de nossa capacidade, nos proporcionando uma carga das experiências anteriormente em novas experiências de relacionamentos grupais, podendo ser uma introdução consciente ou não consciente. 
Sendo assim, temos consciência de que participamos de alguns grupos comumente aqueles que aderimos por uma opção pessoal nos participamos também de maneira rotineira e sem nos darmos conta e muitas vezes somos carregados pelo grupo.
Estávamos nos referindo aos chamados grupos "espontâneos" ou "naturais"; mas cabe também ser destacados os grupos estruturados com finalidades específicas, organizados e coordenados pelos próprios participantes, ou por profissionais das mais variadas formações; Os grupos de anônimos Alcoólicos Anónimos (AAs), Narcóticos Anônimos (Nas), etc.), são grupos ligados às Igrejas, que atuam nas comunidades, nos partidos políticos, nos sindicatos, nas escolas, nas fábricas, nas praças, dentre vários outros.
Vários grupos nos cercam, participamos ou negando sua participação, nos variados momentos de nossas vidas. Cabe entender que o vocábulo "groppo" ou "grupo" surgiu no século XVII; referia-se ao ato de retratar, artisticamente, um conjunto de pessoas.
Sendo assim, a Doutora em Psicologia, Regina Duarte Benevides de Barros (1994), diz que foi somente no século XVIII que o termo passou a significar "reunião de pessoas"; A autora acima diz que o termo pode estar ligado tanto a ideia de "laço, coesão", quanto a de "círculo".
A Sociologia quanto a Psicologia, têm pesquisado os pequenos grupos sociais, pensando o "grupo" como uma intermediação entre o "indivíduo" e a "massa";
Na Psicologia, vem estudo grupos sociais, busca compreender a dinâmica dos mesmos, que teve início na década de 30 e 40, com Moreno (teatro da espontaneidade) que depois vai levar ao Psicodrama e Kurt Lewin criou o termo "dinâmica de grupo", que foi utilizado pela primeira vez em 1944.
A inquietação de Moreno e de Lewin aparecem em seguida com as inovações tayloristas e fordistas que levam à elevação do lucro mas também à decomposição das relações tanto dos operários entre si quanto em relação a chefias e patrões, a constituição do grupo está a serviço da instituição, como instrumento de controle sobre os indivíduos.
Já o grupo ou Processo Grupal em geral, os autores ao se refere ao conceito de grupo, partem da descrição do mesmo fenômeno social: a reunião de duas ou mais pessoas com um objetivo comum de ação, diferenciando a leitura que os mesmos fazem do processo de constituição do grupo e do entendimento da finalidade do mesmo cabe destacar que Lewin centra a sua definição de grupo, na interdependência dos membros do grupo, onde qualquer alteração individual afeta o coletivo, o mesmo autor demonstra uma preocupação em buscar o "grupo como um ser" que transcende as pessoas que o compõem; há uma visão de um grupo "ideal", aquele marcado por uma grande coesão.
Olmsted é um sociólogo que define o grupo como "uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em comum";
Cabe ressaltar que o estudo de pequenos grupos sociais tem o contato entre as pessoas e a busca de um objetivo comum com a interdependência entre seus membros e à coesão ou espírito de grupo que varia em um contínuo que vai da dispersão até unidade.
Lane, ressalta que a função do grupo é definir papéis, o que leva a definição da identidade social dos indivíduos e a garantir a sua reprodução social e determinações de classe social, de gênero, de raça e de nacionalidade, precisando o grupo ser visto como um campo onde os trabalhadores sociais se aventura e devem ser claro que o homem sempre é um homem alienado e o grupo possibilita uma é uma libertação (Lane, 1986), possibilidade de ser sujeito; Mas também pode ser uma maneira de fixá-lo na sua posição de alienado; As relações que se estabelecem podem ser meramente de reprodução das relações de dominação e de alienação.
O psiquiatra Enrique Pichon-Rivière (1907 – 1977), foi um psicanalista argentino de origem suíça, que contribuiu muito com o questionamento que levantou sobre a psiquiatria e a questão dos grupos em hospitais psiquiátricos, cria a técnica dos grupos operativos onde um dos conceitos fundamentais é o de ECRO – Esquema Conceitual Referencial e Operativo onde o autor afirma que cada um de nós possui um ECRO individual onde é constituído pelos nossos valores, crenças, medos e fantasias dialogamos com os outros, ou melhor, com os ECROs dos outros, e levamos também nosso ECRO, nem sempre explicitamos os nossos ECROs o nosso diálogo pode ser dificultado quando estamos trabalhando em grupos, a realização da tarefa estabelecida podendo ser dificultada pelas diferenças de ECROs, o autor acima fala na construção de um ECRO grupal, este ECRO seria um esquema comum para as pessoas que participam de um determinado grupo sabendo o que pensam em conjunto –poderem partir para agir coletivamente com o aclaramento das posições individuais e da construção coletiva que favorece a tarefa grupal.
O processo grupal funciona segundo Sartre e Lapassade (1982) pensava no grupo como um projeto, como um eterno vir-a-ser. Um processo dialético criado pela eterna tensão entre a sequência e a totalidade onde há uma ameaça constante da dissolução do grupo e a volta à continua onde cada integrante assume sua particularidade sendo mais um entre os demais, buscando ao mesmo tempo há uma constante pela totalidade, que dá sentido a relação definida.
As "dinâmicas de grupo" são do que técnicas de submissão do grupo ao profissional e à instituição/organização, na formação do grupo pode precisar de um profissional – técnico em processo grupal onde o trabalho do mesmo será auxiliar a que as pessoas envolvidas na experiência pensem o processo que estão vivendo onde cada um participando de um mesmo barco que busca estabelecer uma rota, destacando que o porto pode não seja seguro, porque não existe um destino final, e quando isso acontece o grupo se dissolve e o processo acaba.
Enquanto o grupo persiste é um constante navegar, um constante questionar a rota, outro aprender a conviver com a insegurança e com a incerteza, uma mudança de rota observando a avaliação do trajeto percorrido e o que falta, 
Preocupamos em centrar a tarefa e torna lá explicita, sendo que as questões implícitas que estão dificultando a realização da tarefa pretendida, ou que a estão facilitando esta é uma maneira de o grupo se tornar sujeito do seu próprio processo onde os integrantes da experiência terão condições de tomar decisões de forma mais lúcida.
À Guisa de Fechamento estudamos claramente a preocupação dos pequenos grupos sociais sendo assim, Peralta (1996) não acreditamos que o movimento grupal possa ser lido – no sentido de uma certeza, sendo que não existem verdades absolutas, mas apenas hipóteses que devem ser colocadas para o grupo;
Ocorreram situações de continuação de relações já estabelecidas ou a mudança dessas relações, com maior decisão dos participantes do que do profissional que compreendem mas precisa viver o processo.

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