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RESUMO PROCESSOS GRUPAIS AV2

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RESUMO PROCESSOS GRUPAIS – AV2
1. KURT LEWIN – estudo dos fenômenos de grupo e das relações interpessoais de grupo. 
Teoria de Campo  Estuda a atuação do indivíduo inserido em um ambiente e susceptível as forças internas geradas pelo grupo ou as influências recebidas do ambiente externo. Lewin acreditava que o comportamento seria influenciado pelas cognições que estão no meio, na realidade em que os indivíduos estão situados. O conceito de espaço vital psicológico ou espaço de vida do indivíduo, criado por Kurt Lewin e definido como a totalidade de fatos que determinam o comportamento de um indivíduo em certo momento. O ser humano responde a uma totalidade de fatos coexistentes; esses fatos são interdependentes e resultam em um campo dinâmico.
AS MINORIAS PSICOLÓGICAS:
· Maioria: grupo de pessoas que dispõe de estruturas para se autodeterminar, tem autonomia para se posicionar e se afirmar. Portanto, ficam à mercê de outros grupos. Sua autonomia fica comprometida.
· Minoria: não tem autonomia para se afirmar, dependem e estão à mercê da boa vontade dos outros grupos. Seus direitos e sua autonomia ficam comprometidos. Dependem de que a maioria as tolere no meio no qual elas estão inseridas. Muitas vezes, essa aceitação depende da manifestação de comportamentos aceitáveis segundo as maiorias.
TEORIA DA DINÂMICA DE GRUPO Entender como funciona a estrutura de um grupo e a influência da comunicação entre os indivíduos que o integram.
2. DINÂMICA DE GRUPO
3. LANE: GRUPOS EM ORGANIZAÇÕES E INSTITUIÇÕES 
4. PSICOTERAPIA DE GRUPO
Surgiram a partir da necessidade de se estender a um número maior de pessoas as possibilidades de atendimento psicoterápico. Os primeiros grupos de que se tem notícias foram os organizados por Pratt a partir de 1905, e por volta de 1922, ele reunia de 20 a 30 pacientes portadores de tuberculose para os quais fazia palestras uma ou duas vezes por semana. Psicoterapia é um método de tratamento mediante o qual um profissional treinado/qualificado, valendo-se de meios psicológicos, especialmente a comunicação verbal e a relação terapêutica, realiza, deliberadamente, uma variedade de intervenções, com o intuito de influenciar um cliente ou paciente, auxiliando-o a modificar problemas de natureza emocional, cognitiva e comportamental, já que ele a procurou com essa finalidade (Strupp, 1978). 
As psicoterapias distinguem-se quanto aos seus objetivos e fundamentos teóricos, bem como quanto a frequência das sessões, o tempo de duração, o treinamento exigido dos terapeutas e condições pessoais que cada método exige de seus eventuais candidatos.
A psicoterapia de grupo surgiu de forma intuitiva e foi adotada empiricamente, tanto por Pratt quanto por Moreno. Enriquecida pelos aportes teóricos de Freud e as dinâmicas de grupo.
A psicoterapia de grupo proporciona troca de experiências, favorece relações interpessoais, compartilhamento de questões internas e íntimas, oferece uma ocasião para ser ouvido, reinstala coletivamente a esperança e motivação.
 
 
5. O GRUPO OPERATIVO DE PICHON RIVIÈRE
6. ETAPAS DE GRUPOS SGUNDO SCHUTZ 
TEORIA DAS NECESSIDADES INTERPESSOAIS 
A FASE DA INCLUSÃO Quando falamos da necessidade de inclusão, a ideia é que “nenhum homem é uma ilha”, pois o ser humano não vive isolado, somos seres de vínculos. E nessas interações com as pessoas, construímos o nosso ser. O autoconceito é formado na relação com o outro. O objetivo é definir as fronteiras entre o eu e o grupo. A pergunta-chave: Quero ou não pertencer a esse grupo? A ansiedade presente é o medo da exclusão. O indivíduo pode vivê-la de forma passiva, esperando ser incluído. Ou de forma ativa, buscando tal pertencimento. Serei aceito? Quem me aceitará? O que posso fazer para ser aceito? O que esperam de mim?
A fase de inclusão não requer necessariamente fortes e significativas conexões emocionais. É mais uma questão sobre o processo de formação grupal. O indivíduo analisa as pessoas e suas ideias para saber se está no grupo certo. Ele também busca atenção e valorização pelos demais integrantes do grupo. A pessoa procura identificar-se e encontrar sua posição no centro ou na periferia do grupo. Algumas pessoas convivem anos em determinado grupo, mas dizem sentir que não pertencem verdadeiramente a ele.
Nessa fase, o indivíduo pode usar a desculpa da autossuficiência para existir sem os outros. Ou dizer que as pessoas não o entendem. Pode sentir que não tem valor algum, porque ninguém deu atenção a ele. Há um medo de ser insignificante. O supersocial pode buscar ser notado, receber todo tipo de atenção, mas por trás teme ser ignorado. Ou seja, suas inseguranças são as mesmas do subsocial. A reação à insegurança é que é oposta, pois não suporta ficar sozinho. Por isso, esforça-se para atrair a atenção de qualquer jeito. Pode usar a estratégia de controle, tentando ser poderoso; ou de afeto, tentando ser querido. Já o socializado se sente bem tanto sozinho quanto acompanhado. Pode participar muito ou pouco em uma situação grupal. Independentemente sente que tem valor e que é importante.
A FASE DO CONTROLE Temos a necessidade de controle, que considera o processo de tomar decisões em conjunto em áreas de poder e influência e autoridade. O controle abrange a influência sobre o grupo. Ou seja, a responsabilidade de cada um perante o grupo. Para assumir autoridade é preciso bancar responsabilidades. Podem ocorrer confrontos onde os indivíduos medem suas forças. A pergunta da fase de controle é: Quero ser líder ou liderado? É uma interrogação sobre poder, liderança e influência. Ou sobre obediência e dependência. A ansiedade tem a ver com o medo de ser incompetente. Quem está controlando esse grupo? Quem tem autoridade sobre quem? Que poder eu tenho? Podemos observar os abdicadores, que frequentemente adotam atitudes infantis e evitam responsabilidade, delegando-a aos mais carismáticos. Enquanto outros se sentem rejeitados e passam a cobiçar poder e querem assumir tudo sozinhos – são os autocratas. Mas existe a figura dos democratas, que se sentem mais socializados e almejam um lugar de controle do grupo que partilha responsabilidades. Tanto o abdicrata quanto o autocrata podem se sentir incapazes de realizar obrigações. A resposta é que é diferente. O primeiro abdica do poder, enquanto o segundo é fanático pelo poder. O democrata é que apresenta equilíbrio. Uma vez que ele se sente confortável dando ordens ou não, seguindo ou obedecendo. Dependendo do que couber na situação, em cada momento. Em última instância, ele se sente competente.
A FASE DA AFEIÇÃO OU ABERTURA Refere-se às proximidades pessoais e emocionais entre as pessoas. Há uma busca de integração emocional e os membros se comunicam verbalmente ou não, com os seguintes sentimentos: Cooperação, Carinho, Apoio ou inveja, Hostilidade, ciúmes. Até onde desejo ser próximo ou estar distante dos outros indivíduos do meu grupo? Estar próximo sem ser intimista demais. Estar distante sem ser rejeitado ou rejeitar. A ansiedade tem a ver com sentimentos de proximidade. Quem gosta de mim? Como o grupo expressa afeição? Que tipo de amizade desejo ter? Que consideração tenho pelo outro? 
Temos três tipos de indivíduos: 
SUBSOCIAL: aqueles indivíduos que tendem ao retraimento e introversão. Temem não ser amados e sentem dificuldades em se aproximar afetivamente dos outros, o que pode levar a padrões de evitação de elos íntimos.
SUPERSOCIAL – quando há uma tendência à extroversão. Tentam aliviar de forma extrema a ansiedade de serem rejeitados e procuram estar bem próximos das outras pessoas. Podem usar a manipulação como técnicas de relacionamento.
SOCIÁVEL – quando interagir com as pessoas não é uma dificuldade significativa. Desenvolvem uma intimidade saudável, pois são capazes de dar e receber afeto genuíno.
7. TIPOS DE JOGOS 
Jogar envolve o desenvolvimento e a aplicação de habilidades, como seguir regras, respeitar limites, seguir objetivos explícitos, e a busca por uma meta, por um resultado. O jogo pode, acima de tudo, passar valorese ser aplicado de forma prazerosa. Quando isso acontece, consegue-se aprender de forma satisfatória e agradável. Os jogos, de qualquer tipo, podem favorecer a capacidade criativa e estimular a habilidade mental de imaginação. Os jogos também podem fornecer instruções e transmitir mensagens importantes, tais como a importância do trabalho em equipe, da divisão de tarefas e de conviver com o outro ser humano de modo harmônico. Acima de tudo, enquanto o jogo acontece, o profissional deve ficar atento, observar, anotar, discutir, trazer à tona o que se vivenciou em um contexto de jogo. Ele também deve estar preparado para o manejo eficaz de conflitos, ou seja, deve contar com habilidades de manejo ou mediação de conflitos. O jogar possibilita aprender de modo prático. Jogar também possibilita desenvolver habilidades sociais de inter-relacionamento, de leitura de ambiente para saber o momento exato de como agir e de quando esperar a sua vez. O jogo também possibilita o desenvolvimento das habilidades de comunicação e expressão verbal e não verbal pelos participantes.
Jogos cooperativos - Caracterizam-se pelo fato de não haver eliminações ou exclusões, mas envolvem uma tarefa primordial que é o enfoque na colaboração entre os membros, o estabelecimento de vínculos e parcerias de trabalho. Em tais tipo de jogos, é favorecido o trabalho ético em conjunto, e todos os participantes são vistos como parceiros, respeitando-se acima de tudo as diferenças. Em suma, um jogo cooperativo tem como objetivo principal o favorecimento da cooperação, do espírito de união entre os integrantes de um grupo, e visa enfatizar que todos são peças importantes daquele jogo. A origem dos jogos cooperativos remonta à busca por princípios de solidariedade, inclusão social, espírito de compartilhamento de conhecimentos e habilidades em equipes em competições que remontam ao século XX. Existem também diversas modalidades de jogos cooperativos: Jogos cooperativos de resultado coletivo, Jogos cooperativos sem perdedores, Jogos de inversão, Rodízio. 
Jogos competitivos – integrantes do grupo buscam competir para ganhar, preocupam apenas com a vitória, com o resultado. Proporcionam sentimentos diversos, entre eles, a rivalidade. É importante destacar que jogos competitivos podem provocar o adoecimento psíquico já que a busca incessante pelo alto rendimento pode, ao mesmo tempo, ser prejudicial ao indivíduo. Nesse sentido, o psicólogo deve desenvolver um importante trabalho no auxílio de atletas, por exemplo, a fim de realizar uma preparação psicológica antes, durante e após os jogos e/ou competições. Tal preparação é de grande ajuda para buscar o bem-estar desses indivíduos.
8. TEORIA SOCIONOMIA – MORENO 
A Socionomia é uma ciência que foi criada por Jacob Levi Moreno em meados do século XX, ela engloba todo o estudo de Moreno, e, é comumente conhecida como Psicodrama, que tem como eixo fundamental a inter-relação entre as pessoas possibilitando articulação entre individual e o coletivo e potencializando o bem-estar social.
Possui 3 grandes sistemas:
· sociometria - é possível diagnosticar e mapear as relações sociais, bem como estudar as estruturas grupais por meio de testes e jogos que possibilitam reflexões de nossas relações interpessoais.
· sociodinâmica - verifica-se a dinâmica dos grupos, ou seja, o próprio movimento do grupo e engloba o treinamento e o desenvolvimento de papéis.
· sociatria é a ciência do tratamento dos sistemas sociais que possibilita a cura do grupo a partir da utilização de métodos como: Sociodrama, Axiodrama, Jogos Dramáticos, Role Playing, Retramatização, Jornal Vivo, entre outros.
O profissional formado em psicodrama é um especialista em socionomia, um profissional da ação que tem um olhar ampliado e utiliza-se de todo arcabouço da metodologia de Moreno para apoiar cada profissional a se transformar e mudar de atitude nos grupos em que atua.
Moreno e suas principais obras: “Quem sobreviverá? As bases da sociometria”, “Psicodrama”, “Psicoterapia de Grupo e Psicodrama” e “Fundamentos do Psicodrama”.​
Criação do Psicodrama, em abril de 1921, e publicação do livro “O Teatro da Espontaneidade”.​
Bases Filosóficas do Psicodrama:​ Se enquadra na abordagem fenomenológica-existencial. ​Busca fazer com que o indivíduo possa viver em plenitude com suas inquietações psicológico-existenciais. ​ Cada sessão psicodramática, para Moreno, era uma experiência existencial. ​O homem é um ser inacabado que está em constante mudança.​
   
9. CRÉDITO DIGITAL 
O espaço vital - Lewin criou uma metodologia que, em sua opinião, poderia representar graficamente o lugar e a dinâmica dos valores do pertencimento de um indivíduo aos grupos aos quais pertencia. Nessa representação gráfica da hierarquia dos valores dos grupos aos quais o indivíduo se sente vinculado, podem aparecer grupos, como: Família, Amigos de infância, Colegas de trabalho, relacionamentos afetivos
Trata-se de uma noção muito importante para o campo de estudos sobre processos grupais, dando visibilidade e nitidez a pré-disposições comportamentais (atitudes). A pesquisa sobre atitudes e pequenos grupos realizada por Kurt Lewin foi uma tentativa de melhor compreender e combater a formação de preconceitos étnicos e raciais.
Em seus estudos sobre a dinâmica dos grupos, Lewin buscava constantemente esclarecer o espaço vital dos indivíduos, isto é, os diversos grupos com os quais alguém sente-se compartilhando valores e projetos existenciais.
TIPOS DE GRUPO
· Grupos formais - São estabelecidos a partir de pressupostos como autoridade, hierarquia, normas e tarefas específicas, como em empresas e escolas. A institucionalização acontece quando as pessoas gradualmente vão estabelecendo regularidades em suas condutas para favorecer o viver coletivo e o desempenho de suas tarefas.
· Grupos Informais - Se constituem de relações mais flexíveis, com o papel de proporcionar satisfação emocional aos seus membros, como nas amizades e na família.
· Grupos ideológicos - São formados por vínculos que têm o objetivo de defender ideias acerca de questões fundamentais da humanidade, em torno de temas como sustentabilidade, família, política etc.
Um grupo pode ser liderado por um líder ou por um subgrupo. Em geral, normas grupais podem também substituir o uso do poder. Diminuindo a tensão entre os integrantes. O compartilhamento coeso de normas pode ser mais interessante do que demonstrações de poder de um líder.
· Autocrático - Quando concentra poder por meio da coerção.
· Democrático - Quando representa a decisão da maioria.
· Permissivo - Quando é omisso e cada um age ao seu modo.
AUTORES RELEVANTES NO CAMPO DE ESTUDO SOBRE GRUPOS: 
KURT LEWIN o grupo é mais do que a soma das partes. Lewin aborda a realidade grupal considerando-a como uma totalidade dinâmica e interativa sobre a qual atuam forças que impulsionam ou que restringem.
MORENO Desenvolveu, a partir de 1936, estudos no ramo da sociometria dos pequenos grupos e psicoterapia grupal. O psicodrama conta com dois pilares essenciais: a espontaneidade e a criatividade. Essa concepção foi importante para humanizar a Psiquiatria, pois esses aspectos também podem existir no universo da loucura. Esse trabalho permite a revivência dramática de situações em grupo, superando os limites da interação verbal.
CARL ROGERS Dentro da visão humanista, criou a abordagem centrada na pessoa e desenvolveu os “grupos de encontro”. Em linhas gerais, essa proposta objetiva, de forma não diretiva, o autoconhecimento de seus participantes para melhorar a autenticidade nas relações interpessoais.
ENRIQUE PICHON RIVIERE Conheceu Freud e se interessou pela psicanálise, considerava o ser humano como sempre incluído em grupos. Isso é fundamental para o desenvolvimento do psiquismo porque nos grupos são produzidos e compartilhados conhecimentos. Também apontou que existem cargas trazidas pelos indivíduos que, além de sociais, também são históricos. Sobretudo há uma contradição na formação dos grupos, pois os membros querem e não querem, ao mesmotempo, participar do grupo.
WILLIAM SCHUTZ Teórico sobre as relações interpessoais, observa que todos os grupos parecem decorrer de um processo cíclico de três fases, que correspondem basicamente às necessidades humanas de inclusão, controle e afeição. A vida grupal consiste nessas fases, independentemente do tamanho do grupo.
TEORIA DO VÍNCULO considera o indivíduo como resultante do interjogo entre o sujeito e os objetos internos e externos, em relação de interação dialética, que se expressa por meio de certas condutas, como as que podemos ver a seguir:
· Teoria das relações de objeto Sujeito para o objeto há relação unidirecional.
· Teoria do vínculo Sujeito para sujeito há uma relação bidirecional e de mútua afetação.
· Vínculo paranoico Caracterizado pela desconfiança e exigência que o sujeito experimenta em relação aos outros.
· Vínculo depressivo Caracterizado pelo sentimento de estar carregado de culpa permanente.
· Vínculo obsessivo Caracterizado pelo controle e ordem.
TIPOS DE PAPÉIS NO GRUPO
Coordenador Tem a função de melhorar a articulação entre os membros.
Observador Registra a história do grupo.
Integrantes Organizam-se em funções variadas em prol das metas do grupo.
Os papéis não instituídos são:
· Porta voz: Torna explícito o que estava implícito. É o membro do grupo que levanta questões ou dúvidas que são do interesse comum.
· Bode expiatório: Surge quando o grupo não aceita o que foi explicitado pelo porta-voz. É um membro que o grupo elege para descarregar suas dificuldades. É culpado por todas as desgraças e acontecimentos inconvenientes que ocorrem no grupo. É aquele que recebe as cargas negativas do grupo.
· Líder de mudança: Aparece quando o grupo aceita a tomada de consciência facilitada pelo porta-voz. Ele é seguido pelos demais membros, em dois vieses: a liderança positiva, que motiva e constrói; ou a liderança negativa, em que prevalece o egoísmo e a desestruturação do grupo.
· O sabotador: O participante que tem atitudes que buscam aliviar a tensão. Incentivando o grupo à fuga, gerando obstáculo para o cumprimento daquilo que deve ser feito.
Esse processo grupal também depende de três condições básicas: Motivação para a tarefa, Mobilidade nos papéis, Disponibilidade para mudanças. 
os momentos do grupo operativo são os seguintes: 
· Pré-tarefa: Momento de confusão ou baixa clareza na mente dos membros, impossibilita a realização da tarefa e eles são tomados por seus desconfortos emocionais. Quando há uma dissociação não elaborada entre pensamento, sentimento e ação.
· Tarefa: Momento de elaboração dos medos e confusões, superação de estereotipias, promoção de um contato ativo com a realidade e estabelecimento de estratégias para resolver a tarefa. Quando há uma integração entre pensar, sentir e agir.
· Projeto ou trabalho: Momento do novo resultante das mudanças estabelecidas. Quando há uma organização da subjetividade individuais e coletivas.
Grupo operativo: a tarefa de aprender a aprender
O PSICODRAMA DE MORENO
O nosso “eu” é desenvolvido a partir do desempenho de papéis. A formação de um papel envolve três fases:
· Tomada de papel (role-taking) - É a adoção de um papel já existente, pronto.
· Jogo de papéis (role-playing) - Avança com mais liberdade, permitindo variações por meio de atos espontâneos.
· Criação de papéis (role-creating) - Fase em que há possibilidade de uma livre expressão da espontaneidade e criatividade.
Entre os instrumentos, temos o palco, que é um espaço vivo e multidimensional, além de ser flexível para a construção conjunta da cena. Local onde será representado o mundo intersubjetivo.
· Diretor - Coordena todo o movimento dramático grupal, ele é o psicodramatista, é o agente terapêutico, com a função de dirigir, analisar, ampliar e incrementar a cena. Também encaminha os participantes a alcançarem uma espontaneidade máxima.
· Protagonista - É o indivíduo que representa o drama. É o ator central, aquele que se ofereceu à ação primeiramente, doou o seu íntimo, e se ofereceu para representar seu mundo privado.
· Egos auxiliares - São os atores coadjuvantes. São os veículos que compõem o cenário e contracenam com o protagonista. Representam personagens reais ou imaginários do mundo interno do protagonista e mantêm o protagonista aquecido na produção da cena.
· Plateia - É composta pelos demais participantes. São beneficiados pela entrega do protagonista, tendo seus conflitos internos trabalhados e ajudam o protagonista especialmente na etapa de compartilhamento.
Etapas: aquecimento, ação e compartilhamento 
Tecnicas: 
· Técnica do duplo Um ego auxiliar se posiciona ao lado do protagonista e o imita, visando facilitar sua expressão e comunicação dos conteúdos. Assim, vendo-se no ego auxiliar, o protagonista tende a identificar aqueles movimentos em si mesmo.
· Técnica do espelho Acontece quando o ego auxiliar assume o papel do protagonista, que se torna espectador de si mesmo, pois passa a observar na plateia os próprios movimentos que estão sendo representados. O protagonista observa, mas volta à cena para que a dramatização continue.
· Técnica de inversão de papéis Quando as pessoas intercambiam seus papéis, expressando o modo como uma vê a outra. É como ver o outro, a partir de si mesmo, e ver a si mesmo a partir do ponto de vista do outro.
GRUPOS OPERATIVOS Envolvem um conjunto de pessoas que se reúnem em um espaço de tempo e que se propõem a realizar alguma tarefa (explícita ou implícita). Existem grupos operativos voltados ao ensino e à aprendizagem, como, por exemplo, grupos psicoeducativos. Existem também os grupos institucionais, que são grupos operativos realizados em alguma instituição e que têm a finalidade de desenvolver alguma habilidade. Podemos citar como exemplos grupos de pacientes portadores de dor crônica ou com câncer de mama, nos quais os participantes se reúnem com o propósito de trocar informação, auxílio e intervenção sobre sentimentos de medo, e podem envolver o trabalho sobre a resolução de problemas específicos. Outro tipo de grupos operativos são os grupos comunitários, muito bem desenvolvidos dentro da área da saúde mental. Esses grupos podem ter a finalidade de trabalhar aspectos de prevenção e/ou de promoção de saúde, intervir em algum tipo de tratamento específico e como manejá-lo ou ainda funcionar como modo de reabilitação.
GRUPOS TERAPÊUTICOS Envolvem um conjunto de pessoas que se reúnem com finalidade terapêutica. Nesse sentido, existem os grupos de autoajuda, nos quais um grupo de pessoas com problemas semelhantes se reúnem a fim de um colaborar com o outro. Um clássico exemplo envolve os grupos de alcoólicos anônimos e narcóticos anônimos. Grupos de autoajuda não necessitam de um profissional formado em Psicologia para a sua execução, podendo ser conduzidos ou liderados por algum membro do próprio grupo e que também sofre do mesmo problema. No que tange ainda aos grupos terapêuticos, existem os grupos psicoterápicos, que são conduzidos por profissionais formados em Psicologia e que têm como finalidade a utilização de um enfoque teórico e metodológico específico a fim de auxiliar o grupo de pacientes na elaboração de questões diversas.
· GRUPOS HOMOGENEOS São grupos nos quais os participantes devem possuir alguma característica em comum. Por exemplo: grupo de pessoas com Parkinson, grupo de pacientes com dor crônica.
· GRUPOS HETEROGÊNEOS São grupos nos quais os participantes têm diferentes características ou problemas. Por exemplo: um grupo de pacientes com depressão, esquizofrenia e dor crônica.
· GRUPOS ABERTOS São grupos nos quais não há um prazo para término e permitem que os participarem entrem e saiam quando quiserem.
· GRUPOS FECHADOS São grupos nos quais há um prazo para término e, geralmente, não permitem que os participarem entrem e saiam quando quiserem.
SOLIDARIEDADE ORGANICA - Considerada uma forma de convívio na qual as pessoas fazem parte de um grupo porque escolhem estar com seus membros. É o caso do grupo de amigos que se reúne nos finais de semana, no feriado ounas férias para fazer um churrasco, ouvir uma música, se divertir ou simplesmente conversar.
SOLIDARIEDADE MECANICA - Ocorre quando fazemos parte de um grupo que independe da nossa escolha. Entretanto, subgrupos (grupos de sala de aula ou de amigos do escritório) podem surgir nele.
QUESTOES DE PROVA 
Os indivíduos são atingidos no interior dos seus microgrupos pela tv, por exemplo, e são organizados segundo as demandas macrossociais da constituição e manutenção da força de trabalho e do mercado consumidor. Sobre a importância dos grupos podemos afirmar que: Grupos e comunidades são inconvenientes aos mecanismos e forças dominantes na sociedade de consumo, já que criam espaço para reflexão e para o pensamento crítico.

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