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TCC - Auditoria - UNIFAE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO - FAE
MARCOS GABRIEL BETTINI
AUDITORIA 
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE
MARCOS GABRIEL BETTINI
AUDITORIA
Trabalho de conclusão de curso, como requisito parcial para a aprovação do curso de Ciências Contábeis ao Centro Universitário das Faculdades Associadas de Ensino UNIFAE
SÃO JOÃO DA BOA VISTA
 2016
DEDICATÓRIA
Quero dedicar esse trabalho a minha família que contribuiu com sua paciência, fé, e apoio que de certa forma me ajudou muito para que este trabalho fosse concluído.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha família, namorada, amigos e professores que me apoiaram e que contribuíram para que este trabalho fosse elaborado e concluído.
“Deve se lutar, lutar e lutar novamente até que os cordeiros se torne os leões.”
 (Karl Marx)
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
IDENTIFICAÇÃO
Nome: Marcos Gabriel Bettini Ano: 2016 Matricula nº 19528-9
Residência: Aristides Lobos nº 179 Casa: 08 Bairro: Rosário
Cidade: São João da Boa Vista SP Telefone: (19) 99895-8127
Endereço Eletrônico: Marcos.bettini@hotmail.com
Instituição/Organização: Sociedade Esportiva Sanjoanense
Endereço: R. General Carneiro
E-mail: Fiscal@ses.com
Cidade: São João da Boa Vista SP
Professor Orientador do Estágio: Tereza C. P. de Carvalho
ASSINATURA: ____________________________
DECLARAÇÃO
Eu, Marcos Gabriel Bettini, R.A. 19.528-9, declaro para os devidos fins que conheço o regulamento de estágio do curso de Ciências Contábeis do UNIFAE e o Programa de Estágio do ano de 2016, e que o Estágio é de 120 (cento e quarenta) horas, é obrigatório para a conclusão da graduação em Ciências Contábeis e que a data máxima para a entrega dos relatórios é de 31 de outubro de cada período letivo.
São João da Boa Vista, XX de XXXXXX de 2016
______________________________________
 Marcos Gabriel Bettini
Objetivos Gerais
O objetivo deste estagio supervisionado realizado na empresa Sociedade Esportiva Sanjoanense é obter o máximo de conhecimento possível na área contábil, entendendo todo seu funcionamento e importância para empresa.
Objetivos Específicos
Adquirir conhecimento maior sobre a área contábil, como realizar conciliações nas contas, apuração do resultado, analise de balanço apontando índices de liquides, rentabilidade e endividamento e etc. e também orçamento.
Descrição da área na qual será desenvolvido o estágio
Este estágio supervisionado será realizado na are contábil, com ênfase na parte de escrituração contábil, sendo realizada totalmente no sistema contábil Folhamatic que é o sistema utilizado pela empresa. 
Sociedade Esportiva Sanjoanense
A Sociedade Esportiva Sanjoanense é uma associação civil, sem fins lucrativos, fundada em 1º de julho de 1916. Tem personalidade jurídica e patrimônio próprio, distinto de seus associados. Situada no centro de São João da Boa Vista, a S.E.S. possui uma área de 225 mil m², contornada por um dos mais importantes rios do estado O Jaguari Mirim sua infraestrutura privilegiada conta com ampla área verde, um estádio, campos oficiais alternativos e de futebol society, complexo poliesportivo com ginásio e quadras multifuncionais, quadras de tênis (uma delas coberta), parque aquático, lago artificial com pedalinhos e área para pesca, pista de Cooper, saunas, salão de jogos, restaurantes, auditório multimídia e a maior sede social da região.
Uma breve História...
... um grupo de esportistas começou a idealizar a fundação de um novo clube, cuja Diretoria tivesse como primeira iniciativa a compra de um terreno para a construção de um campo de futebol...esses esportistas eram diretores da Associação Atlética São João e também sócios do Centro Recreativo Sanjoanense. No dia 1º de julho de 1916reuniram-se na biblioteca do Centro Recreativo os fundadores do novo clube: Dr. Oscar Andrade Nogueira, Quinca Costa, Armando Andrade, Dr. Raul Andrade, Francisco de Paula Borges, Orlando de Andrade Rezende, Francisco Paschoal, Avelino Barbosa, José de Azevedo Oliveira, Antônio Cândido de Oliveira Filho, João Jacinto Pereira Jr., Ismael Cardoso da Silva. Por decisão unânime, foi escolhido o nome do novo clube: Sociedade Esportiva Sanjoanense e as cores vermelho e preto. Concretizada a ideia do grupo, foi lavrada a ata.
Como o pensamento dos diretores da Sociedade Esportiva Sanjoanense era aquele de evitar problemas no futuro, incontinente se providenciou a aquisição de um terreno para ser construída a Praça de Esportes do clube, inclusive o campo de futebol. Nessa tarefa muito se empenhou o Dr. Oscar de Andrade Nogueira, engenheiro, homem de visão e amante do futebol. Conseguiu Dr. Oscar localizar uma área de quatro alqueires, ao lado da via férrea da antiga Mogyana próxima ao Rio Jaguari. 
Como se tratava de um terreno em grande porte pantanoso, foi necessário aterrar o local onde seria construído o campo de futebol. Todos estavam vibrando. Um grupo de rapazes e senhoritas prazerosamente providenciou o plantio da grama por vários dias, regando cuidadosamente, até que vicejou. Pronto o campo, teve início a construção das arquibancadas de cimento cobertas com telhas francesas, vestiários, tudo circundado por frondosas moitas de bambu, dando aspecto ao verdadeiro estádio. No dia 10 de julho de1921 deu-se a inauguração, um acontecimento de realce e importância na vida do futebol de São João da Boa Vista. E até hoje está aí o estádio da Esportiva, com sua grandeza e beleza, mas que custou sacrifícios e lutas daqueles homens do passado.
DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO NA EMPRESA
A empresa Sociedade Esportiva Sanjoanense utiliza o programa Folhamatic que fornece a empresa um suporte excelente atuando nas áreas contábil, financeira e departamento pessoal, com uma grande integração um com o outro, no setor de contabilidade onde eu trabalhei todo o período de estagio pude observar e entender o quão grande é a contabilidade e sua abrangência e importância para empresa, no seu planejamento, controle, tomada de decisão e etc.
A rotina do departamento contábil inicia com as informações do departamento financeiro, onde passa todas as informações e movimentações do dia anterior, ou seja, fluxo de caixa, recebimento e pagamentos, transferências bancarias entre outras movimentações segue abaixo algumas das transações efetuadas:
Movimentações no estoque: entradas e saídas no estoque e controle pelo método média ponderada, onde toda a mercadoria recebida é feito o ajuste no valor do estoque.
Tabela de Controle de Estoque utilizada pela empresa:
Movimentações de fornecedores: pagamento de fornecedores que vencerão nesta data (que já foram provisionados em datas passadas), sendo todos pagos pelo caixa ou banco, provisões de fornecedores tais como compra de mercadorias (uso e consumo, manutenção, limpeza, comercialização) ou serviços prestados.
Segue abaixo um exemplo de lançamento realizado no sistema:
Provisão de Fornecedor
D – Estoque (Material de manutenção)
C - Fornecedor
Esta é a parte de digitação da contabilidade no programa Folhamatic, onde você pode observar o número do lançamento, a data em que está sendo lançado, logo após o campo de histórico que é indispensável seu preenchimento e claro que sem ele fica difícil de entender o que está acontecendo naquele lançamento, após isso deverá ser preenchido o campo debito e credito de acordo com o que está sendo realizado, abaixo coloca se o valor sendo igual o valor para debito e credito seguindo o Método das Partidas Dobradas, abaixo temos a observação que é uma ferramenta que complementa o lançamento tornando o mais fácil seu entendimento.
Alguns exemplos de contas movimentadas pela a empresa:
Movimentações bancárias: pagamento de salários, pagamento de fornecedores, tarifas, recebimentode mensalidades associativas em débito automático, pagamento de cheques, rendimentos de aplicação financeira, depósito em cheque e dinheiro, recebimento de patrocínios.
Movimentações no caixa: recebimento de mensalidades associativas em dinheiro, pagamento de fornecedores, recebimento de mensalidades da pré-escola, adiantamentos para viagens de atletas e professores, acertos de viagens, ressarcimentos, recebimento de alugueis de pontos comerciais dentro do clube, saídas para depósito, pagamento de autônomos, receitas de eventos sociais.
Estas foram as contas que eu puder ver e trabalhar com elas, claro que a empresa tem movimentações em várias outras contas mais estas foram as mais comuns, após seus lançamentos e feita uma conciliação diária que não é nada a mais que conferir se os saldos das contas estão de acordo com os extratos e documentos, é realizada nas contas de fornecedores, caixas, bancos, o restantes das contas era conciliado pelo analista contábil da empresa, todos os dias após o termino dos lançamentos daquele dia se fazia a conciliação, com isso a empresa já detecta erros na digitação e já toma as devidas providencias em cima deles.
Foi uma grande experiência trabalhar na Sociedade Esportiva Sanjoanense e poder ter esse contato com a contabilidade de forma pratica juntamente com a teoria que se estuda na faculdade podendo ter uma visão melhor e maior do que é contabilidade.
Declaração
Para fins de aproveitamento de atividades como válidas para o Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Ciências Contábeis, declaramos que o aluno Marcos Gabriel Bettini desenvolveu as atividades constantes no relatório anexo, no período de 01/04/2016 a 10/05/2016, perfazendo uma carga horária total de 120 horas, estando corretas as informações prestadas no mesmo.
São João da Boa Vista, 11 de Maio de 2016
______________________________________
Analista Contábil – Matheus Porto Moreira
CARGA HORÁRIA
	DATA
	CARGA HORÁRIA
	ASSINATURA
	04/04/2016
	6 Horas
	
	05/04/2016
	6 Horas
	
	06/04/2016
	6 Horas
	
	07/04/2016
	6 Horas
	
	08/04/2016
	6 Horas
	
	11/04/2016
	6 Horas
	
	12/04/2016
	6 Horas
	
	13/04/2016
	6 Horas
	
	14/04/2016
	6 Horas
	
	15/04/2016
	6 Horas
	
	18/04/2016
	6 Horas
	
	19/04/2016
	6 Horas
	
	20/04/2016
	8 Horas
	
	21/04/2016
	8 Horas
	
	22/04/2016
	8 Horas
	
	25/04/2016
	8 Horas
	
	26/04/2016
	8 Horas
	
	27/04/2016
	8 Horas
	
ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PELO ORIENTADOR DE ESTÁGIO 
NOME: Profª. Tereza C. P. de Carvalho
	 
	DATA
	ASSINATURA
	INÍCIO
	 
	 
	RELATÓRIO I
	 
	 
	RELATÓRIO II
	 
	 
	RELATÓRIO III
	 
	 
	RELATÓRIO IV
	 
	 
	RELATÓRIO V
	 
	 
	RELATÓRIO VI
	 
	 
	DIGITAÇÃO
	 
	 
	ENTREGA DIGITAÇÃO
	 
	 
RESUMO
Hoje em dia neste cenário capitalista onde as empresas e pessoas visam cada vez mais aumentar sua capacidade de gerar recursos financeiros e obter cada vez mais lucros, estão buscando melhorar suas capacidades de gerar estes recursos sejam aumentando as vendas, reduzindo custos ou despesas, melhoria nos controles, qualidade dos funcionários, para isto as empresas deveram ter metas e um bom controle interno e se atente a vários outros fatores que envolvem o cenário econômico, estratégico e também político.
Com essa necessidade as empresas buscam hoje em dia por profissionais que trabalham em cima dessas questões e um grande profissional que se destaca nesta parte é o auditor profissional formado em Ciências Contábeis e que tem uma vasta experiência, empresas estão cada vez mais buscando por auditores para que eles venham a sua empresa e examine os seus controles internos, fiscalize e organize, e por fim possa dar a empresa uma opinião sobre tudo o que ele encontrou na empresa após o período que ele esteve analisando e de também alguma sugestão ou seja uma crítica construtiva de forma que a empresa melhore a eficiência de seus controles internos, lembrando que também a opinião do auditor o seu parecer é muito útil e obrigatório para empresas que desejam ou que tenham seu capital aberto na bolsa de valores, que por meio deste parecer os futuros investidores possam ter mais tranquilidade e segurança onde eles forem investir seu dinheiro
Palavras chaves: Auditoria, Parecer, Testes de Auditoria e Normas Internacionais de Contabilidade
Abstratic
	Today this capitalist scenario where the companies and persons are wanted to more and more increase its ability to create financial resources and get more and more winnings, they are searching to improve their ability to generate these resources can increasing sales, reducing costs or outlay, upgrade in controls, quality of workers, for it’s the companies owed has goals and a good internal control, importance is to provide too other factors involving the economic, strategic and also political scene.
	With this companies needs and its seeking today by professionals working these questions and a great professional in this part is the professional auditor degree in accounting and has extensive experience, companies are more and more looking for auditors to they come to your business and examine their internal controls, oversee and to organize, and finally can to give the company an opinion on everything he found in the company after of period he has been analyzing and also to give some suggestion that is critical constructive, so that the company improve the efficiency of internal controls , noting that also the auditor's opinion its opinion is very useful and mandatory for businesses that want or has your publicly traded on the stock exchange, that through this opinion the prospective investors can have more peace and security where they are investing their money.
SUMÁRIO
1	ORIGEM DA AUDITORIA	28
1.2 DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE AUDITORIA	28
1.3 EVOLUÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA NO BRASIL	28
1.4 AUDITORIA INTERNA	28
1.5 ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES	28
1.6 O QUE LEVA UMA EMPRESA A CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO	28
1.7 CONTRATAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO E EXECUÇÃO DO TRABALHO DE AUDITORIA	28
1.8 NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL	28
2 CONTROLE INTERNO	28
2.1 INTRODUÇÃO	28
2.2 DEFINIÇÃO	28
2.3 DESFALQUES TEMPORÁRIOS E PERMANENTES	28
2.4 LEVANTAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO	28
2.5 TESTES DE OBSERVANCIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO	28
2.6 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E DETERMINAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA	28
3 PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.1 OBJETIVOS	28
3.2 TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.2.1 PROGRAMA DE AUDITORIA	28
3.2.2 OUTROS TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.3 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.4 CODIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO DOS PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.5 REVISÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO	28
3.6 CONTROLE FISICO DOS PAPEIS DE TRABALHO	28
4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A SEREM AUDITADAS	28
4.1 INTRODUÇÃO	28
4.2 BALANÇO PATRIMONIAL	28
4.3 CLASSIFICAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL	28
4.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO	28
4.5 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LIQUIDO	28
4.6 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA	28
4.7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO	28
5 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA	28
5.1 INTRODUÇÃO	28
5.2 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA	28
5.3 PLANEJAMENTO DAS HORAS	28
6 CONTAS A RECEBER	28
6.1 INTRODUÇÃO	28
6.2 ASPECTOS CONTABEIS	28
6.2.1 DATA DE RECONHECIMENTO DAS CONTAS A RECEBER	28
6.2.2 CLASSIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO NO BALANÇO PATRIMONIAL	28
6.2.3 AVALIAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER E PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS	28
6.2.4 AJUSTE A VALOR PRESENTE DE DIREITOS E DE OBRIGAÇÕES	28
6.3 CONFIRMAÇÃO DE CONTAS A RECEBER DE CLIENTES	28
6.3.1 TESTE DE AVALIAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER DE CLIENTES	28
7 ESTOQUES	28
7.1 INTRODUÇÃO	28
7.2 ASPECTOS CONTABEIS	28
7.2.1 CLASSIFICAÇÃO	28
7.2.2 SISTEMA DE CUSTEIO DA MATERIA PRIMA	28
7.2.3 METODOS DE VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES	28
7.3 INVENTARIO FÍSICO	28
7.3.1 LOCAL	28
7.3.2 BENS QUE SERAO INVENTARIADOS	28
7.3.3 DIAS E HORARIOS	28
7.3.4 PESSOAL	28
7.3.5 EQUIPAMENTOS E UTENSILIOS	28
7.3.6 LAYOUT	28
7.3.7 MOVIMENTAÇÃO DOS ESTOQUES	28
7.3.8 EXECUÇAO DAS CONTAGENS28
8 DESPESAS ANTECIPADAS	28
8.1 INTRODUÇÃO	28
8.2 ASPECTOS CONTÁBEIS	28
8.3 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA	28
9 INVESTIMENTOS	28
9.1 INTRODUÇÃO	28
9.2 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE DIVIDAS	28
9.3 INTRUMENTOS FINANCEIROS DE CAPITAL	28
9.4 INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO METODO DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL	28
9.4.1 DETERMINAÇÃO DO VALOR DO PATRIMONIO LIQUIDO DA SOCIEDADE INVESTIDA	28
9.4.2 CONTABILIZAÇÃO DOS DIVIDENDOS	28
9.4.3 TESTE DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE DIVIDA	28
9.4.4 TESTE DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE CAPITAL	28
9.4.5 TESTE DOS INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO METODO DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL	28
10 ATIVO IMOBILIZADO	28
10.1 INTRODUÇÃO	28
10.2 CONTABILIZAÇÃO E CONTROLE	28
10.2.1 AQUISIÇÕES	28
10.2.2 CONTROLE FISICO	28
10.2.3 DEPRECIAÇÕES	28
10.2.4 BAIXAS	28
11 OBRIGAÇÕES	28
11.1 INTRODUÇÃO	28
11.2 ASPECTOS CONTABEIS	28
11.2.1 CLASSIFICAÇÃO	28
11.2.2 FORNECEDORES	28
11.2.3 PROVISÕES	28
12 PATRIMÔNIO LÍQUIDO	28
12.1 INTRODUÇÃO	28
12.2 CAPITAL SOCIAL	28
12.3 RESERVAS DE LUCROS	28
12.3.1 RESERVA LEGAL	28
12.3.2 RESERVAS DE CONTIGENCIAS	28
12.3.3 RESERVAS DE RETENÇÃO DE LUCROS	28
12.3.4 RESERVAS DE LUCROS A REALIZAR	28
12.4 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA	28
13 RECEITAS	28
13.1 INTRODUÇÃO	28
13.2 RECEITAS	28
13.2.1 RECONHECIMENTO DAS RECEITAS	28
13.3 TESTE DE AUDITORIA EM RECEITAS	28
14 REVISÃO ANALÍTICA	28
14.1 INTRODUÇÃO	28
14.2 ÉPOCA DE REALIZAÇÃO DA REVISÃO ANALÍTICA	28
14.3 IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DAS SITUAÇÕES ANORMAIS	28
15 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES	28
15.1 INTRODUÇÃO	28
15.2 TIPOS DE RELATORIOS DOS AUDITORES INDEPENDENTES	28
15.2.1 RELATORIO SEM RESSALVA	28
15.2.2 RELATORIO COM RESSALVA	28
15.2.3 RELATORIO COM OPINIAO ADVERSA	28
15.2.4 RELATORIO COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO	28
16 RELATÓRIO COMENTÁRIO	28
17 CONSIDERAÇÕES FINAIS	28
18 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO	28
1 ORIGEM DA AUDITORIA
	
Surgiu pela necessidade e evolução do nosso sistema capitalista, no começo só se encontrava empresas familiares e de capital fechado, mais com a evolução do mercado, vem crescendo rapidamente também a concorrência então nasce a necessidade das empresa crescerem tanto nas áreas fabris quanto administrativas, claro também no seu desenvolvimento tecnológico para que ela consiga melhorar seus controles, reduzindo suas despesas indo seus produtos e serviços para o mercado mais baratos e competitivos ,mais como ela poderia pagar por todas essas mudanças para se tornar competitiva no mercado, por lucro ?Não, então surge a necessidade de abrir seu capital ou seja capitar recursos de terceiros ou empréstimos a longo prazo.
Mas como capitar recursos de terceiros se esses não conhecerem a situação da empresa financeira e patrimonial, sua competência em gerar lucro, como ela é administrada ou seja informações que deixariam esses investidores mais tranquilos passando uma segurança a eles, a melhor forma de obter essas informações são por meios de relatórios das demonstrações contábeis exemplo, Balanço Patrimonial (BP), Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) e etc. Mas quem garante que esses relatórios não são manipulados pela administração para atrair investidores, com isso como forma de obter mais segurança para investidores criou se a necessidade de que essas demonstrações fossem examinadas por um profissional independente que tenha capacidade técnica para o trabalho, esse profissional terá o nome de auditor externo ou independente, responsável então por examinar as demonstrações e emitir uma opinião sobre elas.
1.2 DESENVOLVIMENTO DAS TÉCNICAS DE AUDITORIA
Em sua fase inicial de desenvolvimento das técnicas surge dúvidas em relação aos testes, ou seja qual será a amplitude destes? Será que ele examina todos os relatórios e lançamentos contábeis? Para poder dar sua opinião? A resposta é não pois se fosse analisar todos os lançamentos contábeis, a opinião do auditor não teria mais tanta utilidade pois seria um processo muito longo e provavelmente daria sua opinião muito tarde para a tomada de decisão da administração, com isso ainda teria um custo muito elevado desse trabalho extenso.
O auditor primeiramente deve se preocupa com erros que individualmente ou cumulativamente que possam causar aos usuários externos uma impressão divergente da atual realidade da empresa, claro que serão considerados erros que sejam significativos ex: 450.000,00 a mais no lucro da empresa sendo que esta apurou um lucro de 1.000.000,00.
Em seu segundo passo ele deverá analisar os controles internos da empresa observando o risco de possíveis erros, quando o auditor se depara com um sistema de controle interno bem estruturado já lhe trará uma margem de segurança que com isso ele já poderá diminuir sua amplitude de teste, mas quando o controle interno não passa uma segurança para o auditor logo ele terá que aumentar o números de testes e sua amplitude.
Segue abaixo uma ilustração que demonstra como será feito esta análise de amplitude de testes:
Quanto menor for a qualidade do controle interno maior será a amplitude dos testes, como ilustrado na figura A:
FIGURA ANível de Controle Interno
 Amplitude dos testes
 
Quanto melhor e maior é o sistema de controle interno da empresa menor será a amplitude dos testes, como ilustrado na figura B:
FIGURA BNível de Controle Interno
 Amplitude dos testes
 (Figuras A e B, Fonte: Livro Auditoria um Curso Moderno e Completo, Atlas, 2012)
1.3 EVOLUÇÃO DA AUDITORIA EXTERNA NO BRASIL
No Brasil em suas últimas décadas foram instaladas várias empresas com associações internacionais de auditoria independente, isso ocorreu pelo fato da necessidade legal que veio dos Estados Unidos e Europa de que seus investimentos no exterior fosse passados por processos de auditoria, trazendo então estes conjuntos de técnicas de auditoria que veem se aperfeiçoando.
Em 1976, foi determinado pela Lei nº6.404/76 art.177 (Lei das Sociedades Por Ações) que seria obrigatório o processo de auditoria nas demonstrações contábeis ou financeiras das empresas com capital aberto (que tenham ações na Bolsa de Valores) por auditores devidamente registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Em momento o Brasil está passando por uma fase de harmonização com as normas de auditoria internacional, publicando vários pronunciamentos técnicos de auditoria que já começaram a entrar em vigor desde de 2010.
1.4 AUDITORIA INTERNA
As empresas com grandes expansões de negócios sentiram que deveriam ter uma preocupação maior em dar ênfase as normas e aos controles internos, fato esse observado pelo seus administradores ou donos da companhia que se preocuparam com o fato de que talvez eles não teriam tempo para supervisionar as atividades dentro da empresa e que não valeria nada todos esses procedimentos sem que alguém acompanhe estes, então para atender esta necessidade seria necessária uma auditoria mais periódica com grau mais elevado de profundidade não observando apenas relatórios e demonstrações, visando também áreas como sistema de controle de qualidade, recursos humanos e outras áreas administrativas.
Este profissional se dará o nome de auditor interno sendo ele uma ramificação da profissão de auditor, lembrando que também deverá ser um contador este profissional, diferente do externo pois este será empregado da empresa, não devendo estar subordinado à aqueles cujo o trabalho esteja sendo analisado e também está impedido de realizar tarefas que possam vir a serem examinadas.
Segue abaixo organograma que se refere a posição do auditor interno dentro da empresa:
Presidente
	Auditor Interno
Diretor Administrativo
Diretor de Vendas
Diretor Operacional
	
 (Fonte: Auditoria um curso moderno e completo, Atlas, 2012)
Algumas das principais diferenças entre auditor externo e auditor interno:
Auditor Externo
· Profissionalindependente sem vínculo empregatício com qualquer empresa a ser auditada;
· Trabalha apenas com os relatórios e demonstrações contábeis 
· Seu objetivo é achar possíveis erros que podem causar distorções nas demonstrações contábeis, e por fim emitir um parecer no sentido de que foram seguidos todos os princípios contábeis no referente exercício auditado na empresa.
Auditor Interno
· Profissional é empregado da companhia a ser auditada;
· Trabalha com relatórios, demonstrações contábeis e também a parte operacional da empresa;
· Seu objetivo é verificar se o controle interno estão de acordo com o exigido, se a necessidade de implantar novas normas ou aprimorar o controle interno, faz uma análise mais detalhada devido a seu tempo maior na empresa.
1.5 ÓRGÃOS RELACIONADOS COM OS AUDITORES
Comissão de Valores Imobiliários (CVM) criado pela lei nº6385/76, entidade autárquica e vinculada ao ministério da fazenda funcionando como órgão fiscalizador de mercado de capitais, para que o auditor possa exercer suas atividades no mercado de valores imobiliários, está obrigado a ter um prévio registro na CVM.
Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (IBRACON) surgiu com objetivo de concentrar em único órgão representante dos profissionais auditores, contadores e também estudantes da área de Ciências Contábeis.
Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e Conselho Regional de Contabilidade (CRC) criados pelo decreto lei nº9295 de 27/05/1946, representante de classe dos contadores sendo um local para alunos que concluirão o curso de Ciências Contábeis registrarem se na categoria, tendo também como principal função a fiscalização do exercício dos contabilistas.
Instituto dos Auditores Internos do Brasil (AUDIBRA) fundado em 20/11/1960 sociedade civil de direito privado sem fins lucrativos, com objetivo de desenvolver auditores internos, mediante a conferencias, reuniões, congressos e etc.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) criado pela resolução CFC nº1055/05 tem como objetivo o estudo, preparo e emissão de pronunciamentos técnicos visando a centralização e uniformização levando sempre em consideração a convergência da contabilidade brasileira aos padrões internacionais.
1.6 O QUE LEVA UMA EMPRESA A CONTRATAR UM AUDITOR EXTERNO
Alguns dos principais motivos que podem levar uma empresa a contratar um serviço de auditor independente:
· Obrigação para empresa de capital aberto, seguradoras e algumas entidades que fazem parte do SFN;
· Necessidade para apresentação para banco na aquisição de empréstimos;
· Para próprio controle interno da companhia;
· Para futuros processos de cisão, incorporação, fusão e consolidação.
1.7 CONTRATAÇÃO DO AUDITOR EXTERNO E EXECUÇÃO DO TRABALHO DE AUDITORIA 
O auditor externo é um prestador de serviços então seu custo principal é o pessoal por alguma ocasião de possíveis concorrentes ele irá colher informações para que ele possa estimar as horas que serão gastas no decorrer de todo trabalho, ele irá valorizar suas horas pelas taxas padrões por categoria profissional.
Geralmente são feitos em duas fases o serviços de auditoria externa, chamados de fase preliminar e fase final, a fase preliminar normalmente se dá pelas visitas que o auditor faz na empresa cujo o objetivo é coletar informações da empresa e examinar demonstrações financeiras, já na sua fase final será a visita na empresa após o encerramento do exercício que só a partir do encerramento que então ele poderá dar sua opinião.
1.8 NORMAS INTERNACIONAIS DE AUDITORIA ADOTADAS NO BRASIL
No ano de 2010 foi onde o Brasil adotou algumas normas internacionais através do Conselho Federal de Contabilidade tais como:
· Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas de Auditoria (NBC TA) 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria;
· NBC TA 210 - Concordância com os Termos do Trabalho de Auditoria;
· NBC TA 220 - Controle de Qualidade da Auditoria de Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 230 - Documentação de Auditoria
· NBC TA 240 - Responsabilidades do Auditor em Relação à Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 250 - Consideração de Leis e Regulamentos na Auditoria das Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 260 - Comunicação com os Responsáveis pela Governança;
· NBC TA 265 – Comunicação de Deficiências de Controle Interno;
· NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 315 – Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante por meio do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente;
· NBC TA 320 – Materialidade no Planejamento e na Execução da Auditoria;
· NBC TA 330 – Resposta do Auditor aos Riscos Avaliados;
· NBC TA 402 – Considerações de Auditoria para a Entidade que Utiliza Organização Prestadora de Serviços
· NBC TA 450 – Avaliação das Distorções Identificadas durante a Auditoria;
· NBC TA 500 – Evidência de Auditoria;
· NBC TA 501 – Evidência de Auditoria Considerações Específicas para Itens Selecionados;
· NBC TA 505 – Confirmações Externas;
· NBC TA 510 – Trabalhos Iniciais Saldos Iniciais;
· NBC TA 520 – Procedimentos Analíticos;
· NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria;
· NBC TA 540 – Auditoria de Estimativas Contábeis, Inclusive do Valor Justo e Divulgações Relacionadas;
· NBC TA 550 - Partes Relacionadas;
· NBC TA 560 – Eventos Subsequentes;
· NBC TA 570 – Continuidade Operacional;
· NBC TA 580 – Representações Formais;
· NBC TA 600 – Considerações Especiais – Auditorias de Demonstrações Contábeis de Grupos, Incluindo o Trabalho dos Auditores dos Componentes;
· NBC TA 610 – Utilização do Trabalho de Auditoria Interna;
· NBC TA 620 – Utilização do Trabalho de Especialistas;
· NBC TA 700 – Formação da Opinião e Emissão do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 705 – Modificação na Opinião do Auditor Independente;
· NBC TA 706 – Parágrafos de Ênfase e Parágrafos de Outros Assuntos no Relatório do Auditor Independente;
· NBC TA 710 – Informações Comparativas – Valores Correspondentes e Demonstrações Contábeis Comparativas;
· NBC TA 720 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Outras Informações Incluídas em Documentos que Contenham Demonstrações Contábeis Auditadas;
· NBC TA 800 – Considerações Especiais – Auditores de Demonstrações Contábeis Elaboradas de Acordo com Estruturas de Contabilidade para Propósitos Especiais;
· NBC TA 805 – Considerações Especiais – Auditores de Quadros Isolados das Demonstrações Contábeis e de Elementos, Contas ou Itens Específicos das Demonstrações Contábeis;
· NBC TA 810 – Trabalhos para Emissão de Relatório sobre Demonstrações Contábeis Condensadas;
· NBC TR 2400 – Trabalhos de Revisão de Demonstrações Contábeis;
· NBC TR 2410 – Revisão de Informações Intermediarias Executada pelo Auditor da Entidade;
· NBC TSC 4400 – Trabalhos de Procedimentos Previamente Acordados sobre Informações Contábeis;
2 CONTROLE INTERNO
2.1 INTRODUÇÃO
As normas que foram devidamente aceitas estabeleceram que o auditor devera avaliar o controle interno da organização que será auditada por época, natureza e extensão de procedimentos. Será seguido alguns passos para que possa ser realizado esta avaliação.
· Levantamento do sistema de controle interno;
· Verificação do sistema se o mesmo está sendo seguido de forma correta;
· Considera possível erros e irregularidades
· Determina a data, volume e o tipo do procedimento de auditoria.
Conforme já foi citado no primeiro capito o auditor irá buscar por valor significativos ou seja valores que sejam relevantes que afetam diretamente as demonstrações financeiras e patrimoniais evitando falsas apresentações de resultados a terceiros, quando a empresa possui um bom controle interno ela detecta muito mais fácil possíveis irregularidades com isso o auditor pode reduzir o volume de testes, caso não seja um bom controle ele deverá aumentar a extensão dos testes.
2.2 DEFINIÇÃO
	É representado para empresa como rotina, conjunto de métodos com foco em produzir e demonstrar dados fidedignos paraa alta administração dividindo se em dois focos controles contábeis e controles administrativos.
	Alguns tipos de controles contábeis:
· Sistemas de aprovação e conferencia;
· Controle físico dos ativos;
· Procedimento de auditoria interna.
Alguns tipos de controles administrativos:
· Analises de lucros por produtos;
· Controle na qualidade de produtos e serviços;
· Treinamentos para os colaboradores.
	
2.3 DESFALQUES TEMPORÁRIOS E PERMANENTES
	Primeiramente para que se haja alguma possibilidade de desfalque o funcionário terá de ter acesso aos ativos da organização podendo ser esses desfalques permanentes ou apenas temporários. Quando temporário o funcionário apenas toma posse do bem e não efetua nenhum tipo de adulteração nos registros.
Exemplo de desfalque temporário:
O cliente vai e paga ao funcionário determinada quantia pelo serviço ou produtos que lhe foi feito ou vendido, o funcionário lança na contabilidade no caixa ou banco um débito naquele valor recebido, mas o mesmo se apodera do dinheiro, com isso estaria registrado o valor recebido do cliente, mas o dinheiro não estaria lá no caixa ou banco, isso só irá ser descoberto com uma conciliação do caixa ou banco da empresa.
Desfalque permanente irá acontecer quando o funcionário ao se apoderar de um bem da empresa modifica também seu registro na contabilidade com isso a contabilidade estará de acordo com os bem que a empresa realmente tem não contendo nenhuma diferença entre os bens e os registros, para que isso ocorra o funcionário deverá ter acesso a esses bem e aos seus registros ou seja será um funcionário que atue na área contábil, segue um exemplo muito comum de alteração nos registros da contabilidade que acarretara em desfalque permanente:
O responsável pelo controle dos produtos em estoque utilizadas na empresa e ele mesmo é responsável por todos registros que envolvam consumo, perda e compra destes produtos, ele toma posse de certa quantidade destes produtos e para que não haja divergência em algum desses produtos com seus registros ele lança esta quantidade de produtos roubada em despesa de uso e consumo da empresa com isso nos registros iram parecer que esta quantidade foi usada pela própria empresa e não roubada ou desviada.
Lembrando que todo e qualquer tipo de desfalque é possível ser descoberto alguns mais facilmente outros não mais cabe a empresa ter um controle interno de qualidade para que a empresa sempre esteja atenta a estes tipos de fatos.
2.4 LEVANTAMENTO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
	Quando se deseja obter informações sobre sistema de controle interno da empresa poderão ser feitos pelas seguintes formas:
· Interpretação dos manuais e procedimentos;
· Reunião com funcionários;
· Fiscalização das operações de pagamento, compra, vendas e etc.
Geralmente as empresas de auditoria fazem alguns questionários sobre o controle interno da empresa para que seus auditores façam seu preenchimento, servirá para dar uma certa direção para o auditor para que ele faça uma avaliação completa e de forma detalhada do sistema.
2.5 TESTES DE OBSERVANCIA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
	O auditor fara os testes de observância para saber se o sistema de controle interno que foi levantado é o qual a empresa realmente utiliza, pois isso pode ser que aconteça a empresa tem um grande controle interno, sistemas de qualidade mais quando em pratica não é tão eficaz quanto diz ser, quando isso ocorre o auditor deverá modificar as informações levantadas anteriormente sobre o sistema, percebe se que o auditor então ele avalia se realmente está sendo praticado o sistema descrito com relação ao dados contábeis gerados.
2.6 AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO E DETERMINAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
	Este tipo de avaliação de controle interno envolve:
· Observar possíveis irregularidades e erros no sistema;
· Inspecionar se o sistema utilizado é eficaz em detectar possíveis irregularidades de imediato e vários outros fatores.
Exemplo de avaliação relacionado a área de vendas:
· Fazer um controle número nas notas fiscais a fim de saber se todas foram contabilizadas;
· Um guarda na portaria da empresa observando se há notas fiscais para todas mercadorias que saírem da empresa.
3 PAPÉIS DE TRABALHO 
3.1 OBJETIVOS
De acordo com uma das normas de auditoria o auditor deverá coletar documentos e informações necessárias que sejam suficientes para poder emitir seu parecer sobre as demonstrações contábeis, BP, DRE e várias outras em resposta a esta norma os auditores registram todas suas atividades executadas e observadas em papéis de trabalho que poderão ser feitos digitalmente ou manualmente, alguns de seus principais objetivos são:
· Seguir as normas de auditoria;
· Conseguir documentação necessária para emissão do parecer;
· Dar suporte para o auditor na execução de seu trabalho;
Lembrando que os papéis de trabalhos poderão servir de grande ajuda para futuros processos de auditoria em exercícios seguintes tornando ela cada vez mais eficiente. 
3.2 TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO
3.2.1 PROGRAMA DE AUDITORIA
Geralmente são padrões os programas utilizados pelas empresas de auditoria que serão devidamente preenchidos pelos auditores responsáveis, sendo dividido em três partes:
· Lista desses procedimentos de auditoria;
· Campo para que seja assinado para comprovar quem fez tal trabalho;
· Espaço para que ele possa escrever suas observações e referencias.
Alguns dos principais objetivos dos programas de auditoria são:
· Mostrar qual a política adotada pela empresa;
· Padronização dos procedimentos;
· Evitar omissão de documentos;
· Qualidade nos serviços de auditoria.
Pode ser que ocorra de alguns procedimentos citados não sejam utilizados pois a empresa auditada não necessite deste, porém poderá ocorrer do auditor acrescente mais procedimentos para determinadas empresas.
3.2.2 OUTROS TIPOS DE PAPÉIS DE TRABALHO
	Alguns tipos de outros papéis de trabalho:
· Aplicação financeiras;
· Contas a receber;
· Empréstimos a pagar;
· Seguros;
· Advogados.
Algumas copias de documentos importantes:
· Contratos;
· Estatuto social;
· Manuais de procedimentos.
Também podem ser de natureza permanente ou correntes, permanentes são usados em mais de um exercício social já os correntes apenas em um exercício, segue abaixo alguns exemplos de papéis de trabalho correntes:
· Estoques;
· Imposto de renda;
· Imobilizado;
· Revisão analítica e etc.
Exemplos de papéis de trabalho permanentes:
· Estatuto social;
· Legislações especificas aplicáveis a empresa;
· Cartões de assinaturas e rubricas das pessoas responsáveis pela aprovação de transações;
· Copias de contratos de assistência técnica.
3.3 TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO DE PAPÉIS DE TRABALHO
	Técnicas básicas a serem observadas por auditores para elaboração de papéis de trabalho, primeiramente deveram ser sempre que possível escritas a lápis para que seja mais fácil fazer qualquer tipo de alteração que for necessária sem precisar rasurar o mesmo, na parte superior dos papéis deveram ser colocados o nome da empresa, números, informações, explicações, data e os títulos, alguns exemplos de títulos:
· Banco;
· Caixa;
· Depreciação; 
· Amortização;	
· Fornecedor.
Os símbolos ou tiques deveram ser colocados do lado do número auditado na parte inferior do papel mostrando dessa forma os serviços que foram executados e como estão escriturados no papel de trabalho, a seguir alguns exemplos de símbolos ou tiques:
	
(Trabalho cientifico / Http://turma.yolasite.com/resources/pap%C3%A9is%20de%20trabalho.pdf)
Lembrando que quando o auditor utilizar símbolos ou tiques deve se tomar cuidado com o número excessivo de tiques utilizados pois há uma regra que permite até oito tiques por folha, pois com excesso de tiques pode vir a prejudicar a interpretação e este não é seu objetivo, o auditor poderá também utilizar letras ou números dentro de círculos que por regra devem ser feitos a caneta de cor vermelha a fim de facilitar claramente o que foi executado, notas explicativas também são utilizadas para dar algumasexplicações que sejam necessárias, comentários deveram ser claros e devidamente objetivos e quanto a sua apresentação de seus papéis de trabalho deveram ser feitas de forma clara para que mesmo uma pessoa que não participou possa compreender facilmente.
	
3.4 CODIFICAÇÃO E ARQUIVAMENTO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
	Todos papéis de trabalho devem ser codificados afim de que sejam facilmente encontrados quando necessários, esta codificação poderá ser feita de forma alfabética ou numérica ou os dois juntos, devendo ser escrito de lápis de cor azul e posto na parte superior à direita do papel de trabalho, segue abaixo exemplo de codificação por sistema numérico:
1. Caixa e bancos;
2. Contas a receber;
3. Aplicação financeira;
4. Investimento;
5. Imobilizado;
6. Planejamento;
7. Levantamento e avaliação do controle interno.
Deveram ser todos arquivados em pastas próprias podendo separar por papéis correntes e permanentes, caso algum papel de trabalho seja muito extenso poderá ser aberta mais de uma pasta esta separação se dá pelo fato de que papeis permanentes podem ser utilizados em mais de um exercício social enquanto os correntes somente utilizados no ano base em que foi realizado o processo de auditoria estas pastas deveram conter nome da empresa, data base e o índice dos papeis de trabalho.
3.5 REVISÃO DOS PAPÉIS DE TRABALHO
Esta revisão dos papeis de trabalho tem por objetivo principal observar se o serviço foi executado de forma correta e se está de acordo com as normas de auditoria, uma equipe de auditores normalmente é constituída por assistentes, semissêniores, sênior, gerente e sócio, um auditor assistente tem de 0 a 2 anos de experiência, semissênior 2 a 4 anos, sênior 4 a 8 anos, gerente 8 a 12 anos e sócio acima de 12 anos de experiência.
A revisão é dividida em três partes sendo a primeira realizada pelo sênior, a segunda pelo gerente e a terceira pelo sócio, sendo que a primeira e a segunda tem um caráter mais detalhista já a terceira e última parte é realizada de forma mais genérica.
Papeis de trabalho deveram conter assinaturas ou rubricas dos responsáveis que os fizeram e também de quem os revisou, esta revisão normalmente é feita no escritório do próprio cliente antes da emissão do parecer, quem os revisar se achar necessário acrescentar algo poderá fazer esta complementação sem nenhum problema, lembrando que esta revisão de papeis de trabalho normalmente servem de avaliação e treinamento de auditores.
Segue abaixo alguns pontos importantes a serem observados pelos auditores na revisão dos papeis de trabalho:
· Se todos papéis estão assinados;
· Se os programas de auditoria estão completos;
· Se há codificação;
· Se foi considerada as falhas no sistema interno da empresa;
· Se a análise foi feita de forma adequada ou seja define a natureza, extensão e as datas dos procedimentos;
· Se há desvios nos princípios contábeis e se foram considerados no parecer final e etc.
3.6 CONTROLE FISICO DOS PAPEIS DE TRABALHO
Os papéis de trabalho representam o registro do trabalho executado do auditor e são de sua propriedade pois são a base para poder emitir seu parecer final sobre determinado trabalho realizado, então eles deveram serem controlados pelos auditores no intuito de segurança para que não venham a cair em mãos de terceiros, então quando guardados no escritório do cliente deveram serem colocados em pastas com fechaduras, no caso deles serem guardados na empresa de auditoria deveram estar em uma sala fechada com um controle rigoroso de entradas e saídas desses papéis, este procedimento visa não ter nenhum tipo de problemas em relações com os papeis, como perdas ou modificações, a CVM e o CFC dizem que os papéis de trabalho deveram ser mantidos em boa qualidade pelo prazo mínimo de cinco anos contando a partir da data da publicação da ata que aprova as demonstrações financeiras da empresa.
4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A SEREM AUDITADAS
4.1 INTRODUÇÃO
Conforme já foi falado no capitulo 1 o principal objetivo do auditor externo é a emissão do parecer ou seja uma opinião sobre as demonstrações financeiras, observando se estão de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se foram aplicados com uniformidade no exercício social auditado com observação do ano anterior e se todas informações necessárias foram divulgadas para que quem venha a ler possa ter um entendimento perfeito sobre as demonstrações financeiras da empresa.
Nas últimas décadas teve uma grande evolução nas demonstrações financeiras principalmente na sua parte de apresentação tanto em quantidade quanto em qualidade, essa mudança ocorreu pela necessidade de capitar investidores para que empresa cresça cada vez mais, então para que estes investidores possam ter uma grande noção de como está a empresa para qual deseja aplicar seu dinheiro, estas empresa hoje estão cada vez mais se dedicando em elaborar suas demonstrações o mais detalhada possível para que possa mostrar a estes investidores total segurança onde estão investindo seu dinheiro.
4.2 BALANÇO PATRIMONIAL 
O balanço patrimonial é uma demonstração que tem por objetivo relatar os bens e direitos da empresa na coluna do ativo, obrigações e participações de acionista na coluna passivo dando então dessa forma informação patrimonial e financeira da empresa.
Segue abaixo exemplo de uma balanço patrimonial:
(Imagem retirada do google imagens: Modelos de Balanço Patrimonial)
4.3 CLASSIFICAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL
De forma mais geral as transações são classificadas da seguinte maneira nesses grupos de contas no balanço patrimonial:
Ativo circulante: nesse grupo de contas os bens e direitos que irão se realizar no seu exercício social exemplo caixa, banco, contas a receber ou seja contas de curto prazo.
Realizável a longo prazo: serão contas que irão se realizar por mais de um exercício social exemplo contas a receber a longo prazo, despesas antecipadas a longo prazo etc.
Investimentos: nesse grupo de contas participações no capital social em outras companhias e direitos permanentes que não sejam para funcionamento da empresa exemplo ações, imóveis de aluguel etc.
Ativo imobilizado: nesse grupo é composto por contas de bens corpóreos destinados a atividade da empresa exemplo maquinas, utensílios, equipamentos etc.
Ativo intangível: são contas de direito que tenham por objeto ativos incorpóreos destinados também a atividade da empresa exemplo marcas, fundo de comercio, patentes e etc.
Passivo circulante: são classificados as contas de obrigação que iram vencer no exercício social exemplo fornecedores, impostos a pagar, empréstimos e etc.
Passivo não circulante: são contas de obrigação que iram vencer após o termino do exercício social exemplo empréstimos a longo prazo, financiamentos e etc.
Patrimônio líquido: nesse grupo de contas serão classificados todo tipo de contas de origem de recursos dos acionistas da empresa exemplo lucros, prejuízos, reserva legal etc.
4.4 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
Seu objetivo é mostrar o lucro ou prejuízo que a empresa teve em determinado exercício social, segue abaixo um exemplo de uma demonstração do resultado do exercício (DRE):
 
 (Imagem retirada do google: Modelos de Demonstração do Resultado do Exercício)
A demonstração do resultado do exercício é composto por contas de resultado como por exemplo receita de venda, impostos, despesas ela é feita de forma vertical começando sempre pelas receitas vindo logo a abaixo todos os custos necessário e que foram ocorridos para a geração destas receitas dando então um resultado bruto ou lucro bruto, após encontrado este resultado bruto deverá ser colocado em forma de que venha a deduzir este resultado as despesas ocorridas no período trazendo assim então o lucro operacional ou resultado operacional que será o resultado que a empresa teve antes de se calcular os tributos como impostos de renda e contribuição sobre o lucro líquido que após esta dedução enfim se terá o lucro líquido do período ou seja o resultado econômico da empresa no período apurado.4.5 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LIQUIDO
Esta demonstração tem o objetivo de demonstrar todas modificações que foram feitas nas contas de lucro ou prejuízo acumulado em determinado período a CVM obriga todas as empresas que tenham capital aberto a elaborar esta demonstração ela se divide em algumas parte como:
· Capital Social;
· Ajuste de avaliação patrimonial;
· Reservas de lucros;
· Lucros ou prejuízos acumulados etc.
Segue abaixo um exemplo simplificado de uma demonstração das mutações do patrimônio líquido:
 (Imagem retirada do google: Modelo de Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido)
4.6 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
A demonstração de fluxo de caixa mostra toda movimentação ocorrida no caixa em determinado período operações de entradas e saídas, muitas empresa começaram a aperfeiçoar cada vez mais seu fluxo de caixa pois viram que ele é muito importante para saúde da empresa, pois muitas acabam fechando porque não tem um controle de caixa e acabando gastando mais do que ganham, o fluxo de caixa é composto por pelo menos 3 fluxos que são:
· Operações;
· Financiamentos;
· Investimentos.
O fluxo de operações registrará toda movimentação de pagamento de fornecedores, recebimento de cliente, pagamento de despesas e várias outras contas, o fluxo de financiamento terá toda movimentação nas contas de financiamentos como pagamentos de empréstimos, capitação de empréstimos etc., o fluxo de investimento registra toda movimentação das conta de compra de matéria prima, venda de imobilizado, compra de ações em outras empresas etc.
4.7 DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Demonstração do valor adicionado ira abordar o valor das riquezas que foram geradas pela companhia e também a distribuição desta riqueza entre as partes que contribuíram para que se conseguisse gerar riquezas para empresa como empregados, acionistas, governo etc.
Esta demonstração e somente obrigatória para empresas com capital aberto regulamentada pelo pronunciamento técnico CPC 09.
Exemplo de uma demonstração do valor adicionado:
(Livro: auditoria um curso moderno e completo, Atlas,2012)
5 PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
5.1 INTRODUÇÃO
Todas normas que geralmente são aceitas pela auditoria exigem que o trabalho de auditoria seja sempre bem planejado e executado, porque para eles planejar significa que quando você traça metas para a execução do serviço de auditoria ele será de excelente qualidade e também diminui seu custo, alguns dos principais objetivos que devem ser atingidos são:
· Conhecimento sobre a natureza das operações;
· Auditorias preliminares são as que terão maior número de horas;
· Ter cooperação com o pessoal da empresa auditada;
· Definir amplitude;
· Definir data para seus testes.
5.2 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Alguns procedimentos importante e essenciais deveram serem tomados antes de uma reunião com a gerencia da empresa, delas destacam se:
· Ler o parecer do exercício social anterior;
· Ler o relatório comentado do exercício social anterior;
· Ler as atas das reuniões dos acionistas e o da administração;
· Ler as normas e legislações fiscais que foram emitidas no seu exercício social.
Quando executados estes procedimentos antes de uma reunião com a gerencia da empresa a equipe de auditoria já terá uma ideia de como fara seu planejamento ou seja uma previa de tudo o que é a empresa, possíveis problemas e modo que iram executar seus trabalhos de auditoria, como foi dito antes planejar é essencial para que se obtenha um excelente trabalho de auditoria.
5.3 PLANEJAMENTO DAS HORAS
A distribuição das horas deveram serem divididas em visitas preliminares e visitas finais, por classe do profissional e também a área de auditoria, distribuição essa feita com base nos seguintes dados:
· As horas que foram levantadas para que se obtivesse o valor do serviço de auditoria;
· A experiência de cada um dos auditores
Segue abaixo um exemplo de planejamento de horas feita pela equipe de auditoria:
(Imagem retirada do google imagens: Planejamentos de horas de equipes de auditoria)
6 CONTAS A RECEBER
6.1 INTRODUÇÃO
Contas a receber representam os direitos que a empresa tem por tem vendido um produto a prazo ou prestado algum serviço a prazo ou seja tudo que está relacionado com o objetivo social da empresa que será pago a ela a prazo, alguns outros exemplos de contas a receber são:
· Adiantamento de viagens, férias;
· Empréstimos feitos para os colaboradores e empresa controladas;
· Os impostos a recuperar ICMS e IPI;
· Provisão para devedores duvidosos etc.
6.2 ASPECTOS CONTABEIS
6.2.1 DATA DE RECONHECIMENTO DAS CONTAS A RECEBER
Serão contabilizadas estas contas a receber de acordo com o CPC 30 (Receitas), que diz que na venda de um bem uma das principais exigências são a transferência para quem comprou os riscos e benefícios maiores inerentes a propriedade do bem, também se for o caso de uma prestadora de serviço será no ato do serviço, segue abaixo exemplos de lançamentos contábeis que envolvem as contas a receber:
Lançamento 01:
Histórico - Venda de mercadoria a prazo
Debito/Clientes a receber = 200.000,00
Credito/Receita de vendas = 200.000,00
Lançamento 02:
Histórico - Empréstimos concedidos
Debito/Empréstimos a receber = 10.000,00
Credito/Banco ou caixa = 10.000,00
(Exemplos retirados do livro: Auditoria um curso moderno e completo, Atlas, 2012)
6.2.2 CLASSIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO NO BALANÇO PATRIMONIAL
Todas as contas a receber que irão vencer em um ano deveram serem classificadas no ativo circulante, todas que não irão vencer neste ano serão registradas no realizável a longo prazo ou ativo não circulante, adiantamentos, empréstimos, acionistas ou participantes da organização independem do prazo para sua classificação pois serão todos classificados em realizável a longo prazo ou ativo não circulante, o ativo circulante é apresentado na seguinte maneira:
ATIVO CIRCULANTE
Disponível........................................................................................................X
Contas a receber:
Contas a receber de clientes.................................................................X
Provisão para devedores duvidosos...............................................................(X)
Valor liquido de contas a receber de clientes........................................X
Outras contas a receber...................................................................................X
Estoques................................................................................................X
Valores e bens.......................................................................................X
Despesas antecipadas.....................................................................................X
Subtotal............................................................................................................X
(Exemplo retirado do livro: Auditoria um curso moderno e completo, Atlas, 2012)
É apresentado dessa maneira por ser igual o processo da operação da empresa:
Estoque Venda a prazo Recebimento da venda
Isso pode se dar ao fato que também devem ser classificadas por ordem decrescente de grau de liquidez no balanço patrimonial.
6.2.3 AVALIAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER E PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
Seguindo os princípios contábeis as contas a receber deveram ser avaliadas pelo seu valor realizável liquido ou seja pela sua quantia que é esperada que possa ser transformada em dinheiro, quando uma empresa venda sua mercadoria ou serviço a um cliente ela acredita que ele irá honrar com o compromisso de pagar, mas pode acontecer e acontece de alguns clientes não pagarem a mercadoria ou o serviço prestado pela empresa, com isso as contas de venda e as de contas a receber ficam superavaliadas fazendo com que as informações das demonstrações financeira fiquem distorcidas, para que isso não ocorra a empresa deverá fazer uma provisão para devedores duvidosos na quantidade suficiente que dê para cobrir essas perdas que ocorrem devidoao fator de inadimplência do cliente.
Este valor para devedores duvidosos será dividido em duas partes, começando por identificar perdas que já são de conhecimento da empresa, já na segunda e última parte será feito uma estimativa de perda para as contas a receber restantes isso será feito com base em anos anteriores ou também com base em dados de outras empresa que sejam do mesmo ramo, o saldo desta provisão será correspondente a soma dos valores obtidos nas duas partes.
6.2.4 AJUSTE A VALOR PRESENTE DE DIREITOS E DE OBRIGAÇÕES 
No passado empresas de capital aberto já utilizaram o procedimento de ajustar a valor presente direitos e obrigações para que suas demonstrações financeiras tenham uma correção monetária, geralmente poderia se exigir que empresas com capital aberto fizessem alguns ajustes ao valor presente de todas operações prefixadas, estas significam suas transações que geram direitos e obrigações.
A nova regra da lei societária que é aplicada aos direitos é de se ajustar a valor presente transações a longo prazo que são classificados em ativo realizável a longo prazo e as outras operações que sejam direitos classificados no ativo circulante, somente quando for significativo, está regulamentação de ajuste a valor presente foi efetuado pelo pronunciamento técnico CPC 12, os valores de vendas a prazo recebem encargos financeiros futuros pois o preço à vista geralmente é menor, então esse registro a valor presente devera adequar se aos rendimentos financeiros das vendas prazo pelo regime de competência, esta conta de ajuste a valor presente é uma conta redutora do ativo que deduz a conta clientes a receber e que também irá causar uma redução da receita bruta.
Segue exemplo em razonetes de uma empresa que vendeu a prazo em 10/04/2016 com valor de R$ 10.000, com vencimento para 20/05/2016, o valor presente desta conta em 10/04/2016 é de R$ 7.195 e em 30/04/2016 é R$ 8.482.
(Exemplo retirado do livro: auditoria um curso moderno e completo, Atlas 2012)
6.3 CONFIRMAÇÃO DE CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Alguns dos principais procedimentos de auditoria nas contas a receber são:
· Obter da empresa uma lista dos saldos individuais ou analítico de clientes;
· Conferir se a soma da lista ou do razão está de acordo com o saldo da conta geral de clientes;
· Selecionar alguns clientes para serem confirmados podendo ser esta positiva ou negativa;
· Solicitar cartas de confirmação de contas a receber;
· Conferir pedido de venda e nota fiscal;
· Verificar recebimentos mediante a recibos, cartas de cobranças ou comprovantes de depósito.
6.3.1 TESTE DE AVALIAÇÃO DAS CONTAS A RECEBER DE CLIENTES
Deverá ser obtido da empresa auditada uma espécie de mapa que demonstre as contas a receber por tempo de vencimento, contendo os seguintes dados:
· Valor de duplicatas que não vencerão;
· Valor de duplicatas vencidas de 1 a 30 dias;
· Valor de duplicatas vencidas de 31 a 60 dias;
· Valor de duplicatas vencidas de 61 a 90 dias;
· Valor de duplicatas vencidas de 91 a 180 dias;
· Valor de duplicatas vencidas mais que 180 dias;
· E por último o valor total das duplicatas a receber.
(Exemplo retirado do livro: Auditoria um curso moderno e completo, Atlas, 2012)
Isso para o auditor é importante para identificar possíveis problemas que estejam relacionados as contas a receber, claro que ele não irá apenas se preocupar apenas com essas demonstrações pois deve se analisar um conjunto de demonstrações para que assim ele possa emitir uma opinião mais concreta.
7 ESTOQUES
7.1 INTRODUÇÃO
Estoques pode se dizer que são tudo que está relacionado com a empresa seja para seu consumo, venda ou fabricação, sendo eles importantes para quando se vai apurar o lucro líquido e quando se quer determinar o valor do capital circulante liquido no balanço patrimonial, algumas de suas classes são:
Matérias primas Bens que são comprados para a produção.
Produtos em processos Bens que já estão no processo de produção.
Produtos acabados Bens produzidos que são destinados a venda.
Mercadoria Bens que foram comprados que são destinados a venda.
 (Quadro retirado do livro: auditoria um curso moderno e completo, Atlas 2012)
Todas atividades que envolvem estoques podem dar ao auditor oportunidades para que ele de recomendações visando aprimoramento de controle ou até reduções de custos, os principais objetivos da auditoria de estoques são de examinar os estoques e ver se o que a empresa demonstra ter é realmente o que há nela em seu estoque e também se todos estes bens que compõem este estoque foram todos avaliados e custeados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade, para que possa ser feito uma comparação correta com as demonstrações contábeis emitidas pela empresa.
7.2 ASPECTOS CONTABEIS
7.2.1 CLASSIFICAÇÃO
Os estoques deveram ser classificados no ativo circulante, más se a empresa tiver algum bem com prazo de realização maior que um ano, este deverá ser classificado no ativo realizável a longo prazo, segue abaixo exemplo de como é apresentado a conta estoque no balanço patrimonial:
ATIVO CIRCULANTE
Disponivel..............................................................................................X
Contas a receber...................................................................................X
Estoques:
Produtos acabados.....................................................................X
Produtos em processo................................................................X
Matérias primas...........................................................................X
Provisão para desvalorização Instrumentos financeiros.......................(X)
Despesas antecipadas...........................................................................X
(Exemplo retirado do livro: Auditoria um curso moderno e completo, Atlas 2012)
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº6.404/76) é obrigatório que a apresentação dos ativos classificados no balanço patrimonial sejam feitos pela ordem decrescente de grau de liquidez.
7.2.2 SISTEMA DE CUSTEIO DA MATERIA PRIMA
Seguindo os princípios fundamentais de contabilidade, a matéria prima será valorizada por tudo que ocorreu até que ela esteja disponível para utilização na produção, então o custo da matéria prima inclui além de seu custo na compra que está fixado na nota fiscal, alguns outros como frete, seguro, impostos não recuperáveis etc.
Na pratica são utilizados dois sistemas de custeio para produtos produzidos pela empresa sendo o custo padrão e o custeio por absorção, pelo de absorção todos os custos relacionados a produção são absorvidos pelos produtos produzidos, sendo abrangido a sua matéria prima direta, mão de obra direta e também gastos com energia, água, seguro e etc. Pelo método de custo padrão são estimados valores e são alocados aos produtos tendo como base a matéria prima utilizada, horas trabalhadas, custos fixos de produção neste método são usadas contas de variações para os custos matéria prima, mão de obra e custos gerais fabris que são debitadas pelos valores que foram ocorridos e creditadas pelos custos predeterminados em contrapartida com as de produtos em processo, este controle é muito utilizado para sistemas gerenciais, acompanhamentos de custos e correções na produção, no caso de empresas comerciais que no caso não fabricam produtos somente revendem as suas mercadorias devem ser custeadas igual à da matéria prima de uma empresa que fabrica produtos no caso indústria.
 
7.2.3 METODOS DE VALORIZAÇÃO DOS ESTOQUES
Depois de já saber como é feita a alocação de custos devera então partir para valorização dos produtos estocados e também as que saíram desta conta estoque, pois essa valorização de estoques se torna difícil quando a empresa fabrica ou compra com preços diferentes, existem vários métodos para valorização dos estoques, segue abaixo alguns exemplos destes métodos:
(Ultimo que Entra Primeiro que Sai) UEPS neste método os produtos que ficam em estoque são valorizados pelos primeiros custose os produtos que saírem serão valorizados pelos últimos custos, más este tipo de método de valorização não é aceito pelo pronunciamento técnico CPC 16;
(Primeiro que Entra Primeiro que Sai) PEPS neste método as mercadorias que ficarem no estoque serão valorizadas pelos últimos custos incorridos e as que saírem serão valorizadas pelos primeiros custos incorridos;
Custo Médio Ponderado este método as mercadorias em estoque e as que saírem são todas valorizadas pelo custo unitário médio de aquisição ou fabricação.
7.3 INVENTARIO FÍSICO
E um procedimento que controla e visa decidir as obrigações das pessoas que são responsáveis pelos bens da empresa, este tipo de procedimento é feito por uma contagem dos bens da empresa e confronto do seu resultado com os registro de estoque, então é recomendável que os responsáveis pelas contagens não sejam os que são responsáveis pela sua custodia, vale a pena ressaltar que o inventario físico tem como objetivo adequar os registros da contabilidade com a real situação.
Estas contagens devem ser feitas no mínimo uma vez ao ano, mas há empresa que acham isso muito importante e acabam fazendo isso a cada dois ou três meses no ano método esse chamado método rotativo, uma coisa muito importante para que se tenha uma boa qualidade nas informações que forem retiradas deste inventario físico é um bom treinamento ou seja capacitar os responsáveis pelo estoque para que eles estejam aptos para executar esta função e poderem dar um retorno o mais preciso e correto possível para a empresa.
7.3.1 LOCAL
Os locais deverão ser claramente identificados para que sejam realizados os inventários físicos, isso é de extrema necessidade principalmente em empresas que possuem mais de um local de um armazém e almoxarifados.
7.3.2 BENS QUE SERAO INVENTARIADOS
A empresa devera descrever de forma clara todas as classes dos bens que estão sujeitos a contagem física, para que não se confunda alguns bens que fazem parte do ativo com os que são estoque.
7.3.3 DIAS E HORARIOS
Deverão ser colocados previamente os horários e dias do começo ao fim do inventario e também os horários de almoço e lanches deverão ser incluído.
7.3.4 PESSOAL 
Deverá ser definido normalmente em um mês, o pessoal que vai participar do inventario físico e suas responsabilidades.
7.3.5 EQUIPAMENTOS E UTENSILIOS 
Os equipamentos e utensílios deveram estar em perfeitas condições para que sejam utilizados se necessários no dia da contagem segue abaixo alguns exemplos de bens que deveram estar em condições para uso:
· Balanças;
· Papeis para rascunho;
· Canetas, lápis e borrachas;
· Escadas e etc.
7.3.6 LAYOUT
É essencial que quem for participar das contagens tenham em mãos algumas copias dos layouts dos locais que serão inventariados para que possa se estabelecer responsabilidades e melhorar a forma de condução do inventario.
7.3.7 MOVIMENTAÇÃO DOS ESTOQUES
Nos dias em que estiverem sendo feitos os inventários físicos setores como expedição, produção e receptores de matéria prima não deveram funcionar, fornecedores deveram ser avisados para que nesses dias não seja entregue nenhum tipo de matéria prima ou produtos, essas medidas são tomadas para que não ocorra erros nas contagens.
7.3.8 EXECUÇAO DAS CONTAGENS
Etiquetas de contagem deverão ter números sequencialmente contendo três partes descartáveis, antes do início das contagens estas deveram ser preenchidas com os códigos dos produtos e colocadas em seus lotes, após os participantes das contagens contarem os produtos terão que rubricar e anotar o resultado na terceira parte da etiqueta, quando vir a turma dos participantes que são responsáveis pela recontagem estes irão fazer o mesmo procedimento só que irão destacar a segunda parte da etiqueta, após isso os coordenadores e chefes irão fazer uma confrontação entre o resultado da segunda e terceira parte da etiqueta, caso haja divergência terão que executar o trabalho novamente até que se chegue a uma conclusão.
8 DESPESAS ANTECIPADAS
8.1 INTRODUÇÃO
Despesas antecipadas geralmente irão representar os saldos de pagamentos que já foram efetuados a serviços que ainda não foram totalmente recebidos, com isso esta conta irá beneficiar a empresa em um ou mais exercícios sociais.
8.2 ASPECTOS CONTÁBEIS
A conta de despesas antecipadas será classificada no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo, que dependera do prazo de realização para que seja classificada, as que ficaram no ativo circulante serão as que se realizarão no exercício social, já as que serão classificadas no realizável a longo prazo são as que se realizaram após o exercício social, esta conta de despesa antecipadas não serão realizadas em dinheiro mas pela sua apropriação nas contas de resultado.
Na data de encerramento as despesas antecipadas são avaliadas pela quantia realmente paga deduzidas pelas parcelas amortizadas, então estas despesas geralmente não irão representar uma quantidade significativa do ativo, por isso as empresa hoje em dia classifica esta conta pelo valor total no balanço patrimonial sem discriminar sua natureza.
Serviços de auditoria que irão analisar esta conta de despesas antecipadas irão fazer testes para que se tenha certeza que não foram superavaliadas e também se existem documentos comprobatórios por fim conferir os cálculos das amortizações e analise da classificação.
8.3 PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA
Segue abaixo alguns dos principais procedimentos de auditoria destinados a conta de despesa antecipadas:
· Inspeção da documentação comprobatória de transações como guias de impostos, apólices de seguro etc.
· Analise do saldo diferido que representa o serviço pago mas que ainda não foi recebido;
· Conferencia dos cálculos da amortização da despesa antecipada;
Quando for para despesas antecipadas relacionadas a seguros deverá ser comparado o valor da cobertura, apólice de seguro e os valores contábeis dos bens do ativo imobilizado e estoques, em alguns casos o auditor independente pode ir confirmar esta apólice de seguro juntamente a empresa de seguros, pois desta maneira ele pode ter a certeza de que a apólice de seguro está mesmo em vigor.
9 INVESTIMENTOS
9.1 INTRODUÇÃO
Hoje em dia é muito comum empresas aplicarem recursos em títulos e direitos com objetivos diferentes tais como:
· Aumentar suas operações por meio de novas companhias;
· Diversificar suas operações;
· Tornar mais rentável o seu excesso de dinheiro em bancos e etc.
Aplicações dividem se em três grupos que são eles:
· Instrumentos financeiros de capital;
· Instrumentos financeiros de dividas;
· Instrumentos avaliados pelo método equivalência patrimonial.
9.2 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE DIVIDAS
Os instrumentos de dividas são aplicações em títulos privados e também títulos públicos, os instrumentos de dividas são divididos em três categorias, são estas:
I - Aplicações que serão mantidas até a data de seus vencimentos, nesta situação a empresa terá recursos financeiros suficientes para manter seus ativos até o vencimento, serão avaliados estes ativos a preço de custo acrescido juntamente com seus respectivos rendimentos que serão arquivos na contabilidade como receita financeira.
II – Aplicações que são para negociação, estes serão ativos da empresa que são de rápida liquidez, pois a missão da empresa é obter lucros e benefícios a curto prazo, estes ativos também serão avaliados pelo seu valor de custo mais o seu rendimento até a data do balanço mas são ajustados depois a valor justo que serão computados no resultado do exercício da empresa.
III – Aplicações voltadas para venda, as demais aplicações que não se encaixam nas categorias I e II serão classificadas nesta categoria estas aplicações serão também avaliadas a valor de custo mais os seus rendimentos logo depois ajustadas a valor justo, seus rendimentos serão computados como receitas financeiras e seus ajustes a valor justo serão transferidospara o patrimônio líquido que assim estes estarão livres de efeitos tributários como imposto de rende e a contribuição social.
9.3 INTRUMENTOS FINANCEIROS DE CAPITAL
Os instrumentos financeiros de capital serão as participações no capital social de outras companhias e que não irão ser enquadrados no método de equivalência patrimonial, instrumentos financeiros de capital são divididas em duas categorias que são:
I – Posse de ações de outras empresas que são destinadas a negociações, serão todos de rápida liquidez estes ativos pois a empresa visa benefícios a curto prazo, serão avaliadas a valor de custo ajustadas a valor justo, os rendimentos de juros e dividendos serão arquivadas como receita financeira e seu ajuste será transferido para o patrimônio líquido livre de efeitos tributários.
II – Ações que são destinadas para venda, estes ativos deverão ser avaliados a valor de custo ajustado a valor justo, seus rendimentos e dividendos e também os juros sobre o capital próprio serão receitas financeiras e o ajuste a valor justo deverá ser computado no patrimônio líquido livre de efeitos tributários.
9.4 INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO METODO DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL
Todos os investimentos em sociedade coligadas e sociedades controladas serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial, sociedades coligadas são as quais a investidora tem uma grande influência significativa que é quando a sociedade investidora tem ou exerce poder significativo nas tomadas de decisões financeiras e operacionais da empresa sem controla lá, agora quando uma empresa é direta ou indiretamente titular de direitos de sócios e tem poder de eleger administradores de outra empresa já é considera sociedade controlada. 
9.4.1 DETERMINAÇÃO DO VALOR DO PATRIMONIO LIQUIDO DA SOCIEDADE INVESTIDA
Alguns pontos devem ser levados em consideração quando for determinar o valor do patrimônio líquido da sociedade investida, são eles:
· Deve se levantar o patrimônio líquido na mesma data do balanço da investidora;
· Se for levantado o patrimônio antes da data do balanço devera então fazer ajustes para que possa ser registrados fatos extraordinários ocorridos no período;
· Se os critérios contábeis seguidos pela investidora for diferentes da investida serão feitos ajustes para afim de eliminar estas diferenças;
9.4.2 CONTABILIZAÇÃO DOS DIVIDENDOS
Seguindo os princípios fundamentais de contabilidade dividendos ou lucros pagos pela sociedade investida, que seu investimento foi avaliado pelo método de equivalência patrimonial, deverão ser contabilizados na empresa investidora como uma espécie de redução do seu investimento no seu ativo circulante.
9.4.3 TESTE DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE DIVIDA
Deve se preparar em um papel de trabalho que contenha saldo das contas de aplicações financeiras situadas no ativo circulante e no realizável a longo prazo, seguindo a data do encerramento do exercício social e tendo as seguintes informações para cada aplicação:
· Local custo diante dos títulos;
· Natureza do título;
· Data de resgates que é estabelecida pela empresa;
· Valor da aplicação;
· Seu valor de mercado;
· Sua taxa de rendimentos.
9.4.4 TESTE DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROS DE CAPITAL
Quando for estes testes voltados a instrumentos financeiros de capital o papel de trabalho deverá conter as seguintes informações:
· Contenha a descrição de cada investimento;
· O saldo inicial do período juntamente com as quantidades de ações;
· As baixas do período;
· Saldo final do período;
· Cotação de mercado juntamente com seus ajustes;
· Todos os lucros e dividendos contabilizados no período.
9.4.5 TESTE DOS INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO METODO DE EQUIVALENCIA PATRIMONIAL
Quando for o caso de teste voltados a investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial, deve conter no papel de trabalho da empresa auditada os seguintes detalhes:
· A descrição de cada um dos investimentos como empresa, natureza da ação, percentual de participação e etc.;
· As aquisições no período;
· Baixas no período;
· Saldo inicial do período e saldo final.
10 ATIVO IMOBILIZADO
10.1 INTRODUÇÃO
Ativo imobilizado normalmente ira ter geralmente uma parcela significativa nos ativos da empresa, ainda mais se for o caso de uma indústria. Bens do imobilizado tem uma permanência grande na empresa pois não são destinados a venda, estes bens são responsáveis pela manutenção das atividades da empresa.
Estes bens serão contabilizados por todos os custos que os envolveram até sua aquisição, instalação ou seja até o deixar pronto para funcionamento, estes bens sofreram uma dedução do seu valor que é devido a seu desgaste chamado esse custo de depreciação, devido a este fato os bens do ativo imobilizado tem normalmente sua vida útil limitada, seguindo os princípios contábeis o valor que é depreciado deve ser registrado como despesa ou custo nos períodos que a empresa os utiliza, o ativo imobilizado será apresentado no balanço patrimonial no grupo de ativos não circulantes logo abaixo de investimentos.
Todos as contas que estão relacionadas com o ativo imobilizado em processo de auditoria devem ser considerados por ocasião de sua auditoria, representam as seguintes contas:
· Depreciação acumulada;
· Despesa depreciação;
· Custos;
· Valor da venda de bens do imobilizado;
· Valor contábil dos imobilizados que foram baixados.
10.2 CONTABILIZAÇÃO E CONTROLE
10.2.1 AQUISIÇÕES
Bens do ativo imobilizado absorvem todos tipos de custos incorridos para que eles estejam em devidas condições de funcionamento, seguindo as normas contábeis também devem ser tratados como custo de aquisição os encargos financeiros, relacionados a financiamentos obtidos de terceiros para construção dos bens do ativo imobilizado.
Vale lembrar que como uma medida de se obter um bom controle interno na empresa, todas as aquisições de bens classificados no imobilizado deveram ser aprovadas por pessoas responsáveis ou até mesmo por conselhos e assembleias de acionistas.
10.2.2 CONTROLE FISICO
Normalmente em grandes empresa há uma grande atenção voltada a controles físicos dos ativos imobilizados, geralmente estas empresas colocam uma plaqueta numerada de identificação nos bens que depois disso iram fazer um registro individual que geralmente contenham as seguintes informações:
· Descrição do bem;
· Forma de compra ex: fornecedor, endereço e nota fiscal;
· Custo de aquisição;
· Taxa de depreciação;
· Sua classificação para que se tenha maior facilidade de encontrar quando necessário;
· Baixa do bem.
Semanalmente ou mensalmente a empresa deverá somar os registros individuais e confrontar com as contas gerais de controle para que se identifique possíveis divergências, caso ocorra devera se tomar providencias afim de se eliminar qualquer tipo de erros, segue abaixo exemplos de contas classificadas no ativo imobilizado sujeitas a esse controle físico:
· Terrenos;
· Maquinas;
· Moveis;
· Veículos;
· Computadores;
· Ferramentas;
· Utensílios e etc.
10.2.3 DEPRECIAÇÕES
Normalmente bens do ativo imobilizado tem sua vida útil limitada, com exceção dos terrenos, está vida útil simboliza o tempo que este bem será utilizado pela empresa em processos normais, há dois fatores que limitam esta vida útil do bem que são a deterioração e a obsolescência, a deterioração é o processo de desgaste físico do bem e a obsolescência é quando o bem se torna obsoleto devido a desenvolvimento de novas tecnologias ou seja processos mais aperfeiçoados.
A depreciação está ligada a estes dois processos pois você tem em vista que o bem dure quinze e a sua vida útil é estimada que dure dez, devido a estes dois processos de deterioração e obsolescência não é viável ultrapassar estes dez pois acaba se tornando inviável economicamente para a empresa, pois ira estar gastando mais com manutenção por efeito de um grande desgaste e também por estar ultrapassada a tecnologia do bem.
Segue abaixo exemplo de classes dos bens do ativo imobilizado e seus expectativas de vida útil:
Edifício....................................................25

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