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PROINTER II FINAL

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POLO DE LUZIÂNIA - GO 
CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL 
 
 
 
MARCELA DO VALE SILVA 
RA - 1299157429 
 
 
 
 
GLOBALIZAÇÃO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA A PARTIR 
DO “ESCANDALO DA VOLKSWAGEM” (PROINTER II) 
Disciplinas: Ética, Política e Sociedade e Química Ambiental. 
 
 
 
 
 
LUZIÂNIA - GO 
2019 
 
 
MARCELA DO VALE SILVA 
RA - 1299157429 
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AO 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO 
AMBIENTAL (PROINTER II) 
 
 
 
GLOBALIZAÇÃO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA A PARTIR 
DO “ESCANDALO DA VOLKSWAGEM” 
 
 
 
Projeto Interdisciplinar apresentado ao 
curso de Tecnologia em Gestão Ambiental 
da Unidade Anhanguera como requisito 
final à obtenção de nota para aprovação da 
disciplina de Projeto Interdisciplinar II. 
 
 
 
 
LUZIÂNIA - GO 
 2019 
 
 
RESUMO 
 
O objetivo deste estudo estar em oportunizar a contextualização dos problemas 
abordados, a fim de compreende-los e poder refletir e assim construir uma relação 
entre a atmosfera e o fenômeno da globalização a partir do “escândalo da 
Volkswagen”. Escândalos esses que abalaram a empresa nos últimos anos. O 
presidente da empresa junto com o corpo executivo, agora estão focando em pontos 
positivos e melhorar nos resultados. Em 2016 e 2017 a empresa vendeu mais carros 
do que qualquer outra montadora, porém parte do lucro foi utilizado para pagamentos 
de processos e custos legais, devido as emissões de gases poluentes. A empresa 
teve alguns prejuízos com o pagamento das multas ambientais, mais a montadora 
focará no seu próximo projeto que é o Sedan Vizzion, um modelo espaçoso, movido 
a eletricidade, este será uma promessa da Volkswagen para explodir após os 
escândalos, e este deverá ser vendido oficialmente em 2022. 
 
Palavras-chave: Globalização. Volkswagen. Poluição Atmosférica. Escândalo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este relatório tem por objetivo discutir os fatores geradores entre 
globalização e poluição atmosférica a partir do “Escândalo da Volkswagen”. 
O estudo iniciará com a abordagem dos impactos da poluição atmosférica, 
onde a saúde está sendo muito prejudicada causando problemas respiratórios e 
cardiovascular. 
Em um segundo momento será abordado as questões do gás que é 
liberado pela queima de combustíveis e suas consequências. Como o meio ambiente 
recebe a queima desses gases e como ele afeta na saúde. 
Em seguida falaremos da globalização e a poluição atmosférica, onde será 
abordado assuntos sobre o aquecimento global, os níveis de poluentes que os carros 
emitem, as consequências do aquecimento global e como afeta o mundo. 
Logo será explanado a história sobre o Escândalo da Volkswagen, ou seja, 
o caso Dieselgate, será contado o caso desde o início e feito uma relação entre o 
escândalo e a globalização e como essas ações ocorridas podem afetar o meio 
ambiente. 
E para finalizar o projeto, será abordado a respeito do papel da gestão 
ambiental. Onde será apresentado a consolidação de uma sociedade e as estratégias 
que o gestor ambiental pode criar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
2. QUÍMICA AMBIENTAL E A POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
 
2.1. Impactos da Poluição Atmosférica 
 
A poluição atmosférica refere-se a mudanças da atmosfera terrestre 
susceptíveis de causar impacto a nível ambiental ou de saúde humana, através da 
contaminação por gases, partículas sólidas, líquidos em suspensão, material biológico 
ou energia. A adição dos contaminantes pode provocar danos diretamente na saúde 
humana ou no ecossistema, podendo estes danos serem causados diretamente pelos 
contaminantes, ou por elementos resultantes dos contaminantes. Para além de 
prejudicar a saúde, pode igualmente reduzir a visibilidade, diminuir a intensidade da 
luz ou provocar odores desagradáveis. Esta poluição causa ainda mais impactos no 
campo ambiental, tendo ação direta no aquecimento global, sendo responsável pela 
degradação de ecossistemas e potenciadora de chuvas ácidas. 
A poluição atmosférica causa impactos negativos na saúde humana, cujo 
grau de incidência e de perigosidade depende do nível de poluição, assim como dos 
poluentes envolvidos. Os problemas com maior expressão são ao nível do sistema 
respiratório e cardiovascular. Estudos recentes mostram que crianças sujeitas a níveis 
elevados de poluição atmosférica têm maior prevalência de sintomas respiratórios, 
sofrem uma diminuição da capacidade pulmonar com um aumento de episódios de 
doença respiratória, podendo mesmo fazer aumentar o absentismo nas escolas, 
assim como a capacidade de concentração. 
Os impactos ao nível do ambiente podem ser a uma escala local, regional 
ou global, dependendo do tipo de poluição e das características ambientais. 
A principal causa da acidificação é a presença na atmosfera terrestre de 
gases e partículas ricos em enxofre e azoto reativo cuja hidrólise no meio atmosférico 
produz ácidos fortes. Assumem particular importância os compostos azotados (NOx) 
gerados pelas altas temperaturas de queima dos combustíveis fósseis e os compostos 
de enxofre (SOx) produzidos pela oxidação das impurezas sulfurosas existentes na 
maior parte dos carvões e petróleos. 
O escurecimento global é um fenômeno atmosférico caracterizado pela 
redução da visibilidade e luminosidade. Pensa-se que tenha sido causado por um 
aumento da quantidade de aerossóis atmosféricos, como o carbono negro, devido a 
emissões antropogénicas. O escurecimento global interfere com o ciclo hidrológico 
6 
 
por via da redução da evaporação e pode ter estado na origem de secas ocorridas em 
várias regiões. Por outro lado, o escurecimento global cria um efeito de arrefecimento 
que poderá ter mascarado parcialmente os efeitos dos gases do efeito estufa no 
processo de aquecimento global. 
A Destilação global é um processo geoquímico pelo qual certos produtos 
químicos, principalmente os poluentes orgânicos persistentes (POPs), são 
transportados das zonas mais quentes para as regiões mais frias da Terra. O conceito 
permite explicar as elevadas concentrações de POP encontrados no Ártico, sem 
serem produtos usados localmente. 
O efeito de estufa é um processo que ocorre quando uma parte da radiação 
solar refletida pela superfície terrestre é absorvida por determinados gases presentes 
na atmosfera, retendo o calor em vez de ser libertado da atmosfera, causando o 
aumento da temperatura da mesma. 
 
2.2. Que tipo de gás é liberado pela queima de combustível? 
 
Combustão ou queima é uma reação química exotérmica entre uma 
substância (o combustível) e um gás (o comburente), geralmente o oxigênio, para 
liberar calor e luz. 
Os combustíveis podem ser sólidos (papel, madeira, carvão etc.), líquidos 
(álcool, gasolina, óleo diesel etc.) ou gasosos (gás hidrogênio, gás butano etc.). As 
reações de combustão são de oxirredução, pois os combustíveis sofrem oxidação 
(perdem elétrons e seu Nox aumenta) e o comburente, que é o oxigênio, sofre redução 
(ganha elétrons e seu Nox diminui) para a formação dos produtos. 
A queima de combustíveis (como madeira, gás natural, petróleo ou carvão) 
vem sendo utilizada há centenas de anos pela humanidade para produzir energia 
térmica. Queimamos gás butano para cozinhar, gasolina para mover os carros, carvão 
para produzir energia elétrica. Em todos esses processos, a combustão é utilizada 
para gerar calor a partir de uma reação química exotérmica de oxidação do 
combustível. 
O combustível pode ser o gás, a gasolina, a madeira ou o carvão. O 
comburente pode ser o gás oxigênio do ar; e a energia de ativação pode ser uma 
faísca. Os gases gerados são o H2O, CO2, CO, NO2, SO2 e outros. 
Alguns resultados da combustão são: 
7 
 
A produção de muita energia em forma de calor, que é aproveitada de 
diversas maneiras, como o simples aquecimentode ambientes, a geração de energia 
termoelétrica e o funcionamento de motores de carros. 
O consumo do combustível. Quando usamos combustíveis de fontes não 
renováveis, como o petróleo, ou seus derivados, estamos queimando uma substância 
que a natureza levou centenas de milhares de anos para fabricar, e cujas reservas 
são finitas. Por isso, com o passar do tempo, a tendência é que essas reservas se 
esgotem ou que seja muito difícil extraí-las de forma barata. 
Outro resultado da queima de combustíveis orgânicos é o aumento da 
poluição atmosférica. Gases como o SO, SO2, NO, NO2 e NO3 combinam-se com o 
vapor de água presente na atmosfera, resultando em ácido sulfúrico e ácido nítrico, 
que retornam para a superfície da Terra em forma de chuva ácida. Outros gases como 
o CO e CO2, liberados na atmosfera, contribuem para o efeito estufa, que pode 
ocasionar o aumento da temperatura média do planeta. 
 
2.3. O que os gases da queima dos combustíveis podem gerar no meio 
ambiente e na saúde? 
 
Os motores a combustão interna começaram a ser estudados e 
aperfeiçoados, sendo utilizados hoje em larga escala nos meios de transporte - aviões, 
carros, caminhos e outros veículos automotivos, navios, etc. Com o crescimento de 
sua utilização, surgiu a preocupação com problemas inerentes aos motores, como a 
emissão de gases que geram poluição do ar e causam problemas de saúde na 
população. 
Os gases que formam a poluição dos carros, gerados nos motores a 
combustão interna, podem causar diversos problemas à saúde humana e ao meio 
ambiente. Os óxidos SO2 e o NOx afetam o sistema respiratório e causam a chuva 
ácida, o CO reduz a capacidade de transporte de oxigênio no sangue e os materiais 
particulados causam alergias respiratórias e são vetores (carregam) de outros 
poluentes (metais pesados, compostos orgânicos cancerígenos). 
Aldeídos (RCHO) - Compostos químicos resultantes da oxidação parcial 
dos álcoois ou de reações fotoquímicas na atmosfera, envolvendo hidrocarbonetos. 
8 
 
Fontes - são emitidos na queima de combustível em veículos automotores, 
principalmente nos veículos que utilizam etanol. Os aldeídos emitidos pelos carros são 
o Formaldeído e o Acetaldeído (predominante). 
Efeitos - seus principais efeitos são a irritação das mucosas, dos olhos, do 
nariz e das vias respiratórias em geral e podem causar crises asmáticas, são ainda 
compostos carcinogênicos potenciais. 
Dióxido de Enxofre (SO2) - é um gás tóxico e incolor, pode ser emitido por 
fontes naturais ou por fontes antropogênicas e pode reagir com outros compostos na 
atmosfera, formando material particulado de diâmetro reduzido. 
Fontes - fontes naturais, como vulcões, contribuem para o aumento das 
concentrações de SO2 no ambiente, porém na maior parte das áreas urbanas as 
atividades humanas são as principais fontes emissoras. A emissão antropogênica é 
causada pela queima de combustíveis fósseis que contenham enxofre em sua 
composição. As atividades de geração de energia, uso veicular e aquecimento 
doméstico são as que apresentam emissões mais significativas. 
Efeitos - entre os efeitos a saúde, podem ser citados o agravamento dos 
sintomas da asma e aumento de internações hospitalares, decorrentes de problemas 
respiratórios. São precursores da formação de material particulado secundário. No 
ambiente, podem reagir com a água na atmosfera formando chuva ácida. 
Hidrocarbonetos (HC) - compostos formados de carbono e hidrogênio e que 
podem se apresentar na forma de gases, partículas finas ou gotas. Podem ser 
divididos em: 
- THC - hidrocarbonetos totais; 
- CH4 - hidrocarboneto simples, conhecido como metano; 
- NMHC - hidrocarbonetos não metano, compreendem os HC totais (THC) 
menos a parcela de metano (CH4). 
Fontes - provêm de uma grande variedade de processos industriais e 
naturais. Nos centros urbanos as principais fontes emissoras são os carros, ônibus e 
caminhões, nos processos de queima e evaporação de combustíveis. 
Efeitos - são precursores para a formação do ozônio troposférico e 
apresentam potencial causador de efeito estufa (metano). 
Material Particulado (MP) - é uma mistura complexa de sólidos com 
diâmetro reduzido, cujos componentes apresentam características físicas e químicas 
diversas. Em geral o material particulado é classificado de acordo com o diâmetro das 
9 
 
partículas, devido à relação existente entre diâmetro e possibilidade de penetração no 
trato respiratório. 
Fontes - as fontes principais de material particulado são a queima de 
combustíveis fósseis, queima de biomassa vegetal, emissões de amônia na 
agricultura e emissões decorrentes de obras e pavimentação de vias. 
Efeitos - estudos indicam que os efeitos do material particulado sobre a 
saúde incluem: câncer respiratório, arteriosclerose, inflamação de pulmão, 
agravamento de sintomas de asma, aumento de internações hospitalares e podem 
levar à morte. 
Monóxido de Carbono (CO) - é um gás inodoro e incolor, formado no 
processo de queima de combustíveis. 
Fontes - é emitido nos processos de combustão que ocorrem em condições 
não ideais, em que não há oxigênio suficiente para realizar a queima completa do 
combustível. A maior parte das emissões em áreas urbanas são decorrentes dos 
veículos automotores. 
Efeitos - este gás tem alta afinidade com a hemoglobina no sangue, 
substituindo o oxigênio e reduzindo a alimentação deste ao cérebro, coração e para o 
resto do corpo, durante o processo de respiração. Em baixa concentração causa 
fadiga e dor no peito, em alta concentração pode levar a asfixia e morte. 
Ozônio (O3) – é um poluente secundário, ou seja, não é emitido 
diretamente, mas formado a partir de outros poluentes atmosféricos, e altamente 
oxidante na troposfera (camada inferior da atmosfera). O ozônio é encontrado 
naturalmente na estratosfera (camada situada entre 15 e 50 km de altitude), onde tem 
a função positiva de absorver radiação solar, impedindo que grande parte dos raios 
ultravioletas cheguem a superfície terrestre. 
Fontes - a formação do ozônio troposférico ocorre através de reações 
químicas complexas que acontecem entre o dióxido de nitrogênio e compostos 
orgânicos voláteis, na presença de radiação solar. Estes poluentes são emitidos 
principalmente na queima de combustíveis fósseis, volatilização de combustíveis, 
criação de animais e na agricultura. 
Efeitos - entre os efeitos à saúde estão o agravamento dos sintomas de 
asma, de deficiência respiratória, bem como de outras doenças pulmonares 
(enfisemas, bronquites, etc.) e cardiovasculares (arteriosclerose). Longo tempo de 
10 
 
exposição pode ocasionar redução na capacidade pulmonar, desenvolvimento de 
asma e redução na expectativa de vida. 
Poluentes Climáticos de Vida Curta (PCVC ou em inglês SLCP) - são 
poluentes que tem vida relativamente curta na atmosfera (de alguns dias à algumas 
décadas), apresentam efeitos nocivos à saúde, ao ambiente e também agravam o 
efeito estufa. Os principais PCVC são o carbono negro, o metano, o ozônio 
troposférico e os hidrofluorocarbonetos (HFC). 
Fontes - as fontes principais de carbono negro são a queima ao ar livre de 
biomassa, motores a diesel e a queima residencial de combustíveis sólidos (carvão, 
madeira). As fontes de metano antropogênicas são sistemas de óleo e gás, 
agricultura, criação de animais, aterros sanitários e tratamentos de esgotos. Com 
relação aos HFCs seu uso ocorre principalmente em sistemas de ar condicionado, 
refrigeração, supressores de queima, solventes e aerossóis. 
Efeitos - os PCVCs têm efeitos negativos sobre a saúde humana, sobre os 
ecossistemas e sobre a produção agrícola. O carbono negro é um dos componentes 
do material particulado, o qual apresenta efeitos nocivos sobre os sistemas 
respiratório e sanguíneo, podendo levar a óbito. O metano tem grande potencial de 
aquecimento global, além de ser precursor na formação do ozônio troposférico. OsHFCs, assim como o metano, também apresentam grande potencial de aquecimento 
global. 
 
3. GLOBALIZAÇÃO E POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA 
 
3.1. Qual a relação entre o aquecimento global e os níveis de poluentes que 
os carros emitem? 
 
Um simples passeio de carro e você estará contribuindo para o aumento 
do buraco na camada de ozônio e para o aquecimento global! Para você ter uma ideia, 
um veículo movido à gasolina libera, em média, 120 gramas de gás carbônico (CO2) 
por quilômetro rodado. A “liberação de CO2 está associada à questão do aquecimento 
global, um processo que está sendo potencializado devido à alta liberação do gás”. 
Considerado o vilão do meio ambiente, o CO 2 (dióxido de carbono) é um 
gás formado na câmara de combustão dos veículos a partir da queima do combustível. 
Ele é um dos responsáveis pelo aquecimento global, mas não faz mal diretamente à 
11 
 
saúde humana e dos animais. Para diminuir a incidência de CO 2, a indústria tem 
investido na eficiência energética dos veículos. Reduzir o consumo dos automóveis 
resulta em uma diminuição das emissões de CO 2. Outra forma de reduzir esse tipo 
de impacto ao ambiente é mudar a fonte de energia, utilizando as chamadas fontes 
limpas, como biocombustíveis ou sistemas de propulsão elétrica. 
Mas não é só o CO2 que é emitido pelos carros. Outros gases também são 
jogados no meio ambiente, como: Monóxido de Carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC), 
Dióxido de enxofre (SO2), Aldeídos (CHO), Óxidos de nitrogênio (NOx) e Material 
particulado (MP). Confira os efeitos de cada um deles sobre a atmosfera. 
A queima de combustíveis fósseis gera poluição atmosférica nos grandes 
centros urbanos. Esses combustíveis, em sua queima incompleta, ao serem utilizados 
em máquinas térmicas e veículos automotores, lançam grande quantidade de gás 
carbônico na atmosfera, fazendo destes os grandes vilões no que se refere ao 
aquecimento global e efeito estufa. 
A emissão descontrolada de gases de efeito estufa é a principal causa do 
aquecimento global, provocando mudanças no clima, como secas extremas e 
tempestades. O Brasil se comprometeu, no Acordo de Paris, a reduzir 43% das 
emissões até 2030. 
Há um consenso de que é necessário reduzir a emissão de gases 
poluentes, especialmente aqueles responsáveis pelo efeito estufa. E um dos principais 
vilões no quesito da poluição, principalmente nos grandes centros urbanos, ainda são 
os automóveis. 
Essa discussão se torna ainda mais importante quando os efeitos das 
mudanças climáticas começam a ser cada vez mais sentidos, ainda mais com a frota 
mundial de carros se aproximando da casa dos bilhões, com perspectivas de dobrar 
nos próximos 40 anos. 
O combate à poluição atmosférica e a redução de emissões de Gases do 
Efeito Estufa passam pela necessidade de esclarecer que o transporte público não é 
o principal vilão na emissão de poluentes. É preciso buscar soluções que 
desestimulem o uso do transporte individual motorizado. Isso inclui melhorias de 
infraestrutura e de tecnologia do transporte público, bem como incentivos aos modos 
ativos, para aumentar as viagens a pé e de bicicleta. 
 
12 
 
3.2. Na globalização, o aquecimento global assumiu grandes proporções. 
Que consequências o aquecimento global pode trazer? Como afeta o mundo? 
 
Os impactos negativos da Globalização são extremamente prejudiciais 
para a camada de ozônio o que favorece para o Aquecimento Global. Para produzir 
produtos que atendam aos consumidores os processos de industrialização produzem 
grande quantidade de gases destruidores da camada de ozônio e as empresas não 
utilizam esses processos com responsabilidade, sem medir esforços para faturar cada 
vez mais e ganhar espaço no mercado. Todo esse desenvolvimento industrial dentro 
do conceito de globalização ganha grande força a cada dia que se passa ainda mais 
por hoje vivermos em tempo acelerado aonde toda informação chega com facilidade 
através da internet e outros meios de comunicação, o mercado se tornou mais fácil 
para os grandes países. 
A emissão de gases poluentes na atmosfera terrestre é a principal vilã do 
aquecimento global. Isso porque o acúmulo de gás carbônico, metano e outros gases 
atinge diretamente a camada de ozônio e impede que o calor se propague, 
aumentando a temperatura do planeta. O desmatamento de florestas e a queima de 
combustíveis fósseis (como o petróleo) também estão diretamente associadas ao 
aquecimento global. 
Entre as consequências do aquecimento global estão o degelo, o aumento 
do nível dos oceanos, a desertificação, a alteração do regime das chuvas, inundações 
e a redução da biodiversidade. 
O aquecimento global tem consequências extremamente negativas para a 
vida de todas as espécies do planeta. Sendo assim, são necessárias medidas para 
amenizar o processo de alteração climática, como, por exemplo, a redução da 
emissão de gases responsáveis pela intensificação do efeito estufa, garantindo, 
assim, uma relação harmoniosa entre homem e natureza. 
Entre as consequências do aquecimento global, temos as transformações 
estruturais e sociais do planeta provocadas pelo aumento das temperaturas, das quais 
podemos enumerar: 
Aumento das temperaturas dos oceanos e derretimento das calotas 
polares; eventuais inundações de áreas costeiras e cidades litorâneas, em função da 
elevação do nível dos oceanos; aumento da insolação e radiação solar, em virtude do 
aumento do buraco da Camada de Ozônio; intensificação de catástrofes climáticas, 
13 
 
tais como furacões e tornados, secas, chuvas irregulares, entre outros fenômenos 
meteorológicos de difícil controle e previsão; extinção de espécies, em razão das 
condições ambientais adversas para a maioria delas. 
Outra consequência do aquecimento global é a desertificação. Uma vez 
que as mudanças climáticas podem provocar a escassez de chuvas em determinadas 
regiões, o fenômeno gera crises de falta de água, grandes períodos de seca, redução 
da qualidade do solo e proliferação de doenças como febre amarela, esquistossomose 
e malária. Também pode acontecer o contrário: abundância de chuva em regiões que 
nunca sofreram com inundações. 
Reduzir a emissão de gases poluentes é a principal maneira de evitar as 
consequências do aquecimento global em todo o mundo. Para isso, as principais 
nações do planeta têm se reunido em convenções climáticas que promovem a 
discussão de estratégias e ações práticas contra a poluição ambiental. 
 
4. INVESTIGAÇÃO SOBRE O “ESCÂNDALO DA VOLKSWAGEN” 
 
4.1. O que foi o Escândalo da Volkswagen: caso dieselgate? 
 
O escândalo de emissões de poluentes da Volkswagen, também conhecido 
por Dieselgate foi um grande escândalo que envolveu várias técnicas fraudulentas 
usadas pela Volkswagen, de 2009 a 2015, para reduzir as emissões de gás carbônico 
e óxido de nitrogênio de alguns dos seus motores a diesel e gasolina nos testes 
regulatórios de poluentes. 
Embora as irregularidades tenham sido descobertas em veículos da 
Volkswagen, investigações na Europa indicam que outras montadoras estariam 
envolvidas em uma conspiração. 
O escândalo veio à tona em setembro de 2015, nos Estados Unidos, mas 
as suspeitas foram levantadas muito antes. 
2004-2007 - EUA endurecem padrões - O governo dos Estados Unidos 
endurece os padrões para emissão de óxido de nitrogênio (NOx), um dos principais 
poluentes resultantes da combustão do óleo diesel. Na época, as autoridades 
reconheceram que os novos níveis seriam difíceis de serem cumpridos. 
2009 - Volkswagen anuncia carros com diesel limpo - A Volkswagen 
começa as vendas dos modelos de carros a diesel que possuem um sistema diferente 
14 
 
para cumprir regras de poluentes. Esses motores, chamados EA 189, dispensam o 
uso de ureia na mistura de gases e água, recurso mais comumente usados por outras 
montadoras e que ajuda a amenizar o efeito nocivo do óxido de nitrogênio. 
2013 - Dados não batem - O baixonível de emissões de veículos da 
Volkswagen com motores a diesel chama a atenção de um grupo independente, o 
Conselho Internacional de Transporte Limpo (ICCT, em inglês), que decide estudar o 
sistema para mostrar como o diesel poderia ser um combustível limpo. 
Junto com a Universidade de West Virginia, nos Estados Unidos, eles 
começaram a analisar 3 carros: um Volkswagen Jetta 2012, um Volkswagen Passat 
2013 e um BMW X5, rodando por cerca de 4.000 km entre a Califórnia e o estado de 
Washington. 
Nos carros da Volkswagen, foi percebida uma grande diferença entre o 
nível de emissão de NOx (óxido de nitrogênio) observado no estudo nas ruas e os 
números dos testes oficiais, feitos em laboratório. 
2014 - Governo dos EUA é alertado - O ICCT e a Universidade de West 
Virginia alertam a Agência de Proteção Ambiental (EPA), do governo americano, e o 
conselho de emissões da Califórnia (CARB) sobre a descoberta. 
Na época, a Volkswagen afirmou que estudo era falho e culpou questões 
técnicas para os resultados. Mesmo assim, a empresa realizou um "recall branco" 
(quando não há obrigatoriedade e risco à segurança) de 500 mil carros nos EUA, 
prometendo resolver o caso, mas sem sucesso. 
A CARB e a EPA continuaram a tentar encontrar o motivo das diferenças 
de dados em laboratório e nas ruas. 
2015 - Software é descoberto - A EPA descobre que um software instalado 
na central eletrônica dos carros da Volkswagen altera as emissões de poluentes 
nesses veículos apenas quando são submetidos a vistorias. 
O dispositivo rastreia a posição do volante, a velocidade do veículo, há 
quanto tempo está ligado e a pressão barométrica, baixando os poluentes emitidos 
quando reconhece uma condição de teste. Em condição normal de rodagem, os 
controles do escape são desligados e os carros poluem mais do que o permitido. 
Em 18 de setembro de 2015, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados 
Unidos emitiu um aviso sobre a violação da Lei Clean Air Act, que regula a emissão 
de poluentes nos Estados Unidos, para a Volkswagen depois de ter sido constatado 
que a Volkswagen tinha intencionalmente programado a injeção eletrônica de carros 
15 
 
com motores a diesel para ativar determinados controles de emissões apenas durante 
os testes de poluentes. A modificação no software do sistema de injeção eletrônica 
causou uma diminuição temporária na emissão de óxido de nitrogênio nos laboratórios 
para atender aos padrões regulatórios estado-unidenses, porem no mundo real com 
os controles desligados os carros passam a emitir até 40 vezes mais óxido de 
nitrogênio. A Volkswagen colocou este programa em cerca de onze milhões de carros 
em todo o mundo, e em meio milhão só nos Estados Unidos, em modelos de 2009 até 
2015, entre eles estão as versões TDI dos carros Golf, Jetta, Beetle e Audi A3. 
A origem do dieselgate está na instalação de novos controles de emissões, 
mais eficazes, em muitos automóveis do grupo Volkswagen em 2009. A redução de 
emissões que estes controles permitiam foi suficientemente importante para o grupo 
anunciar os seus novos carros como “diesel limpo”. Em 2009, o Volkswagen Jetta TDI 
ganhou o prémio “Carro verde do ano”, atribuído por um painel de peritos que inclui 
ambientalistas, e em 2010 o mesmo prémio foi dado ao Audi A3 TDI, produzido pelo 
mesmo grupo. Mas em 2011 os primeiros sinais de alarme soaram, quando foi 
publicado um relatório do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia que 
detectava inconsistências entre as emissões de veículos a diesel durante os testes de 
emissões e fora dos testes, ou seja, em circulação. Os investigadores concluíam que 
era difícil testar as emissões de automóveis com precisão porque era possível para 
os fabricantes instalar dispositivos que artificialmente reduziam as emissões durante 
os testes, apesar de tal prática ser ilegal. 
A partir de 2016 a Volkswagen começou a chamar os diversos automóveis 
afetados para lhes aplicar uma solução aprovada pela União europeia e pelo 
organismo alemão responsável pela homologação (KBA). Depois de aplicada a 
solução da Volkswagen vários clientes queixam-se de diversas alterações após a 
intervenção, as mais referidas são o maior consumo, a perda de potência e o aumento 
do ruído do motor. Alguns consumidores também se queixam de problemas 
mecânicos ou erros no computador de bordo, entre outros. 
O escândalo vai muito além de ter sujado o nome da empresa e gerado 
multas bilionárias em diversos países. Um estudo recente publicado na Inglaterra 
atesta que cinco mil mortes causadas pela poluição por NOx na Europa poderiam ter 
sido evitadas se os veículos a diesel tivessem operado diante dos critérios da 
legislação. 
 
16 
 
4.2. Qual a relação entre o escândalo da Volkswagen e a globalização? 
 
A globalização na indústria automotiva significa, em primeiro lugar, escala. 
Escala em produção e em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Desenvolver uma 
plataforma de veículo ultrapassa facilmente a cifra de US$ 1 bilhão. Já desenvolver 
um novo carro a partir de uma plataforma existente custa ao menos US$ 300 milhões. 
Até mesmo uma variação pequena, com derivação de um modelo já existente, como 
no caso do Volkswagen Crossfox, vai demandar facilmente orçamento de US$ 150 
milhões. Mesmo para os líderes mundiais na fabricação de automóveis, este montante 
é significativo. 
A globalização leva a novos mercados, integra a cadeia produtiva local com 
a global e reduz custos, através de ganhos de escala em todas as etapas do 
desenvolvimento do produto. Estas etapas incluem o projeto do produto propriamente 
dito, com o uso das estratégias de unificação e utilização de um único projeto técnico, 
e sua produção, com o uso de estratégias globais de compras, com o aumento da 
interação com fornecedores localizados em outros países. 
No caso da Volkswagen o aumento da competitividade e a globalização 
tornaram necessários altos volumes de produção por modelo de veículo, visando 
ganhos de escala para amortizar os enormes investimentos em engenharia e 
certificação. A Volkswagen por muito tempo atuou limitada ao mercado, com produtos 
de alta tecnologia, e foco no mercado. A exposição da empresa perante o processo 
de globalização ocorreu de forma atrasada em relação a seus concorrentes no 
mercado, os quais já haviam se lançado nessa empreitada alguns anos antes. Assim, 
buscou descontar o tempo perdido para seus competidores na corrida por um 
mercado que se apresentava não mais somente local, mas mundial. Assim, ampliou 
seu contato com a matriz na Alemanha, passando a receber não somente tecnologia, 
mas também diversos expatriados, que passaram a fazer parte do cotidiano. Assim 
suas ampliações e diversificações veio a ocorrer o grande escândalo. 
 
4.3. Como essa ação da Volkswagen pode afetar o meio ambiente? 
 
 A fraude consistiu em um mecanismo instalado nos carros equipados com 
um motor a diesel do tipo EA 189. A Agência Ambiental dos Estados Unidos (EPA) 
concluiu que o software reconhece quando o veículo está sob inspeção técnica, muda 
17 
 
o motor para o modo de economia e injeta produtos químicos para reduzir as emissões 
de gases tóxicos. Dessa forma, os resultados de vistorias apresentam emissões que 
se adequariam a normas. Mas, em condições normais de condução, a emissão seria 
até 40 vezes maior do que a lei dos EUA permite. 
A queima do diesel libera diversos gases poluentes da atmosfera, como 
monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, enxofre, entre outros – responsáveis pela 
morte de milhares de pessoas anualmente. Por esse motivo, os países possuem 
agentes reguladores para controlar as emissões desses gases. A Volkswagen estava 
burlando isso ao fazer com que pelo menos 11 milhões de seus carros parecessem 
menos tóxicos do que realmente são, enganando consumidores e contribuindo ainda 
mais para o processo de aquecimento global. Grande parte da população mundial se 
concentranas grandes cidades, e a empresa permitiu que essas pessoas fossem 
expostas a um nível ainda maior de resíduos tóxicos e cancerígenos resultantes da 
queima do diesel. 
 Óxidos de Azoto são os gases que foram libertados pelos carros afetados 
e consistem na junção de óxido nítrico (NO) e de dióxido de azoto (NO2). Estes gases 
são responsáveis pelo aumento do efeito de estufa e, consequentemente, poluição do 
ambiente. Se estes gases se mantiverem na nossa atmosfera podem causar “doenças 
respiratórias, cardiovasculares e mortes prematuras em pessoas com asma e doença 
pulmonar obstrutiva crónica” 
 No que diz respeito à emissão de poluentes na atmosfera, o diesel é sete 
vezes pior do que a gasolina. Ainda, a exposição prolongada ao diesel aumenta os 
riscos de câncer de pulmão e, possivelmente, de bexiga. Além disso, pode agravar 
inflamações nos pulmões, desencadear asma e bronquite e aumentar riscos de 
ataques cardíacos e derrames. 
 
5. O PAPEL DA GESTÃO AMBIENTAL 
 
5.1. Como consolidar uma sociedade global sem afetar os cenários 
ambientais? 
 
A partir da evolução histórica do conceito de meio ambiente, das 
significativas alterações produzidas na biosfera pela imposição do modelo de 
desenvolvimento dominante e das marcantes mudanças nas relações sociais e 
18 
 
econômicas da sociedade global, a exclusividade deste enfoque e a linearidade 
imposta por esta limitação não têm mais razão de ser. Atualmente, a educação 
ambiental inserida em diversas instâncias curriculares, numa perspectiva de 
transversalidade e interdisciplinaridade, busca maiores e melhores possibilidades de 
efetiva implantação, na procura da consecução de seus objetivos educacionais e na 
consolidação de valores ambientalmente corretos. 
A vinda da sociedade global contemporânea reabre a problemática da 
modernidade, tempos de incertezas, riscos e medos principalmente com o surgimento 
da civilização tecnológica, novos desafios, transformações na estrutura de um modelo 
prévio de desenvolvimento, aprender a viver e respeitar as diferenças entre os povos, 
saber que todos são responsáveis pelos problemas da humanidade. Tais desafios 
devem vir a ensinar a todos os cidadãos como deve portar-se com seus deveres em 
prol de um futuro digno e de qualidade. 
As implicações acerca da obtenção de um ambiente sustentável e com 
significativa qualidade ambiental podem derivar da sociedade dita consumista, atual. 
Devido aos mais diversos estilos de vida dentro da sociedade, aos avanços 
tecnológicos, ao consumo excessivo de produtos industrializados, os quais trazem 
maior comodidade aos cidadãos, no entanto, degradando ainda mais o meio onde 
vive, prejudicando o equilíbrio dos ecossistemas e a sustentabilidade local. 
É importante que o país cresça e desenvolva-se economicamente, 
cuidando sempre para que isto não se torne um problema ao meio ambiente, logo se 
faz necessário uma melhora na distribuição de riquezas, para que todos tenham 
condições de ajudar em termos de desenvolvimento sustentável. 
 
5.2. Quais as estratégias que o gestor ambiental pode criar nesse sentido? 
 
Com o avanço do setor tecnológico e cada vez mais pessoas utilizando 
suas ferramentas no mundo contemporâneo, é indiscutível a sua praticidade para 
realizar as atividades diárias. Hoje, estratégias de gestão ambiental fazem parte do 
ambiente de trabalho. 
A preocupação com a questão ambiental vem se expandindo nas últimas 
décadas. Diante da necessidade de o ser humano organizar as suas atividades 
produtivas de forma a evitar ou minimizar os diversos impactos ambientais causados 
no meio ambiente, a gestão ambiental é uma ferramenta importante de planejamento, 
19 
 
controle e gestão referente às questões ambientais e visa contribuir para o 
desenvolvimento econômico, desde que seja de forma sustentável. 
O gestor ambiental é o profissional com formação multidisciplinar e 
interdisciplinar, com uma visão holística que vai trabalhar diretamente com a gestão 
ambiental, elaborando projetos com o objetivo de alcançar resultados positivos em 
relação ao meio ambiente, bem como a redução dos impactos ambientais provocados 
pelas ações do homem, melhorando a qualidade de vida, para que todos se sintam 
bem em um ambiente menos poluído, além de garantir o uso mais racional dos 
recursos naturais, preservando-os para as gerações vindouras e contribuindo para a 
sustentabilidade econômica, social e ambiental. 
Entre as estratégias que o gestor ambiental pode criar estão as estratégias 
administrativas do meio ambiente, onde este precisa estar seguro de que tudo esteja 
em conformidade com as leis ambientais. Implementar programas de prevenção à 
poluição. Gerir instrumentos de correção de danos ao meio ambiente. Adequar os 
produtos às especificações ecológicas. Monitoração do programa ambiental. 
Para isso, o gestor ambiental deve desenvolver métodos e ações, 
pautando-se nas noções de sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. O 
profissional é responsável por garantir a execução de práticas como: 
Redução dos impactos do homem na natureza; uso racional e sustentável 
dos recursos naturais; preservação da biodiversidade; uso dos métodos corretos de 
descarte de lixo e materiais tóxicos; adoção de sistemas de reciclagem; uso de 
métodos que reduzam a poluição do ar, da água e do solo; tratamento e reutilização 
dos recursos naturais e de matéria-prima no processo produtivo de empresas; 
redução do consumo de água e energia; desenvolvimento de programas de educação 
ambiental, reciclagem e descarte adequado de produtos como pilhas, pneus, baterias, 
peças de eletrônicos etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Ao finalizar este relatório, o que se pode concluir é que o transporte 
responde por 13,8% das emissões brasileiras. É o setor mais relevante na emissão 
por queima de combustíveis. É interessante notar que essa emissão de gases de 
efeito estufa pode ser mitigada por tecnologias dominadas e difundidas no país, como 
o etanol e o biodiesel. Também vale a pena ficar de olho nesse quesito, porque os 
veículos elétricos ou movidos por células de hidrogênio podem contribuir para tornar 
essa fonte de Gases Efeitos Estufa irrelevante. Nos dias atuais, a queima de 
combustíveis fósseis lança anualmente na atmosfera cerca de 5,7 gigas toneladas 
(Gt) de carbono. Cerca de 75% da queima de combustíveis fósseis ocorre nos países 
desenvolvidos. 
A queima dos combustíveis fósseis gera altos índices de poluição 
atmosférica. Logo, contribuem para problemas ambientais como a intensificação do 
efeito estufa e da chuva ácida. A combustão da gasolina, do óleo diesel e do carvão 
mineral gera óxidos de enxofre (SO2 e SO3) que ao reagirem com a água da 
atmosfera formam ácidos aumentando a acidez das chuvas. A combustão de todos 
os combustíveis fósseis libera o gás carbônico (CO2) que é um dos responsáveis pelo 
efeito estufa no planeta Terra. 
Um dos grandes problemas ambientais da atualidade é a poluição 
atmosférica, esse tipo de poluição é característico dos grandes centros urbanos e 
industriais. É consequência, principalmente, da queima de combustíveis fósseis nos 
transportes,na geração de energia elétrica e na produção fabril. O dióxido de carbono 
(CO2), monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos (HC), aldeídos (R-CHO), óxidos 
de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx) e material particulado (MP) são os 
poluentes mais emitidos na atmosfera. 
O monóxido de carbono, liberado principalmente do escapamento dos 
veículos, é extremamente nocivo para o ser humano, podendo ocasionar problemas 
cardiovasculares, pois esse gás tem mais facilidade de reagir com a hemoglobina do 
que o oxigênio, diminuindo o volume desse último no sangue. Sua inalação provoca 
vertigem, náusea e, em quantidades elevadas, inconsciência e até morte cerebral. 
Além do conhecido CO 2 (dióxido de carbono), que causa o efeito estufa 
da Terra, os automóveis com motores de combustão interna emitem também gases 
venenosos para a saúde humana. Esses gases são o CO (monóxido de carbono), o 
21 
 
NOx (óxido de nitrogênio) e o NMHC (hidrocarboneto não metano). Há 30 anos o 
governo lançou o Proconve (Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos 
Automotores) e há 25 anos obrigou a indústria automobilística a usar catalisadores em 
todos os carros. Sem esses dois movimentos, que foram aprimorados, o ar das 
cidades brasileiras seria irrespirável, pois a frota circulante é de 51 milhões de 
veículos. Então, vamos falar de carros poluidores. 
O aquecimento global refere-se ao aumento elevado da temperatura média 
da Terra. Apesar de ser um assunto que não é um consenso na comunidade científica, 
muitos estudiosos acreditam que esse fenômeno se agravou em razão das atividades 
humanas. A poluição do ar por meio de queimadas, do intenso uso de transportes e 
do aumento da produção no setor industrial também é associado ao aquecimento 
global. As principais consequências desse fenômeno são o derretimento das calotas 
polares, o aumento do nível dos oceanos, a diminuição dos recursos hídricos e 
diversas anomalias climáticas. 
Em 18 de setembro de 2015, a Agência de Proteção Ambiental dos Estados 
Unidos (EPA) emitiu uma notificação de violação para o Grupo Volkswagen. O órgão 
havia descoberto, através de análises feitas pela Universidade de West Virginia, que 
a montadora vinha forjando os resultados de testes de emissão de veículos, para 
mascarar os verdadeiros números. O caso passou a ser conhecido como dieselgate, 
um termo cunhado pela imprensa norte-americana. 
Segundo a EPA, veículos da Volkswagen movidos a diesel eram fabricados 
com um software que detectava se os automóveis estavam sendo testados. Quando 
isso ocorria, o dispositivo intervia no funcionamento do motor de forma a diminuir a 
quantidade de poluentes emitidos. Durante o uso comum, no entanto, os modelos 
liberavam químicos no ar em quantidades proibidas pela legislação norte-americana. 
Após a revelação do escândalo do dieselgate, a Volkswagen passou a 
negociar planos de retificação com diversas entidades legislativas nos Estados 
Unidos, incluindo a Agência de Proteção Ambiental (EPA), o Comitê de Recursos 
Aéreos da Califórnia (CARB) e o Departamento de Justiça. 
A montadora Volkswagen, que nos últimos três anos enfrenta os efeitos do 
escândalo criado a partir da instalação de um software que mascarava a emissão de 
poluentes em seus carros, está mudando a estrutura de sua publicidade. 
Jochen Sengpiehl, diretor global de marketing da Volkswagen, disse em 
teleconferência com jornalistas, que a empresa vai melhorar seus gastos com 
22 
 
publicidade, atingindo 30% de eficiência até 2020 com a concentração em três 
grandes fornecedores. Eficiência significa, basicamente, fazer mais ações de 
publicidade e marketing, gastando o mesmo orçamento. 
Sobre a nova política de marketing, o diretor da Volkswagen disse ainda 
que "as campanhas serão desenhadas globalmente, baseadas em dados". O objetivo 
é ter uma comunicação mais personalizada, com destaque para carros elétricos e 
autônomos. 
Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) dos Estados Unidos acusou 
a marca alemã de mascarar o desempenho dos motores durante os testes oficiais 
através de um software “manipulador” incorporado no veículo. A principal 
preocupação da EPA é a alteração de dados relativos à emissão de óxidos de 
nitrogênio (NOx), gases reativos que são uma das principais fontes de poluição 
urbana. 
Na presença da luz solar, os óxidos e dióxidos de nitrogênio (NO2) reagem 
com outras substâncias primárias, como os compostos orgânicos voláteis, formando 
poluentes secundários perigosos, entre eles o ozônio. Estudos recentes têm 
demonstrado que tais compostos podem causar ou agravar uma série de condições 
de saúde, como inflamações dos pulmões, que podem desencadear asma e 
bronquite, e aumento do risco de ataques cardíacos e derrames. Eles também 
constituem o chamado “smog”, uma névoa de poluição que dificulta a visibilidade nas 
cidades, além de causar chuva ácida. 
Constatou-se que a sociedade globalizada tem desafios que se agigantam, 
dentre os quais se destaca a preocupação com o futuro da espécie humana e do 
planeta, ou seja, a inquietação com o direito das futuras gerações ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, que é, sobretudo, a inquietação com a sobrevivência da 
própria espécie humana no planeta. 
O mundo moderno trouxe consigo o pensamento individualista, a busca 
incessante do ser humano por lugar no mundo baseado no modo de produção 
capitalista, e isso implicou descaso com as questões ambientais. Dessa forma, a 
mudança de relações entre sociedade e meio ambiente se estabelece como inadiável, 
uma vez que é indispensável à sobrevivência da espécie humana no planeta. 
O gestor ambiental pode, por exemplo, planejar e gerenciar atividades que 
diagnostiquem o impacto que uma empresa causa na natureza. Isso pode ocorrer por 
23 
 
meio de tarefas como o monitoramento da emissão de poluentes na atmosfera, as 
formas de consumo de energia ou o acompanhamento do tratamento do esgoto. 
O campo de trabalho do Gestor Ambiental é bem amplo. Atua na 
elaboração e aplicação de projetos de sustentabilidade em empresas privadas e 
públicas. Assessora e implanta projetos de proteção ambiental e de certificação 
ambiental (ISO 14000) nas empresas. Analisa e desenvolve estudos e relatórios de 
impactos ambientais para empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm 
 
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atmosfera? Disponível em: https://www.estudopratico.com.br/qual-quantidade-de-
poluicao-que-os-carros-jogam-na-atmosfera/ 
 
3. CIZOTO, Sonelise Auxiliadora; DIÉGUES, Carla Regina Mota Afonso; e PINTO, 
Rosângela de Oliveira. Homem, Cultura e Sociedade. Londrina: Editora e Distribuidora 
Educacional S.A., 2016. 244p. 
 
4. DIESELGATE E SAÚDE PÚBLICA. Porque o Dieselgate da Volks virou caso se 
Saúde Pública. Disponível em: https://exame.abril.com.br/mundo/por-que-o-
dieselgate-da-volks-e-um-caso-de-saude-publica/ 
 
5. ESCÂNDALO DA VOLKSWAGEN. Escândalo de Emissões de Poluentes da 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_de_emiss%C3%B5es_de_poluentes
_da_Volkswagen 
 
6. FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. "O que é combustão?"; Brasil Escola. Disponível 
em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-combustao.htm 
 
7. GESTOR AMBIENTAL. Gestão Ambiental é Alvo de Estratégia para Organizações. 
Disponível em: https://administradores.com.br/artigos/gestao-ambiental-e-alvo-de-
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8. MUDANÇAS NA VOLKSWAGEN APÓS ESCÂNDALO. Após Escândalo 
Volkswagen quer mudar. Disponível em: 
https://www.valor.com.br/empresas/6000855/apos-escandalo-volkswagen-quer-
mudar 
 
9. POLUENTES ATMOSFÉRICO.Meio ambiente. Disponível em: 
http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar/poluentes-
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10. POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA. Impactos da Poluição Atmosférica. Disponível em: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_atmosf%C3%A9rica 
 
11. SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Combustão"; Brasil Escola. Disponível 
em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/combustao.htm 
 
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm
https://www.estudopratico.com.br/qual-quantidade-de-poluicao-que-os-carros-jogam-na-atmosfera/
https://www.estudopratico.com.br/qual-quantidade-de-poluicao-que-os-carros-jogam-na-atmosfera/
https://exame.abril.com.br/mundo/por-que-o-dieselgate-da-volks-e-um-caso-de-saude-publica/
https://exame.abril.com.br/mundo/por-que-o-dieselgate-da-volks-e-um-caso-de-saude-publica/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_de_emiss%C3%B5es_de_poluentes_da_Volkswagen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esc%C3%A2ndalo_de_emiss%C3%B5es_de_poluentes_da_Volkswagen
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-combustao.htm
https://administradores.com.br/artigos/gestao-ambiental-e-alvo-de-estrategia-para-organizacoes
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https://www.valor.com.br/empresas/6000855/apos-escandalo-volkswagen-quer-mudar
https://www.valor.com.br/empresas/6000855/apos-escandalo-volkswagen-quer-mudar
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Polui%C3%A7%C3%A3o_atmosf%C3%A9rica
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