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Aula 7 - Política econômicasocial

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30/10/2018 Disciplina Portal
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Economia Política
Aula 7 - Política econômica–social
INTRODUÇÃO
Resolver questões sociais é fundamental para alcançar o desenvolvimento econômico. Os problemas sociais
existentes no país afetam os investimentos empresariais e exigem cada vez mais recursos públicos. O governo precisa
aumentar seus gastos para dar segurança, educação e saúde para uma população cada vez mais dependente desses
serviços. Com isso, necessita de mais recursos tributários exigidos para garantir os direitos básicos ao cidadão
previstos na Constituição Federal brasileira. 
A falta de �exibilidade em nosso mercado de trabalho, o excesso de burocracia e a elevada carga tributária, resultaram
em um crescimento do trabalho informal, em que o trabalhador não recebe as garantias de natureza social e
trabalhista. A renda dos trabalhadores informais se torna inferior aos trabalhadores formais, protegidos pela legislação,
criando uma discrepância de rendimentos no próprio mercado de trabalho. 
Deve ser ressaltado que ocorre uma relação entre a informalidade veri�cada nas empresas e aquela observada no
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mercado de trabalho, exigindo que o governo implante medidas de incentivo a criação de micro e pequenas empresas
(Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas - Lei Complementar 123/2006) com a redução de tributos e de burocracia. 
Vamos falar mais sobre esses assuntos, nesta aula!
OBJETIVOS
Conhecer como ocorre a presença do Estado brasileiro nas Políticas Públicas Sociais;
Compreender os efeitos que a desigualdade de renda pessoal e regional causam a população;
Analisar os setores formais (tributáveis) e informais (não-tributáveis) da economia.
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POLÍTICA ECONÔMICA-SOCIAL
De um modo geral, os Estados Modernos, independentemente do regime político vigente e da condição econômica,
têm desempenhado um papel relevante nas questões sociais. O alcance e a intensidade das ações do Estado variam
conforme as características de cada formação social, podendo estas ações ir desde a adoção de políticas públicas
com foco nos segmentos sociais mais vulneráveis até modelos amplos de ampla inclusão baseados no chamado bem-
estar social.
A implantação das políticas sociais ocorre por meio de ações estatais diretas e indiretas:
Ações estatais diretas
Ocorrem por meio da aplicação de medidas regulatórias, desenvolvendo-se políticas
públicas de transferência de renda, de incentivos �scais e da provisão de bens e serviços.
Ações estatais indiretas
Acontecem por meio de parcerias com instituições privadas, com ou sem �nalidade
lucrativa.
O desenvolvimento econômico está diretamente relacionado ao atendimento das questões sociais, permitindo que o
trabalhador possa desempenhar bem suas funções e obter constantes aumentos de produtividade e crescimento
pro�ssional. Por sua vez, o produtor poderá investir em seu negócio buscando a sustentabilidade e o retorno desejado.
POLÍTICAS DE SEGURANÇA, EDUCAÇÃO E SAÚDE
A segurança, a educação e a saúde são requisitos fundamentais das políticas sociais. Abordaremos esses aspectos, a
seguir.
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Segurança
É um bem público, que têm como característica principal a indivisibilidade do consumo. Como não se pode avaliar a
quantidade de serviços consumida pelos diferentes indivíduos, a determinação do preço, por meio de mecanismos de
mercado torna-se, senão impossível, pelo menos muito difícil. Por este motivo, a intervenção do governo se faz
indispensável para o atendimento das necessidades coletivas, utilizando-se a tributação para a obtenção compulsória
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de recursos necessários ao �nanciamento desses serviços. 
Para as pessoas e para o país, a segurança é um bem fundamental, consistindo em uma das obrigações do Estado
para com o cidadão. Para que a vida em sociedade possa se desenvolver de maneira adequada, necessário se faz que
cada indivíduo tenha um mínimo de segurança que lhe permita trabalhar, estudar, consumir, aprimorar-se, divertir-se,
estar em casa ou na rua sem que esteja sob o risco de qualquer violência.
Educação
A educação representa um requisito fundamental para uma adequada inserção do indivíduo na sociedade. A melhoria
do desempenho em qualquer pro�ssão demanda um crescente grau de conhecimento, tanto especí�co (as técnicas
próprias de cada atividade), como geral e diversi�cado, ao mesmo tempo em que o crescimento do indivíduo requer
cada vez mais capacidade de absorver informações acerca dos problemas da sociedade e do Estado.
ART. 22
Compete privativamente à União legislar sobre: [...] XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; [...]
ART. 23
É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...] V – proporcionar os meios de
acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; [...]
ART. 24
Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...] IX - educação, cultura, ensino,
desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; [...]
Saiba mais
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, O Art. 205 da Constituição Federal brasileira determina que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua quali�cação para o trabalho.
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Saúde
A saúde pode ser considerada como um investimento e não como uma despesa de consumo. O investimento
ine�ciente na saúde pode causar sérios desequilíbrios socioeconômicos, tendo impactos signi�cativos no
desenvolvimento econômico. O investimento em saúde está associado a uma melhora do nível de produtividade na
economia. O planejamento dos gastos em saúde segundo o desenvolvimento econômico de cada região é importante
para reduzir as desigualdades pessoais e regionais observadas no país. 
O art. 196 da Constituição Federal brasileira determina a saúde como um direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso
universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
As questões sociais são fundamentais para a sustentabilidade da economia. O país ainda apresenta problemas sociais
que afetam os investimentos empresariais e exigem cada vez mais recursos públicos. Assim:
A segurança é importante para que a população alcance o bem-estar tendo a tranquilidade de realizar suas tarefas sem
estar preocupado em relação aos riscos advindos da violência.
A educação é fundamental para que se possa ter mão de obra capaz de enfrentar os novos desa�os oferecidos pelas
novas tecnologias e o processo de globalização da economia.
A saúde, por sua vez, é um fator que afeta a produtividade do trabalhador e exige constantes gastos por conta do setor
público.
DISTRIBUIÇÃO DA RENDA – O COEFICIENTE DE GINI
A medida mais conhecida do nível de desigualdade de renda de um país é conhecida como Coe�ciente de Gini. Ele
consiste em um número entre 0 e 1, onde:
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Fonte da Imagem: ShutterstockA desigualdade de renda no Brasil se observa na formação do mercado de trabalho. A rigidez do mercado de trabalho,
o excesso de burocracia e a elevada carga tributária, resultaram em um crescimento do trabalho informal, em que o
trabalhador não recebe as garantias de natureza social e trabalhista. A renda dos trabalhadores informais se distancia
dos trabalhadores formais, protegidos pela legislação, criando uma desigualdade no próprio mercado de trabalho. 
Na esfera regional existe um distanciamento entre a remuneração do trabalho em determinadas regiões (Norte,
Nordeste e Centro-Oeste) em relação às outras (Sul e Sudeste). A remuneração mais elevada percebida em
determinadas regiões, gera desigualdade entre as categorias de trabalhadores e aprofunda o distanciamento existente
no país. Uma política governamental de fortalecimento do salário mínimo poderá ser um instrumento para reduzir as
disparidades, fortalecendo o poder aquisitivo dos trabalhadores nas regiões mais desfavorecidas.
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Deve ser ressaltada a contribuição da legislação constitucional no sentido de reduzir as desigualdades regionais e
pessoais. 
O art. 21 da Constituição Federal diz que compete à União:
[...] IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e
social;
[...] XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes
urbanos; [...]. 
Posteriormente, o art. 43 e parágrafo 2º. e 3º. da Constituição Federal a�rma que, para efeitos administrativos, a União
poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à
redução das desigualdades regionais. [...] § 2º - Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da
lei: 
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público; 
II - juros favorecidos para �nanciamento de atividades prioritárias; 
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas; 
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis
nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas. § 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a
recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em
suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação.
As oportunidades desiguais no sistema educacional brasileiro acentuam as disparidades de renda entre as diversas
classes sociais. O acesso ao mercado de trabalho cada vez mais seletivo, distingue a mão de obra quali�cada e a não
quali�cada, aumentando, consequentemente, a desigualdade de renda. No mercado globalizado, em que o comércio
internacional torna-se fundamental para a consolidação das economias em desenvolvimento, o investimento em
educação passa a ser o divisor entre o desenvolvimento sustentado e a perpetuação do nível de pobreza. 
O próprio art. 170 da Constituição Federal brasileira determina que a ordem econômica, fundada na valorização do
trabalho humano e na livre iniciativa, tem por �m assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça
social, observados os seguintes princípios: [...] VII - redução das desigualdades regionais e sociais; [...]
Atenção
, Apesar da diminuição da desigualdade de renda no Brasil, veri�cada nos últimos tempos, esta ainda permanece bastante
elevada. A parte da renda nas mãos da população mais rica é muito superior daquela detida pelos mais pobres. Comparando com
outros países, o Brasil continua ocupando uma lamentável posição de destaque, caracterizando-se como detentor de um dos
mais elevados graus de desigualdade no mundo. 
A igualdade é uma meta a ser alcançada. Na medida em que esse objetivo é compartilhado por muitos brasileiros, justi�ca por si
só que a política e a economia do país estejam voltadas para tornar sustentável essa queda da desigualdade. Não obstante,
reduções na desigualdade são também instrumentos valiosos para combater a pobreza e principalmente a extrema pobreza.
Estas últimas são reduzidas quando a renda dos mais pobres cresce.
1 - A medida mais conhecida do nível de desigualdade de renda de um país é conhecida como:
Índice de Variação de Renda.
Denominador de Distribuição de Renda.
Coe�ciente de Gini.
Curva de Desigualdade de Renda.
Denominador de Desigualdade de Renda.
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Justi�cativa
2 - NÃO é incentivo regional visando a reduzir as desigualdades de renda:
Relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa.
Igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público.
Juros favorecidos para �nanciamento de atividades prioritárias.
Isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas.
Prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de
baixa renda, sujeitas a secas periódicas.
Justi�cativa
SETORES FORMAIS (TRIBUTÁVEIS) E INFORMAIS (NÃO TRIBUTÁVEIS)
DA ECONOMIA
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A economia informal é um tema que vem sendo objeto de grande preocupação e discussão a nível internacional desde
o �nal do século passado. O crescimento das atividades informais, proveniente do maior número de atividades
econômicas que atuam à margem da economia o�cial (formal – tributável), traz à discussão, o aspecto social, o
processo de �scalização e de arrecadação tributária, o sistema de saúde e de benefícios da previdência, e o fato de
que estão sendo produzidas riquezas que não são registradas nas estatísticas o�ciais. Além disso, o comércio
informal é o mecanismo pelo qual a pirataria passa a distribuir seus produtos ameaçando, inclusive, a própria
sobrevivência das atividades econômicas formais.
A importância das questões sociais que acompanham a redução das vagas no setor formal da economia, causado,
entre outros motivos, pela maior produtividade das empresas modernas, resulta em uma maior tolerância por parte do
Estado para existência das atividades econômicas informais, preservando-as como uma alternativa para absorver uma
mão-de-obra que na ausência da economia informal �caria dependente mais fortemente dos serviços de natureza
pública. 
No entanto, devem ser ressaltados os riscos advindos do crescimento da economia informal que desmoraliza do
sistema de arrecadação tributária do Estado ou estimula a falta de interesse dos indivíduos em realizar investimentos
no setor formal da economia em face da concorrência desleal.
Saiba mais
, O crescimento do mercado informal pode ser considerado uma característica inerente das economias desajustadas. A pouca
e�ciência do sistema estatal, os elevados impostos, a burocracia e a corrupção, faz com que seja difícil a permanência na
formalidade, estimulando-se o surgimento do setor informal, que à margem da lei, garantem ao menos a sobrevivência de seus
integrantes, evitando crises de natureza social.
CARACTERÍSTICAS DO SETOR INFORMAL
A informalidade surge como um fenômeno mundial em face da redução do poder aquisitivo, da marginalização de
parcela da população e pelo crescimento do desemprego nas economias modernas. No Brasil, as práticas informais no
mercado nacional de produção e trabalho se multiplicam, associadas ao crescente desemprego, a uma elevada
burocracia e a uma carga tributáriaexcessiva mesmo se comparada a padrões internacionais. 
Como caracterização, a informalidade pode estar associada a uma relação econômica ou trabalhista que foge ao
amparo da lei, constituída por:
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Existe uma relação entre informalidade nas empresas e informalidade no mercado de trabalho, fato que motivou
medidas do governo brasileiro para incentivar a criação de micro e pequenas empresas (Lei Geral das Micro e
Pequenas Empresas - Lei Complementar 123/2006 (glossário)), com a redução de tributos e de burocracia.
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De acordo com o Art. 1o e incisos I, II e III dessa Lei Complementar, são estabelecidas normas gerais relativas ao
tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: 
I - à apuração e recolhimento dos impostos e contribuições da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
mediante regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias; 
II - ao cumprimento de obrigações trabalhistas e previdenciárias, inclusive obrigações acessórias; 
III - ao acesso a crédito e ao mercado, inclusive quanto à preferência nas aquisições de bens e serviços pelos Poderes
Públicos, à tecnologia, ao associativismo e às regras de inclusão.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm
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Cabe ressaltar, ainda, a legislação constitucional brasileira em proteção das pequenas empresas: 
Art. 170.A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por �m assegurar a
todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, [...] IX - tratamento favorecido para as empresas de
pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. 
Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de
pequeno porte, assim de�nidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simpli�cação de
suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por
meio de lei.
Atenção
, Entretanto, as pequenas e microempresas respondem por uma restrita parcela dos empregos formais. As pequenas empresas e
microempresas são as principais responsáveis pelo emprego informal, sendo, ao mesmo tempo, a mais prejudicada pelo excesso
de burocracia e pela elevada tributação. Uma economia com os problemas estruturais como a brasileira depende da pequena
empresa para reduzir as tensões sociais, criando uma informalidade que ameaça a própria sobrevivência do setor formal.
Fiscalização mais efetiva;
Simpli�cação da legislação;
Menor rigidez na legislação trabalhista;
Redução da carga tributária;
Menor burocracia.
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PRECEITOS CONSTITUCIONAIS DE PROTEÇÃO AO TRABALHADOR
FORMAL
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A Constituição Federal brasileira de 1988 prevê uma série de direitos aos trabalhadores dentro da estrutura formal. O
recurso à informalidade faz com que o trabalhador venha a perder esses direitos. Estão destacados alguns incisos do
art. 7º. da Constituição Federal brasileira. 
São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: 
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos; 
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; 
III - fundo de garantia do tempo de serviço; 
IV - salário mínimo, �xado em lei, nacionalmente uni�cado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às
de sua família [...] 
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; [...] 
VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria; 
IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; [...] 
XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal; 
XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal; 
XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias; 
XIX - licença-paternidade, nos termos �xados em lei; [...] 
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança; 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; 
XXIV - aposentadoria; [...] 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho; [...]
3 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social com
EXCEÇÃO:
Irredutibilidade do salário.
Remuneração do trabalho noturno igual ao diurno.
Adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas.
Décimo terceiro salário com base na remuneração integral.
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Salário mínimo, �xado em lei, nacionalmente uni�cado.
Justi�cativa
4 - As pequenas empresas e microempresas constituem as principais responsáveis pelo(a):
Emprego Formal
Distribuição de Renda
Arrecadação Tributária
Dé�cit Fiscal
Emprego Informal
Justi�cativa
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA, ENCARGOS E INFORMALIDADE
A legislação brasileira praticamente restringe em uma única forma de contratação de empregados: o contrato de
trabalho regido pela CLT – Consolidação das Leis do Trabalho. Com isso, processos alternativos de contratação de
empregados, como a terceirização e a prestação de serviços através de pessoas jurídicas, exigirão um tratamento
especial considerando a opção mais simples que é a informalidade. 
Na legislação trabalhista não existe diferença entre a pequena e a grande empresa. O crescimento econômico deve se
basear no fortalecimento da pequena empresa, no qual mais se veri�ca a informalidade. Assim, deve-se discutir na
legislação que regula as relações de trabalho a possibilidade de maior negociação entre capital e trabalho, no tocante
aos pequenos empreendimentos. 
Os aspectos trabalhistas estão estabelecidos na Constituição Federal, em que se destaca inicialmente o art. 7º. que se
refere aos direitos dos trabalhadores. Esse artigo concede aos trabalhadores uma série de direitos que são comuns
aos trabalhadores das grandes empresas e da micro e pequena empresa.
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Saiba mais
, A incapacidade, muitas vezes, em conceder os benefícios citados para a micro e pequena empresa, resulta em acordos
particulares característicos dos contratos informais. A �scalização de�ciente em regiões remotas serve para agravar ainda mais a
situação do trabalho informal. 
As contribuições e encargos existentes na legislação trabalhista estimulam esse crescimento anormal do mercado de trabalho
informal que gera uma concorrência desleal entre empresas e a queda de arrecadação previdenciária. O aumento dos encargos
trabalhistas (FGTS, previdência social, entre outros), gera uma elevaçãono custo para as empresas. Com isso, existe uma redução
na oferta de emprego formal, e um investimento em segmentos de alta tecnologia, pouco intensivo em mão de obra.
Veja alguns artigos da Constituição Federal que abordam a questão trabalhista:
A Constituição Federal, em seu art. 8º, de�ne a atuação da entidade sindical no âmbito das relações trabalhistas: 
Art. 8º É livre a associação pro�ssional ou sindical, observado o seguinte: 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões
judiciais ou administrativas; 
VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho; [...].
O art. 114 da Constituição Federal que estabelece o papel da justiça do trabalho nos dissídios individuais e coletivos,
no entanto, tem sido discutida a possibilidade de incremento à arbitragem ou aos acordos �rmados pelas entidades
particulares. 
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública
direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; 
II – as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e
empregadores; [...] 
V – os con�itos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, [...] 
VI – as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de �scalização das
relações de trabalho; [...]”.
ATIVIDADE
Vamos exercitar os seus conhecimentos!
Leia o texto “Mulheres recebem 24% menos do que homens no mercado de trabalho (glossário)” e, em seguida,
comente sobre os tópicos a seguir:
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon639/galeria/aula7/docs/A7_t9.pdf
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A importância da educação para o trabalhador se inserir no mercado de trabalho globalizado;
A desigualdade de renda entre homens e mulheres no mercado de trabalho e o crescimento do trabalho informal.
Poderá ser consultado o site do Planalto (glossário).
Resposta Correta
Glossário
http://www.planalto.gov.br/

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