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FLAVIANE MELO DE ANCHIETA Consultoria de RH: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS RIO DE JANEIRO 2020 DOUGLAS MELLO DA SILVA A LIBRAS E SUAS ESPECIFICIDADES SOCIAIS Relatório final, apresentado a Universidade Veiga de Almeida, como parte das exigências para a obtenção do título de Gestor de RH. Prof:Flaviane Melo dee Anchieta. Rio de Janeiro 2020 Introdução A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS - é a língua materna dos surdos brasileiros. Foi assim denominada durante a Assembleia convocada pela FENEIS (Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos), em outubro de 1993. Desde então, a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece e oficializa a Libras. Já o Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, regulamenta a referida lei e mantém a denominação conforme descrito no art. 1º que diz: “é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados." As pessoas geralmente acreditam que a Libras é uma representação da língua portuguesa através dos gestos, devido a modalidade sinalizada. No entanto, ela não é derivada do português e também não é uma língua simplificada, pois contém estruturas e processos que não se encontram no português. A Libras é uma língua completa e possui uma gramática própria e única. A língua de sinais não é um conjunto de gestos que interpretam as línguas orais, mas uma língua que expressa um pensamento sendo ele complexo ou abstrato, sendo assim, da mesma forma que os ouvintes discutem todo e qualquer tipo de assunto por meio da fala, os surdos, por meio da língua de sinais encontram-se no mesmo patamar, ou seja, eles podem emitir opiniões sobre vários assuntos, como política, economia, física, história de humor, novelas, etc. 1.0 A importância do reconhecimento da Libras como língua materna das pessoas surdas. A linguagem é parte integrante no desenvolvimento do ser humano. A falta dela tem graves consequências para o indivíduo no que se refere ao seu desenvolvimento emocional, social e intelectual. A comunicação é um processo de interação no qual se compartilha mensagens, ideias, emoções e sentimentos, podendo influenciar ou não outras pessoas. No entanto, a comunicação nem sempre ocorre de forma clara, uma vez que há várias crianças, jovens e adultos com deficiência na audição e consequentemente na comunicação. Algumas pessoas nascem com problemas auditivos, e não conseguem ouvir o que é dito pelos outros. Devido a deficiência auditiva a fala fica prejudicada e não são raros os casos em que ela não é desenvolvida. As pessoas que apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS. 1.1 A importância da expressão corporal e facial na libras como facilitadoras em situações comunicativas. Os surdos criaram uma Língua de Sinais, e através dela podem comunicar-se tão bem quanto os ouvintes, pois ela permite a melhor integração entre pessoas surdas e/ou. A Língua de Sinais é uma língua visoespacial e se apresenta em uma modalidade diferente da língua oral, uma vez que utiliza a visão e o espaço, e não o canal oral- auditivo, ou seja, a fala. A Língua de Sinais faz uso de movimentos e expressões corporais e faciais que são percebidos pela visão. Para entender uma língua é necessário estudá-la, já a percepção da linguagem corporal é muito mais fácil de ser identificada, pois é uma ação inconsciente e com uma construção histórica. Como exemplos, pode se identificar interesse ou desinteresse por meio da postura corporal, expressões faciais mostram tristeza, alegria, desânimo, e um aperto de mão pode revelar coragem se for firme e, se for fraco pode ser encarado como receio, acanhamento e displicência. Para skilar (1999, p.12), a educação bilíngue pode, (…) também, estar fixada ao discurso da deficiência, se as suas estratégias pedagógicas e seus discursos permanecem no âmbito da educação espeecial. A separação entre educação especial e educação de surdos é imprescindível para que a educação bilíngue desenvolva certa profundidade política. Nesta direção, a educação bilíngue não pode ser conceitualizada como um novo paradigma na educação especial, mas como um “paradigma opcional”. Bibliografia -A importância da comunicação em Libras na vida das pessoas surdas https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/a-importancia-da- comunicacao-em-libras-na-vida-das-pessoas-surdas/22074#:~:text=Ao%20refletir %20sobre%20a%20import%C3%A2ncia,e%20reconhecimento%20da%20cultura %20surda. -LINGUAGEM CORPORAL E EXPRESSÃO FACIAL APLICADA A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/revdia/article/view/2948#:~:text=A %20linguagem%20corporal%20e%20a,dar%20entona%C3%A7%C3%A3o%20ao%20seu %20discurso.