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Autonomia da vontade

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a) Autonomia da vontade: as partes tem liberdade de contratar, de escolher
com quem contratar e de estipular o conteúdo contratual.
b) Força obrigatória do contrato (pacta sunt servanda): o contrato faz lei entre
as partes, o que pode ser relativizado pela Teoria da Imprevisão (onerosidade
excessiva).
c) Relatividade subjetiva dos efeitos do contrato: oponibilidade relativa dos
efeitos do contratos, inter partes, com exceção da ?estipulação em favor de
terceiro? e do ?contrato com pessoa a declarar?.
d) Função social do contrato: princípio de ordem pública que limita a liberdade
de contratar em prol da coletividade. Evidencia-se intrinsecamente na relação
entre as partes, a partir da observância da lealdade e boa-fé, e
extrinsecamente sob o ponto de vista de sua existência em prol do bem
comum.
e) Boa-fé objetiva: regra de comportamento atrelada à conduta leal e ética
que se espera em um contexto social, impondo a observância de deveres
jurídicos anexos ou de proteção. A doutrina destaca suas funções: a)
interpretação e colmatação (art. 113, CC); b) criadora de deveres jurídicos
anexos, tais como lealdade e confiança
Teoria da perda útil de tempo
Quando houver cláusulas ambíguas ou contraditórias no contrato de
adesão, deve-se adotar a interpretação mais favorável ao aderente (art. 423).
A fiança não admite interpretação extensiva (art. 819).
Teoria da imprevisão e o contrato d e aluguel em tempos de pandemia. para discussão na semana que vem
QUESTÃO SUBJETIVA ? Diante da teoria geral dos contratos e o diálogo
existente entre as fontes jurídicas, aborde, fundamentadamente, a realidade
dos contratos de plano de saúde, apresentando sua natureza jurídica e
elementos característicos.
R: Dissertar a respeito do diálogo das fontes, que rompe a ideia
tradicional de que somente uma norma pode ser aplicável ao caso concreto, não sendo
sequer necessário fazer uso das técnicas clássicas de solução de conflito (critério
hierárquico, da especialidade e cronológico), mencionando o diálogo de
complementaridade entre o Código Civil (regras do contrato de seguro), o Código de
Defesa do Consumidor e a Lei n. 9.656/1998.
Exemplo disto são os contratos de planos e seguros de assistência à saúde, que estão
disciplinados por legislação específica (Lei n° 9.656/98), mas não está excluída a
incidência do CDC. O STJ, inclusive, editou súmula com o tema: ?Aplica-se o Código de
Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde? (Súmula 469, SEGUNDA
SEÇÃO, julgado em 24/11/2010, DJe 06/12/2010).
Quanto às cláusulas, podem ser mencionados os princípios da função social dos contratos
e da boa-fé objetiva.

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