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Estradas - Aula 13

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Pavimentação 
Richard Brandão Nogueira Vital 
richardvital@gmail.com 
09/06/2020 
Conteúdo 
• Definição de pavimento; 
• Classificação dos pavimentos; 
• Comparação dos pavimentos; 
• Defeitos nos pavimentos. 
Definição 
“Pavimento de uma rodovia é a superestrutura constituída por 
 um sistema de camadas de espessuras finitas, assentes 
sobre um semi-espaço considerado teoricamente como 
infinito – a infraestrutura ou terreno de fundação, a qual é 
designada de subleito. 
O subleito, limitado assim superiormente pelo pavimento, deve ser 
estudado e considerado até a profundidade onde atuam, de forma 
significativa, as cargas imposta pelo tráfego.” (DNIT, 2006) 
Classificação dos pavimentos 
- Flexível: todas as camadas sofrem deformação elástica em função 
 do carregamento aplicado, dessa forma, a carga se distribui em 
parcelas equivalentes entre as camadas. Exemplo: base de brita 
ou base de solo pedregulhoso, revestida por camada asfáltica. 
- Semi-rígido: base cimentada por algum aglutinante com 
propriedades cimentícias. Exemplo: camada de solo cimento 
revestida por uma camada asfáltica. 
- Rígido: revestimento com elevada rigidez em relação às camadas 
inferiores, absorvendo a maior parte 
das tensões provenientes do carregamento aplicado. Exemplo: 
pavimento constituído por lajes de concreto de cimento Portland. 
Pavimento flexível 
Fonte: Marques (2006) 
Pavimento flexível 
Asfalto 
 
“O asfalto é um derivado de petróleo de elevada viscosidade, com 
propriedades impermeabilizantes e adesivas, não voláteis, de cor preta 
ou marrom. São constituídos basicamente por asfaltenos, resinas e 
hidrocarbonetos de natureza aromática, solúveis em tricloroetileno e 
obtidos por refinação de petróleo, podendo, também, serem 
encontrados na natureza como depósito natural (gilsonita) ou 
associados à matéria mineral (asfalto de Trinidad). 
O termo asfalto é, também, utilizado popularmente para denominar o 
conjunto de materiais aplicados na pavimentação, ou seja, a mistura 
constituída por um ligante asfáltico para pavimentação (cimento 
asfáltico de petróleo, asfaltos diluídos, asfalto modificado ou emulsões 
asfálticas) com agregados compostos por material mineral.” 
(PETROBRÁS, 2015) 
Tipos de Asfalto 
“• Cimentos asfálticos de petróleo (CAP): materiais muito viscosos, 
semissólidos ou sólidos à temperatura ambiente, que apresentam 
comportamento termoplástico, tornando-se líquidos quando aquecidos e 
retornando ao seu estado original após resfriamento. A consistência do 
CAP depende da quantidade de fração oleosa remanescente, sendo esse 
um critério utilizado para sua classificação, traduzida pela viscosidade 
ou penetração; 
 
• Asfaltos diluídos: misturas de CAPs com solventes, obtendo-se 
segundo o solvente utilizado, asfaltos de cura rápida (CR) usando-se 
nafta, de cura média (CM) usando-se querosene, de cura lenta (CL) 
usando-se gasóleo. Essas misturas são realizadas para aumentar a 
fluidez do CAP. Os solventes, por serem voláteis, evaporam após a 
aplicação, deixando o cimento asfáltico rígido;” (PETROBRÁS, 2015) 
Tipos de Asfalto 
“• Emulsões asfálticas: que se constituem em pequenas partículas ou 
glóbulos de CAP, suspensos em água contendo um agente 
emulsificante. Quando tais emulsões são aplicadas, as partículas de 
CAP depositam-se sobre as britas do leito rodoviário (agregado 
mineral), causando a ruptura da emulsão, separando-se da água, 
resultando em uma camada de cimento asfáltico rígido. As emulsões 
asfálticas são classificadas como de ruptura rápida (RR), de 
ruptura média (RM) e de ruptura lenta (RL). 
 
• Asfaltos modificados: modificações realizadas em cimentos 
asfálticos de petróleo pela adição de asfaltos naturais como gilsonita 
(EUA), asfaltita (Argentina) e asfalto de Trinidad. Também podem ser 
adicionados cal, cimento, sílica, fibras (fibra de vidro, asbestos, fibras 
de celulose e fibras poliméricas), enxofre elementar ou polímeros 
(SBR, SBS, EVA) para ampliar a resistência do produto; .” 
(PETROBRÁS, 2015) 
Produção de Asfalto 
Fonte: Petrobrás (2015) 
Pavimento rígido 
Fonte: Marques (2006) 
Pavimento rígido 
Cimento Portland - tipos 
Comparação dos tipos de pavimentos 
Fonte: Bianchi, Brito e Casto (2008) 
Comparação dos tipos de pavimentos 
Fonte: Bianchi, Brito e Casto (2008) 
Norma DNIT 005/2003 
Patologia revestimento flexível- fissura 
Fendas capilares no revestimento asfáltico que ainda não causam 
problemas funcionais nem estruturais na rodovia. Elas estão 
posicionadas longitudinal, transversal ou obliquamente e são 
perceptíveis à vista de quem está a até 1,5 m de distância. A extensão 
das fissuras é inferior a 30 cm. 
 
Principais causas: má dosagem do asfalto, excesso material de 
enchimento no revestimento; compactação excessiva ou em momento 
inadequado. 
Patologia revestimento flexível- 
trinca transversal 
Trinca isolada em direção perpendicular ao eixo da via. Se a extensão 
for de até 100 cm, é denominada trinca transversal curta. Quando a 
extensão for superior a 100 cm, denomina-se trinca transversal longa. É 
um defeito funcional (grandes trincamentos causam irregularidade) e 
estrutural (enfraquecem o 
revestimento do pavimento). 
 
Principais causas: 
contração da capa asfáltica 
causada devido a baixas 
temperaturas ou ao 
endurecimento do asfalto; 
propagação de trincas nas 
camadas inferiores à do 
revestimento da estrada. 
Patologia revestimento flexível- trinca 
longitudinal 
Trinca isolada em direção predominantemente paralela ao eixo da via. Se 
a extensão for de até 100 cm, é denominada trinca longitudinal curta. 
Quando a extensão for superior a 100 cm, denomina-se trinca 
longitudinal longa. Defeito funcional (grandes trincamentos causam 
irregularidade) e estrutural (enfraquecem o revestimento do pavimento). 
 
Principais causas: má execução 
da junta longitudinal de 
separação entre as duas faixas 
de tráfego; recalque diferencial; 
contração de capa asfáltica 
devido a baixas temperaturas 
ou ao endurecimento do asfalto; 
propagação de trincas nas 
camadas inferiores à do 
revestimento da estrada. 
Patologia revestimento flexível- 
trinca em malha tipo couro de jacaré 
Conjunto de trincas interligadas sem direções definidas, 
assemelhando-se ao aspecto de couro de jacaré. São um defeito 
estrutural. 
 
Principais causas: colapso do revestimento asfáltico devido à 
repetição das ações do tráfego; 
subdimensionamento ou má 
qualidade da estrutura ou de 
uma das camadas do pavimento; 
baixa capacidade de suporte do 
solo; envelhecimento do 
pavimento (fim da vida); 
asfalto duro ou quebradiço. 
Patologia revestimento flexível- 
trinca em malha tipo bloco 
Conjunto de trincas interligadas formando blocos retangulares com 
lados bem definidos. Trata-se de defeito funcional (grandes 
trincamentos em bloco causam irregularidade) e estrutural (reduzem a 
integridade estrutural do pavimento). 
 
Principais causas: contração da 
capa asfáltica devido à 
alternância entre altas e baixas 
temperaturas; baixa resistência 
à tração da mistura asfáltica. 
Patologia revestimento flexível- 
afundamento plástico 
Deformação permanente (plástica) caracterizada por depressão da 
superfície do pavimento acompanhada de solevamento (compensação 
volumétrica lateral). Quando a extensão é de até 6 m, denomina-se de 
afundamento plástico local. Para extensões maiores que 6 m e se for 
localizado ao longo da trilha de roda, denomina-se afundamento 
plástico de trilha de roda. 
 
Principais causas: fluência 
plástica de uma ou mais 
camadas do pavimento ou 
do subleito; falha na dosagem 
de mistura asfáltica - excesso 
de ligante asfáltico; falha na 
seleção de tipo de revestimento 
 asfáltico para a carga 
solicitante. 
Patologia revestimento flexível- 
afundamento deconsolidação 
Deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do 
pavimento sem estar acompanhado de solevamento (compensação 
volumétrica lateral). Quando a extensão é de até 6 m, é denominado de 
afundamento de consolidação local. Para extensões maiores que 
 6 m e se for localizado ao longo da trilha de roda, denomina-se 
afundamento de consolidação 
 de trilha de roda. 
 
Principais causas: fluência 
plástica de uma ou mais camadas 
 do pavimento ou do subleito; 
densificação ou ruptura por 
cisalhamento de camadas 
subjacentes ao revestimento; 
 falha de compactação na 
construção; problemas de 
drenagem. 
Patologia revestimento flexível- 
ondulação ou corrugação 
Movimento plástico do revestimento, caracterizado por ondulações ou 
corrugações (que são enrugamentos) transversais na superfície do 
pavimento. 
 
Principais causas: falta de 
estabilidade da mistura 
asfáltica; excessiva umidade 
do solo subleito; contaminação 
da mistura asfáltica; falta de 
aeração das misturas líquidas 
de asfalto. 
Patologia revestimento flexível- 
escorregamento 
Deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do 
pavimento com aparecimento de fendas em meia-lua. 
 
Principais causas: 
falhas construtivas e de 
pintura de ligação 
Patologia revestimento flexível- 
exsudação 
Filme de material betuminoso que aparece na superfície do pavimento 
criando um brilho vítreo, causado pela migração do ligante por meio 
do revestimento. 
 
Principais causas: 
excessiva quantidade de 
ligante; baixo conteúdo de 
vazios. 
Patologia revestimento flexível- 
desgaste 
Efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento, 
causando aspereza superficial do revestimento. 
 
Principais causas: 
falhas de adesividade 
ligante-agregado; presença 
de água aprisionada e 
sobreposição em vazios da 
camada de revestimento, 
gerando deslocamento de 
ligante; deficiência no teor 
de ligante; problemas 
executivos ou de projeto de 
misturas. 
Patologia revestimento flexível- 
panela ou buraco 
Cavidades de tamanhos variados no revestimento do pavimento. 
 
Principais causas: trincas de fadiga (processo que ocorre devido ao 
acúmulo das solicitações 
do tráfego ao longo do 
tempo); desintegração localizada na 
superfície do pavimento; 
deficiência na compactação; 
umidade excessiva em 
camadas de solo; falha na 
imprimação. 
Patologia revestimento flexível- 
remendo 
Panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimentação. 
Apesar de ser uma atividade de conservação, é considerado um 
defeito por apontar um local de fragilidade e por impactar 
 o conforto no rolamento. A deterioração de remendos é o conjunto de 
danos existentes em 
uma área de remendo. 
 
Principais causas: carga 
de tráfego; emprego de 
material de má qualidade; 
ação do meio ambiente; 
má construção. 
Referências 
[1] DNIT, Manual de Pavimentação IPR-719 , 2006. 
[2] Marques, G. L. O., Notas de aula da disciplina de pavimentação. 
Universidade Federal de Juiz de Fora, 2006. 
[3] DNIT, Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos - 
Terminologia, 2003. 
[4] PETROBRÁS, Asfalto, 2015.

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