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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
CURSO DE PEDAGOGIA 
 ADRIANA NOGUEIRA DE SOUSA 
ESCOLA E FAMÍLIA: UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA 
CAMPO GRANDE - MS 
2020 
 ADRIANA NOGUEIRA DE SOUSA 
ESCOLA E FAMÍLIA: UMA APROXIMAÇÃO NECESSÁRIA 
Projeto apresentado como exigência da 
disciplina PPR – Projeto. Orientador: 
Georgia Gomes Vicente 
CAMPO GRANDE - MS 
2020 
TEMA: Escola e família: uma aproximação 
necessária. 
TÍTULO: 
A participação da família no contexto escolar. 
RESUMO 
A sociedade necessita que exista uma parceria de sucesso as escola e as famílias, 
pois acredita-se que apenas assim pode alcançar uma educação de boa qualidade 
e que através dela possa promover o bem estar da humanidade num todo. É 
através de uma boa educação que se poder alcançar uma sociedade coerente em 
que as pessoas conheçam e cumpram seus papéis em todos os processos sobre 
tudo, no processo educacional, sem deixar de lado o familiar e o social. Percebe-se 
que a criança que possui um bom acompanhamento e convivência, relacionamento, 
limites, regras e vive em harmonia com a família consegue desenvolver um melhor 
rendimento escolar que as outras crianças que não tem essa participação e 
integração da família. 
INTRODUÇÃO 
Para elaboração da pesquisa foi essencial entender qual a relação e 
importância da escola e a família trabalharem juntos no processo de aprendizagem 
do aluno, uma vez que a família é a base da criança e a escola o seu local de 
conhecimento, tanto cultural como social, levando em consideração que a criança 
inicia o processo de socialização primária já em seu nascimento. Suas primeiras 
experiências sociais estão ligadas a família, onde o indivíduo recebe carinho, afeto e 
seus valores. A família agrega muito valor a personalidade da criança, uma vez que 
o indivíduo é moldado inicialmente de acordo com os valores de sua família, que se 
tornam a inspiração da criança e são fundamentais para postura que a criança irá ter 
diante a sociedade, a partir da escola que a criança irá construir sua própria 
personalidade, por isso a escola é um fator importantíssimo na vida de todo 
indivíduo. Toda família considera muito importante o processo de aprendizagem na 
escola. Não existe possibilidade de que uma criança se socialize sozinha, ela 
sempre será levada pela sociedade ao decorrer de sua vida, seja em qual idade ela 
estiver. ​O processo de socialização segue continuamente por toda a vida, pois não 
existem outros meios da pessoa constituir-se individualmente sem contatos com o 
outros indivíduos, uma vez que a socialização é a porta de entrada para outros 
meios. Sendo a família o primeiro contato social da criança, devido a isso a família 
torna-se a principal responsável pela inserção dessa criança nos outros meios 
sociais. A socialização da criança vai ser construída através do seu meio social e os 
ambientes que o indivíduo frequentar, tais como a igreja, a escola, os grupos sociais, 
a família e os outros meios sociais que a criança tem seus primeiros contatos com a 
sociedade que se tornam responsáveis pela inserção da criança em seus próximos 
meios sociais. 
Nas escolas, hoje em dia, é possível perceber a falta de vínculo com as 
famílias, mesmo sabendo que a família também é considerada como uma instituição 
muito importante no processo de aprendizagem e é de grande importância as duas 
estarem ligadas para o monitoramento da vida do docente. Uma dos principais 
fatores importante para a socialização do indivíduo acontece no período escolar, 
uma vez que a entrada da criança na escola contribui com rigor a continuação do 
processo de socialização, tornando o indivíduo membro da sociedade de forma a 
cumprir com o papel devido de cidadão, se tornando apto para o convívio com todos 
os membros da nossa sociedade. O trabalho da escola e a escola são fundamentais, 
pois são a estrutura da criança. Os pais ensinam os valores, colocam regras, dão 
afeto e mantimento aos filhos, já a escola dá ao indivíduo a possibilidade de 
escolher quem quer ser, é o primeiro passo para construir seu futuro, tanto 
profissional quanto o meio social onde se encaixa, além do fato de que a criança 
está exposta a novas culturas e pessoas diferentes, coisas que agregam 
conhecimentos e novas possibilidades de escolhas. 
Perante isso, o principal objetivo dessa pesquisa é relacionar a importância 
que existe da escola e os pais trabalharem juntos para contribuírem no 
desenvolvimento e na aprendizagem da criança. Mostrar a necessidade que existe 
do acompanhamento dos pais, os resultados obtidos quando existe essa relação 
entre escola e família e a importância da escola e os pais. 
O PAPEL DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS 
A família é essencial para a formação e desenvolvimento do indivíduo, seja 
qual for a sua formação, pois é no meio familiar que o indivíduo faz seus primeiros 
contatos com o mundo externo, com a linguagem e com a aprendizagem, cria seus 
valores e hábitos. Esta convivência é essencial para que a criança frequente a 
escola e não tenha problemas disciplinares ou de relacionamento com os demais 
alunos e professores. 
QUAL O PAPEL DOS PAIS NA EDUCAÇÃO? 
Mesmo sem a intenção, os pais sempre estão participando da educação de 
seus filhos, desde quando a criança nasce, o comportamento dos filhos diz muito 
sobre como os pais os criaram ou agem diante um determinado assunto, os filhos 
são o reflexo dos pais. Quando os pais participam dos conteúdos aprendidos pelos 
filhos na escola e se envolvem nos trabalhos da criança, mostrando interesse, essas 
atitudes refletem de forma intensa e direta no comportamento dos filhos. 
Tanto a personalidade da criança quanto a do adolescente é estruturada e 
moldada no meio familiar. Os pais devem assumir o seu papel que vai além de 
oferecer amor, eles tem que impor regras e limites a seus filhos, pois são os 
principais responsáveis pela orientação e educação das crianças. Isto é algo que 
não pode deixar de ser ressaltado e posto em prática, pois os filhos necessitam 
entender a verdadeira figura dos seus responsáveis e precisam respeitar. 
Impor limites para as crianças, algo que os pais, muitas vezes, entendem 
apenas como punições e castigos, deve ser encarada como parte do processo de 
formação de personalidade da criança, um marco em sua socialização, que, dentre 
várias condutas, envolvem a compreensão, convívio, respeito e o diálogo. É através 
disso que o indivíduo tem seus comportamentos ajustados às exigências da vida em 
coletividade, isso contribui para que as crianças entendam e obedeçam as regras 
básicas de convivência. 
Os pais precisam conhecer seus filhos e suas rotinas, é de grande 
importância saber com quem seus filhos tem como companhia e quais os 
compromissos das crianças. É dever do pai também estimular as crianças a 
estudarem e frequentar escola. Os pais precisam ser vistos pelos filhos como 
segurança, positividade, como amigos, uma vez que os pais são o alicerce do 
indivíduo na fase inicial de sua vida. 
É verifico que existe uma grande necessidade de que a escola esteja em 
perfeita sintonia com a família, a escola atua como um complemento da família, e 
juntas elas criam perfeita harmonia para a criação dos filhos e alunos. Escola e 
família são um elo necessário para a formação de qualquer indivíduo, a escola não 
deveria viver sem a família e nem a família sem escola. Existe uma grande ligação 
necessária, até mesmo porque são os dois meios sociais onde a criança é criada e 
se desenvolve. A escola tem o papel de complementar a família, uma depende da 
outra na tentativa de alcançarem o mesmo objetivo, um futuro melhor para o filho e 
educando, sendo assim, para toda a sociedade. 
Grande parte dos resultados da educação na escola vem da proximidade da 
família, quando um lar tem harmonia e os paisse preocupam com a formação dos 
filhos e são presentes, o aluno sempre obtém melhores resultados e facilitam no 
esforço diário dos professores. Hoje, infelizmente são poucas as escolha que ainda 
podem se orgulhar de terem a participação frequente dos pais ou que realizam 
aproximações nesse sentido. 
Os pais devem estar cada vez mais atentos às crianças, ao que elas falam e 
fazem tanto na escola como em casa. A criança está o tempo todo se comunicando 
com os pais através de pequenas coisas como: através de sua rebeldia, choro, 
silêncio, ausência. Esse tipo de comportamento pode significar algo, que, devido a 
correria do dia-a-dia, esses detalhes passam despercebidos, e é aí que entra a 
parceria entre família e escola devido a isso, a escola cria meios de atrair os pais 
para as atividades acadêmicas das crianças, como feiras de cultura, algumas 
gincanas dentre outras coisas. A presença dos pais na escola para terem uma 
conversa franca com os professores, ou simples reuniões, é o espaço que os pais 
tem para opinarem sobre diversos assuntos sobre a vida acadêmica do filho, a 
reunião escola também é o momento dos professores entender mais sobre o dia 
dia-a-dia da criança e relatarem aos pais sobre o comportamento do educando nas 
dependências da escola. É uma troca de informações necessária, onde tanto a 
escola como os pais podem opinar sobre todos os assuntos visando entender 
melhor os filhos e alunos. É necessário uma grande conscientização para que todos 
sintam-se envolvidos neste processo de educar os filhos. 
Sabendo que a família é a base para qualquer ser, entende-se que a criança 
precisa sentir que pertence a uma família. Num sentido mais abrangente, é o 
conjunto de pessoas que estão juntas, que se apóiam e constroem coisas para se 
complementarem. É a partir dessa relação que as pessoas se tornam mais humana, 
aprendendo a viver e compreende sobre afetividade de forma prática e adequada. O 
crescimento profissional dos homens e mulheres passou a ser da família para a 
escola, além disso, a escola não é só um lugar de aprendizagem, mas também é 
um meio onde o indivíduo dará continuidade a sua vida afetiva. 
A escola também tem o papel de desempenhar uma parceria na formação do 
indivíduo. Assim como é na família, a escola precisa falar sobre amizade e sobre a 
importância do grupo social, pois ali é o primeiro contato com um meio social 
diferente da família. A escola é um lugar que, além do aprendizado que é passado, 
serve também para criar laços afetivos, amizades e respeito ao próximo. A 
importância de construir uma relação entre escola e família deve ser para almejar e 
planejar criar compromissos e acordos mínimos para que o aluno e filho tenham 
uma educação de qualidade tanto na escola como em casa. 
Os pais precisam impor limites aos seus filhos, adultos que não tiveram 
limites quando crianças mostram-se indecisos, inseguros, incapazes de persistir e 
sempre lidam muito mal com perdas ou quando não conseguem o que querem, 
tornam-se manipuladores e criam dificuldades em assumir responsabilidades. 
É necessário que os pais saibam se portarem diante dos filhos, pais que 
cobram com agressividade, são pouco afetuosos ou incapazes de reconhecimento e 
elogios, podem criar baixa estima nos filhos ou fazê-los se sentirem culpados e 
oprimidos. Isso faz com que as crianças se tenham uma conduta passiva e 
obediente, ou podem se rebelarem sendo explosivos e agressivos sem aparente 
motivo. É compreensível que tanto os pais como os filhos tenham irritação, medo e 
sintam raiva, mas isso não lhes dão o direito de bater, quebrar ou atirar objetos 
quando estão possessos. 
As crianças precisam ter o conhecimento de que podem sentir raiva, mas que 
precisam saber controlar e não é necessário xingamentos ou terem atitudes ou 
fazerem comentários maldosos. As pequenas frustrações ajudam os indivíduos a 
serem pessoas melhores e entenderem que na vida nem tudo estará sempre da 
forma como querem ou pensariam que fossem. Grande dificuldade que os pais 
enfrentam na hora de ensinar os filhos que é possível aprender e focar os 
problemas, sem agredir os filhos, é preciso equilíbrio e firmeza. Devem ser 
desestimulados os comportamentos indesejados, mas as emoções não podem 
serem sufocadas ou reprimidas. A postura e comportamento dos pais quanto aos 
limites e afeto podem gerar consequências de suma importância na educação e 
formação do caráter dos filhos. 
Essa relação que existe entre a escola e filhos é uma das grandes questões 
discutidas por pesquisadores das redes de ensino por todo o mundo devido a 
preocupação manifestada pelos profissionais da educação e os pais para 
garantirem um melhor desempenho dos filhos. Como dizem Montandon e Perrenoud 
(1987:7), "de uma maneira ou de outra, onipresente ou discreta, agradável ou 
ameaçadora, a escola faz parte da vida cotidiana de cada família". Todos esses 
estudos sobre família e escola evidencia um fato: a relação entre escola e família 
variam de forma perceptível e estão ligadas a diversos fatores como a estrutura e 
tradição da escolarização das famílias, a classe social, meio urbano ou rural, 
número de filhos, ocupação dos pais, etc.). 
Escola e Família: Mesmo objetivo 
A escola e família possuem o mesmo objetivo: a aprendizagem das crianças e 
filhos. A sociedade mudou de forma perceptiva nos últimos anos, e esta mudança 
afetou de forma fundamental o equilibrou e estrutura das famílias, desde então a 
escola tem procurado se adaptar a esta mudança resgatando a interação coma 
família para obterem maior êxito na educação das crianças. 
“Costuma-se dizer que a família educa e a escola ensina, ou 
seja, à família cabe oferecer à criança e ao adolescente a 
pauta ética para a vida em sociedade e a escola instruí-lo, para 
que possam fazer frente às exigências competitivas do mundo 
na luta pela sobrevivência” (OSÓRIO, 1996, p.82). 
Sendo a família responsável pelo desenvolvimento social e psicológico de seus 
filhos devem ter uma interação com a escola, questionando, sugerindo, promovendo 
e interagindo através de uma comunicação com os educadores para saberem quais 
as necessidades dos educandos. A escola também deve promover essa relação, 
pois a escola é a detentora do conhecimento científico. Este intercâmbio entre os 
pais e os educadores frequentemente é ótima para aperfeiçoar os métodos de 
ensino. A aproximação da escola e da vida ou das preocupações profissionais dos 
pais, e ao adequar, de forma mútua, aos pais um interesse pelas coisas da escola, 
chega-se até mesmo a uma divisão de responsabilidades... (PIAGET, 1972 Apud 
JARDIM, 2006,p.50). Necessário se faz uma abordagem individual de ambas 
instituições para que se tenha uma melhor compreensão de sua situação atual e 
como isso influencia a relação família escola, foco dessa abordagem. 
O momento pós-industrial alterou de forma significativa a maneira de operar e 
produzir, ter conhecimento e aderir valores as coisas, fazendo assim com que a 
família seja afetada diretamente, principalmente a criança e sua produtividade na 
escola e seus eixos paradigmáticos, referindo-se em sua organização funcional, 
curricular e metodológica, que alimentam as práticas cotidianas. 
Conforme (ROCHA e MACEDO, apud CASTRO, 2002) 
Hoje em dia, muitas mulheres de família são as principais responsáveis pelo 
sustento dos filhos e da casa, devido a isso a vida econômica atualmente tornou-se 
significativamente instável e os valores morais passaram a ser transitórios. 
Com a total ausência dos pais, a escola acabou tornando a principal 
educadora de seus filhos; e os pais suprem apenas as necessidades básicas da 
criança, mas são completamente ausentes, não cumprindo totalmente o seu dever. 
Como menciona Bassedas Et al (1996, p.33) “família como sistema possui umafunção psicossocial de proteger os seus membros e uma função social de transmitir 
e favorecer a adaptação, à cultura existente”. 
Segundo Kaloustian (1988, p.22), a família é de total importância para a garantia da 
sobrevivência e da proteção integral para os filhos, independente de quantas 
pessoas seja constituída a família ou da maneira como é estruturada. É a família 
que cria os laços afetivos e acima de tudo é ela que mantém a base necessária para 
o bem-estar e desenvolvimento de seus componentes. Ela tem um grande papel na 
educação informal e formal dos indivíduos, é através da família que são criados os 
valores humanitários e éticos, é onde se tem verdadeiros laços de solidariedade. É 
através da família também que é construído uma linhagem de costumes e tradições 
que são passados de gerações e são conhecidos como os valores culturais. É 
notável nos últimos anos como os pais têm perdido o controle de seus filhos e não 
conseguem mais impor regras ou até mesmo controlar as crianças. Muitas vezes os 
pais agem de forma altamente rígida e isso pode causar traumas na criança e 
prejudicar o futuro delas, podendo gerar diversas dificuldades. É indicado agir com 
moderação, ter limites, regras e ser rígido mas de forma maneirada. 
Cury (2002) orienta aos pais que imponham limites aos filhos, mas que 
explique os motivos pelos quais estão fazendo isso, a criança precisa saber por 
quais motivos está sendo repreendida por algo ou o porquê dos pais para impor 
limites em coisas que, muitas das vezes, a criança quer muito. A repreensão 
seguida de justificativa é bom para que o entendimento e para que futuramente a 
criança possa aplicar os conhecimentos adquirido com os pais em seus filhos, e é 
preciso saber também quais os riscos correm por fazer algo. É bom ter um momento 
de silêncio tanto os pais como os professores para que ambos possam refletirem 
sobre o que se passa antes de punir a criança impulsivamente em um momento de 
ira. É bom saber como punir e quando. O silêncio é o ideal para a reflexão, pois a 
reflexão irá conduzir o individuo a tomar uma sábia decisão referente ao assunto. 
De acordo com Torete (2005), no cenário que vemos hoje em dia é possível 
perceber que os pais perderam totalmente a autoridade que exercem sobre os 
filhos, e isso tem se tornado um círculo vicioso, pois a escola cobra a família e a 
família cobra da escola, ambas não conseguem entrar em um consentimento e 
acabam prejudicando os ensinos da criança e sua inserção na sociedade. 
Gokhale (1980) observa que a família não é só o berço da cultura e a base 
para um futuro melhor do individuo, mas é tão o centro da vida social, é onde se 
criam vínculos duradouros e afetivos. Uma educação bem sucedida por parte da 
família servirá de apoio ao comportamento e criatividade da criança, e também 
influenciará de forma significante na produtividade quando ela se tornar adulto. 
Não é difícil afirmar que a família é e tem sido a maior e mais poderosa influência 
para o melhor desenvolvimento do caráter e personalidade das pessoas. 
Conforme (JARDIM, 2006) hoje em dia, é notável que na maioria das famílias 
tradicionais as mulheres tem se tornado cada vez mais as principais responsáveis 
pelo sustento do seu lar e tem o dever de controlar também a vida econômica, e 
por isso os valores os valores morais passaram a ser transitórios. 
Quando existe a ausência dos principais e primeiros educadores nos lares, as 
crianças ficam expostas a toda influência principalmente oriundas dos meus 
modernos de comunicação e da internet, que tem um gigantesco conteúdo 
inapropriado para a idade da criança. É dever da família ser o berço de formação da 
criança, ensinando a elas tudo o que foi aprendido, dando a melhor educação aos 
filhos e os direcionando a fazer a coisa certa e apropriada para terem um excelente 
futuro. A família precisa ser o berço de formação do indivíduo, apesar de muitas 
vezes deixar essa responsabilidade para a escola. Por este motivo a criança acabe 
recebendo influências externas, o que nem sempre é bom. Com a necessidade de 
ausentar do lar, as famílias muitas vezes precisam colocar a criança em creches ou 
escolas integradas, os pequenos começam a frequentar a escola precocemente, o 
que pode ser algo bom para a formação delas, ou não, isso vai depender do 
acompanhamento familiar e da instituição onde as famílias matricularam suas 
crianças e, antes de tudo, uma comunicação e educação integrada entre a escola e 
a família. Para colocar a criança na escola é necessário o acompanhamento 
frequente para ajudá-las a ter um melhor desempenho. 
Todavia, se a família colocar a criança na escola e fazer o acompanhamento 
pode causar na criança um sentimento de negligência e abandono em relação ao 
seu desenvolvimento. “Por falta de um contato mais próximo e afetuoso, surgem as 
condutas caóticas e desordenadas, que se refletem em casa e quase sempre, 
também na escola em termo de indisciplina e de baixo rendimento escolar” 
(MALDONADO,2002 Apud JARDIM, 2006,p.20). 
A competitividade que está presente atualmente no mercado de trabalho faz com 
que exista uma busca impulsionada vindo da nova geração a ter estudos e 
aperfeiçoamento, o que torna o convívio familiar muito importante para a formação 
do caráter dos pequenos, mas que infelizmente encontra-se escasso a cada 
geração. “famílias sentem-se desautorizadas pelo professor, que toma para si 
tarefas que são da competência da família.” (Szymanski, 2003, p. 74). O 
acompanhamento familiar contribui para uma possível reprovação e possibilitar o 
verdadeiro aprendizado do educando. Ressalta-se que se existisse uma parceria 
mais frequente os pais e escola, talvez, poderia alcançar melhores resultados em 
relação ao aluno e filho. 
REFERÊNCIA 
OSORIO, Luiz Carlos. ​Família Hoje. ​Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. 
PIAGET, J. ​Para onde vai a Educação. ​Rio de Janeiro: José Olympio, 1972-2000. 
ROCHA, C.S MACEDO, C.R. ​Relação Família & Escola. ​Belém: Unama, 2002. 
(www.nead.unama.br/site/bibdigital/.../escola_e_familia.pdf). Acesso em 17/06/2015. 
BASSEDAS, Huguet, Marrodan, Olivan, Planas,Rosselli, Seguir e Villela. 
Intervenção e Diagnóstico Psicopedagógico. ​São Paulo, Artmed.2009. 
ALOUSTIAN, S. M. (org.) ​Família Brasileira, a Base de Tudo. ​São Paulo: Cortez; 
Brasília, DF: UNICEF, 1988. 
CURY, Augusto. ​Pais brilhantes professores fascinantes. ​DIAS, L. Carmem. 
Curso de Extensão Família e Escola. Presidente Prudente: Unoeste, 2010. 
TORETE, Rossana Maria Cozeto. O ​diretor da escola como mediador entre a 
família a escola. ​Presidente Prudente: Unoeste, 2005. 
GOKHALE, S. D. ​A Família Desaparecerá? ​In Revista Debates Sociais no 30, ano 
XVI. Rio de Janeiro, CBCISS, 1980. 
JARDIM, A. P. Relação entre Família e Escola: Proposta de Ação no Processo 
Ensino Aprendizagem. Presidente Prudente: Unoeste​, 2006. 
SZYMANSKI, H. ​A relação escola/família: desafios e perspectivas. ​Brasília, DF, 
Plano Editora, 2003.

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