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Livro Eletrônico Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital Carlos Xavier 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 1 55 Aula 16: Treinamento de pessoal. Sumário 1. Palavras iniciais. .......................................................................................................... 2 2. Capacitação de pessoas: treinamento, desenvolvimento e educação. ......................... 3 3. Treinamento. .............................................................................................................. 5 3.1. Técnicas de treinamento ......................................................................................................... 8 3.2. Avaliação de Resultados do Treinamento ............................................................................. 11 4. Desenvolvimento de pessoas. ................................................................................... 14 5. Educação corporativa e educação à distância. ........................................................... 19 6. Resumo. .................................................................................................................... 25 7. Questões Comentadas. ............................................................................................. 30 8. Lista de Questões. ..................................................................................................... 45 9. Gabarito. ................................................................................................................... 53 10. Bibliografia principal. .............................................................................................. 54 Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 127638 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 2 55 1. PALAVRAS INICIAIS. Oi! Hoje estudaremos o treinamento, desenvolvimento e educação corporativa, já que isto é o que é キマヮラヴデ;ミデWàケ┌;ミSラà;àFCCàa;ノ;àWマàさデヴWキミ;マWミデラざàミラàESキデ;ノがà;ゲゲキマàIラマラà;IラミデWIW┌àミラàゲW┌く Um abraço e bons estudos! Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier www.youtube.com/profcarlosxavier Instagram: @Professorcarlosxavier Observação importante: Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 3 55 2. CAPACITAÇÃO DE PESSOAS: TREINAMENTO, DESENVOLVIMENTO E EDUCAÇÃO. A capacitação de pessoas é o processo de disseminação de técnicas para o desenvolvimento de competências na organização. Uma compreensão mais ampla do termo capacitação de pessoas faz com que pensemos que ela se dá basicamente por meio do treinamento e desenvolvimento, assim como por meio da educação corporativa. Neste sentido, veja a definição de capacitação técnico-profissional apresentada por Lacombe (2009): Capacitação técnico-profissional tipo de treinamento que se destina a melhorar o desempenho de profissionais nas funções que já exercem, ou a capacitá-los para outras funções, em geral, de maior dificuldade. Esse tipo de programa não se destina à formação de executivos para exercerem funções gerenciais de alto nível, mas ao aperfeiçoamento de profissionais em assuntos técnicos. Em inglês, a expressão é Professional capacitation ou technical capacitation. Desde já você precisa saber diferenciar treinamento de desenvolvimento, para que possa entender o que une os dois conceitos. Treinamento é orientado para o tempo presente, focando no cargo que o funcionário ocupa atualmente (treinamento baseado no cargo) e nas competências necessárias (treinamento baseado em competências) para o exercício das tarefas relacionadas ao cargo atual. Desenvolvimento de pessoas, por sua vez, é a atividade que busca desenvolver os funcionários de forma mais ampla para que eles estejam aptos a ocupar outros cargos no futuro. Ao mesmo tempo busca-se desenvolver certas competências que serão necessárias, mas não se utiliza de estratégias de direcionamento muito específicas para as competências, já que não se sabe de maneira exata como elas serão utilizadas. Esse conceito não deve ser confundido com desenvolvimento organizacional, que está ligado à organização como um todo. - Mas o que une o treinamento e o desenvolvimento? - Resposta: a aprendizagem pela qual o indivíduo passa, que nada mais é do que a mudança no comportamento que se opera através de novas competências, hábitos, etc. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 4 55 Perceba que, por um lado, você deve compreender os conceitos em separado, mas por outro, é importante que você entenda que eles constituem um todo unido, chamado de Treinamento e Desenvolvimento (T&D), cujos conceitos に infelizmente para os concurseiros - costumam se misturar muito. Além de entendê-los, saiba o que significa a educação corporativa: Educação corporativa é o conjunto de práticas de capacitação integrada de longo prazo para os profissionais, que busca ter uma visão sistêmica da organização e suas necessidades. Em outras palavras, é uma visão completa de como a organização estrutura um sistema de desenvolvimento para seu pessoal ao longo do tempo. A educação corporativa pode se dar dentro das universidades corporativas, que ゲ?ラà ;ゲà さ┌ミキ┗WヴゲキS;SWゲざà Wゲデヴ┌デ┌ヴ;S;ゲà ヮWノ;à ヮヴルヮヴキ;à ラヴェ;ミキ┣;N?ラà ヮara passar conhecimentos e desenvolver competências em seus funcionários, com foco no negócio da organização. Estes conhecimentos e competências deverão estar associados aos cargos que ocupam e as trajetórias futuras do indivíduo. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 5 55 3. TREINAMENTO. Como já vimos, o treinamento está focado na aprendizagem dos funcionários a partir de programas voltados para o cargo ocupados e as competências necessárias para o bom exercício de suas atribuições no presente. Para o estabelecimento de programas de treinamento, as organizações realizam um ciclo contínuo de planejamento-execução-avaliação de quatro etapas: 1. Diagnóstico/Levantamento das necessidades de treinamento na organização. Essa fase busca levantar as necessidades tanto em cenários reativos (necessidades com base em problemas atuais),quanto em cenários prospectivos (buscando melhorias para se preparar para o futuro). O levantamento pode ser feito em níveis: 1) Análise da organização total (nível organizacional), onde se verificam as necessidades para o sistema organizacional e suas áreas, necessitando das informações sobre os objetivos da organização e sua filosofia de treinamento; 2) Análise dos recursos humanos, tratando do próprio sistema de treinamento, que requer como informações básicas a análise da força de trabalho da organização, ou seja, quais os comportamentos, atitudes e competências necessárias para o alcance dos objetivos; 3) Análise das operações/tarefas/cargos: utiliza o sistema de aquisição de habilidades com base em informações sobre habilidades, atitudes, conhecimentos, capacidades, comportamentos e características pessoais exigidas para o cargo (análise de cargo); 4) Análise do treinamento: análise com base nos objetivos fixados para o próprio treinamento são estabelecidos critérios para avaliação da eficiência e eficácia do programa. Goldstein (1991, apud Meneses, 2006, p.2), por sua vez, afirma que três tipos de análise podem ser realizadas: De forma sintética, o primeiro tipo de análise, denominada análise organizacional, contempla a identificação dos resultados organizacionais a serem afetados pelo treinamento, bem como das condições ambientais capazes de interferir na execução do programa de TD&E e na observação dos efeitos da ação educacional. Em seguida, na análise de tarefas, são descritas as atividades e as condições sobre as quais estas são realizadas, bem como os conjuntos de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) requeridos para o bom desempenho de indivíduos ou grupos de trabalho. Por fim, procede-se à análise individual, momento em que são identificadas as lacunas de CHA que justificam a participação de indivíduos, ou mesmo grupos de trabalho, em uma determinada ação educacional. Chiavenato (2010, p.377) aponta alguns indicativos de que há necessidade de realizar treinamentos. Indicadores a priori (apontam que o treinamento será necessário antes mesmo da necessidade objetiva surgir): 1. Expansão da empresa e admissão de novos empregados; 2. Redução do número de empregados; 3. Mudança de métodos e processos de trabalho; 4. Substituições ou movimentação de pessoal; 5. Absenteísmo, faltas, licenças e férias de pessoal; 6. Mudanças nos programas de trabalho ou de produção; 7. Modernização dos equipamentos e novas tecnologias; 8. Produção e comercialização de novos produtos ou serviços. Indicadores a posteriori (apontam problemas decorrentes da inexistência de treinamento prévio): 1. Problemas de produção, como: a. Baixa qualidade de produção; b. Baixa produtividade; c. Avarias frequentes em equipamentos e instalações; d. Comunicações deficientes; e. Elevado Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 6 55 número de acidentes no trabalho; f. Excesso de erros e de desperdício; g. Pouca versatilidade dos funcionários; h. Mau aproveitamento do espaço disponível. 2. Problemas de pessoal, como: a. Relações deficientes entre o pessoal; b. Número excessivo de queixas; c. Mau atendimento ao cliente; d. Comunicações deficientes; e. Pouco interesse pelo trabalho; f. Falta de cooperação; g. Erros na execução de ordens. 2. Desenho do programa de treinamento (estabelecimento/organização do programa, ou planejamento). É nessa etapa que é realizado o planejamento de como as competências requeridas serão passadas para os funcionários e qual a estratégia que deverá ser utilizada. São definidas as metas do treinamento e as consequências esperadas. 3. Implantação (ou execução) do programa de treinamento propriamente dito, para que se realize aquilo que foi planejado. Inclui desde a divulgação do treinamento para os funcionários, com a divulgação dos objetivos e metas de aprendizagem e de melhorias esperadas, até a realização do treinamento por meio de diferentes técnicas (que abordaremos na sequência desta aula). De forma geral, saiba desde já que o treinamento pode ser realizado no cargo, quando o funcionário aprende através de atividades dirigidas no exercício das suas tarefas, ou por meio de técnicas de classe, que são aquelas que se ヴW;ノキ┣;マàミ┌マ;àヴWノ;N?ラàWミデヴWàキミゲデヴ┌デラヴàWà;ノ┌ミラàWマà;マHキWミデWàSWàさ;┌ノ;ざき 4. Avaliação do programa de treinamento, gerando insumos para novos programas de treinamento através do reinicio desse ciclo (volta para a atividade 1). É possível também que a banca considere que após o levantamento das necessidades do treinamento haveria a análise das necessidades, antes da programação do treinamento. Enquanto o levantamento das necessidades seria voltado para o simples levantamento, a análise buscaria entender as causas para as necessidades de aprendizagem, normalmente estando associadas a: motivação, contexto e capacidade. Nesta visão, é inserida uma etapa a mais, e o treinamento passa a acontecer no ciclo: 1) levantamento de necessidades; 2) análise das necessidades; 3) programação/planejamento; 4) Implantação; 5) avaliação dos resultados. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 7 55 (CESPE/FUB/Assistente em Administração/ 2015) Durante a execução de programas de treinamento nas organizações, devem ser apresentados os objetivos instrucionais e de aprendizagem, que nortearão a motivação dos treinandos, desde a definição de metas de aprendizagem até a modelagem de comportamentos no trabalho. Comentário: Questão difícil, por misturar o conteúdo de forma bem redigida e gerar confusão. Sabemos que é na etapa de planejamento do treinamento que os objetivos são fixados, mas na sua execução eles são divulgados para os funcionários junto com o treinamento. Parte disso é para obter uma boa reação dos funcionários com maior motivação para o treinamento. Assim, questão certa. GABARITO: Certo. (CESPE/FUB/Assistente em Administração/ 2015) A análise organizacional para fins de levantamento de necessidades de treinamento de pessoal na organização avalia a eficácia da organização e o seu sucesso em alcançar objetivos, com o propósito de determinar quais habilidades, conhecimentos, experiências e comportamentos são apropriados para a realização do trabalho e a consecução de desempenhos de excelência. Comentário: Questão difícil. Ela mistura aspectos de levantamento de necessidade de treinamento no nível das tarefas e dos recursos humanos com o levantamento no nível organizacional. O detalhe é que ela foi escrita com muito cuidado, para que a simples linguagem nos levasse a ter uma interpretação mais aberta do conteúdo. Segundo a teoria sobre o assunto, no nível organizacional o que se observa é a organização como um todo, mas não chega a ser mencionado que essa observação desceria ao nível das competências dos indivíduos (o que acontece no nível do RH e no nível da tarefa), por isso a questão está errada. GABARITO: Errado. A seguir, apresento algumas informações adicionais sobre as técnicas de treinamento e sobre a avaliação dos resultados do treinamento. Mais à frente, ainda na aula de hoje, falarei sobre os níveis de avaliação da atividade de treinamento. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz FernandoProf. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 8 55 3.1. TÉCNICAS DE TREINAMENTO Existem várias técnicas de treinamento que devem ser escolhidas com base nos objetivos de cada treinamento específico. Na verdade, elas não são excludentes uma da outra, representando alternativas que podem ser combinadas para uma solução apropriada ao treinamento que se pretende realizar. As principais técnicas de treinamento que poderão ser utilizadas para o treinamento individual são: 1. Treinamento no serviço (on the job training): é a mais utilizada pelas organizações por não demandar equipamento ou ambiente especifico para o treinamento. Nesta técnica de treinamento, o funcionário aprende trabalhando na prática. 2. Treinamento em classe: é o treinamento fora do ambiente de trabalho e dentro de uma sala de aula, onde os funcionários ficam em uma posição de aprendiz em relação ao instrutor. O foco aqui está no ambiente de sala de aula! 3. Treinamento de aprendizagem: é a combinação do treinamento no local de trabalho com o treinamento em classe, para obter o melhor das duas possibilidades. 4. Leitura: trata-se de uma técnica muito utilizada quando se deseja passar informações e IラミエWIキマWミデラゲà WゲヮWIケaキIラゲà ヮ;ヴ;à ラà a┌ミIキラミ=ヴキラくà CラミゲキゲデWà Wマà さノWキデ┌ヴ;ゲざà ヮWノラà キミゲデヴ┌デラヴがà ケ┌Wà fala sobre determinado assunto para os funcionários em treinamento. Possui a desvantagem de ser muito passiva, havendo pouca interação. O foco está no instrutor! 5. Instrução programada: é uma técnica que funciona através da disponibilização de partes do conteúdo para o treinando, sem a condução e orientação de um instrutor - por isso é uma forma de aprendizagem autodirigida. Ele aprende sem intervenção humana direta. Pode ser computadorizado ou não. Envolve perguntas/respostas pelas quais o funcionário vai avaliando se aprendeu ou não o conteúdo. Existem dois sistemas de instrução programada. O sistema linear (ou extrínseco) é aquele que parte do princípio de que os erros inibem a aprendizagem dos alunos. Assim, ele se utiliza de um esquema que utiliza informações pequenas e repetitivas ao longo dos sucessivos elementos das lições. O sistema ramificado (ou intrínseco) é o que tem lições maiores e complexas, demandando mais esforço do aluno para assimilação. 6. Treinamento à distância: o treinando tem acesso ao material do ensino remotamente, estudando sozinho. Requer maior disciplina de estudo. 7. Treinamento Baseado em Computador: consiste na realização de treinamento com base em softwares de computador, podendo ser utilizados CDs, DVDs, etc. como mídias de entrega dos materiais. Existem ainda as seguintes técnicas de treinamento em equipe: 1. Reunião de debates: é uma reunião que busca discutir problemas de formação e qualificação inerentes ao trabalho, sendo recomendada para pequenos grupos. É também conhecida como técnica da discussão, sendo recomenda para a assimilação de teoria, Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 9 55 conceitos e mudança de comportamento. Não deve ser utilizado para treinar funcionários recém-chegados, pois requer preparação, aptidões e criatividade. 2. Demonstração: serve para o treinamento grupal に onde é mais utilizada に e também para o treinamento individual. Consiste em demonstrar determinada operação aos treinandos, que em seguida a executarão. 3. Dramatização: É a execução de uma dramatização, como em uma peça de teatro sobre uma situação real de trabalho. Nesta técnica as pessoas representam papéis previamente estabelecidos pelo instrutor, de modo que passam a desenvolver uma postura mais sensível aos sentimentos, atitudes e posições hierárquicas dos outros. Dá-se uma ênfase maior aspectos emocionais do que em racionais. 4. Brainstorming: É uma técnica que consiste em grupos de, no máximo, cerca de dez pessoas, que devem produzir ideias livremente, sem críticas nem restrições. Geralmente é utilizado na geração de ideias para a tomada de decisão e planejamento empresarial. No treinamento, faz com que as pessoas tenham a habilidade de ouvir o que os outros dizem. Aplicadas na gestão da qualidade através dos CCQs (círculos de controle da qualidade), levam ao consenso do grupo no processo de mudança contínua. 5. Estudos de caso: é uma técnica associada a aprender lições com base em casos reais da própria empresa ou de outras, apresentando soluções e análises para problemas, etc. O fundamento é que é mais fácil aprender as competências para o desempenho das funções por meio de casos reais. Deve ser destacado que nem sempre os estudos de caso têm uma única solução correta, pois o mais importante é a busca da solução, e não o resultado ser さIWヴデラざà ラ┌à さWヴヴ;Sラざくà Oà aラIラà Yà ラà ヮヴラIesso de discussão, e não a busca de uma solução consensual; 6. Painel: é uma técnica que consiste na reunião de um pequeno grupo de especialistas (geralmente entre 3 e 6), que discutem assuntos específicos de maneira informal e sob a supervisão de um instrutor. Participam do painel, também, um grupo de pessoas que assiste aos debates. 7. Simpósio: é uma técnica similar ao painel, com a diferença de que é mais formal e operacionalizado em torno da reflexão sobre trabalhos de pesquisa. 8. Jogos de empresas: são técnicas de desenvolvimento que envolvem a participação das equipes em jogos que tratam de situações reais ou simuladas da organização, possuindo さヴWェヴ;ゲàSラàテラェラざàSラàキミキIキラà;ラàaキマくàOàヮ;ヴデキIキヮ;ミデWàYàWゲデキマ┌ノ;Sラà;àヮWミゲ;ヴàSWàaラヴマ;àSキaWヴWミデWがà sob novos ângulos e considerando novas estratégias. O dinamismo é a principal vantagem dessa técnica Observe que algumas dessas técnicas são as bases uma da outra (como o e-learning e o treinamento baseado em computadores), então se preocupe apenas em associar cada uma ao seu conceito. Não precisa ficar tentando misturar umas com as outras, para não confundir! Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 10 55 Definição: E-learning é o treinamento baseado em tecnologias que utilizam como infraestrutura básica as redes de computador, em especial a internet. Possui foco mais amplo de aprendizagem do que o treinamento tradicional. Tem a grande vantagem de poder ser aplicado em qualquer lugar que possua acesso à rede, mas requer muita disciplina por parte do usuário para prosseguir no treinamento sem se dispersar ou interromper os estudos. Chiavenato (2010) propõe a classificação das técnicas de treinamento quanto ao seu uso, quanto ao tempo e quanto ao local. Quanto ao uso, as tecnologias de treinamento podem ser: 1. Orientadas para o conteúdo: orientadas para a transmissão de conhecimento e informação (leitura, instrução programada, instrução assistida por computador, uso de recursos audiovisuais, etc.); 2. Orientada para o processo: orientadas para a aprendizagem por meio do processo de treinamento (dramatização, treinamento da sensitividade, desenvolvimento de grupos, etc.); 3. Mistas: utilizam as duas abordagens anteriores (estudos de casos, jogos e simulações, conferências e várias técnicas on-the-job, etc.). Quanto ao tempo (época), elas podem ser: 1. Antes do ingresso na empresa (programa de indução ou de integração à empresa). 2. Após o ingresso na empresa (treinamento no local de trabalho -em serviço - ou forado local de trabalho - fora de serviço); Quanto ao local, elas podem ser: 1. No local de trabalho: não tiram o indivíduo do trabalho para realização da capacitação. Ex.: treinamento em tarefas, rodízio de cargos, enriquecimento de cargos, mentoring, etc.; 2. Fora do local de trabalho: acontecem fora do local de trabalho, em separado das tarefas diárias. Ex.: aulas, palestras, filmes, painéis, casos, dramatização, debates, simulações, jogos de empresas, etc. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 11 55 3.2. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS DO TREINAMENTO Como praticamente tudo na administração de uma organização, o treinamento também deve ser avaliado. O resultado dessa avaliação serve para verificar se os esforços de treinamento estão sendo bem empreendidos e se possuem a capacidade de gerar resultados positivos para a organização. Para isso, a organização costuma utilizar diferentes indicadores de elementos vinculados ao próprio treinamento e às suas consequências sobre a organização, tais como redução de custos de produção ou administrativos, melhoria da produtividade dos funcionários e da qualidade dos produtos, melhoria da satisfação do cliente, melhoria do clima organizacional e da satisfação dos funcionários, etc. Existem várias formas de avaliar o treinamento realizado na organização. As principais medidas utilizadas envolvem as seguintes dimensões: 1. Qualidade do treinamento; 2. Custo de realizar o treinamento; 3. Efetividade do serviço: considerações sobre se o treinamento atendeu às necessidades do participante; 4. Rapidez do processo de treinamento. Conceito também ligado à agilidade e adaptabilidade; 5. Resultados obtidos pelo programa de treinamento. Quanto ao conteúdo do treinamento, quatro tipos de mudanças podem ser esperadas no comportamento dos indivíduos: Transmissão de informações: são as mudanças decorrentes do conteúdo transmitido de forma explicita quando aplicados à realidade do trabalho; Desenvolvimento de habilidades: acontece quando o conteúdo é focado não em conhecimento explícito a ser transmitido, mas na orientação empírica para realização de tarefas, operação de equipamentos, maquinas e ferramentas, etc. Desenvolvimento ou modificação de atitudes: é o conteúdo voltado para modificar atitudes negativas para que elas sejam mais favoráveis ao bom funcionamento da organização. Desenvolvimento de conceitos: acontece quando o conteúdo busca aumentar a capacidade de abstração das pessoas envolvidas. Quanto ao atendimento dos objetivos do treinamento, costumava-se falar em 4 níveis de resultados que deveriam ser considerados, segundo o modelo de Kirkpatrick. Hoje existem cinco, pois houve a adição de mais um (Chiavenato, 2010): 1. Reação: deve ser medida a satisfação do usuário do treinamento. É também chamado de さデWゲデWàSラàゲラヴヴキゲラざき 2. Aprendizado: é a avaliação, por meio de testes e provas, sobre os conhecimentos, habilidades e comportamentos aprendidos com base no treinamento; Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 12 55 3. Desempenho/impacto no trabalho/comportamento: é a avaliação sobre a mudança de desempenho do indivíduo entre o momento anterior e o posterior ao treinamento. 4. Resultado: é a avaliação do resultado do treinamento sobre os resultados da organização como um todo e sobre o atingimento de seus objetivos; 5. Retorno do investimento: trata-se de avaliar o valor agregado pelo treinamento à organização e compará-lo com o investimento que foi necessário. As bancas às vezes falam nos 4 níveis iniciais, as vezes falam em 5! Considere das duas formas! (CESPE/FUB/Assistente em Administração/ 2015) A avaliação de aprendizagem será empregada em uma organização caso os profissionais de RH realizem avaliações periódicas dos programas de treinamento, utilizando instrumentos que medem como as condições disponibilizadas para realização das ações foram percebidas por treinandos. Comentário: A questão traz uma "pegadinha". Ela fala da avaliação "de aprendizagem" e não da simples avaliação do treinamento. A avaliação de aprendizagem se dá em relação aos conteúdos aprendidos, e não em relação à percepção dos funcionários sobre o treinamento e suas condições, que seria uma avaliação "de reação" no modelo de Kirkpatrick. GABARITO: Errado. Quanto ao nível, a avaliação do programa de treinamento pode ser feita em quatro níveis, conforme a seguir (Chiavenato, 2010, p.385): 1. Avaliação no nível organizacional: a. Aumento da eficácia organizacional b. Melhoria da imagem da empresa c. Melhoria do clima organizacional d. Melhor relacionamento entre empresa e funcionários e. Melhor atendimento ao cliente Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 13 55 f. Facilidade de mudanças e inovação g. Aumento da eficiência h. Envolvimento dos gerentes nas práticas de treinamento 2. Avaliação no nível de recursos humanos: a. Redução da rotatividade e absenteísmo do pessoal b. Aumento da eficácia individual e grupal dos empregados c. Elevação dos conhecimentos das pessoas d. Mudanças de atitudes e comportamentos das pessoas e. Aumento da competência das pessoas f. Melhoria da qualidade de vida no trabalho (QVT) 3. Avaliação no nível dos cargos: a. Adequação das pessoas aos requisitos exigidos pelos cargos b. Melhoria do espírito de grupo e da coordenação c. Aumento da produtividade d. Melhoria da qualidade e. Redução do índice de acidentes no trabalho f. Redução do índice de manutenção de máquinas e equipamentos 4. Avaliação no nível de treinamento: a. Alcance dos objetivos do treinamento b. Retorno dos investimentos efetuados em treinamento Além disso, tenham em mente ainda que a avaliação do treinamento serve como informação para a retroação no ciclo de treinamento dos funcionários da organização, servindo de base para novos treinamentos! - Vamos agora ao tema Desenvolvimento de pessoas! Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 14 55 4. DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS. Como já vimos, o treinamento e o desenvolvimento são coisas diferentes. Desenvolvimento das pessoas na organização está mais ligado à orientação para o futuro e à educação como um todo, que representa as mudanças mais profundas de formação da personalidade e a melhoria das capacidades mais amplas que um indivíduo possui. Neste sentido, o desenvolvimento individual foca a carreira que o profissional irá desenvolver no futuro, buscando prepará-lo para o que será necessário, construindo capacidades mais amplas. Vários métodos podem ser utilizados, geralmente em conjunto, para promover o desenvolvimento individual. Eles podem se dar no cargo ou fora dele. Os métodos mais comunsde desenvolvimento das pessoas no cargo atual são: 1. A rotação de cargos: consiste na movimentação do pessoal entre diferentes cargos na organização, buscando desenvolver suas competências e capacidades em geral. Ela pode ser vertical ou horizontal. Será vertical quando se ocupa provisoriamente cargos hierarquicamente superiores com o objetivo de desenvolver características individuais que o habilitem para posições superiores em caráter permanente, no futuro. Um exemplo que マ┌キデラゲàIラミエWIWマàYà;à a;マラゲ;à さゲ┌Hゲデキデ┌キN?ラざàSラàIエWaWàS┌ヴ;ミデWàゲ┌;ゲà aYヴキ;ゲàWà;┌ゲZミIキ;ゲくくくàáà rotação será horizontal quando acontecer entre cargos do mesmo nível hierárquico, com o objetivo de expandir suas competências com base em experiências diferentes, mas com o mesmo nível de complexidade. 2. Aprendizagem prática: é uma técnica muitas vezes utilizada como complementar, consistindo em fazer com que o treinando se dedique a realizar tarefas e projetos específicos ou resolver problemas associados a eles, gerando aprendizagem como consequência. 3. Ocupar posições de assessoria (staff): o funcionário de alto potencial aprenderá bastante se trabalhar diretamente em uma posição de assessoria a gestores bem-sucedidos da organização. 4. Participação em comissões: o funcionário pode ser designado para participar de comissões na organização, como forma de ampliar sua bagagem; 5. Coaching: trata-ゲWàSWà┌マàヮヴラIWゲゲラàSWà;Iラマヮ;ミエ;マWミデラàヮラヴàヮ;ヴデWàSWà┌マàさデヴWキミ;Sラヴざがàケ┌Wà servirá como o guia para o desenvolvimento profissional. Pode ser individual (aquele aplicado numa relação direta entre o coach e o cliente, de maneira individual, como forma de potencializar a interação entre ambos ); em grupo (aplicado pelo coach em relação a um conjunto de indivíduos, cada um com seus próprios objetivos. Trata-se de uma técnica que barateia o uso da ferramenta e potencializa a compreensão da situação e a solução dos desafios pelo indivíduo, ao enxergar a situação parecida de outros e suas diferentes perspectivas); em equipe (aplicado no contexto organizacional, em um conjunto de pessoas que trabalha em conjunto no dia a dia e que busca a realização de objetivos em comum. Assim, a principal diferença entre o coaching em grupo e o em equipe é que o primeiro é voltado para os objetivos de cada um dos indivíduos que fazem parte do grupo, enquanto o segundo é voltado para os objetivos em comum da equipe/organização). O processo de coaching se desenvolve em 4 etapas: Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 15 55 a. Estabelecendo uma relação solida entre o coach e o orientando: é quando se constrói uma parceria sólida com base em confiança mútua e alto grau de maturidade para assumir e cumprir as responsabilidades acordadas. Deve haver uma boa relação entre coach e orientando, além de abertura total para compartilhar as coisas com honestidade e feedback. b. Criando a visão de futuro: é a etapa na qual o coach ajuda o orientando a formatar sua visão de futuro. Neste sentido, o coach pode ajudar a transformar a visão da empresa na visão da equipe ou negócio e, também, na visão pessoal do さclienteざ. É papel do coach estimular o orientando a sonhar de olhos abertos e manter a sua integridade consigo mesmo; c. Revisando a bagagem de mão: consiste na análise da trajetória de realização de ambos, coach e orientando (cliente). É importante que sejam consideradas as competências de ambos e suas dificuldades e limitações atuais, assim como aquilo que precisa mudar. O coach deve ajudar o cliente a separar o que é seu do que é dos outros, liberando-ラàSWàヮWゲラゲàキミ┎デWキゲàミ;àさH;ェ;ェWマàSWàマ?ラざくàÉàキマヮラヴデ;ミデWà;キミS;àケ┌Wà o coach o ajude a valorizar seus talentos, dedicação e potencial de realização; d. Traçando um plano de ação: CラマàH;ゲWàミラàIラミエWIキマWミデラàSラàさIノキWミデWざ, o coach pode ajudá-lo a visualizar a lacuna (gap) entre suas competências atuais e as requeridas para a realização da visão. Deve verificar ainda que a visão é realizável, pois o contrário só geraria ansiedade. Com base nisso, se estabelece, em acordo, um plano de ação para que o coach possa acompanhar o orientando no caminho que precisa ser construído para a realização do futuro, como uma ponte firme rumo à visão desejada. 6. Jogos de empresas: são técnicas de desenvolvimento que envolvem a participação das equipes em jogos que tratam de situações reais ou simuladas da organização, possuindo さヴWェヴ;ゲàSラàテラェラざàSラàキミキIキラà;ラàaキマくàOàヮ;rticipante é estimulado a pensar de forma diferente, sob novos ângulos, e considerando novas estratégias. O dinamismo é a principal vantagem dessa técnica; 7. Estudos de caso: é uma técnica associada a aprender lições com base em casos reais da própria empresa ou de outras, apresentando soluções e análises para problemas, ou outras questões. O fundamento é que é mais fácil aprender as competências para o desempenho das funções por meio de casos reais. Deve ser destacado que nem sempre os estudos de caso têm uma solução correta, pois o mais importante é a busca da solução, e não o ヴWゲ┌ノデ;SラàゲWヴàさIWヴデラざàラ┌àさWヴヴ;Sラざき 8. Workshops: é um tipo de reunião de pessoas em torno de objetivos e interesses semelhantes, na maioria das vezes referentes a um assunto específico, real ou fictício, do dia a dia. Neste sentido, as pessoas expõem trabalhos que tenham desenvolvido sobre os temas centrais e assistem às apresentações dos outros, criando um ambiente de criatividade e comprometimento conjunto pela troca de experiências e realidades para aprendizagem mútua. 9. Exercícios de simulação: trata-se de simular situações por meio de jogos, estudos de caso, etc. 10. Participação em cursos e seminários externos: o funcionário participa em cursos para adquirir novos conhecimentos e habilidades, fora da organização; Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 16 55 11. Treinamento fora da empresa: nada mais é do que a utilização de treinamento externo para o desenvolvimento individual. Note que os conceitos de treinamento e desenvolvimento se confundem aqui, mas mantenham-nos separados na sua cabeça. Entretanto, se a prova ヮWSキヴがà ノWマHヴWà ケ┌Wà W┝キゲデWà ゲ┌ヮラヴデWà ヮ;ヴ;à Sキ┣Wヴà ケ┌Wà さデヴWキミ;マWミデラà aラヴ;à S;à WマヮヴWゲ;ざà Yà ┌マ;à técnica de desenvolvimento! 12. Centros de desenvolvimento interno: trata-se do uso de centros internos de desenvolvimento para a aprendizagem humana. É o caso das universidades corporativas das grandes organizações. Existe ainda a possibilidade de desenvolvimento fora do cargo atual, que pode se dar por meio de tutoria/mentoring (assistência de membros da cúpula da organização para os profissionais com alto potencial de desenvolvimento, para que se desenvolvam no exercício das tarefas e na capacidade de decisão, objetivando crescimento futuro) ou aconselhamento dos funcionários pela organização. A orientação ao pessoal e o desenvolvimento da carreira também têm sido utilizados nas organizações para o desenvolvimento profissional. Na orientação ao pessoal, a organização orienta os colaboradores quanto às suas carreiras, fornecendo ainda informações sobre oportunidades, competências requeridas, educação e aprendizagem, etc. No desenvolvimento da carreira, o foco está na carreira que o funcionário terá pelo futuro da organização, devendo ser avaliado e orientado sobre as possibilidades. O planejamento sucessório é uma importante ferramenta para isso. Tenha atençãoainda para o fato de que o treinamento é considerado uma ferramenta para o desenvolvimento das pessoas na organização, já que o treinamento é voltado para o curto prazo, que é necessário para que os objetivos de longo prazo sejam atingidos pelo desenvolvimento. Uma tendência moderna de desenvolvimento de pessoas em carreiras é o forte investimento em programas de trainee por parte das organizações. Nesses programas, pessoas em início/meio de carreira são expostas a situações e oportunidades que favorecem o seu desenvolvimento. O objetivo da organização com esses programas costuma ser preparar os futuros ocupantes de postos-chave na empresa. Trata-se de uma espécie de encarreiramento para as pessoas com alto potencial. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 17 55 (CESPE/TJDFT/Analista Judiciário - Psicologia/2015) O processo de desenvolvimento de carreira tem a função de atender as necessidades presentes e futuras das organizações, de modo que o planejamento das carreiras dos funcionários deve visar, sobretudo, a eficiência operacional. Comentário: O processo de desenvolvimento das pessoas em suas carreiras é voltado para o futuro, e não para o presente! GABARITO: Errado. É importante conhecer ainda as principais técnicas de Desenvolvimento Organizacional aplicável às pessoas na organização (Chiavenato,2011, p.361-368): Técnicas para DO para indivíduos: Treinamento de sensitividade (ou laboratório de sensibilidade): Trata-se de uma forma de dinâmica de grupo que serve para fazer uma verdadeira reeducação do comportamento das pessoas, melhorando as relações sociais no grupo, sendo normalmente realizado em grupos com cerca de 10 participantes, que recebem orientação de um psicólogo para aumentar sua sensibilidade quanto às suas capacidades de relacionamento interpessoal; Técnica de Análise Transacional: trata-se de importante técnica de desenvolvimento organizacional entre duas ou mais pessoas, visando o autodiagnóstico das relações interpessoais. Busca ensinar os indivíduos (e não os grupos) a enviarem mensagens claras e ágeis e darem respostas naturais e razoáveis, evitando joguinhos de comunicação. Parte do princípio de que as relações de comunicação entre as pessoas se dão por meio de transações, tentando transformar todos os tipos de transação em transações adulto-adulto e numa posição de vida onde ambas as partes estão bem. Técnicas para DO para equipes ou grupos: Consultoria de procedimentos (ou processos): utiliza um consultor para promover intervenções nas equipes para que elas fiquem mais sensíveis aos processos, metas, objetivos, liderança, criatividade, etc. O importante é compreender a dinâmica das relações de trabalho em equipe, mudar a forma de trabalho, e desenvolver-se para aumentar a eficácia. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 18 55 Desenvolvimento de equipes: busca alterar o comportamento dos grupos de várias áreas e níveis diferentes, para que os membros se critiquem mutuamente e encontrem pontos de colaboração frutífera. Busca eliminar as barreiras interpessoais de comunicação através do esclarecimento e compreensão das causas dessas barreiras. Reuniões de confrontação: é uma técnica útil para desenvolver a relação entre diferentes equipes, alterando-se o comportamento de conflitos entre equipes com base em um consultor, que age como moderador. As equipes fazem uma autocrítica e criticam a outra em uma discussão, até que se encontre uma posição de compreensão e entendimento para uma solução construtiva do conflito. Técnicas para DO para a organização como um todo: Retroação de dados (feedback): serve como técnica de levantamento de informações e de mudança de comportamento, já que os indivíduos podem saber mais sobre si próprios e alterar seu comportamento conforme recebem mais feedback. A aprendizagem se dá ainda sobre os outros, os processos, as equipes e a organização como um todo. Como você já está notando, o que não falta é técnica para desenvolver pessoas... Você deve ter em mente ainda que existem diferentes tipos de habilidades que se relacionam com a ocupação de cargos em determinados níveis hierárquicos, conforme relacionado a seguir: Habilidades técnicas: são aquelas que se relacionam com a execução da tarefa em si, sendo mais exigidas no nível operacional. Quanto mais se sobe em direção ao nível estratégico da organização menos habilidades técnicas são necessárias. Habilidades humanas: trata-se da capacidade do individuo de lidar com as pessoas, especialmente aplicável ao ambiente de trabalho, sendo fundamentais para um bom relacionamento. São imprescindíveis para o exercício de cargos de liderança em qualquer nível. Habilidades Conceituais: são as habilidades de compreender a complexidade da organização e como as partes se ajustam. Permitem uma visão geral da organização e suas necessidades, que vão muito além dos objetivos fixados para uma pessoa ou departamento específico. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 19 55 5. EDUCAÇÃO CORPORATIVA E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA. A educação corporativa e a educação à distância, com sua aplicação à realidade de gestão de pessoas na organização, são profundamente ligadas ao estudo do treinamento e desenvolvimento, assim como da aprendizagem. A educação corporativa é uma prática organizacional de estruturação do sistema de capacitação das pessoas na organização para que esta possa ter pessoas preparadas para enfrentar os desafios que virão para a realização da missão. Envolve o treinamento e o desenvolvimento de forma estruturada, podendo ser praticada presencialmente, à distância ou de forma semipresencial (parte presencial e parte à distância). Para efeitos de concurso, associe educação corporativa diretamente ao conceito de universidades corporativasがà ケ┌Wà ゲ?ラà ;ゲà さ┌ミキ┗WヴゲキS;SWゲざà Wゲデヴ┌デ┌ヴ;S;ゲà ヮWノ;à ヮヴルヮヴキ;à ラヴェ;ミキ┣;N?ラà ヮ;ヴ;à ヮ;ゲゲ;ヴà conhecimentos e desenvolver competências em seus funcionários. Estes conhecimentos e competências deverão estar associados aos cargos que ocupam, pois este conceito está ligado a uma necessária melhoria do desempenho. Assim, pessoas em cargos que requerem competências ligadas a saber lidar com pessoas (vendas, marketing, gestão de pessoas, etc.) podem encontrar na universidade corporativa da organização onde trabalham cursos específicos para as necessidades de seus cargos. Em outras palavras, as universidades corporativas são as entidades educacionais vinculadas às organizações que permitem a adoção prática da educação corporativa. Os principais fatores elencados por Chiavenato para a emergência da educação corporativa nas organizações são a emergência da organização não hierárquica, enxuta e flexível; o advento e consolidação da economia do conhecimento; a redução gradativa do prazo de validade do conhecimento; o novo foco na capacidade de empregabilidade ao longo da vida, e não o velho foco no emprego vitalício; uma mudança fundamental no mercado da educação global.Tenha em mente ainda que a implementação de universidades corporativas é plenamente possível no setor público. Um ótimo exemplo é a Universidade Corporativa do Banco Central, que oferece cursos com currículos focados nas necessidades da própria instituição. Segundo Eboli, 2004 (apud Santos, 2008) são sete os princípios fundamentais para o sucesso da educação corporativa e suas práticas: Princípios Práticas Competitividade Obter o comprometimento e envolvimento da alta cúpula com o sistema de educação. Alinhar as estratégias, diretrizes e práticas de gestão de pessoas às estratégias do negócio. Implantar um modelo de gestão de pessoas por competências. Conceber ações e programas educacionais alinhados às estratégias do Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 20 55 negócio. Perpetuidade Ser veículo de disseminação da cultura organizacional. Responsabilizar lideres e gestores pelo processo de aprendizagem. Conectividade áSラデ;ヴà Wà キマヮノ;ミデ;ヴà ;à WS┌I;N?ラà さキミIノ┌ゲキ┗;ざがà IラミデWマヮノ;ミSラà ラà ヮ┎HノキIラà interno e externo. Implantar modelo de gestão do conhecimento que estimule o compartilhamento de conhecimentos organizacionais e a troca de experiências. Integrar sistema de educação com o modelo de gestão do conhecimento. Criar mecanismos de gestão que favoreçam a construção social do conhecimento. Disponibilidade Utilizar de forma intensiva tecnologia aplicada à educação. Implantar projetos virtuais de educação (aprendizagem mediada por tecnologia). Implantar múltiplas formas e processos de aprendizagem que favoreçam a さ;ヮヴWミSキ┣;ェWマà;àケ┌;ノケ┌Wヴàエラヴ;àWàWマàケ┌;ノケ┌Wヴàノ┌ェ;ヴざく Cidadania Obter sinergia entre programas educacionais e projetos sociais. Comprometer-se com a cidadania empresarial, estimulando: - A formação de atores sociais dentro e fora da empresa; - A construção social do conhecimento organizacional. Parceria Parcerias internas: responsabilizar líderes e gestores pelo processo de aprendizagem de suas equipes, estimulando a participação nos programas educacionais e criando um ambiente de trabalho propício à aprendizagem. Parcerias externas: estabelecer parcerias estratégicas com instituições de ensino superior. Sustentabilidade Tornar-se um centro de agregação de resultados para o negócio. Implantar sistema métrico para avaliar os resultados obtidos, considerando-se os objetivos do negócio. Criar mecanismos que favoreçam a auto sustentabilidade financeira do sistema. Fonte: Éboli (2004, apud Santos, 2008, p.45) Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 21 55 Com isto em mente, você deve entender a diferença entre uma perspectiva de educação corporativa por meio das universidades corporativas e uma perspectiva de um simples treinamento. Neste sentido, Meister (1999) apresenta uma série de mudanças de foco que ;IラミデWIWマàケ┌;ミSラà;àラヴェ;ミキ┣;N?ラàヴW;ノキ┣;à;àマ┌S;ミN;àS;à┗キゲ?ラàデヴ;SキIキラミ;ノàSWà┌マàさSWヮ;ヴデ;マWミデラàSWà デヴWキミ;マWミデラざàヮ;ヴ;à┌マ;à┗キゲ?ラàSWà;ヮヴWミSキ┣;ェWマàH;ゲW;Sa no desempenho, típica das universidades corporativas. Apresento, a seguir, um quadro que resume essas características. Departamento de treinamento Universidade Corporativa. Foco Reativo Proativo Organização Fragmentada e descentralizada Coesa e centralizada Alcance Tático Estratégico Endosso/ Responsabilidade Pouco ou nenhum Administração e funcionários Apresentação Instrutor Experiência com várias tecnologias Responsável Diretor de treinamento Gerentes de unidades de negócio Audiência Público alvo amplo e profundidade limitada Currículo personalizado por famílias de cargo Inscrições Inscrições abertas Aprendizagem no momento certo Resultado Aumento das qualificações profissionais Aumento no desempenho no trabalho. Fonte: adaptado de Meister (1999) Além disto, saiba que a compreensão da educação passa por três tendências filosófico-políticas, para que se possa aplicá-la ao contexto organizacional (Eboli, 2002): Redentora: concebe a sociedade como um conjunto de seres humanos que vivem e sobrevivem num todo orgânico e harmonioso com desvios de grupos e indivíduos que ficam à margem desse todo. Tem ┌マ; ┗キゲ?ラ さミ?ラ-IヴケデキI;ざ S; ゲラIキWS;SWぎ ラ ケ┌W キマヮラヴデ; Y キミデWェヴ;ヴ Wマ ゲ┌; Wゲデヴ┌デ┌ヴ; デ;ミデラ ラゲ ミラ┗ラゲ elementos (novas gerações) quanto os que se encontram à margem. A educação assume seu papel de manter o corpo social, promovendo a integração e a adaptação dos indivíduos pela correção de seus desvios de comportamento. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 22 55 Reprodutora: afirma que a educação faz parte da sociedade e a reproduz. A interpretação da educação como reprodutora da sociedade significa entendê-la como um elemento da própria sociedade determinado por seus condicionantes econômicos, sociais e políticos. Esta, além de crítica, é reprodutivista. Pela aprendizagem de alguns saberes, envolvidos na ideologia dominante, é que são reproduzidas as relações de trabalho, as relações de poder e as relações sociais vigentes. Transformadora: tem por perspectiva compreender a educação como mediação de um projeto social. Ela nem redime nem reproduz a sociedade, mas serve de meio para realizar um projeto de sociedade. Propõe-se a compreender a educação dentro de condicionantes e agir estrategicamente para sua transformação. Propõe-se a desvendar e utilizar-se das próprias contradições da sociedade para trabalhar realística e criticamente por sua transformação. Com base nisso, a mesma autora concebe que a educação corporativa tem como objetivos básicos 1) a conscientização de gestores e suas equipes quanto à importância de se vivenciar e praticar a cultura empresarial; 2) ser um instrumento para alinhar a cultura organizacional e os colaboradores; 3) ser um instrumento de promoção e integração cultural. Percebe-se que a educação corporativa está diretamente ligada à cultura organizacional. Neste sentido são três as estratégias educacionais não excludentes que podem ser utilizadas. Apresento, mais uma vez, nas palavras da referida autora: Estratégia de integração: deve ser aplicada principalmente em ações e programas educacionais voltados para novos colaboradores da empresa, novos parceiros, novos fornecedores e público externo em geral. É adequada e necessária para todos aqueles (novos ou antigos) que apresentem baixo grau de alinhamento cultural. Estratégia de reprodução: fundamental em ações e programas educacionais dirigidos para os líderes e gestores empresariais e formadores de opinião em geral, quer sejam membros internos, quer externos. Deve enfatizar os traços culturais vigentes alavancadores do sucesso empresarial. Estratégia de transformação: inicialmente deve ser utilizada em ações e programas educacionais para alta direção e lideranças empresariais, estimulando-as a identificar as discrepâncias de percepção entre a cultura atual declarada e a praticada na empresa (por exemplo: novos traços a ser incorporados, atuais traços que deveriam ser abandonados, barreiras que impedem a prática qualificada da cultura empresarial desejada) para que seja possívelformular um projeto de mudança e transformação ruma a nova cultura empresarial, que por sua vez fundamentará o futuro processo de reeducação. Além de atuar como veículo de fortalecimento da cultura, a educação corporativa deve ser estruturada tendo-se em mente os outros princípios e práticas de sucesso para um projeto nessa área (Eboli, 2002): 1. Ações e programas educacionais concebidos com base na identificação das competências críticas (empresariais e humanas). 2. O sistema de gestão do conhecimento estimula o compartilhamento de conhecimentos e a troca de experiências. 3. Intensiva utilização da tecnologia aplキI;S; < WS┌I;N?ラぎ さ;ヮヴWミSキ┣;ェWマ ; ケ┌;ノケ┌Wヴ エラヴ; W Wマ ケ┌;ノケ┌Wヴ ノ┌ェ;ヴざく 4. Forte compromisso da empresa com a cidadania empresarial. 5. Veículo de fortalecimento e disseminação da cultura. 6. Líderes e gestores se responsabilizam pelo processo de aprendizagem. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 23 55 7. Na avaliação dos resultados dos investimentos em educação são considerados os objetivos do negócio. 8. Formação de parcerias com instituições de ensino superior. Você percebeu que a tecnologia deve ajudar o projeto de educação corporativa? Veja que a perspectiva d;à;ヮヴWミSキ┣;ェWマà;àゲWヴà┌デキノキ┣;S;àSW┗WàゲWヴà;àSWàさ;ヮヴWミSキ┣;ェWマà;àケ┌;ノケ┌Wヴàエラヴ;àWàWマà ケ┌;ノケ┌Wヴàノ┌ェ;ヴざいàÉà;àWS┌I;N?ラà<àSキゲデ>ミIキ;àWミデヴ;ミSラàWマàIWミ;ぁ A Educação à Distância (EAD) utiliza as tecnologias e mídias disponíveis para possibilitar esse tipo de aprendizagem. Ela começou com o estudo por correspondência, mas já passou por diferentes gerações em sua evolução (Moore e Kearsley, 2008): Primeira geração: estudo por correspondência; Segunda geração: transmissão de conteúdo por rádio e televisão; Terceira geração: abordagem sistêmica da educação à distância por meio de tecnologias experimentais; Quarta geração: as teleconferências Quinta geração: as aulas virtuais, baseadas em computadores e na internet. Assim como nos casos anteriores, o EaD é plenamente aplicável ao setor público, possuindo a principal vantagem de possibilitar o estudo em horários e locais mais flexíveis em relação ao ensino presencial (o que aumenta o alcance do curso!). Alguns profissionais que não teriam disponibilidade para estudar presencialmente passam a ter para o estudo à distância. Além disso, o custo por aluno é muito reduzido no EAD. Apesar disso, o EAD possui algumas desvantagens, entre elas destaca-se o fato de que os cursos à distância exigem maior dedicação e disciplina dos estudantes, que não têm horários e dias fixos para estudar. Você conhece bem essa realidade, não é? É a sua realidade com as nossas aulas à distância! Importante destacar também que as práticas de educação à distância podem ser combinadas com as presenciais, gerando o chamado ensino híbrido. Antes de terminarmos este tópico, gostaria de discutir com vocês sobre o estabelecimento dos objetivos de ensino para que o planejamento da educação e sua posterior execução e avaliação possam ser desempenhados. Estes objetivos são descrições claras do que se espera do aprendiz em relação ao conteúdo aprendido. O estabelecimento de objetivos deve buscar incluir verbos de ação que se relacionem com comportamentos observáveis no aprendiz. No sentido contrário, verbos relacionados com o simples pensamento devem ser evitados, pois não podem ser facilmente avaliados. Verbos a serem utilizados incluem: identificar, fazer, operar, subir, descer, escrever, ler, etc. Verbos a serem evitados podem incluir: saber, entender, apreciar, etc. É possível dividir os objetivos de aprendizagem em três componentes: 1) a ação ou comportamento esperado do aprendiz como resultado da formação; 2) o esclarecimento de qual a Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 24 55 condição na qual o comportamento novo deverá ser exibido; 3) o esclarecimento do critério ou padrão a ser atingido para que se possa dizer que o sucesso foi atingido. Por hoje ficamos por aqui de teoria. Vamos agora às questões comentadas! Um forte abraço! Prof. Carlos Xavier www.facebook.com/professorcarlosxavier www.youtube.com/profcarlosxavier Instagram: @Professorcarlosxavier Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 25 55 6. RESUMO. Capacitação de pessoas: treinamento, desenvolvimento e educação. Capacitação é a disseminação de técnicas para desenvolvimento de competências pela organização, se dando por meio do treinamento, desenvolvimento e educação corporativa. Treinamento é orientado para o tempo presente, focando no cargo que o funcionário ocupa atualmente (treinamento baseado no cargo) e nas competências necessárias (treinamento baseado em competências) para o exercício das tarefas relacionadas ao cargo atual. Desenvolvimento de pessoas, por sua vez, é a atividade que busca desenvolver os funcionários de forma mais ampla para que eles estejam aptos a ocupar novos cargos na carreira. Educação corporativa é o conjunto de práticas de capacitação integrada de longo prazo para os profissionais, que busca ter uma visão sistêmica da organização e suas necessidades. A educação corporativa. Treinamento. O treinamento está focado na aprendizagem dos funcionários a partir de programas voltados para o cargo ocupado e as competências necessárias para o bom exercício de suas atribuições. Para o estabelecimento de programas de treinamento, as organizações realizam um ciclo contínuo de planejamento-execução-avaliação de quatro etapas: 1-Diagnóstico/Levantamento das necessidades de treinamento na organização. O levantamento pode ser feito em 4 níveis: 1) Análise da organização total; 2) Análise dos recursos humanos; 3) Análise das operações/tarefas e 4) Análise do treinamento. 2-Desenho do programa de treinamento (estabelecimento/organização do programa, ou planejamento). 3-Implantação (ou execução) do programa de treinamento. 4-Avaliação do programa de treinamento. Técnicas de treinamento As principais técnicas de treinamento que poderão ser utilizadas para o treinamento individual são: 1. Treinamento no serviço (on the job training): Nesta técnica de treinamento, o funcionário aprende trabalhando na prática. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 26 55 2. Treinamento em classe: é o treinamento fora do ambiente de trabalho e dentro de uma sala de aula. 3. Treinamento de aprendizagem: é a combinação do treinamento no local de trabalho com o treinamento em classe. 4. LeituraぎàCラミゲキゲデWàWマàさノWキデ┌ヴ;ゲざàケ┌Wàa;ノ;àゲラHヴWàSWデWヴマキミ;Sラà;ゲゲ┌ミデラく 5. Instrução programada: É a disponibilização de partes do conteúdo para o treinando, sem a condução e orientação de um instrutor. 6. Treinamento à distância:o treinando tem acesso ao material do ensino remotamente, estudando sozinho. 7. Treinamento Baseado em Computador: consiste na realização de treinamento com base em softwares de computador. Existem ainda as seguintes técnicas de treinamento em equipe: 1-Reunião de debates; 2-Demonstração; 3-Dramatização; 4-Brainstorming; 5-Estudos de caso; 6- Painel; 7-Simpósio e 8-Jogos de empresas. Quanto ao uso, as tecnologias/técnicas de treinamento podem ser: 1-Orientadas para o conteúdo; 2-Orientada para o processo e 3-Mistas. Quanto ao tempo (época), elas podem ser: 1-Antes do ingresso na empresa e 2-Após o ingresso na empresa. Quanto ao local, elas podem ser: 1-No local de trabalho e 2-Fora do local de trabalho. Avaliação de Resultados do Treinamento O resultado da avaliação de treinamento serve para verificar se os esforços de treinamento estão sendo bem empreendidos e se possuem a capacidade de gerar resultados positivos para a organização. As principais medidas utilizadas para avaliar o treinamento envolvem as seguintes dimensões: 1-Qualidade do treinamento; 2-Custo de realizar o treinamento; 3-Efetividade do serviço; 4- Rapidez do processo de treinamento. 5-Resultados obtidos pelo programa de treinamento. Quanto ao conteúdo do treinamento, quatro tipos de mudanças podem ser esperadas no comportamento dos indivíduos: 1-Transmissão de informações; 2-Desenvolvimento de habilidades; 3-Desenvolvimento ou modificação de atitudes e 4-Desenvolvimento de conceitos. Quanto ao atendimento dos objetivos do treinamento fala-se em 5 níveis (4+1) de resultados que deveriam ser considerados: 1. Reação: deve ser medida a satisfação do usuário do treinamento. 2. Aprendizado: é a avaliação, por meio de testes e provas, sobre os conhecimentos, habilidades e comportamentos aprendidos. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 27 55 3. Desempenho: é a avaliação sobre a mudança de desempenho do indivíduo entre o momento anterior e o posterior ao treinamento. 4. Resultado: é a avaliação do resultado do treinamento sobre os resultados da organização como um todo. 5. Retorno do investimento: trata-se de avaliar o valor agregado pelo treinamento à organização e compará-lo com o investimento que foi necessário. Quanto ao nível, a avaliação do programa de treinamento pode ser feita em quatro níveis (CHIAVENATO, 2010, p.385): 1. Avaliação no nível organizacional; 2. Avaliação no nível de recursos humanos; 3. Avaliação no nível dos cargos; 4. Avaliação no nível de treinamento. Desenvolvimento de pessoas. Desenvolvimento das pessoas na organização está mais ligado à orientação para o futuro e à educação como um todo. Os métodos mais comuns de desenvolvimento das pessoas no cargo atual são: 1. A rotação de cargos: é a movimentação do pessoal entre diferentes cargos na organização, buscando desenvolver suas competências e capacidades. Ela pode ser vertical, quando se ocupa provisoriamente cargos hierarquicamente superiores ou horizontal, quando acontecer entre cargos do mesmo nível hierárquico. 2. Aprendizagem prática: O treinando se dedica a realizar tarefas e projetos específicos ou resolver problemas práticos associados a eles. 3. Ocupar posições de assessoria (staff): o funcionário trabalha em uma posição de assessoria a gestores bem-sucedidos da organização. 4. Participação em comissões: o funcionário pode ser designado para participar de comissões na organização. 5. Coaching: é um procWゲゲラàSWà;Iラマヮ;ミエ;マWミデラàヮラヴàヮ;ヴデWàSWà┌マàさデヴWキミ;Sラヴざがàケ┌WàゲWヴ┗キヴ=à┌マà guia para o desenvolvimento profissional. 6. Jogos de empresas: Envolve a participação das equipes em jogos que tratam de situações reais ou simuladas da organização. 7. Estudos de caso: é uma técnica associada a aprender lições com base em casos reais da própria empresa ou de outras, apresentando soluções e análises para problemas, ou outras questões. 8. Workshops: é um tipo de reunião de pessoas em torno de objetivos e interesses semelhantes. 9. Exercícios de simulação: trata-se de simular situações por meio de jogos, estudos de caso, etc. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 28 55 10. Participação em cursos e seminários externos: o funcionário participa em cursos para adquirir novos conhecimentos e habilidades. 11. Treinamento fora da empresa: nada mais é do que a utilização de treinamento externo para o desenvolvimento individual. 12. Centros de desenvolvimento interno: É o caso das universidades corporativas das grandes organizações. Existe ainda a possibilidade de desenvolvimento fora do cargo atual, que pode se dar por meio de tutoria/mentoring (assistência de membros da cúpula da organização para os profissionais com alto potencial de desenvolvimento, para que se desenvolvam no exercício das tarefas e na capacidade de decisão, objetivando crescimento futuro) ou aconselhamento dos funcionários pela organização. Técnicas para DO para indivíduos: Treinamento de sensitividade (ou laboratório de sensibilidade): Trata-se de uma forma de dinâmica de grupo que serve para fazer uma verdadeira reeducação do comportamento das pessoas, melhorando as relações sociais no grupo, sendo normalmente realizado em grupos com cerca de 10 participantes, que recebem orientação de um psicólogo para aumentar sua sensibilidade quanto às suas capacidades de relacionamento interpessoal; Técnica de Análise Transacional: trata-se de importante técnica de desenvolvimento organizacional entre duas ou mais pessoas, visando o autodiagnóstico das relações interpessoais. Busca ensinar os indivíduos (e não os grupos) a enviarem mensagens claras e ágeis e darem respostas naturais e razoáveis, evitando joguinhos de comunicação. Parte do princípio de que as relações de comunicação entre as pessoas se dão por meio de transações, tentando transformar todos os tipos de transação em transações adulto-adulto e numa posição de vida onde ambas as partes estão bem. Técnicas para DO para equipes ou grupos: Consultoria de procedimentos (ou processos): utiliza um consultor para promover intervenções nas equipes para que elas fiquem mais sensíveis aos processos, metas, objetivos, liderança, criatividade, etc. O importante é compreender a dinâmica das relações de trabalho em equipe, mudar a forma de trabalho, e desenvolver-se para aumentar a eficácia. Desenvolvimento de equipes: busca alterar o comportamento dos grupos de várias áreas e níveis diferentes, para que os membros se critiquem mutuamente e encontrem pontos de colaboração frutífera. Busca eliminar as barreiras interpessoais de comunicação através do esclarecimento e compreensão das causas dessas barreiras. Reuniões de confrontação: é uma técnica útil para desenvolver a relação entre diferentes equipes, alterando-se o comportamento de conflitos entre equipes com base em um Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 29 55 consultor, que age como moderador. As equipes fazem uma autocrítica e criticam a outra em uma discussão, até que se encontreuma posição de compreensão e entendimento para uma solução construtiva do conflito. Técnicas para DO para a organização como um todo: Retroação de dados (feedback): serve como técnica de levantamento de informações e de mudança de comportamento, já que os indivíduos podem saber mais sobre si próprios e alterar seu comportamento conforme recebem mais feedback. A aprendizagem se dá ainda sobre os outros, os processos, as equipes e a organização como um todo. Educação corporativa e educação à distância. A educação corporativa é uma prática organizacional de estruturação do sistema de capacitação das pessoas na organização para que esta possa ter pessoas preparadas para enfrentar os desafios que virão para a realização da missão. Envolve o treinamento e o desenvolvimento de forma estruturada, podendo ser praticada presencialmente, à distância ou de forma semipresencial. As universidades corporativas são as entidades educacionais vinculadas às organizações que permitem a adoção prática da educação corporativa. São sete os princípios fundamentais para o sucesso da educação corporativa e suas práticas: Competitividade; Perpetuidade; Conectividade; Disponibilidade; Cidadania; Parceria e Sustentabilidade. A educação corporativa tem como objetivos básicos 1) a conscientização de gestores e suas equipes quanto à importância de se vivenciar e praticar a cultura empresarial; 2) ser um instrumento para alinhar a cultura organizacional e os colaboradores; 3) ser um instrumento de promoção e integração cultural. A Educação à Distância (EAD) utiliza as tecnologias e mídias disponíveis para possibilitar a aprendizagem. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 30 55 7. QUESTÕES COMENTADAS. Questões de Treinamento, desenvolvimento e educação 1. (FCC/DPE-AM/Analista em Gestão Especializado de Defensoria に Administração/2018) Uma determinada empresa pública, que atua no setor de saneamento básico, pretende implementar um programa de treinamento de seu pessoal, utilizando, preferencialmente, técnicas aplicadas no próprio ambiente do trabalho, conhecidas como on the job. Nesse diapasão, aplicou aos servidores submetidos ao referido treinamento o acréscimo de tarefas de nível superior bem como alguns deslocamentos verticais, o que corresponde ao conceito de a) indução de tarefas. b) rotação de cargos. c) extensão de tarefas. d) ampliação de cargos. e) responsabilização indireta. Comentário: No comando da questão, o examinador fala de expansão (ou ampliação) de cargos no seu nível vertical (recebimento de novas atividades e responsabilidades advindas de um nível de complexidade superior aquelas que estão sendo realizadas atualmente). GABARITO: D. 2. (FCC/TRT11/AJ に Psiologia/2017) De acordo com Goldstein (1991), a análise das necessidades de treinamento é caracterizada pelo diagnóstico em três níveis. Essa abordagem deixa evidente que é preciso considerar não apenas o público-alvo das ações de capacitação e o tipo de treinamento que as pessoas necessitam, mas também a a) identificação de fatores do ambiente organizacional que possam interferir nos resultados dos treinamentos. b)avaliação das competências do mercado concorrente que não estejam presentes na empresa. c)metodologia de treinamento usualmente adotada pela empresa e seus resultados de sucesso. d)identificação de fatores sociais presentes na vida dos funcionários que possam interferir no processo de aprendizagem. e)avaliação de treinamentos já aplicados que se tornaram casos de sucesso na empresa e possam ser replicados. Comentário: Segundo Meneses (2006), Goldstein afirma, de forma sintética que: o primeiro tipo de análise, denominada análise organizacional, contempla a identificação dos resultados organizacionais a serem afetados pelo treinamento, bem como das condições ambientais capazes de interferir na execução do programa de TD&E e na observação dos efeitos da Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 31 55 ação educacional. Em seguida, na análise de tarefas, são descritas as atividades e as condições sobre as quais estas são realizadas, bem como os conjuntos de conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) requeridos para o bom desempenho de indivíduos ou grupos de trabalho. Por fim, procede-se à análise individual, momento em que são identificadas as lacunas de CHA que justificam a participação de indivíduos, ou mesmo grupos de trabalho, em uma determinada ação educacional. Assim, fica claro que a única possibilidade de resposta está na letra A. GABARITO: A. 3. (FCC/DPE-RS/Analista に Psicologia/2017) Um programa de treinamento comportamental deve ter uma avaliação de sua eficiência, que necessita considerar dois aspectos: verificar se o treinamento produziu as modificações desejadas no comportamento dos empregados e se os resultados do treinamento apresentam relação com o alcance das a) metas da empresa. b) verbas orçamentárias. c) ideologias sociais. d) modificações da qualidade de vida. e) modalidades hierárquicas. Comentário: Péssima questão. Ela mistura o conhecimento sobre treinamento com aquele sobre dimensões de desempenho da organização, e o faz de maneira errada. OàW┝;マキミ;Sラヴà a;ノ;àWマàさWaキIキZミIキ;ざàSラà デヴWキミ;マWミデラがàヮラヴà キゲゲラàラà I;ミSキS;デラàWヴ;à ノW┗;Sラà;àヮWミゲ;ヴàミ;à relação entre insumos e produtos de um treinamento comparando-se, por exemplo, o recurso financeiro utilizado com os produtos do treinamento. O problema é que nenhuma alternativa trás isso como resposta. Alguns podem ter pensado que さヴWI┌ヴゲラゲà ラヴN;マWミデ=ヴキラゲざà ヴWゲヮラミSWヴキ;à <à ケ┌Wゲデ?ラがàマ;ゲà ラヴN;マWミデラà ミ?ラà Yà o mesmo que finanças. Orçamento é a previsão do que vai ser gasto/investido/recebido (apenas a previsão), e não o recurso efetivamente utilizado. áàH;ミI;àヮヴラ┗;┗WノマWミデWà┌デキノキ┣ラ┌à;ノェ┌マà;┌デラヴàケ┌Wà┌ゲラ┌àラàデWヴマラàさWaキIキZミIキ;ざàSWàマ;ミWキヴ;àキミIラヴヴWデ;がà pois falar em modificações no comportamento trata de um impacto do treinamento, assim como o alinhamento com as metas da organização (que seria uma medida de efetividade) Péssima questão, merecia ter sido anulada. GABARITO considerado: A. 4. (FCC/TRF5/AJAA/2017) Um dos níveis de análise para levantamento de necessidades de treinamento é o da estrutura de cargos que ocorre a partir do exame dos a)aspectos ligados a missão, visão e estratégias organizacionais que estão sendo aplicadas ou não nas funções de cada colaborador, assim como o nível de aderência à cultura da empresa, para que os programas de treinamento possam ser construídos. b)objetivos e metas que as pessoas deverão cumprir com eficiência e eficácia na execução dos seus cargos, criando assim subsídios para a construção dos programas de treinamento. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos Específicos (Parte de Administração) p/ SEAD-AP (Analista Administrativo) - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 98796054204 - Luiz Fernando ==1f296== Prof. Carlos Xavier Aula 16 Conhecimentos específicos (Parte de administração) p/ SEAD-AP (Analista に Administração) www.estrategiaconcursos.com.br 32 55 c)perfis psicológicos e funcionais de cada colaborador comparado às funções que devem executar, examinando assim os gaps presentes para que possam ser criados novos cargos e novos programas de treinamento que viabilizem o alcance das metas da empresa. d)requisitos e especificações dos cargos,
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