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Índice Pág.
I. Introdução 2
II. Definição 3
III. Breve historial sobre o trabalho 3
IV. Divisão do trabalho 4
V. Relações Laborais 5 
VI. Evolução histórica das relações laborais 6
VII. Emprego em Moçambique 6
VIII. Conclusão 7
IX. Bibliografia 8
 
Introdução
 Neste presente trabalho falaremos sobre o Mundo do Trabalho. Este que sua por sua vez é muito abordado por ser importante para sociedade onde vamos falar sobre o seu breve historial, divisões, relações laborais e as suas repectivas evoluções, e do emprego em Moçambique. 
Definição
Mundo do Trabalho
 Define-se trabalho como uma actividade que o Homem exerce e com a sua inteligência transforma a natureza, ao mesmo tempo que busca um meio de se sustentar através de actividades renumeradas.
 
Breve historial sobre o trabalho
 O trabalho já foi desprezado ou exaltado em diferentes épocas e classes sociais. No catolicismo foi considerado uma forma de penitência e redenção enquanto que, no protestantismo como forma de enriquecer. 
 Na antiguidade, este por sua vez era a actividade dos que haviam perdido a liberdade e o seu significado era semelhante com o do sofrimento.
 Na tradição judaico-cristã, este associa-se à punição do pecado original conforme vem no Antigo testamento. Resultante de uma maldição "Comerás o pão com o suor do teu rosto" (Gn. 3,19). 
 A palavra trabalho vem do latim vulgar tripalium, embora seja as vezes associada a trabaculum. Tripalum era um instrumento feito de três paus aguçados, com ponta de ferro, na qual os antigos agricultores batiam os cereais para processa los. Por muito tempo este por sua vez significou castigo, padecimento, experiencia dolorosa
 Os gregos utilizavam duas palavras para designar o trabalho: ponos, que referia-se a esforço e a penalidade, e ergon, que designa criação, obra de arte. Isso estabelece a diferença entre trabalhar no sentido de penar, ponein, e trabalhar no sentido de criar ergazomai. 
Estes ainda encaravam o trabalho era visto em função de produto, e este, por sua vez, em função de sua utilidade ou capacidade de satisfazer à necessidade humana. O que importava era o valor de uso e não o valor de troca, isto é, o valor de uma mercadoria em relação as outras.
 A Reforma Protestante fez com que a tradição cristã tivesse um ponto de vista diferente em relação ao trabalho sendo um instrumento de salvação e forma de realizar a vontade divina. Na tradição oriental, as religiões viam o trabalho como uma actividade que harmoniza os homens com a natureza e que desenvolve o seu caracter 
 No final da idade média o trabalho já era encarrado positivamente e surgiram mudanças significativas que geraram lastros suportariam a Era Moderna, tais como: a revolução agrícola, surgimento das cidades e implantação da sociedade patriarcal.
 O calvinismo transformou o trabalho em instrumento para aquisição de riquezas, meio do sucesso no mundo, que permitiria ao homem sentir-se escolhido por Deus.
 Estudiosos argumentaram que o trabalho, como um acto concreto, individual ou colectivo, é uma experiência social por definição e que constitui e explica grande parte da sociedade capitalista.
 Na Idade Moderna passou-se a fazer diferenciação entre o trabalho qualificado e o não qualificado, entre o produtivo e o não produtivo aprofundando-se a distinção entre trabalho manual e intelectual. 
 Segundo MARX (1983) "O trabalho revela o modo como o homem lida com a natureza, o processo de produção pelo qual ele sustenta a sua vida e, assim, põe nu o modo de formação de suas relações sociais e das ideias que fluem destas." Para o autor, o trabalho é o centro das actividades humanas, que o trabalho age como intermediário entre o homem e a natureza. Este ainda argumenta que ao submete-la aos seus próprios fins, o homem realiza, neste sentido uma humanização da natureza.
Divisão do Trabalho
 Distinguimos três de tipos de trabalho:
Divisão biológica do trabalho
 Esta, foi a primeira divisão de trabalho, onde o homem por ter aptidões físicas faziam trabalhos que exigiam maior esforço e as mulheres ficavam para tomar cuidar dos filhos, da cabana e aldeia.
 Com essa forma divisão surgiram descriminação social (as mulheres eram consideradas menos importante do que os Homens) 
Divisão territorial ou internacional do trabalho
 Esta iniciou devido ao contacto entre os povos de diferentes lugares começaram a haver tensões ou guerras. Começaram a haver também trocas de presentes entres os povos daí nasce o comércio.
 Para desenvolver o comércio estabeleceu-se a divisão regional do trabalho. Um dos grupos produziam um bem em que o se território fosse fácil de produzir e o outo grupo também fazia o mesmo por fim estes trocavam o excedente.
 A primeira divisão internacional do trabalho surgiu com a primeira Revolução Industrial (1780-1820) a pioneira desta Revolução exportava os seus produtos manufacturados e importava matéria-prima e alimentos. Tendo apenas 9% da população no sector primário.
 A secunda divisão do internacional trabalho surgiu no séc. XX, depois das duas guerras mundiais a Inglaterra estava frágil enquanto que os EUA assumiam a posição de potência hegemónica. E surgiram dois blocos de Estados: Os capitalistas (de economia de mercados) e socialistas (de economia centralmente planificada). Nessa altura os países não industrializados, mais da metade das exportações era matéria-prima, e os industrializados a exportação de produtos manufacturados.
 A terceira divisão internacional do trabalho acontece a partir da década de 70, onde verificou-se o processo de restauração empresarial, acompanhados da revolução tecnológica. E a concentração de capital estava no sector produtivo, bancário e financeiro. Nesta divisão, a produção de produtos manufacturados com baixo nível de especialização, exigentes em energia e mais poluentes do ambiente, realiza-se nos países em desenvolvimento, e o sector primário ocupava mais de 50% da população. E os países desenvolvidos os empregos exigem uma alta qualificação e o sector secundário e serviços tomam destaques.
Divisão social do trabalho 
O processo traduzia-se antes de tudo, pela separação do trabalho industrial e comercial em relação ao trabalho agrícola, dessa forma a separação da cidade e o campo na oposição dos seus interesses. Na cidade, a divisão do trabalho físico e intelectual encontra as condições do seu pleno desenvolvimento.
Relações Laborais
 São todas as relações que o trabalhador estabelece com os outros trabalhadores, com os empregados e o Estado, reguladas por regras específicas, desenvolvidas ao nível da empresa ou actividade económica. Estas relações podem ser: individuais ou colectivas. 
Evolução histórica das relações laborais
As relações laborais sofreram uma evolução histórica.
A relação de trabalho sob regime de escravatura estabelece-se entre o senhor e o escravo. O senhor é titular de um direito de propriedade sobre o escravo que é um objecto.
A relação de trabalho no regime feudal estabelece-se entre o senhor e o servo.O senhor feudal possui o direito de propriedade do senhor feudal sobre a terra, o produto do trabalho do servo em sua terra instalado.
No final da idade média surge o regime das corporações estabelece-se entre o mestre e o aprendiz. O mestre (dono de uma oficina) domina a técnica e o aprendiz ou companheiro vai adquirindo um experiencia com o seu mestre durantes anos e anseiam ser mestres.
Na transição da Idade Média à Moderna surge o regime das manufacturas nesta fase o trabalho é assalariado. No entanto, as jornadas de trabalho são demasiado longas (até 18 horas de trabalho) com condições e salários miseráveis. 
 As leis de proteção surgiram muito mais tarde.
Emprego em Moçambique
 Segundo as estimativas mais recentes que foram elaboradas pelo I.N.E. (Instituto Nacional de Estatistica)cerca de 62% da população moçambicana dos 7 anos em diante é economicamente activa (INE, 1998:38.) A percentagem da população é economicamente activa é mais marcadamente mais elevada no campo que na cidade (66,6% contra 40%). Do ponto de vista do I.N.E., este resultado deve ser atribuído ao facto de que no campo quase todas as mulheres trabalharem nas machambas, e na cidade existem mais mulheres a dedicarem-se aos afazeres domésticos ou aos estudos. Nas zonas urbanas, de facto, apenas 32% das mulheres são consideradas economicamente activas contra 69% nas zonas rurais.
De acordo o I.N.E., doze milhões de moçambicanos estão empregados no sector informal. Este sector emprega, portanto 87% dos catorze milhões de habitantes com mais de sete anos. 
Conclusão
 Durante o trabalho de investigação concluímos que o trabalho já foi exaltado, desprezado considerado como forma de punição, fonte de riqueza entre outras. O trabalho é o conjuto de actividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos, com o objectivo de atingir uma meta. E já foi dividida em três formas biológica, territorial e social.
 As relações laborais foram variando de acordo com o tempo.
Bibliografia
· Livro de Mundo e pessoa I
· www.google.com
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I.
 
Introdução
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relações
 
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Evolução
 
histórica
 
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VIII.
 
Conclusão
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I. Introdução 2 
II. Definição 3 
III. Breve historial sobre o trabalho 3 
IV. Divisão do trabalho 4 
V. Relações Laborais 5 
VI. Evolução histórica das relações laborais 6 
VII. Emprego em Moçambique 6 
VIII. Conclusão 7 
IX. Bibliografia 8

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